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Super CEO: até onde vai sua responsabilidade?

Se tem um executivo estratégico para alavancar o crescimento da empresa, certamente, esse é o CEO. A fama de sua responsabilidade nas operações corporativas é totalmente justificada, afinal, é ele quem toma decisões difíceis e define as estratégias e governanças que serão seguidas com base nas metas estipuladas. Uma cadeira de peso, mas que também costuma lhe conferir uma certa síndrome de super-herói ao agir isoladamente em seu trabalho – algo que pode ser bastante prejudicial para seus entregáveis.

Os grandes movimentos administrados por CEOs representam 45% do desempenho de uma empresa, segundo dados da McKinsey. Porém, ao mesmo tempo, é um trabalho extremamente exigente e estressante, no qual 68% deles não se consideram preparados para assumir a posição; além de apenas três em cada cinco mostram-se à altura das expectativas de desempenho nos primeiros 18 meses.

Não é fácil assumir a frente de tamanha responsabilidade em um negócio. Basta analisarmos quantos fatores externos influenciam – seja em menor ou maior grau – a prosperidade corporativa: reconfiguração do comércio global; geopolítica; avanços constantes da transformação digital, demandas sustentáveis, lideranças em tempos de incertezas e maior preocupação com a saúde mental das equipes, como exemplo.

Todas essas agendas visitam, constantemente, o trabalho dos CEOs, com uma margem de erro muito pequena e aceitável dentro das organizações. Até porque, todas as suas tomadas de decisões são pensadas a curto e longo prazo, estabelecendo uma governança e cultura robustas que estruturem um crescimento contínuo e próspero da empresa em seu segmento.

Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Mas, quantas vezes é possível notar este executivo solicitando apoio de outro colega para uma determinada tarefa? Quem é sua rede de apoio? Com quem eles podem, de fato, contar para estarem ao seu lado?

Por mais preparado que este executivo seja, ninguém lida com tantas responsabilidades sozinho. Ele precisa ter um ecossistema de rede de apoio, analisar o cenário em que se encontra e se tem um time preparado para ajudá-lo nessas demandas, se está com as pessoas certas para trilhar este caminho junto com ele. Se não, deverá tomar atitudes difíceis a este respeito, seja trocando as equipes ou contratando novos talentos.

Para que consiga mitigar qualquer possibilidade de riscos em suas atribuições, um CEO não deve ter síndrome de super-herói e agir isoladamente, mas refletir, profundamente, sobre quais competências não dispõe e onde buscar por profissionais que somem seus conhecimentos e experiências para auxiliá-lo nessa jornada. São essas relações de confiança que nos oxigenam e incentivam, um ao outro, a crescer e prosperar continuamente.

Questione a alta liderança sobre essa necessidade e analise seu legado como CEO onde está inserido. Para onde deseja chegar? Quais atitudes precisará tomar para atingir essas metas? Contratar novos talentos, criar áreas diferentes, intensificar uma cultura específica para promover um melhor desempenho das equipes? E, quais habilidades técnicas e comportamentais precisa reforçar em profissionais ao seu lado para construir essa jornada com maior assertividade?

O ecossistema corporativo deve sobreviver para além deste único CPF, reforçando o ambiente empresarial em termos de cultura para sustentá-lo nos desafios futuros. Por mais que o CEO seja um exemplo em termos de comportamento para os outros, é preciso uma maior comunicação e união nos esforços que serão direcionados, para que o ganho coletivo seja cada vez melhor e surpreendente para impulsionar o negócio como uma referência em seu segmento.

Inteligência Artificial além das grandes corporações: soluções práticas para pequenos e médios negócios

A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser exclusividade de grandes empresas e está cada vez mais presente no cotidiano de pequenos e médios empreendedores. Ferramentas que antes pareciam distantes agora estão acessíveis, oferecendo soluções práticas para otimizar processos, melhorar o atendimento ao cliente e impulsionar as vendas.

Muitos empresários já utilizam IA sem perceber. Plataformas de streaming que recomendam filmes, assistentes virtuais que respondem a comandos de voz e aplicativos que corrigem automaticamente textos são exemplos de IA em ação. No ambiente corporativo, essas tecnologias se traduzem em chatbots para atendimento ao cliente, sistemas que analisam dados de vendas e ferramentas que automatizam tarefas repetitivas.

