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Magalu capta 130 milhões de dólares junto à IFC, do Grupo Banco Mundial. Recursos serão investidos em tecnologia

O Magalu anuncia hoje a captação de 130 milhões de dólares (aproximadamente 765 milhões de reais) junto à International Finance Corporation (IFC), maior instituição global de desenvolvimento focada no setor privado e em mercados emergentes e membro do Grupo Banco Mundial. Os recursos captados serão utilizados para avanços na área de tecnologia, uma das áreas fundamentais para a execução das estratégias de longo prazo da companhia. Em 2025, o Magalu tem como foco a consolidação de seu ecossistema de negócios, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, o Magalu Ads e a Magalu Cloud.

O contrato com a IFC possui prazo de cinco anos e tem incentivos atrelados ao aprimoramento da gestão socioambiental em todo o ecossistema da companhia, com destaque para indicadores de logística reversa e destinação de produtos eletroeletrônicos para reciclagem. “A celebração da operação de captação de recursos fortalece a nossa estrutura de capital e representa um aval importante da IFC para nossas políticas socioambientais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “É um poderoso sinal de que estamos no caminho certo.”

A operação com a IFC também tem como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida da companhia, reforçando a estrutura de capital.

“Nosso investimento na Magalu reforça o compromisso da IFC em apoiar a transformação digital e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao aprimorar a infraestrutura tecnológica da Magalu buscamos impulsionar o crescimento inclusivo e a sustentabilidade ambiental, além de promover a geração de empregos mais qualificados no setor de varejo brasileiro,” disse Manuel Reyes Retana, Diretor Regional da IFC para América do Sul.  

ESG no Magalu

Ao longo de 2024, o Magalu manteve seu compromisso com a agenda de sustentabilidade e expandiu frentes estratégicas de impacto socioambiental, como diversidade e inclusão, empreendedorismo, melhorias na composição de embalagens, consumo de energia e logística reversa de eletroeletrônicos. 

O programa de logística reversa de eletroeletrônicos conta, atualmente, com 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esse tipo de resíduo e que coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. Além desse volume, outras 39 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas em um Mutirão do Lixo Eletrônico realizado em Franca, no interior de São Paulo, sede da empresa. No total, foram destinadas à reciclagem quase 70 toneladas — volume 300% maior do que o registrado em 2023.

O Magalu também trocou o preenchimento plástico das caixas de pedidos entregues aos consumidores por papel, em sua operação da Época Cosméticos. A iniciativa será estendida para toda a operação de Magalu ainda em 2025. Em paralelo, garantiu que a totalidade dos insumos de papel e papelão fossem certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), e reduziu o uso de plástico no armazenamento de produtos nos centros de distribuição.

O Magalu expandiu a rede de geração distribuída de energia que abastece suas operações em cinco estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul). Ao todo, a empresa opera com 22 usinas fotovoltaicas e uma pequena central hidrelétrica, que suprem a demanda de eletricidade de 65% das filiais. Para as unidades que não estão aptas a usar esse sistema, o Magalu contratou fonte eólica no mercado livre de energia. Com isso, hoje 100% da energia elétrica consumida na operação tem origem em fontes limpas.

Para fortalecer o terceiro setor no enfrentamento à violência de gênero, uma de suas bandeiras, a companhia criou a Rede Magalu pelas Mulheres, que reúne 38 organizações beneficiárias do Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher. Lançado em 2020, o fundo apoia iniciativas de acolhimento psicológico, orientação jurídica e geração de renda para vítimas de violência doméstica. Até o momento, foram destinados 4,7 milhões de reais a projetos de todo o Brasil.

Internamente, em linha com a Política de Diversidade e Inclusão, a empresa fortaleceu os Grupos de Afinidade, conduzidos por colaboradores em quatro temáticas:  Diversifica (LGBT+), Quilombo (Raça), Para Todos (PcD) e Vozes (Gênero). Em 2024, os grupos reuniram mais de 600 pessoas em agendas semanais e promoveram 68 treinamentos de sensibilização para colaboradores. No desenvolvimento de carreiras, o Magalu lançou o Programa Move +, dedicado a desenvolver mulheres e pessoas negras para ocupar futuras posições de liderança. Em linha com as metas propostas, a companhia fechou o ano com cerca de 42% de mulheres e 41% de pessoas negras em posições de liderança.

Desde 2019, a empresa mantém o Mundo Social, uma seção dedicada à venda de produtos com impacto socioambiental positivo em seu marketplace. Em 2024, a plataforma reuniu 86 sellers e quase 5 000 produtos. Os sellers do Mundo Social, em sua maioria mulheres negras, contam com taxa reduzida para vender na plataforma e têm acesso a programas de desenvolvimento para seus negócios, que oferecem desde mentorias de gestão até apoio na divulgação dos produtos nas redes sociais.

IA no varejo: tecnologia deve influenciar mais de 60% das vendas digitais em 2025

Um estudo divulgado pela National Retail Federation (NRF) prevê que, em 2025, mais de 60% das vendas digitais serão influenciadas por agentes de inteligência artificial (IA). Isso significa que chatbots, assistentes virtuais, sistemas de recomendação e algoritmos preditivos terão um papel fundamental na decisão de compra dos consumidores, redefinindo a experiência do varejo digital.

