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Startup apresenta tecnologia que transforma em texto os principais insights de reuniões

Você já perdeu tempo ouvindo áudios intermináveis no WhatsApp tentando encontrar “aquele detalhe” da conversa com um cliente? Pois agora isso é passado. A Poli Digital, empresa goiana que automatiza canais de atendimento para pequenos e médios negócios, acaba de lançar uma funcionalidade que promete dar um basta nos áudios longos e mudar a rotina de quem vende pela internet.

A nova tecnologia transcreve automaticamente áudios extensos enviados por clientes e, de quebra, ainda resume os principais pontos da conversa com o apoio de inteligência artificial. É como se o vendedor tivesse um assistente pessoal, pronto para entregar a versão em texto e os highlights da conversa em segundos.

E o ganho de tempo é real: enquanto uma transcrição manual de um áudio de 3 minutos leva, em média, oito minutos, a IA da Poli faz o mesmo serviço em cerca de 15 segundos. 

A novidade surge em um cenário de rápido crescimento global. Estimativas do mercado de softwares apontam que serviços de transcrição com inteligência artificial deve saltar de US$ 10 bilhões em 2023 para US$ 30 bilhões até 2031, com crescimento médio de 14,7% ao ano. No Brasil, o segmento de reconhecimento de voz, que inclui tecnologias como speech-to-text, deve movimentar US$ 172 milhões em 2025, podendo chegar a US$ 319 milhões até 2030.

“A gente buscou uma solução real para quem empreende e precisa de produtividade. Nosso foco é fazer com que gestores tenham mais controle, mais velocidade e mais resultado com menos esforço”, reforça o CEO da empresa, Alberto Filho. 

A solução centraliza o atendimento em múltiplos canais — WhatsApp, Instagram, Facebook Messenger e sites — com recursos como chatbots, disparador de mensagens em massa, sistema de ligações, criação de catálogos, links de pagamento e carrinho de compras seguro. “Com a nova IA de transcrição e resumo de áudios, reforçamos nossa proposta de entregar ferramentas que unem eficiência, inteligência e praticidade para o dia a dia do empreendedor”, conclui.

Do Brasil para a América Latina: o impacto do Pix na evolução dos pagamentos instantâneos

Desde que chegou, em novembro de 2020, o Pix virou parte da rotina dos brasileiros, e não demorou para se tornar uma das maiores transformações do nosso sistema financeiro. Criado pelo Banco Central, ele mudou a forma como a gente paga, recebe e transfere dinheiro. Facilitou a vida, cortou custos e abriu caminho para mais gente ter acesso aos serviços bancários. De tão eficiente, o Pix passou a ser referência lá fora também, inspirando soluções parecidas em outros países da América Latina.

O Pix nasceu para ser uma alternativa mais rápida, simples e acessível do que aquelas velhas opções como TED, DOC e boleto. E em menos de quatro anos, mostrou a que veio, já são mais de 170 milhões de brasileiros usando o sistema, segundo o Banco Central, e ele movimenta trilhões de reais todo mês. Um resultado que fala por si só.

Seu sucesso se explica por características, como a gratuidade para pessoas físicas, que o tornou popular entre a população, a disponibilidade 24 horas por dia e sete dias por semana, eliminando barreiras de horário bancário, a liquidação em segundos, que facilita o comércio e os serviços digitais, e a integração com o ecossistema financeiro, permitindo que fintechs e bancos digitais crescessem sobre essa infraestrutura.

O Pix não ficou só nas transferências do dia a dia. Ele também virou aliado em políticas públicas e sociais, ajudando no pagamento de benefícios do governo e facilitando arrecadações. Uma ferramenta que aproximou ainda mais o dinheiro de quem mais precisa.

O sucesso do Pix chamou atenção de vizinhos latino-americanos, onde a inclusão financeira ainda é um desafio. Países como Colômbia, Argentina, México, Chile e Peru têm estudado ou já implementam sistemas inspirados no modelo brasileiro. O caso mais representativo é o CoDi, no México, que tenta replicar a proposta de transações instantâneas via QR Code. A Colômbia, por sua vez, avançou com o Bre-B, enquanto a Argentina aposta na integração do Transferencias 3.0.

