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O papel da IA no novo cenário financeiro

Em um mundo onde cada toque no smartphone pode se traduzir em uma transação financeira, a demanda por serviços personalizados e seguros nunca foi tão alta. Empresas estão investindo cada vez mais em inteligência artificial e aprendizado de máquina para oferecer uma experiência financeira que vai além do básico: trata-se de prever o que o cliente quer antes mesmo que ele saiba. O objetivo é que, ao acessar o banco ou abrir o aplicativo financeiro, você sinta que tudo foi cuidadosamente desenhado para você — desde recomendações de investimento sob medida até alertas personalizados que acompanham suas movimentações.

Enquanto a personalização, impulsionada pela IA, está transformando a maneira como instituições financeiras interagem com seus clientes, o aprendizado de máquina analisa padrões de comportamento, oferecendo insights sobre preferências, hábitos de gasto e necessidades futuras. Desde ofertas de crédito individualizadas até recomendações de investimentos adaptadas ao perfil de risco de cada indivíduo, o objetivo é claro: proporcionar uma experiência única e intuitiva.

Para Marcell Rosa, Gerente-Geral e Vice-Presidente de Vendas LATAM da CleverTapplataforma de marketing digital especializada em retenção e engajamento de usuários, “estamos em uma era onde os clientes esperam mais do que apenas um bom atendimento. Eles querem sentir que a marca os conhece. E é isso que a IA oferece: a capacidade de transformar dados em relacionamento. Quando bem aplicada, a personalização não é apenas um diferencial competitivo, é o novo padrão de mercado”. 

Um exemplo prático são os sistemas que enviam notificações proativas sobre limites de gastos ou sugerem ajustes no orçamento antes que problemas financeiros surjam. Essas interações, que podem parecer pequenas, têm o potencial de melhorar significativamente a gestão financeira de milhares de pessoas.

Prevenção de fraudes: IA e a batalha invisível

Enquanto a personalização ganha espaço no setor financeiro, a segurança não fica atrás. Se por um lado os sistemas de IA facilitam a vida do cliente, por outro, são os guardiões silenciosos que monitoram e detectam atividades suspeitas em tempo real. A tecnologia analisa um vasto volume de dados, identificando comportamentos atípicos e alertando para possíveis fraudes em questão de segundos.

“Uma das maiores vantagens do aprendizado de máquina é sua capacidade de aprender e se adaptar continuamente. Isso significa que, enquanto os fraudadores tentam novas abordagens, os sistemas estão sempre um passo à frente, protegendo os usuários de forma praticamente invisível”, comenta Marcell Rosa.

Nos bastidores, algoritmos detectam padrões irregulares – como transações em locais incomuns ou compras em valores discrepantes – e conseguem interromper essas ações antes mesmo que causem danos. Além disso, a IA ajuda a diferenciar atividades legítimas de tentativas de fraude, reduzindo os falsos positivos e permitindo que os clientes realizem suas operações sem interrupções desnecessárias.

A humanização da tecnologia financeira

Ao integrar IA e aprendizado de máquina, o setor financeiro consegue não apenas oferecer mais segurança, mas também humanizar o atendimento, tornando-o mais relevante para a vida de cada cliente. Com a personalização cada vez mais alinhada às expectativas individuais e a prevenção de fraudes se tornando mais eficaz e menos invasiva, o relacionamento com as instituições financeiras está sendo redefinido.

“Estamos vendo uma mudança de paradigma”, observa Marcell Rosa. “As instituições financeiras que conseguem usar IA para criar experiências mais fluidas, seguras e personalizadas têm uma vantagem clara. No fim das contas, a tecnologia só faz sentido quando melhora a vida das pessoas.”

A aplicação dessas inovações no dia a dia já está transformando a forma como interagimos com o dinheiro, criando uma jornada financeira mais segura e eficaz, onde o cliente tem o controle e a segurança necessária para realizar suas operações com confiança.

O futuro do setor financeiro

O uso de IA e aprendizado de máquina ainda está em expansão, e o setor financeiro apenas arranha a superfície do que essas tecnologias podem oferecer. A tendência é que, nos próximos anos, a personalização seja ainda mais refinada, enquanto as ferramentas de prevenção de fraudes se tornem cada vez mais robustas e sofisticadas.