Essas inovações agilizam o processo de compra, elevando as taxas de conversão e melhorando a experiência do consumidor. De acordo com Paulo Camargo, diretor executivo da iTalents – startup de desenvolvimento tecnológico com foco no varejo – o uso da IA no e-commerce já é uma realidade.

“A personalização da experiência de compra sempre foi um objetivo — e também um desafio — no varejo online. Com o avanço da IA, surgiram novas formas de customizar essa jornada. Sistemas inteligentes agora se conectam às plataformas de e-commerce para analisar padrões de navegação, histórico de compras e preferências, oferecendo sugestões altamente personalizadas por meio de interações conversacionais, o que eleva as taxas de conversão”, explica.

A inteligência artificial não está apenas revolucionando a experiência do consumidor final (B2C), mas também está remodelando o mercado B2B e os marketplaces. Empresas que operam nesse segmento já utilizam soluções de IA para analisar dados, prever demandas e otimizar estoques. As negociações se tornam mais rápidas e precisas, minimizando erros, reduzindo desperdícios e otimizando a eficiência operacional.

“Outro aspecto fundamental da IA no B2B é a automação de processos repetitivos, como a análise de contratos, atendimento ao cliente e gestão das cobranças. Chatbots e assistentes virtuais especializados já são usados para responder dúvidas técnicas, agilizar orçamentos e facilitar negociações complexas. Isso permite que profissionais se concentrem em atividades táticas e estratégicas, enquanto a tecnologia otimiza as tarefas operacionais”, aponta Paulo.

O equilíbrio entre personalização digital e humanização do atendimento será um fator determinante para manter a fidelização dos clientes. Além disso, questões relacionadas à privacidade e segurança de dados continuam sendo uma preocupação central no setor, exigindo regulamentações e boas práticas na implementação dessas tecnologias.

Enquanto as vendas online crescem, tanto nos marketplaces quanto nas lojas online próprias, há uma queda do varejo físico. Segundo o índice do Varejo Stone (IVS), o comércio digital apresentou um crescimento anual de 7,7%, enquanto o físico teve uma queda anual de 2,1%. Esse movimento já é evidente em setores como moda, eletrônicos e até supermercados, onde a experiência digital vem substituindo gradativamente o modelo tradicional.

Apesar desse cenário, o varejo físico não desaparecerá completamente. No entanto, ele precisará se reinventar para acompanhar o novo comportamento do consumidor. Modelos híbridos, como o omnichannel – em que lojas físicas servem como pontos de retirada, centros de experiência ou hubs logísticos –, podem ser a chave para a sobrevivência das marcas, especialmente para os sistemas de franquia de lojas do varejo que também vendem online.

“A IA deve avançar ainda mais no varejo digital, com assistentes de compra e recomendações hiperpersonalizadas elevando a experiência do consumidor. No setor de bebidas, por exemplo, preferências, orçamento e finalidade já influenciam a escolha do produto e canal. O futuro do varejo depende da adaptação das empresas a um cenário cada vez mais guiado por tecnologia e IA, que ampliam personalização e conveniência”, finaliza o diretor da iTalents.

Fórum inédito debate futuro do mercado digital no Brasil

O senso de comunidade digital, acelerado pela pandemia, levou a economia a intensificar a migração para o universo virtual. A prova disso é o salto no crescimento do e-commerce nacional, que saiu de um volume de negócios de R$ 35 bilhões em 2016 para R$ 196,1 bilhões no Brasil, em 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O crescimento apontado pelo órgão é de mais de 460%.

Seguindo a tendência, pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que o setor faturou R$ 204,3 bilhões em 2024 – crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. A ABComm também projeta que o segmento fature R$ 224,7 bilhões em 2025 – mais um aumento de 10%.

É baseado nesse cenário de mudanças do comércio brasileiro que a Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital (AnaMid) realiza a 1ª edição do Fórum do Mercado e Indústria Digital (FIND), que acontece no dia 29 de abril, a partir das 8h, no campus Porto Alegre da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista). Ingressos e mais informações no site Collegamento.

O FIND vai reunir grandes nomes do setor do mercado e do marketing digital, como o fundador do Grupo Flow e host do Flow Podcast, Igor Coelho; o CMO e fundador do mLabs, Rafael Kiso; o presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, entre outros, em uma jornada imersiva que vai apresentar tendências e ferramentas para fomentar o mercado virtual e alavancar negócios.

Conceito de Brandformance é foco do evento

De acordo com o presidente da AnaMid-RS, Sebastião Ribeiro, não basta apenas performar, é preciso manter um relacionamento com o público para além da compra. Segundo ele, “o e-commerce aproximou o consumidor de empresas do mundo todo e isso tornou o processo mais exigente e a concorrência, maior”. Por isso, o evento reforça a união entre branding e performance.

“É preciso haver um senso de unidade em todos os momentos do negócio. Não há mais espaço para uma separação entre os setores comercial e de marketing, entre on e offline”, destaca Sebastião Ribeiro.

Le frodi nel commercio elettronico mettono alla prova i rivenditori e guidano l’automazione

Anche il rapido avanzamento dell'e-commerce in Brasile ha lasciato il posto a una crescita preoccupante: l'aumento delle frodi digitali, secondo un sondaggio di Equifax BoaVista, i tentativi di truffa dell'e-commerce sono aumentati di 3,5% nel 2024, rispetto all'anno 2023. 

