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O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

Nos tempos atuais, em que o digital impera, conseguir a atenção do público-alvo é peça-chave para potencializar o sucesso de um negócio. Nas redes sociais, isso significa ser capaz de reter a audiência logo no início de um post. 

Pesquisas mostram que quem deseja influenciar no online tem apenas três segundos para chamar a atenção de alguém, e que a taxa média de retenção necessária para aumentar o alcance dos vídeos curtos é de 70%. Como tornar isso possível?

Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, é preciso entender que o público precisa de algo chamativo para continuar acompanhando. “Estamos na era da retenção, quando disputamos a atenção com muita gente, por isso os vídeos provocativos são os mais virais. É preciso começar com uma mensagem impactante logo no início para prender a atenção e não deixar que o público passe para outro vídeo”, afirma. 

De acordo com o vice-presidente do SERAC, as redes sociais e o digital foram um dos pontos mais trabalhados pela empresa nos últimos anos, assim como o networking qualificado. “Entendemos que as redes nos dão visibilidade e ter clientes qualificados amplia ainda mais nossa referência. A virada de chave para estimular o uso das redes e investir no digital foi quando começamos a ter um bom nicho de clientes no mercado digital, como Thiago Nigro, que puxou Joel Jota, etc. Começamos a entender que quem está no digital procura no digital, por isso ele é de fundamental importância para nós”, explica. 

Para Jhonny, se tornar influente nas redes significa trabalhar a forma de tratar as pessoas e de se comunicar dentro e fora delas. “No dia a dia, é importante entender que o jeito com que você trata as pessoas te torna influente. Se você é aquela pessoa que só trata bem as pessoas que você acha que vão te trazer algum tipo de valor, você não se torna influente. E quando você trata bem as pessoas, elas te indicam, promovem seu nome”, orienta.

Uma indicação do executivo é chamar as pessoas pelo nome. “Chamar alguém pelo nome é poderoso. É a palavra que todo ser humano mais gosta de ouvir. Isso faz com que você se torne influente no ambiente”, explica Jhonny Martins. 

Nas redes sociais, é preciso aprender a trazer algo inusitado para chamar a atenção e repassar a mensagem. “Use frases que despertam a curiosidade e incentivem a interação. Se mostre como alguém que quer ajudar a solucionar a demanda de quem está assistindo, alguém que pode influenciá-lo a tomar caminhos melhores. Quando você consegue se tornar influente para alguém, já terá a moeda que precisa para conseguir resultados promissores”, finaliza o vice-presidente do SERAC

8 em cada 10 vídeos de marcas no TikTok estão fracassando, revela nova pesquisa da plataforma de eficácia criativa DAIVID

84% dos vídeos publicados por marcas no TikTok estão apresentando um desempenho abaixo do esperado, de acordo com uma nova pesquisa da plataforma global de eficácia criativa DAIVID. Ainda que a rede social ganhe cada vez mais importância no segmento dos profissionais de marketing, o conteúdo gerado pelas marcas tem demonstrado níveis abaixo da média de emoções positivas, atenção e lembrança de marca. 

O levantamento realizado pela plataforma mostrou que, dentre os 84%, 60% dos vídeos são esquecíveis, gerando respostas emocionais positivas abaixo da média e baixa lembrança de marca, e 24% chegam até a proporcionar emoções negativas intensas, como ansiedade, medo, constrangimento, nojo e vergonha. O estudo concluiu que o conteúdo do TikTok teve 9% menos probabilidade de gerar emoções positivas intensas do que a média global e atraiu 2,5% menos atenção.

De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, os vídeos de marca no TikTok estão entregando um resultado abaixo do esperado porque muitas empresas ainda não entenderam a autenticidade e a criatividade que a plataforma exige.

“Tentativas de criar conteúdos muito polidos ou com um tom publicitário acabam por se desconectar do estilo espontâneo que ressoa com o público da rede. Além disso, há uma ausência clara de narrativas emocionantes e envolventes, o que leva a vídeos facilmente esquecíveis. No TikTok, o impacto emocional imediato é essencial, e quando isso não ocorre, a lembrança da marca se torna baixa”, explica.

A fim de melhorar a performance e alcance destes vídeos, Fabio destaca a importância do marketing de influência neste tipo de conteúdo. Segundo o agente de influenciadores, a chave está em dar liberdade criativa para os creators: “Quando as marcas permitem que os influenciadores expressem sua criatividade de forma autêntica, o conteúdo tende a se conectar melhor com o público. Isso não significa abandonar os valores ou a imagem da marca, mas sim confiar no criador para traduzir a mensagem da marca de maneira que ressoe com a audiência da plataforma. A parceria entre marcas e creators deve ser baseada em confiança, respeitando diretrizes importantes, mas sem limitar a inovação e espontaneidade que tornam o TikTok tão eficaz”.