Ainda existem mitos que afastam pequenos empresários da IA, como a ideia de que ela é cara ou complexa. Hoje, há soluções acessíveis e de fácil implementação, muitas vezes integradas a sistemas já utilizados pelas empresas. Outro equívoco comum é imaginar que é necessário ser especialista em tecnologia para adotar essas ferramentas. Muitas delas são intuitivas e não exigem conhecimento técnico avançado. Além disso, a IA não substitui o trabalho humano, mas atua como uma aliada, automatizando tarefas operacionais e liberando os colaboradores para atividades mais estratégicas.

A economia de tempo e de recursos é um dos principais ganhos para quem começa a adotar IA no dia a dia dos negócios. Ao reduzir tarefas manuais, os empresários conseguem focar em decisões estratégicas e na experiência dos clientes. Além disso, a automatização contribui para a redução de erros operacionais e melhora o fluxo de trabalho das equipes.

A empresa Plathanus, especializada em soluções digitais, desenvolveu projetos que exemplificam o uso da IA em pequenos negócios. Um deles é um aplicativo de investimentos que utiliza um chat inteligente para responder a dúvidas sobre carteiras de investimento, oferecendo análises personalizadas com base em dados reais. 

Outro exemplo é uma ferramenta que integrou o atendimento via WhatsApp a um sistema de gestão (ERP), permitindo que o cliente fosse identificado automaticamente, recebesse valores atualizados de produtos e aprovasse o pedido diretamente na conversa. A confirmação gerava o pedido no sistema, agilizando o processo e reduzindo a fila de atendimento de vendedores. Isso evitou a perda de vendas por demora na resposta e aumentou a eficiência operacional da empresa.

“O que a gente observa é que, quando bem aplicada, a inteligência artificial consegue resolver problemas do dia a dia de forma simples e direta. Os empresários passam a tomar decisões com base em dados, conseguem automatizar processos repetitivos e economizam tempo em tarefas que antes exigiam muito esforço manual”, afirma Pascoal Vernieri, CEO da Plathanus.

Para começar a utilizar IA, o ideal é identificar áreas da operação que podem se beneficiar da automação ou da análise de dados, pesquisar ferramentas que atendam a essas demandas e implementar as soluções de forma gradual, avaliando os resultados e ajustando conforme necessário. A democratização da IA permite que pequenos negócios aproveitem seus benefícios, tornando-se mais eficientes e competitivos no mercado.

Sobre Plathanus:

A Plathanus, reconhecida pela Clutch como a terceira melhor desenvolvedora de software do Brasil, sempre se destacou pela capacidade de entregar soluções tecnológicas de alto impacto. Empresas renomadas como Sodexo, WEG, Grupo Koch, Feedz by TOTVS, Vialaser, confiaram à Plathanus o desenvolvimento de soluções personalizadas para otimizar processos e impulsionar resultados.

Setor de ingressos online deve movimentar mais de US$ 101 bilhões até 2029

O mercado global de ingressos online segue em forte expansão e deve atingir a marca de US$101,36 bilhões até 2029, segundo estudo da Market Research Future. A previsão é reflexo direto da digitalização acelerada dos eventos, do crescimento do entretenimento ao vivo e da demanda dos consumidores por experiências mais conectadas e personalizadas.

No Brasil, o setor já dá sinais concretos desta transformação. Dados recentes da Serasa revelam que 46% dos brasileiros reservam parte do orçamento mensal para shows e eventos enquanto uma outra pesquisa conduzida pelo Viagogo em parceria com o YouGov reforça o fato, mostrando que 43% dos entrevistados abrem mão de consumir álcool em troca de conseguir comprar um ingresso para shows.

Com isso, plataformas digitais têm desempenhado papel fundamental para viabilizar esse consumo, com soluções que vão além da venda de ingressos, incluindo controle de acesso, sistemas cashless, carteiras digitais e reconhecimento facial, tudo em prol de eficácia, otimização de tempo, jornadas digitais fluidas, segurança e principalmente experiências personalizadas para uma geração cada vez mais exigente. É o que revela o levantamento da consultoria McKinsey, que mostra que 71% dos consumidores esperam experiências personalizadas das marcas. 

