Início Site Página 127

5 estratégias de tráfego pago que podem impulsionar suas vendas online

Com o avanço da digitalização e o crescimento do comércio eletrônico, investir em visibilidade tornou-se uma necessidade estratégica. Nesse cenário, o uso de tráfego pago se destaca como uma ferramenta eficiente para atrair potenciais clientes e converter cliques em compras. De acordo com o Sebrae, esse tipo de estratégia é uma das mais utilizadas por pequenas e médias empresas que buscam ampliar seu alcance no ambiente virtual e fortalecer sua presença digital.

Entre os principais canais pagos, o Google Ads segue como um dos mais relevantes, oferecendo posicionamento privilegiado nos resultados de pesquisa e anúncios em sites parceiros. Já o Meta Ads (Facebook e Instagram) permite uma segmentação detalhada baseada em dados demográficos, interesses e comportamento dos usuários. Essa capacidade de personalizar o público-alvo torna as campanhas mais assertivas e eficientes.

Outra prática indispensável no marketing digital é a criação de páginas de conversão (landing pages) otimizadas. Elas são projetadas para guiar o visitante até uma ação específica, como preencher um cadastro ou finalizar uma compra. A aplicação de técnicas de otimização da taxa de conversão (CRO) pode aumentar significativamente a eficiência dessas páginas, tornando o investimento em mídia paga ainda mais rentável.

Reengajar usuários que já demonstraram interesse também é uma tática valiosa. O remarketing permite exibir novos anúncios para visitantes anteriores do seu site, aumentando as chances de concretização da venda. Segundo levantamento da SuperFrete, essa estratégia é especialmente útil para lojas virtuais que lidam com altos índices de abandono de carrinho, pois recupera a atenção do consumidor no momento certo.

Eduarda CamargoChief Growth Officer da Portão 3 (P3), explica que acompanhar indicadores de performance é essencial para ajustar as campanhas com base em resultados reais. “Métricas como taxa de cliques (CTR), custo por aquisição (CPA) e retorno sobre o investimento (ROI) ajudam a medir a efetividade de cada ação. A análise constante desses números permite otimizar o orçamento e melhorar a rentabilidade das ações de mídia paga”, afirma.

Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que faço a ponte com o executivo.

Red Hat divulga Menções Honrosas 2025 para projetos de código aberto na América Latina

Três empresas latino-americanas receberam menções honrosas para Red Hat Innovation Awards, premiação que engloba o Red Hat Summit, evento anual da companhia nos Estados Unidos. O prêmio destaca os avanços de clientes de companhia líder em código aberto que demonstram pensamento criativo para a solução de problemas e o uso inovador das soluções da Red Hat. As iniciativas contempladas não só apresentaram uma abordagem inovadora para resolver desafios de negócio, como também tiveram impacto na cultura organizacional e nos processos de transformação das organizações premiadas.

Este ano, as empresas receberam a distinção por criarem soluções disruptivas e as melhores práticas para o setor financeiro, área comum a todos os participantes. São eles, o Banestes (Brasil), tradicional instituição financeira do Espírito Santo, Banorte (México), Banco Mercantil del Norte, e BCI (Chile), Banco de Crédito e Inversiones.

Configura abaixo os cases de cada homenageado:

Banestes

O Banestes, tradicional instituição financeira do Espírito Santo, no Brasil, buscava expandir sua atuação fora do estado, mas enfrentava limitações tecnológicas e uma frágil cultura colaborativa. A empresa trabalhou com a Red Hat por 12 semanas para melhorar o processo de registro de boletos e transformar sua cultura corporativa. Nesse período, especialistas da Red Hat implementaram melhores práticas e treinaram os colaboradores do banco para estabelecer novos padrões, processos e parâmetros tecnológicos alinhados aos valores da organização.

Como resultado dessa imersão, o Banestes desenvolveu uma solução inovadora para validação de recibos bancários, utilizando ferramentas como Red Hat OpenShift Container Platform, Red Hat AMQ Streams e Red Hat 3scale API Management. Esta iniciativa permitiu aumentar o número de boletos emitidos dos 900 mil diários para mais de 540 milhões. Além disso, reduziu drasticamente o tempo de resposta para resolução de problemas técnicos, de 72 horas para apenas alguns minutos, e implementou a base para uma cultura colaborativa focada na cooperação, agilidade e resultados coletivos.

Banorte

O Banorte, Banco Mercantil del Norte, no México, iniciou um processo de otimização tecnológica de seus sistemas financeiros para oferecer um serviço mais automatizado, ágil e seguro aos seus milhões de usuários. Com a integração do Red Hat OpenShift, o banco conseguiu reduzir tempos, custos e máquinas de produção, melhorando a qualidade dos seus serviços.

A implementação de modelos de containers digitais permitiu automatizar os serviços bancários sem depender de fornecedores externos, enquanto a utilização do Red Hat OpenShift facilitou a redução de atividades manuais e otimizou os tempos de atendimento ao cliente. Além disso, o Banorte desenvolveu um modelo de capacitação empresarial baseado na abordagem DevSecOps, promovendo a inovação e apoiando a transformação tecnológica dos seus sistemas financeiros.

Como resultado desta transformação, o Banorte experimentou uma melhoria significativa na eficiência dos seus serviços digitais. O tempo de resposta nas transações do Banorte Móvil foi reduzido em até 35% e foram eliminados seis processos manuais. A migração de aplicações para containers permitiu reduzir consideravelmente os custos associados à infraestrutura tradicional, e a otimização do Time to Market diminuiu o tempo de gestão, execução e controle dos processos bancários de três semanas para apenas um dia, graças à implementação de software especializado.

BCI

A equipe de Gestão de Operações de TI do BCI, juntamente com a Red Hat, executou um projeto para automatizar tarefas repetitivas e estabelecer governança de automação. O principal objetivo foi simplificar as operações, reduzir riscos e preparar as equipes para operar com novas tecnologias open source.

