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Aumento do IOF é um retrocesso para o ecossistema de startups no Brasil

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O ecossistema de startups no Brasil enfrenta um paradoxo persistente: enquanto se promove a inovação como motor de crescimento, medidas regulatórias e fiscais criam barreiras significativas. O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), instituído pelo Decreto nº 12.466 de 22 de maio de 2025, é um exemplo claro dessa contradição. Com alíquotas elevadas sobre operações de crédito, remessas internacionais e outros instrumentos financeiros, a medida encarece o capital e amplia a insegurança jurídica, impactando diretamente startups em fases críticas de desenvolvimento. Mais do que um ajuste fiscal, o aumento do IOF representa um entrave ao dinamismo da economia inovadora, exigindo reflexão urgente sobre como equilibrar arrecadação e competitividade.

As mudanças no IOF têm implicações diretas para o financiamento de startups. A alíquota fixa sobre operações de crédito entre pessoas jurídicas passou de 0,38% para 0,95%, enquanto o teto anual saltou de 1,5% para 3%, conforme o Decreto nº 12.466/2025. Para empresas do Simples Nacional, o IOF em operações de até R$ 30 mil agora atinge 1,95% ao ano, um aumento em relação à alíquota anterior de 0,88%. Além disso, compras no exterior com cartão, aquisição de moeda estrangeira e empréstimos externos de curto prazo, antes isentos, havia sido anunciadas com alíquota de 3,5%. Para a FecomercioSP, o efeito combinado desses aumentos trará consequências negativas aos setores de Comércio, Serviços e Turismo. Ao encarecer o crédito, a medida inibe novos investimentos e tende a forçar o repasse de custos ao cliente final. O resultado é uma retração no consumo, justamente em um momento em que a economia ainda busca fôlego diante de uma inflação persistente.

Para startups que utilizam mútuos conversíveis ou buscam aportes internacionais, o custo de captação tornou-se mais elevado, desestimulando investidores e complicando rodadas de investimento. A tentativa de tributar investimentos no exterior com alíquota de 3,5%, embora revogada pelo Decreto nº 12.467/2025, gerou desconfiança no mercado. Essa imprevisibilidade afeta contratos de longo prazo, especialmente aqueles sem cláusulas de reequilíbrio, que podem se tornar onerosos. O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) vai custar até R$ 19,9 mil a cada US$ 100 mil dólares movimentados pelas empresas em remessas ao exterior, de acordo com uma estimativa feita pela XP via InfoMoney.

Os impactos vão além do financeiro. A conformidade com as novas alíquotas exige ajustes complexos, como a reconfiguração de sistemas contábeis e a revisão de contratos internacionais, aumentando os custos operacionais. Para startups fora dos grandes centros, o acesso a crédito já é mais difícil e o aumento do IOF agrava essa situação. A combinação de custos mais altos e insegurança jurídica cria um ambiente hostil, em que o risco fiscal e regulatório se torna tão desafiador quanto a validação de mercado.

Nesse cenário desafiador, algumas soluções jurídicas e estruturais podem mitigar os efeitos do aumento da carga tributária. Uma das saídas está na captação com investidores pessoas físicas, que, em determinadas estruturas contratuais, ainda podem operar com carga tributária menor do que aquela imposta sobre operações entre pessoas jurídicas. Outra alternativa é a diversificação de instrumentos de financiamento e o uso estratégico de estruturas societárias que garantam maior flexibilidade legal e tributária, sempre com respaldo jurídico adequado.

Portanto, o aumento do IOF é mais do que um ajuste fiscal, é um retrocesso que compromete o mercado de forma geral e principalmente o ecossistema de startups no Brasil. Para essas empresas, que operam com margens apertadas e dependem de agilidade, o custo do risco fiscal e regulatório é um obstáculo crítico. O Brasil deve decidir se quer ser um polo de inovação ou continuar penalizando a tomada de risco com medidas de curto prazo. Em 2025, o desafio é evidente: as barreiras para quem empreende só aumentam. Em vez de criar um ambiente favorável à inovação, o próprio sistema estatal tem contribuído para a instabilidade e a insegurança. Não se constrói um ecossistema competitivo globalmente com base em incertezas e no persistente “risco Brasil”.

