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Autonomia é a chave para mais criatividade nas empresas, apontam 69% dos profissionais brasileiros

Afinal, o que mais estimula a sua criatividade no ambiente de trabalho hoje? Uma pesquisa recente questionou centenas de profissionais de todo o Brasil e descobriu a resposta: ao menos para quase 70% dos entrevistados, a autonomia para testar novas ideias — mais importante para o fazer criativo do que metas desafiadoras, bem como o investimento em treinamentos e cursos diversos.

A constatação é da Conquer Business School, escola de negócios que, nas últimas semanas, pediu que brasileiros de todas as regiões compartilhassem detalhes de suas vidas criativas, entre os fatores que mais os estimulam profissionalmente, os obstáculos mais comuns para se exercer a própria criatividade e os impactos da habilidade em questão na própria autoestima.

Para a maior parte dos respondentes, se obstáculos como uma cultura rígida e o excesso de demandas só tendem a enfraquecer o próprio fazer criativo, a independência nas empresas (69%), a colaboração com os colegas (58%) e o acesso a tecnologias adequadas (55%), por outro lado, seriam as grandes chaves para mais criatividade no dia a dia — seja ao conduzir grandes projetos ou realizar tarefas operacionais. 

Principais descobertas: 

  • 74% dos profissionais ouvidos se sentem criativos no trabalho atualmente; 
  • 83% deles também reconhecem impactos positivos da IA na própria criatividade; 
  • Autonomia (69%) e colaboração (58%) são o que mais os estimula a serem criativos profissionalmente; 
  • Maiores impeditivos para um trabalho mais criativo, hoje, são o cansaço mental e esgotamento (45%) 

Cansaço mental, o vilão número um da criatividade 

De forma geral, algo que as experiências dos entrevistados pela Conquer apenas confirmam é o quão positivamente a criatividade tende a se refletir na motivação profissional — com impactos na percepção que uma pessoa tem de si mesma, seus projetos de trabalho e a companhia da qual faz parte. 

Isso porque, enquanto estudos como o Relatório State of Creative já identificavam que a exploração do potencial criativo eleva em 78% a produtividade nas empresas, o levantamento da escola de negócios descobriu, na verdade, como os entrevistados se sentem quando conseguem usar a criatividade profissionalmente. Para a maioria deles, aliás, os efeitos são sempre animadores, variando entre se perceber mais motivado e engajado (59%), produtivo (49%) e orgulhoso com suas atividades (34%). 

Mesmo que, hoje, 74% dos respondentes reconheçam exercer tal competência no meio de trabalho frequentemente, obstáculos para uma jornada mais criativa nas empresas parecem não faltar. Quando indagados, por exemplo, certas distrações digitais, como Instagram e WhatsApp (29%), a ausência de ferramentas (23%) e a cultura organizacional rígida (17%) apareceram entre os impeditivos mais comuns, ao lado do pior dos problemas: a sensação constante de cansaço mental ou esgotamento (45%)

Em um contexto no qual as Inteligências Artificiais generativas vêm sendo cada vez mais exploradas nas empresas, por outro lado, para a maioria dos brasileiros, seu uso também tem se convertido em mais espaço para criar: enquanto 42% deles compartilharam se sentir estimulados com tantas ideias e referências, para 41%, o ganho tem sido a automatização de tarefas simples, que permitiria mais tempo livre para criar. 

Por um trabalho — e vida — mais criativos 

Ora, se o que não faltam nos escritórios de Norte a Sul são fatores que impedem uma rotina mais criativa, por outro lado, o que mais a incentivaria no meio corporativo segundo os brasileiros? Enquanto uma empresa voltada ao aperfeiçoamento profissional das pessoas, essa foi uma das dúvidas compartilhadas pela Conquer com os entrevistados — que elegeram os aspectos que mais estimulam suas criatividades no trabalho hoje. 

Entre o acesso a diferentes ferramentas, mais tempo livre para criar e metas desafiadoras, o que mais tende a colaborar com o fazer criativo é a autonomia para testar novas ideiascitada por 69% dos respondentes.

Não apenas ela, aliás: comprovando a importância do investimento em pessoas, bem como o papel do trabalho em equipe, a colaboração e troca de ideias com colegas (58%) e o acesso a tecnologias e ferramentas adequadas (55%) também apareceram nas respostas dos entrevistados, ao lado de mais tempo livre para pensar (48%).

