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Conselho de IA da Qlik: IA que não se pode confiar não pode ser escalada — e IA que não pode ser escalada é apenas teatro

Às vésperas do Qlik Connect® 2025, o Conselho de Inteligência Artificial da Qlik® (AI Council) está se alinhando em torno de uma mensagem clara para o setor: IA que não se pode confiar não será escalada — e IA que não pode ser escalada é apenas teatro. Suas perspectivas convergem para uma mudança crítica na IA corporativa: a necessidade de ir além da experimentação e avançar em direção à execução, impulsionada pela transparência, governança e dados confiáveis no cerne.

Apesar dos investimentos recordes em IA, a maioria das empresas continua presa no laboratório. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, enquanto 80% das organizações planejam implementar fluxos de trabalho com Agentic AI, apenas 12% se sentem prontas para apoiar a tomada de decisões autônomas em escala. A confiança nos resultados (outputs) que a IA fornece está diminuindo diante de preocupações crescentes sobre alucinações, vieses e pressão regulatória. E, à medida que os modelos se tornam comoditizados, a vantagem competitiva está mudando — não para aqueles que têm os modelos mais avançados, mas para os que podem operacionalizar a IA com velocidade, integridade e confiança.

O Conselho de IA da Qlik enfatiza que a confiança deve ser incorporada desde o início — não adicionada posteriormente. A execução é o novo diferencial, e ela só funciona quando os dados, a infraestrutura e os outputs são verificáveis, explicáveis e acionáveis. No cenário atual, as empresas que se destacarem não serão as que mais testam — mas as que entregarem resultados.

“IA que opera sem transparência e reparação é fundamentalmente impossível de escalar”, diz Dra. Rumman Chowdhury, CEO da Humane Intelligence. “Não é possível incorporar a autonomia aos sistemas sem incorporar a responsabilidade. As empresas que não tratarem a governança como infraestrutura central se verão incapazes de escalar — não por limitações tecnológicas, mas por falhas de confiança.”

“Estamos entrando numa crise de confiança em IA”, diz Nina Schick, fundadora da Tamang Ventures. “De deepfakes a conteúdo manipulado, a confiança do público está em colapso. Se as empresas quiserem criar uma IA que escale, precisam primeiro criar sistemas nos quais o público acredite. Isso exige autenticidade, explicabilidade e uma compreensão profunda dos riscos geopolíticos da automação descontrolada.”

“O cenário regulatório está mudando rapidamente e não vai esperar que as empresas o acompanhem”, afirma Kelly Forbes, Diretora-Executiva do AI Asia Pacific Institute. “Os executivos precisam entender que conformidade não é mais apenas uma proteção legal. É um diferencial competitivo. Confiança, auditabilidade e governança de riscos não são restrições — são o que torna a IA em escala empresarial viável.”

“Os Prêmios Nobel do ano passado reconheceram o papel cada vez mais proeminente que a IA desempenha e desempenhará na descoberta científica, desde o desenvolvimento de novos medicamentos e materiais até a comprovação de teoremas matemáticos”, diz Dr. Michael Bronstein, Professor de IA da DeepMind na Universidade de Oxford. “Os dados são a força vital dos sistemas de IA, e não apenas precisamos de novas fontes de dados projetadas especificamente com os modelos de IA em mente, mas também ter certeza de que podemos confiar nos dados sobre os quais qualquer plataforma de IA é construída.”

“O mercado está carente de execução”, diz Mike Capone, CEO da Qlik. “As empresas não estão perdendo terreno por falta de acesso a modelos poderosos. Estão perdendo porque não incorporaram uma IA confiável na estrutura de suas operações. Por isso, na Qlik, criamos uma plataforma focada em ações decisivas e escaláveis. Se seus dados não forem confiáveis, sua IA também não será. E se sua IA não for confiável, ela não será usada.”

A mensagem do Conselho de IA da Qlik é clara: a IA está avançando rapidamente, mas a confiança vem em primeiro lugar. O momento de agir não é no próximo trimestre. É agora. Empresas que não conseguirem operacionalizar a inteligência confiável vão ficar para trás — não pelo que não construíram, mas pelo que não conseguiram escalar.

Para ouvir mais do Conselho de IA da Qlik e de líderes do setor que estão impulsionando a IA confiável e escalável, participe do Qlik Connect esta semana — por meio de transmissão ao vivo.

Cibersegurança na era digital: a confiança como pilar

A digitalização avança a passos largos e, com cada avanço, surgem novos desafios. O risco cibernético e as ameaças digitais evoluem constantemente com novas táticas impulsionadas por inteligência artificial e redes criminosas sofisticadas, colocando em risco a confiança, o crescimento e a segurança do ecossistema digital. Não se trata apenas de proteger transações, mas de assegurar cada interação. Sem confiança, a digitalização não pode prosperar.

Cibersegurança: um desafio global em crescimento

Os cibercriminosos encontraram na IA uma ferramenta poderosa para sofisticar seus ataques. Deepfakes, phishing automatizado e fraudes em grande escala tornam o crime organizado digital não apenas mais eficaz, mas também mais difícil de rastrear. Os números são alarmantes:

  • Em 2023, as perdas por fraudes online alcançaram 1 trilhão de dólares em todo o mundo.
  • Estima-se que o custo do cibercrime mundial chegue a 14 trilhões de dólares até 2028, o que o tornaria a terceira maior economia do mundo.
  • As fraudes continuam sendo uma ameaça significativa e crescente, com quase metade dos consumidores globais sofrendo pelo menos uma tentativa por semana.
  • Segundo a empresa de cibersegurança Cybersecurity Ventures, o custo global dos ciberataques em 2023 foi de 6 trilhões de dólares, e a previsão é que esse número aumente para 10 trilhões em 2025.
  • Na América Latina, vazamentos e violações de dados atingiram um custo médio de 2,46 milhões de dólares — um recorde histórico para a região e um aumento de 76% desde 2020, segundo o estudo Cost of a Data Breach (America Economia – edição especial sobre Cibersegurança – março de 2024).

Esses dados reforçam a necessidade de uma abordagem mais estratégica em cibersegurança, que permita antecipar ameaças em vez de apenas reagir a elas.