Che si tratti di carte clonate o di frodi sui bot e di storni di addebito indebiti tramite Pix, le perdite accumulate dai rivenditori a seguito di queste pratiche ammontano già a cifre milionarie. Oltre all’impatto finanziario, tali azioni compromettono anche la fiducia dei consumatori e la credibilità delle piattaforme. 

Tra le truffe più comuni ci sono il furto di identità, l'appropriazione indebita di account utente (nota come acquisizione dell'account), frodi di chargeback e l'uso di coupon falsi La complessità e la sofisticazione degli attacchi hanno richiesto alle aziende di fornire soluzioni più solide per garantire la sicurezza delle loro operazioni e preservare il percorso del cliente.

Tuttavia, l'automazione intelligente integrata nell'ecosistema Open ha acquisito importanza come strumento di protezione strategica. Secondo gli esperti, combinando tecnologie come l'intelligenza artificiale, l'apprendimento automatico e l'analisi dei big data, questi sistemi possono monitorare le transazioni in tempo reale, identificare modelli sospetti e agire preventivamente di fronte a comportamenti anomali.

L'automazione “Antelligent consente di rilevare i rischi con maggiore accuratezza e ridurre i falsi positivi che spesso impediscono acquisti legittimi e influiscono sull'esperienza del consumatore di”, spiega Ligia Lopes, CEO di Teros, piattaforma di automazione intelligente basata sui dati, che integra: “Inoltre, ottimizziamo le risorse operative togliendo compiti ripetitivi dalle mani dei team, reindirizzando l'attenzione alle decisioni strategiche di”.

Ad esempio, le frodi che utilizzano i bot sono sempre più comuni nei lanci limitati di prodotti, automatizzando il processo di acquisto, questi software possono acquisire grandi volumi di articoli prima che i clienti reali vi abbiano accesso, creando un mercato parallelo e ingiusto. Per le truffe Pix spesso si tratta di manipolare voucher o false dichiarazioni di errore per ottenere un rimborso dopo aver ricevuto il prodotto.

Un altro vantaggio dell'automazione è l'integrazione con sistemi antifrode basati sulla biometria e sul comportamento digitale, queste soluzioni aumentano il livello di verifica delle transazioni, contribuendo a bloccare attacchi sofisticati come il phishing o le intrusioni degli account, che non sarebbero facilmente rilevabili dai metodi tradizionali”, afferma Ligia. 

Nell'ambiente Open Finance, l'automazione integrata ha portato anche significativi guadagni in termini di agilità e personalizzazione, secondo Lopes La possibilità di integrare i dati bancari con i sistemi di gestione consente di eseguire riconciliazioni in tempo reale, automatizzare i report finanziari e offrire servizi come credito o assicurazione durante il checkout.

“Sebbene non esista un'unica soluzione al problema delle frodi, la combinazione di tecnologia e strategia è il modo più promettente La digitalizzazione dei consumi richiede una postura proattiva delle aziende e automatizzare non è più un'opzione, ma una necessità per chi vuole rimanere competitivo, sicuro e rilevante nel mercato di”, conclude l'amministratore delegato di Teros. 

Rivoluzione retail: dal multichannel al commercio unificato

Storicamente, il retail si è evoluto in modo significativo negli ultimi cento anniDall'emergere dei primi negozi fisici, che operavano in modo indipendente e senza necessità di integrazione tra le unità, allo scenario attuale dominato dalla digitalizzazione e dall'integrazione in tempo reale, il settore affronta trasformazioni tecnologiche e comportamentali che hanno cambiato radicalmente l'esperienza del consumatore.

Agli albori del retail, i negozi fisici funzionavano in modo isolato Ogni unità aveva il proprio controllo sull'inventario, sul servizio clienti e sulla gestione Il focus principale era sull'esperienza del consumatore locale Tale semplicità, tuttavia, è diventata insostenibile con la crescita delle catene di retail, delle società e delle relazioni sempre più complesse tra brand e consumatori.

L'arrivo di sistemi di gestione integrati nei primi anni '90, come gli ERP (Enterprise Resource Planning), è stato il primo passo verso la centralizzazione delle operazioni, consentendo una nuova era di scalabilità per il business.

In aggiunta, con l'avvento di nuovi canali, come telefono, email e piattaforme digitali, il retail ha iniziato ad operare in un ambiente più complesso Il multicanale è emerso come risposta a questa diversificazione dei touch point, consentendo ai consumatori di interagire con il brand in modi diversi e attraverso molteplici punti di servizio e di contatto.

In pratica, il multicanale ha permesso ai consumatori di acquistare online e di ritirarsi in negozio, o anche di cercare soluzioni post-vendita su canali come WhatsApp e social network Dati recenti mostrano che 50% dei consumatori preferisce risolvere i problemi post-vendita attraverso WhatsApp, evidenziando l'importanza di offrire opzioni agili e convenienti che dialogano direttamente con il consumatore.

Tuttavia, sebbene efficiente, il multicanale spesso non riesce a offrire un'esperienza integrata Le operazioni su diversi canali spesso non parlano tra loro, con conseguenti frustrazioni per il consumatore e sfide operative per le aziende.

Commercio Unificato: piena integrazione

In questo scenario, Unified Commerce emerge come la naturale evoluzione del multicanale, offrendo un approccio integrato e centralizzato che unisce dati, inventario, logistica e servizio clienti in un unico sistema di orchestrazione. L'obiettivo è fornire un'esperienza fluida e in tempo reale al consumatore, indipendentemente dal canale utilizzato.