Firefly, IA da Adobe que gera imagens e vídeos, ganha app próprio e inaugura nova fase com foco em mobile

Em um movimento que reforça seu objetivo de liderar o futuro da criatividade com inteligência artificial, a Adobe anunciou uma nova fase da plataforma Firefly, que agora ganha um aplicativo próprio para iOS e Android. O lançamento marca uma expansão significativa da atuação mobile da companhia, que vem apostando cada vez mais em experiências acessíveis, profissionais e impulsionadas por IA.

Disponível globalmente a partir desta semana, o novo app Firefly permite a criação e edição de conteúdos visuais com tecnologia generativa diretamente no celular. A proposta é clara: colocar nas mãos de criadores, do designer iniciante ao empreendedor digital, o poder de transformar ideias em imagens, vídeos ou vetores com poucos comandos de texto. O aplicativo se junta a outras soluções mobile da marca, como Photoshop, Lightroom e Express.

“Essa expansão do Firefly representa um marco não só para a Adobe, mas para o mercado criativo como um todo”, afirma Vitor Gomes, gerente sênior de marketing de produto da Adobe. “Estamos entregando mobilidade, precisão técnica e, acima de tudo, liberdade criativa.”

IA em camadas: novas parcerias, novos modelos
Um dos grandes destaques dessa nova fase é o ecossistema de IA expandido. Além de seus modelos, a Adobe agora integra tecnologias desenvolvidas por parceiros como Ideogram, Luma, Pika Labs e Runway. A ideia é permitir que os usuários alternem entre diferentes motores de IA generativa de texto para imagem, vídeo e vetores — com total transparência, garantindo liberdade de escolha e otimização criativa.

Ao todo, os criadores já produziram mais de 25 bilhões de ativos com Firefly, o que mostra a adoção em massa da tecnologia. Para sustentar essa demanda crescente, a empresa apresenta também novos modelos proprietários:

  • Firefly Image Model 4 Ultra: gera imagens com realismo aprimorado e melhor compreensão de prompts;
  • Firefly Video Model: cria vídeos em 1080p a partir de descrições textuais;
  • Firefly Vector Model: transforma texto em artes vetoriais editáveis;
  • E, em breve, o Firefly Audio Model, voltado para dublagem com IA e efeitos sonoros.

Moodboards inteligentes e colaboração com vídeo
Outro avanço importante está nos Firefly Boards, a ferramenta de moodboard da Adobe que passa agora a contar com recursos de vídeo. A novidade permite que equipes criem, remixem e compartilhem conteúdos audiovisuais diretamente na nuvem, com suporte nativo a ferramentas como Adobe Express e Photoshop Web. Atualmente em beta público, a funcionalidade promete transformar a forma como ideias são prototipadas e refinadas visualmente e com colaboração em tempo real.

Criatividade com responsabilidade
Em tempos de debates sobre uso ético da IA, a Adobe reforça seu compromisso com a transparência. Todos os conteúdos criados com Firefly seguem acompanhados de Content Credentials, um sistema que garante a rastreabilidade da origem do material. Além disso, os modelos da empresa são treinados com dados licenciados, protegendo os direitos de autores e marcas.

“Acreditamos que a IA deve impulsionar e não substituir a criatividade humana”, pontua Vitor Gomes. “Por isso, construímos o Firefly com responsabilidade, transparência e respeito aos criadores.” A Adobe posiciona o Firefly como uma das plataformas mais completas de IA criativa do mercado e deixa claro seu objetivo: democratizar a criação profissional, seja na palma da mão de um criador iniciante ou no fluxo de trabalho de grandes empresas.

Especialista reúne dicas para vender com sucesso no TikTok Shop

TikTok Shop, que estreou oficialmente no Brasil em maio, tem se consolidando como uma vitrine poderosa para empreendedores digitais. Integrado diretamente à rede social de vídeos curtos que já conta com mais de 110 milhões de usuários brasileiros, o recurso transforma o entretenimento em oportunidade de vendas. No entanto, especialistas alertam: para aproveitar o potencial da plataforma, é preciso mais do que apenas postar vídeos. Planejamento, marketing e gestão eficiente são fundamentais para transformar visualizações em conversões reais.

“Planejar o negócio é essencial para evitar perdas, atrasos ou erros que podem comprometer a experiência do cliente e a rentabilidade da operação. Um sistema de gestão integrado ajuda o empreendedor a crescer com consistência, garantindo que as vendas, especialmente em canais como o TikTok Shop, sejam bem-sucedidas”, explica Marcelo Navarini, diretor do Bling, sistema de ERP da LWSA, focado em micro e pequenas empresas.

