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UOL, NEOOH e helloo lançam projeto publicitário inédito e multiplataforma “Futebol e Alto Impacto”

UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, junto com a NEOOH e a helloo, líderes em mídia out of home, lançaram em evento presencial em São Paulo o projeto “Futebol e Alto Impacto”. A iniciativa, inédita no mercado publicitário, reúne o melhor conteúdo do futebol 2026 em uma proposta multiplataforma, presente no digital, nas redes sociais, na CTV, na PayTV, no OOH e em experiências ao vivo. 

A sinergia entre as empresas garante um plano de mídia com mais de 30 bilhões de impactos ao longo da campanha. “As marcas estarão conosco em toda essa jornada, lado a lado com o público e muito além dos 90 minutos de cada partida. O UOL contribui com sua credibilidade jornalística e a força de uma audiência massiva, oferecendo informação, entretenimento e celebração em todas as telas. Nosso objetivo é ampliar os pontos de conexão entre emoção e marcas, tornando a experiência do torneio ainda mais completa”, afirma Paulo Samia, CEO do UOL. 

O “Futebol e Alto Impacto” conta com a cobertura de peso do UOL, com seus principais programas esportivos, como UOL News Esporte, Fim de Papo, De Primeira e Posse de Bola, liderados por talentos reconhecidos do jornalismo esportivo.  

Além da cobertura diária, a produção será intensificada com conteúdos exclusivos para redes sociais, como especiais sobre atletas, curiosidades da competição, palpites e até um comentarista-influenciador criado por inteligência artificial. Todo esse conteúdo será desdobrado em Instagram, TikTok, Kwai, UOL Flash e WhatsApp. 

O projeto também se conecta com os torcedores em experiências ao vivo, em uma parceria com o Torcida N1, o camarote mais tradicional do país, os jogos do Brasil ganharão festas inesquecíveis, com shows e ativações de marca que terão cobertura exclusiva do UOL e participação de influenciadores. 

A distribuição ganha ainda mais força com a NEOOH, presente em mais de 45 mil telas espalhadas pelo Brasil. 

Com a NEOOH, levamos a experiência para aeroportos, parques, academias, terminais de transporte e escritórios em todo o país, criando um ambiente de contato direto e constante com milhões de brasileiros. Nossa missão é oferecer às marcas a oportunidade de estarem presentes em momentos estratégicos para a audiência. Trata-se de um projeto que une três grandes empresas, em que uma complementa a outra, possibilitando uma entrega inédita no mercado publicitário”, destaca Leonardo Chebly, CEO da NEOOH. 

Já nos espaços de convivência e lazer, a helloo complementa a estratégia com telas em mais de 110 shoppings, aeroportos e outras 15 mil em condomínios residenciais, além de ativações com projetos especiais e mídias externas. “Na helloo, construímos um ecossistema de mídia OOH único no país, que alcança mais de 46 milhões de pessoas por mês, de norte a sul do Brasil. O futebol é uma paixão nacional, e mais do que contar sobre a Copa, conectamos marcas a essa energia nos lugares onde as pessoas vivem e se relacionam. É nesse ambiente de proximidade que as marcas conseguem criar conexões genuínas com milhões de torcedores”, afirma Rafael Saito, diretor-geral da helloo. 

O projeto conta com 22 cotas de patrocínio, distribuídas em quatro categorias: máster, ouro, prata e bronze. 

A Integração entre Programas de Compliance e a Lei Geral de Proteção de Dados

A crescente complexidade das relações jurídicas e comerciais na sociedade contemporânea impõe às organizações a necessidade de adotarem mecanismos estruturados de controle interno e conformidade normativa. Nesse cenário, a implementação de programas de compliance torna-se um instrumento essencial para assegurar o cumprimento das leis, regulamentos, padrões éticos e políticas internas.

Com a promulgação da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), o ordenamento jurídico brasileiro passou a contar com um novo regime voltado à tutela da privacidade e à proteção dos dados pessoais, impondo obrigações específicas a todos os agentes de tratamento.

 Nesse contexto, a interseção entre compliance e LGPD revela-se inevitável. A observância da LGPD não se resume a um requisito técnico, mas constitui um verdadeiro dever jurídico. Sua inobservância pode gerar responsabilidade administrativa, civil e, em determinadas situações, até penal, além de causar sérios prejuízos à reputação institucional, em relação a empresa, ao qual não segue tais parâmetros.

