ブラジルの電子商取引の成長は加速し続けている。 Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online devem atingir um faturamento de R$ 224,7 bilhões em 2025, um avanço de 10% em relação a 2024. A projeção acompanha o aumento no volume de pedidos, na diversificação dos canais de venda e na exigência dos consumidores por entregas rápidas e precisas. Esse cenário pressiona toda a cadeia logística, especialmente os galpões e centros de distribuição, que se tornam peças-chave na engrenagem do varejo digital.
Com mais movimentações, turnos estendidos e alta rotatividade de produtos, os centros logísticos precisam operar com máxima eficiência. Um dos pontos críticos é a iluminação: a qualidade da luz impacta diretamente a produtividade das equipes, a segurança no manuseio de cargas e a visibilidade para leitura de códigos, etiquetas e sensores.
Eficiência energética e segurança operacional
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Iluminação (Abilux), a substituição de sistemas antigos por soluções mais robustas e eficientes pode gerar economia de até 60% no consumo de energia elétrica dos galpões. Além disso, ambientes com iluminação deficiente têm 20% mais chances de registrar acidentes de trabalho, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Nesse contexto, fabricantes e operadores logísticos têm apostado em tecnologias como luminárias LED de alto rendimento, sensores de presença, sistemas automatizados de controle de luz e luminárias com proteção IP para áreas com poeira ou umidade. A expectativa é que, até 2026, mais de 75% dos centros de distribuição do país estejam totalmente adaptados com soluções de iluminação inteligente, conforme projeção da consultoria Markets and Markets.
A escolha de luminárias para galpões envolve critérios como potência, durabilidade, resistência a impactos e facilidade de manutenção. Modelos de alta performance ajudam a otimizar o layout dos espaços, reduzir pontos cegos e manter o conforto visual para os operadores. Em regiões com maior exposição à poeira ou variações térmicas, como galpões no interior ou próximos a áreas industriais, o uso de carcaças seladas e materiais anticorrosivos é fundamental.
Logística de alta performance exige planejamento
Com a previsão de que mais de 435 milhões de compras sejam realizadas no comércio eletrônico brasileiro em 2025, os desafios logísticos vão além da armazenagem. A rapidez no picking, a rastreabilidade e a redução de perdas dependem de operações fluidas, e isso passa por ambientes bem iluminados, com visibilidade total dos produtos e sinalização eficiente.
Empresas que apostaram em retrofit de galpões, substituindo lâmpadas fluorescentes ou vapor metálico por sistemas LED automatizados, conseguiram reduzir em até 40% o tempo de separação de pedidos em grandes volumes.
A modernização da infraestrutura também permite alinhamento com as metas ESG, uma vez que sistemas eficientes contribuem para a redução de emissões e desperdício energético. Além disso, muitas empresas estão integrando a iluminação inteligente com seus sistemas de gestão predial (BMS), permitindo monitoramento em tempo real do consumo, falhas e necessidade de manutenção preventiva.
Investimento com retorno garantido
Embora a modernização da iluminação logística exija investimento inicial, o retorno costuma ser rápido. De acordo com a Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), projetos de eficiência luminosa em ambientes industriais têm payback médio de 12 a 18 meses.
Diante do aumento da concorrência e da pressão por prazos menores de entrega, a iluminação, muitas vezes negligenciada, tem se tornado um dos diferenciais para players que atuam com grande volume no e-commerce. Em 2025, ela deve ganhar ainda mais relevância nas decisões estratégicas de empresas que buscam escala, eficiência e segurança em suas operações.