Os sistemas de ERP permitem ao empreendedor digital automatizar processos como controle de estoque, emissão de notas fiscais, conciliação de vendas e logística. O TikTok Shop oferece integração direta com o Bling, facilitando a sincronização entre loja e plataforma social. O Bling também é um dos poucos parceiros do TikTok Shop no Brasil que facilita o envio de brindes e amostras para afiliados que criam conteúdos e auxiliam no impulsionamento de vendas, uma das formas de vender na plataforma que se diferencia dos marketplaces tradicionais.

“A combinação entre conteúdo e operação bem estruturada definem o sucesso no TikTok Shop. Os criadores e empreendedores que veem o canal como um braço do seu negócio digital terão mais chances de escalar suas vendas com sustentabilidade”, conclui Marcelo Navarini.

Confira dicas para se destacar no TikTok Shop

1. Conecte sua loja ao TikTok Shop com um ERPA integração com um sistema de gestão permite que as vendas do TikTok Shop sejam processadas automaticamente, com controle de estoque, geração de nota fiscal e logística integrada. Isso evita falhas operacionais e economiza tempo.

2. Automatize o controle de produtosImporte seus produtos cadastrados, organize por depósito, e mantenha preços e estoques sincronizados em tempo real. Um ERP como o Bling garante que não haja divergências entre o que é exibido e o que está disponível.

3. Otimize a logística e o envioCom a logística integrada via ERP, é possível gerar etiquetas de envio automaticamente e acompanhar rastreamentos, melhorando a experiência do cliente final e reduzindo erros de entrega.

4. Use dados para vender melhorDashboards inteligentes ajudam a analisar quais produtos têm melhor desempenho de vendas, ajustando estoque e promoções com base em dados concretos. 

5. Crie vídeos que vendemO TikTok é uma plataforma visualmente orientada. Invista em vídeos curtos que demonstrem o uso do produto, tragam depoimentos, comparativos ou bastidores da produção. Vídeos autênticos e com storytelling geram mais conexão e confiança.

6. Aposte em lives com propósitoO recurso de live commerce permite vender ao vivo com interações em tempo real. Planeje uma pauta, ofereça descontos exclusivos para a live e incentive comentários e perguntas para aumentar o engajamento.

7. Desenvolva uma estratégia de conteúdoPublique com frequência, use músicas em alta, aproveite tendências de filtros e hashtags e interaja com os seguidores nos comentários. A constância e a relevância são cruciais para ganhar visibilidade na plataforma.

8. Pense em kits, brindes e ofertas exclusivasAposte em combos de produtos, montar kits personalizados, aplicar cupons e planejar campanhas com descontos progressivos, ajudando a aumentar o ticket médio.

9. Invista em anúncios dentro do TikTokPara acelerar o alcance, utilize os anúncios pagos da plataforma. Com segmentação por interesses e comportamento, é possível atingir exatamente o público-alvo desejado.

10. Profissionalize desde o inícioMesmo pequenos empreendedores devem pensar grande. Adotar ferramentas de gestão, se preocupar com branding, atendimento e entrega são diferenciais que constroem reputação e fidelidade.

Aprenda a corrigir três erros comuns no controle de estoque

De modo geral, sem organização no estoque, o risco de perder vendas aumenta. O controle eficiente também ajuda a reduzir desperdícios e custos desnecessários, permitindo uma visão clara sobre o que vende mais, o que encalha e o que precisa ser reposto com urgência. Assim, é possível tomar decisões mais seguras sobre compras e promoções. No entanto, por que tantos empreendedores ainda enfrentam dificuldades para manter o estoque organizado?

Apesar de entenderem a importância deste trabalho, muitas vezes falta tempo ou mão de obra para manter a planilha sempre atualizada. Por isso, elencamos os 3 erros mais comuns e a melhor maneira de solucioná-los. Um spoiler: manter o controle de estoque atualizado é possível e fica muito mais fácil com a ajuda de ferramentas tecnológicas que automatizam a gestão de maneira mais simples, sem retrabalho e com ótimo custo-benefício. 