Assim, é fundamental que os programas de compliance estejam plenamente alinhados às diretrizes da LGPD, visando à mitigação de riscos relacionados ao tratamento de dados pessoais. A implementação de controles internos, a consolidação de uma cultura ética e a adoção de boas práticas empresariais são pilares essenciais para prevenir o vazamento ilícito de dados e garantir a conformidade legal.

Nesta seara, para que uma empresa esteja alinhada às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e de um programa de Compliance, é necessário adotar uma série de medidas fundamentais. Entre elas, destacam-se: o mapeamento e a documentação de todos os dados pessoais tratados pela organização, abrangendo sua coleta, armazenamento e descarte; a elaboração de políticas de privacidade e termos de uso claros e acessíveis, que informem com precisão como os dados são coletados, utilizados e protegidos; a criação de um canal de atendimento aos titulares de dados, possibilitando o exercício de seus direitos, como acesso, correção, exclusão, portabilidade e revogação do consentimento; a capacitação contínua dos colaboradores quanto à proteção de dados e às boas práticas de segurança, promovendo uma cultura de ética no tratamento das informações e prevenção de incidentes; o estabelecimento de procedimentos eficazes de resposta a incidentes de segurança, permitindo uma atuação rápida e estruturada em casos de vazamentos ou acessos indevidos, com ações de contenção, avaliação de riscos e comunicação às autoridades e aos titulares; e, por fim, a realização de auditorias internas periódicas, com o objetivo de avaliar a conformidade contínua e assegurar que as diretrizes legais estejam sendo efetivamente cumpridas.       

 Ou seja, a governança de dados, por sua vez, envolve a definição de processos, políticas e estruturas responsáveis pelo gerenciamento seguro e eficaz dos dados dentro da organização. Todavia, em contrapartida, quando essa governança não está articulada com o compliance, cria-se a problematização, ao qual poderá ser comprometida tanto a segurança jurídica, quanto a reputação da empresa.

Portanto, a integração entre governança de dados e compliance não é apenas recomendável, e sim uma necessidade para organizações que buscam operar com integridade, responsabilidade e em conformidade com as exigências legais e éticas.

Amanda Batista Fernandes Segala é advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica.

Simples Nacional reúne 72,5% das empresas ativas no Brasil em 2025, aponta estudo do IBPT

O Brasil encerrou 2024 com 26,54 milhões de empresas em atividade, das quais 19,2 milhões — o equivalente a 72,5% do total — estão enquadradas no Simples Nacional. É o que aponta o novo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que mostra a força do regime simplificado. O dado confirma o papel central que o modelo ocupa na sustentação da economia nacional, especialmente no que diz respeito ao estímulo ao empreendedorismo e à geração de empregos.

A pesquisa também revela o perfil das empresas que integram o Simples. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) continuam sendo a maioria, respondendo por 57,35% dos negócios cadastrados, seguidos pelas microempresas, com 34,27%, e pelas empresas de pequeno porte, que representam 8,31% do total. Já as empresas de médio porte ainda têm presença marginal nesse regime, somando apenas 0,07%, o que demonstra que a adesão ao Simples é predominantemente de micro e pequenos negócios.

Do ponto de vista setorial, o setor de serviços concentra 63,3% das empresas do Simples, evidenciando sua relevância para a economia brasileira. O comércio aparece em seguida, representando 27,4% das empresas, enquanto a indústria corresponde a 6,7% e o agronegócio a 2,2%, com o setor financeiro registrando 0,3%.

Esses números indicam que os empreendimentos de menor porte têm papel determinante na diversificação e na manutenção da atividade econômica em diferentes áreas.

O levantamento ainda aponta que a região Sudeste concentra mais da metade (51%) de todas as empresas ativas do Simples, o que representa mais de 9,8 milhões de negócios. Dentro desse cenário, São Paulo se destaca com 5,6 milhões de empresas, equivalente a 29,22% do total nacional, seguido de Minas Gerais, com 2,1 milhões (11,01%), e pelo Rio de Janeiro, com 1,6 milhão (cerca de 8,5%).