O grande diferencial é que o Pix não foi apenas uma solução tecnológica, mas um projeto de Estado, com regulação centralizada e forte adesão do setor privado. Em muitos países latino-americanos, a fragmentação regulatória e o poder dos bancos tradicionais dificultam avanços semelhantes. Ainda assim, a influência brasileira é clara, governos e bancos centrais passaram a priorizar a criação de sistemas de pagamento mais abertos e universais.

A evolução do Pix não parou. Hoje, já se discute o Pix Internacional, que permitirá transações com outros países em tempo real. Se concretizado, esse projeto poderá ser um catalisador de integração econômica na América Latina, reduzindo custos de remessas internacionais, algo especialmente relevante para regiões com alta circulação de migrantes.

Além disso, novas funcionalidades como o Pix Garantido (uma espécie de parcelamento integrado) e o Pix Automático podem expandir ainda mais o alcance do sistema. Essas inovações reforçam a posição do Brasil como referência global em pagamentos instantâneos.

O Pix mudou a lógica financeira no Brasil, trazendo inclusão, eficiência e competitividade. Mais do que isso, abriu caminho para que toda a América Latina repense seus sistemas de pagamento. Se a região conseguir superar barreiras políticas e regulatórias, poderemos ver, em alguns anos, um ecossistema de pagamentos instantâneos integrado, um salto que reduziria desigualdades e ampliaria oportunidades econômicas.

O Pix mostrou que a inovação no setor financeiro não precisa ficar só nas mãos das grandes empresas privadas. Quando o Estado, o mercado e a tecnologia se unem, dá para facilitar, e muito, a vida das pessoas. Levar o acesso ao dinheiro para quem antes vivia à margem talvez seja um dos maiores legados que o Brasil deixa para a América Latina.

Entregas para todo o Brasil pela Posta Já e SGP agora tem seguros acessíveis

seguradora digital 88i anunciou uma parceria com a Posta Já e a SGP Web, empresas de gestão de transporte de mercadorias e protagonistas em entregas de encomendas em todo o país. A iniciativa vai possibilitar a lojas que comercializam seus produtos em e-commerce e marketplaces o acesso aos seguros inteligentes da 88i nos aplicativos das duas companhias. 

A parceria se sustenta em uma combinação de tecnologia e inovação e permite que os clientes da Posta Já eSGP Web tenham acesso a proteção de forma rápida e segura, dentro do ambiente que já lhes é familiar . A emissão das apólices e o acompanhamento de sinistros ocorre no ambiente digital e sem necessidade de ação externa.

Um diferencial da solução da 88i é o controle sobre a ativação e desativação da cobertura, limitando a cobrança ao período em que a mercadoria está sendo transportada. A cobrança é realizada dentro da carteira do cliente na plataforma, com recebimento de dados via API.

“O modelo tradicional de seguros e coberturas pouco ajustáveis, é pouco atrativo para um mercado de vendas online e para o cenário atual de aceleração digital. Trata-se de uma colaboração que vai reduzir a burocracia, eliminar a fricção e oferecer maior transparência aos clientes que buscam proteger as encomendas a serem entregues”, destaca Rodrigo Ventura, fundador e CEO da 88i.

Para a Posta Já e SGP Web a parceria com a 88i reforça seu posicionamento de valorizar inovação e agilidade e oferecer soluções que atendam às necessidades dos clientes de forma mais eficiente. “A parceria traz mais segurança, agilidade e mais confiança para o e-commerce brasileiro. Essa parceria eleva o valor dos nossos serviços de entrega de encomendas aos nossos clientes. “, diz Henrique Pangracio, COO, Posta Já.

“A colaboração combina as expertises das empresas para facilitar o gerenciamento de sinistros de forma digital, com foco em dar uma melhor experiência ao usuário com o menor tempo de reembolso. As empresas têm em comum colocar nossos clientes no centro das decisões e adaptar o negócio aos seus interesses”, conclui Rodrigo Ventura.

Fintech investe R$ 250 mil em nova identidade para acelerar pagamentos e reduzir abandono de carrinho no mercado de infoprodutos

A fintech UnicoPag anuncia uma estratégia de reposicionamento com o objetivo de aumentar a conversão e reduzir o abandono de carrinho no mercado de infoprodutos. Com um investimento de cerca de R$ 250 mil, a empresa renovou sua identidade visual, adotando um logotipo desenvolvido com precisão geométrica e uma linguagem que traduz os pilares da marca: clareza, agilidade e singularidade.