Rumo a um ecossistema digital mais seguro

Na Mastercard, por exemplo, a segurança digital é parte integrante da nossa missão. Para nós, garantir a segurança digital envolve três pilares fundamentais:

  1. Avaliar: Dar visibilidade aos riscos cibernéticos. Soluções como o RiskRecon ajudam empresas e governos a compreender sua exposição ao risco, permitindo o monitoramento constante de vulnerabilidades.
  2. Proteger: Implementar tecnologias avançadas para mitigar ameaças. A IA e o monitoramento em tempo real são ferramentas essenciais para prevenir ataques. Com a Recorded Future, fortalecemos nossa capacidade de inteligência contra ameaças em tempo real. Além disso, soluções como o SafetyNet evitaram perdas de 50 bilhões de dólares por fraudes nos últimos três anos.
  3. Organizar um ecossistema de confiança: A luta contra o cibercrime não pode ser feita isoladamente. São necessárias alianças entre empresas, governos e organizações para compartilhar inteligência e criar padrões de segurança mais robustos.

A capacidade de rastrear padrões de ciberataques globalmente é crucial. Hoje, é possível detectar um ataque no Brasil, rastrear sua movimentação até a Indonésia e analisar sua reincidência na Alemanha. Esse nível de conectividade e análise preditiva é fundamental para antecipar ameaças emergentes e fortalecer a resiliência digital.

A IA como aliada na luta contra fraudes

Enquanto os cibercriminosos usam IA para aprimorar seus ataques, a inteligência artificial tornou-se uma aliada poderosa na segurança digital. Nossas soluções de IA generativa permitiram:

  1. Dobrar a taxa de detecção de cartões comprometidos
  2. Reduzir em 200% os falsos positivos na detecção de fraudes
  3. Aumentar em 300% a velocidade de identificação de comércios em risco

Essas inovações fortalecem a segurança e melhoram a experiência do usuário, reduzindo fricções e aumentando a confiança em cada transação.

Um chamado à ação: a segurança é uma responsabilidade compartilhada

Em um mundo cada vez mais interconectado, a confiança é o ativo mais valioso. Sem segurança, as oportunidades da digitalização podem ser comprometidas. Hoje, mais do que nunca, garantir a segurança do ecossistema digital exige inovação, cooperação e uma abordagem preventiva.

Sólides lança primeira solução de gestão de pessoas com IA via WhatsApp do Brasil

A Sólides, HR Tech de gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), anunciou o lançamento do Start Sólides, uma solução inovadora desenvolvida especialmente para empresários de micro e pequenas empresas com equipes de RH reduzidas ou mesmo inexistentes. A ferramenta chega ao mercado para simplificar tarefas fundamentais da gestão de pessoas, e contempla, nesta primeira etapa, a fase de Recrutamento e Seleção. O grande diferencial do Start Sólides é que ele opera totalmente via WhatsApp, sem a necessidade de um sistema, usando um agente de inteligência artificial conversacional capaz de interagir por texto ou áudio de maneira simples, prática e natural. Com essa abordagem inovadora, a Sólides elimina barreiras tecnológicas e torna acessível algo que antes parecia exclusivo das grandes corporações.

“A missão da Sólides é democratizar o acesso à tecnologia para as micro, pequenas e médias empresas, ajudando-as a se tornarem mais competitivas. Muitos microempreendedores acabam assumindo diversos processos de gestão de pessoas, como processo seletivo, avaliação de desempenho, feedbacks, o que gera contratações inadequadas e, consequentemente, prejuízos financeiros. O Start Sólides chega para transformar essa realidade”, explica Ale Garcia, co-CEO e cofundador da HR Tech. Pioneira, a Sólides é um SaaS que se consolidou como uma plataforma “one-stop-shop” para gestão de pessoas que maximiza os resultados das PMEs brasileiras.

Start Sólides chega para resolver uma das maiores dores do mercado brasileiro: a alta rotatividade de funcionários. Segundo dados do CAGED 2024, o Brasil é campeão mundial em turnover, atingindo uma média anual superior a 52%. Grande parte disso acontece devido a contratações equivocadas ou pela falta de ferramentas adequadas para auxiliar no recrutamento.

“Nossos clientes já alcançam uma redução média de 43% na rotatividade dos funcionários, gerando uma economia significativa para as empresas. Com Start Sólides, queremos levar esse mesmo benefício aos negócios que ainda não possuem uma estrutura própria de RH, democratizando o acesso a uma gestão estratégica de pessoas eficiente e acessível. Uma empresa de 20 colaboradores, por exemplo, pode economizar 65 mil reais ao ano reduzindo a sua rotatividade”, afirma Garcia.

“O módulo de recrutamento e seleção é só o começo. Nossa visão é expandir para outras frentes da gestão de pessoas, como ponto, avaliação de desempenho, desenvolvimento de talentos, etc. tudo pelo WhatsApp, com foco em microempresas. Queremos democratizar o acesso a ferramentas estratégicas, sempre com a simplicidade e acessibilidade que esse canal oferece”, finaliza Garcia.

Recrutamento e seleção na palma da mão
Enquanto outras soluções podem exigir conhecimentos técnicos de um profissional de recursos humanos e departamento pessoal, o módulo de recrutamento e seleção da Start Sólides funciona diretamente no WhatsApp, sem necessidade de instalação ou integração com softwares de ATS (Applicant Tracking System), tornando-se a opção ideal para empreendedores que não possuem estrutura de RH para soluções mais complexas.

Pensado para donos de empresas, a ferramenta permite a criação de vagas de forma simples e intuitiva por meio de mensagens de áudio ou texto, organiza candidatos com base em critérios específicos, oferece sugestões para melhorar descrições de vagas e currículos, disponibiliza templates prontos para agilizar o processo de criação e utiliza conceitos do mapeamento comportamental da Sólides para aumentar a acurácia nas contratações – tudo isso sem exigir que o usuário instale aplicativos ou tenha que se cadastrar na vaga em específico, acelerando a contratação. Apesar da automação, o Start Sólides não elimina a interação humana: decisões estratégicas, como entrevistas e contratações, permanecem sob responsabilidade do gestor. “Não queremos substituir profissionais, mas sim oferecer uma ferramenta para quem ainda não pode ter acesso a um RH estruturado e estratégico”, afirma Ale.

Dados do Panorama de Empregabilidade da Sólides, divulgado no mês passado, revelam que a ideia do uso de Inteligência Artificial em processos seletivos é bem recebida pelos candidatos. Etapas como envio de currículo (84%), recomendação de vagas (81%) e combinação de perfil com oportunidades (78%) tiveram alta aceitação para automação. No entanto, fases tradicionalmente humanizadas, como entrevistas (59%) e admissão (59%), ainda são vistas como momentos que demandam interação pessoal.