Erros de um controle de estoque ineficiente 

Confiar na memória: confiar na memória da equipe abre espaço para erros. Itens podem ser registrados duas vezes, esquecidos ou contabilizados de forma errada. O fato é que quando o produto não está disponível na hora certa, o cliente simplesmente desiste da compra. Por isso, o segredo é automatizar o controle de estoque. Hoje, no mercado, existem sistemas inteligentes e adequados para diversos tamanhos de negócios, como micro, pequenas e médias empresas. 

Promoções na hora errada: uma promoção na hora errada pode afetar o faturamento e passar a mensagem errada aos clientes. Esse erro de estratégia tem tudo a ver com o controle de estoque. Em setores como alimentos, cosméticos e medicamentos, deixar o produto parado por muito tempo pode significar perda total. Isso geralmente acontece quando não há um controle claro de entrada e saída de itens. Para solucionar, mudar para um sistema de controle de estoque significa obter relatórios em tempo real que mostram quais itens têm maior saída (e quais encalham), sem esquecer de organizar o giro dos produtos por ordem de vencimento.

Planilhas manuais: as planilhas manuais funcionam até o momento que seu negócio começa a crescer e o tempo de cuidar da organização se torna cada vez mais escasso. O resultado é que quando o faturamento aumenta, muitas empresas diminuem a qualidade do serviço e acabam quebrando por erros de gestão. Nesse cenário, um bom sistema de controle de estoque faz toda a diferença, pois automatiza processos, evita erros e garante mais agilidade em toda a operação. No final, a empresa ganha potencial de crescimento sustentável sem a necessidade de grandes investimentos. 

Como escolher o sistema de gestão de estoque ideal

A falta de controle de estoque afeta diretamente o faturamento e a reputação da empresa. Poucos empreendedores sabem que já existem ferramentas inteligentes para facilitar todo o processo e garantir que não haja erros que causem prejuízos. Na hora de escolher uma solução, é importante buscar plataformas com integração facilitada com outros sistemas, desenvolvidas para negócios de todos os tamanhos.

Explosão do e-commerce acelera demanda e aquece mercado de empilhadeiras no Brasil

O crescimento acelerado do e-commerce no Brasil tem provocado uma transformação profunda na cadeia logística, especialmente nos centros de distribuição. Segundo os dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o faturamento do e-commerce cresceu 227,1% no período desde a pandemia, passando de R$ 89,96 bilhões em 2019 para R$ 204,27 bilhões em 2024. 

Tal avanço intensifica a pressão sobre os armazéns, que precisam se adaptar para garantir entregas rápidas, seguras e eficientes. Isso passa, necessariamente, por investir em equipamentos como empilhadeiras modernas e automatizadas.

Diante dessa nova dinâmica, o mercado de empilhadeiras registra aquecimento significativo, com alta na procura por modelos elétricos, compactos e com maior capacidade de manobra em ambientes otimizados. Fabricantes e distribuidores têm ampliado portfólios para atender à demanda crescente de operadores logísticos, indústrias e grandes redes varejistas que expandem sua estrutura para comportar o volume de pedidos do e-commerce.

“A digitalização das vendas impôs um novo padrão de eficiência para toda a cadeia logística. Hoje, quem não investe em agilidade, perde competitividade. Por isso, as empresas estão cada vez mais atentas à tecnologia nas empilhadeiras”, afirma Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras, marca de máquinas para manuseio e transporte de cargas.

Esse cenário tem estimulado a modernização dos centros de distribuição, que buscam reduzir o tempo de operação e maximizar o uso do espaço físico. Empilhadeiras com maior alcance vertical e precisão milimétrica se tornaram peças-chave na reorganização dos estoques e, com isso, cresce também o interesse por modelos automatizados, que operam com mínima intervenção humana e ajudam a reduzir falhas.

Outro fator que impulsiona a substituição de equipamentos antigos é a sustentabilidade. Modelos elétricos vêm ganhando espaço por oferecerem operação silenciosa, zero emissão de gases e menor custo de manutenção. “A transição para empilhadeiras mais sustentáveis agora é uma exigência, sobretudo entre grandes marcas comprometidas com metas ESG. Baterias de lítio são, justamente, o grande exemplo dessa transformação”, reforça Mello.

De olho nesse mercado aquecido, empresas do setor têm investido fortemente em inovação e treinamento de operadores. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o segmento de movimentação e armazenagem cresceu 12% apenas em 2023, impulsionado pela demanda vinda do comércio eletrônico.