Para Carlos Pinto, diretor do IBPT, o crescimento constante das adesões demonstra a relevância do Simples, mas também reforça a necessidade de atenção no contexto da Reforma Tributária:

“Estamos monitorando o crescimento das empresas que optam pelo regime simplificado, como também aquelas outras empresas de pequeno porte, como a EMEI, justamente para entender o impacto que a reforma vai ter neste elo intermediário, já que muitas das empresas que prestam serviços ou vendem produtos para outras empresas, principalmente as que optam pelo lucro real presumido de hoje, precisarão estar adequadas às mudanças que a reforma trará e que os seus clientes exigirão mudanças comportamentais.”

O dirigente ainda reforça que, embora os resultados mostrem a força do modelo simplificado, o acompanhamento deve ser constante. “O estudo, na verdade, é importante para estar comparando o período anterior e o presente e demonstrar que a preocupação deve ser contínua, porque não houve uma diminuição das empresas que optam por este regime. Muito pelo contrário, houve um crescimento sensível. Nós, do IBPT, estamos acompanhando de perto, principalmente, quando falamos dos impactos que a reforma vai ter e das mudanças que ocorrerão para as empresas que estão no elo intermediário e optam por este regime simplificado.”

Com mais de cinco décadas de presença no Brasil e um portfólio abrangendo desde biocombustíveis, exploração e produção de petróleo, energia solar e eólica até lubrificantes e combustíveis de aviação e marítimos, o setor empresarial nacional é fortemente influenciado pelas regras tributárias. Nesse cenário, o estudo do IBPT contribui para o debate público ao oferecer informações consistentes sobre a base empresarial do país e os impactos das mudanças em curso.

Investimento em IA cresce, mas desafios de capacitação e dados limitam seu impacto

Quase unânimes (96%) em afirmar que vão ampliar os investimentos em Inteligência Artificial (IA) neste ano, os CIOs, diretores de Tecnologia de Informação, enfrentam um paradoxo: apenas 49% dizem que suas equipes estão preparadas e 46% relatam insuficiência de dados para sustentar os projetos, conforme recente estudo da PwC.

Mas o que fazer quando a empresa já enxerga o valor da IA e esbarra na falta de dados ou de preparo do time?

“A tecnologia por si só não basta. Sem treinamento adequado e dados de qualidade, o investimento em IA pode não gerar o impacto esperado. E esse também é um papel dos líderes; capacitar pessoas, garantir suporte técnico robusto e integrar sistemas para transformar IA em vantagem competitiva real”, afirma João Neto, CRO da Unentel.

A governança da IA também está em construção: só 42% das empresas possuem políticas estruturadas e 49% estão em implementação, segundo a Logicalis. Ainda assim, os resultados aparecem rápido: 77% das companhias que investiram nos últimos 12 meses já registraram retorno sobre o investimento.

“Ou seja, mesmo com as lacunas estruturais, a IA já mostra resultados concretos, o que torna mais urgente investir em capacitação e boas práticas de governança. Ainda há muito espaço para ampliá-las e ter mais retorno em resultados”, continua CRO.

Outro dado importante, apontado pelo Gartner, indica que 63% das empresas com alto nível de maturidade em IA já acompanham os resultados de seus projetos por meio de métricas sólidas de ROI e satisfação do cliente. No entanto, menos da metade dessas organizações conseguem manter seus projetos de IA operacionais por três anos ou mais, o que reforça a importância de estratégias estruturadas e de longo prazo.

Para que esses investimentos em IA sejam duradouros e transformadores, é necessário elevar a confiança e a capacidade operacional das equipes, fortalecer a gestão de dados e consolidar uma cultura de aprendizado contínuo, trinômio que, para João Neto, é fundamental para garantir que a inovação realmente se traduza em valor de negócio.

“Não basta investir: é preciso preparar o terreno para que dados, pessoas e cultura caminhem juntos”, encerra o executivo.