Com a implementação do Red Hat Ansible Automation Platform, o BCI registrou melhora na aceleração dos serviços, na redução de erros e na otimização dos recursos humanos, permitindo aos colaboradores concentrarem-se em tarefas de maior impacto. Houve ainda um aumento na disponibilidade de serviços para os clientes e a promoção de uma cultura de colaboração e transparência na equipe.

O BCI também conseguiu otimizar a distribuição do tempo, o que se traduziu no aumento da disponibilidade de serviços e em uma maior eficiência na gestão de recursos. Além disso, a automação de processos, como redefinições de senha e gerenciamento de tickets, permitiu uma redução significativa no tempo de implantação e nas horas mensais gastas em tarefas manuais.

Qlik amplia impacto global com o programa Qlik Cares

Qlik®, empresa global em integração de dados, analytics e inteligência artificial (IA), anunciou o lançamento do Qlik Cares, um programa reformulado e ampliado que visa transformar a maneira como a empresa apoia organizações sem fins lucrativos. Embora a Qlik tenha fornecido dados e mais de US$ 40 milhões em suporte de analytics a centenas de organizações com propósito social por mais de 15 anos, o Qlik Cares representa um modelo mais profundo e colaborativo — mobilizando tecnologia, expertise e pessoas em todo o ecossistema da Qlik para gerar resultados mensuráveis e escaláveis.

“Para a Direct Relief, os dados não são apenas a força vital dos nossos sistemas de logística humanitária, mas também uma forma de ajuda essencial”, compartilha Andrew Schroeder, Vice-Presidente de Pesquisa e Análise da Direct Relief. “A Qlik é nossa parceira na análise diária para atender às necessidades médicas de comunidades em todo o mundo, além de atuar como colaboradora próxima nos esforços para avançar no uso de novas fontes de dados, aprendizado de máquina e IA para benefício público em tempos de crise. Eles são parte fundamental de como cumprimos nossa missão.”

Com o Qlik Cares, as organizações elegíveis terão acesso com desconto ao portfólio completo da Qlik — incluindo integração de dados, analytics e IA — além de suporte pro bono de funcionários, parceiros, estudantes universitários e clientes da Qlik a projetos. O Qlik Cares continuará atuando nos pilares de ação climática, saúde e equidade globais, ajuda humanitária e educação. O programa seguirá apoiando organizações na tomada de decisões mais inteligentes, rápidas e baseadas em dados, onde for mais importante.

“Nesse momento de necessidades globais, temos orgulho de aperfeiçoar nosso programa, o Qlik Cares, para mobilizar recursos a partir de vários ângulos — nossa plataforma, nossas pessoas e nosso ecossistema — para acelerar as missões daqueles que resolvem os maiores desafios da sociedade”, diz Julie Kae, Vice-Presidente de Sustentabilidade e Diretora Executiva da Qlik.org. “Soluções precisam de acesso a dados, tecnologia e um entendimento profundo de como definir prioridades e metas acionáveis. Esse é um conhecimento que somente a Qlik e nosso ecossistema de parceiros talentosos e experientes, especializados em soluções orientadas por dados, podem oferecer.”

As Novidades do Qlik Cares incluem:

– Acesso ampliado: As organizações sem fins lucrativos globais agora podem se inscrever para obter acesso com desconto ao conjunto completo de ferramentas da Qlik — desde AutoML e integração de dados até analytics e IA generativa.

– Engajamento pro bono: Os projetos abrangerão desde sessões de treinamento de uma hora até iniciativas de vários meses — como desenvolvimento de aplicativos, construção de ETL e workshops sobre preparação para IA — realizados por colaboradores da Qlik e parceiros certificados.

– Portal de Conexão: Um portal centralizado do Qlik Cares, que será lançado até o final deste ano, conectará organizações com especialistas em Qlik disponíveis, incluindo estudantes universitários, e recursos para projetos de dados de alto impacto.

– Hackathons com foco em resultados: A Qlik está ampliando seu apoio a hackathons, garantindo que as soluções passem da demonstração para a implementação — fornecendo suporte a casos de uso críticos no mundo real.

“O acesso a dados limpos e úteis é essencial para fornecer ajuda de forma rápida e eficaz em zonas de crise, mas isso não é algo que a maioria das organizações humanitárias possa fazer sozinha”, diz Heidi Cockram, CIO da Medair. “O suporte da Qlik, tanto em tecnologia quanto em expertise prática, nos ajudou a acelerar o modo como gerenciamos as informações em campo. Essa é uma parceria real, baseada em confiança, agilidade e compromisso compartilhado de salvar vidas.”

“Nas operações humanitárias, a tomada de decisão em tempo hábil e informada é vital, e o acesso a dados confiáveis nunca deve ser uma barreira quando vidas estão em risco”, diz Taco van het Reve, Diretor Geral da cimt. “Como parceiro de longa data da Qlik, a cimt tem orgulho de apoiar a organização humanitária Medair.”

O Qlik Cares é uma iniciativa que envolve toda a empresa, incorporada em todas as funções e produtos. Voluntários de diversos departamentos já estão se inscrevendo para contribuir com seu tempo e talento, e os parceiros estão agindo para oferecer serviços completos. Desde a expertise em IA até a consultoria em ETL, o programa vai aproveitar todos os pontos do ecossistema da Qlik para encontrar as organizações onde elas estão — e levá-las para onde precisam ir com os dados.

Para saber mais sobre como participar, organizações sem fins lucrativos buscando apoio ou um parceiro da Qlik pronto para contribuir podem acessar qlik.org. O Portal Qlik Cares será lançado em breve, ampliando as oportunidades de conexão, contribuição e impacto conjunto. A Qlik acredita que os dados são o recurso mais poderoso do mundo e, por isso, devem servir àqueles que mais precisam deles.

Pix amplia recursos e deve dominar transações digitais no Brasil até 2027

O sucesso do Pix já é conhecido, mas 2025 também marca sua consolidação como o principal meio de pagamento no e-commerce brasileiro. Com funcionalidades como pagamentos recorrentes, por aproximação (contactless) e autenticação biométrica, o Pix já superou o cartão de crédito como a forma mais usada para pagar compras online. A projeção é de que a tecnologia ultrapasse a marca de 50% de todas as transações digitais até 2027.