“Nesse momento em que tantas tarefas são automatizadas dentro das empresas, investir na criatividade dos colaboradores (seja por meio de treinamentos, ferramentas ou ajustes na cultura organizacional) significa apostar em um diferencial com resultados duradouros para os mais diferentes times e negócios”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. “Equipes criativas tendem a ser mais estratégicas, colaborativas e atentas às evoluções do mercado, características cada vez mais demandadas atualmente. Todos saem ganhando”. 

Metodologia 

Para entender a relação dos profissionais brasileiros com a criatividade, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram o que mais os estimulam criativamente, certos obstáculos e os impactos da IA na própria criatividade. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados. 

QualiBest lança QMetrics, ferramenta que comparadesempenho de produtos com padrões de mercado

O Instituto QualiBest acaba de lançar o QMetrics, uma solução inovadora para análise e comparação de produtos no mercado, baseada em métricas extraídas de testes sensoriais. A ferramenta transforma dados de pesquisa em inteligência estratégica ao permitir que marcas comparem o desempenho de seus produtos com médias históricas, oferecendo uma visão clara sobre atributos como sabor, textura, crocância, aparência e cor.

Com um banco de dados padronizado, o QMetrics torna possível identificar, por exemplo, se a crocância de um novo snack está acima ou abaixo da média do mercado, ou se o sabor residual de uma bebida atende melhor às expectativas do público-alvo. Essas análises são feitas a partir de três pilares: padronização das perguntas, identificação dos atributos e escalas corretas, e construção de um banco de dados organizado e dinâmico.

“O mercado precisa de decisões rápidas, mas bem embasadas. Com o QMetrics, conseguimos transformar uma simples avaliação de produto em um relatório comparativo. É possível saber, com precisão, onde o produto se destaca e onde ele precisa melhorar para se tornar mais competitivo”, afirma Camila Ricomini, gerente de produto do QualiBest.

Os dados apresentados pelo QMetrics facilitam tanto o ajuste de formulações quanto o direcionamento de estratégias de marketing, ajudando empresas a reduzir riscos em lançamentos e a potencializar a performance de seus produtos. Um dos exemplos citados mostra um item que teve 90% de aprovação no atributo “sabor residual”, enquanto a média de mercado está em 78%. Essa diferença pode ser decisiva em um cenário de alta concorrência e consumidores exigentes.

Mais do que uma ferramenta de comparação, o QMetrics se posiciona como um guia para a inovação baseada em evidências. O Instituto QualiBest disponibiliza ainda um Hub digital que integra suas plataformas, permitindo o acompanhamento de projetos de pesquisa com métricas integradas de forma centralizada e segura.

Brasileiros em home office pedem 30% mais delivery e gastam R$ 61,4 bi em restaurantes

Contrariando expectativas iniciais, o home office — amplamente adotado durante a pandemia de Covid-19 e ainda presente para muitos profissionais — não modificou um hábito que já se consolidava entre os brasileiros: o de se alimentar fora de casa. 

A prática tem se tornado comum para muitas famílias no Brasil, conforme apontam dados da Agência de Notícias do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o último levantamento da Pesquisa de Orçamentos Familiares, as refeições fora do lar representam 32,8% das despesas alimentares no orçamento familiar, revelando uma preferência cada vez maior por refeições prontas e pela conveniência oferecida por restaurantes e serviços de delivery. 

Com o crescimento das cidades e as dificuldades de mobilidade urbana, o hábito de sair do trabalho para almoçar em casa foi, em muitos casos, substituído pela ida ao restaurante ou pelo pedido de marmitas, refletindo as adaptações da rotina e o desejo por praticidade. 

No home office, o indivíduo está em casa. No entanto, o período é dedicado ao trabalho profissional. Não há tempo para planejar e preparar a refeição do dia. Resultado: comer pela vizinhança ou recorrer ao delivery.

Recentemente, o iFood divulgou que os pedidos cresceram no pós-pandemia, de 60 milhões para 70 milhões por mês. Por cliente, o número de pedidos aumentou 30%. Segundo uma matéria da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), em 2024, os gastos com alimentação fora de casa no Brasil alcançaram um novo recorde, com consumidores gastando cerca de R$ 61,4 bilhões no segundo trimestre, representando um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio subiu 4%, indicando que os clientes estão dispostos a gastar mais quando comem fora. 

Neste contexto, aos restaurantes, além de se dedicarem às suas atividades-fim, como caprichar nos pratos e proporcionar um atendimento cortês e ágil, cabe uma outra preocupação: estabelecer uma gestão eficiente de recursos que garanta o funcionamento do negócio. Essa gestão precisa permitir ao empreendedor ter “na ponta do lápis”, controle de todos os indicadores necessários para evitar a falta de estoque ou, por outro lado, o desperdício de alimentos. 