Brasil pode conquistar +13 pontos no PIB com IA até 2035, mas falta de dado e capacitação ameaça avanço

Quase unânimes (96%) em afirmar que vão ampliar os investimentos em Inteligência Artificial (IA) neste ano, os CIOs, diretores de Tecnologia de Informação, enfrentam um paradoxo: apenas 49% dizem que suas equipes estão preparadas e 46% relatam insuficiência de dados para sustentar os projetos, conforme recente estudo da PwC. Outro levantamento da própria PwC aponta que, se bem implementada, a adoção da IA pode adicionar até 13 pontos percentuais ao PIB brasileiro até 2035, reforçando a urgência em superar esses desafios.

Mas o que fazer quando a empresa já enxerga o valor da IA e esbarra na falta de dados ou de preparo do time?

“A tecnologia por si só não basta. Sem treinamento adequado e dados de qualidade, o investimento em IA pode não gerar o impacto esperado. E esse também é um papel dos líderes; capacitar pessoas, garantir suporte técnico robusto e integrar sistemas para transformar IA em vantagem competitiva real”, afirma João Neto, CRO da Unentel.

A governança da IA também está em construção: só 42% das empresas possuem políticas estruturadas e 49% estão em implementação, segundo a Logicalis. Ainda assim, os resultados aparecem rápido: 77% das companhias que investiram nos últimos 12 meses já registraram retorno sobre o investimento.

“Ou seja, mesmo com as lacunas estruturais, a IA já mostra resultados concretos, o que torna mais urgente investir em capacitação e boas práticas de governança. Ainda há muito espaço para ampliá-las e ter mais retorno em resultados”, continua CRO.

Outro dado importante, apontado pelo Gartner, indica que 63% das empresas com alto nível de maturidade em IA já acompanham os resultados de seus projetos por meio de métricas sólidas de ROI e satisfação do cliente. No entanto, menos da metade dessas organizações conseguem manter seus projetos de IA operacionais por três anos ou mais, o que reforça a importância de estratégias estruturadas e de longo prazo.

Para que esses investimentos em IA sejam duradouros e transformadores, é necessário elevar a confiança e a capacidade operacional das equipes, fortalecer a gestão de dados e consolidar uma cultura de aprendizado contínuo, trinômio que, para João Neto, é fundamental para garantir que a inovação realmente se traduza em valor de negócio.

“Não basta investir: é preciso preparar o terreno para que dados, pessoas e cultura caminhem juntos”, encerra o executivo.

Coface inicia pesquisa sobre prazos e hábitos de pagamento das empresas na América Latina

A Coface, líder global em seguro de crédito e gestão de riscos, anuncia o início da Pesquisa LATAM 2025 sobre Pagamentos e Inadimplência, que reunirá percepções de empresas de diferentes portes e setores sobre prazos médios de recebimento, atrasos e uso de ferramentas de proteção financeira.

A pesquisa é um estudo abrangente que analisará práticas financeiras de empresas em toda a América Latina, com destaque para Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. O levantamento retrata como as companhias estruturam suas políticas de crédito, conduzem os prazos de pagamento, enfrentam a inadimplência e adotam soluções financeiras para proteger seus resultados e sustentar o crescimento. 

Além disso, o estudo identifica semelhanças e diferenças entre países e setores, oferecendo uma visão comparativa valiosa para executivos que tomam decisões estratégicas.

Ao participar, as empresas terão acesso prioritário a um relatório exclusivo, com benchmarks regionais e insights aprofundados sobre tendências que impactam diretamente o fluxo de caixa, a saúde financeira e a resiliência organizacional. Trata-se de uma oportunidade única para entender o seu posicionamento em relação ao mercado, antecipar riscos emergentes e explorar oportunidades relevantes. 

Realizado anualmente, o estudo é uma das principais referências para acompanhar a evolução dos hábitos de crédito na região, oferecendo uma visão ampla sobre os fatores que influenciam o fluxo de caixa e a saúde financeira das empresas. Na última edição, o levantamento reuniu centenas de respostas de empresas em diversos países, revelando tendências de inadimplência e o crescente interesse por soluções como o seguro de crédito.

Com essa iniciativa, a Coface reforça seu papel como parceira estratégica na construção do futuro das empresas focando em sua sustentabilidade financeira e crescimento.

A pesquisa estará aberta durante os meses de setembro e outubro, e os resultados consolidados serão apresentados em novembro, em um evento exclusivo para jornalistas e empresas. 

