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Boa performance de PMEs com Inteligência Artificial depende de estratégia e planejamento

Pesquisa realizada pela IntelliGente Consult revela o impacto da inteligência artificial (IA) nas organizações. Entre os dados obtidos no levantamento da empresa de consultoria e mentoria especializada em estratégias, programas e projetos empresariais, 57% dos respondentes afirmam que a partir da utilização da IA não houve mudanças em suas atividades, o que demonstra que mesmo diante de toda a transformação tecnológica, o capital humano se sobressai em importância para o desenvolvimento dos negócios. O levantamento, cujo perfil majoritário dos participantes é composto por profissionais com boas qualificações, atuando em empresas consolidadas no mercado, destaca também não haver registro de demissões com a implantação da IA.

A pesquisa IntelliGente Consult mostra ainda que 37% dos respondentes afirmam que a partir do uso das ferramentas de IA, suas tarefas tiveram “outros desdobramentos” e 7% passaram a assumir outra função.

“A maioria dos respondentes da pesquisa não observou impacto negativo em suas atividades pelo uso da IA”, afirma Fernanda Toledo, CEO da IntelliGente Consult. De acordo com a executiva, ao apontar a utilização de ferramentas de inteligência artificial, os profissionais têm elencado benefícios na execução de trabalhos, “que incluem evoluir de tarefas operacionais para atividades mais estratégicas e analíticas”.

Longe de ser um conceito futurista, a inteligência artificial tem remodelado o mercado de trabalho em ritmo acelerado. Embora na pesquisa IntelliGente Consult não haja indicativo de demissões a partir da utilização de ferramentas de IA, algumas atividades e funções passam por grandes transformações. “Um exemplo está no setor de atendimento ao cliente, dominado por chatbots e assistentes virtuais impulsionados por IA”, observa Aline Oliveira, sócia-diretora na Intelligente Consult. Caixas de varejo, funções analíticas básicas, aplicadas a finanças simples e relatórios, integram esta lista.

A percepção de que grandes empresas são mais aderentes à IA não se confirma no relatório anual “State of Sales and Marketing Report 2023/2024” realizado pela Pipedrive. De acordo com o levantamento, 42% das pequenas empresas menores (até 10 funcionários) utilizam IA contra 37% das médias empresas (11 a 100 trabalhadores) e 23% das grandes empresas (mais de 100 colaboradores).

Outro estudo “IA em micro, pequenas e médias empresas: Tendências, desafios e oportunidades”, desta vez divulgado pela Microsoft, indica que no topo das principais motivações das PMEs está a melhoria do atendimento e a satisfação do cliente. Alinhar-se aos concorrentes, garantir eficiência, produtividade e agilidade, assim como impulsionar a criatividade e o trabalho relevante também aparecem como prioridades.

O levantamento também aponta que a IA contribui positivamente na empresa para qualidade do trabalho (91%), satisfação do cliente (90%) e motivação e engajamento dos funcionários (88%).

No levantamento Intelligente Consut, as executivas ressaltam a importância do capital humano. “É fato que as operações nos mais diversos segmentos são bastante favorecidas pela inteligência artificial. No entanto, o desenvolvimento das organizações e a forma como são reconhecidas no mercado são ainda mais efetivos quando o trabalho valoriza as pessoas em todas as suas potencialidades”, afirma Aline Oliveira.

Em se tratando da disposição de pequenas e médias empresas no uso de IA, Fernanda Toledo observa ser fundamental para o gestor “ponderar sempre sobre a contratação de uma ferramenta mais barata, considerando que a inteligência artificial aplicada ao negócio não se desenvolve sozinha e depende de análise humana.

As executivas enfatizam também o papel das organizações no treinamento e na preparação dos profissionais. “Somente com conhecimento e o pleno desenvolvimento técnico as pessoas terão condições de usar as ferramentas de IA a favor de suas competências e, consequentemente, dos negócios”, diz a CEO.

Mesmo sendo um recurso cada vez mais utilizado, segundo Aline Oliveira a incorporação da inteligência artificial é um desafio enfrentado pelas PMEs. “Para melhor performar os negócios, sem que isso impacte em diminuição de postos de trabalho, a contratação de uma consultoria que faça um planejamento inteligente é estratégica para estas empresas”, diz.