“Na ponta do lápis” é força de expressão, lógico. Porque essa gestão minuciosa e assertiva a que me refiro deve justamente abolir o controle manual, para ser realizada  com a ajuda de soluções tecnológicas de gestão. Não se trata de capricho ou luxo, trata-se de necessidade. Softwares de gestão especializados em  negócios do food service representam um investimento, que se converte em redução de desperdício, custos operacionais melhor controlados,  cardápios com preços adequados, qualidade na produção, entre outros milhares de ganhos.  

No final das contas, a gestão automatizada impacta nos resultados de todas as frentes. Tanto na prestação do serviço ao cliente, na medida em que a oferta e a qualidade de produtos vão ao encontro do que o consumidor anseia e merece, como na sustentabilidade do negócio. 

A precificação correta, um estoque devidamente abastecido – para que nada falte e para que nada sobre – significam satisfação do cliente e viabilidade financeira do empreendimento. Dadas as particularidades e a complexidade dos negócios de food service, não há “ponta do lápis” que garanta esse controle. A tecnologia está aí para nos ajudar, liberando o empreendedor do trabalho operacional para o intelectual, estratégico, e assim expandir seus negócios.

Microsoft Brasil disponibiliza curso gratuito de IA para pequenas e médias empresas

A Microsoft Brasil anuncia o curso FluêncIA para Pequenos e Médios Negócios, uma série de vídeos educativos produzidos por especialistas da empresa, que oferecem dicas práticas e acessíveis para otimizar o dia a dia das empresas. O curso foi desenvolvido para ajudar pequenos empreendedores a entenderem e aplicarem a inteligência artificial em seus negócios. Dividido em dez episódios, os conteúdos mostram desde conceitos básicos da IA até a criação de prompts eficazes para obter resultados com ferramentas de IA generativa.  

O conteúdo está disponível permanentemente no canal oficial “Microsoft AI Skills” no YouTube, onde a empresa disponibiliza dicas sobre IA para iniciantes e profissionais em diversos níveis, em todo o mundo. Por meio do canal, a Microsoft oferece tutoriais, insights de especialistas e dicas acessíveis para ajudar diversos públicos a conquistarem confiança e resultados com o uso de inteligência artificial. 

No curso FluêncIA para Pequenos e Médios Negócios, Rande Rodrigues, Especialista Técnico, e Liliane Lima, Gerente de Canais da Microsoft Brasil demonstram exemplos de como a IA generativa pode ser útil para PMEs, como automatizar tarefas repetitivas, melhorar processos internos e criar uma base em análise de dados para guiar a tomada de decisões. 

Uma das técnicas exploradas no curso é a OCFE – uma sigla para “Objetivo”, “Contexto”, “Fonte” e “Expectativas”. A técnica é essencial para criar prompts eficazes ao interagir com a inteligência artificial: 

  • Objetivo refere-se ao que o usuário deseja obter como resposta da IA.  
  • Contexto pode ser descrito como a razão pela qual a informação é necessária e a sua importância para o negócio, além de quem mais pode se beneficiar dela, como clientes ou parceiros.  
  • Fonte indica onde a IA deve procurar as informações necessárias.  
  • Expectativas devem descrever como o usuário espera que a IA responda para atender às suas necessidades. 

Confira três exemplos de dicas práticas oferecidas no curso FluencIA para pequenas e médias empresas: 

1. Automatização de tarefas repetitivas 

Imagine que você é um empreendedor que gasta muito tempo gerenciando e-mails, agendando reuniões e organizando informações. Essas tarefas repetitivas podem ser automatizadas com o uso de IA, liberando seu tempo para atividades mais estratégicas. No curso FluencIA, você aprende a utilizar o Microsoft Copilot para automatizar essas tarefas. Por exemplo, você pode pedir para a ferramenta criar uma tabela de ações a partir dos seus e-mails da semana anterior. Um prompt eficaz para essa ação seria: “A partir dos meus e-mails da semana passada, crie uma tabela de ações, incluindo de quem é a ação, a pessoa que atribuiu e o prazo. Preciso que isso tenha uma boa estrutura para organizar o meu dia. Seja conciso”. Esse tipo de prompt ajuda a organizar melhor o seu tempo e a priorizar tarefas importantes. 