Só em 2024, por exemplo, a ElevenTickets, plataforma desenvolvida pela Imply Tecnologia, processou mais de 10 milhões de ingressos em milhares de eventos culturais e esportivos pelo país. Entre os destaques estão festivais como a Oktoberfest de Blumenau, que registrou recorde de público e lucro, que aumentou em 59% em relação ao ano anterior.

“Em um cenário de consumo cada vez mais digital e personalizado, ultrapassamos recordes, conectamos milhões de pessoas a experiências inesquecíveis e entregamos resultados surpreendentes aos nossos clientes e parceiros. Acreditamos que a personalização e a transformação digital são os alicerces para a criação de experiências memoráveis”, afirma Tironi Paz Ortiz, CEO e fundador da Imply.

Com o aumento da compra de ingressos online, cresce também a atenção com segurança digital. Golpes envolvendo falsificação de entradas e clonagens de páginas têm sido cada vez mais comuns. “A digitalização é fundamental para o setor, mas ela precisa vir acompanhada de soluções robustas de cibersegurança. O consumidor deve sempre comprar em plataformas confiáveis e oficiais, verificar selos de segurança, usar meios de pagamentos protegidos e evitar intermediários não autorizados”, alerta Ana Vitória, especialista em cibersegurança da Keeggo, consultoria de tecnologia.

Gabriel Bulsing, Gerente de Operações da ElevenTickets Imply® reforça ainda que os golpistas podem criar sites com endereços muito semelhantes aos oficiais, mas com pequenas variações. “Por isso, ao comprar ingressos online, é essencial que os usuários verifiquem cuidadosamente o site acessado, evitando páginas clonadas ou domínios suspeitos que possam comercializar ingressos falsos. A melhor prática é sempre acessar os links de venda através dos canais oficiais da marca responsável pela comercialização das entradas”, orienta. Os sites confiáveis geralmente começam com ‘https://’ — o ‘s’ indica a presença de um certificado SSL, que garante a proteção dos dados e a segurança da navegação. Outro ponto importante é verificar se há o ícone de cadeado de segurança ao lado do endereço. “Além disso, é fundamental desconfiar de ofertas com preços muito abaixo do normal, pois podem indicar uma tentativa de fraude”, conclui. 

Shopee amplia opções de entrega com mais de 2 mil comércios como pontos de retirada em todo o Brasil

A Shopee, marketplace que conecta vendedores, marcas e consumidores, amplia suas opções de entrega com a implementação de mais de 2 mil pontos de retirada e de logística reversa em todo o Brasil. Com presença em mais de 400 cidades e com expectativa de expansão para 1 mil cidades até o fim do ano, os consumidores agora podem escolher retirar seus pedidos nas Agências Shopee, estabelecimentos comerciais que também funcionam como pontos de coleta de produtos de vendedores brasileiros.

A nova funcionalidade foi pensada para oferecer ainda mais conveniência e flexibilidade na experiência de compra. “A retirada de produtos nas Agências Shopee oferece ao consumidor flexibilidade sobre qual a melhor opção de recebimento de suas encomendas. Além disso, o serviço complementa a entrega tradicional, leva mais comodidade para quem mora em regiões mais afastadas ou quem não consegue receber pedidos em casa durante o dia, por exemplo. Essa é mais uma forma de tornar o e-commerce acessível e adaptado ao dia a dia dos brasileiros”, comenta Rafael Flores, head de Expansão da Shopee.

Como utilizar opção de Retirada nas Agências Shopee

No momento da finalização da compra, os consumidores podem selecionar a opção “Retire no Local” diretamente na seção opção de envio do aplicativo da Shopee. A funcionalidade irá sugerir automaticamente a Agência Shopee mais próxima do endereço de cadastro. Caso prefiram, também é possível escolher outra localização clicando em “Escolher Outro Local de Retirada” com busca do CEP desejado.

Assim que o pedido estiver disponível na Agência Shopee, o consumidor é notificado por WhatsApp, e-mail ou poderá acompanhar o status diretamente no app. Para retirar o produto, basta comparecer à Agência e apresentar o código PIN informado na notificação.