Unified Commerce non è solo collegare i canali di vendita È necessario integrare l'intera catena di operazioni, dall'inventario alla logistica di consegna, utilizzando tecnologie avanzate come l'Intelligenza Artificiale e i Big Data per anticipare le esigenze e personalizzare le interazioni Il concetto soddisfa l'aspettativa dei consumatori per esperienze senza attriti, dove non ci sono barriere tra il fisico e il digitale È un'evoluzione, resa possibile dalla tecnologia, del concetto di omnicanalità, così parlato ma sempre attuato con grande difficoltà dalle aziende.

Chi sta guidando questa rivoluzione?

Diversi rivenditori hanno già adottato Unified Commerce come strategia di base Gli esempi includono

Walmart: il colosso della vendita al dettaglio ha investito molto nella tecnologia per integrare le proprie operazioni online e fisiche, consentendo ai clienti di acquistare da qualsiasi luogo e ricevere prodotti in modo rapido ed efficiente.

Amazzoniapur essendo tradizionalmente una piattaforma digitale, l'azienda sta espandendo la propria impronta fisica con iniziative come Amazon Go, in cui l'integrazione di dati e tecnologia elimina le code e semplifica l'esperienza di acquisto.

Rivista Luiza: in Brasile, Magalu è un esempio di come la piena integrazione possa avvantaggiare il cliente L'azienda utilizza sistemi che collegano inventario, logistica e servizio, consentendo al consumatore di scegliere dove e come ricevere i prodotti.

Sfide e opportunità

L'implementazione di Unified Commerce, tuttavia, non è semplice, comporta sfide tecniche come l'integrazione di sistemi legacy, e strategici come i team di formazione per operare in un ambiente altamente connesso Inoltre, richiede investimenti significativi in tecnologia e infrastrutture, cambiamenti nei meccanismi di incentivazione e ricompensa dei team commerciali, mettendo il cliente “de fact” al centro del management, e molto altro ancora.

D'altra parte, i benefici sono chiari Le aziende che adottano Unified Commerce sono in grado di soddisfare meglio le richieste dei consumatori moderni, aumentando la fidelizzazione e potenziando l'efficienza operativa In un mercato sempre più competitivo, questo può essere un differenziale decisivo.

Pertanto, il passaggio dal multicanale all'Unified Commerce rappresenta una rivoluzione nel retail, Più che il cambiamento tecnologico è la trasformazione culturale che mette il consumatore al centro di tutte le operazioni Le aziende che abbracciano questo cambiamento saranno meglio preparate a competere in uno scenario dove la customer experience è la moneta più preziosa L'integrazione totale non è un differenziale, ma una necessità per chi vuole rimanere rilevante nel mercato attuale.

Market Day: evento rafforza le piccole imprese e rilancia l'economia locale

Il Market Day torna al Pinheiros Sport Club il 25, 26 e 27 aprile, riunendo circa 150 piccoli imprenditori in un evento collaborativo che promuove le connessioni, stimola il business e valorizza il consumo consapevole Curata dagli organizzatori Beatriz Rio Branco, Daniela Vianna (Thoth Incubator of Experiences) e Renata Batochio (The Bazaar), l'iniziativa si è consolidata come spazio essenziale per gli imprenditori per sfruttare le proprie vendite ed espandere la propria rete di contatti.

Il Market Day di “O è un evento molto speciale per me, perché è stato dove ho iniziato il mio brand nel mercato e sono sempre stato accolto molto bene Oltre ad essere tenuto nel club dove sono partner, il che rende tutto ancora più significativo, è come far parte di una grande famiglia Per i piccoli brand come il mio, questa visibilità è essenziale Lavoro con una curatela di vini nazionali di piccoli produttori e cantine familiari, e ogni prodotto ha una storia unica Durante l'evento, la fatturazione cresce notevolmente e molti clienti continuano a comprare in seguito, il che sposta ancora di più la mia attività.” 0 Dea Vianna, CEO di DVinhos

Rivolto sia ai soci che ai non soci del Club, il Market Day attira un pubblico qualificato e impegnato, interessato a conoscere e consumare prodotti di moda, gastronomia, accessori, fitness, bambini, decorazione, lifestyle, homewear, set da tavola e altro, inoltre cinque ONG sono invitate a partecipare gratuitamente, ampliando l'impatto sociale dell'evento, Nella scorsa edizione natalizia l'evento ha ricevuto più di 7,5 mila visitatori, riaffermando il proprio ruolo nell'economia creativa e nel rafforzamento delle piccole imprese.

“Partecipare al Market Day per me è sempre una gioia È un momento per rivedere gli amici, fare grandi vendite e rafforzare il mio brand, non avendo un negozio fisico, questo evento è fondamentale perché mi permette di invitare i miei clienti di San Paolo a incontrare i prodotti personalmente Inoltre, il Market Day rappresenta un aumento di 40% nella mia fatturazione mensile Con ogni edizione, vedo come l'evento diventa più completo e come i risultati sono sempre positivi per il mio brand.” Juliana Solano, Owner Partner & Designer del marchio Jous di Juju Solano

Lo spazio dispone anche dello Spazio Benessere, un'area riservata a espositori e visitatori, che offre esperienze gratuite come massaggio rapido, consulenze con oracolisti, meditazione, cura di sé, trucco e persino tatuaggio flash Questo ambiente concentra anche i servizi degli espositori, consentendo ai professionisti di pubblicizzare i propri marchi ed espandere la propria visibilità.