A Sólides desenvolve soluções utilizando IA há mais de uma década. Só nos últimos anos, a empresa reforçou seu portfólio com produtos baseados na tecnologia como o Banco Unificado de Talentos e o Copilot Sólides, reforçando seu posicionamento de empresa que preza pela inovação sem perder de vista o que realmente importa: as pessoas.

Erros que afundam negócios e que empreendedores iniciantes devem evitar

Segundo dados do Sebrae, aproximadamente 30% das empresas brasileiras fecham as portas antes de completarem dois anos de atividade. Por trás dessas estatísticas, estão erros que poderiam ser evitados com mais preparo, autoconhecimento e visão estratégica. Embora o mercado valorize histórias de sucesso, pouco se fala sobre os tropeços que, muitas vezes, determinam o futuro de um negócio.

Eduardo Córdova, CEO do market4u, explica que empreender é, acima de tudo, um ato de coragem, mas também de aprendizado constante, e que no início da jornada, os erros podem custar caro. “A jornada empreendedora exige preparo emocional, resiliência e uma boa dose de humildade para reconhecer que nem tudo vai sair como o planejado. O começo é solitário, cheio de dúvidas e decisões mal calculadas. Eu já estive ali, cometendo erros básicos que prejudicaram meus primeiros negócios”, relembra.

Eduardo conta que, nos primeiros anos, faltavam mentores, referências e, principalmente, acesso a histórias reais de fracassos. “A gente só escuta os casos de sucesso, mas ninguém fala dos tombos. E foram justamente os tombos que me ensinaram o que realmente importa: entender o mercado, saber ouvir e, acima de tudo, não deixar o ego guiar as escolhas. Empreender é um processo contínuo de tentativa, erro e adaptação e nesse processo, aprender com os próprios erros é inevitável, mas aprender com os erros dos outros é uma vantagem enorme”, afirma.

4 erros que empreendedores iniciantes devem evitar

Com mais de 2.185 lojas em funcionamento e mais de 600 franqueados espalhados por todo o Brasil, o market4u consolidou-se como a maior rede de mercados autônomos da América Latina, oferecendo uma solução inovadora de conveniência dentro de condomínios residenciais e corporativos. Esse modelo de negócio nasceu justamente da capacidade de identificar uma necessidade real do consumidor, algo que, segundo Eduardo, muitos empreendedores negligenciam ao iniciar sua jornada.

A seguir, o CEO lista os quatro erros mais comuns que viveu na prática e que podem comprometer o sucesso de qualquer novo negócio:

1 – Empreender apenas pelo que se gosta
Um dos conselhos mais difundidos no universo do empreendedorismo é “siga sua paixão”, mas, segundo Eduardo, isso pode ser uma armadilha quando não se leva em conta a viabilidade do negócio. Nesse contexto, ele explica que, por mais que trabalhar com algo que se gosta seja importante, é essencial validar se essa ideia resolve uma dor real, se há público disposto a pagar por aquilo e se é possível escalar. Caso contrário, o empreendedor corre o risco de montar um negócio que só faz sentido para ele mesmo, e não para o mercado. “Fazer o que você ama não é garantia de sucesso. É preciso alinhar paixão com a demanda real do mercado. O segredo está em resolver problemas concretos das pessoas”, afirma.

2 – Escolher negócios sem barreira de entrada
A facilidade de iniciar um negócio pode ser ilusória. Quanto mais simples for replicar uma ideia, maior será a concorrência em pouco tempo.  Barreiras de entrada podem ser tecnologia, logística, know-how, modelo de negócio, escala ou até marca forte. No caso do market4u, por exemplo, a combinação de tecnologia proprietária, operação eficiente e rede de franqueados estruturada criou uma barreira que dificulta a replicação do modelo por outros players. “Você monta uma lanchonete, começa a ir bem e logo surgem três concorrentes na mesma rua. Se não houver algo que te diferencie de verdade, o mercado te engole”, alerta Eduardo.

3 – Não ter um diferencial claro
No mundo dos negócios, ser “bom” não basta, é preciso ser percebido como a melhor escolha. Um diferencial claro pode estar no atendimento, na entrega, na personalização, na inovação ou até no propósito da marca. O importante é que ele seja percebido e valorizado pelo público-alvo. De nada adianta ter uma proposta única se ela não for bem comunicada. “Se o cliente não entende por que deve escolher o seu negócio, ele vai escolher o mais barato ou o mais conhecido. Sem posicionamento, você é só mais um. É fundamental saber o que te torna único, e comunicar isso com clareza”, ressalta o CEO.

4 – Entrar em um mercado sem conhecê-lo
Empreender em um setor que se desconhece profundamente é como navegar sem mapa. Muitas vezes, o entusiasmo inicial faz o empreendedor ignorar a complexidade do segmento. Nesse ponto, conhecer as particularidades do mercado, os hábitos dos consumidores, as margens de lucro, os riscos e as exigências operacionais é fundamental para evitar decisões precipitadas. Essa preparação reduz riscos e aumenta as chances de criar algo sólido desde o início. “Antes de investir, estude o setor, analise concorrentes, converse com quem já atua na área e avalie se você tem as competências necessárias. E se não tiver, traga alguém com esse conhecimento para empreender junto com você”, recomenda Eduardo.

Em tempos de fake news e Inteligência Artificial, como as empresas podem trabalhar com a verdade

No mundo dos negócios, a credibilidade é um ativo inegociável. Em um mercado onde os consumidores estão cada vez mais exigentes, a transparência deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Uma pesquisa do Observatório do Terceiro Setor, divulgada em 2024, aponta que 77% dos brasileiros preferem consumir de empresas socialmente responsáveis, reforçando a importância da autenticidade corporativa. Em tempos de fake news e Inteligência Artificial, é preciso lembrar que discursos vazios e promessas enganosas podem comprometer a reputação e afastar clientes, enquanto práticas éticas e compromisso social fortalecem a confiança e a lealdade à marca.