Na visão de especialistas do setor, a ascensão do Pix revela uma nova realidade para o varejo digital: quando o consumidor valoriza tanto o meio de pagamento quanto a própria marca, quem se adapta e inova sai na frente – conquistando mais lealdade e impulsionando as vendas.

“Para o brasileiro digital, conveniência e segurança são prioridade. Oferecer isso é o caminho para conquistar a fidelidade do cliente no longo prazo”, comenta César Garcia, CEO da OneKey Payments. “No entanto, para seguir entregando valor, é preciso continuar inovando. A evolução do Pix – de um meio de transferência entre pessoas para ferramenta central no e-commerce – mostra que entender a mentalidade do consumidor local é essencial. A forma de pagamento preferida pode ser a diferença entre uma venda concretizada e um carrinho abandonado.”

Segundo um estudo recente, quase três em cada quatro consumidores latino-americanos (73,1%) afirmam que sua forma de pagamento favorita influencia diretamente na escolha entre duas lojas online. Para 14,1% deles, a exigência é ainda maior: se o site não oferecer o meio de pagamento desejado, a compra simplesmente não acontece. “Assim como o Pix já mostrou, as plataformas de e-commerce também entendem que pagamento não é só tecnologia – é confiança, fidelização e crescimento sustentável”, completa Garcia.

Desde o seu lançamento em 2020, o Pix cresceu rapidamente e se tornou o meio de pagamento dominante no Brasil – tanto nas transações presenciais quanto, cada vez mais, nas compras online. Com uma proposta sem tarifas, rápida, confiável e prática, o Pix provou que uma solução simples pode gerar um forte vínculo entre consumidores e marcas. Agora, com os novos recursos, atesta que inovar no pagamento é antecipar demandas, não apenas reagir a elas.

“O que impulsiona o sucesso contínuo do Pix não é só a agilidade ou a praticidade – é também a capacidade de inovação”, comenta Garcia. “Novidades como o Pix por aproximação, o Pix Automático e o uso de biometria estão elevando o padrão. O Pix Automático, por exemplo, permite agendar pagamentos recorrentes – ideal para modelos de assinatura ou cobranças mensais. Esses avanços não só melhoram a experiência do consumidor, como ajudam as empresas a se conectar com o público digital e a simplificar o checkout em diferentes dispositivos e perfis de usuários.”

Ele acrescenta: “e o que isso significa para quem vende online? Mais opções para receber via o meio de pagamento preferido do brasileiro – mas também um alerta para quem quer se manter competitivo: é preciso se antecipar às expectativas e entregar sempre a melhor experiência.” 

O mercado já percebe esse movimento. De acordo com a mesma pesquisa, 91,9% dos lojistas consideram “fundamental” ou “importante” oferecer meios de pagamento preferidos pelos clientes. Ainda assim, 81,6% admitem que não conseguem avisar o usuário quando uma forma de pagamento está temporariamente indisponível – uma falha que pode comprometer a conversão no momento mais sensível da jornada de compra.

“Essa desconexão pode comprometer toda a experiência do cliente justamente na reta final”, alerta Garcia. “Em 2025, o consumidor está deixando claro: o pagamento deixou de ser uma operação de bastidor e passou a ser parte essencial da experiência com a marca.”

Garcia acredita que o Pix seguirá evoluindo e se integrando a plataformas mobile-first, programas de fidelidade e até soluções personalizadas com uso de inteligência artificial. Sua influência sobre o comércio eletrônico deve se aprofundar ainda mais. Para os negócios online, a mensagem é direta: entenda seu cliente, valorize suas preferências, antecipe mudanças de hábito e comportamento – e nunca subestime o poder do Pix.

Pesquisa global revela como a IA está revolucionando o planejamento financeiro

À medida que a inteligência artificial (IA) se torna rapidamente uma ferramenta inestimável, uma nova pesquisa global divulgada hoje revela insights sobre o uso e o impacto da IA no planejamento financeiro, com dois em cada três planejadores financeiros relatando que suas empresas já utilizam IA ou pretendem usá-la nos próximos 12 meses.

A pesquisa global foi conduzida pelo Financial Planning Standards Board Ltd. (FPSB) órgão sem fins lucrativos que define os padrões para a profissão de planejamento financeiro e sua rede global de organizações. O FPSB entrevistou mais de 6.200 planejadores financeiros em 24 territórios.

A pesquisa revelou uma forte adesão à IA, com planejadores financeiros utilizando a tecnologia para agilizar a coleta de dados dos clientes, a análise de perfil de risco e a comunicação. Os participantes demonstraram otimismo quanto ao potencial da IA em melhorar a qualidade das orientações financeiras, reduzir custos e ampliar o acesso ao planejamento financeiro para populações historicamente desatendidas. Apesar do otimismo, os planejadores financeiros reconhecem os riscos associados ao uso da IA, destacando a privacidade de dados e a cibersegurança como principais preocupações.

“Com os planejadores financeiros reconhecendo o potencial da IA para reduzir custos e acreditando que ela ampliará o acesso para comunidades desatendidas, a IA está abrindo caminho para um aconselhamento financeiro mais acessível. Essa tecnologia não está apenas remodelando a prática do planejamento financeiro, mas também pode abrir portas para aqueles que historicamente não tiveram acesso a serviços financeiros essenciais,” afirmou Dante De Gori CFP®, CEO do FPSB.

Principais conclusões da pesquisa global do FPSB sobre o Impacto da IA no Planejamento Financeiro:

• Serviços ao cliente aprimorados: Mais de três quartos dos planejadores financeiros (78%) acreditam que a IA os ajudará a atender melhor seus clientes, enquanto 60% acreditam que ela melhorará a qualidade do aconselhamento financeiro.

• Adoção generalizada da IA: Dos dois terços de empresas que já utilizam ou planejam utilizar IA nos próximos 12 meses, as taxas de adoção são mais altas entre empresas pequenas ou muito grandes. 50% dos planejadores financeiros têm uma visão positiva da IA, enquanto apenas 8% têm uma visão negativa.