Além disso, os usuários podem realizar o serviço de logística reversa para devoluções de produtos por meio das Agências Shopee. O processo pode ser iniciado diretamente pelo aplicativo da Shopee.

Como se tornar uma Agência Shopee

As Agências Shopee funcionam como pontos de coleta e retirada, sendo responsáveis pelo recebimento dos pacotes dos vendedores, logística reversa e retirada dos consumidores da plataforma. Para se tornar uma Agência Shopee, é necessário ter um estabelecimento comercial e realizar o cadastro na página Como se tornar uma Agência Shopee. Os dados serão avaliados por nosso time interno e, se aprovados, o responsável receberá um e-mail de confirmação com as instruções para participação nas sessões de treinamento.

Multicoisas marca presença na estreia do TikTok Shop

Multicoisas, rede de franquias para utensílios do dia a dia, deu um passo inovador ao participar da estreia do TikTok Shop, nova plataforma de e-commerce integrada ao aplicativo mais popular entre os brasileiros. No último dia 13 de maio, a marca realizou sua primeira live na plataforma, marcando sua entrada oficial no universo do comércio ao vivo e social.

A transmissão foi realizada em parceria com criadores de conteúdo e contou com a apresentação de produtos, dicas de uso e ofertas exclusivas. A estratégia visa explorar o formato de Live Shopping, uma das quatro experiências imersivas oferecidas pelo TikTok Shop, que permite que consumidores descubram e comprem produtos diretamente durante transmissões ao vivo com muita mais facilidade.

Segundo dados da própria plataforma, 4 em cada 5 pessoas afirmam que fariam compras em redes sociais após assistir a vídeos ou lives, e o TikTok já lidera como a principal fonte de descoberta de novos produtos para os consumidores brasileiros. Essa tendência reforça a aposta da Multicoisas no canal como ferramenta estratégica de vendas e de relacionamento com o público.

“Acreditamos na força do TikTok como plataforma de engajamento autêntico. Participar dessa novidade com uma live logo no lançamento foi uma oportunidade para nos conectarmos com nosso público de maneira divertida, direta e interativa”, destaca Edson Arruda, coordenador Marketing da Multicoisas.

O TikTok Shop está transformando o cenário do varejo ao integrar descoberta, consideração e conversão no mesmo ambiente, promovendo uma experiência fluida e envolvente de compra. Com mais de 119 milhões de usuários mensais no Brasil, a plataforma oferece alto potencial de alcance e engajamento e a Multicoisas pretende seguir investindo nesse ecossistema.

A estreia da Multicoisas no TikTok Shop é parte de uma estratégia maior de digitalização e aproximação com novos públicos, aliando o que há de mais moderno em tecnologia com a credibilidade construída ao longo dos anos.

Livro traz ideias sobre como gerar novas oportunidades dentro e fora da sua empresa

Inovar significa, de forma geral, criar algo novo ou melhorar algo que já existe. Quando ocorre a tentativa de se aplicar esse conceito no mundo dos negócios, o resultado nem sempre é imediato ou necessariamente positivo. Foi pensando nessas pessoas que o especialista em criar ecossistemas inovadores, Franklin Yamasake, escreveu o livro “Traciona! Engajando Ecossistemas de Inovação”. Trata-se de um guia prático voltado para quem quer transformar ambientes de trabalho, cidades ou organizações em verdadeiros centros de inovação colaborativa – o famoso “ganha-ganha”.

O livro mescla conceitos teóricos com estudos de caso e exemplos reais para mostrar os possíveis rumos para a expansão, seja para startups, governos, pequenas, médias e até grandes empresas. Com uma linguagem clara e fácil de entender, “Traciona!” apresenta ferramentas práticas e reflexões que ajudam o leitor a identificar, conectar e envolver os diversos atores de um ecossistema, criando um ambiente mais propício à inovação sustentável.