Confira alguns depoimentos de CEOs e práticas autênticas de transparência que adotaram em suas empresas:

Rafael Schinoff, CEO da Padrão Enfermagem, empresa de agenciamento de profissionais na área da saúde

Para o empresário, autenticidade e transparência são fundamentais para qualquer negócio se consolidar no mercado. “Sempre levamos isso muito a sério, principalmente quando se trata de fiscalizações. Desde o começo, optamos por sermos completamente transparentes com os órgãos regulatórios, como o Ministério Público do Trabalho, e isso fez toda a diferença. Esse compromisso nos trouxe credibilidade e autoridade no setor, porque sempre fizemos tudo da maneira correta, sem atalhos. Isso fortaleceu a nossa relação com esses órgãos e também a confiança dos nossos clientes e franqueados, que enxergam na Padrão Enfermagem um modelo de negócio seguro e respaldado”, afirma Rafael.

Angelo Max Donaton, CEO Lavô, maior rede de lavanderias self-service do país

Na rede, as práticas de transparência foram pensadas para que os franqueados e parceiros consigam enxergar detalhadamente todos os pontos do negócio. “Sempre notei que a concorrência nunca deixou claro para o candidato a franqueado quais eram realmente os custos e tudo que envolvia o negócio. Sendo assim, elaborei uma Circular de Oferta de Franquias (COF) o mais explicativa possível, com um detalhamento grande da parte de investimentos, que é o que mais gera dúvidas. Além disso, com regras muito claras e bem específicas. Para mim, é importante esclarecer para todos que trabalham com a marca, direta ou indiretamente, que é necessário resiliência. Apresentamos todos os pontos para que o franqueado entenda de fato o negócio, se gosta de trabalhar com o público. Esse processo  acaba filtrando os perfis e resulta em baixos números de mudanças de parceiros e colaboradores no geral, porque a transparência é feita desde o início”, ressalta Donaton.

Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo

Uma das iniciativas da rede para promover transparência nos números da empresa foi adotar uma liderança mais horizontal e participativa, em vez de um modelo verticalizado. “No nosso negócio, sempre acreditamos que a transparência e a autenticidade são fundamentais. Um dos grandes marcos dessa cultura foi abrir os números da empresa para todos os colaboradores, compartilhando não só as metas, mas também os desafios. Isso criou um ambiente de confiança e engajamento, onde cada pessoa entende seu papel no crescimento da empresa. Além disso, ao invés de impor um sistema rígido, trouxemos um modelo mais horizontalizado, no qual as pessoas participam ativamente das decisões e enxergam o impacto direto do seu trabalho”, comenta Mauri. 

Leonardo dos Anjos, diretor de franquias da Anjos Colchões & Sofás, rede especializada em sofás e estofados

A Anjos Colchões & Sofás tem como diferencial a forma como tratam os franqueados e clientes: prezando pela proximidade, escutando suas necessidades e entregando produtos de qualidade, sem falsas promessas. “Acredito que a transparência deve ser um pilar na gestão. Já houve momentos em que, ao invés de camuflar desafios, escolhemos comunicar abertamente à equipe. Um exemplo foi durante a pandemia, quando enfrentamos dificuldades na cadeia de suprimentos. Poderíamos ter tentado minimizar o impacto, mas optamos por ser francos, buscar soluções em conjunto e fortalecer ainda mais nosso time. Sempre barramos qualquer abordagem que possa comprometer a credibilidade da nossa marca. A longo prazo, a confiança é o ativo mais valioso de qualquer empresa – e isso só se constrói com verdade”, comenta Leonardo. 

Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, primeira franquia brasileira de armários inteligentes

O grande diferencial da Airlocker, certamente foi apoiar o seu trabalho nas pessoas e franqueados locais. “Nossa estratégia é fortemente baseada na força regional. Acredito que contar com profissionais da própria comunidade faz toda a diferença, pois eles compreendem as necessidades específicas do local e sabem se comunicar de forma autêntica com os clientes. Isso nos distancia do modelo tradicional do mercado. Além disso, sempre adotei a transparência como princípio inegociável nos negócios. Ser verdadeiro gera credibilidade – e essa é a base de qualquer empresa sustentável. No fim das contas, seja uma pequena omissão ou uma grande inverdade, a verdade sempre vem à tona”, explica.

Dr. Edson Ramuth, fundador e CEO do Emagrecentro, referência em emagrecimento saudável e estética corporal

Para Ramuth, a autenticidade e transparência são imprescindíveis para a consolidação de qualquer negócio. “Desde o início do Emagrecentro, sempre priorizamos o bem-estar genuíno dos nossos clientes, oferecendo tratamentos personalizados baseados em ciência e sem prometer soluções milagrosas. Isso gerou confiança e uma relação duradoura com nossos pacientes, o que, sem dúvida, trouxe ótimos resultados para o nosso negócio” afirma. Quando a pandemia afetou o mercado, ele teve que ser transparente com toda a equipe. “Ao invés de esconder a situação, fui claro com todos sobre as mudanças necessárias para garantir a sustentabilidade da empresa. Esse nível de transparência resultou em maior engajamento e comprometimento da equipe”.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, pioneira no uso do café na cosmética e no modelo ‘2 em 1’, que combina uma cafeteria especializada com loja de cosméticos

Para a empresária, a transparência é um dos pilares que sustentam a cultura da Kapeh. Ela destaca que “a transparência não é apenas um valor, mas uma diretriz macro, fundamental para todas as relações da empresa.” Desde o início, a rede se diferenciou pela autenticidade em várias frentes: desde o mix de produtos até o desenvolvimento de pesquisas inéditas, o que sempre trouxe bons resultados e a destacou frente à concorrência. Vanessa acredita que a clareza deve ser aplicada em todos os momentos. “Para mim, não há espaço para omissões ou falsidades dentro da empresa, uma vez que valores como lealdade e transparência fazem parte da cultura organizacional” afirma.  Isso se reflete em todas as decisões, desde a escolha de novos produtos até a comunicação com a equipe e clientes.

Luis Fernando Carvalho, fundador e CEO da Homenz, rede de clínicas especializada em estética e saúde para o público masculino

“A Homenz se destaca pelo conceito de ser uma clínica completa para o público masculino, oferecendo uma variedade de serviços em um único local”, afirma Luis Fernando Carvalho, fundador e CEO da rede. “Não somos uma clínica monoproduto, como muitas que se concentram apenas em um serviço, como transplante capilar. Aqui, o homem encontra uma solução completa, desde tratamentos capilares até faciais e corporais”. Carvalho ainda enfatiza a importância da transparência: “Nunca menti para ninguém. A base da nossa relação com a equipe e os clientes é a transparência”. Para ele, a verdade sempre será a melhor solução. “Pequenas omissões afetam diretamente a confiança e a cultura do negócio. Ser transparente e aprender com os erros é a chave para o sucesso”. 

