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Da idealização à realidade: O que todo empreendedor de tecnologia precisa saber

Empreender no setor de tecnologia é empolgante, mas também desafiador. O mercado está sempre mudando, novas tendências surgem o tempo todo e, para se destacar, é preciso mais do que uma boa ideia—é necessário estratégia. 

E há espaço para crescer. O Brasil já representa 40% dos investimentos em tecnologia da América Latina e, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, devem surgir quase 800 mil novas vagas no setor até 2025. Ou seja, o cenário é promissor para quem quer inovar. 

Se você está pensando em entrar nessa jornada, aqui vão cinco dicas essenciais para aumentar suas chances de sucesso: 

  1. Resolva um problema real

Antes de criar um produto ou serviço, pergunte-se: que problema ele resolve? Os negócios mais bem-sucedidos são aqueles que atendem a uma necessidade real do mercado. Isso significa que, antes de investir tempo e dinheiro em uma ideia, é fundamental validar sua relevância.  

Outro ponto importante é acompanhar tendências. Algumas áreas estão em alta e oferecem oportunidades promissoras, como segurança digital, inteligência artificial, outsourcing e computação em nuvem. Empresas que conseguem alinhar inovação com necessidade do mercado têm mais chances de crescimento. Um bom exemplo é o WhatsApp, que surgiu como uma alternativa simples para comunicação via mensagem, sem depender de SMS. A empresa percebeu uma dor do usuário e criou uma solução eficiente—o resultado? Um aplicativo que hoje é indispensável na vida de bilhões de pessoas. 

  1. Nunca pare de aprender

A tecnologia muda rápido, então é fundamental estar sempre atualizado. O que hoje é inovador pode se tornar obsoleto em poucos anos e um bom empreendedor precisa se manter em constante aprendizado.  

Participar de cursos, workshops e eventos do setor é uma ótima maneira de absorver conhecimento e trocar experiências com outros profissionais. Além disso, seguir líderes do setor, acompanhar podcasts e ler livros sobre empreendedorismo e tecnologia pode te dar insights valiosos sobre o que está funcionando no mercado. 

  1. Construa uma rede de contatos

Ter um bom networking pode abrir portas que você nem imaginava. Conectar-se com outros empreendedores, investidores e especialistas do setor pode acelerar o crescimento do seu negócio de formas que vão muito além do que você conseguiria sozinho. Muitas oportunidades surgem dessas conexões, seja para encontrar investidores, parceiros ou até mesmo os primeiros clientes. 

Participar de eventos, hackathons e feiras de tecnologia é uma excelente forma de conhecer pessoas do setor. Além disso, entrar em comunidades online, como grupos no LinkedIn, pode ajudar a trocar experiências e até encontrar potenciais parceiros. Muitas empresas de sucesso nasceram de conversas casuais entre empreendedores que se conheceram nesses ambientes. 

Outro ponto importante é ter mentores. Encontrar alguém mais experiente que possa oferecer conselhos e ajudar a evitar erros comuns pode ser um diferencial enorme. Um exemplo claro disso é Reid Hoffman, fundador do LinkedIn, que sempre destacou a importância das conexões profissionais e como elas podem impulsionar negócios e carreiras.  

  1. Esteja pronto para se adaptar

O mercado de tecnologia é dinâmico e nem sempre as coisas saem como planejado. Muitas empresas começam com uma proposta e, ao longo do caminho, percebem que precisam mudar de estratégia para crescer. Isso acontece porque, na prática, o comportamento do consumidor pode ser diferente do esperado, novas tecnologias podem surgir e tornar um produto obsoleto, ou concorrentes podem inovar mais rápido. 

Estar preparado para mudar de direção quando necessário é essencial. Empreendedores de sucesso entendem que falhas e ajustes fazem parte do processo. Em vez de insistir em algo que não está funcionando, o ideal é analisar o que pode ser melhorado e agir rápido. 

  1. Foque na experiência do cliente

No fim das contas, seu cliente é quem decide se o seu negócio vai dar certo ou não. Então, além de desenvolver um bom produto ou serviço, se preocupe com a experiência dele: facilite o uso, ofereça suporte de qualidade e esteja sempre atento ao feedback. Clientes satisfeitos não só voltam, como indicam para outras pessoas. Uma boa experiência do cliente vai muito além do produto. Ela envolve desde um site intuitivo e fácil de navegar até um atendimento rápido e eficiente.  