“Em 2018, realizei eventos no interior de São Paulo e vi que faltava algo para gerar a faísca da inovação entre os residentes. Por isso, mergulhei por 4 anos em um doutorado e visitei diversos ecossistemas para conhecer melhores práticas pesquisadas no mundo.” – Franklin Yamasake

A obra apresenta dicas práticas, apoiadas em estudos científicos e experiências reais, que podem ajudar a estimular a inovação e a colaboração tanto em empresas quanto em ambientes urbanos. Um dos destaques é o estudo de caso do Grape Valley, em Jundiaí (SP), que contou com a participação de mais de 100 pessoas, cada qual pertencente a um campo de conhecimento, unidas em busca de melhorias e em criar conexões para seus ramos de atuação.

“Traciona!” funciona como uma oportunidade para profissionais, gestores públicos, empreendedores e qualquer pessoa interessada em inovação encontrarem caminhos práticos para fortalecer seus ecossistemas e promover uma colaboração mais efetiva.

“O livro convida a todos que queiram aprender sobre inovação e participar da criação ativa e colaborativa de ecossistemas” – Franklin Yamasake

Sobre o autor:

Franklin Yamasake é um especialista em desenvolvimento de ecossistemas de inovação, com uma trajetória de mais de uma década dedicada a transformar o ambiente de empreendedorismo no Brasil.

Com um doutorado em Desenvolvimento de Ecossistemas, Franklin decidiu empreender e fundou a Traciona, uma consultoria focada em acelerar ecossistemas de inovação em diferentes regiões do país, aplicando uma metodologia própria e inovadora.

Serviço:

Livro: Traciona! Engajando Ecossistemas de Inovação

Autor: Franklin Yamasake (@franklinyamasake) – https://www.franklinyamasake.com.br/

Editora: Escreva

Adquira o livro através do link

5 dicas para negócios impulsionarem as vendas por meio do marketing de afiliados

Com  um aumento de 8% no Brasil em 2023 e uma previsão de faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, o marketing de afiliados já se consolidou como peça estratégica na economia digital. Na prática, o modelo funciona como uma rede descentralizada de vendas. Marcas criam seus programas e estabelecem parcerias com afiliados, ou seja, pessoas físicas ou jurídicas que promovem produtos e serviços em troca de comissões por resultado. Isso significa que o pagamento só acontece após a conversão, seja ela um clique, lead ou venda.

Para Hugo Alvarenga, sócio e co-CEO da A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end para empresas, democratizar o acesso do mercado de afiliação e desmistificar o uso entre pequenos negócios é o próximo passo para acelerar a transformação digital e tornar o negócio mais inclusivo e competitivo. “Por muito tempo, o marketing de afiliados foi visto como uma estratégia restrita a grandes empresas com operações digitais robustas. No entanto, esse cenário mudou e de forma irreversível”, explica o executivo.

“Essa modalidade baseada em performance se apresenta como uma das soluções mais acessíveis, escaláveis e eficientes para marcas de todos os portes, especialmente para pequenos e médios negócios que buscam previsibilidade, retorno sobre investimento e crescimento sustentável”, reforça Alvarenga. 

Para ele, além de seus benefícios para marcas, é importante destacar que o modelo também tem impacto social relevante já que qualquer pessoa com um celular e acesso à internet pode se tornar um afiliado e gerar renda. Os dados comprovam a ideia, pois no Brasil mais de 30 milhões de pessoas já estão cadastradas em plataformas de afiliação, o que posiciona o país como o segundo maior mercado mundial.

Confira a seguir cinco dicas valiosas para quem deseja explorar esse modelo de forma estratégica:

1. Comece com influenciadores de nicho e micro criadoresPara pequenos e médios negócios, parcerias com micro influenciadores e criadores de conteúdo especializados costumam trazer excelente custo-benefício. “Eles possuem alta credibilidade junto a comunidades específicas,  pois suas audiências os veem como ‘pares’ e não como celebridades distantes. Essa percepção fortalece a confiança na recomendação, algo crucial no funil de decisão”, detalha Alvarenga. 

2. Utilize plataformas de afiliação confiáveisAs plataformas de afiliação atuam como intermediárias entre marcas e afiliados, oferecendo tecnologia, segurança e uma base já consolidada de influenciadores e produtores de conteúdo. Essas ferramentas também oferecem recursos para monitoramento e análise de resultados, além de permitir que empresas de todos os tamanhos entrem nesse ecossistema de forma simples e segura. 