“Fare parte del Market Day è incredibile, perché ci mette in contatto con i nostri clienti e apre spazio a nuovi consumatori, In un mercato sempre più digitale, crediamo nell'importanza del contatto faccia a faccia, permettendo loro di sentire i tessuti e conoscere da vicino il brand Durante l'evento, vendiamo dai 60 ai 70 pezzi, che incidono positivamente sulla nostra fatturazione.” Flavia Mesquita, CEO di Outfit Bag

Il Market Day non è solo un evento commerciale, ma una piattaforma di crescita per gli imprenditori, fornendo reali opportunità di networking, apprendimento e rafforzamento dei marchi Con una struttura completa e un'organizzazione impeccabile, la fiera si distingue come uno dei principali eventi del settore, spostando l'economia e incoraggiando l'imprenditorialità.

“Essere nel Market Day è un'opportunità essenziale per me e per il mio marchio di gioielli d'autore Oltre a portare i miei gioielli vicino alle persone, il Market Day rappresenta un prezioso momento di scambio e apprendimento L'imprenditorialità può essere un percorso solitario, ed eventi come questo sono vere oasi & uno spazio dove i piccoli brand acquisiscono voce, visibilità e supporto Questa esperienza va ben oltre la vendita: si tratta di connessione, ispirazione e crescita.” (Amanda Tartik, designer di gioielli.

Il Market Day di“O è per noi un evento incredibile, uno dei migliori in cui siamo mai stati, con un'organizzazione impeccabile Oltre alle vendite, siamo riusciti a conquistare nuovi clienti e a rafforzare la presenza del nostro marchio presso la maggioranza dei praticanti di attività fisica, mediamente abbiamo venduto circa 200 pezzi durante l'evento, che ha un impatto significativo sulla nostra fatturazione Quello che ci piace di più del Market Day è che va oltre la semplice esposizione di prodotti; è un'esperienza positiva sia per gli espositori che per il pubblico, grazie alla cura dell'organizzazione nel rendere tutto speciale.” Tatiana e Cristiane, società di Bitco Future.

Mesmo com produção na China, marcas de luxo mantêm prestígio com base em reputação e simbologia

A recente exposição de fornecedores chineses responsáveis por fabricar produtos de grandes marcas de luxo não abalou o prestígio das grifes mais tradicionais do mercado. Apesar de revelações sobre a origem de suas mercadorias, nomes como Hermès e Louis Vuitton seguem preservando o valor simbólico que carregam há décadas. O motivo central está no posicionamento construído ao longo do tempo, muito antes das redes sociais moldarem a percepção de valor.

O debate ganhou novas proporções nas últimas semanas após o grupo Hermès, fundado em 1837, ultrapassar pela primeira vez o conglomerado LVMH em valor de mercado, tornando-se o maior grupo de luxo do mundo. De acordo com o Business of Fashion, o valor de mercado da Hermès chegou a US$ 247 bilhões após o LVMH apresentar resultados abaixo das expectativas para o primeiro trimestre de 2025. A queda de 5% nas vendas de artigos de couro e acessórios e uma retração de 11% na Ásia (excluindo o Japão) contribuíram para o declínio da performance do gigante francês.

A força do pertencimento

Para especialistas em branding, o público consumidor das marcas de luxo não está, essencialmente, interessado nos custos de produção ou na localização das fábricas. “Os clientes da Hermès não compram uma bolsa pelo material ou pelo local onde foi feita, mas pelo significado que ela carrega”, afirma Carolina Lara, especialista em comunicação estratégica e branding e fundadora da Lara Visibilidade Estratégica. “É uma questão de pertencimento, de narrativa. Essas marcas vendem símbolos culturais, não apenas produtos.”

Essa percepção não é fruto de estratégias de redes sociais ou tráfego pago. O posicionamento de marcas consolidadas foi construído com base em narrativas consistentes, reforçadas em publicações de renome como The New York TimesFinancial Times e Le Monde. São décadas de presença em reportagens, matérias especiais e cadernos de negócios, além da moda, o que solidificou sua imagem perante o público.

Enquanto isso, as emergentes ou de menor expressão tentam compensar a ausência de história com campanhas agressivas de tráfego pago nas redes sociais. “Existe uma diferença clara entre marcas que aparecem em veículos como CNN, Exame o Veja, onde a cobertura jornalística exige credibilidade, e aquelas que limitam sua presença a anúncios patrocinados”, compara Lara. “As primeiras constroem reputação; as segundas, dependem de investimento constante para manter a relevância.”

Modelo de negócio sob demanda

A Hermès, em particular, adota uma estratégia que reforça ainda mais seu valor simbólico: a produção sob demanda. Diferente de conglomerados que precisam escalar suas operações para diversos segmentos de mercado, a grife francesa mantém sua oferta restrita, criando escassez proposital para sustentar a aura de exclusividade. Essa prática permite à empresa operar com margens de lucro elevadas, ao mesmo tempo em que evita problemas como excedentes de estoque ou liquidações, comuns em outras marcas.