Para as executivas da IntelliGente Consult, da mesma forma que a inteligência artificial abre oportunidades para setores que demandam complexas tomadas de decisão, os pequenos e médios empresários precisam considerar a inteligência emocional e as habilidades criativas. “Nenhuma máquina pode replicar estes atributos, e compreender peculiaridades aplicadas em cada ramo é crucial para a manutenção e o futuro do negócio”, conclui Fernanda Toledo.

Quatro dicas para potencializar as vendas na Black Friday

As expectativas para a Black Friday são promissoras. Com o mercado de trabalho em alta e a recuperação do crédito, as vendas devem crescer neste semestre. Segundo a pesquisa “Panorama do Consumo – Black Friday 2024”, 39% dos brasileiros planejam aproveitar as ofertas. Diante disso, os empreendedores devem se preparar antecipadamente para maximizar as oportunidades. A seguir, confira quatro dicas essenciais para impulsionar as vendas

“Com um planejamento estratégico, logística bem estruturada e gestão empresarial otimizada pelos recursos tecnológicos, é possível maximizar os negócios, além de fortalecer a marca e a fidelização dos clientes a longo prazo”, comenta José Adriano Vendemiatti, diretor de Marketing de Produto da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.

Planeje ações e defina metas

É indispensável iniciar, com antecedência, o planejamento, que deve incluir as áreas de marketing e de compra e venda. O especialista recomenda criar um calendário detalhado com prazos para as diferentes iniciativas que envolvem esse período, como gestão do estoque, definição de metas, promoções e campanhas de marketing, por exemplo. 

Invista na preparação do E-commerce

É preciso garantir que o site esteja pronto para o aumento de acessos. “Se antecipar envolve aprimorar a infraestrutura tecnológica e realizar testes para que suporte a possíveis instabilidades. Isso inclui a melhoria da experiência do usuário, com páginas rápidas, intuitivas e informações necessárias sobre todos os itens vendidos”, afirma Vendemiatti.

Além disso, é importante que as equipes sejam treinadas para atender com mais agilidade, o que ajuda a controlar a empolgação ou insegurança dos clientes.

Otimize o controle de estoque

Considere o porte, objetivo do negócio e o volume de vendas para ter em estoque itens suficientes para atender uma demanda maior e evitar excessos e prejuízos.

“A tecnologia ajuda a empresa a ter mais visibilidade do negócio e a não ter furos de estoque. Em um período de alto consumo, um gerenciamento inteligente por meio de ferramentas específicas, como o ERP, garante mais agilidade no atendimento e proporciona uma boa experiência de compra ao cliente”, explica o executivo.

Integre canais de vendas

A integração entre e-commerces, marketplaces e pontos de venda físicos (PDV) também é essencial para construir operações ágeis e lucrativas ao proporcionar uma gestão mais eficiente para empresas que operam tanto no ambiente físico, quanto no digital.

Algumas ferramentas de integração possibilitam gerenciar anúncios em diversos marketplaces e lojas virtuais em um só lugar, além da sua integração total com sistemas ERP. Otimiza, ainda, operações em lojas físicas, trazendo mais agilidade e a diminuição das filas, além da emissão e impressão de cupom fiscal.

EBook gratuito com dicas para potencializar as vendas na Black Friday

Para auxiliar os varejistas a se preparem ainda melhor, a Omie criou o “Aquecimento Black Friday”, com a colaboração de Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplaces. O material traz ainda aprendizados da Black Friday 2023, os impactos econômicos do 1º semestre para pequenas e médias empresas e expectativas para a Black Friday 2024.

Para baixar gratuitamente, basta acessar https://www.omie.com.br/bf2024/.

KaBuM! apresenta hub de publicidade para anunciantes com nova plataforma KaBuM! Ads

Em uma nova iniciativa para potencializar negócios de seus parceiros, o KaBuM! – e-commerce de tecnologia e games – apresentou o KaBuM! Ads, hub de publicidade focado em atender as marcas interessadas em anunciar para o ecossistema gamer e tech do site, que reúne mais de 15 milhões de visitantes mensais. O projeto, que vinha sendo estruturado ao longo dos últimos meses, será oficialmente lançado agora em setembro.