Para o especialista, entre os principais benefícios destacam-se a automatização de pagamentos e comissões e a facilidade de escalar campanhas com múltiplos afiliados. “Plataformas consolidadas são ideais para marcas terem controle das ações ao mesmo tempo que conseguem ampliar o alcance e engajamento”, esclarece ele. 

3. Segmente suas campanhas desde o início

A tecnologia disponível hoje permite segmentar audiências, testar canais e acompanhar o desempenho em tempo real. Alvarenga diz que o ideal é aproveitar esses recursos para otimizar campanhas, identificar os afiliados mais eficazes e alocar melhor o orçamento. “Segmentação eficaz evita desperdício de verba. As campanhas que mais performam são aquelas que comunicam a mensagem certa, no canal certo, para a pessoa certa”, realça ele.

4. Aposte na transparência e no relacionamento com os afiliadosA parceria com afiliados vai além da simples comissão. O executivo explica que a falta de transparência pode gerar desmotivação ou até afastar os melhores produtores, uma vez que o sucesso no marketing de afiliados está diretamente ligado à confiança. 

“Crie regras claras, ofereça comissões justas e mantenha uma comunicação constante com seus parceiros. Isso fortalece o engajamento e melhora a performance geral da rede”, afirma o co-CEO, que ainda complementa “lembre-se que um afiliado bem informado, motivado e respeitado tende a atuar como um verdadeiro embaixador da marca”. 

5. Enxergue além da conversão: visibilidade também contaMais do que gerar vendas diretas, o marketing de afiliados também contribui para o reconhecimento de marca. Segundo uma pesquisa da Mediakix, 81% das companhias que investem nessa estratégia afirmam ter ampliado sua base de clientes. O canal, portanto, também é uma ferramenta poderosa para atrair novos públicos e aumentar o alcance das empresas. 

“Nem toda ação do mercado de afiliação precisa gerar venda direta para ser considerada valiosa. O marketing de afiliados também atua na fase de descoberta da jornada do cliente”, conclui Alvarenga.

Análise de dados, Inteligência Artificial e Experiência do Cliente: a integração que impulsiona o crescimento e a fidelização na era digital

O cenário corporativo atual é caracterizado por mudanças rápidas e alto volume de informações, exigindo que a habilidade de entender profundamente o cliente e proporcionar experiências diferenciadas se tornou um diferencial estratégico crucial. 

Ou seja: ao mesmo tempo em  que a digitalização ampliou o acesso a mercados variados, por outro lado esse cenário tornou os clientes mais exigentes, com expectativa de atendimento personalizado e respostas imediatas. 

Nesse contexto, a integração entre análise de dados, Inteligência Artificial (IA) e Experiência do Cliente (CX) se tornou requisito para empresas de todos os portes. Esse trio representa não apenas a adoção de tecnologias de ponta, mas principalmente a construção de uma abordagem  que transforma dados em competitividade de mercado.

Como funciona  a integração de análise de dados, IA e CX?

Análise de dados, IA e CX compõem um ecossistema interdependente. A análise de dados é o ponto de partida: ela coleta, organiza e interpreta as informações geradas em cada interação do cliente — desde um clique em um site até o atendimento pós-venda. 

Para isso acontecer, as ferramentas de repositório de dados (data lakes) e armazenamento de dados (data warehouses) estruturam o conteúdo e identificam padrões de comportamento,  como preferências e feedbacks em tempo real. 

Esses dados, porém, só ganham “vida” ao serem processados por algoritmos de IA que são responsáveis por antecipar cenários ou tendências e automatizar as decisões com precisão, gerando valor tangível para a operação e para evolução dos negócios da empresa. 

Por fim, o CX torna a jornada de compra mais fluida ao oferecer soluções customizadas, enquanto painéis preditivos de Business Intelligence (BI) permitem que os gestores executem estratégias em diversas frentes, tais como marketing, vendas, atendimento e finanças, entre outras. 

Exemplificando: imagine um cliente que pesquisa um produto na internet. A IA, alimentada por dados históricos de navegação deste cliente, pode prever seu interesse em itens complementares e oferecer recomendações em tempo real. Se ele abandonar o carrinho de compras, os sistemas automatizados podem enviar uma oferta personalizada, recuperando a venda. Tudo isso ocorre sem intervenção humana, mas com precisão analítica. 