Empreender em tecnologia não é só sobre ter uma grande ideia—é sobre entender o mercado, se atualizar constantemente e construir algo que realmente faça a diferença. Se você conseguir resolver um problema real, aprender continuamente, construir boas conexões, se adaptar às mudanças e oferecer uma experiência excepcional para o cliente, suas chances de sucesso aumentam significativamente. O setor de tecnologia está cheio de oportunidades, e quem souber aproveitá-las pode construir negócios de sucesso, inovadores e escaláveis.

Netshoes lança seção de ‘achadinhos’ com curadoria de peças femininas focadas no lifestyle esportivo

A Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do país, acaba de fechar uma parceria com o Steal the Look, plataforma de moda, beleza e comportamento, líder em conteúdo comprável no Brasil, e dá mais um passo em direção a estratégias focadas no alcance do público feminino. O projeto consiste na chancela de “achadinhos” ligados ao vestuário desse público com peças ligadas ao lifestyle esportivo a partir da curadoria do time especializado do portal. A iniciativa faz parte das ações estratégicas da Netshoes para a ampliação do seu posicionamento e aproximação com as mais diversas comunidades de clientes. 

“O Steal the Look é referência em conteúdo de moda, beleza e lifestyle, parceiro ideal para trazer indicação de itens que estão em alta e são tendência seja para a prática de esportes ou para o dia a dia”, afirma Gabriele Claudino, diretora de Marketing da Netshoes. “Estrategicamente, além do reforço do nosso posicionamento em sportstyle, nossa intenção é nos aproximarmos ainda mais do público feminino, pois sabemos que as compras realizadas em e-commerces de moda são dominadas pelas mulheres”. 

A plataforma digital de conteúdo fará uma curadoria das peças ligadas ao lifestyle esportivo que também são itens estilosos para o dia a dia. Essas escolhas, que buscam unir conforto, estilo e funcionalidade, receberão o selo “Steal The Look Indica” e ganharão destaque no site e aplicativo da Netshoes.

“Nos unimos à Netshoes para inspirar a nossa comunidade a explorar novas possibilidades de estilo, unindo o universo esportivo ao casual. Queremos mostrar que é possível criar looks confortáveis, funcionais e super estilosos para o dia a dia. Desenvolver essa curadoria ao lado da Netshoes reforça o nosso posicionamento como referência em moda, beleza e lifestyle, e nos permite ampliar ainda mais o diálogo com mulheres que buscam versatilidade e estilo em todas as ocasiões”, diz Manuela Bordasch, CEO do Steal The Look.

Netshoes e as mulheres

Essa é apenas uma das ações que a companhia tem realizado com foco no público feminino. Em março, para marcar o início da Netshoes Run Tour, a marca promoveu um “treinão” exclusivo para mulheres, em Belo Horizonte, com 100 participantes, com a presença da embaixadora da categoria, Bruna Ianhez. A iniciativa reforça o compromisso da Netshoes com a inclusão, o bem-estar e o lifestyle esportivo feminino. 

Outra ação relevante para o público foi a comemoração dos 25 anos da marca, que contou com a presença da influenciadora Lela Brandão, convidada para conversar com as consumidoras sobre esporte e bem-estar. Além de participar do evento, Lela teve seu podcast “Gostosas Também Choram” patrocinado pela Netshoes, no episódio “As pessoas querem que eu emagreça”, o que contribuiu para ampliar a visibilidade da marca entre o público feminino.

Consumo feminino e lifestyle esportivo

Um levantamento da Linx, empresa do grupo StoneCo, publicado no início do ano, aponta que 82% das compras realizadas em e-commerces ligados ao varejo de moda são feitas por mulheres. Em média, essas consumidoras têm 40 anos. Por outro lado, um estudo do Itaú Unibanco revelou que os gastos do brasileiro com produtos fitness e academia cresceu 35% em 2023 quando comparado com 2022. Se o recorte da pesquisa abranger apenas a Geração Z, os  nascidos entre 1995 e 2010 foram os que apresentaram as maiores altas em compras do setor fitness no ano passado, com um aumento de 65% no gasto total.