Integrado à plataforma Newtail, o KaBuM! Ads se utiliza da audiência do site para construir campanhas de publicidade seguindo o modelo de Retail Media, no qual o público é segmentado e anúncios são exibidos baseados no contexto de navegação e jornada de compra dos usuários. Com auxílio de um time de especialistas, o KaBuM! Ads desenvolve as campanhas de anúncios baseadas nas necessidades do cliente e analisa como melhor integrar seu conteúdo ao ecossistema da marca – incluindo anúncios no e-commerce, conteúdo off site e também o time de influenciadores KaBuM!.

“O diferencial do KaBuM! Ads é oferecer estratégias de publicidade omnichannel”, explica Paola Fachini, Gerente de Retail Media do KaBuM! Ads. “Criamos campanhas que podem se espalhar por todas as mídias que o cliente KaBuM! consome, indo além de apenas anúncios no site e alcançando o público também nas redes sociais e dentro dos games. Tudo isso com acompanhamento em tempo real de dados dos resultados como cliques e visualizações e atendimento personalizado ao anunciante por um gerente de conta, que o auxilia ao longo de todo o processo”.

Para Paola, o KaBuM! Ads é a ferramenta ideal para marcas endêmicas e não endêmicas que desejam potencializar seus negócios no ecossistema gamer: “A comunidade KaBuM! é construída por entusiastas dos games, tecnologia e hardware, e sendo pioneiro do e-commerce no ramo, o site se tornou um ponto de convergência deste público. O KaBuM! Ads deixa mais conveniente o caminho para a marca que quer se conectar com as audiências que compartilham estas paixões”.

Algumas marcas como Logitech, Acer, Samsung e Intel já testaram a plataforma nos últimos meses e conquistaram bons resultados.

Para saber mais sobre como anunciar pelo KaBuM! Ads e potencializar seus negócios com as estratégias personalizadas de Retail Media oferecidas, os interessados podem acessar a página da plataforma, ou entrar em contato pelo email ads-comercial@kabum.com.br.

AltScore Capta R$47 Milhões para Expandir Operações no Brasil e América Latina

A AltScore, empresa de tecnologia financeira especializada em infraestrutura de empréstimos B2B, anunciou hoje uma captação de R$47 milhões em uma rodada Series A. O investimento foi liderado pela americana Haymaker Ventures, com participações significativas de várias empresas de capital de risco, incluindo a Kamay Ventures, que contribuiu com aproximadamente R$3,5 milhões.

Fundada em 2021 no Equador, a AltScore oferece uma plataforma Lending-as-a-Service (LaaS) que utiliza APIs e Inteligência Artificial para facilitar o lançamento de produtos de crédito digital. A empresa, que já conta com clientes de grande porte como Coca-Cola e Arcor, visa expandir sua presença no mercado brasileiro e em outros países da América Latina.

Andrés Perez, CEO e cofundador da AltScore, explicou a proposta de valor da empresa: “Nossa solução permite que um negócio se torne uma fintech B2B de crédito em poucas semanas, superando as barreiras tradicionais de custo e complexidade.”

Com os novos recursos, a AltScore planeja fortalecer sua posição no Brasil, que deve se tornar seu segundo mercado mais relevante. Perez destacou o potencial do país: “O Brasil possui mais de um quinto dos aproximadamente 10 milhões de pequenos varejistas da região, além de um grande pool de talentos em TI.”

A Kamay Ventures, fundo de Venture Capital apoiado por empresas como Coca-Cola, Grupo Arcor e Bimbo, vê a AltScore como um investimento estratégico. Antonio Penã, Managing Partner da Kamay Ventures, comentou: “Enxergamos na fintech um grande potencial de se destacar no cenário local por oferecer uma solução disruptiva capaz de acelerar a geração de valor em negócios por meio do acesso ao crédito.”

Esta é a segunda rodada de investimentos da AltScore em 2024, seguindo uma rodada seed de US$3,5 milhões (aproximadamente R$19 milhões) realizada em maio. A empresa planeja usar o novo capital para expandir suas operações, aprimorar sua tecnologia e penetrar mais profundamente nos mercados latino-americanos, com foco especial no Brasil.

O investimento na AltScore reflete a crescente confiança dos investidores nas soluções fintech voltadas para o mercado B2B na América Latina, especialmente aquelas que facilitam o acesso ao crédito para pequenas e médias empresas.