A pergunta que fica não é se a IA vai transformar o setor financeiro, mas até onde essa transformação pode ir. Seja para personalizar um serviço ou impedir fraudes com precisão cirúrgica, a inteligência artificial está tornando o mundo financeiro mais eficiente, seguro e, acima de tudo, humano.

Em um futuro próximo, talvez você nem perceba, mas seu banco já saberá qual é o próximo passo antes mesmo de você pensar nele. E isso, como bem disse Marcell Rosa, “não é apenas sobre tecnologia, é sobre criar conexões significativas em um mundo digital.”

Big Data pode gerar economia de até 200% em viagens corporativas

Transformar viagens corporativas em um centro de economia e eficiência operacional. Com esse objetivo, a Paytrack, plataforma all in one especializada na gestão de despesas e viagens, realizou um estudo que demonstra como o uso de Big Data pode gerar economias para as empresas. A pesquisa analisou mais de 350 mil transações em 2 anos e revelou padrões no comportamento de reservas corporativas. Além disso, o estudo mostrou que, dependendo da data de aquisição das passagens aéreas, a variação de preço pode chegar a 200%.

O levantamento ocorre em um momento crucial para o mercado de viagens corporativas. Segundo a Global Business Travel Association, os gastos globais no setor devem atingir um recorde de US$ 1,48 trilhão em 2024, tornando a gestão eficiente desses recursos cada vez mais estratégica para as empresas.

“Identificamos que comprar passagens com 30 dias de antecedência pode representar uma economia substancial”, afirma Edson Gonçalves, cofundador da Paytrack. “Para ilustrar, imaginemos uma situação em que uma empresa precise organizar uma viagem para 20 pessoas. Comprando as passagens com antecedência, ela poderia pagar R$ 450 por bilhete, totalizando R$ 9.000. Sem esse planejamento, o custo poderia chegar a R$ 1.200 por passagem, resultando em um gasto total de R$ 24.000. Neste cenário, a economia seria de R$ 15.000.”

A plataforma utiliza big data e análise preditiva para auxiliar as empresas a identificarem o momento ideal para a compra de passagens e reservas de hotéis. O sistema é aprimorado com recursos como monitoramento de gastos totais, incluindo hospedagem e serviços adicionais, visibilidade de créditos não utilizados, automação de reembolsos e gestão de conformidade com políticas corporativas.

Gonçalves destaca que a economia em viagens corporativas é resultado de uma rede de decisões que permeiam todo o processo. Cada etapa, desde o planejamento inicial até a aprovação final, oferece oportunidades para otimização de custos e recursos. As escolhas individuais dos viajantes, as políticas da empresa e as condições do mercado se entrelaçam, criando um cenário dinâmico onde cada decisão pode impactar significativamente o resultado financeiro.

“Os números mostram que há um grande potencial de economia ainda inexplorado por muitas empresas”, destaca Gonçalves. “Nossa plataforma transforma esses dados em insights acionáveis, permitindo que as empresas tomem decisões mais inteligentes e econômicas em suas viagens corporativas, superando as limitações do modelo tradicional de gestão”, conclui. 

Startups serão selecionadas para participar do maior evento de tecnologia da América Latina

O Distrito Itaqui, único distrito verde de inovação e tecnologia do Brasil, abriu inscrições para seu novo programa de subsídios a startups. A iniciativa, realizada em parceria com o IT Forum — o maior evento de tecnologia e negócios da América Latina e que faz parte do ecossistema do grupo —, selecionará 20 startups que terão a chance de apresentar suas soluções para grandes players do mercado. As inscrições ficam abertas até 20 de novembro.

“Esse é o momento para transformar o futuro da inovação”, destaca Fabiana Falcone, nova CEO do Distrito Itaqui e executiva influente no setor. “Sabemos que é desafiador entrar nesse mercado e construir relacionamentos com grandes líderes. É uma oportunidade única para quem quer fazer a diferença”.

As startups escolhidas participarão dos eventos do próprio Distrito e do IT Forum Praia do Forte, em 2025. Elas terão parte dos custos pagos pelo Itaqui, além de mentoria e networking com representantes das 500 maiores empresas de tecnologia do Brasil, que juntas possuem orçamentos superiores a R$ 80 milhões para investir na área. 