Aula 2 – Aprenda a escrever bons prompts (fonte: Microsoft AI Skills) 

2. Análise de dados para tomada de decisões 

Para muitas PMEs, analisar grandes volumes de dados pode ser um desafio, mas é essencial para tomar decisões com base em informações. No curso, você aprende a usar a IA para analisar dados financeiros, prever tendências de consumo e otimizar processos de produção. Por exemplo, se você precisa adicionar, em uma planilha de vendas, colunas sobre lucro bruto e lucro líquido, pode descrever o contexto para o Copilot dentro do Excel e pedir que ele gere gráficos comparativos e descreva as tendências observadas. Um prompt detalhado para este caso seria: “Adicione uma coluna sobre o lucro bruto e outra sobre o lucro líquido na minha planilha de vendas. Gere gráficos comparativos e descreva as tendências observadas”. Isso permite que você visualize melhor os dados e tome decisões mais acertadas. 

Aula 7 – Como criar e gerir seu fluxo de caixa (fonte: Microsoft AI Skills) 

3. Criação de campanhas de marketing 

Desenvolver campanhas de marketing eficazes é crucial para o crescimento das PMEs. A IA pode auxiliar na criação de conteúdo, segmentação de público-alvo e análise de desempenho de campanhas. No curso FluencIA, você aprende a utilizar o Microsoft Copilot para essas tarefas. Por exemplo, ao planejar uma campanha de lançamento de um novo produto, você pode pedir ao Copilot para criar um cronograma detalhado de atividades e sugerir conteúdos para redes sociais. Um bom prompt para chegar a esse objetivo é: “Crie um cronograma detalhado de atividades para a campanha de lançamento de um novo produto (descreva o produto e o público-alvo), incluindo sugestões de conteúdo para redes sociais e indicadores de sucesso”. Isso ajuda a estruturar melhor a campanha e a alcançar o público-alvo de forma mais eficaz. 

 

Aula 8 – Como gerar uma campanha de marketing em mídias sociais (fonte: Microsoft AI Skills)

Decolar integra Click to Pay da Visa para oferecer uma experiência de pagamento mais simples e segura aos seus clientes

Decolar – empresa de tecnologia de viagens– e a Visa, especializada em pagamentos digitais, anunciaram a integração do Click to Pay em seu checkout. A funcionalidade oferece uma experiência de pagamento mais prática e segura, permitindo que os clientes finalizem suas transações com poucos cliques, sem a necessidade de inserir os dados do cartão a cada nova operação.

Click to Pay (C2P) possibilita que os consumidores cadastrem previamente suas credenciais em uma conta protegida e utilizem essas informações de forma rápida e segura durante o processo de pagamento. A solução foi desenvolvida com base no padrão global EMV Secure Remote Commerce, e por meio da tokenização, substitui os 16 dígitos do cartão por um número único e criptografado, ocultando os dados sensíveis nas transações online.

“Na Decolar, buscamos constantemente soluções que elevem a experiência dos nossos clientes em toda a jornada de compra da viagem”, afirma Lucas Botelho, head de Loyalty & Alianças Financeiras da empresa. “A integração do Click to Pay traz mais agilidade no processo de pagamento e reforça nosso compromisso com a segurança, sempre em sintonia com as tendências globais de meios de pagamento.”

“A Visa está comprometida em oferecer soluções que simplifiquem o processo de pagamento online e que protejam os consumidores. O Click to Pay proporciona aos usuários uma experiência de compra rápida e sem complicações, buscando que os dados sensíveis sejam protegidos através de tecnologias avançadas de tokenização”, complementa Leandro Garcia, diretor executivo de Soluções para Pagamentos Digitais da Visa.

NG.CASH recebe autorização do Banco Central para atuar como Instituição de Pagamento

NG.CASH recebeu autorização do Banco Central do Brasil para operar como Instituição de Pagamento (IP). Com a licença, a fintech passa a atuar sob supervisão direta da autoridade monetária, ampliando sua autonomia operacional e consolidando sua posição no setor financeiro digital.

Com mais de 6 milhões de usuários, a NG.CASH tem como proposta facilitar o acesso de novas gerações a serviços financeiros por meio de uma conta digital com foco em experiência do usuário, gestão simplificada de recursos e incentivo à organização financeira pessoal. A autorização do BC também representa um marco na trajetória da empresa, ao permitir que ela opere de forma regulada e desenvolva soluções mais robustas para atender às demandas de um público em transformação.