Dia do Cliente: Oportunidade para Impulsionar Vendas em Setembro

Com o setor varejista apresentando um crescimento significativo no primeiro semestre de 2024, as expectativas para setembro são positivas. O Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro, surge como uma excelente oportunidade para as empresas alavancarem suas vendas e fortalecerem o relacionamento com seus consumidores.

Segundo dados recentes do IBGE, o varejo brasileiro registrou um crescimento de 2,5% entre janeiro e junho de 2024, em comparação ao último trimestre de 2023. Este é o maior aumento percentual desde o segundo trimestre de 2022, quando as vendas cresceram 2,8%.

Com o único feriado de setembro, o Dia da Independência, caindo em um sábado este ano, os comerciantes buscam alternativas para manter o ritmo de crescimento. O Dia do Cliente se apresenta como uma data estratégica para este propósito.

Fábio Oliveira, CEO da Sales Clube, destaca a importância da data: “É uma oportunidade para as marcas se conectarem com seus clientes de maneira mais profunda, além da simples negociação. Estratégias como up-selling, ofertas exclusivas, experiências personalizadas e marketing digital são fundamentais. O foco deve ser sempre a fidelização do cliente, visando um relacionamento de longo prazo.”

Embora o Dia do Cliente ainda não seja comemorado em todo o Brasil, já foi reconhecido por 14 estados e 167 municípios. A data, que ocorre exatamente seis meses após o Dia do Consumidor (15 de março), foi criada para impulsionar o comércio e fortalecer o relacionamento entre empresas e clientes.

Especialistas recomendam que as empresas aproveitem esta data para implementar ações promocionais, oferecer experiências personalizadas e reforçar a comunicação com seus clientes. Além disso, é uma oportunidade para coletar feedback valioso e demonstrar apreço pela lealdade dos consumidores.

Com o crescente reconhecimento da importância do cliente no sucesso dos negócios, espera-se que o Dia do Cliente ganhe cada vez mais relevância no calendário comercial brasileiro, oferecendo às empresas uma chance anual de reforçar seus laços com os consumidores e impulsionar as vendas em um período tradicionalmente mais calmo para o varejo.

57% dos consumidores querem experiência presencial ao fazer compras, mesmo com as facilidades do e-commerce

Mesmo com o sucesso indiscutível das vendas online e o crescimento da tecnologia nos últimos anos — inclusive com chatbots e outros modelos de inteligência artificial aplicada durante a jornada de compra — algumas experiências simplesmente não podem ser simuladas em uma tela. As sensações físicas são o maior exemplo, conforme indica o relatório mais recente do EY Future Consumer. Com mais de 23 mil respondentes em 30 países, a pesquisa descobriu que 57% dos consumidores querem ver e sentir os produtos antes de levá-los para casa.

Além disso, 32% deles também indicam que desejam o atendimento pessoal que só acontece nas lojas físicas. Quando se trata de compras de alto valor, isso ganha ainda mais peso: 68% buscam conselhos especializados durante o processo para ter certeza de que estão tomando decisões acertadas. De toda forma, os sinais apontam para a preferência do presencial sobre o virtual em muitas situações.

“É importante percebermos que o foco no bom atendimento e na boa experiência presencial não deve ser abandonado. Muito pelo contrário, é isso que faz com que os consumidores retornem”, aponta Maurício Romiti, diretor administrativo da Nassau Empreendimentos, que administra um dos principais shoppings de São Paulo, o Center 3. “Além disso, a criação de valor no âmbito presencial pode passar por muitas possibilidades. No shopping, há uma oferta não só de lojas, mas também de lazer, alimentação e cultura. Cada um desses aspectos retroalimenta o outro, fazendo com que o cliente sinta prazer em sair de casa para comprar”.

O especialista também indica que as empresas precisam continuar trabalhando sua presença digital, e que uma coisa não exclui a outra. “Há muitos dados coletados via e-commerce, pelo site ou redes sociais da marca, que podem se transformar em decisões que afetam a loja física. Usar a tecnologia ainda é imprescindível, uma vez que vivemos um período multiconectado e multicanal. Muita gente descobre o produto pela internet e decide comprar pessoalmente”, explica.

A dica, então, é aproveitar os diferentes canais de maneiras únicas e complementares. Algumas promoções podem ser específicas em cada espaço, assim como pode existir integração da jornada de compra para que cada pessoa consiga começar e finalizar o processo onde quiser, através de cadastros, por exemplo.