Dra. Mirelle José Ruivo, fundadora da Mulherez, primeira rede de rejuvenescimento íntimo e cirurgia íntima

Para a empreendedora, a transparência é um valor essencial no seu negócio. “Sempre sou transparente. Não gosto de mentiras; independente da situação, a verdade sempre é a melhor solução”, afirma. Essa postura reflete-se no relacionamento com as clientes e nos processos da rede. “Na Mulherez, acreditamos que a verdade e a transparência são fundamentais para conquistar a confiança das nossas pacientes.” Ela destaca que o compromisso com a autenticidade é um grande diferencial. “Não prometemos resultados milagrosos, mas sim tratamentos eficazes, com base em ciência e experiência.” A fundadora também é contra práticas desleais no mercado. “Mentir sobre resultados ou iludir alguém não faz parte da nossa filosofia”.

João Piffer, CEO da PróRir, rede de clínicas odontológicas

Falar a verdade dá credibilidade e fortalece o negócio. Foi isso o que aconteceu na PróRir. “Ao longo de quase duas décadas de experiência, ficou claro para mim que não existem milagres e nem dinheiro fácil. Sempre que me deparo com uma oportunidade de negócio que parece ‘boa demais para ser verdade’, acendo um alerta. Já vi muitas empresas e empreendedores caírem na ilusão de ganhos rápidos, apenas para descobrirem, tarde demais, que estavam lidando com um modelo insustentável. Na PróRir, prezamos pela análise criteriosa e pelo planejamento estratégico, evitando decisões baseadas apenas em otimismo exagerado e não praticamos o ‘autoengano’”, explica Piffer. 

Juciano Massacani, fundador e CEO da GraalSeg, rede referência em Segurança e Medicina do Trabalho

Em um mercado no qual a Segurança e a Medicina do Trabalho muitas vezes se limita apenas ao cumprimento de normas legais, a GraalSeg ousou trilhar um caminho diferenciado. Além de criar um programa adicional de benefícios do nicho voltado para pessoas físicas com o intuito de aumentar a qualidade de vida, o empreendedor decidiu priorizar a honestidade mesmo quando precisa abrir mão de um ganho imediato. “Neste modelo de negócio, frequentemente somos colocados à prova por empresas que tentam burlar as normas ou nos subornar para manipular informações. Nesses momentos, fazemos questão de reafirmar o nosso compromisso com a ética e a integridade, recusando qualquer tipo de negociação que possa comprometer o bem-estar dos colaboradores”, revela. Massacani afirma que essa postura coerente contribuiu para ganhar a confiança do mercado, atraindo clientes que se afinizam com esse valor. 

Felipe Buranello, CEO da Maria Brasileira, maior rede de limpeza residencial e empresarial do país

A boa comunicação aliada ao princípio de falar a verdade são a base do negócio. “A rede está presente nacionalmente, o que inviabilizaria manter os franqueados bem informados em encontros presenciais ou meras mensagens de e-mail. Então criamos lives mensais e podcasts semanais, que é um momento de trocas, de descontração, onde todos expressam opiniões, dão ideias, ensinam e aprendem. Internamente, a atenção é igual para os colaboradores, e eles são os primeiros a saber das novidades da franqueadora”, explica Buranello. “Outro ponto é que a transferência permeia o negócio. Já vi redes mentindo sobre o real número de unidades. Aqui somos verídicos e comemoramos com muita festa quando chegamos à 500ª unidade. Quando somos verdadeiros, a coisa flui”, finaliza.

Renata Barbalho, fundadora e CEO da Espanha Fácil, consultoria especializada em imigração para a Espanha

A transparência, um dos princípios da empresa, fortaleceu a cultura organizacional ao criar um ambiente de confiança mútua, servindo de exemplo para toda a equipe e consolidando a Espanha Fácil como uma consultoria respeitada no setor. Para Renata, a construção de uma reputação sólida exige compromisso com a verdade. “Sempre fui contra qualquer prática que envolva falsas expectativas ou promessas impossíveis de cumprir. Uma mentira, por mais inocente que pareça, pode gerar problemas futuros, como mal-entendidos e falta de confiança. Já recusei diversas oportunidades de venda por não compactuar com esse tipo de abordagem. Acredito que honestidade e transparência são fundamentais para negócios que desejam crescer de forma ética e sustentável”, conclui.

Luís Schiavo, CEO da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação em lavouras

A mentira não cabe dentro da empresa, é igual roubar! É com essa premissa, que Schiavo trabalha no seu dia a dia, na relação com os produtores rurais e colaboradores. “Os agricultores desconfiam muito dos produtos quando não os conhecem. Então eu faço a doação dos fertilizantes para a safra dele e o que excede da produção, ele divide comigo como forma de pagamento pelos produtos, algo inovador no meu segmento. Essa moeda de troca nos dá credibilidade com o produtor e fideliza as próximas compras. Na equipe não há espaço para mentiras. Mesmo em momentos de crise no agro, sempre tivemos uma relação muito transparente sobre a missão e a visão da Naval. Houve momentos em que acolhi o meu vendedor, mas também já aconteceram demissões devido à descoberta de mentiras”, pontua Schiavo.

Rodrigo Melo, sócio-investidor e Diretor de Expansão do Grupo Harõ – holding de franquias dark kitchen e take away detentoras das marcas Harõ Sushi, Hapoke, The Roll, Redwok, Mango Salad e Tio Parma

A verdade não é apenas um valor, mas a base para relações duradouras, como destaca Rodrigo Melo, do Grupo Harõ: “eu entrei para o time em um ‘1º de abril’, o que sempre foi motivo para brincadeira com os meus sócios. Mas, para além da descontração, no Grupo Harõ, temos como um dos principais valores o lema ‘dizer as coisas como elas são’, garantindo transparência em todas as relações. Essa cultura se reflete em ações concretas, como ouvir colaboradores e franqueados para criar pratos de sucesso e manter uma comunicação completa em momentos desafiadores, como mudanças societárias. Acreditamos que a transparência fortalece o time, gera motivação e impulsiona o crescimento da holding. Fora isso, reforçamos que somos contrários a mentiras, omissões ou terceirização de responsabilidades, para garantir um ambiente íntegro, com autenticidade e responsabilidade.