• Redução de custos e aumento do acesso: 59% dos planejadores financeiros veem a IA como uma ferramenta para ajudar a reduzir o custo dos serviços de planejamento financeiro e 60% acreditam que ela aumentará o acesso ao planejamento financeiro para populações desatendidas.

• Uso da IA no planejamento financeiro: Quase metade dos planejadores que usam IA a utilizam para apoiar a entrega de serviços ao cliente, como comunicações (41%), coleta de dados dos clientes (33%) e análise de perfil de risco (30%). Um em cada três a utiliza para melhorar a eficiência operacional, como em marketing e promoções (35%) e no processo de integração de clientes (34%).

• Preocupações com a IA: Apesar dos benefícios, os planejadores financeiros expressaram preocupações quanto ao uso da IA, com 47% citando privacidade de dados e cibersegurança, e 42% preocupados com a precisão e confiabilidade dos resultados gerados pela IA.

• Necessidade de desenvolvimento profissional: Para melhor se adaptar à IA, 49% dos planejadores financeiros expressaram a necessidade de desenvolvimento profissional para aprimorar suas habilidades de análise e interpretação de dados. Mais de um terço (36%) acredita que tanto o público quanto a profissão de planejamento financeiro se beneficiarão significativamente com educação e capacitação geral em IA.

“À medida que os planejadores abraçam a IA para trabalhar de forma mais inteligente, testemunhamos um momento decisivo na profissão de planejamento financeiro, permitindo mais tempo para conexões humanas profundas com os clientes, como em conversas difíceis que impactam as decisões financeiras e fornecendo clareza e apoio para manter o foco na realização de seus objetivos de vida,” acrescentou Dante De Gori, CFP®, CEO do FPSB. “Esta pesquisa oferece um panorama valioso de como os profissionais de planejamento financeiro em todo o mundo estão aproveitando a IA para se manterem competitivos, melhorar a eficiência no trabalho e atender melhor os clientes.”

eComex lança solução de IA para logística internacional com insights preditivos para consolidação de carga, redução de custos e da pegada de carbono

A eComex, empresa brasileira pioneira no mercado de soluções de tecnologia para gestão, otimização e automatização de operações de comércio exterior e logística internacional, anuncia o lançamento do Shipping Proposition, solução de inteligência para logística de importação, que gera, de forma automatizada, sugestões para consolidação de embarques de mercadorias, eliminando a necessidade de análises manuais e, consequentemente, reduzindo o tempo de tomada de decisão, diminuindo prejuízos, otimizando processos de importação e, principalmente, ajudando a reduzir a pegada de carbono.

Atualmente, o transporte de cargas internacionais está entre os maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa (GEE) em todo o mundo, contribuindo de forma relevante para o total dessas emissões. Com a expansão do comércio global e o aumento da exigência por entregas em menor tempo, a tendência é que esses índices continuem crescendo.

Pensando nisso, o Shipping Proposition se baseia em IA para analisar as cargas disponíveis para embarque e sugere possíveis consolidações, o que, além de reduzir significativamente os custos de frete, otimiza rotas e diminui potencialmente a pegada de carbono.

“Elaborar rotas mais eficientes para diminuir trajetos e tempo de deslocamento, agrupando remessas e aproveitando melhor a capacidade de carga disponível é uma responsabilidade e um grande desafio para o Brasil ainda”, explica André Barros, CEO da eComex.

Cenário brasileiro

De acordo com dados do LPI (Logistics Performance Index) do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 51° colocação entre 139 países quando o assunto é eficiência logística. 

“Atualmente, uma das principais dificuldades enfrentadas pelas empresas com processos de Comex no Brasil é a falta de uma tecnologia robusta que auxilie os executivos não só a gerenciarem possíveis interrupções em suas cadeias de suprimentos, como a tomarem decisões mais assertivas. Por isso, desenvolvemos o Shipping Proposition, que é uma solução que analisa o histórico de operações para aprender com os erros do passado e, desta forma, orquestrar melhor o futuro”, conta o CEO.

Como funciona 

Atuando de forma proativa, o Shipping Proposition, representado pelo robô de Inteligência Artificial “PopAI”, recebe a documentação da carga que está pronta no exportador (fatura e packing list),  em PDFs ou imagens escaneadas dos embarques, identificando o que está sendo transportado e a Inteligência Artificial analisa os dados e cria uma proposição de embarque. 

A partir desta análise, feita de forma automatizada, a solução gera a instrução de embarque otimizada em segundos, reduzindo consideravelmente  os desperdícios e sugerindo insights para melhorias e otimização de processos, como sugestões de agrupamentos mais econômicos, organização de espaço no container e embarques mais efetivos. 

No projeto piloto da solução, um único cliente da eComex obteve um saving de R$ 7 milhões no primeiro ano de uso. 

Diante desse cenário, soluções de inteligência logística como o Shipping Proposition podem transformar o modo como as indústrias lidam com suas operações de Comex, gerando ganhos expressivos”, salienta Barros. 

Benefícios adicionais 

Como muitas empresas que atuam no Comércio Exterior têm diferentes áreas atuando em processos de importação e exportação, outro benefício do Shipping Proposition é a integração da comunicação, que visa agrupar processos distintos, consolidando embarques que antes seriam realizados de forma segregada, gerando possíveis desperdícios. 

“O processo de comunicação entre diferentes áreas nem sempre é eficaz, o que pode resultar, por exemplo, em duplicação de processos logísticos. Isto significa que duas áreas podem importar materiais da mesma região ou até do mesmo fornecedor, sem saber que estão utilizando o mesmo porto de origem e a mesma janela de partida de navios”, explica Barros. 

Diante desse cenário, além de oferecer um modelo de operação mais eficiente, a solução também auxilia no ganho de tempo da equipe de operação, liberando os profissionais do Comex para focar em tarefas mais estratégicas e com maior valor agregado. 

“A eliminação de processos burocráticos, juntamente com a redução de custos e agilidade na execução de tarefas nas indústrias deve ajudar o Brasil a ganhar ainda mais força nesse setor essencial para a economia”, conclui o executivo. 