“O consumidor está de olho em tudo. Se ele achar que determinada compra vale mais a pena online, essa é a escolha que ele fará. Contudo, quando a experiência presencial atende ao que ele deseja, as chances de retorno crescem. Já que as pessoas estão buscando as vantagens do atendimento pessoal, das sensações físicas e das demais possibilidades que só o presencial permite, é preciso garantir que elas saiam da loja completamente satisfeitas”, finaliza Romiti.

Inteligência artificial como catalisador da criatividade humana

Nos últimos anos, testemunhamos uma revolução no mercado tecnológico, impulsionada pelas ferramentas de Inteligência Artificial, com destaque para os Modelos de Linguagem (LLMs). Estes sistemas, capazes de compreender e gerar textos com uma precisão cada vez maior, têm sido aclamados como a nova fronteira da inovação, prometendo transformar a forma como trabalhamos, nos comunicamos e até pensamos. No entanto, em meio ao entusiasmo, é chave que não percamos de vista o verdadeiro potencial dessas ferramentas: elas não existem para criar ou decidir em nosso lugar, mas, sim, para servir como catalisador da criatividade humana.

Mas o que é um catalisador? Na química, um catalisador é uma substância que acelera uma reação sem ser consumida por ela. Ele não cria a reação, nem a altera, simplesmente a torna mais rápida e eficiente, ajudando os reagentes a alcançar o resultado desejado com menos esforço e em menos tempo. Trazendo esse conceito para o campo da tecnologia e da criatividade, podemos afirmar que as LLMs desempenham um papel semelhante. Elas não são a fonte da criatividade, mas sim ferramentas que potencializam e aceleram o processo criativo humano.

Um Novo Horizonte para a Criatividade

Imagine que uma empresa precisa criar uma campanha de marketing bem-sucedida. Muito além dos dados e algoritmos, é necessário um toque humano, uma compreensão profunda das nuances culturais, emocionais e psicológicas do público-alvo. É aqui que as LLMs entram como catalisadores: ao fornecer insights rápidos, gerar esboços de textos e sugerir ideias, elas liberam o tempo e a energia dos profissionais para que possam focar no que realmente importa — a criação de algo único e significativo.

Além disso, as LLMs permitem que as equipes criativas explorem uma gama mais ampla de ideias em um curto espaço de tempo. Elas funcionam como um brainstorming contínuo, oferecendo sugestões que, embora possam não ser perfeitas, servem como trampolins para o desenvolvimento de conceitos mais refinados. Esse processo de refinamento, por sua vez, depende inteiramente da visão e do julgamento humanos, que filtram, ajustam e aprimoram as ideias geradas pela IA até que estas se tornem soluções viáveis e inovadoras.

Desafios e Responsabilidades

Embora o potencial das LLMs como catalisadores da criatividade seja inegável, há desafios significativos que precisam ser enfrentados. Um dos principais é garantir que a dependência dessas ferramentas não leve à complacência criativa. É crucial que os profissionais mantenham um senso crítico aguçado e continuem a questionar e desafiar as sugestões geradas pela IA. Caso contrário, corremos o risco de padronizar nossas soluções e sufocar a inovação genuína.

Outro desafio reside na ética e na responsabilidade. As LLMs são alimentadas por grandes volumes de dados, que nem sempre refletem a diversidade e a complexidade da experiência humana. Isso significa que, sem uma supervisão adequada, essas ferramentas podem perpetuar vieses e reforçar estereótipos prejudiciais. Portanto, é essencial que os criadores e usuários de LLMs se comprometam a treinar esses sistemas de maneira ética, garantindo que eles contribuam para uma criatividade inclusiva e responsável.

As LLMs não substituem o processo criativo. Elas não são o motor que impulsiona a inovação, mas sim a engrenagem que ajuda a manter esse motor em alta velocidade. O valor real dessas ferramentas está na sua capacidade de acelerar o que já está organicamente pronto para ocorrer. A criatividade humana, com toda a sua complexidade e sutileza, continua sendo o núcleo do processo, e as LLMs, ao catalisar esse processo, nos permitem alcançar novos patamares de inovação e excelência.