Para participar dessa iniciativa, as empresas inscritas devem atender aos seguintes critérios:

– A startup precisa desenvolver soluções tecnológicas inovadoras com potencial de impacto significativo no mercado;

– Apresentar uma visão de longo prazo e compromisso com a sustentabilidade, respeitando as pessoas e promovendo a diversidade;

– As startups em estágio inicial ou em expansão serão priorizadas;

– A empresa não pode ser controlada por uma corporação com mais de 100 funcionários ou faturamento anual superior a R$ 20 milhões/ano;

– Também terão prioridade aquelas que preencherem o formulário completo.

As startups serão escolhidas após algumas etapas de seleção. Os resultados saem até 20 de dezembro e as atividades têm início em 2025. Interessados podem se inscrever e obter mais informações na página oficial do programa. 

PagBank inova no atendimento ao cliente com Inteligência Artificial da AWS

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e o 2º melhor banco do Brasil eleito pela Forbes, implementou uma inovadora solução de inteligência artificial (IA) com a Amazon Web Services (AWS), resultando em melhorias significativas no atendimento ao cliente. Visando aumentar a produtividade da equipe e aprimorar a qualidade do serviço, a empresa lançou um projeto focado na automação do atendimento.

A iniciativa teve como ponto de partida um dos principais motivos de contato dos clientes: a troca das máquinas de pagamentos. Este processo, regido por regras claras sobre a necessidade de substituição da máquina, foi identificado como ideal para os primeiros testes com a IA.

O chatbot desenvolvido utiliza Amazon Rekognition, serviço de análise de imagens e vídeos da AWS, que identifica o número de série da máquina através de fotos. Os clientes precisam apenas enviar uma foto da tela do aparelho para que o sistema identifique o erro e ofereça as orientações necessárias. Além disso, a empresa faz uso do Amazon Bedrock, serviço gerenciado de IA generativa que oferece várias opções de modelos conversacionais de alta performance nas situações de fallback. Esta abordagem no desenvolvimento de software tem como objetivo lidar com situações em que uma determinada funcionalidade ou recurso não está disponível, onde a IA responde questões fora do escopo com base em perguntas frequentes, atingindo mais de 90% de precisão.

Cerca de dois meses após a implementação do projeto piloto, a equipe do PagBank observou uma redução média de 85% no tempo de atendimento do chatbot em comparação com o atendimento humano, demonstrando maior assertividade e agilidade do programa de IA. Além disso, houve uma redução significativa nos recontatos, ou seja, nas ocorrências em que o mesmo cliente volta a entrar em contato pela mesma razão.

“Implementar soluções de inteligência artificial no nosso atendimento ao cliente trouxe um ganho significativo em inovação e agilidade. Com a AWS, conseguimos desenvolver uma solução robusta e eficaz, e a integração de tecnologias avançadas nos permite não apenas automatizar processos, mas também melhorar a precisão e a velocidade do atendimento. Estamos comprometidos em continuamente buscar por soluções ágeis e efetivas, beneficiando tanto a nossa equipe quanto nossos clientes, reforçando nosso objetivo de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios”, afirma Cesar Leite, CTO do PagBank.

Com os resultados de redução de custos e aumento de eficiência e agilidade, o PagBank planeja expandir o uso da IA para outros motivos de contato com os clientes, integrando novas tecnologias a diversos processos da companhia. Ao combinar tecnologia avançada com o compromisso com a experiência do consumidor, o PagBank aponta na direção de melhorar tanto a eficiência operacional quanto a satisfação do cliente.

Um dos maiores bancos digitais do País em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online, conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, investimento automático e CDBs certificados com rating brAAA pela S&P e rating AAA.br pela Moody’s, com rendimento de até 130% do CDI – com resgate a qualquer momento e investimentos por objetivos, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes*, além de gerar até 3% de cashback na fatura, um dos maiores do mercado. No PagBank, quem possui saldo ativo e inativo no FGTS pode solicitar antecipação, além de ser possível a contratação do Consignado INSS para aposentados e pensionistas diretamente pelo app do PagBank. 