“Nosso objetivo é captar os sinais de mudança no comportamento de pagamentos das empresas latino-americanas e oferecer insumos que ajudem gestores a se antecipar a riscos. Em um cenário de incerteza, informação de qualidade se torna ainda mais essencial”, afirma Isabelle Heude, Diretora Comercial e Operações.

A Coface reforça que a participação das empresas é fundamental para enriquecer a análise. O questionário pode ser acessado no seguinte link: Pesquisa de Pagamento Latam 2025 | Coface

Áhrif kínverskrar smásölu í Brasilíu

Nenhuma empresa nasce para competir com um país inteiro, mas muitos empresários brasileiros já enfrentam essa realidade.  O Brasil é hoje o único país do mundo a operar simultaneamente com todas as principais plataformas chinesas de e-commerce: Shein, AliExpress, Shopee e Temu. O avanço das plataformas chinesas de varejo, com operações cada vez mais sofisticadas, inaugura uma nova era de consumo e quem não se adaptar corre o risco de perder relevância.

Levantamentos da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) indicam que as vendas online no Brasil cresceram 75% entre 2019 e 2024. No mesmo período, a participação de marketplaces internacionais praticamente dobrou, impulsionada por preços competitivos, prazos de entrega reduzidos e vantagens fiscais. Esse cenário coloca o país diante de um dilema: proteger o mercado interno ou aceitar o risco de uma desindustrialização silenciosa.

“O avanço desse modelo já movimenta bilhões e pressiona cadeias produtivas locais. A Shein, por exemplo, já conquistou cerca de 45 milhões de clientes brasileiros, incorporou mais de 7 mil vendedores nacionais à sua plataforma e anunciou novos investimentos logísticos para reduzir ainda mais o tempo de entrega. As plataformas chinesas estão redesenhando o comportamento do cliente e pressionando cadeias comerciais inteiras”, afirma Paulo Motta, empresário, investidor e especialista em gestão de ativos.

O avanço dessas plataformas também expõe o Brasil a um dilema regulatório. O programa Remessa Conforme, que isenta de imposto de importação compras de até US$ 50 feitas em sites cadastrados como Shein, Shopee, AliExpress e Temu, reduziu custos para o consumidor, mas ampliou as críticas de empresários e entidades setoriais, que apontam concorrência desleal frente ao varejo e à indústria nacionais, submetidos a uma carga tributária muito maior. Entre a defesa da produção local e a pressão popular por preços mais baixos, o país se vê dividido em uma disputa que já chegou ao Congresso e promete marcar a agenda econômica nos próximos anos.

A presença chinesa no varejo brasileiro não é um fenômeno pontual. Estamos diante de uma mudança estrutural que exige visão estratégica, técnica e reação rápida. Ignorar essa realidade é abrir mão de competitividade. “O empresário que entende o contexto global e ajusta sua estratégia com base em dados e inteligência sai na frente. O varejo chinês não compete apenas em preço, mas também em escala e expertise. Enfrentar esse cenário com maturidade é uma questão de sobrevivência”, comenta Marcos Koenigkan, CEO do grupo Mercado & Opinião.

Grandes nomes do empresariado já debatem esse tema, mapeiam riscos, compartilham experiências e discutem soluções. “A troca de experiências é tão valiosa quanto a capacidade de agir. Quando abordamos temas sensíveis como esse de forma estruturada, aumentamos nossas chances de atravessar o impacto com inteligência”, pontua Paulo Motta.

Koenigkan e Motta aliam seu discurso com grandes nomes do mercado de varejo, como Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia e Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre. Em debate recente, organizado pelo Mercado & Opinião, os líderes, ao lado de Fábio Neto, sócio da Startse, deixaram claro que além do impacto sobre as empresas, a transformação provocada pela China atinge diretamente o consumidor brasileiro, que hoje exige mais conveniência, variedade e rapidez. Esse novo padrão de comportamento reforça que o e-commerce global veio para ficar e deve seguir redesenhando o varejo nacional nos próximos anos.

Latam Retail Show fagnar áratug nýsköpunar og kortleggur framtíð smásölu og neyslu

Latam Retail Show sponsored by IBM encerrou sua 10ª edição consolidado como o principal evento B2B de varejo, consumo e serviços da América Latina. Realizado de 16 a 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, o congresso reuniu cerca de 3.800 visitantes, mais de 250 palestrantes nacionais e internacionais, 100 horas de conteúdo e teve apresentação de 17 pesquisas inéditas, abordando temas estratégicos como inovação, transformação digital, experiência do consumidor, eficiência operacional e inteligência artificial.