Outro ponto levantado pelo profissional é que o resultado insatisfatório destes conteúdos reflete o foco excessivo das marcas em métricas superficiais, como impressões e engajamento, sem avaliar o impacto emocional verdadeiro: “Muitos conteúdos estão gerando emoções negativas, como ansiedade e vergonha, o que pode prejudicar seriamente a reputação da marca. No TikTok, a inovação e a capacidade de surpreender são fundamentais, e replicar fórmulas genéricas de outras plataformas simplesmente não funciona. As marcas precisam repensar suas abordagens criativas para se conectar genuinamente com o público da rede'”, completa.

METODOLOGIA DO ESTUDO

A pesquisa do TikTok realizada pela DAIVID foi conduzida utilizando a solução Self-Serve da empresa, que está atualmente em fase beta. A solução utiliza um modelo — treinado com milhões de pontos de dados de consumidores — para prever as emoções geradas por um anúncio, a quantidade de atenção que ele provavelmente atrairá e seu impacto esperado em várias métricas de marca e negócios. Usando uma combinação de visão computacional, escuta computacional, codificação facial, rastreamento ocular, dados de pesquisa e aprendizado de máquina, o modelo da DAIVID permite que anunciantes avaliem, quantifiquem e melhorem a eficácia de sua criatividade em larga escala. No total, 50 vídeos no TikTok de cinco grandes marcas diferentes — escolhidas aleatoriamente de uma variedade de setores — foram incluídos no estudo. As marcas selecionadas foram: Persil, Mercedes, Duolingo, Gucci e Samsung.

Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

A expressão “Vale da Morte” é muito conhecida no mercado de startups por descrever uma fase crítica no ciclo de vida do negócio. Normalmente, trata-se do período em que as empresas estão mais vulneráveis, ou seja, entre o estágio de desenvolvimento do produto e o ponto em que a startup começa a gerar receita para cobrir os custos operacionais.

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre as causas da mortalidade de startups brasileiras indicou que ao menos 25% delas deixam de existir no primeiro ano e 50% delas já estão fechadas até o quarto ano de vida. Mas por que isso acontece?

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, o “Vale da Morte” ou “Death Valley”, é a fase do ciclo de vida de uma startup em que se enfrentam altos desafios financeiros, tornando a startup muito propensa ao fracasso. “Podemos dizer que o vale da morte é quase um tudo ou nada, afinal, a alta criticidade desse período é o que vai determinar se o negócio vai ou não sobreviver”, afirma. 

De acordo com Marilucia, durante o Vale da Morte, a startup já gastou uma parte significativa de seu capital inicial, entretanto, ainda não alcançou uma receita estável ou lucrativa. “A fase do Vale da Morte geralmente acontece após o primeiro investimento, quando o produto já está desenvolvido, análises de mercado já foram feitas e a ideia foi validada com clientes, contudo a startup ainda não gera receita e lucro o bastante para se manter. Ou seja, é uma fase em que ela precisa de recursos”, explica. 

A executiva ressalta que, apesar de parecer assustador, é preciso considerar que todo empreendedor passa pelo Vale da Morte ao começar uma startup. “É um processo natural que faz parte do ciclo de amadurecimento do negócio. O segredo é ter a capacidade racional e financeira para passar por essa fase de forma rápida e com a menor quantidade de riscos possível”, avalia.

A preparação para o Vale da Morte, segundo Marilucia Pertile, requer a consciência de que será necessário muito trabalho, dedicação e resiliência. “É preciso trazer pessoas que ajudem e também lidar com certa flexibilidade para encarar um plano B ou C. Além disso, buscar mentores e investidores deve fazer parte do processo”, diz ela. 

Para uma superação mais rápida do Vale da Morte, a co-fundadora da Start Growth sugere que a startup busque parceiros que possam ajudar com contrapartidas não financeiras e que também procure por algum cliente expressivo que esteja disposto a aprender e que ajude a validar hipóteses em busca do market fit.

O alto custo do banimento no WhatsApp para empresas

Imagine abrir seu WhatsApp e encontrar uma mensagem de uma empresa que você nunca ouviu falar. Você se pergunta como essa empresa conseguiu seu número e, de repente, sente que sua privacidade foi invadida. Esse cenário, comum no dia a dia dos consumidores, é resultado de práticas inadequadas de marketing digital, como o envio de mensagens não solicitadas.