Oakmont Group apresenta portfólio completo no Cyber Security Summit 2024

Oakmont Group, empresa de consultoria, serviços de tecnologia e especialista em cibersegurança, está apresentando o seu portfólio completo no Cyber Security Summit 2024, considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cibersegurança, que iniciou hoje, 28, e vai até dia 29 de outubro, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

A empresa está apresentando as Unidades de Negócios em segurança pública, infraestrutura e redes, prevenção a fraudes, Open Text Solutions Hub e cibersegurança, que englobam serviços de terceirização de processos, serviços em nuvem, câmeras corporais, conectividade, serviços gerenciados de segurança, prevenção a fraudes, segurança da informação e transformação digital. “Durante o evento apresentaremos tendências em segurança cibernética, explorando novos programas de networking a partir de uma visão inovadora”, explica Renato Jager, CTO da Oakmont Group

A edição de 2024 do Cyber Security Summit Brasil vai debater o papel humano da segurança cibernética, assim como o contínuo desafio do ransomware, como principal ameaça global, um tipo de malware que criptografa os arquivos e exige um resgate em dinheiro do proprietário, com grupos expandindo e diversificando suas operações em todo o mundo. O evento deste ano tem como convidados grandes nomes da área de segurança global.

Renato Jager, CTO da Oakmont Group, participará do painel “Conflito entre C-Level e Executivos de Cybersecurity: Navegando a agenda de inovação e segurança”.

O painel irá explorar como executivos de cybersecurity e líderes C-Level podem expandir sua compreensão além das barreiras técnicas, integrando melhor suas estratégias de segurança com os objetivos de inovação da empresa, promovendo um ambiente colaborativo onde segurança e inovação coexistem de forma harmoniosa. Os executivos enfrentam conflitos para equilibrar a inovação e segurança à medida que o ambiente digital evolui rapidamente. Para que os executivos de cybersecurity possam desempenhar um papel mais estratégico, é essencial que eles desenvolvam habilidades em áreas fora do seu domínio tradicional, como negócios, inovação e gestão de risco.

A edição deste ano tem expectativa de atrair 700 participantes para debater o papel do ser humano como chave para uma cibersegurança efetiva. Desde 2017, o Cyber Security Summit Brasil é considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cibersegurança, atraindo, anualmente, uma audiência composta por executivos de alto escalão, representantes governamentais, diretores, gerentes, analistas de TI, especialistas em segurança e tecnologia. Para mais informações e inscrições, acesse:

https://www.cybersecuritysummit.com.br

Serviço

Cyber Security Summit 2024

Data: De 28 a 29 de outubro

Horário: Das 9h às 18h

Local: Grand Hyatt São Paulo – Av. das Nações Unidas, 13301 – Vila Cordeiro, São Paulo – SP

5 dicas para garantir a segurança das APIs

As APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) estão profundamente inseridas no cotidiano moderno. Conectando serviços como operações online, transações bancárias, aplicativos de transporte e redes sociais, a segurança das APIs é um aspecto crucial no desenvolvimento e na implementação de sistemas, uma vez que essas interfaces são frequentemente alvos de ataques cibernéticos e vulnerabilidades. 

“As APIs funcionam como uma porta de entrada nas empresas, e por isso devem ter um nível de segurança específico. Por serem pontos de conexão entre diferentes aplicações e serviços, APIs podem expor dados sensíveis e funcionalidades críticas se não forem devidamente protegidas”, comenta Filipe Torqueto, Head de Soluções na Sensedia, empresa de tecnologia referência global em soluções de integração moderna baseadas em APIs.

Segundo relatório da OWASP API Security Project, elaborado por especialistas em segurança de todo o mundo, entre as vulnerabilidades mais comuns para APIs, estão: acesso irrestrito a fluxos de negócios sensíveis; falsificação de solicitação no servidor; configuração incorreta de segurança; gerenciamento de estoque inadequado e consumo inseguro de APIs. Outro estudo, realizado pela F5, empresa global de segurança e entrega de aplicativos Multicloud, levantou que a média de APIs gerenciadas por organizações é de mais de 400, muitas delas com lacunas significativas de proteção.

Para ajudar a minimizar os riscos de ataques, o executivo da Sensedia elenca 5 dicas para garantir a proteção das APIs nas empresas.

1) Defina Responsabilidades

Normalmente, uma API não possui um proprietário específico, e a responsabilidade por ela pode ficar dividida entre o time que a desenvolveu, o time que a mantém, ou até mesmo um time de segurança. 