KaBuM! celebra 22 anos com ofertas e 130 mil reais em prêmios para a comunidade

ÞAРKaBuM!, e-commerce de tecnologia e games, já iniciou as suas comemorações de aniversário. Durante todo o mês, o e-commerce realiza a sua já tradicional campanha Mega Maio. O período, muito aguardado pelos ninjas, é repleto de ofertas e ações especiais para a comunidade apaixonada por novidades tecnológicas e jogos eletrônicos. 

Para este ano, o Mega Maio trará muitos sorteios de itens desejados pelos gamers e ainda dará um ano de compras grátis – no valor de 3 000 reais por mês -, em um total de mais de 130 mil reais em prêmios. Além  disso, o site e o app  reúnem promoções que chegam a até 80% de desconto.


Ao todo, a campanha premiará 22 sortudos com produtos de alta performance que fazem parte da wishlist de qualquer entusiasta de tecnologia. Entre os prêmios estão sete placas de vídeo 5070, sete monitores gamer e sete consoles PlayStation 5.

Para participar dos sorteios, basta realizar compras no site ou app da empresa durante o período da campanha. A cada 100 reais gastos, o consumidor recebe um número da sorte. As chances aumentam conforme o tipo de compra: quem adquirir produtos pelo aplicativo, pagar via PIX, for assinante Prime Ninja, usar a ferramenta “Monte Seu PC” ou fizer compras aos sábados e domingos, ganha o dobro de números da sorte para cada 100 reais. Os novos usuários que baixarem o app do KaBuM! ganham um número da sorte extra.

Os sorteios serão realizados após o encerramento da campanha, de acordo com o regulamento disponível no site www.kabum.com.br/megamaio

Como adotar uma estratégia cloud-first e acelerar a transformação digital

Hoje em dia, apostar na nuvem não é mais uma opção, é uma necessidade para qualquer empresa que queira continuar relevante no mercado. Mais do que uma escolha técnica para a infraestrutura de TI, a nuvem pode ser o grande motor de transformação dos negócios, dando muito mais agilidade tanto no dia a dia quanto no lançamento de inovações.

Não é à toa que o mercado de serviços em nuvem no Brasil deve crescer mais de 20% ao ano, segundo a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Esse crescimento mostra o quão estratégico é adotar uma abordagem cloud-first, principalmente para empresas que não nasceram digitais e precisam correr atrás do prejuízo.

Os desafios da migração para a nuvem

Empresas tradicionais ainda enfrentam algumas dificuldades na hora de migrar para a nuvem. Ao contrário das startups, que já começam suas operações na nuvem, essas organizações precisam lidar com sistemas antigos, mudanças culturais dentro das equipes e preocupações com regulamentos como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Além disso, há sempre a pressão para mostrar resultados rápidos, o que pode tornar a migração ainda mais desafiadora.

Os benefícios são claros: uma pesquisa da Gartner mostrou que empresas brasileiras que adotaram a estratégia cloud-first tiveram um aumento de até 35% na eficiência operacional e reduziram custos em até 30%. Isso sem falar na flexibilidade que a nuvem oferece, permitindo que as empresas ajustem seus recursos conforme a demanda, sem desperdício de investimentos.

Para começar essa transição com o pé direito, é essencial fazer um diagnóstico da infraestrutura atual, entendendo o que precisa ser migrado primeiro. A escolha do fornecedor de serviços em nuvem também é um passo crucial, já que o mercado brasileiro tem diversas opções. Inclusive, muitas empresas optam por uma abordagem híbrida ou multicloud para ganhar mais segurança e flexibilidade.

Um dos pontos mais importantes ao migrar para a nuvem é a segurança. Segundo dados da Fortinet, 54% das empresas brasileiras que adotam ambientes cloud-first reforçam suas políticas de proteção, incluindo criptografia, monitoramento em tempo real e análise preditiva de ameaças.

E quanto ao custo? Apesar do investimento inicial, a nuvem compensa rápido. Um estudo da McKinsey mostrou que empresas que adotaram a estratégia cloud-first recuperaram o investimento em menos de dois anos, o que é um excelente resultado para os padrões brasileiros.