Já a expectativa para os próximos anos é de que o mercado continue aquecido, uma vez que o faturamento do e-commerce brasileiro ultrapasse R$ 234 bilhões em 2025, com crescimento de quase 15%, ainda conforme previsão da Abcomm, o que deverá manter em alta a procura por soluções logísticas cada vez mais eficientes e inteligentes.

“A logística moderna é uma aliada estratégica do varejo digital e, nesse cenário, as empilhadeiras evoluíram de simples equipamentos de carga para ferramentas tecnológicas que fazem a diferença na performance e nos resultados das operações”, conclui o executivo da Tria Empilhadeiras.

Pix automático e orquestração inteligente: o futuro eficiente das cobranças recorrentes

Pix automático vai revolucionar a maneira como o mercado lida com cobranças recorrentes no Brasil, e as orquestradoras de pagamentos desempenham um papel fundamental nesse cenário. Ao contrário da integração direta com bancos — muitas vezes complexa e limitada — essas gateways oferecem uma solução ágil e eficiente, permitindo que negócios de todos os portes acessem diversos fornecedores de Pix automático com uma única integração. A flexibilidade apresentada não só reduz custos operacionais, como garante maior resiliência ao sistema.

Na empresa que lidero, por exemplo, a tecnologia monitora constantemente o desempenho dos fornecedores, realizando automaticamente a troca para um provedor alternativo em caso de instabilidades —  um diferencial crítico para negócios que dependem de recebíveis previsíveis, tudo sem qualquer impacto ou ação necessária por parte do cliente final.

Desafios e diferenciais do Pix automático

Um dos maiores desafios técnicos do Pix automático é lidar com situações nas quais o pagador não tem saldo suficiente ou quando o valor excede o limite pré-definido. O sistema realiza até três tentativas de cobrança em dias alternados em uma janela de sete dias após a data agendada, aumentando significativamente as chances de sucesso. Quando mesmo assim o pagamento não é concluído, é essencial comunicar-se com o cliente e oferecer alternativas como links de pagamento com opções de cartão de crédito ou NuPay. A abordagem não só minimiza a inadimplência, como também melhora a experiência do usuário, que pode escolher a forma mais conveniente para quitar a dívida.

Agora, quando comparado a métodos tradicionais, as vantagens competitivas do Pix automático são evidentes. Enquanto boletos exigem ação manual do pagador com custos variáveis de R$ 1,50 a R$ 9,00 por transação, o Pix é liquidado instantaneamente, 24/7, incluindo finais de semana e feriados — um contraste marcante com os dois a sete dias úteis dos boletos ou 30 dias do cartão de crédito. Para valores altos como alugueis ou mensalidades escolares, a economia com taxas é ainda mais significativa frente aos percentuais cobrados pelos cartões. O débito automático, por sua vez, enfrenta a complexidade de integrações bancárias específicas. Assim, o Pix automático surge assim como alternativa mais barata, rápida e eficiente, especialmente para otimizar fluxo de caixa.

Inclusive, setores como educação, utilities e assinaturas têm maior potencial de adoção do método, mas toda cobrança periódica pode se beneficiar. É importante notar que enquanto novos negócios adotam o Pix automático como primeira opção, a migração de bases consolidadas será gradual — especialmente relevante para empresas com cobranças de baixo valor, onde a economia com taxas se mostra mais impactante.

A segurança é outro diferencial: cada transação é autenticada pelo banco pagador com senha ou biometria. Isso garante que quem autoriza o Pix automático é de fato o proprietário da conta bancária utilizada. Também permite ao pagador configurar um limite máximo para a cobrança, que o débito automático e pagamento com cartão de crédito tradicionalmente não oferecem.

Método de pagamento que complementa

No futuro, o Pix automático tende a complementar o cartão de crédito (que segue atraente por benefícios como pontos), mas deverá substituir progressivamente boletos e débitos automáticos. Além das cobranças recorrentes, aplicações como alugueis e pró-labore também se beneficiam.

Para pequenos negócios ainda relutantes, a mensagem é clara: a economia com taxas e a melhoria no fluxo de caixa pela liquidação imediata são vantagens competitivas que nenhum empreendedor pode ignorar. O Pix automático não é apenas uma evolução tecnológica, é a nova base para uma gestão financeira eficiente no Brasil.