Rosane Argenta, sócia-fundadora e CEO da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas de vacinação para todas as idades

O compromisso com a verdade com colabores e clientes é a premissa da Saúde Livre Vacinas. “A verdade agrega valor à empresa. Nossa equipe se sente segura e transmite essa segurança para os pacientes, fazendo com que os resultados sejam melhores porque a confiança e a credibilidade são os fatores mais buscados em um serviço privado de vacinação. Há uma prática em marketing na nossa área que nós da Saúde Livre Vacinas não aderimos, pois consiste em anunciar a chegada de determinado produto antes da efetiva chegada do mesmo na clínica, levando o cliente a realizar o pagamento antecipado na concorrência de um item que ainda não está disponível. Acreditamos que, não aderir a esse tipo de prática, é um exemplo de conduta transparente com o cliente”, aponta. 

Cristiano Correa, CEO da Ecoville, maior rede de franquias de produtos de limpeza do Brasil

A Ecoville se destaca pela especialização e transparência, priorizando resultados para clientes e franqueados. Mentir está fora de cogitação para o CEO, que prefere agir com transparência, independente do tamanho dos problemas: “Aqui não tem enrolação. Quando tivemos desafios logísticos que poderiam afetar a operação dos franqueados, falamos a verdade, mostramos o plano para resolver e garantimos que aquilo não se repetiria. O resultado? Credibilidade. Quem está com a gente sabe que pode confiar, porque a Ecoville joga limpo e resolve. Uma mentira clássica que já ouvi é que franquia dá dinheiro sem esforço. Aqui na rede mostramos que o sucesso vem com trabalho, estratégia e execução. Quem segue o método e faz acontecer, cresce”.

Lucas André, CEO Fast Tennis, rede de academia de tênis

O empresário acredita que a autenticidade garante coerência e isso gera propriedade de liderança. “Toda relação com a equipe deve ser pautada na transparência, mas transparência respeitosa. Ser ofensivo e dizer que fala o que pensa não é ser transparente, mas sim ser honesto e sincero. Então, é respeitoso nós aplicarmos feedback, darmos retornos de acordo com a nossa expectativa, porque isso vai fazer com que a pessoa melhore e evolua. Quando você vai para uma rede social ou mídia, sua equipe, seus stakeholders e quem se relaciona com você precisam entender que aquilo que você está falando ou representando está coerente com seu comportamento. Isso dá mais força e credibilidade à imagem do líder da empresa. Na rede, aplicamos a autenticidade nos posicionando não como tenistas, mas como empreendedores que vendemos tempo, saúde e diversão através do tênis ”, destaca. 

Fábio Thomé Alves, CEO da 3i Residencial Sênior, referência em atendimento humanizado e residenciais sênior 

A base principal com os clientes para a 3i Residencial Sênior é a verdade absoluta. “Costumo dizer que é melhor uma verdade doída do que uma mentirinha doce. Como lidamos com vidas, com a parte de relacionamento e, sobretudo, com toda uma condição emocional, não só do idoso, mas também do seu ente querido, precisamos estabelecer fortes laços de confiança. Nosso foco sempre estará na melhoria que podemos promover nesse processo de relacionamento. Afinal, quando uma pessoa busca um residencial sênior, ela já carrega consigo algumas crenças e dificuldades, por isso, precisamos criar esse laço para que ela volte para a casa com a consciência tranquila de que está compartilhando e não transferindo a responsabilidade do seu ente querido com uma rede apoio em que ela pode confiar”, comenta.

6 a cada 10 empresas abertas na pandemia vão fechar este ano

O que existe em comum entre as empresas brasileiras que abriram as portas em 2020, no início da pandemia? Se levarmos em conta a tendência apontada por um estudo do IBGE divulgado no fim do ano passado, 60% delas vão fechar as portas até dezembro. Esse é o índice de companhias que não resistem aos primeiros cinco anos de vida no Brasil – e não precisa nem de um evento único na história, como a pandemia, para que encerrem as atividades. 

Ao longo de seu percurso, alguns dos maiores obstáculos para as organizações no país têm a ver com o comportamento de suas lideranças. Algo que independe de caos na saúde, no clima ou na economia. Uma postura que não dá a devida atenção a planejamento, à gestão ou até mesmo ao ritmo que a empresa precisa manter para criar condições de expandir. Dar os passos certos na hora certa.

O cenário brasileiro, com mudanças regulatórias repentinas, juros altos e excesso de burocracia, já é complexo o suficiente para que o empreendedor crie ainda mais barreiras. Para entender como um número maior de empresas pode construir trajetórias mais duradouras, porém, gosto de pensar nos 5 Ps da sobrevivência corporativa. O primeiro deles é o planejamento.

Por mais que depois os ventos mudem e o empreendedor precise redirecionar o leme, iniciar com um plano bem estruturado é essencial. Melhor ter um plano a ser alterado do que navegar sem um adequado, ou nenhum. Talvez a ideia de um Produto Mínimo Viável (MVP) tenha levado alguns a interpretar que toda e qualquer parte do negócio esteja em fase de testes, no aguardo de insights para melhorar com o tempo.

Sim, tudo é passível de ser aprimorado. No entanto, nem todos os ajustes podem ser deixados para depois. Há decisões estratégicas que precisam ser tomadas desde o início, sob pena de uma companhia perder relevância. Existem custos de inovação e transição tecnológica, por exemplo, que, se adiados, tornam operações caras demais ou até inviabilizam o negócio.

A chave para o crescimento está no equilíbrio entre o planejamento sólido e o que pode ser flexibilizado. Entre valores, crenças e recursos que a empresa deve ter desde a sua fundação – nascer com eles – e o que ela pode adquirir com o passar dos anos.

O segundo P é de performance. Se há algum tempo a disponibilidade de capital de risco no mercado permitia acelerar a expansão das companhias antes que fossem capazes de gerar receita, esse ciclo acabou. Agora é fundamental focar na eficiência do negócio desde o dia 1. Pensar em formas de mostrar a investidores que a empresa está apta a crescer de forma previsível e escalável. Provar que seu modelo funciona e, melhor ainda, é rentável. 

O terceiro P diz respeito a processos. Ser fácil para o cliente entender, simples para o time entregar. Desconfie do que é 100% digital, pois digital não funciona sozinho. É preciso identificar como a experiência de décadas dos profissionais pode conversar com as novas tecnologias para acelerar resultados. Ambos são complementares.   