A estratégia cloud-first é um diferencial competitivo para qualquer empresa que deseja se manter à frente. Com um bom planejamento, escolha adequada de fornecedores, foco na segurança digital e capacitação das equipes, as organizações não só reduzem custos e ganham eficiência, mas também se preparam para um futuro digital cada vez mais desafiador e dinâmico.

Inteligência Artificial com bom humor e zero “tecniquês”: livro que descomplica o tema para o grande público

Num cenário em que a inteligência artificial já influencia tudo — de compras online ao consumo de conteúdo, passando pela educação, saúde e cultura —,  o livro “Inteligência Artificial para Manés… como Eu” surge como uma leitura essencial para quem quer se atualizar sem precisar virar programador.

Com mais de 20 anos de experiência em educação, comunicação e tecnologia e diversos livro publicados em coautoria, o professor Dr. Fernando Moreira, reuniu toda experiência no uso de inteligência artificial, consultorias e docência para escrever a obra, que já está em pré-venda na Amazon. 

A proposta do livro surgiu das experiências reais do autor com pessoas que, como ele, já se sentiram intimidadas pela complexidade do mundo digital. “É um livro pra quem achava que IA era coisa de engenheiro da NASA, mas agora quer entender, usar e até se divertir com isso”, disse.

Com uma linguagem acessível, divertida e recheada de analogias inusitadas (como um esquilo astronauta e receitas de bolo com IA), o livro convida o leitor comum — especialmente aquele que ainda “apanha do corretor automático” — a mergulhar no universo da inteligência artificial sem medo, sem fórmulas complicadas e sem perder a graça.

Voltado para o público leigo, curioso ou até mesmo resistente à tecnologia, a publicação é uma verdadeira porta de entrada para o uso consciente e prático da IA no dia a dia. Fernando aposta em explicações claras, ilustrações bem-humoradas, desafios práticos e um glossário “mané-esperto” para ajudar o leitor a não se perder nas siglas e jargões técnicos que normalmente afastam quem mais precisa entender o assunto.

“Não é um curso, nem uma mentoria, nem um produto milagroso. É um empurrão para quem quer parar de ficar para trás nesse mundo cada vez mais digital”, afirma.

App Quero Delivery fatura R$ 45M em 2024 e mira expansão para Sul e Sudeste para crescer 30% em 2025

Em um mercado de entregas cada vez mais concentrado nas grandes capitais e disputado por gigantes, a Quero Delivery aposta em uma rota oposta e bem-sucedida. Criado no interior de Sergipe em 2018, o aplicativo de entregas e serviços registrou um crescimento de 40% em relação ao ano anterior, alcançando um faturamento de R$ 45 milhões em 2024. Agora inicia uma nova fase de crescimento: sua entrada no Sul e Sudeste do país, com foco em municípios de até 300 mil habitantes.

Em 2024, a Quero Delivery . A plataforma, que atua como um dos principais hubs de delivery do Nordeste, movimentou mais de R$ 498 milhões em GMV (Volume Bruto de Mercadoria) na região ao longo do ano. A estratégia da Quero se diferencia ao mirar localidades fora do radar das grandes plataformas. Em vez de competir em megacidades, a empresa desenvolveu um modelo de negócio exclusivo para atender pequenos e médios municípios, onde o comércio local ainda tem papel central na economia. 

Para 2025, a empresa projeta um crescimento adicional de 30%, impulsionada pela expansão em novas cidades e pelo fortalecimento de parcerias estratégicas com restaurantes, mercados e farmácias locais. A empresa visa atingir 60 novas cidades em seis estados até o final de 2025. Entre os primeiros municípios a receberem a operação estão Barretos, Bebedouro e Jales, no interior de São Paulo — regiões com forte vocação comercial, mas ainda carentes de soluções digitais voltadas à logística e ao varejo local.

“A Quero nasceu para conectar o Brasil real ao digital, respeitando as dinâmicas de consumo e a estrutura comercial das cidades fora dos grandes centros”, afirma Miguel Neto, cofundador da empresa. Ao lado de Danilo Souza, Miguel criou o app em Lagarto (SE), e hoje lidera a operação em conjunto com Eduardo França, ex-vice-presidente global de key accounts da AB InBev.

A operação já está presente em 240 cidades de 14 estados, com um ecossistema completo que vai além do delivery tradicional: o aplicativo oferece entregas de alimentação, farmácia, mercado e outros serviços, promovendo uma digitalização ampla do comércio local.