Dia da Mães: 54% das PMEs têm expectativa de aumento nas vendas, mostra pesquisa da Serasa Experian 

O Dia das Mães é uma das principais datas do varejo e só no último ano movimentou a economia com R$ 13,2 bilhões de reais, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para as pequenas e médias empresas, a ocasião representa uma oportunidade para promover ofertas especiais, impulsionar vendas e movimentar os negócios. Essa é a expectativa de 54% das PMEs, de acordo com uma pesquisa realizada pela Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, ao serem questionadas sobre o aumento nas vendas com estratégias especiais para a data.

“A gestão de um negócio é composta por diversas etapas e, entre elas, o planejamento é fundamental. Entender as datas importantes para seu investimento, ainda mais para as pequenas e médias empresas, pode funcionar como uma ferramenta para impulsionar vendas e faturamento, ajustar estoque ou lançar produtos, por exemplo. Saber que mais da metade das PMEs tem perspectivas positivas em relação ao Dia das Mães por meio de ações especiais realizadas pelos seus negócios mostra a importância da data”, afirma o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Genero.

Expectativas por setor e região

A pesquisa também traz essa visão por segmento. O varejo e o atacado representam 44% das empresas que esperam essa ampliação, enquanto, serviços equivale a 27%, indústria 6% e alimentações e bebidas, 5%. 

Por fim, nas regiões, 53% das PMEs que têm essa expectativa são do Sudeste, 19% do Nordeste, 12% do Sul, 7% do Norte e 7% do Centro Oeste.

Como aproveitar a data para vender mais

A Serasa Experian tem como missão apoiar as PMEs em sua jornada empreendedora, tanto por meio de soluções tecnológicas quanto com conteúdo educativo. Para quem deseja se destacar no Dia das Mães, compartilhamos cinco boas práticas:

1) Prepare-se: o planejamento é o início de toda a ação. Ou seja, é fundamental que a empresa tenha tempo hábil para se preparar para a demanda, ao mesmo tempo em que o cliente também saberá com a antecedência necessária sobre as novidades.

2) Defina metas: para estipular os objetivos, leve em consideração a realidade, analisando números dos períodos e datas sazonais anteriores, bem como projeções do mercado para os meses seguintes. Após passado o período, avalie os números atingidos e compare com o que foi planejado, a fim de corrigir o que for necessário para as próximas datas e manter o que funciona bem.

3) Crie promoções: Para alavancar as vendas em algumas datas sazonais, pode ser preciso investir em uma política de descontos a fim de atrair o público. Tenha atenção em criar algo que seja atrativo para o consumidor ao mesmo tempo em que sua margem de lucro ainda seja interessante para seu negócio. Ela precisa existir mesmo em liquidações.

4) Atenção ao estoque: O controle do estoque é essencial para viabilizar qualquer estratégia de vendas, seja em datas especiais ou não. Basicamente, tudo o que entra e sai do seu estoque deve ser registrado, com a devida identificação de data, tipo, valor e o que mais for relevante. Com todas essas informações atualizadas, o gestor conseguirá calcular o giro de produtos, evitando desperdícios ou mesmo falta de mercadorias.

5) Não esqueça do pós-venda: Para ter um pós-venda eficiente, mantenha um cadastro básico de clientes com informações sempre atualizadas, como telefone e e-mail. Depois da venda, entre em contato para perguntar sobre a satisfação em relação ao produto, ao atendimento e à experiência de compra como um todo. Isso servirá tanto para identificar possíveis erros como também os acertos. Uma equipe afiada também ajuda muito nessa estratégia ou no caso de algum eventual problema na venda, por isso, cuidar da equipe também é fundamental – por meio de treinamentos, orientações claras e expectativas.

“Nosso compromisso é apoiar as PMEs em sua trajetória empreendedora. Fazemos isso por meio de conteúdos que esclarecem dúvidas e oferecem orientações práticas – como o Bora Empreender e o calendário de datas estratégicas lançado no início do ano – além de soluções que facilitam o dia a dia do empreendedor, como o Score Ponto a Ponto, que detalha de forma transparente os fatores que impactam o Serasa Score, de forma gratuita”, finaliza Cleber Genero.

Metodologia

A pesquisa entrevistou 535 PMEs da base de clientes da Serasa Experian durante o mês de abril de 2025 com respondentes de todo o Brasil. 

Threat Intelligence é arma para prever novos ataques de ransomware

Que o Brasil é um enorme celeiro para o cibercrime, e cada vez mais as empresas sofrem com o ransomware – já sabemos. Mas o que as organizações podem fazer para enfrentar esse cenário tão complexo? O contexto geral é alarmante, e exige que as organizações invistam na adoção de uma postura proativa quando se trata de cibersegurança. E é neste sentido que a inteligência de ameaças, ou Threat Intelligence pode ser utilizada para a prevenção de possíveis ataques.

A ameaça crescente dos ataques de ransomware não pode ser subestimada. Estatísticas recentes mostram um aumento exponencial no número de ataques, com criminosos cibernéticos empregando técnicas cada vez mais sofisticadas para explorar vulnerabilidades. Esses ataques envolvem a criptografia de dados críticos da empresa, seguida de uma exigência de resgate para restaurar o acesso. No entanto, a simples recuperação dos dados não é o único problema; a interrupção das operações, a perda de confiança dos clientes e possíveis repercussões legais são igualmente devastadoras.

E ainda há outro problema: os eventos em si, embora causem um choque na vítima – são sempre iguais. Se você é um gestor de segurança, tenho certeza que conhece dois ou três casos de ransomware com subsequente sequestro de dados nos quais os criminosos tiveram um modus operandi bastante semelhante. O problema é que a maioria dos criminosos trabalha com a ideia de que gestores de TI ainda consideram que isso não vai acontecer com eles.