“A obtenção da licença do Banco Central é um passo significativo em nossa missão de democratizar o acesso a serviços financeiros de qualidade para os jovens brasileiros. Vamos seguir ampliando nossa atuação com responsabilidade e em linha com as demandas de um público que busca simplicidade, controle e orientação financeira desde cedo”, afirma Mario Augusto Sá, CEO da NG.CASH.

“A autorização reforça o compromisso da NG.CASH com a conformidade regulatória e a segurança das operações, que são fundamentos essenciais para o crescimento sustentável do setor de tecnologia financeira no país”, finaliza Petrus Arruda, COO da NG.CASH.

Infracommerce registra EBITDA positivo no 1T25, com melhora superior a 102% em comparação ao 1T24

Infracommerce apresenta os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), evidenciando os primeiros frutos de seu plano de reestruturação iniciado em 2024. A Companhia reportou um EBITDA ajustado positivo de R$1,3 milhão no período, representando uma recuperação expressiva de 102,6% em relação ao 1T24.

O GMV total atingiu R$3,3 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro bruto orgânico, excluindo receitas com antecipação, alcançou R$52 milhões e obteve uma melhora expressiva de 53,7% em relação ao 1T24, com ganho de 11p.p. de margem bruta no período. Os custos e despesas totais registraram uma melhora de 30,5%, quando comparado ao primeiro trimestre de 2024, alcançando R$190,5 milhões.

Os custos e despesas operacionais totais registraram uma queda no 1T25. As despesas comerciais e administrativas encolheram 44%, somando R$61,8 milhões, já os de serviços prestados foram de R$132,7 milhões, equivalente a uma redução de 19,2% se comparado com o 1T24, o que evidencia um avanço importante no controle de gastos e no foco em rentabilidade, com ações estratégicas para melhoria de margem operacional e do fluxo de caixa operacional da Companhia.

O desempenho do EBITDA e da Margem EBITDA refletem diretamente as mudanças implementadas após a troca de diretoria, com destaque para o plano de reestruturação e a rigorosa disciplina de redução de custos e despesas iniciado no segundo trimestre de 2024. Mesmo diante de uma retração de 6,5% na receita líquida, excluindo a receita com antecipação em 2024, que totalizou R$184,6 milhões, a Infracommerce demonstrou capacidade de adaptação, foco na eficiência operacional e compromisso com a sustentabilidade financeira.

Outro ponto positivo foi o desempenho da operação na América Latina (exceto Brasil), que registrou crescimento de 10,3% na receita em relação ao 1T24, contribuindo para mitigar os efeitos da saída de contratos considerados onerosos no mercado brasileiro. Essa movimentação estratégica — ao mesmo tempo, em que racionaliza o portfólio de clientes — fortalece as operações em países-chave e impulsiona a rentabilidade do grupo.

“Entramos no terceiro trimestre da nossa gestão com a confiança de quem já testemunhou sinais concretos de transformação. Em somente seis meses, cumprimos o que nos propusemos a fazer: estabilizar o negócio no Brasil, retomar o crescimento e resgatar a eficiência operacional como base para um novo ciclo de expansão”, afirma Mariano Oriozabala, CEO da Infracommerce.

Gi Group e Amazon abrem mais de 200 vagas para Auxiliar de Logística em Cajamar (SP)

A Gi Group, multinacional italiana especializada em recursos humanos, anuncia a abertura de mais de 200 vagas temporárias com chances de efetivação para o cargo de Auxiliar de Logística em Cajamar (SP), em parceria com a Amazon, uma das maiores empresas do mundo no setor de e-commerce. As oportunidades são destinadas a profissionais com Ensino Fundamental Completo e disponibilidade para atuar em turnos.

Embora a experiência prévia na área logística seja desejável, não é um requisito obrigatório.

Os contratados atuarão diretamente nas operações da Amazon, contribuindo para a eficiência da cadeia logística da empresa. Além de salário competitivo, estás vagas oferecem benefícios como vale-transporte, refeição no local e fretado, além da possibilidade de efetivação.

Os interessados devem se inscrever por meio deste link, onde poderão cadastrar seus currículos e obter mais informações sobre o processo seletivo.

Requisitos para a vaga:

  • Ensino Fundamental completo;
  • Ser maior de 18 anos;
  • Flexibilidade para atuação em diferentes áreas/atividades no centro de distribuição.

Atividades do cargo:

  • Recebimento, conferência e separação de produtos;
  • Movimentação e armazenagem de materiais e insumos;
  • Embalagem, etiquetagem e expedição de produtos;
  • Emissão de notas fiscais;
  • Carregamento e descarregamento de veículos;
  • Conferência e controle de estoque;
  • Organização, conservação de produtos e zelo pelas áreas de trabalho;
  • Uso de coletor e sistema WMS.