“É preciso definir de forma clara quais os papéis e responsabilidades de cada um, mesmo no caso dessa responsabilidade ser compartilhada entre todos. Além disso, recomendo o uso de algum ‘Guardrail’, ou ‘barreira de proteção’, fundamental para garantir a segurança, a eficiência e a governança no desenvolvimento e na operação dessas interfaces. São diretrizes e práticas que ajudam as equipes a manterem padrões de segurança e qualidade, minimizando riscos e evitando erros comuns”, diz Torqueto.

2) Atenção às boas práticas de governança

As práticas de governança no uso de APIs são essenciais para garantir segurança, conformidade e eficiência. 

Elas estabelecem diretrizes claras que promovem a padronização e a interoperabilidade, facilitando a integração entre sistemas. Além disso, a governança permite um controle eficaz do acesso e do uso das APIs, protegendo dados sensíveis e mitigando riscos.

“Recomendo que a empresa tenha um catálogo de APIs estabelecido e centralizado, visível e de fácil acesso para os responsáveis definidos. Isso pode funcionar, inclusive, para reuso, evitando retrabalho no desenvolvimento de novas APIs que possam já ter sido criadas”, explica Torqueto.

“Além disso, é essencial utilizar a forma correta de autenticação e autorização, específica para aquilo que a API se propõe a resolver. No caso de aplicativos, por exemplo, com APIs expostas ao público geral, e que costumam sofrer diversas tentativas de quebra, é preciso não apenas seguir um modelo de autenticação e autorização muito robusto, como realizar testes de penetração frequentemente, identificando possíveis vetores de ataque e garantindo que o modelo está funcionando”, acrescenta o executivo.

3) Use a IA como mais uma camada de proteção 

O uso de inteligência artificial (IA) na segurança das APIs tem se tornado uma estratégia cada vez mais eficaz para detectar e mitigar ameaças em tempo real. 

Algoritmos de aprendizado de máquina podem analisar padrões de tráfego e identificar comportamentos anômalos, permitindo a detecção precoce de ataques, como tentativas de injeção de código ou acesso não autorizado. 

“É preciso pensar nas camadas de segurança de APIs como as camadas de uma cebola, uma atrás da outra, dificultando a vida do atacante. Isso inclui a implementação de medidas de proteção como autenticação, autorização, criptografia, monitoramento de tráfego, uso de HTTPS, e até mesmo a Inteligência Artificial, que pode ser uma grande aliada neste quesito”, diz Torqueto.

“A IA pode automatizar processos de autenticação e autorização, melhorando a eficiência e a resposta a incidentes. Com a capacidade de adaptar-se a novas ameaças e aprender com dados históricos, soluções baseadas em IA tornam a segurança das APIs mais proativa e robusta, garantindo a integridade e a confidencialidade das informações trocadas entre sistemas”, completa.

4) Invista em automação

A automação nas APIs é crucial para aumentar a eficiência e a agilidade no desenvolvimento e na gestão de sistemas. 

Ao automatizar processos como testes, integração contínua e implantação, as equipes podem reduzir erros humanos, acelerar ciclos de desenvolvimento e garantir uma entrega mais rápida de novas funcionalidades.

Ainda, a automação facilita a monitorização e o gerenciamento de APIs, permitindo que as organizações identifiquem e resolvam problemas em tempo real, melhorando a confiabilidade e a performance das aplicações, e liberando os desenvolvedores para se concentrarem em tarefas mais estratégicas e criativas, impulsionando a inovação e a competitividade no mercado.

“Não existe escala de segurança no padrão necessário sem automação. Considerando que a média de APIs gerenciadas por organizações é de mais de 400, é recomendável que as empresas tenham um time de plataforma que automatize o que for necessário para manter a segurança de suas APIs em dia”, diz Torqueto.

5) Cuidados na hora de escolher o fornecedor de APIs

Escolher o fornecedor de APIs adequado é uma decisão crítica que pode impactar diretamente o desempenho e a segurança dos sistemas de uma empresa.

“Alguns fatores que devem ser levados em conta na escolha de um fornecedor de APIs são a reputação e confiabilidade da empresa, práticas de segurança e conformidade, suporte, escalabilidade e desempenho. Esses cuidados ajudarão a garantir a escolha de um fornecedor de APIs que atenda às suas necessidades e contribua para o sucesso de sua empresa”, conclui.