A inteligência de ameaças permite que as equipes de segurança coletem, monitorem e processem informações relativas a possíveis ameaças ativas à segurança da organização. As informações coletadas incluem detalhes sobre planos de ataque cibernético, métodos, grupos mal-intencionados que representam uma ameaça, possíveis pontos fracos na infraestrutura de segurança atual da organização, entre outros. Ao coletar informações e conduzir análises de dados, as ferramentas de Threat Intel podem ajudar as empresas a identificar, entender e se defender proativamente contra-ataques.

Inteligência Artificial e aprendizado de máquina na guerra

As plataformas de Threat Intel também podem utilizar Inteligência Artificial e aprendizado de máquina – com o processamento de correlação automatizado para identificar ocorrências específicas de violação cibernética e mapear padrões de comportamento em todas as instâncias.

Técnicas de análise comportamental, inclusive, são frequentemente empregadas para entender as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) dos atacantes. Por exemplo, ao analisar padrões de comunicações de botnets ou métodos específicos de exfiltração de dados, os analistas podem prever ataques futuros e desenvolver contramedidas eficazes.

O compartilhamento de informações sobre ameaças entre diferentes organizações e entidades governamentais amplia significativamente o alcance das plataformas de Threat Intel. Isso significa que empresas de setores semelhantes podem compartilhar informações sobre incidentes específicos, bem como estratégias de mitigação.

Sistemas de Threat Intelligence também auxiliam analistas de segurança a priorizar a aplicação de patches e atualizações para mitigar vulnerabilidades exploradas por atacantes de ransomware, e também na configuração de sistemas de detecção e respostas a intrusões mais eficientes, que podem identificar e neutralizar ataques em estágio inicial.

Estratégico para o C-Level

Para a alta gestão, a inteligência de ameaças oferece uma visão estratégica que vai além da simples proteção de dados. Esses sistemas permitem a alocação mais eficiente de recursos de segurança, garantindo que investimentos sejam direcionados às áreas de maior risco. Além disso, a integração da Threat Intelligence com o plano de continuidade de negócios e recuperação de desastres assegura uma resposta coordenada e eficaz a incidentes, minimizando o tempo de inatividade e os impactos financeiros.

A implementação de uma solução de Threat Intelligence, no entanto, não está isenta de desafios. A precisão dos dados coletados é muito importante, pois informações incorretas podem levar a falsas alarmes ou a uma sensação de segurança falsa. A adaptação das organizações às mudanças constantes no cenário de ameaças também exige uma cultura de segurança cibernética robusta e uma formação contínua da equipe. Além disso, a gestão de grandes volumes de dados e a integração de diferentes fontes podem ser complexas e requerem uma infraestrutura tecnológica avançada.

Não obstante, os benefícios superam largamente os desafios. A capacidade de prever e neutralizar ataques de ransomware antes que ocorram assegura uma vantagem competitiva significativa. Empresas que adotam uma abordagem proativa, baseada em Threat Intelligence, não só protegem seus ativos digitais, mas também garantem a confiança contínua de clientes e stakeholders. Ao integrar a inteligência de ameaças no núcleo da estratégia de segurança, as empresas podem não apenas responder mais rapidamente, como também antecipar e neutralizar ataques futuros, garantindo a continuidade e o sucesso a longo prazo.

75% das MPMEs no Brasil estão otimistas sobre o impacto da inteligência artificial em seus negócios, aponta estudo da Microsoft

As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) brasileiras têm uma perspectiva positiva quanto aos potenciais da Inteligência Artificial (IA), com 77% dos tomadores de decisão considerando que a IA agiliza os processos de suas empresas. É o que revela a pesquisa “IA em micro, pequenas e médias empresas: tendências, desafios e oportunidades“, encomendada pela Microsoft à Edelman Comunicação. Segundo o estudo, 75% das empresas entrevistadas afirmam que estão otimistas em relação ao impacto da Inteligência Artificial (IA) em seu trabalho e isso se reflete nos planos de investimento das companhias, que afirmam que continuarão investindo ou investirão pela primeira vez em IA (73%), sendo que 61% delas já possuem plano de ação ou metas específicas relacionadas à essa tecnologia. 

O otimismo em relação à IA atinge de forma semelhante os diferentes níveis hierárquicos dentro das MPMEs. Segundo a pesquisa, 54% dos líderes declaram que a IA é uma prioridade na empresa. Já entre os funcionários, o índice de otimismo acerca dos resultados da IA nas suas atividades é 64%. Os tomadores de decisão destacaram diversos benefícios da inteligência artificial (IA) em suas operações: 77% observam uma melhoria na qualidade do trabalho, 76% consideram que a IA aumenta a produtividade, e 70% acreditam que ela melhora a satisfação dos clientes. A motivação e o engajamento dos empregados também são impactados positivamente por essa tecnologia, conforme indicado por 65% dos entrevistados. Entre as principais aplicações da IA estão a assistência virtual para serviço a clientes (73%), a pesquisa na internet (66%) e os serviços personalizados (65%).

 “As empresas brasileiras estão cada vez mais cientes de que a IA pode ser uma aliada no crescimento do negócio. É por isso que vemos o otimismo se traduzir em planos de ação”, afirma Andrea Cerqueira, vice-presidente de Vendas Corporativas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil. 

As MPMEs também estão mais familiarizadas com a tecnologia: aproximadamente metade (52%) dos tomadores de decisão nas MPMEs afirmam estar extremamente ou muito familiarizados com IA. Isso, alinhado ao otimismo, está puxando a intenção de investimentos. O movimento é liderado pelas pequenas empresas (10 a 99 funcionários) com 85%, seguido pelas micro (1 a 9 funcionários) com 71% e médias (100-249) com 64%. 

As MPMEs têm expectativas e finalidades claras ao investir em IA. Para 59% das empresas de médio porte e 53% das pequenas, os ganhos em eficiência, produtividade e agilidade são o principal motivo para adoção da IA generativa. Já 60% das microempresas apontam que a melhoria do serviço e da satisfação dos clientes é o que mais as motivam investir em IA. Apenas 13% das micro e pequenas e 12% das médias apontaram a redução de custos como principal motivo.