Benefícios que vão além da eficiência operacional

Uma pesquisa da McKinsey constatou que empresas que integram IA e análise de dados com estratégias de CX apresentam até 25% mais probabilidade de crescimento de receita, comprovando que a união dessas três áreas vai além da simples otimização de processos.

Os principais benefícios de integrar análise de dados, IA e CX são:

  • Hiperpersonalização em escala: acelera a tomada de decisão estratégica. O tempo de geração de relatórios pode ser reduzido de vários dias para alguns minutos, o que consequentemente aperfeiçoa a qualidade dos insights. Essa agilidade permite que a  eficiência operacional cresça até 40%, conforme relatado pela McKinsey. Assim, a IA possibilita a criação de segmentações, personalizando a comunicação com o cliente em escala, sem comprometer a capacidade de expansão.
  • Antecipação de cenários: Modelos preditivos analisam dados comportamentais para identificar tendências antes que se tornem óbvias. Varejistas usam IA para ajustar estoques sazonais, reduzindo custos com excesso ou falta de produtos em até 30%, segundo o Gartner. Segmentações dinâmicas, baseadas em algoritmos preditivos, aumentam a relevância das comunicações, resultando em elevação de até 25% nas taxas de conversão e redução de 30% no churn, segundo pesquisa da Forrester Research.
  • Fidelização: a centralidade no cliente fortalece a fidelização, refletindo no aumento do Net Promoter Score (NPS) e no crescimento do Customer Lifetime Value (CLV). Para reforçar esse benefício, aponto duas constatações de estudos de mercado: empresas com estratégia de CX orientada por IA registram receita 1,8 vez maior, segundo a IDC; a adoção integrada de IA e CX pode gerar Retorno sobre Investimento (ROI) de até 300% em dois anos, conforme divulgado pela Accenture.

Tecnologia para criar conexões mais inteligentes e empáticas

Aceleração e adaptabilidade são palavras-chave em um ambiente corporativo em que  integração entre análise de dados, IA e CX não é apenas uma ferramenta para melhorar métricas internas. 

Na verdade, é uma revolução da forma como as organizações respondem a fatores como: mudanças regulatórias, volatilidade econômica e transformações comportamentais. Ao invés de tratar clientes como números em planilhas, a tecnologia permite vê-los como indivíduos únicos, cujas preferências moldam o futuro dos negócios. 

Cito outro exemplo prático: as companhias de telecomunicações estão usando análise preditiva para identificar clientes propensos a cancelar serviços, intervindo com ofertas relevantes antes que a decisão seja tomada. Esse tipo de abordagem proativa, que seria impossível sem uso de IA e dados, reduz a taxa de cancelamento em até 15%, apontou a Harvard Business Review.

Não podemos esquecer do fator humano

No entanto, essa transformação exige governança de dados robusta e uma cultura interna orientada à experimentação, com a presença de equipes multidisciplinares para testar hipóteses e acelerar ciclos de inovação. 

Muitas empresas temem que a automação torne as relações impessoais. A verdade, porém, é oposta: a tecnologia evidencia o potencial humano. Quando as máquinas assumem tarefas repetitivas, as equipes podem focar no que realmente importa para a empresa, que é criatividade, estratégia e construção de conexões com os clientes.

Para os líderes, a mensagem é clara: investir nessa integração é a base para inovar com agilidade, competir em mercados saturados e, acima de tudo, entregar valor para que a  experiência supere o preço como diferencial. O resultado de tudo isso é a construção de relacionamentos satisfatórios e duradouros.

Startup parceira do Google usa IA para reduzir em até 70% atividades administrativas de profissionais da saúde

Para combater a sobrecarga administrativa, uma das principais causas de burnout entre médicos, o Agendart, plataforma de gestão voltada exclusivamente para profissionais da saúde, lançou uma solução com inteligência artificial capaz de reduzir em até 70% o tempo gasto com tarefas burocráticas. Segundo a Associação Paulista de Medicina, 73% dos médicos consideram a burocracia o aspecto mais frustrante da profissão, e estima-se que até metade da jornada desses profissionais seja dedicada a atividades não clínicas, como preenchimento de prontuários, gestão financeira, contabilidade e marketing.