Criptorama 2024 reúne grandes patrocinadores para discutir o futuro da criptoeconomia no Brasil

A terceira edição do Criptorama, idealizada pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), será marcada pela presença de grandes empresas do mercado financeiro e tecnológico como patrocinadoras. O evento, que ocorre nos dias 19 e 20 de novembro no Teatro Santander, em São Paulo, será apoiado por Itaú, Cainvest, CBA Advogados, Chainalysis, Coinext, GCB Investimentos, Liqi, NovaDax, Núclea, PeerBR, Ripio, VDV Advogados, Visa e Zro Bank. 

Além disso, o Criptorama 2024 conta com o suporte de associações de peso, como a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e a Associação de Gestão de Meios de Pagamentos Eletrônicos (Pagos), que serão as patrocinadoras do segundo palco do evento, denominado “Palco Acrefi e Pagos”. O evento também recebe apoio institucional da São Paulo Negócios, que dará nome ao “Palco ABcripto e SP Negócios”. 

“A diversidade de empresas que acreditam no propósito do projeto do Criptorama mostra a representatividade da ABcripto para o mercado cripto e para a nova economia no Brasil. Estamos reunindo corretoras, bancos, fintechs, instituições do setor, mostrando que é possível integrar a criptoeconomia com o mercado financeiro tradicional, o que nos enche de orgulho”, comenta o CEO da ABcripto, Bernardo Srur. 

O evento promete reunir lideranças de destaque, reguladores como o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de trazer discussões sobre o futuro da criptoeconomia no país. Palestras interativas e atividades dinâmicas fazem parte da programação, consolidando o Criptorama como um dos principais encontros do setor. 

Serviço 

Criptorama 2024 – O Panorama da Criptoeconomia 
Data/horário: 19 e 20 de novembro de 2024, das 8h30 às 18h 
Local: Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Olímpia, São Paulo/SP) 
Inscrições: Gratuitas no site do Sympla 

Público brasileiro faz mais compras por aplicativos e e-commerce cresce

Com o avanço do e-commerce, especialmente em dispositivos móveis, a adoção de um aplicativo próprio pode se tornar um grande diferencial competitivo para as marcas. Ele melhora a experiência do cliente e pode impactar diretamente as taxas de conversão em vendas, fidelização e engajamento. Enquanto os marketplaces oferecem grande visibilidade, eles acabam limitados no controle da jornada do consumidor e no relacionamento direto com o cliente. Já o app oferece personalização completa e controle sobre a experiência do usuário.

De acordo com a Abcomm, o consumo via dispositivos móveis representa 55% das vendas online – e segue crescendo. Empresas como Shein e Shopee já demonstraram o impacto do aplicativo próprio, com seus apps liderando o número de downloads no Brasil. Além disso, o tempo gasto em apps de compras no país cresceu 52%, confirmando a importância de investir em soluções mobile para atender a essa demanda crescente.

De acordo com Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habibs, Madero e TV Band, a personalização é um dos maiores trunfos de um aplicativo próprio, permitindo que as marcas adaptem a experiência de compra conforme as preferências individuais de seus consumidores. “As notificações push também são uma ferramenta fundamental para engajamento contínuo, promovendo ofertas exclusivas e fidelização”, acrescenta.

As vantagens do aplicativo próprio

Rafael Franco explica que os app facilitam ainda o uso de programas de recompensas e promoções, o que aumenta bastante a retenção de clientes. Tudo isso resulta em uma taxa de conversão em vendas maior quando comparada à navegação em sites ou marketplaces.

“Aplicativos de e-commerce oferecem uma experiência muito mais imersiva, personalizada e direta para o cliente, além de possibilitar a coleta de dados que são importantes para a marca”, pontua. Essa coleta de estatísticas pode ajudar a entender melhor o comportamento do público e a adaptar suas estratégias de maneira eficiente. “Esse tipo de solução tecnológica transforma a relação entre a marca e o consumidor, promovendo engajamento e aumentando a conversão”, completa.

O cenário para esse tipo de estratégia é bastante promissor. As vendas feitas via dispositivos móveis superaram as de desktops no Brasil desde 2019, segundo o relatório Webshoppers 41. Além disso, estudos mostram que usuários de aplicativos gastam até 50% mais que aqueles que fazem compras por computador. Com a previsão de que quase três quartos dos usuários globais acessarão a internet exclusivamente via smartphones até 2025, investir em um app próprio para e-commerce se torna essencial para empresas que querem acompanhar a evolução do mercado e garantir um relacionamento direto e personalizado com seus clientes.