Metas que engajam: 1 em cada 3 empresas ainda falha ao alinhar objetivos à estratégia

A pesquisa “Tendências e Desafios para Gestão de Desempenho”, realizada pela Qulture.Rocks — empresa líder no mercado brasileiro de soluções para gestão de desempenho e integrante do ecossistema do UOL EdTech — revela dados valiosos sobre a implementação de metas no mundo corporativo. 

Segundo o levantamento, 32,2% das organizações ainda enfrentam dificuldades em alinhar as metas dos times aos objetivos estratégicos da empresa, o que compromete a clareza, o engajamento e a eficácia da execução. Além disso, a falta de alinhamento entre metas e objetivos organizacionais também dificulta o atingimento de resultados estabelecidos no planejamento estratégico da empresa. 

Entre as principais recomendações de especialistas para garantir a boa implementação e gestão de metas em qualquer empresa está a ideia de “cascateamento” ou “desdobramento”. É o que explica Rebecca Malzac Pontes, gerente de Operações da Qulture.Rocks: 

“O processo de desdobramento de metas aqui na Qulture começa com uma sessão de planejamento estratégico com as lideranças de todas as áreas, para garantir que todas as frentes do negócio são contempladas nesse planejamento. Definimos quais vão ser os objetivos da empresa para aquele ano e, em seguida, a desdobramos isso para os times, garantindo que a organização inteira esteja alinhada com os objetivos da empresa.” 

Ainda segundo a pesquisa, 25,1% das empresas apontam baixo engajamento das equipes para acompanhar as metas e 24,8% relatam dificuldade em desdobrar OKRs em metas individuais e de equipes. Estes números mostram a importância de um processo de construção coletiva, transparente e contínuo, liderado por gestores preparados e próximos de seus times. 

Para que lideranças construam metas que realmente engajam, o suporte da tecnologia é fundamental. Seja com o apoio de ferramentas de Inteligência Artificial, seja com plataformas específicas de gestão de metas, a tecnologia aliada ao capital humano é o que estimula o engajamento e a capacitação para estruturar metas e OKRs. 

“Aqui na Qulture, os times têm autonomia de atualizar em tempo real, de acompanhar os objetivos de outras áreas e de entender, no todo, como a empresa está indo. Usamos também uma ferramenta de mapa estratégico, então os objetivos das áreas acabam ficando alinhados entre si. Nós sabemos qual objetivo de qual área está contribuindo para o objetivo macro da companhia”, afirma Rebecca Malzac. 

Um bom processo de implementação e gestão de metas, por fim, é essencial para estimular outras importantes etapas da gestão de desempenho, como uma cultura de feedback contínuo, reconhecimentos pelo atingimento de metas e a promoção de desenvolvimento técnico e comportamental dos colaboradores. 

Para mais informações sobre a pesquisa e processos de gestão de desempenho, acesse o site da Qulture.Rocks

Personalização em escala transforma eficiência em vantagem competitiva na Gestão de Pessoas

Já foi tempo em que o RH era visto apenas como executor de processos. O que vivemos hoje é uma guinada necessária: a gestão de pessoas ocupa posição central nas decisões que moldam o futuro das organizações. Esse movimento impacta diretamente a cultura, a reputação e os resultados, e cumpre a função de não apenas captar e reter, mas buscar transformar talentos em embaixadores da marca.

Nesse contexto, consolida-se cada vez mais como pilar estratégico nas organizações a adoção do conceito de Total Rewards, algo como a somatória de tudo o que uma empresa oferece aos seus colaboradores como reconhecimento por sua contribuição e como estímulo ao seu crescimento. Há fatores tangíveis, como remuneração direta, benefícios e bonificações; e intangíveis, como reconhecimento, flexibilidade, equilíbrio e bem-estar integral, além de aspectos da própria organização, como cultura e propósito.

Como parte dessa evolução, está presente a proposta de valor para o colaborador, formulada pelos gestores de RH e alinhada com as estratégias do negócio. Nisto os benefícios corporativos têm um peso importante e o diferencial competitivo já não está em oferecer benefícios padronizados, mas na capacidade de personalizá-los em escala, respeitando fases de vida, perfis diversos e prioridades individuais. 