O diferencial competitivo da Quero está na união entre tecnologia acessível e estratégia de capilaridade regional. Esse ecossistema gera um efeito de rede positivo: enquanto os lojistas ganham mais visibilidade e vendas, os consumidores acessam uma oferta mais ampla e variada, o que aumenta a recorrência de uso e fideliza a base.

O avanço da Quero Delivery acontece em um momento de transformação no setor de logística urbana e delivery. Segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o e-commerce em cidades médias cresceu 19% em 2023, e a tendência é de aceleração à medida que novas soluções digitais ganham espaço fora dos grandes centros.

Além disso, segundo um levantamento da PwC Brasil, 78% dos consumidores de cidades de até 300 mil habitantes consideram o serviço de entrega um fator decisivo para a compra online, um terreno fértil para empresas que, como a Quero, entendem os desafios logísticos e operacionais dessas regiões.

Com o avanço para o Sudeste e Sul, a startup mira uma fatia ainda pouco explorada do mercado, com potencial para escalar com eficiência e diferenciação. “Temos a ambição de ser o principal app de entregas e serviços das cidades médias brasileiras, com um modelo que entrega valor real ao lojista e ao consumidor”, resume Eduardo França.

Confira 5 passos para o varejo alavancar suas vendas no Dia das Mães

Comemorado no próximo dia 11 de maio, o Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro, ficando atrás apenas do Natal em volume de vendas. Para aproveitar o potencial comercial dessa ocasião, os lojistas precisam estar preparados com estratégias assertivas que envolvam experiência do cliente, promoções criativas e presença digital. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, 8 em cada 10 brasileiros planejam presentear no Dia das Mães em 2025. A estimativa é que cerca de 133 milhões de consumidores movimentem o mercado, fortalecendo as vendas no varejo nacional, tanto no ambiente físico quanto no digital.

Diante desse cenário promissor, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, reuniu 5 passos fundamentais que o varejo deve seguir para alavancar suas vendas neste Dia das Mães.

  1. Entenda o comportamento do seu clienteAntes de vender, é preciso conhecer. Use dados de compras anteriores, comportamento no site e interações nas redes sociais para entender o que seu público busca nesta data. Personalização começa com escuta.
  2. Campanhas temáticas e promoções especiaisCriar campanhas específicas para o Dia das Mães, com apelo emocional e linguagem direcionada, ajuda a conectar a marca ao consumidor. Oferecer promoções como combos, descontos progressivos, brindes e kits personalizados pode atrair mais clientes e aumentar o ticket médio.
  3. Experiência de compra humanizadaO atendimento faz toda a diferença. Treinar a equipe para oferecer um serviço mais consultivo e empático pode converter mais vendas. No ambiente online, chatbots bem programados, recomendações personalizadas e facilidades de navegação são fatores que impactam positivamente na decisão de compra.
  4. Presença digital reforçadaInvestir em marketing digital é essencial. Anúncios segmentados, parcerias com influenciadores e conteúdo nas redes sociais ajudam a impulsionar o tráfego, engajar o público e aumentar a conversão. Um e-commerce bem estruturado, com opções de entrega rápida ou retirada na loja, também é um diferencial competitivo.
  5. Explore todos os canaisSer omnichannel é um grande diferencial. Estar presente na loja física, e-commerce, redes sociais e WhatsApp, com mensagens consistentes e integração entre canais, aumenta o alcance e as chances de conversão.

“Ao entender o perfil do consumidor, criar experiências relevantes, fortalecer a presença nos canais certos e oferecer conveniência em todos os pontos de contato, o varejo se posiciona de forma estratégica para transformar o Dia das Mães em uma oportunidade de crescimento, fidelização e conexão com o público”, afirma Raphael Lassance.

Cerca de 67% das empreendedoras brasileiras são mães

De acordo com a pesquisa “Empreendedorismo Feminino”, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em 2024, mais da metade (67%) de empreendedoras do Brasil possuem filhos. Elas conciliam a missão de empreender e gerar renda aos cuidados da maternidade, além de assumirem mais um papel: o de inspirar e ensinar o empreendedorismo para os próprios filhos. 