“Quando você tem um modelo baseado em alta demanda e baixa oferta, não apenas mantém o desejo pela marca, mas também controla o ciclo de consumo”, explica Lara. “Não há necessidade de descontos ou promoções, o que preserva o valor percebido.”

A geopolítica do luxo

O cenário atual também reflete uma dinâmica geopolítica peculiar. O consumo de luxo na Ásia, excluindo o Japão, apresentou retração de dois dígitos, enquanto mercados como Estados Unidos e Europa demonstram maior resiliência. Ainda assim, o público-alvo da Hermès permanece relativamente imune às flutuações econômicas. Essa estabilidade contribui para a valorização consistente da marca em tempos de incerteza.

Por outro lado, a LVMH, com seu portfólio diversificado de 75 marcas em seis segmentos distintos — moda, beleza, joalheria, vinhos, entre outros —, sente o impacto de crises globais de forma mais acentuada. A exposição ao mercado internacional, embora ofereça diversificação de receitas, também amplia o risco em momentos de volatilidade econômica.

Apesar da atual liderança da Hermès, analistas do setor destacam que a disputa permanece acirrada. Bernard Arnault, CEO da LVMH, mantém participação acionária na Hermès, com 2% do capital social sob controle da família Arnault. Isso evidencia que, mesmo fora do pódio momentâneo, o grupo LVMH segue de perto os movimentos do concorrente.

Em tempos de redes sociais, onde a construção de imagem muitas vezes se resume a impulsionamentos e tráfego pago, as marcas de luxo tradicionais demonstram que reputação e valor simbólico ainda são ativos insubstituíveis. São décadas de posicionamento estratégico, narrativa bem construída e presença em espaços editoriais de credibilidade que sustentam sua liderança.

A disputa entre Hermès e LVMH segue aberta, mas uma coisa é certa: o luxo, mais do que nunca, está além do produto — ele é, sobretudo, uma história bem contada.

La trasformazione digitale nel 2025: livelli di maturità e cinque tecnologie indispensabili per generare risultati tangibili

A transformação digital é frequentemente vista como o destino final do uso de tecnologia, mas na realidade esse é um processo contínuo para as empresas. 

Em 2025, esse processo deve ser considerado de forma ainda mais estratégica, pois o sucesso corporativo não depende apenas da adoção da tecnologia, mas sim da maturidade com que ela é utilizada (seja começando a digitalizar processos ou já explorando os recursos da  Inteligência Artificial).

De acordo com o relatório “AI Index 2025”, da HAI, de Stanford, o Brasil vem se destacando pelo crescimento anual na contratação de profissionais especializados em Inteligência Artificial: (217%). Por isso, é reconhecido como um dos principais países na formação de graduados em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Além disso, a segunda edição do Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr) mostrou que as empresas estão avançando nesse sentido, com a maturidade digital passando de 3,3 em 2023 para 3,7 em 2024. Porém, o estudo apontou que as barreiras culturais e estruturais ainda limitam uma evolução mais abrangente.

É um cenário que reforça a urgência para acelerar o processo de inovação tecnológica para que os níveis de maturidade digital sejam transformados em vantagem competitiva tangível. 

Entenda seu estágio digital para agir com precisão

A maturidade digital é uma jornada composta por três estágios, sendo que  a compreensão de cada estágio é fundamental para mapear tecnologias adequadas, direcionar investimentos e estabelecer as prioridades que vão maximizar o impacto nos negócios.

  • Estágio inicial: com processos fragmentados e baixa digitalização, é o momento de criar uma base tecnológica, com automação e integração básicas na estrutura de TI.
  • Estágio intermediário: com digitalização parcial e integração limitada entre áreas, o foco deve ser conectar sistemas com fluxos operacionais mais eficientes.
  • Estágio avançado: organizações utilizam dados em tempo real, Inteligência Artificial, Big Data e automação, priorizando inovação contínua e experiências personalizadas para os clientes.

Cinco tecnologias indispensáveis para 2025

Neste ano, algumas tecnologias estão emergindo como pilares da competitividade para as empresas em diferentes níveis de maturidade digital. As cinco tecnologias em evidência para uma estratégia executada com sucesso são:

  1. Inteligência Artificial: um estudo divulgado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) ressaltou o Brasil como um dos principais pólos de Inteligência Artificial na América Latina, com 144 unidades de pesquisa atuando em setores como ciência, energia e agricultura. A IA é fundamental para analisar grandes quantidades de dados, prever demandas, personalizar o atendimento e automatizar atividades críticas.
  2. 5G: no Brasil, existe um grande potencial de crescimento a partir do 5G. Um relatório da Opensignal, com avaliação em 137 países, mostrou que o Brasil é o terceiro lugar em velocidade média de download no 5G. Mais do que isso: ficou à frente de países de primeiro mundo como Estados Unidos, Japão e Alemanha. O 5G permite a tomada de decisões em tempo real por meio de recursos de Internet das Coisas (IoT) e experiências conectadas, aperfeiçoando o desempenho em diversos setores da economia.
  3. Computação em nuvem: a migração dos dados para a nuvem amplia a flexibilidade, adaptando os recursos de acordo com a demanda e eliminando a necessidade de altos investimentos em hardware e manutenção de infraestrutura. 
  4. Automação inteligente: redefine processos ao ir além da execução de tarefas repetitivas, otimizando fluxos operacionais e permitindo assertividade de acordo com o core business da empresa. 
  5. Cibersegurança avançada: de acordo com a EY, 90% das violações de identidade ocorrem por erro humano e, para reverter esses riscos, as empresas devem  investir nos programas de treinamento em cibersegurança.