Essa entrega exige mais do que boa intenção: demanda estrutura tecnológica e visão integrada como aliadas estratégicas para organizar para os gestores as regras de concessão e flexibilização de cada benefício, capturar as escolhas de cada colaborador e contratar os benefícios nos provedores. E mais, será necessário promover a comunicação estreita e conexão direta com o colaborador, e só é possível fazer isto em larga escala usando tecnologia.

Na Beneo, desenvolvemos uma tecnologia exclusiva para enfrentar exatamente esses desafios. Nossa solução centraliza e automatiza toda a jornada dos benefícios, da contratação à flexibilização, oferecendo aos gestores de RH e Benefícios ferramentas para ampliar a escuta ativa, eliminar gargalos operacionais e desenhar experiências de valor com precisão. Ao reduzir o espaço dedicado a tarefas repetitivas, a tecnologia impulsiona a construção de um RH mais estratégico, orientado à performance. Na prática, o gestor ganha um bem valioso: tempo para se dedicar a iniciativas que, de fato, impactam o negócio.

E essa mudança é urgente. Segundo a Deloitte, 79% dos líderes de RH enxergam a transformação digital como prioridade, mas apenas 17% se dizem preparados para executá-la de forma consistente. Esse hiato entre intenção e prática gera um vácuo perigoso de alinhamento interno, engajamento sustentável e impacto estratégico.

A McKinsey reforça esse alerta: empresas com proposta bem estruturada de valor aos colaboradores têm até 4,5 vezes mais chances de atrair e manter talentos de alta performance. Afinal, não basta oferecer um bom pacote de benefícios. É preciso construir experiências alinhadas a propósitos e expectativas individuais.

Em mercados cada vez mais marcados por pressões constantes, escassez de talentos e múltiplas gerações compartilhando o mesmo ambiente, a capacidade de gerar vínculo e confiança tornou-se o ativo competitivo mais difícil de replicar. E é nesse ponto de convergência entre estratégia, tecnologia e humanidade que o novo RH se consolida.

Essa arquitetura exige líderes que compreendam sistemas sem perder a sensibilidade com as pessoas. Porque, no fim, são as conexões bem construídas, sustentadas por inteligência e confiança, que tornam times comuns em forças extraordinárias.

A influência digital já redefiniu o consumo só falta o marketing entender

A forma como as decisões de consumo são tomadas passa por uma transformação profunda e irreversível. Uma pesquisa recente do Instituto Z revela que 87% da Geração Z busca avaliações online antes de realizar uma compra, enquanto 74% já adquiriram produtos influenciados por recomendações em redes sociais. De maneira mais ampla, dados de 2023 do Instituto Qualibest indicam que 25% dos internautas que acompanham influenciadores digitais consideram suas opiniões determinantes no momento da decisão de compra. Esses números demonstram que a influência digital, especialmente a exercida por criadores de conteúdo e afiliados, transcende as barreiras do ambiente virtual, impactando diretamente as aquisições realizadas em pontos de venda físicos. Essa transformação evidencia a necessidade premente de revisão das estratégias de marketing, historicamente baseadas em métricas lineares e fragmentadas.

Apesar desse novo panorama, muitas empresas ainda adotam modelos analíticos defasados, que não refletem a complexidade crescente da jornada de compra contemporânea. O consumidor atual transita de forma fluida entre os ambientes online e offline, ora pesquisando nas redes sociais e comprando em lojas físicas, ora experimentando produtos presencialmente para depois adquirir online via link de afiliado. Trata-se de um comportamento híbrido e não linear que desafia os paradigmas tradicionais de atribuição de valor no marketing. A continuidade dessa dissonância metodológica, insistir em avaliar o impacto da influência com base em cliques, impressões ou conversões isoladas, compromete a capacidade das marcas de compreenderem, com precisão, o real alcance de suas ações de comunicação e vendas.

Além disso, é evidente a migração da confiança do consumidor: a publicidade institucional vem perdendo espaço para as recomendações pessoais, espontâneas e humanizadas. Criadores de conteúdo, influenciadores, especialistas e afiliados passaram a ocupar o centro da construção de percepção de valor. Não se trata mais de quem possui o maior investimento em mídia paga, mas de quem detém maior autenticidade e credibilidade diante do público. Esse deslocamento exige uma revisão profunda da lógica publicitária, que precisa deixar de ser meramente persuasiva para se tornar relacional, contextual e integrada. Neste novo contexto, os afiliados não apenas promovem produtos, mas constroem vínculos e moldam decisões que impactam tanto o comércio eletrônico quanto o varejo físico.