A iniciativa aprimora o checkout, oferecendo pagamentos mais rápidos e personalizados, além de uma identidade visual limpa e adaptada para mobile em lojas digitais. O rebranding revisou toda a experiência do cliente, do pagamento ao suporte técnico, com funcionalidades como fluxo de compra otimizado, domínios personalizados, provas sociais, integração com webhooks, envio gratuito de SMS, maior aprovação de cartões e integrações nativas com sistemas ERP e automação, focando em infoprodutores e e-commerces independentes.

Segundo Alan Ribeiro, diretor de Marketing da empresa, “infoprodutores enfrentam desafios como baixa aprovação de cartões e falhas no processo de pagamento, especialmente durante lançamentos, além de dificuldades com integração de sistemas e suporte técnico insuficiente. Nosso novo posicionamento oferece tecnologia avançada, suporte especializado e integração completa para que nossos clientes convertam mais e percam menos vendas.”

Nos próximos meses, a empresa pretende consolidar seu crescimento por meio da ampliação de recursos tecnológicos e comerciais. A empresa vai expandir sua base de clientes, com atenção especial a infoprodutores e e-commerces independentes, além de investir na personalização do checkout e na integração avançada com sistemas financeiros em tempo real. Essas iniciativas têm o objetivo de aumentar a eficiência das vendas, aprimorar a experiência dos usuários e fortalecer sua presença no mercado digital até o início de 2026.

Com o reposicionamento, a UnicoPag reforça seu compromisso com a inovação no mercado digital, oferecendo soluções que facilitam o crescimento e a gestão financeira de negócios em rápida transformação. A empresa mantém sua atuação no mercado físico, combinando tecnologia avançada, desempenho consistente e suporte especializado para entregar valor sustentável aos seus clientes. “Nosso foco é profissionalizar o mercado de infoprodutos no Brasil, superando desafios atuais com soluções completas que promovem resultados duradouros”, afirma Alan Ribeiro. 

Como a inteligência artificial decifra emoções on-line?

Você já se perguntou como grandes marcas sabem o que os consumidores estão sentindo sobre um produto, uma campanha ou até mesmo sobre um evento recente? Pois é, parece mágica, mas a resposta está na análise de sentimentos, uma tecnologia alimentada por inteligência artificial (IA) que se tornou ferramenta essencial para entender as emoções expressas nas redes sociais.

Mas como isso funciona?

A análise de sentimentos é uma técnica da área de processamento de linguagem natural (PLN), um ramo da IA, que busca identificar, extrair e classificar opiniões expressas em textos. Em outras palavras, ela “lê” o que você publica on-line e tenta interpretar se você está sendo positivo, negativo ou neutro em relação a um assunto.

Essa técnica é amplamente utilizada em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook e até em comentários de vídeos no YouTube ou avaliações no Google. Empresas, governos, instituições de pesquisa e profissionais de marketing utilizam essa ferramenta para medir o “humor” do consumidor na internet sobre temas variados, desde o lançamento de um produto até eleições presidenciais. Para isso, a inteligência artificial utiliza modelos de aprendizado de máquina que são treinados com enormes quantidades de dados. Esses dados incluem exemplos de textos já rotulados como “positivos”, “negativos” ou “neutros”, ajudando o sistema a aprender padrões linguísticos associados a diferentes emoções.

Para entender na prática, podemos utilizar exemplos, como a frase “Amei esse filme, foi incrível!” tende a ser classificada como positiva. Já “O atendimento foi péssimo” é interpretada como negativa. Frases mais neutras, como “Recebi o produto hoje”, não carregam emoção explícita e são classificadas como neutras. Mas não é tão simples quanto parece, já que a IA também precisa lidar com desafios como:

  • Ironia e sarcasmo: Frases como “Nossa, que ótimo serviço… só que não” confundem modelos menos avançados.
  • Gírias e regionalismos: Termos informais variam muito de região para região e exigem adaptações.
  • Contexto: A mesma palavra pode ter sentidos diferentes dependendo do uso. “Frio”, por exemplo, pode descrever temperatura ou comportamento de uma pessoa.

Para lidar com essas complexidades, as soluções mais modernas usam modelos baseados em redes neurais profundas, como o BERT e o GPT (incluindo o GPT-4), que analisam o contexto completo das frases.