O poder dos pop-ups para geração de vendas online

O uso estratégico de pop-ups é uma das maneiras mais eficazes para captar leads qualificados e aumentar as vendas do seu site. Apesar de algumas pessoas os considerarem invasivos, essa percepção geralmente está associada ao uso inadequado. Quando implementados de forma planejada e alinhada à estratégia de marketing, os pop-ups podem não apenas melhorar a experiência do usuário, mas também gerar resultados expressivos.

A chave para transformar pop-ups em uma ferramenta de vendas poderosa está no cuidado com o design, o timing de exibição e a mensagem. O pop-up deve ser pensado de forma a atrair a atenção do visitante sem comprometer a navegação. Isso significa escolher os momentos ideais para exibi-los, seja após uma ação específica, como o scroll de página, ou quando o usuário demonstra intenção de sair do site. Além disso, o conteúdo do pop-up precisa estar alinhado aos objetivos da empresa e oferecer valor real ao usuário, seja um desconto exclusivo, a inscrição em uma newsletter ou o acesso a uma promoção.

A eficácia dos pop-ups está em sua versatilidade. Eles podem ser utilizados para diferentes propósitos, como aumentar a base de leads, incentivar a primeira compra com ofertas especiais ou até mesmo apresentar novos produtos. Ao configurá-los corretamente, as empresas conseguem impactar o usuário no momento certo da jornada de compra, aumentando as chances de conversão.

Na prática, grandes marcas como Sicredi e FutFanatics já utilizam pop-ups para promover produtos e captar leads com sucesso. Um exemplo é a loja virtual do Sicredi, que gerou mais de 200 mil reais em vendas com apenas um pop-up em um mês. Já a FutFanatics oferece cupons de boas-vindas, transformando novos visitantes em clientes fiéis.

Além de sua função principal de captar leads, os pop-ups podem ser usados como um canal de comunicação eficiente, tirando dúvidas dos visitantes, incentivando o download de materiais ou até mesmo conduzindo-os para as redes sociais da marca. O segredo é personalizar as ofertas de acordo com os interesses do público e garantir que a experiência seja sempre positiva, sem comprometer a usabilidade do site.

Quando utilizados de forma inteligente e não invasiva, os pop-ups se tornam uma ferramenta indispensável para qualquer estratégia digital, ajudando a aumentar as conversões e, consequentemente, o faturamento.

Black Friday 2024: saiba onde investir para sair na frente nas vendas

Marcada para o dia 29 de novembro, a Black Friday, como de costume, deve movimentar bilhões em vendas no Brasil e no mundo. Segundo o estudo “Comportamento de compra e tendências para a Black Friday 2024”, feito pela Dito com a OpinionBox, 68% das 1.500 pessoas entrevistadas fizeram compras no período.  

Assim, a preparação adequada para essa data é fundamental, e as marcas precisam ajustar suas estratégias para maximizar os resultados. “Planejar com antecedência é essencial, pois o mercado se torna cada vez mais competitivo, e as expectativas dos consumidores por ofertas atrativas crescem a cada ano. Empresas que se antecipam em suas campanhas podem se posicionar de maneira vantajosa para conquistar uma fatia maior desse público ávido por descontos”, enfatiza Rodrigo Tognini, CEO da Conta Simples, plataforma brasileira de gestão de despesas corporativas.

Investir nos canais e estratégias certas pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso na Black Friday. A automação e análise de dados são fundamentais para uma gestão eficiente de campanhas. Canais como Google Ads, campanhas de mídia social e plataformas de automação desempenham papéis cruciais. O uso de plataformas que automatizam o processo, desde a criação de anúncios até o monitoramento de desempenho, pode economizar tempo e aumentar a precisão nas decisões de investimento.

O AdSimples, por exemplo, é uma ferramenta voltada para a otimização de campanhas digitais, oferecendo automação e análise de dados avançados. Com ela, é possível diminuir o prejuízo com testes, potencializando, assim, os resultados.