Áreas que lideram a adoção da IA dentro das MPMEs 

Em seu quinto ano, o levantamento da Edelman encomendado pela Microsoft apontou que as áreas de marketing (17%), TI (16%) e atendimento ao cliente (14%) são as principais responsáveis pela adoção de inteligência artificial nas empresas no Brasil. No entanto, foram observadas diferenças de acordo com o tipo e tamanho da organização. 

Entre as não nativas digitais, o marketing lidera a adoção da IA e a administração participa ativamente na decisão de compra. Já nas empresas nativas digitais, a TI é o principal responsável pela adoção e decisão de compra. De forma geral, também foram observadas participações importantes das áreas de finanças (28%), serviço ao cliente (27%), recursos humanos (25%) e vendas (16%) no processo de tomadas de decisão de compras de ferramentas de inteligência artificial. 

“A IA está transformando a forma que trabalhamos, facilitando processos antes complexos e liberando tempo dos profissionais para serem mais criativos e estratégicos. Não à toa, vemos diferentes áreas adotando e influenciando na compra de IA dentro das MPMEs, que precisam aumentar sua eficiência sem abdicar do controle de custos”, comenta Andrea Cerqueira.  

A tecnologia de IA generativa, capaz de gerar conteúdos e processar grandes volumes de dados, também tem ganhado aplicações específicas dentro das MPMEs. A tecnologia é usada, principalmente, na criação de novas soluções e produtos (57%), na agilização do trabalho (52%), no processamento de dados para tomadas de decisão (45%), na tradução de documentos (42%) e no suporte a tarefas de marketing e aquisição de clientes (39%). 

O estudo apontou que a economia de tempo é o principal benefício da IA Generativa, sendo citado por cerca de metade (53%) de MPMEs. As empresas estão descobrindo ganhos de eficiência e produtividade (47%), melhoria na experiência do cliente (44%) e redução de erros humanos (38%).  

Qualificação é demanda importante 

As MPMEs apontam a dificuldade para encontrar uma força de trabalho qualificada e treinar seus profissionais como desafios na aplicação da IA em seus negócios. Segundo o estudo, 28% das MPMEs destacam problemas para contratar talentos especializados. Já 24% relatam dificuldades para capacitar seus times atuais, com um recorte maior nas médias empresas (33%). 

Atualmente, as habilidades em IA já são a principal demanda das empresas de médio porte (63%) no processo de captação e desenvolvimento de talentos. A procura também é alta entre as pequenas (41%) e micro (30%) empresas, embora essas também priorizem as soft skills, como trabalho colaborativo (52%) e habilidade interpessoais (52%).  

“A transformação digital é realizada de maneira estratégica quando é feita com inclusão. A capacitação em IA deve ser considerada nas estratégias de aquisição e retenção de talentos, independentemente do porte da empresa. O futuro da IA no Brasil passa pela inclusão produtiva das MPMEs e qualificação de seus colaboradores. Para os profissionais que desejam se tornar mais competitivos, desenvolver essas habilidades é essencial. Na Microsoft, temos diversas iniciativas gratuitas para endereçar esse desafio”, destaca Andrea Cerqueira. 

Para ajudar a suprir esse desafio da economia brasileira, a Microsoft lançou em setembro de 2024 o programa ConectAI, que visa treinar 5 milhões de pessoas no Brasil até 2027 em habilidades relacionadas à IA e preparar a mão de obra brasileira para as transformações do mercado, visando garantir um futuro mais equitativo e inclusivo. A companhia vai investir R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA) no Brasil para fomentar o desenvolvimento do ecossistema de IA no país. 

Cibersegurança 

Seis em cada dez empresas reconhecem a necessidade de promover mudanças culturais para aproveitar os benefícios da tecnologia. O estudo apontou alguns gargalos para que as empresas possam colocar seus planos de adoção de IA em prática: custos de investimento e acesso à tecnologia (34%), preocupações com privacidade de dados (33%) e ameaças à cibersegurança (27%).  

Segundo o levantamento, os riscos relacionados a roubo ou mau uso de dados são as principais preocupações das empresas em relação à IA com 48% das respostas. Logo em seguida são citados o receio da manipulação de modelos de IA (33%) e do uso de softwares maliciosos alimentados por essa tecnologia (30%). 

Esses riscos demandam que as empresas estabeleçam políticas claras para uso de IA, governança e proteção de dados ao mesmo tempo em que atendem as demandas de seus colaboradores por acesso à essa tecnologia.  Em termos de regulação, 53% dos tomadores de decisão estão muito ou extremamente familiarizados com o panorama regulatório da IA, embora essa familiaridade seja menor entre as microempresas (31%).

Prepare-se para a Geração Alpha: como eles vão reinventar a CX

Estamos preocupados com a Geração Z (os nascidos entre meados da década de 90 até o início de 2010) que não estamos nos atentando a um fato: os “mais velhos” da próxima geração, a Alpha – que vai de 2010 até o momento em que estamos – já são adolescentes.  

Essas crianças, filhas de pais Millennials e, em alguns casos, da Geração Z, cresceram em um ambiente totalmente imerso em dispositivos conectados, redes sociais e plataformas de streaming, onde a informação circula em um ritmo totalmente diferente do que para seus pais Millenials.  

A presença quase constante de telas e assistentes virtuais fez com que seu contato com o digital se tornasse quase orgânico, moldando não apenas a forma como aprendem, mas também a maneira como percebem o mundo e interagem com as marcas. Sob esse prisma, a Geração Alpha antecipa comportamentos que, nos próximos anos, deverão se tornar o padrão de consumo e interação, influenciando decisivamente as estratégias de Customer Experience (CX).

A noção de experiência, para esse grupo, ultrapassa a expectativa tradicional de um bom atendimento ou de um produto funcional. Eles foram expostos desde cedo à personalização e à conveniência em praticamente todas as esferas de suas vidas: do entretenimento on-demand, onde escolhem o que querem assistir a qualquer hora, aos dispositivos inteligentes que aprendem preferências e hábitos dentro de casa.  