Uma Perspectiva de Futuro

As plataformas de IA não são substitutas da mente humana, mas aliadas poderosas que potencializam nossa capacidade de criar, inovar e resolver problemas. Elas nos permitem ir além do óbvio, explorando possibilidades que talvez não tivéssemos considerado antes, mas sempre a partir de uma base humana. Em última análise, o verdadeiro valor das LLMs não está em sua capacidade de gerar textos ou tomar decisões, mas em como elas nos ajudam a desbloquear o nosso próprio potencial criativo.

Conforme incorporamos mais IA em nosso trabalho diário, é vital manter essa perspectiva. Devemos reconhecer as conquistas tecnológicas e aproveitar ao máximo as ferramentas que temos à disposição, mas sempre com a consciência de que a criatividade, a inovação e a capacidade de pensar criticamente são habilidades exclusivamente humanas. As LLMs podem acelerar e amplificar essas habilidades, mas nunca as substituirão. Em vez de ver a IA como um fim em si mesma, devemos encará-la como um meio para alcançarmos um novo nível de realização e expressão criativa.

A Conexão Entre Tecnologia e Humanidade

A combinação entre a inspiração, conhecimento e intuição humana que as LLMs catalisam nos permite atingir resultados incríveis mais rapidamente. Mas lembre-se: apesar de toda tecnologia, a intuição humana ainda é irreplicável. Por mais avançadas que sejam as ferramentas de IA, elas ainda dependem do toque humano para alcançar o verdadeiro brilho criativo. A capacidade de perceber nuances, interpretar emoções e adaptar-se a contextos em constante mudança é algo que, até o momento, só os seres humanos possuem. Assim, enquanto as LLMs podem ser vistas como parceiras valiosas, o verdadeiro poder criativo reside em nossa capacidade de usá-las de maneira consciente e deliberada, mantendo sempre em mente que somos nós, humanos, os autores finais de nossas criações.

A Importância da Educação e do Desenvolvimento Contínuo

Para maximizar o potencial das LLMs como catalisadores da criatividade, é crucial que as empresas e os profissionais invistam em educação e desenvolvimento contínuo. As habilidades tecnológicas precisam ser complementadas por uma sólida base em pensamento crítico, resolução de problemas e ética. Só assim poderemos garantir que as ferramentas de IA sejam usadas de maneira que realmente impulsione a criatividade e a inovação, em vez de limitá-las.

Além disso, à medida que as LLMs evoluem e se tornam mais sofisticadas, será cada vez mais importante que os profissionais se mantenham atualizados sobre as últimas tendências e desenvolvimentos. Isso não só permitirá que eles aproveitem ao máximo as novas tecnologias, mas também os capacitará a lidar com os desafios e dilemas éticos que inevitavelmente surgirão.

Estamos apenas no começo de nossa jornada com as LLMs e outras formas de IA. À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, teremos a oportunidade de explorar novos horizontes de criatividade e inovação. No entanto, é essencial que mantenhamos uma abordagem equilibrada, reconhecendo tanto as oportunidades quanto os desafios que essas ferramentas trazem.

Ao usar as LLMs como catalisadores da criatividade, podemos abrir caminho para um futuro em que a tecnologia e a humanidade trabalham juntas em harmonia, criando soluções que são não apenas eficientes, mas também profundamente significativas e impactantes.

Censo registra aumento de 39,8% no número de idosos no país e números incentivam investimentos no setor

O Censo 2022, recentemente divulgado, revelou um crescimento significativo na população idosa brasileira. De acordo com os dados, o grupo atingiu 31,2 milhões de indivíduos, representando 14,7% do total. Este aumento expressivo, de 39,8% entre 2012 e 2021, destaca uma mudança demográfica importante, com implicações amplas para diversas áreas, incluindo a economia, a saúde e as políticas públicas.

O crescimento da faixa etária idosa impulsiona a chamada “economia prateada”, que se refere ao mercado voltado para atender as suas necessidades. Com aumento do público em questão, setores como saúde, lazer, serviços e tecnologia voltada para a terceira idade têm apresentado ascensão. Este fenômeno não só gera novas oportunidades de negócios, como também demanda um planejamento estratégico para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida desta crescente parcela da população.