Apesar do papel da educação não ser apenas de mães, as mulheres que comandam negócios podem incluir, desde a primeira infância, hábitos na rotina para desenvolver adultos com habilidades para lidarem com o dinheiro. O ambiente familiar é um dos primeiros que a criança terá interação, e é nele que o jovem deve se sentir seguro o suficiente para aprender a mexer com dinheiro e outros temas relacionados à saúde financeira. 

“Em casa é um ambiente confiável e confortável para se falar sobre finanças e ainda termos certeza do que está sendo ensinado. O que percebemos nas redes sociais e na TV, é um bombardeio de informações equivocadas, orientando sobre jogos de apostas, ao ganho fácil de dinheiro, investimentos baixos com retornos mirabolantes e a gastos desenfreados. Estão produzindo jovens que compram por impulso, se endividam facilmente com o fácil acesso ao crédito, principalmente em bancos digitais, e com pouco ou nenhum conhecimento sobre investimentos”, afirma Vanessa Cristiane Motta de Matos, sócia-fundadora da Investeendo. 

A empreendedora é uma das sócias-fundadoras da startup que ensina a educação financeira e empreendedora para crianças e adolescentes, por meio da gamificação física e digital, que une o lúdico e os ensinamentos sobre temas como investimentos seguros, empréstimos e compra e venda. A Investeendo, reconhecida por sua inovação, foi criada junto a sua filha, Mariana Motta de Matos e ao outro sócio, Sam Adam Hoffmann, no final de 2022, e desde então já impactou mais de 6 mil jovens em três estados brasileiros, com o uso de mais de 40 jogos digitais e físicos e participou de diversas iniciativas, como o programa Shark Tank Brasil.

Ensinamentos financeiros durante a infância

Apesar da vida profissional de mãe e filha se juntarem apenas no negócio social, os ensinamentos sobre empreendedorismo começaram bem antes e dentro de casa, ainda na adolescência. “Desde cedo, minha mãe falava e me ensinava sobre o que fazer para receber dinheiro, como gastar e quanto poupar para que eu conseguisse comprar alguma coisa que eu quisesse muito”, conta Mariana. 

A administradora de empresas relembra que ao começar a entender o valor das coisas e querer ganhar seu próprio dinheiro, a mãe a apoiou a iniciar seu negócio na escola. “Eu era menor de idade e não podia ter um trabalho convencional, então tivemos a ideia de começar a vender balinha de brigadeiro gourmet. Eu produzia e vendia nos intervalos das aulas. No primeiro dia eu vendi absolutamente tudo, no segundo, tudo também, e tive que começar a aumentar minha produção para dar conta da demanda. Fazíamos juntas análises de custos e lucro e colocava no papel o quanto precisava guardar para o meu objetivo maior. Alguns meses se passaram  e consegui comprar meu primeiro celular, e o melhor: com o meu próprio dinheiro”. 

Além do apoio no primeiro negócio, Vanessa sempre ensinou a filha de forma lúdica e divertida. “Como mãe, sempre me preocupei com a educação financeira que eu deveria dar para a Mari desde cedo, pois as escolas não ensinam e esta é uma certeza na vida: de que iremos lidar com dinheiro em algum momento. Quando pequena, tínhamos na geladeira um ‘contrato’, bem simples e fácil de acompanhar. Tinham três colunas, na primeira as atitudes remuneradas, na segunda o valor que ela receberia pelo cumprimento de cada uma delas e na terceira o que fazia ela perder dinheiro, por exemplo: responder os pais”.

Ao crescer e entender com clareza sua relação com o dinheiro, Mariana observava que outros jovens da sua idade não possuíam o mesmo entendimento, além de valores distorcidos sobre o assunto. Desta forma, ela se dispôs a falar com eles sobre finanças nas escolas do interior do Paraná. Em um desses encontros, elas conheceram Sam, professor da rede pública, e logo viraram sócios com o objetivo de ensinar educação financeira de uma maneira gamificada e divertida.

Pequenos hábitos para ensinar noções financeiras dentro de casa

Atualmente, o Brasil conta com mais de 73 milhões de endividados, de acordo com um levantamento realizado pelo Serasa. Para garantir que os jovens se tornem adultos com consciência financeira e não se endividem, eles devem aprender desde a infância. “Para uma criança de 04 anos, duas notas de R$2 valem mais do que uma nota de R$10. Eles entendem que a quantidade de notas vale mais que o valor nominal da nota. Então, quando estiverem no mercado, os pais podem pedir para que a criança escolha apenas uma coisa. Repare que não falamos de dinheiro, mas sim, da atitude da criança frente às escolhas”, explica Vanessa. 