O uso indevido do WhatsApp por empresas tem chamado atenção e acende um alerta sobre a importância das boas práticas na plataforma. Diretrizes da Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, podem banir contas por violação dos termos de serviço.

O WhatsApp é utilizado diariamente por 99% dos brasileiros, segundo pesquisa MobileTime/Opinion Box. Essa alta penetração torna o aplicativo um canal de comunicação essencial para empresas e consumidores. Consequentemente, o banimento de uma conta pode gerar diversos problemas para a reputação da marca e a fidelidade dos clientes.

Em um país onde o aplicativo é utilizado diariamente e, em muitos casos, é a principal ponte para a comunicação entre empresas e consumidores, qualquer interrupção no serviço pode desencadear uma série de problemas para a reputação da marca e a fidelidade dos clientes.

Riscos que vão além de financeiros

Victor Hugo, Líder de Negócios Digitais da Huggy, explica porque, em caso de banimento, os danos vão muito além do financeiro. “Quando uma empresa é banida de uma plataforma como o WhatsApp, não é só a perda de vendas imediatas que está em jogo. A confiança do cliente é abalada, e recuperar essa confiança pode ser um processo longo. As boas práticas no uso da plataforma são essenciais para evitar esse tipo de problema.”

Além da reputação, as empresas perdem uma ferramenta fundamental para a comunicação com seus clientes. A falta de acesso ao WhatsApp pode levar a atrasos no atendimento, frustrando os clientes e fazendo com que busquem alternativas nos concorrentes.

Confiança do consumidor

Um estudo realizado pela Cedro em parceria com o E-Commerce Brasil revelou que 39% dos consumidores preferem o atendimento digital via WhatsApp. Esse dado mostra a relevância do WhatsApp para o atendimento ao cliente e a necessidade de utilizá-lo de forma responsável.

Além disso, o uso adequado do WhatsApp pode fortalecer a relação entre as empresas e clientes. Ao respeitar as políticas da plataforma, as marcas não apenas minimizam o risco de banimento, mas também conquistam a confiança dos consumidores, que valorizam a transparência e a privacidade nas interações.
Como evitar o banimento

A Meta recomenda algumas práticas para evitar o banimento, como não enviar mensagens em massa sem o consentimento do destinatário, respeitar as políticas de privacidade e garantir que todas as interações sejam relevantes e úteis para os clientes. Seguir essas práticas ajuda a manter a conta ativa e a comunicação eficiente.

“Para evitar dores de cabeça e garantir que a empresa não enfrente problemas de banimento, é importante também utilizar plataformas de atendimento digital que são parceiras da Meta. Sendo uma parceira da Meta, essas empresas precisam estar em conformidade com todas as diretrizes e políticas, garantindo uma experiência segura tanto para a empresa quanto para os clientes”, completa Victor Hugo.

Em suma, o banimento de uma plataforma como o WhatsApp pode causar diversos danos na relação entre negócios e clientes. Para isso, as empresas devem estar atentas às boas práticas e às políticas de uso para garantir seu bom uso e evitar prejuízos que, como vimos, vão além dos financeiros.

Estratégia da Americanas de responsabilizar diretoria pela fraude prejudica somente os minoritários

A estratégia da Americanas de responsabilizar isoladamente um pequeno grupo de ex-diretores pela maior fraude contábil da história brasileira e isentar a própria Companhia e os controladores ganhou mais um capítulo. O Conselho de Administração da empresa aprovou a concessão de benefícios milionários para que Flávia Carneiro e Marcelo Nunes fizessem delação sobre o caso, tornando o depoimento dos dois questionáveis. “Qual a isenção de um colaborador que recebeu tamanho pacote de benefícios? A motivação não deveria ser apenas esclarecer os fatos e obter alguma diminuição da pena”, questiona o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva.

Na visão do Instituto Empresa, entidade que reúne Acionistas Minoritários e defende investidores, a estratégia da Americanas em direcionar toda a responsabilidade aos administradores tem por objetivo isentar a empresa do ressarcimento aos acionistas minoritários. “Somente a empresa pode processar os diretores culpados, ficando os investidores sem qualquer pleito indenizatório”, ressalta Silva.

Ao contrário do que a defesa da Americanas alega, a realidade dos fatos é que existiam falhas na própria estrutura da companhia, conforme concluiu a apuração realizada pela B3, que suspendeu a empresa do Novo Mercado e impôs multas à própria Americanas, conselheiros e comitê de auditoria.