Com o tema “Retail Metafusion: 10 Years Ahead”, o evento promoveu debates sobre a evolução do varejo, comportamento do consumidor, inteligência artificial, eficiência operacional, omnicanalidade e inovação tecnológica, reunindo painéis que abordaram desde transformação digital e performance operacional até o futuro do foodservice, onde o uso de tecnologia foi destaque como motor de crescimento so setor.

Além da plenária principal, o congresso contou com três Arenas com programações segmentadas com diversos painéis onde foram abordados temas nos segmentos de luxo, mercado de material de construção, tecnologia, gestão e foodservice, ampliando as discussões e possibilitando uma experiência de aprendizado mais direcionada.

O congresso também apresentou 17 pesquisas inéditas, com temas que vão desde comportamento e tendências de consumo até inovação e performance operacional. Entre os estudos, destaque para o “Censo Brasileiro de Strip Malls”, “Varejo e Serviços – Do cenário econômico aos resultados das empresas”, “WGSN Shopper Priorities: As Prioridades de Compras nos Próximos Anos”, “A Revolução da Conveniência” e “Construcheck Macrotrends – Gouvêa Inteligência”

O Latam Retail Show teme um painel inédito transmitido simultaneamente entre São Paulo e Paris, conectando a principal plataforma de conteúdo de varejo e consumo da América Latina com a primeira edição da NRF Europa. O encontro internacional reuniu Marcos Gouvêa, diretor-geral do Gouvêa Ecosystem, e Fábio Adegas Faccio, CEO da Lojas Renner com Selvane Mohandas Du Menil, diretor executivo da International Association of Department Stores (IADS), que da França trouxe uma perspectiva europeia sobre os impactos das mudanças e ajustes exigidos pelo novo cenário global.

A programação contou ainda com nove eventos paralelos gratuitos, incluindo o 1º Encontro Latino-Americano de Strip Malls, o 1º Luxury Retail & Services Summit,  a 5ª edição do Fórum IDV – ESG no Varejo e Consumo, a 3ª edição do Retail Design Meeting (RDI Brasil), a 3ª Fashion Retail Arena, a 1ª edição do Retail CX Forum by SoluCX, o 1º Fórum de Líderes do E-commerce e Digital (LED), o Foodservice Meeting e o Fórum Matcon. Esses espaços permitiram debates aprofundados sobre tendências, inovação, sustentabilidade, experiência do cliente, digitalização, integração das cadeias de valor e expansão dos negócios.

O congresso foi encerrado com o painel histórico “10 anos de Latam + 10 years ahead: A Visão de Futuro de 10 Grandes Lideranças do Varejo e Consumo”, comandado por Marcos Gouvea que reuniu executivos como Luiza Helena Trajano (Magalu), Belmiro Gomes (Assaí), Sergio Zimerman (Petz), Andre Farber (Riachuelo), Peter Furukawa (Lojas Quero-Quero) e Paula Andrade (Natura).

Outros destaques foram o Prêmio Abilio Diniz – Líder que Inspira Líderes, entregue por Luiza Trajano (Magalu) para seu filho Fred Troiano e o Prêmio Retail Tech Awards – 10 Years Ahead, entregue para a startup Sinatra que venceu as 10 empresas classificadas por apresentarem soluções inovadoras capazes de transformar o futuro do varejo.

Segundo Marcos Gouvêa, diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, “Chegar aos 10 anos do Latam Retail Show é a confirmação de que o varejo brasileiro está em constante evolução. Este evento reúne as principais lideranças para discutir desafios, compartilhar experiências e inspirar soluções que vão moldar os próximos anos. O Latam Retail Show é um espaço para as pessoas que atuam em diferentes frentes do varejo acessarem conteúdos estratégicos, interagirem e se prepararem para o que vem pela frente.”, acrescenta.

Organizado pela Gouvêa Experience, o Latam Retail Show chega aos dez anos como referência em tendências, inovação e transformação digital no varejo da América Latina, consolidando-se como ponto de encontro de líderes, especialistas e profissionais que buscam antecipar o futuro do setor.