Com a utilização da tecnologia, empresas conseguem fazer uma análise de sentimentos para monitorar a reputação de suas marcas em tempo real. Se um produto recém-lançado começa a receber críticas nas redes, a empresa pode reagir rapidamente, evitando crises maiores. Durante campanhas eleitorais, partidos analisam o humor do eleitorado para ajustar discursos e estratégias. Além disso, serviços de atendimento ao cliente automatizados já utilizam essa tecnologia para priorizar mensagens mais urgentes ou críticas. Até mesmo órgãos de saúde pública monitoram redes sociais para detectar surtos de doenças com base em menções de sintomas.

Mas como toda tecnologia pode ter o seu porém, aqui não seria diferente. Apesar de útil, a análise de sentimentos com IA não é perfeita. Ambiguidade linguística, fake news e manipulação de conteúdo podem distorcer os resultados. Além disso, há discussões éticas sobre privacidade e vigilância digital, já que esses sistemas analisam dados de usuários, muitas vezes sem que eles saibam. Por esse motivo, os resultados devem ser interpretados com cautela e supervisão humana. A IA é uma ferramenta poderosa, mas ainda precisa do toque crítico e contextual de analistas experientes.

Com o avanço das tecnologias de IA generativa e modelos multimodais (que entendem texto, imagem, áudio e vídeo juntos), espera-se que a análise de sentimentos se torne cada vez mais precisa e sofisticada. Em breve, será possível não apenas entender o que as pessoas dizem, mas também como dizem – levando em conta tom de voz, expressões faciais e até pausas no discurso.

A internet é um grande espelho do comportamento humano e a análise de sentimentos, com ajuda da inteligência artificial, está aprendendo a decifrar esse reflexo com cada vez mais clareza.

Por Gleyber Rodrigues, especialista em IA, Estratégia, Tecnologia e Marketing de Autoridade

FedEx adiciona novos veículos elétricos de coleta e entrega à operação brasileira

A Federal Express Corporation, maior empresa de transporte expresso do mundo, está incorporando 27 veículos elétricos a sua frota brasileira, passando a contar com 52 unidades com emissão zero. As novas vans, modelo Mercedes Benz eSprinter Furgão Street 320, estão sendo destinadas para as estações da FedEx nas cidades de Sumaré (SP), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Betim (MG) e São Paulo (SP).  

A eletrificação de toda a frota de coleta e entrega é um dos pilares que guiam a meta global da companhia para neutralizar o carbono de suas operações até 2040. A FedEx é a empresa de cargas pioneira na aquisição de carros elétricos no Brasil, com as primeiras unidades chegando ao país em 2013. Atualmente, a frota elétrica local da companhia conta com vans e motocicletas, utilizadas especialmente para entregas de última milha e em regiões com tráfego intenso.  

“Na FedEx, acreditamos que crescimento econômico e sustentabilidade devem caminhar juntos”, comenta Camila Lima, vice-presidente de Operações da FedEx no Brasil. “Estamos focados em adotar soluções tecnicamente viáveis e economicamente sustentáveis, que aumentem a eficiência e contribuam para a redução de emissões, sem comprometer a qualidade do serviço. Trabalhar de forma mais inteligente, com foco em eficiência energética, representa também uma oportunidade concreta de gerar economias e fortalecer nossa rede operacional”.  

“A eletrificação da frota da FedEx, agora com a inclusão da eSprinter, é um exemplo concreto do nosso compromisso com a transformação do transporte urbano e rodoviário”, afirma Fabio F. Silva, head de Vendas de Vans da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil. “Com alto desempenho, versatilidade de aplicação e zero emissões, a Sprinter elétrica oferece uma solução robusta e inteligente para operações de logística sustentável. Mais do que fornecer veículos, queremos ser protagonistas de uma mobilidade limpa, eficiente e economicamente viável. Essa colaboração reforça o alinhamento entre duas marcas globais que compartilham a visão de um futuro mais eficiente e ambientalmente responsável”. 

Implementando tecnologias mais limpas em instalações e frota

Para ajudar a abastecer sua crescente frota de veículos elétricos, a FedEx está trabalhando para ampliar o uso de fontes de energia renovável em todo o mundo. No Brasil, a companhia está instalando painéis solares e expandindo sua participação no Mercado Livre de Energia. No ano fiscal de 2025 (FY25), encerrado em maio de 2025, a unidade da FedEx em Serra (ES) passou a operar com tecnologia de painéis solares, enquanto as instalações de Cajamar (SP) e São Paulo (SP) migraram para o Mercado Livre de Energia. 