Na decisão, a B3 apontou que os Conselheiros foram omissos na fiscalização e na gestão dos controles internos, permitindo que as irregularidades se estendessem por quase duas décadas. Segundo a bolsa, os Conselheiros deveriam ter exercido maior diligência e supervisão. A reprovação das condutas é muito semelhante às atribuídas aos Diretores, sendo as multas praticamente idênticas, evidenciando a responsabilidade compartilhada pela gestão das fraudes.

A B3 também salientou a falta de ação dos Conselheiros em relação à auditoria e aos mecanismos de controle interno da Companhia, reiterando que eles falharam em tomar as devidas providências para evitar as fraudes contábeis. As multas impostas aos conselheiros e membros do comitê de auditoria ficaram entre R$ 263.399,33 e R$ 395.099,00. Os membros do comitê de auditoria sofreram as maiores multas pelo fato de não terem conseguido demonstrar a atuação efetiva do órgão.

No início do mês de setembro, o Instituto Empresa protocolou na B3 o pedido de exclusão definitiva da Companhia do segmento do Novo Mercado. Caso seja aceito, a saída compulsória da varejista ocorrerá por meio da realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). A OPA proposta visa beneficiar os acionistas minoritários, que sofreram perdas de até 75% no valor das ações em apenas um dia em janeiro de 2023, quando a fraude foi revelada. O Instituto aguarda que a B3 defina o prazo para a divulgação do edital da OPA de saída compulsória.

“A decisão da B3, de novembro de 2023, foi de uma suspensão. Por sua própria natureza, ela deve evoluir para o levantamento das sanções ou, então, para seu agravamento. Não é possível manter um estado provisório em caráter permanente”, ressalta Silva.

Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

A recuperação judicial é um dos sinais mais preocupantes de que uma empresa enfrenta graves problemas financeiros. Para evitar chegar a esse ponto, é fundamental que as pequenas e médias empresas (PMEs) gerenciem suas finanças de maneira inteligente e estratégica. As fintechs têm desempenhado um papel crucial nesse processo, oferecendo soluções que ajudam as empresas a evitar crises financeiras extremas.

A gravidade do problema torna-se evidente nos recentes recordes de pedidos de recuperação judicial feitos por essas empresas. Em julho, as PMEs registraram 166 solicitações, representando 72,8% do total de 228 pedidos feitos por empresas de todos os tamanhos — o maior resultado para o mês desde o início da série histórica da Serasa Experian em 2005.

Esses números evidenciam a falta de uma gestão financeira saudável, que leva muitas PMEs ao limite de suas capacidades, obrigando-as a buscar proteção judicial para renegociar suas dívidas. As fintechs oferecem uma abordagem mais eficiente e personalizada para a gestão financeira, permitindo que as PMEs organizem melhor seus fluxos de caixa e façam uma administração responsável de seus compromissos. Por meio de ferramentas inovadoras, essas empresas ajudam as PMEs a compreender suas finanças em detalhe e a tomar decisões baseadas em dados, o que é essencial para evitar atrasos nos pagamentos, inadimplência e a necessidade de recorrer à recuperação judicial.

Uma gestão de crédito eficaz é essencial principalmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), já que o acesso a financiamentos geralmente depende da clareza e exatidão na demonstração do fluxo de caixa. Empresas que não conseguem mostrar seus resultados de maneira clara enfrentam dificuldades para obter empréstimos de bancos e outras entidades financeiras. Quando o crédito é necessário, ele frequentemente vem com altas taxas, como cheque especial ou capital de giro, que podem comprometer a saúde financeira do negócio.

Com condições de pagamento mais flexíveis e taxas de juros reduzidas, as PMEs conseguem manter um fluxo de caixa saudável, fortalecer suas relações comerciais e focar no crescimento do negócio sem a preocupação constante com crises financeiras. No Brasil, onde aproximadamente 8 milhões de empresas são PMEs representando 30% do PIB, mas recebem apenas 7,5% do crédito disponível, a atuação das fintechs se torna fundamental para melhorar essa discrepância e fomentar o desenvolvimento econômico do setor.

Com abordagem inovadora e personalizada, a Justa e outras fintechs estão transformando a forma como as PMEs lidam com suas finanças, garantindo que essas empresas tenham o apoio necessário para crescer e prosperar. O sistema de “split”, que automatiza a divisão de pagamentos em transações comerciais permite que o valor pago em uma única transação seja automaticamente dividido entre diferentes partes envolvidas, garantindo segurança, economia de tempo para os participantes.