Conheça abaixo outras dicas para auxiliar no sucesso das vendas durante a Black Friday:

  • Tráfego pago – As campanhas de tráfego pago, especialmente através de Google Ads e redes sociais, continuarão sendo uma das principais estratégias para atrair novos consumidores durante a Black Friday. O investimento em publicidade paga aumenta a visibilidade, melhora a segmentação de público e gera resultados rápidos, permitindo que as marcas acompanhem o ritmo frenético das vendas.
  • Comunicação omnichannel – Uma abordagem omnichannel – isto é, que faz com que o consumidor não veja diferença entre o mundo on-line e o off-line, integrando-os às lojas físicas e online – permite que as marcas alcancem o público em diversos pontos de contato, oferecendo uma experiência integrada. Isso significa que as empresas precisam estar presentes e consistentes tanto em plataformas on-line quanto em lojas físicas, criando um fluxo de comunicação contínuo e eficaz entre diferentes canais.
  • Técnicas de SEO – Otimizar o site e os conteúdos para motores de busca é uma maneira poderosa de atrair tráfego orgânico. Técnicas de SEO, como a escolha adequada de palavras-chave e a produção de conteúdo relevante, são essenciais para garantir uma boa posição nos resultados de busca durante a temporada de promoções.
  • Redes sociais – As redes sociais continuam a ser uma ferramenta indispensável para engajar os consumidores e promover ofertas. Estratégias de conteúdo interativo, parcerias com influenciadores e campanhas segmentadas são algumas das formas mais eficazes de potencializar o alcance nas mídias sociais.
  • Inbound marketing e outros canais – Além de SEO e redes sociais, o inbound marketing, que inclui estratégias como o envio de e-mails personalizados, pode ajudar a atrair e reter clientes. Outros canais, como o marketing de afiliados e parcerias estratégicas, também merecem atenção especial para diversificar os investimentos.
  • Influencers digitais – O uso de influencers digitais pode ser uma excelente maneira de aumentar a credibilidade e o alcance da marca durante a Black Friday. Parcerias estratégicas com criadores de conteúdo oferecem uma conexão autêntica com o público e são uma aposta crescente para muitas empresas.
  • Experiências hiperpersonalizadas – Com os consumidores exigindo cada vez mais ofertas personalizadas, a hiperpersonalização — com o uso de IA e análise de dados — se torna uma ferramenta essencial. Empresas que utilizam esses recursos para criar experiências sob medida têm mais chances de converter visitas em vendas.
  • Suporte eficiente – Durante a Black Friday, um suporte eficiente ao cliente é crucial para evitar problemas que possam comprometer a experiência de compra. Um atendimento rápido e eficaz pode ser a diferença entre uma venda finalizada e uma oportunidade perdida.
  • Sustentabilidade – A sustentabilidade ganha força como um fator decisivo para os consumidores. Empresas que incorporam práticas sustentáveis em suas campanhas, como o uso de embalagens ecológicas ou a compensação de emissões de carbono, ganham a preferência de um público cada vez mais consciente.
  • Programas de fidelidade – Os programas de fidelidade são outra grande aposta para a Black Friday 2024. Oferecer benefícios exclusivos para clientes fiéis pode ajudar a reter consumidores e aumentar as vendas, incentivando a recompra.
  • Parcerias estratégicas e logística – Formar parcerias estratégicas pode ser um grande diferencial para co-marketing e promoções cruzadas, ampliando o alcance das campanhas. Além disso, a logística eficiente e uma boa gestão de estoque são cruciais para garantir que os produtos sejam entregues no prazo.
  • Tecnologia e automação – A automação continua sendo uma peça-chave no sucesso das campanhas de Black Friday. Tecnologias emergentes, como chatbots, CRMs e plataformas de automação de marketing, melhoram a eficiência e permitem uma gestão de campanhas em tempo real. Os vendedores também podem se beneficiar da tecnologia na análise do comportamento do consumidor e ajustar as estratégias com base nesses dados para maximizar os resultados. Ferramentas de análise ajudam a acompanhar o desempenho das campanhas e a realizar ajustes rápidos para potencializar as conversões.

Tognini reforça que as ferramentas financeiras, como a Conta Simples, são aliadas importantes na gestão de despesas durante campanhas de grande porte, como a Black Friday. “Elas ajudam a organizar e controlar custos, permitindo uma melhor alocação de recursos. Por aqui, oferecemos soluções eficientes para centros de custo e um controle financeiro centralizado”, finaliza.

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