Atualmente, a operação brasileira da FedEx conta com 12 unidades que utilizam energia renovável: Belo Horizonte, Campo Grande, Joinville, Petrolina, Simões Filho e Vitória utilizam painéis solares; Belo Horizonte, Cabo de Santo Agostinho, Fortaleza, Recife, São Paulo e Cajamar estão no Mercado Livre de Energia. 

Enquanto trabalha para ampliar o uso de veículos elétricos, a empresa também está focada em aprimorar a eficiência de sua frota à combustão durante esse período de transição, substituindo veículos mais antigos e menos eficientes por modelos mais novos, incluindo aqueles com motores Euro 6, que emitem menos poluentes. Como resultado desses esforços, os veículos da frota terrestre da FedEx no Brasil possuem idade média de sete anos, o que a torna uma das frotas mais novas do mercado. 

Consulte o Relatório de Responsabilidade Corporativa da FedEx: https://bit.ly/45feggG

5 erros que podem travar o crescimento de jovens empresários; saiba como evitá-los

Cerca de 60% das empresas brasileiras fecham antes de completar cinco anos, segundo o IBGE. Entre os empreendedores com até 29 anos, esse índice tende a ser ainda mais alto, especialmente quando há carência de suporte, redes de apoio e acesso à formação adequada. De acordo com o Sebrae, a taxa de mortalidade entre Microempreendedores Individuais (MEIs) chega a 29% nos primeiros cinco anos, enquanto entre as Microempresas o índice é de 21,6%.

Por outro lado, levantamento da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários) indica que o envolvimento em redes de apoio entre empreendedores está associado a melhores resultados. A entidade reúne mais de 15 mil jovens empresários em 17 estados. O estudo aponta que as empresas vinculadas cresceram, em média, 170% no faturamento, geraram mais de 190 mil empregos diretos e somaram cerca de R$ 51,7 bilhões em receita anual. 

“O Brasil tem um enorme potencial empreendedor, mas muitos jovens ainda enfrentam dificuldades por falta de orientação prática. É preciso falar de gestão, de finanças, de marketing e de capacitação com mais seriedade. Não basta ter uma boa ideia, é preciso estrutura e preparo para tirar ela do papel”, afirma Fábio Saraiva, presidente da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários).

A seguir, veja o que evitar ao iniciar ou expandir um negócio, de acordo com a Conaje:

1) Não buscar capacitação

A atualização constante é um dos pilares para o sucesso. Deixar de se capacitar pode limitar o crescimento e dificultar a adaptação às mudanças do mercado. Participar de cursos, eventos e programas de mentoria é uma forma de adquirir repertório e tomar decisões mais estratégicas.

2) Subestimar o marketing digital

A presença online é considerada essencial. Ignorar estratégias de visibilidade nas redes pode fazer com que bons produtos ou serviços passem despercebidos. Investir em marketing digital é um diferencial competitivo que pode atrair e fidelizar clientes.

3) Desconsiderar o networking

Conexões com outros empreendedores, fornecedores, investidores e instituições podem abrir portas e gerar oportunidades de negócios. Negligenciar o relacionamento com outras pessoas do ecossistema empreendedor limita o acesso a colaborações e parcerias estratégicas.

4) Ignorar tendências de mercado

Empresários que não acompanham inovações e comportamentos de consumo correm o risco de perder relevância. “Inovar é vital para se manter competitivo”, destaca a Conaje. Monitorar tendências permite antecipar movimentos e adaptar o modelo de negócio.

5) Falta de planejamento financeiro

Sem controle financeiro, é difícil sustentar ou expandir uma empresa. A Conaje alerta que a ausência de planejamento pode gerar endividamento, desequilíbrio nas contas e inviabilizar novos investimentos. Organizar o fluxo de caixa e ter metas claras de faturamento são práticas básicas, mas fundamentais.

Divibank fecha parceria com Shopify para facilitar pagamentos de lojistas digitais

A Divibank acaba de anunciar uma parceria com a plataforma de e-commerce
Shopify, com o objetivo de ampliar o acesso de lojistas digitais à sua solução de
orquestração de pagamentos integrada. Com a colaboração, empreendedores
poderão testar a plataforma de pagamentos da fintech diretamente no checkout,
que visa aumentar a aprovação de vendas no cartão de crédito usando roteamento
inteligente e IA. Além da solução de cartão de crédito, os lojistas também poderão
se integrar com o PIX.