O split é especialmente útil para PMEs que precisam garantir pagamentos recorrentes e evitar a bitributação. Por exemplo, quando um cliente realiza uma compra em uma loja, o valor pode ser dividido em tempo real entre o estabelecimento e o prestador de serviço, sem necessidade de etapas adicionais ou processos manuais. Esse sistema é um reflexo do avanço tecnológico nos meios de pagamento e ajuda a reduzir o risco de inadimplência, proporcionando um gerenciamento financeiro mais eficiente.

*Eduardo Vils é presidente da fintech Justa, cuja missão é tornar o mercado mais Justo.

Dia Mundial do Turismo: RDC Viagens celebra mais de 120 mil viagens em seu modelo de assinatura

Em celebração ao Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro, a RDC Viagens, empresa pioneira em assinatura de viagens com mais de 30 anos de mercado, comemora os principais dados de utilização do produto pelos seus mais de 100 mil assinantes. Segundo Maurício Fajolli, CEO da empresa, os resultados entre janeiro e setembro deste ano apontam uma progressão do modelo como tendência na Era dos “streamings”, especialmente para quem quer viajar mais, de maneira flexível e econômica.

Apenas em 2024, até agora, já foram cerca de 120 mil viagens realizadas, com mais de 350 mil diárias utilizadas em mais de 4 mil hotéis no Brasil e mais de 500 destinos atendidos. “São aproximadamente 530 pessoas viajando por dia no Brasil por meio de uma assinatura da RDC, o que vai ao encontro do nosso propósito de democratizar o turismo”, diz o CEO. O levantamento também aponta Caldas Novas, São Paulo e Camaçari como os principais destinos do ano, além dos hotéis All Inclusive da rede Vila Galé liderando a preferência dos assinantes.

Vantagens da assinatura

Segundo Maurício Fajolli, algumas das vantagens da assinatura, em comparação com a compra pontual de pacotes, são: planejamento financeiro, flexibilidade, comodidade e atendimento humanizado. “Na assinatura, você tem a flexibilidade para escolher o produto turístico como um todo, porque não se limita a uma única opção e pode trocar seus créditos por hospedagem, passagem aérea, cruzeiro, locação de carro e outros serviços que disponibilizamos – inclusive pacotes de viagens. É uma alternativa econômica para não consumir todo o limite do cartão de crédito do cliente e ter o valor distribuído em mensalidades mais acessíveis. Por menos de R$ 10 por dia, a assinatura proporciona melhor controle financeiro no planejamento da viagem”, explica.

Como funciona?

Para aderir à assinatura de viagens, basta entrar no site da RDC, preencher o cadastro com as informações básicas e escolher o plano mais adequado para as suas necessidades. A partir da concretização da assinatura, por meio do pagamento de uma mensalidade o assinante passa a ter acesso aos benefícios exclusivos como hospedagens no Brasil e no exterior, descontos em serviços turísticos, tarifas exclusivas em diárias extras, rede de descontos em lojas parceiras, programa de pontuação com vantagens especiais e apoio completo à viagem.

Oportunidades: Zuk e Bradesco promovem leilões de 74 imóveis com valor abaixo de mercado

A Zuk, referência no mercado de leilão de imóveis no Brasil, junto com o Bradesco, está promovendo leilões de 74 imóveis em diversos estados brasileiros, a partir do dia 18 de setembro. Trata-se de uma excelente oportunidade para quem deseja comprar a sonhada casa própria, construir ou fazer um investimento com ótimo retorno. O pagamento é à vista, mas os valores dos imóveis são abaixo do valor de mercado. Além disso, há opções de imóveis comerciais já desocupados, o que facilita o processo para os compradores.  

As vendas acontecem de maneira totalmente on-line, na plataforma intuitiva da companhia. Os imóveis estão localizados nos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

Os valores variam de R$ 13 mil para terreno no bairro Setor Imperatriz, em Formosa (GO), com 170 metros quadrados, até R$ 2.217,600 milhões para uma casa de 346,12m²,  na Praia de Antártica – Xangri-Lá, no RS. O imóvel com um valor excelente e bem abaixo do valor de mercado  é um apartamento de R$ 243 mil no bairro Universitário, em Caruaru (PE), com 174 metros quadrados. 

Para participar, basta se cadastrar no Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta pelo imóvel desejado. 