Frente a esse cenário, a adoção de uma estratégia omnichannel efetiva deixa de ser um diferencial e passa a ser um imperativo competitivo. As empresas que compreendem a importância de integrar seus canais de comunicação e vendas — utilizando recursos como QR codes que conectam experiências físicas ao digital, mecanismos de rastreamento de vendas influenciadas por afiliados, e campanhas coordenadas em diferentes plataformas — são aquelas que conseguem, de fato, acompanhar o ritmo do consumidor contemporâneo. Mais do que mensurar resultados, essas organizações constroem ecossistemas de experiência que respeitam a complexidade do comportamento de compra e maximizam o potencial de cada ponto de contato.

Em síntese, insistir em métricas e estratégias do passado significa negligenciar uma mudança estrutural no mercado. A influência se tornou fluida, assim como a jornada do consumidor. Marcas que reconhecem essa realidade, investem em relações genuínas com afiliados e desenvolvem sistemas capazes de capturar o impacto híbrido da recomendação, posicionam-se à frente. Não apenas acompanham as transformações, lideram o movimento que redesenha o futuro do consumo.

Webmotors lança buscador com IA e transforma experiência de busca por veículos no Brasil

A Webmotors acaba de dar mais um passo em sua estratégia de inovação e transformação digital ao anunciar um novo buscador com inteligência artificial (IA) generativa capaz de entender comandos em linguagem natural e entregar resultados de forma rápida, precisa e contextualizada. A nova ferramenta está sendo implementada de forma gradativa na plataforma e já está disponível para 15% dos usuários. A expectativa é que seja expandida para toda a base de clientes até o início do segundo semestre de 2025. 

Além de oferecer resultados para buscas de forma rápida e precisa, a nova ferramenta também oferece recomendações aos usuários que ainda não têm certeza sobre o modelo do veículo mais adequado para a sua necessidade. Nestes casos, basta o usuário indicar sua necessidade, com comandos do tipo “quero um SUV com teto solar e até 40 mil quilômetros rodados”, ou “carros econômicos com bom espaço para família”, sem a necessidade de preencher os filtros tradicionais. O sistema compreende essa interação do usuário, interpreta sua necessidade e oferece suas recomendações de forma imediata. 

Para Daniel Polistchuck, Chief Technology Officer da Webmotors, o futuro da busca automotiva passa pela conversação e pela inteligência contextual. “Estamos falando de um buscador inteligente que realmente atende ao usuário, mesmo que ele próprio não saiba ainda o modelo pelo qual está em busca. Isso muda completamente a experiência dentro da nossa plataforma e reforça a posição da Webmotors como referência em inovação no setor”, explica o executivo.

Além de aumentar a agilidade da jornada de pesquisa, a novidade potencializa a performance comercial, uma vez que conecta potenciais compradores com maior assertividade aos anúncios que realmente atendam aos seus critérios. 

IA NA JORNADA AUTOMOTIVA DA WEBMOTORS  

Como parte de sua estratégia de oferecer um ecossistema completo para compra, venda e uso de automóveis e manter sua liderança no mercado brasileiro, a Webmotors vem investindo em inovações que ampliam a competitividade do seu negócio.

Em uma de suas mais recentes iniciativas, a empresa anunciou uma parceria com a Amazon Web Services (AWS), plataforma de computação em nuvem da Amazon, para o desenvolvimento de uma solução baseada em IA que fornece respostas instantâneas e personalizadas aos clientes que entram em contato via WhatsApp com concessionárias e lojas para obter informações sobre veículos. A tecnologia, já integrada a cerca de 1,8 mil pontos de venda no Brasil, tem multiplicado por oito o engajamento nas negociações.

Outro avanço relevante ocorreu em 2023 com o lançamento do Webmotors Serviços, que utiliza a IA para facilitar e agilizar o processo de manutenção dos veículos. O usuário pode, por exemplo, solicitar orçamentos para reparos em danos leves ou médios utilizando apenas uma foto tirada no local da ocorrência. O sistema reconhece o tipo de avaria em até sete segundos e, de forma imediata, fornece uma estimativa de custos e indica a oficina mais próxima.

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