Segundo Jaime Taboada, co-fundador e CEO da fintech, a proposta vai além da
simplificação das transações financeiras: é um movimento para empoderar lojistas
com mais autonomia, liquidez e controle. “Com essa aliança, não estamos apenas
simplificando pagamentos: estamos ajudando lojistas a acelerar vendas, ter mais
controle sobre o fluxo de caixa e expandir seus negócios de forma escalável no
comércio online”, afirma.

Do lado da plataforma de comércio eletrônico, a colaboração com a fintech é vista
como um reforço estratégico à experiência de seus clientes, especialmente em um
cenário onde agilidade nos fluxos de caixa e escalabilidade nos métodos de
pagamento se tornaram diferenciais competitivos. As duas empresas destacam que
a iniciativa visa fortalecer o ecossistema de e-commerces independentes,
oferecendo uma alternativa mais eficiente e acessível aos meios de pagamento
tradicionais, além de contribuir para a profissionalização do varejo digital brasileiro.

Conheça a profissão que pode pagar R$100 mil por mês

Por muito tempo, o Chief Financial Officer (CFO), o então conhecido diretor financeiro, era o guardião silencioso dos balanços, aquele que fechava as contas e dominava as planilhas. Mas esse personagem mudou, e muito. “Hoje, o CFO moderno está mais para estrategista econômico do que para contador sofisticado. Ele é a mente por trás das decisões que movem bilhões, o intérprete de crises globais e, cada vez mais, o protagonista da transformação nas empresas”, explica Alysson Guimarães, CEO da LeverPro, empresa brasileira especializada em soluções de planejamento e análise financeira (FP&A) para médias e grandes empresas.

Segundo ele, a mudança foi impulsionada principalmente pela incorporação de tecnologias avançadas nas finanças corporativas, o que tem se tornado um diferencial competitivo. Segundo o último relatório da McKinsey (2024), empresas que contam com CFOs digitalmente capacitados apresentam um EBITDA 15% superior à média de seus setores. Esse ganho de eficiência decorre principalmente da adoção de ferramentas como inteligência artificial para previsão de fluxo de caixa (utilizada por 72% dos CFOs de grandes corporações) e blockchain para gestão de riscos (35% das empresas do IBOVESPA já implementaram).

Outro aspecto que colocou os CFOs, isto é, os diretores financeiros, na linha de frente foi a tempestade macroeconômica dos últimos anos, com juros flutuantes, inflação persistente e volatilidade cambial. De acordo com a Economatica, 68% das empresas listadas na B3 revisaram suas estratégias de hedge cambial nos últimos 12 meses. Algumas foram além. A Lojas Renner, por exemplo, reduziu em 40% sua exposição ao dólar com uma manobra liderada diretamente pelo time financeiro.

“E o mercado de capitais reconhece quem lidera a inovação. Um estudo do Itaú mostra que empresas com CFOs considerados ‘inovadores’ captam a juros até 1,5 ponto percentual abaixo da concorrência”, exemplifica o CEO da LeverPro.

Essa lógica tem implicações profundas. O Credit Suisse estima que empresas com CFOs estratégicos são avaliadas em até 20% a mais pelo mercado. A Weg ilustra bem essa tese: após reformular sua diretoria financeira, viu seu valor de mercado crescer 35% em apenas 18 meses, em pleno ciclo de retração do Ibovespa.

A valorização acompanha o impacto. A consultoria Mercer aponta que a remuneração média dos CFOs das 100 maiores empresas brasileiras chegou a R$ 4,2 milhões anuais em 2024. Segundo estudo da McKinsey, diretores financeiros com domínio de IA e blockchain impulsionam resultados; salários chegam a R$ 8 mi/ano, como nas fintechs e bancos digitais, e os profissionais com certificações como o CFA (Chartered Financial Analyst) chegam a ganhar até 35% a mais. Segundo estudo Page Executive, a remuneração fixa do CFO começa com R$ 70 mil em grandes empresas.