Esse contato precoce com ferramentas digitais cria uma relação de confiança e, ao mesmo tempo, de exigência: não basta que uma empresa ofereça um canal de atendimento eficiente; é preciso ser ágil, conectada e genuinamente preocupada em entender e antecipar necessidades. Para as marcas, o recado é claro: quem não criar canais e experiências integradas, rápidas e que reflitam valores como inclusão e sustentabilidade corre o risco de perder relevância em um futuro cada vez mais próximo.

O poder da primeira geração 100% digital

Embora muitos executivos já tenham mapeado a importância dos nativos digitais na transformação dos negócios, a Geração Alpha leva esse conceito a outro patamar.  

Se a Geração Z teve de aprender e se adaptar a tecnologias que surgiram enquanto crescia, as crianças Alpha, por sua vez, chegaram ao mundo com tablets, smartphones e assistentes de voz já consolidados. Essa geração não viveu a transição; ela se encontra diretamente na realidade digital, sem barreiras de linguagem ou de costume. Tudo parece natural, desde interagir com dispositivos sem teclados até absorver conteúdos em plataformas gamificadas que mesclam educação e entretenimento.

Para os líderes de CX, isso implica repensar o que significa “conexão” com o cliente. Modelos baseados em processos lineares, com pontos de contato pré-definidos, tendem a ficar obsoletos. A Geração Alpha demanda uma abordagem fluida e onipresente, esperando que as marcas sejam capazes de responder em qualquer contexto, em qualquer canal, sem perda de continuidade.  

Uma criança de oito anos, por exemplo, não vai compreender por que um aplicativo de música não está integrado à caixa de som inteligente da família ou porque há desencontro de informações entre o e-commerce e a loja física. Esse nível de exigência acompanha a criança em cada etapa de seu amadurecimento. Quando ela se tornar um jovem consumidor em busca de produtos e serviços, terá pouca paciência com marcas que não ofereçam uma jornada perfeita ou que não ofereçam opções de interação baseadas em voz, realidade aumentada e outros recursos que, para ela, já serão padrão.

Há também um fator relevante ligado à instantaneidade. A Geração Alpha se acostumou a ter tudo rapidamente, desde entregas até atualizações de software, e raramente aguarda dias para que um problema seja resolvido. Esse padrão mais acelerado de consumo afeta todo o ecossistema de negócios, incentivando mudanças na estrutura logística, no atendimento e nas políticas de troca e devolução, por exemplo. Não é apenas uma questão de conveniência; é uma mudança de paradigma na forma como se espera que as relações de consumo aconteçam. Essa primeira geração integralmente digital quer e vai exigir tecnologias mais intuitivas, processos sem atrito e marcas que se comuniquem com clareza.

Uma nova percepção de valor

Quando analisamos como a Geração Alpha enxerga o valor de um produto ou serviço, percebemos uma forte ênfase em fatores emocionais e conectados a uma visão global de impacto. A preocupação com a sustentabilidade, a ética e a responsabilidade social das empresas não é um acessório distante para essas crianças, mas parte importante do que elas aprendem na escola e na internet.  

Elas veem influenciadores digitais falando sobre causas ambientais, observam iniciativas de grandes marcas que promovem campanhas de conscientização e criam uma noção de que tudo isso faz parte de um pacote maior na hora de escolher com quem se relacionar. Elas são, em essência, pequenas consumidoras que, futuramente, levarão essa mentalidade ao mercado de trabalho e às decisões de compra mais complexas.

Para os líderes de CX, a mensagem é clara: a experiência do cliente não deve se resumir a otimizar passos e interfaces. É preciso incorporar valores que traduzam cuidado com as pessoas e com o planeta. A Geração Alpha provavelmente não vai perdoar ações de greenwashing ou campanhas superficiais que não tenham embasamento real. Essa transparência, aliada à autenticidade, será fundamental para criar relacionamentos duradouros. Eles podem até não expressar isso de modo formal enquanto são crianças, mas o fato é que crescem atentos às movimentações das marcas, absorvendo quais empresas agem de forma genuína e quais apenas fingem se importar.

Construindo experiências para um amanhã diferente

Em poucas décadas, a Geração Alpha será o grupo dominante de consumidores e influenciadores de mercado. É nesse horizonte que as lideranças atuais precisam mirar. Aquilo que hoje consideramos “futuro” rapidamente será a realidade desses novos tomadores de decisão, seja como usuários finais, seja como gestores dentro das próprias empresas. Essa perspectiva reforça a necessidade de uma preparação consistente, que envolve, sobretudo, a adoção de novas tecnologias e a criação de ecossistemas de atendimento flexíveis.

Em paralelo, os executivos de CX precisam lembrar que essa geração nasceu em um contexto de transformações climáticas e eventos globais disruptivos, como a pandemia de COVID-19. Essas crianças crescem com a noção de que o mundo é instável e que as crises podem acontecer a qualquer momento. Essa percepção de vulnerabilidade faz com que valorizem marcas resilientes, capazes de se adaptar, de agir com responsabilidade social e de criar ambientes seguros e confiáveis. Não se trata apenas de entregar um bom produto, mas de transmitir uma sensação de segurança e coerência com os valores propagados.

Por fim, é importante reconhecer que, embora ainda pequenos, os Alpha exercem influência sobre os hábitos de consumo de suas famílias e, em breve, sobre o mercado de trabalho. Eles são cercados de oportunidades para se expressar e já aprendem a negociar desde cedo. Estão acostumados a questionar e a emitir opiniões sobre o que é justo, ético ou sustentável, e levam isso para as escolhas de consumo. A palavra-chave para quem planeja o futuro de CX é prontidão: prontidão para evoluir plataformas, prontidão para abraçar novos formatos de interação e prontidão para se alinhar a princípios que vão além do lucro imediato.  

A Geração Alpha chega munida de expectativas mais amplas, mais profundas e com um senso crítico que desafia o status quo. Quem der ouvidos a isso terá a chance de moldar um relacionamento de longo prazo, enquanto quem permanecer estagnado corre o risco de se tornar obsoleto diante de uma nova percepção de mundo.

[elfsight_cookie_consent id="1"]