O quarto P é de pessoas. Uma empresa não pode esperar crescer para começar a valorizar seus talentos, o que inclui reconhecimento, capacitações e a criação de uma cultura forte e diversa. Uma pesquisa da Gartner de 2024 indica que a escassez de habilidades é o maior risco relacionado à força de trabalho, segundo 80% dos conselheiros entrevistados. Se você não está ajudando suas pessoas a evoluírem, outras organizações estão ajudando as delas, podendo colher benefícios.

Ainda temos tempo até dezembro para dar às nossas empresas um destino ainda mais promissor. É quando surge o nosso quinto P: partiu 2026?

Pesquisador do futuro é um profissional analítico e adaptável às transformações da Era Digital

O futuro da pesquisa de mercado já chegou — e ele é moldado por algoritmos, aprendizado contínuo e, sobretudo, pelas pessoas. É o que mostra o estudo “O Pesquisador de 2025: A Transformação Adaptativa da Pesquisa de Mercado com IA”, conduzido pela HSR Specialist Researchers, que revela as profundas mudanças que a inteligência artificial está promovendo no setor e destaca um novo perfil profissional: adaptativo, ético e tecnológico. “Desde o início, objetivamos entender o impacto da IA na realização das pesquisas, avaliar as prioridades e desafios organizacionais trazidos, bem como analisar a prontidão individual e as necessidades de desenvolvimento de habilidades dos profissionais”, explica Renato Trindade, CEO da HSR Specialist Researchers.

Para isso, a empresa — uma das principais especialistas independentes da América Latina — ouviu 86 profissionais atuantes em agências de pesquisa e áreas de análise de consumo de empresas de diversos setores. O levantamento revela que a IA já é uma prioridade nessas organizações, especialmente em aplicações como análise de dados (65%) e automação de processos internos (53%). É também usada para desenvolvimento de modelos personalizados de insights (39%) e criação de ferramentas de inteligência preditiva (36%). E os principais benefícios percebidos são aumento da eficiência, melhoria nas análises e fomento à inovação.

“Mais do que um desafio técnico, a IA representa um desafio adaptativo — conceito que exige líderes capazes de guiar mudanças profundas e contínuas. Isso implica promover aprendizado coletivo, lidar com resistências, garantir segurança psicológica e sustentar a transformação ao longo do tempo”, afirma Karina Milaré, sócia da HSR. Para ela, mais do que implementar ferramentas, é preciso ressignificar o papel da pesquisa de mercado dentro das empresas.

O novo papel do pesquisador com IA

De acordo com o estudo, o pesquisador do futuro assume funções como analista estratégico, curador de dados e facilitador da interação homem-máquina. Isso requer mais do que domínio técnico: exige sensibilidade para se comunicar com clareza, garantir o uso ético das tecnologias e atuar de forma cada vez mais integrada.

Hoje, os pesquisadores já demonstram interesse e boa receptividade em relação à adoção da IA alinhando-se à busca das empresas por maior eficiência e competitividade. No entanto, ainda há um caminho de adaptação a percorrer: apenas 17% dos entrevistados se sentem plenamente preparados para lidar com as transformações trazidas pela tecnologia. Outros 50% se consideram parcialmente prontos, 27% estão em processo de desenvolvimento e 6% reconhecem não estar preparados.

As principais dificuldades incluem a falta de conhecimento técnico aprofundado, desafios na aplicação prática da IA nos processos de pesquisa, interpretação de dados gerados e necessidade de adaptação a novos fluxos de trabalho. Para superar essas barreiras, 80% deles têm recorrido a estratégias de aprendizado autodirigido, como leitura, vídeos e experimentação prática, 66% a colaboração entre colegas, 49% a cursos online, 44% a participação em eventos e workshops e 10% a mentoria. “Habilidades como aprendizado contínuo e resiliência ganham relevância no contexto de rápida evolução tecnológica”, reforça Karina.

A percepção dos entrevistados é que entre as competências mais valorizadas para o futuro da profissão estão: análise de dados (60%), aprendizado contínuo e curiosidade (56%), storytelling com dados e comunicação (48%), resiliência e adaptabilidade (46%), alfabetização em IA (35%), consciência ética e pensamento crítico (21%), e empatia e escuta ativa (17%). “Portanto, o papel humano permanece central. A IA é uma aliada, não uma substituta, tanto é que 49% dos entrevistados demonstram insatisfação com a velocidade da adoção da IA em suas organizações. Isto porque embora as ferramentas estejam disponíveis, a transformação cultural e estrutural ainda precisa amadurecer”, ressalta Renato Trindade.

Os participantes destacaram ainda que alguns desafios persistem na adoção da tecnologia como a escolha das ferramentas certas (70%), ausência de estratégias claras (55%), resistência à mudança (45%), falta de conhecimento técnico (45%), preocupações éticas (30%) e restrições orçamentárias (18%). Outros entraves são a necessidade de lidar com vieses algorítmicos (71%), adaptação a novos processos (61%) e resistência contínua à transformação (44%).

“A maioria dos profissionais demonstra um otimismo cauteloso: há confiança no potencial da IA, mas também consciência de que essa revolução exige preparo constante e grande capacidade de adaptação. Afinal, Novas soluções e ideias surgem todos os dias. Estar aberto a aprender e inovar é essencial”, destaca Trindade.

Uma metodologia inovadora: E-Talks.AI

O estudo utilizou uma abordagem inédita, a E-Talks.AI — ferramenta empática baseada em inteligência artificial, que combina análises qualitativas e quantitativas das respostas dos participantes. A amostra foi comporta por 86 profissionais ouvidos, dos quais 64% têm mais de 10 anos de experiência no mercado, 22% mais de cinco anos, 11% mais de dois anos, e apenas 6% atuam na área há menos tempo. Entre eles, 53% trabalham em empresas de pesquisa e 47% de áreas de Consumer Insights de empresas de diversos setores.

Serasa Experian mira tirar mais de R$ 70bi de fraudadores e devolver à sociedade em 2025 por meio de soluções antifraude potencializadas com aquisição da ClearSale

Um mês após concluir a aquisição da ClearSale, a Serasa Experian anunciou um plano ambicioso: impedir anualmente a perda de mais de R$ 70 bilhões em tentativas de fraudes que iriam para as mãos de criminosos, mas que são devolvidos à sociedade brasileira por meio de soluções antifraude, eficientes, seguras e inovadoras que protegem os consumidores e as empresas de sofrerem um golpe a cada 3 segundos no Brasil. 