Referência no ramo há 40 anos, com seu portal já consolidado na área de leilão judicial e extrajudicial, a Zuk tem os imóveis como carro-chefe da casa. A empresa tem reconhecimento nacional e preços acessíveis, ajudando milhares de pessoas a realizar o desejo da casa própria ou do negócio dos sonhos. 

Scan Global Logistics reforça presença na América Latina

Ao investir no fortalecimento de sua estrutura na América Latina, a Scan Global Logistics (SGL) amplia sua presença em uma das regiões emergentes do mundo, que apresenta grande potencial econômico e uma posição geográfica estratégica em relação à América do Norte e à região da Ásia-Pacífico.

Jörn Schmersahl, CEO para a América Latina, detalha a estratégia da organização:

“A América Latina tem um potencial imenso e a expansão da nossa presença regional, com Argentina, Colômbia e Brasil, é um investimento estratégico. Ao mesmo tempo, reforçamos as capacidades das nossas equipes no México, Chile e Peru. Por meio de um maior conhecimento e experiência local, respondemos às necessidades e preferências dos clientes com mais eficiência e oferecendo melhores soluções e serviços logísticos de forma personalizada. Assim, nossos clientes locais e globais podem tomar decisões mais bem fundamentadas para aprimorar e otimizar suas cadeias de abastecimento. Além disso, a estrutura ampliada da SGL LATAM vai contribuir para os requisitos de toda a rede SGL”.

Além de reforçar a rede global e regional da SGL, o aumento da presença local irá também melhorar a rede da empresa com países vizinhos, como o Uruguai e o Paraguai. Assim, os clientes terão como benefício soluções ampliadas de logística transfronteiriça, liberação alfandegária facilitada, armazenamento e serviços nacionais e internacionais de transporte rodoviário.

Em toda a América Latina, a SGL fornece serviços para clientes nas áreas de auxílio e assistência, energia, produtos farmacêuticos, projetos industriais, indústria automobilística, FMCG (bens de rápido consumo), alimentos e aditivos, tecnologia e manufatura, entre outros.

Allan Melgaard, CEO Global da SGL, comenta os investimentos planejados para a região:

“A América Latina é um mercado extremamente interessante, com uma população jovem e em crescimento, poder de compra em ascensão e diversidade comercial de setores e clientes, o que a torna uma excelente opção para a nossa empresa. Estamos determinados a seguir investindo no desenvolvimento de uma forte presença na região, para fornecer soluções logísticas abrangentes e competitivas aos nossos clientes”.

Os mercados adicionais proporcionarão aos clientes melhores soluções, com maior flexibilidade:

  • Argentina (sede em Buenos Aires) tem uma infraestrutura logística robusta com um sistema portuário, aeroportuário e ferroviário bem desenvolvido. Os principais portos do país, ao longo do Oceano Atlântico, oferecem serviços de alcance local e global. Combinados com serviços transfronteiriços para Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia, os clientes terão ainda mais benefícios na importação e exportação. O país oferece ótima conectividade e vantagem estratégica para as empresas em processo de expansão e regionalização de suas operações.
  • Colômbia (sede em Bogotá) tem portos nos oceanos Pacífico e Atlântico, com maior lucratividade dessas operações e convertendo o país em um trampolim estratégico para a Ásia, o Pacífico e as Américas, além de ponto de entrada para os demais países da América do Sul. Com as suas extensas redes de Zonas Francas em todos os portos e nas principais cidades (Bogotá, Cali e Medellín), a Colômbia é o local perfeito para a distribuição no continente sul-americano.
  • Brasil (sede em São Paulo) tem uma das mais extensas costas marítimas do mundo, com muitos portos de águas profundas, proporcionando uma infraestrutura portuária ideal para o comércio internacional, além das ligações rodoviárias com os países vizinhos. A SGL adquiriu recentemente a Blu Logistics Brasil, especializada nas rotas comerciais entre a China e o Sudeste Asiático e a América Latina. É um ator-chave local na logística aérea e marítima, com taxas de crescimento impressionantes de 27% e 47% nos últimos dois anos. Essa aquisição proporcionará à SGL uma plataforma operacional robusta, permitindo à empresa expandir a sua presença regional e oferecer melhores serviços a clientes de todo o mundo.

No Chile e no México, as equipes da SGL contam com novos especialistas qualificados nos setores aéreo e marítimo, operando a partir de Santiago (Chile) e Cidade do México, Monterrey e Guadalajara (México). Além disso, a SGL México está reforçando suas operações na fronteira norte, em cooperação com a SGL USA.

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