Os patrocinadores da edição de 2025 foram E-goi, Onebet, IBM, Active Campaign, 4Yousee, Beeviral, TOTVS, Espaço Laser, Capture Digital, Meta, Braze, Kadeh Varejo, Sonda, Estúdio Jacarandá, Nestlé, TNS, Awin, Omnilogic e The LED.

Brasilíukona, fyrrverandi forstjóri Sephora Portugal, kynnir skartgripamerki sitt í Lissabon, sem einkennist af afró-brasilískri sjálfsmynd og með netverslun fyrir Brasilíu.

A empresária baiana Graziele Neves da Silva, com uma trajetória de mais de 20 anos no mundo corporativo — sendo 8 deles na multinacional francesa Sephora, onde atuou como Diretora de Vendas no Brasil e Country Manager em Portugal — migra do comando de grandes marcas para o empreendedorismo próprio, fundando a MAAR, um ateliê de joias e acessórios autorais que une design, cultura e ancestralidade.

Mais do que um projeto criativo, a MAAR nasce como uma operação com propósito claro: ocupar um nicho pouco explorado no mercado europeu, o de joias autorais com identidade afro-brasileira, produzidas de forma artesanal, em baixa escala e com a possibilidade de personalização para cliente.

As peças da MAAR nascem da intenção de gerar conexão: com a natureza, com as memórias afetivas e com aquilo que nos torna únicos”, explica Graziele. Além do apelo estético e simbólico, a marca aposta na personalização como uma das estratégias de diferenciação e fidelização, criando peças únicas que contam histórias individuais.

A MAAR trabalha com pedras naturais, cristais, pérolas, conchas, contas, búzios, latão, aço inoxidável e prata, em criações únicas ou personalizadas. A primeira coleção foi lançada em maio e, no próximo mês, setembro, a marca apresentará mais 40 peças exclusivas. As joias já estão sendo exportadas para Portugal, Brasil, Espanha, Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha e Holanda e, em breve, para o restante da União Europeia.

Além da presença física em Lisboa, Graziele também retoma suas raízes e comercializa suas criações no Brasil, permitindo que o público brasileiro adquira as peças diretamente pelo site oficial (www.maarartelier.com), com entregas para todo o país. Segundo a fundadora, “o oceano não será um obstáculo”: clientes no Brasil têm 10% de desconto na primeira compra e nos 3 primeiros meses de lançamento o frete é grátis.

Para Graziele, o lançamento representa uma “virada de chave” na carreira, mostrando que é possível transformar competências adquiridas no mundo corporativo — como gestão, marketing e liderança de equipes — em um negócio próprio com potencial de crescimento internacional.

Com ateliê em Lisboa, a MAAR se posiciona como ponte entre culturas e continentes, unindo a riqueza estética da Bahia ao design contemporâneo, e entrando no mercado europeu e brasileiro com uma proposta que combina autenticidade cultural e visão estratégica de marca.

99Pay tilkynnir fyrrverandi starfsmann XP sem nýjan yfirmann áhættumats og svikavarna

99Pay, conta digital da 99, anuncia a chegada de Luis Zan como novo Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes da empresa no Brasil.

Com mais de 20 anos de experiência no setor financeiro, Zan construiu sua carreira atuando em bancos, fintechs, e-commerces e processadoras de cartões de crédito, sempre com foco na segurança do cliente e no combate ao crime eletrônico. Sua jornada profissional inclui passagens por empresas como XP Inc. e Magazine Luiza.

O executivo assume o desafio de fortalecer os mecanismos de proteção ao cliente e seguir aprimorando a segurança da  conta digital. Sua atuação estará focada em reduzir atritos na experiência do usuário, por meio da aplicação do conceito de Smart Friction — que permite detectar comportamentos atípicos sem comprometer a agilidade das transações.

“Chego à 99Pay com o compromisso de fortalecer ainda mais nossa estratégia de gestão de risco, apoiando o crescimento sustentável e seguro da companhia. Nosso foco será aprimorar processos, inovar em soluções e garantir que nossos usuários tenham sempre a melhor experiência com confiança, tranquilidade e transparência”, afirma Zan.

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