A plataforma, desenvolvida para atender todas as especialidades da área da saúde, incluindo profissionais autônomos, clínicas e hospitais, ou seja, desde pequenos consultórios até grandes instituições de saúde, reúne funcionalidades como gravação, transcrição e sumarização de prontuários eletrônicos por IA; agenda inteligente com envio automático de lembretes por WhatsApp, SMS e e-mail; gestão financeira com automação de cobranças e redução da inadimplência; geração de documentos com assinatura digital, como recibos, atestados, encaminhamentos e receitas; e criação de websites para clínicas de forma prática e rápida.

Segundo a empresa, os benefícios da plataforma vão além da automação de tarefas administrativas, impactando diretamente a qualidade do atendimento e a experiência do paciente. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia dos profissionais da saúde, para que eles possam se dedicar mais aos pacientes e menos à burocracia. Com a nossa plataforma, é possível reduzir em até 70% o tempo com prontuários, diminuir em até 70% o absenteísmo dos pacientes e ter um site funcional em 10 minutos”, afirma Felipe Napoli, cofundador e CEO do Agendart.

Atualmente, mais de 5 mil clientes já utilizam o sistema, entre eles instituições como a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Sesi e a Amil. A empresa é parceira de tecnologia do Google e foi acelerada por programas de inovação em saúde no Brasil e no exterior, reforçando sua atuação como uma das principais soluções digitais para gestão em saúde no país.

Do estoque à logística: quatro ganhos com software de gestão para quem vende online

Com mais de 50 milhões de consumidores no Brasil, a Shein é uma vitrine importante para vendedores online. Até 2026, 85% das vendas devem ser de parceiros locais. Nesse cenário, a profissionalização da operação é fundamental, e os sistemas de gestão empresarial (ERP) são grandes aliados. Ao adotá-los, os lojistas ganham agilidade, reduzem retrabalho e automatizam processos, minimizando erros e otimizando o dia a dia.

“É um pilar essencial para quem busca crescer no e-commerce de forma sustentável. Automatizar processos e ganhar controle sobre todas as etapas da operação permite que o empreendedor foque no que realmente importa: vender mais e melhor”, orienta Sérgio Perez, especialista em e-commerce na Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem. Conheça abaixo como a tecnologia pode impulsionar quem vende na Shein.

  1. Estoque atualizado em tempo real

Com a integração entre o ERP e a Shein, o controle de estoque é feito automaticamente, evitando rupturas e cancelamentos. “A administração em tempo real evita a venda de itens indisponíveis e melhora o planejamento de reposição”, explica Perez.

  1. Emissão automática de notas fiscais

O ERP automatiza a emissão de NF-e diretamente a partir dos pedidos recebidos no marketplace, economizando tempo e evitando erros. Isso reduz o tempo gasto com burocracias, o que garante a conformidade do negócio, e libera tempo para atividades mais estratégicas.

  1. Logística mais rápida com etiquetas automáticas

Com a captura automática das etiquetas de envio, o processo de separação e despacho dos pedidos fica mais ágil. O cliente recebe o produto mais rápido e fica mais satisfeito, aumentando as chances de novas compras.

  1. Visão unificada da operação

Todos os dados de vendas, estoque e finanças podem ser inseridos no software em tempo real. “Isso facilita o acompanhamento do desempenho da loja e permite decisões mais estratégicas com base em informações confiáveis e dados precisos”, destaca Sérgio.

Dica extra:

Para quem busca profissionalizar a operação de vendas online, além da Omie integrar diretamente com a Shein, o ERP traz soluções completas para o marketplace, como o Omie.HUB, que você encontra na loja de aplicativos Omie Store.

“Essa estrutura facilita a vida dos vendedores em marketplaces ao automatizar processos manuais, reduzindo erros e proporcionando uma visão estratégica da operação. Os consumidores buscam agilidade e facilidade, por isso é fundamental que os lojistas acompanhem essa evolução para garantir o sucesso nas vendas.””, finaliza o especialista.

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