O salário-base pode incluir remuneração variável e participação acionária, comuns para executivos em posições estratégicas. Isso quer dizer que a remuneração pode ultrapassar os R$ 100 mil, de acordo com o porte e o faturamento da empresa.

Para Alysson Guimarães, não é só o salário que mudou. O perfil também se transformou. De acordo com a Russell Reynolds, 62% dos CFOs das 500 maiores empresas brasileiras vieram de áreas fora das finanças, como tecnologia e operações. E 45% possuem MBAs internacionais. Habilidades como programação em Python e domínio de ferramentas como Power BI viraram pré-requisitos. “O CFO moderno deixou de ser um contador sofisticado para se tornar o arquiteto da criação de valor na empresa. Seus conhecimentos em finanças comportamentais, modelagem econômica e gestão de ativos intangíveis são tão importantes quanto o domínio técnico dos relatórios contábeis. E, mais recentemente, o domínio da tecnologia.”

Na Ambev, por exemplo, o CFO implementou um sistema de inteligência artificial que reduziu em 30% o impacto inflacionário nos custos operacionais. Já no Nubank, a CFO da instituição, formada em ciência de dados, utiliza machine learning para antecipar movimentos de inadimplência.

“As principais competências do CFO moderno incluem visão estratégica, fluência tecnológica, capacidade de tomar decisões baseadas em dados e um forte compromisso com práticas ESG”, diz Alysson, que possui também um canal com 70 mil seguidores nas redes sociais e disponibiliza nele o “Manual do CFO”, que ajuda profissionais que buscam se adaptar a esta nova realidade.

A frase que melhor sintetiza esta transformação talvez seja a do próprio Guimarães: “O CFO do futuro não pergunta ‘Quanto gastamos?’, mas ‘Como esse investimento transforma nosso negócio e o mundo?’. Com a convergência entre tecnologia, sustentabilidade e estratégia, a função de diretor financeiro redefine seu papel e importância no cenário corporativo contemporâneo.”

Felipe Cohen é o novo CMO do Magalu

O executivo Felipe Cohen é o novo Chief Marketing Officer (CMO) do Magalu. O anúncio foi realizado durante o Expo Magalu 2025, evento voltado para a comunidade de sellers do marketplace da empresa.

Com uma década de experiência no grupo, Cohen assume o desafio de liderar o marketing em um momento de transformação. Ele será responsável por consolidar o processo de unificação da comunicação da marca em todos os seus canais de venda – físicos e digitais, valorizando, assim, o conceito de multicanalidade do Magalu. Um dos marcos dessa estratégia será a inauguração, até o final deste ano, da Galeria Magalu, loja conceito, que tangibiliza o ecossistema de negócios da companhia, reunindo todos os ativos de varejo do grupo e sendo um espaço de  vendas, relacionamento, experiência e exposição privilegiada de marcas parceiras. Cohen também vai promover a intensificação do uso de ferramentas de IA para mensuração de resultados e para aumentar as taxas de conversão de vendas.

“Minha missão é imprimir nas ações de marketing do Magalu uma narrativa única, 100% focada no cliente, independentemente do canal. O comportamento do consumidor está em constante evolução e o nosso papel, mais do que nunca, é acompanhar e nos antecipar a essas mudanças”, afirma Cohen. “A área é um pilar estratégico da companhia e continuaremos a desenvolver campanhas inovadoras e sempre próximas à realidade dos consumidores.”

Desde 2024, Cohen ocupava o cargo de diretor-executivo de marketplace do Magalu. Ao longo de sua carreira na companhia, também esteve à frente das áreas de supply chain e de operações do e-commerce. Na trajetória profissional, tem passagens por empresas como Carrefour, B2W Digital e Walmart.

Marketing mais tech, ágil e escalável

A inteligência artificial terá um papel central no processo de evolução e sofisticação do marketing do Magalu, com maior alcance e eficiência. A Lu, influenciadora digital da empresa, com mais de 32 milhões de seguidores nas redes sociais, continua a ser um ativo fundamental da marca, potencializada pelas ferramentas de IA. A tecnologia também será usada para personalizar interações e otimizar investimentos, o que torna os processos de criação mais ágeis e orientados à inovação.

“Aliado a tudo isso, nosso time seguirá atuando com agilidade na identificação de tendências e oportunidades, uma característica que sempre marcou o posicionamento da companhia em suas campanhas, sejam elas institucionais ou promocionais”, afirma Cohen. 

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