Para Jéssica Ramalho, cofundadora da Acuidar, rede de cuidadores especializados, o aumento de idosos no país exige um cuidado ainda mais atento e qualificado. “A demanda por cuidadores cresce na mesma proporção que a população idosa. Nosso objetivo é proporcionar uma assistência que vai além do básico, focando na qualidade de vida e no bem-estar dos nossos pacientes”, afirma. Ela destaca a importância de um atendimento humanizado e personalizado: “Cada idoso tem suas próprias necessidades e preferências. Nossos cuidadores são treinados para respeitar a individualidade de cada um, oferecendo suporte que promove tanto o conforto físico quanto o fortalecimento emocional e cognitivo.”

Jéssica observa que a tendência que identificou em 2016 continua se replicando. Naquela época, ela percebeu uma carência significativa no serviço de cuidados em João Pessoa, sua terra natal, o que a motivou a se unir ao seu marido, o geriatra Vitor Hugo de Oliveira, para abrir uma empresa de atendimentos domiciliares. Hoje, a rede que criaram é a maior franquia de cuidadores especializados da América Latina, com mais de 160 unidades atendendo a demanda em todo o país e acumulando uma receita superior a 86 milhões de reais.

Projeções futuras

Com o constante aumento no número de idosos no país, as expectativas econômicas para o setor de cuidados especializados são promissoras. Diante do cenário atual, em que a população sênior dilata em um ritmo acelerado, a economia prateada deve expandir ainda mais, trazendo novas oportunidades para empreendedores. “A demanda por serviços voltados para a terceira idade continuará a aumentar, necessitando de investimentos contínuos em infraestrutura, treinamento e inovação para atender a essa clientela”, pontua Ramalho.

O nicho de serviços para é um dos destaques, vivendo um momento de plena ascensão e refletindo uma mudança significativa nas necessidades do mercado. Segundo dados do IBGE, o setor avançou 2,3% em 2023, indicando um fortalecimento contínuo que beneficia diretamente os negócios voltados para a terceira idade. Essa expansão é sustentada por uma variedade de atendimentos, desde cuidados domiciliares e assistência médica especializada até atividades de lazer e bem-estar, todos projetados para melhorar a qualidade de vida do grupo em questão.

Empresas que se especializam em atender essa faixa etária estão bem-posicionadas para aproveitar essa tendência. Com uma população idosa cada vez mais numerosa e ativa, há um potencial significativo para a expansão de serviços personalizados que atendam às suas necessidades específicas. Esse cenário favorável não só contribui para a criação de empregos no setor, mas também para o desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras que podem transformar a experiência de envelhecer no Brasil, consolidando a economia prateada como um dos pilares da economia nacional.

Pesquisa da Daryus Revela Estágios de Maturidade em Cibersegurança nas Empresas Brasileiras

A Daryus, consultoria e instituição educacional especializada em segurança da informação, cibersegurança, resiliência e riscos, divulgou os resultados da sua primeira Pesquisa Nacional “Cyber 360º”. O estudo oferece uma análise detalhada das ameaças emergentes e das medidas de proteção adotadas pelas empresas brasileiras, destacando tanto os avanços quanto os desafios enfrentados.

A pesquisa, que contou com a participação de 200 profissionais de TI e cibersegurança de empresas de diversos setores e portes, revela que as organizações estão em diferentes estágios de maturidade em cibersegurança. Enquanto 80% dos entrevistados classificam o nível de maturidade de suas empresas como alto, 20% ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento de seus programas de segurança.

Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, enfatiza a importância de uma abordagem abrangente: “Um alto nível de maturidade em cibersegurança vai além da implementação de tecnologias e políticas. Trata-se de criar uma mentalidade e uma cultura de transformação digital segura.”

A pesquisa também destaca que 84% dos respondentes consideram os colaboradores como uma das principais portas de entrada para ameaças cibernéticas, como golpes e phishing. Além disso, 56% apontam terceiros contratados e 43% mencionam fornecedores como fontes de vulnerabilidades.

O cenário é especialmente preocupante em um momento de trabalho descentralizado, com muitos profissionais em home office. “A falta de proteção adequada cria uma falsa sensação de segurança que pode custar caro em caso de um incidente. Apenas palestras anuais e campanhas de phishing não são suficientes”, alerta D’Addario.