A primeira entrega concreta desse compromisso é o lançamento do Reuso de Documentos, nova tecnologia de reutilização inteligente de documentos, capaz de aumentar em até 75% as taxas de conversão de seus clientes e reduzindo em até 80% a necessidade de novas coletas de documentos. 

Com uma base robusta de 130 milhões de documentos previamente validados — o equivalente a 65% da população bancarizada do país —, a nova solução, que evita que consumidores precisem reenviar documentos em cadastros – reforça a liderança da datatech em validação de documentos e seu compromisso com a inovação e segurança, sempre trazendo novas maneiras de proteger cientes e consumidores contra fraudes. Em muitos casos, a autenticação é feita em segundos, com o envio de uma selfie e sem fricção para o usuário.

“Esse é um marco importante da integração com a ClearSale e já tangibiliza o impacto positivo que queremos gerar, apoiando na proteção de pessoas e empresas contra os fraudadores, além de trazer mais conversão para nossos clientes e mais agilidade e menos fricção para consumidores, tornando a experiência do usuário mais simples e fácil. Com isso, deixamos cada vez menos espaço para o crime, tiramos o dinheiro dos fraudadores e devolvemos para a sociedade”, afirma Valdemir Bertolo, CEO da Serasa Experian. 

O ganho de eficientcia é especialmente relevante para setores como varejo, telcos, serviços financeiros e apostas, onde a exigência de novos documentos pode ser um fator de desistência por parte do consumidor.

O Reuso de Documentos também já está integrado ao Valida Bets, solução antifraude da Serasa Experian voltada ao setor de apostas online. A ferramenta ajuda a atender às regulamentações vigentes relacionadas à Lei das Apostas (Lei Federal 14.790/23) e reforça o compromisso com práticas de jogo responsável.

“Combinamos tecnologia de ponta e técnicas avançadas de analytics com a expertise da ClearSale em comportamento de risco e essa união consolida nossa liderança no mercado de verificação de identidade e proteção à fraude, potencializando nosso ecossistema antifraude em todas as frentes –como biometria facial, verificação de documentos e risco de dispositivos, por exemplo –, em todas as etapas da jornada de autenticação – do onboarding às operações financeiras e transações online – e para todo tipo de modelos de negócios, desde bancos e fintechs até ecommerces e marketplaces, ampliando a capacidade das empresas de protegerem seus clientes com eficiência e responsabilidade, sempre na busca pela equação perfeita entre: performance, preço e experiência”, completa Bertolo.

A nova solução é parte da estratégia da Serasa Experian de acelerar a transformação do mercado de autenticação digital, com foco em impacto social, inovação e segurança. A estimativa de mais de R$ 70 bilhões refere-se ao valor potencial de fraudes a serem evitadas em 2025 a partir da aplicação das tecnologias do novo portfólio combinado da companhia, que trará novidades e lançamentos de produtos na Febraban Tech, que acontecerá entre 10 e 12 de junho e é o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro.

Mission Brasil anuncia Elvis Camilo como novo COO

Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, acaba de anunciar a contratação de Elvis Camilo, que assume como novo Chief Operating Officer (COO) da marca. O movimento representa uma etapa decisiva na estratégia da empresa para consolidar sua operação, escalar com eficiência e aprofundar a integração entre áreas, dados, processos e pessoas.

Com mais de duas décadas de experiência nos setores de logística, varejo e consultoria, o profissional chega ao Mission com foco em performance, eficiência e geração de valor. Atuando como elo entre áreas comerciais e operacionais, o executivo será responsável por trazer uma visão analítica voltada à inovação e à entrega de resultados.

“Estou confiante de que irei contribuir ativamente para o próximo ciclo de crescimento da companhia, por meio da integração entre áreas, do uso inteligente de dados e da liderança colaborativa. Esses são elementos que considero essenciais para gerar valor ao cliente e ao negócio”, afirma Camilo. Segundo o novo executivo, sua chegada deverá auxiliar no processo de transformação de estratégias em resultados concretos, com agilidade e consistência.

Para isso, Elvis traz consigo a bagagem de já ter atuado em empresas como Total Express, TNT, BrSupply (Staples), Ativa Logística, Taglog e Gi Group. Dentro dessas organizações, o executivo acumulou a experiência da liderança de áreas como Operações, Comercial, Pricing, Controladoria, Projetos e Customer Success, tanto para o mercado B2B quanto o B2C.

A contratação do novo COO reforça a atual fase de aceleração estrutural vivida pelo Mission Brasil. Reconhecida por sua forte atuação nos bastidores do varejo e da logística, a empresa tem apostado em lideranças com perfil prático e visão sistêmica para sustentar sua expansão e consolidar a experiência do cliente como diferencial competitivo.

“Elvis nos ajudará a transformar os processos internos, conectando inteligência de dados à operação, e promovendo uma cultura de alta performance”, destaca Thales Zanussi, CEO do Mission Brasil. “Seu histórico e forma de atuação estão alinhados à visão de crescimento sustentável, fidelização de clientes e eficiência em escala”, conclui. 

PagBank vence Prêmio Consumidor Moderno 2025 em categoria Carteiras Digitais

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil , venceu na categoria “Carteiras Digitais” do Prêmio Consumidor Moderno 2025, uma das premiações mais prestigiadas do país no campo de experiência do cliente, que tem como objetivo destacar empresas que se sobressaíram pela inovação, qualidade no atendimento e foco constante no consumidor. 

“Este reconhecimento é resultado da dedicação de toda a equipe PagBank em proporcionar as melhores experiências aos nossos clientes, guiada pelo propósito de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios. Focados em uma constante evolução, estamos sempre em busca de novas tecnologias e combinando-as com o atendimento humanizado, que consideramos fundamental”, comenta Arilda Vasconcelos, diretora de Atendimento e Operações do PagBank. 

O prêmio Consumidor Moderno avalia empresas brasileiras de diversos segmentos em um processo de avaliação que passa pelas etapas de inscrição das empresas, avaliação pela metodologia mystery shopper pelo time do prêmio em parceira com a empresa OnYou, validação das informações e avaliação de Cliente Oculto. Após essa minuciosa análise, reconhece empresas e os profissionais que se destacaram no ecossistema de CX em 2025. Para mais informações, acesso ao site da premiação. 

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão, Tap On, que transforma o celular numa maquininha com o app PagBank, link de pagamento, opções de checkout para ecommerces, entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui

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