A proteção de ativos digitais garante conformidade regulatória em um cenário de ameaças cibernéticas crescentes. A implementação de políticas de segurança é mandatória para assegurar a integridade da operação e dos negócios, evitando danos financeiros e reputacionais.

Essas cinco tecnologias, quando integradas com inteligência, não apenas otimizam operações, mas também impulsionam a diferenciação das empresas em seus respectivos mercados de atuação.

Uso das tecnologias exige critérios objetivos

Para que haja resultados reais, cada uma dessas tecnologias deve priorizar o impacto e o alinhamento estratégico. 

Por isso, adotar novas tecnologias sem um planejamento envolvido é um erro. É fundamental definir a forma como cada tecnologia é utilizada, de acordo com os critérios:

  • Porte da empresa: grandes organizações demandam soluções robustas e personalizadas, enquanto empresas menores se beneficiam de ferramentas modulares e ágeis, como Software as a Service (SaaS).
  • Retorno sobre o Investimento (ROI) tangível: todo investimento em tecnologia deve entregar valor mensurável. Caso contrário, o valor deixa de ser investimento e passa a ser “gasto”.
  • Integração com sistemas existentes: evitar interrupção operacional durante a integração  é essencial para fortalecer a produtividade.
  • Scalabilità: as soluções devem acompanhar o crescimento da empresa, sem exigir reinvestimentos constantes.

Independentemente do estágio de maturidade, esses critérios são a base para o crescimento digital sustentável, beneficiando as empresas com maior eficiência operacional, tomada de decisões orientada por dados e fortalecimento da cultura organizacional voltada à inovação.

A prova da importância desses benefícios está em um relatório da McKinsey, o qual concluiu que as empresas com investimentos contínuos em inovação, mesmo em períodos de incerteza, tendem a superar seus concorrentes. Os diferenciais para essa superação são o envolvimento dos profissionais e o aproveitamento correto de infraestrutura, propriedade intelectual e relacionamento com clientes na identificação de novas oportunidades de mercado.

Tecnologia e pessoas: a combinação indispensável da transformação digital

Por fim, vale reforçar: a transformação digital não é apenas sobre ferramentas. É sobre pessoas. É a sinergia entre tecnologia, processos e talentos que gera resultados a partir dessas ferramentas. 

Ao colocar as pessoas no centro da estratégia digital, as empresas se tornam mais resilientes, adaptáveis e prontas para atuar em um mercado que exige constantes adaptações e reinvenções.

Em 2025, a transformação digital continua sendo um imperativo. A questão é: sua empresa está apenas acompanhando, ou está pronta para liderar?

Occhio di Sauron: il vero responsabile della sofferenza delle generazioni Z e Alpha

Dentro do universo da obra O Senhor dos Anéis, o ‘Olho de Sauron’ simboliza a vigilância constante, o poder absoluto e a opressão exercida por Sauron sobre toda a Terra-média. Ele é descrito como um olho flamejante que tudo vê, representando a presença ameaçadora e o desejo de controle total do vilão. Todos os pesquisadores e profissionais que trabalham com e na internet concordam que muita coisa mudou desde que ela se tornou ubíqua entre adultos, crianças e adolescentes. Mas estes divergem em dois campos: seriam os smartphones e as redes sociais o olho de Sauron simplesmente por existirem e precisamos regulamentar seu uso ou, qualquer tecnologia tem um impacto na nossa cultura e esse impacto pode fazer com que o comportamento seja, fundamentalmente, disfuncional? Nesse artigo, tento compartilhar os dois argumentos e dar vazão a uma tese pouco popular: a tecnologia é agnóstica, o que fazemos – ou não fazemos – dela é o que importa. 

Ultimamente, principalmente depois da publicação do livro “A geração ansiosa”, de Jonathan Haidt, o alarmismo se alastrou entre pais e educadores, que acharam um culpado pelas mazelas que afligem as gerações Z (1997 a 2009) e Alpha (2010 a 2024): os smartphones. Para Haidt, a simples presença dos smartphones em um local, com uso indiscriminado de redes sociais, é responsável pelo aumento de doenças psiquiátricas. Para dar suporte às suas conclusões, ele mostra dados da American College Health Association: desde 2008, o número de adolescentes com algum diagnóstico de doença mental aumentou de 20% para 45%.

Como pesquisadora e professora do mundo digital, olho para esses números com suspeição porque crianças em toda a história do mundo cresceram sob ameaças maiores que a presença de um smartphone. E nem precisamos viajar ao passado para procurar estas crianças: depois dos ataques de 7 de outubro de 2023, em Israel, entre as crianças e adolescentes que tiveram contato direto a prevalência de transtornos mentais aumentou de 17% para 30%. 

Me preocupa que, no Brasil e no mundo, estejamos criando leis com o intuito de proibir o acesso de smartphones baseados em um pânico moral que, aparentemente, não resiste ao mínimo escrutínio. De qualquer forma, o mundo digital teve um impacto sobre nossas vidas, isso é inegável, mas me permita submeter uma hipótese alternativa: de que é a nossa cultura, auxiliada pelos smartphones, que está mudando o comportamento dos adolescentes. 