Outro dado relevante é que 90% das empresas possuem equipes dedicadas exclusivamente à cibersegurança. No entanto, essa estrutura varia significativamente: 55% têm equipes robustas, com cinco ou mais profissionais, enquanto 35% contam com menos de cinco. Preocupantemente, 10% das empresas ainda não possuem nenhum profissional dedicado ao tema.

A preparação para responder a crimes cibernéticos também é um ponto de atenção. Embora 72% das empresas se considerem preparadas, a prevalência de ataques como phishing (66%) e ransomware (61%) sugere que a preparação não significa imunidade. “Preparação envolve capacidade de detecção e resposta efetiva a incidentes, além de gestão de crises”, explica D’Addario.

A pesquisa revela ainda que 64% das empresas oferecem simulações de ataques, 57% fornecem treinamentos periódicos de atualização e 67% propõem treinamentos iniciais para novos funcionários. “A resiliência cibernética é uma questão de liderança e estratégia de negócios”, completa D’Addario.

Na gestão de riscos, 13% das empresas ainda não possuem um plano de gestão de riscos, e 20% não revisam seus planos regularmente. A rápida evolução das ameaças cibernéticas (58%), a transformação digital (52%) e a proteção de dados e privacidade (50%) são os principais fatores considerados na implementação de planos de gestão de riscos.

A pandemia da COVID-19 acelerou a transformação digital, aumentando a necessidade de um programa de cibersegurança robusto. Segundo a pesquisa, 49% das empresas afirmaram que investir em cibersegurança nos próximos 12 meses é uma prioridade alta ou muito alta. “A tecnologia sozinha não é a resposta; é necessário também uma gestão da mentalidade e cultura para gerir melhor os riscos”, conclui D’Addario.

O estudo foi realizado pela Daryus sob a liderança de sua unidade de educação, o IDESP – Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista, com o apoio da AIQON, Netwrix, Syxsense, Security First e o Grupo Becker, entre maio e agosto de 2024.

Especialistas Oferecem Dicas para CEOs se Destacarem nas Redes Sociais

Paula Kodama e Aline Kalinoski, fundadoras e sócias da Nowa Marketing, uma agência com sede em Curitiba e atuação nacional, compartilham suas recomendações sobre como CEOs podem se posicionar de maneira eficaz nas redes sociais.

As especialistas destacam que a identidade institucional das empresas é fortemente influenciada pela maneira como seus gestores se apresentam tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Executivos de destaque, como Flávio Augusto (fundador da Wiser Educação), Sandra Chayo (diretora institucional do Grupo Hope) e Thiago Nigro (fundador do Grupo Primo), utilizam suas mídias sociais para impulsionar suas marcas.

Kodama e Kalinoski observam que a tendência de CEOs “darem as caras” nas redes sociais é positiva e deve continuar. No entanto, elas enfatizam a importância de uma estratégia bem definida. “Embora a comunicação nas mídias digitais seja acessível, ela exige estudo, planejamento e muito trabalho”, afirmam.

Um ponto crucial é a definição do público-alvo. “Quem quer falar com todo mundo acaba não conseguindo falar com ninguém”, alerta Paula Kodama. Aline Kalinoski acrescenta que o conteúdo deve ser criado pensando nas necessidades, dúvidas e desejos do consumidor.

A importância do visual nas redes sociais é outro aspecto destacado pelas especialistas. Elas recomendam a realização de ensaios fotográficos para garantir imagens de autoridade e investir em vídeos dinâmicos e bem-produzidos, já que o interesse por vídeos está crescendo.

Sobre o conteúdo a ser postado, Paula e Aline sugerem um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, sem construir uma narrativa de “vida perfeita”. “Mostrar as dificuldades e como superá-las desperta o interesse do público, pois ele se identifica”, sublinha Aline Kalinoski.

Quanto às plataformas, a escolha varia conforme o público-alvo, mas o Instagram é considerado indispensável, funcionando como o novo “cartão de visita”.

Essas orientações são seguidas pelos sócios-fundadores da Bhay e Mota Advocacia, Dra. Najla e Dr. Kalil, clientes da Nowa Marketing. Eles utilizam suas mídias sociais pessoais para impulsionar o crescimento do escritório focado em Direito Imobiliário. “A presença online permite que compartilhemos conhecimentos e demonstremos nossa expertise, fortalecendo a confiança e a credibilidade com o público-alvo”, comentam.

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