Escalas de trabalho disponíveis:

  • 3×2: das 06h00 às 18h00 ou das 18h00 às 05h00;

Salário e benefícios:

  • Salário: R$ 2.050,65 mensais;
  • Transporte fretado (sem desconto) e um vale-transporte adicional, se necessário;
  • Refeitório no local com refeição sem desconto;
  • Bônus de presença de R$ 120,00 mensais para aqueles sem faltas;
  • Ambiente de trabalho moderno, com sala de jogos, climatização e Wi-Fi gratuito.

Processo seletivo: As entrevistas serão realizadas online de segunda a sexta-feira (dias úteis), nos horários de 10h00, 14h00 e 16h00. Os interessados devem se inscrever pelo botão “Candidate-se” do link: https://linktr.ee/gigroup.amazon.

Como a ciberguerra global vai impactar a segurança no Brasil

No atual cenário geopolítico, a ciberguerra tornou-se um componente central dos conflitos e disputas entre nações. Estados estão empregando operações cibernéticas ofensivas para espionagem, sabotagem e influência política em escala global. 

Ataques coordenados por governos – muitas vezes por meio de grupos avançados conhecidos como APTs (ameaças avançadas persistentes) – evoluíram em sofisticação e alcance. Esse contexto de ameaças cibernéticas globais afeta diretamente a segurança digital do Brasil, expondo setores estratégicos a riscos significativos e exigindo respostas à altura do nível técnico dos adversários.

Evolução da ciberguerra no cenário global

Nas últimas duas décadas, a ciberguerra passou de fenômeno isolado para uma pandemia global. Nessa virada, houve um marco importante: o ataque NotPetya de 2017, um malware com um poder de destruição sem precedentes à época, e que inaugurou uma nova era da guerra cibernética.

Desde então, conflitos tradicionais passaram a ter um forte componente digital: por exemplo, a campanha russa na Ucrânia incluiu uma série de ataques cibernéticos contra redes elétricas, comunicações e órgãos governamentais, enquanto grupos hacktivistas e criminosos alinharam-se a interesses estatais. A integração entre guerra convencional e digital ficou clara, e as fronteiras entre ataques estatais e crimes cibernéticos comuns tornaram-se difusas. 

Os principais agentes estatais da ciberguerra global incluem potências como China, Rússia, Estados Unidos, Irã e Coreia do Norte, entre outros. Cada um emprega estratégias específicas: espionagem cibernética para roubo de segredos industriais e governamentais, sabotagem contra infraestruturas críticas inimigas, e ataques de influência (como invasões seguidas de vazamento de dados sigilosos para interferir em processos políticos). Uma característica preocupante é a crescente colaboração (ou tolerância) entre Estados e grupos criminosos. 

Exemplos incluem gangues de ransomware sediadas em países que não as reprimem, usando extorsão financeira para causar danos estratégicos. Em 2021, o ataque de ransomware à Colonial Pipeline nos EUA (atribuído a um grupo de língua russa) expôs a falta de preparo de empresas de infraestrutura diante de ameaças desse tipo. Esses ataques em infraestrutura crítica conferem notoriedade aos agressores e muitas vezes retornos financeiros, o que os torna cada vez mais frequentes e sofisticados​.

A crescente influência da China

A China tem despontado como uma das potências cibernéticas mais influentes e ativas. Relatórios recentes indicam uma expansão agressiva das operações chinesas de espionagem digital em todo o mundo. Em 2024, observou-se um aumento médio de 150% nas intrusões conduzidas por hackers ligados à China, atingindo organizações em praticamente todos os setores da economia​. Somente em 2024 foram identificados sete novos grupos chineses de ciberespionagem, muitos especializados em setores ou tecnologias específicas​.

As campanhas cibernéticas realizadas por hackers chineses têm alcance global e não poupam a América Latina. Pesquisas apontam que, em 2023, a maioria dos ataques cibernéticos na América Latina se originou de agentes ligados à China e à Rússia​. 

Esse esforço coordenado reflete não apenas objetivos geopolíticos (como monitorar posicionamentos diplomáticos ou investimentos estrangeiros), mas também interesses econômicos. O Brasil, por exemplo, é hoje o maior destino de investimentos chineses na América Latina, especialmente em energia, telecomunicações e mineração​. Coincidentemente (ou não), ciberespionagem originária da China contra alvos brasileiros cresceu de forma semelhante ao observado em outras regiões de alto investimento chinês, como países participantes da Iniciativa do Cinturão e Rota​ – grupo que reúne países da Ásia, Europa, África, e América Latina.