Os smartphones, que por incrível que pareça existem desde 1994, só se tornaram populares a partir de 2007, com o surgimento do primeiro iPhone. Se eles existem há tanto tempo, por que só agora os adolescentes estão sentindo seu impacto? Haidt culpa as redes sociais e a internet móvel e rápida. Eu e outros pesquisadores, como o italiano Alberto Acerbi, temos uma opinião diferente: é a cultura, estúpido!

Com os smartphones, qualquer pessoa se tornou um jornalista ou, no jargão atual, “produtor de conteúdo”. Isso quer dizer que não interessa onde estamos ou o que fazemos, sempre haverá um olho de Sauron, malvado e vermelho, nos vigiando. Isso seria até ok se a vigilância fosse o único problema. A questão é que esse olho que tudo vê, também cancela, humilha e envergonha. 

Imagine um adolescente tentando conquistar sua primeira namorada: sempre há o risco de rejeição. Isso é normal, mas hoje, alguém que tente abordar outra pessoa, online ou na vida real, corre o risco de ser humilhado e cancelado na praça pública da internet. Um simples print screen pode fazer um menino de 18 anos ser motivo de chacota nos quatro cantos do mundo. 

O melhor conteúdo já produzido por essa sanha cancelatória que a internet trouxe à tona é a TED Talk da Monica Lewinsky. Sim, aquela mesma, “I did not have sex with that woman”. Nela, a mulher mais odiada do ano de 1997 fala sobre não só a sua, mas diversas experiências de pessoas que foram linchadas, metaforicamente, em praça pública digital. E a solução para isso? Uma nova cultura, uma cultura de tolerância e graça na internet, na qual coisas como o print anterior seriam ignorados por nós, um comportamento déclassé, vulgar. 

E a crise de saúde mental? Os adolescentes estão mesmo mais doentes? Segundo o Fórum Econômico Mundial, os adolescentes estão atrasando sua entrada no mundo adulto.

A minha hipótese é que, por medo da humilhação e do cancelamento, os adolescentes não têm tirado carteira de motorista, não saem em público e se mantêm infantilizados por mais tempo. Pois a perspectiva de sair no mundo, e esse mundo pode ser digital ou real, apresenta um risco social real, para o qual suas mentes não estão preparadas. Na verdade, ninguém está. 

O que mais me surpreende na sanha proibitória, tanto de Haidt quanto dos legisladores brasileiros e estrangeiros, que elegeram o smartphone como a fonte de todos os males, é que Haidt escreveu várias vezes sobre como uma cultura que tem como hobby a humilhação pública não pode ser saudável. Ele chama esse esquema, presente na teoria da terapia cognitivo-comportamental, de leitura de mentes, e temos a supor as piores intenções das outras pessoas. 

Para superar esse comportamento, essa cultura que temos hoje – que tenho que concordar, é altamente disfuncional –, o mesmo Haidt sugere uma postura mais generosa e que suponha boas intenções nas ações e palavras dos outros. Essa abordagem ajuda a reduzir conflitos desnecessários e promove interações mais saudáveis, especialmente em ambientes polarizados. Ao desafiar essas suposições automáticas, conseguimos transformar o olho de Sauron em olhos mais empáticos e tolerantes, além de construir uma comunicação mais racional. Na internet e na vida real, sem precisar proibir nada. 

(*) Lilian Carvalho é PhD em Marketing e coordenadora do Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP e fundadora da Método Lumière

Frete grátis ganha peso na decisão de compra e destaca valor da experiência do consumidor 

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Octadesk, o frete grátis é um dos principais fatores na decisão de compra, influenciando cerca de 67% dos consumidores. Pensandoci foi criado o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril no Brasil. A iniciativa é vista como uma eficaz estratégia de atração e conversão, oferecendo aos consumidores essa vantagem clara: economizar no valor do envio.

“Para os lojistas, representa a oportunidade de aumentar a visibilidade dos seus produtos e conquistar novos clientes. No entanto, o sucesso na ação depende de planejamento estratégico e atenção aos detalhes logísticos e operacionais” aponta Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrica, plataforma que empodera venditori e grandes marcas com dados inteligentes.

De acordo com a especialista, oferecer frete gratuito pode fazer diferença no momento da decisão de compra. Porém, é fundamental que os vendedores escolham cuidadosamente os produtos que participarão da campanha, analisem custos e margem de lucro, e definam preços de forma estratégica. E esse fator tem uma motivação:a experiência de compra se tornou um fator cada vez mais determinante para o consumidor, cujo de acordo com um estudo da Ecglobal, mais de 60% dos consumidores afirmam que é um ponto que influencia diretamente suas decisões.

“É essencial que lojistas aproveitem a data para analisar o comportamento do seu público e usem dados de mercado para tomar decisões mais assertivas. Com organização e foco na experiência do consumidor, a celebração pode se tornar um momento decisivo para o crescimento sustentável dos negócios no ambiente digital”, diz a profissional.

Para auxiliar a turbinar o faturamento, Juliana ainda explica que outros pontos não podem ser deixados de fora. “O prazo rápido de entrega é muito relevante para os consumidores, além da clareza das informações, reputação do vendedor e a confiabilidade no processo de envio. Estar atento a esses pontos pode garantir não apenas o sucesso no Dia do Frete Grátis, mas também a fidelização do cliente prolongada”, finaliza a CRO,

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