Impacto das ameaças globais no Brasil: setores estratégicos sob ataque

Diversos setores estratégicos brasileiros já sofrem tentativas de intrusão por atores maliciosos estrangeiros, sejam grupos apoiados por nações ou organizações criminosas sofisticadas. Os principais vetores incluem campanhas de phishing direcionadas, malwares avançados inseridos em redes críticas e exploração de vulnerabilidades em sistemas amplamente utilizados

Diversas instalações da infraestrutura crítica brasileira – como redes de energia elétrica, petróleo e gás, telecomunicações, água e transportes – têm se tornado alvo frequente na ciberguerra, dado o potencial de causarem danos em larga escala caso comprometidas. Em fevereiro de 2021, duas das maiores empresas do setor elétrico brasileiro sofreram ataques de ransomware que as forçaram a suspender parte de suas operações temporariamente​.

​O setor financeiro também não fica de fora. Grupos norte-coreanos vêm mostrando grande interesse em alvos brasileiros de criptomoedas, instituições financeiras e até setores de defesa. Esses criminosos buscam roubar ativos digitais para financiar programas do governo norte-coreano, contornando sanções – trata-se de uma forma de ciberguerra de motivação econômica. Além disso, cibercriminosos internacionais (muitas vezes ligados a redes da Europa Oriental) veem os bancos brasileiros e seus milhões de clientes como alvos lucrativos. Campanhas de malware bancário, redes de phishing e roubo de dados de cartões atingem o Brasil em escala industrial. Não por acaso, um relatório recente indicou que o Brasil é o segundo país mais atacado do mundo em crimes cibernéticos, sofrendo mais de 700 milhões de investidas em 12 meses (média de 1.379 ataques por minuto)​– muitas das quais visando fraudes financeiras.

Governo e instituições públicas

As instituições governamentais brasileiras – incluindo órgãos federais, Forças Armadas, Judiciário e governos estaduais – tornaram-se alvos prioritários na ciberguerra, atraindo ataques de espionagem e sabotagem de diversos países. Grupos associados à China, Rússia e Coreia do Norte direcionaram operações contra o Brasil nos últimos anos​.

A motivação vai desde o interesse em segredos diplomáticos e comerciais até a obtenção de vantagem estratégica em negociações internacionais. Um relatório do Google em 2023 revelou que, desde 2020, mais de uma dezena de grupos de ciberespionagem estrangeiros têm alvejado usuários no Brasil – 85% das atividades de phishing atribuídas a governos originaram-se de grupos da China, Coreia do Norte e Rússia​.

Essa atividade intensa reflete a posição do Brasil como líder regional e ator influente no cenário global, tornando-o um alvo atrativo para adversários em busca de informações privilegiadas​.

Como o Brasil tem mitigado os riscos da ciberguerra

Diante da escalada das ameaças cibernéticas globais, o Brasil vem adotando – e deve continuar aprimorando – diversas medidas para mitigar riscos e fortalecer sua cibersegurança. As lições aprendidas com os incidentes e as recomendações de especialistas convergem em alguns pontos-chave, como o reforço das estruturas governamentais de defesa cibernética – o Brasil aprovou, em 2021, a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), que enfatiza a necessidade de fortalecer as capacidades nacionais de proteção, melhorar a cooperação internacional e incentivar o desenvolvimento de tecnologias nacionais.

Mas ainda há muito o que ser feito. O país precisa implementar camadas adicionais de defesa nos setores de energia, telecomunicações, financeiro, transporte, saneamento e outros serviços essenciais. Isso inclui adotar padrões internacionais de segurança (por exemplo, normas ISO 27001, framework NIST) e exigir que operadores de infraestrutura cumpram requisitos mínimos de cibersegurança. Também é necessário reduzir a superfície de ataque dessas organizações, elevar sua resiliência e estabelecer protocolos robustos de prevenção, monitoramento e resposta a incidentes​.

Em especial, deve-se melhorar a segurança da espinha dorsal da internet no Brasil – protegendo data centers, grandes servidores, pontos de troca de tráfego e outros ativos que suportam vários setores críticos​. 

No campo das empresas privadas, há uma maturidade maior, dependendo do segmento. O financeiro, por exemplo, possui um dos ecossistemas mais avançados em cibersegurança no Brasil, impulsionado por regulamentações rigorosas do Banco Central, investimentos contínuos em tecnologia antifraude e a necessidade de proteger transações de alto valor contra ameaças cada vez mais sofisticadas. 

Em conclusão, a ciberguerra global impõe ao Brasil desafios complexos, porém administráveis com planejamento e investimentos adequados. O país já mostrou avanços – é considerado o de postura mais madura em cibersegurança na América Latina – mas o ritmo da ameaça exige constante aperfeiçoamento.

No teatro invisível do ciberespaço, onde ataques ocorrem em microssegundos, preparar-se com antecedência é fundamental. Fortalecer a resiliência cibernética brasileira não apenas mitigará os riscos da ciberguerra, mas também garantirá que o Brasil possa aproveitar com segurança as oportunidades da transformação digital global, sem ter sua soberania ou ativos estratégicos reféns de adversários ocultos. Em suma, segurança cibernética é segurança nacional, e deve ser prioridade em tempos de paz e de conflito, hoje e sempre.

Brasil registra explosão nos afastamentos por saúde mental: mais de 470 mil casos e alta de 134% no número de licenças

O Brasil vive uma crise de saúde mental no trabalho sem precedentes. De acordo com dados oficiais do Ministério da Previdência Social, apenas em 2024, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebeu 472 mil solicitações de afastamento por transtornos mentais e comportamentais. A ansiedade lidera os motivos, com 141.414 casos, seguida pelos episódios depressivos (113.604).

O alerta se intensifica com dados recentes apresentados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil: os afastamentos relacionados à saúde mental aumentaram 134% entre 2022 e 2024. Entre os principais motivos estão reações ao estresse (28,6%), ansiedade (27,4%) e depressão recorrente (8,46%).

Para a médica Lilian Gontijo, especialista em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital das Clínicas da UFMG, com formação também em Geriatria e Gerontologia, e que atua com abordagem funcional integrativa, esses números refletem o colapso de um modelo de vida baseado em superexigência e desconexão com as necessidades reais do corpo. “Vivemos numa cultura de hiperprodutividade, com fronteiras cada vez mais borradas entre o trabalho e a vida pessoal. O corpo humano não foi feito para permanecer em alerta constante”, afirma.

Segundo ela, o estresse crônico se manifesta em todo o organismo: de alterações hormonais e digestivas até sintomas neurológicos e emocionais. “Dores musculares persistentes, distúrbios do sono, irritabilidade, palpitações, falhas cognitivas, baixa imunidade e irregularidades menstruais são sinais comuns, mas muitas vezes tratados isoladamente”, explica. “O problema é que o corpo está gritando em várias frentes ao mesmo tempo.”

Na abordagem Integrativa, o cuidado começa com uma escuta detalhada, uma anamnese que avalia a trajetória do paciente e investigações laboratoriais que buscam evidências de inflamação, disfunção hormonal, desregulação do cortisol e impacto na microbiota intestinal. “O estresse é bioquímico, emocional e comportamental ao mesmo tempo. A abordagem integrativa nos permite enxergar essas camadas juntas e agir antes que isso se transforme em uma doença crônica”, afirma.

Dra. Lilian destaca que muitos pacientes só percebem que estão adoecendo por estresse quando recebem o diagnóstico de algo mais grave — como um quadro autoimune, uma síndrome metabólica ou um episódio depressivo incapacitante. “Essas doenças não aparecem do nada. Elas vão sendo construídas dia após dia por um estilo de vida que ignora os sinais sutis.”

Como identificar os sinais antes que o corpo entre em colapso?

Irritabilidade constante, insônia, apatia, dificuldade de concentração, dores recorrentes e alterações digestivas persistentes não são apenas sinais de cansaço — são alertas fisiológicos de que o organismo está sob sobrecarga. “Muitas pessoas acham normal viver cansadas ou dormir mal, mas esses sintomas são a ponta do iceberg. O corpo está tentando comunicar que algo está fora do eixo”, explica Dra. Lilian. Sensação de “mente acelerada”, queda de desempenho no trabalho, imunidade baixa, pressão alta e alterações hormonais também merecem atenção, especialmente quando se tornam frequentes.

Segundo a médica, quando o paciente busca ajuda ainda nos primeiros sinais, as chances de reversão são muito maiores. “Na Medicina Funcional Integrativa conseguimos intervir antes que essa sobrecarga evolua para doenças mais graves. O estresse crônico é silencioso, mas profundamente disruptivo. Reconhecer os sinais e agir com consciência é um gesto de cuidado — e, muitas vezes, o início de uma mudança de vida.”

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