A bancária e empresária ressalta que de acordo com o crescimento da criança, as atitudes, que devem se tornar hábitos rotineiros, mudam. “Para crianças mais velhas, é importante dar a elas um valor e dizer que há apenas ele para gastar. É importante ser firme caso as escolhas fiquem mais caras, além de sugerir que, caso ela queira algo mais caro, guarde o valor para a próxima ida às compras”. 

Paralelo às dicas, as atividades remuneradas também são importantes  formas de ensinar. “O mais importante é entender que toda a família é responsável pelas finanças. Uma criança não deve trabalhar para contribuir com alguma renda, mas ela pode apagar uma luz, fechar uma torneira, cuidar dos brinquedos e não desperdiçar. Mostre para ela a conta de água e explique que se ela economizar X reais da conta, vai ser possível ir ao cinema uma vez ao mês, já que ela ajudou na economia”, sugere Vanessa. 

Tecnologia e privacidade de dados como aliadas do marketing digital

Nos últimos anos, a privacidade de dados se tornou um tema cada vez mais relevante. De acordo com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 60% dos brasileiros se preocupam com o fornecimento de dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial. No marketing digital, a coleta de dados sempre foi importante para criar campanhas eficazes e personalizadas, mas com o aumento da conscientização sobre proteção de dados, as empresas enfrentam o desafio de equilibrar suas estratégias de marketing com o respeito à privacidade dos usuários.

Entende-se que a transparência sobre o uso de dados deixou de ser uma boa prática e passou a ser uma exigência legal. Nesse contexto, vê-se a criação de regulamentações mais rígidas, como a General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil, porém, ainda há resistência por parte de muitas organizações. A pesquisa da consultoria Daryus, por exemplo, revelou que apenas 20% das empresas estão totalmente adequadas à LGPD, evidenciando os desafios na implementação de práticas de proteção. 

Cada vez mais, a privacidade de dados  precisa ser entendida como oportunidade de inovar e fortalecer a relação de confiança com os consumidores. Quando respeitada e mantida com transparência, ela pode transformar a maneira como as marcas se comunicam, criando campanhas mais eficazes e relações duradouras. 

Por isso, em vez de limitar o marketing baseado em dados, este cenário nos desafia a repensar como coletamos, armazenamos e utilizamos as informações de forma ética, garantindo que a segurança das informações fornecidas pelo consumidor seja sempre priorizada. Quando os consumidores percebem que seus dados são tratados com responsabilidade, eles tendem a compartilhá-lo, o que resulta em uma comunicação mais relevante e personalizada, aprimorando a experiência de consumo.

Como utilizar a tecnologia a seu favor

Separamos algumas dicas fundamentais para aperfeiçoar o uso da tecnologia voltado para a coleta e manejo seguro de dados.

  • Utilize tecnologias que protejam os dados do usuário

Invista em soluções como anonimização e criptografia para proteger as informações coletadas. Além de garantir a conformidade com a legislação de privacidade, essas práticas transmitem um compromisso real com a segurança dos dados, o que pode aumentar a confiança do consumidor nas campanhas.

  • Invista em dados primários

Investir em uma estratégia de dados primários permite a empresas de todos os portes satisfazerem a demanda por privacidade dos consumidores ao mesmo tempo que mantêm sua capacidade de gerar insights sobre eles. Ao criar uma via de mão dupla entre a marca e o público, na qual o valor circula em ambas as direções, com oferta de recomendações personalizadas, descontos, entre outros, na medida em que coleta dados ao longo dos diversos pontos de contato.

  • Foque em uma coleta de dados minimalista e relevante

Ao invés de buscar grandes volumes de dados, concentre-se apenas nas informações essenciais para personalizar a experiência do usuário. Isso demonstra respeito pela privacidade e evita a coleta excessiva de dados, o que pode gerar desconfiança.

  • Aposte em campanhas baseadas em consentimento explícito

Certifique-se de que os consumidores entendem e concordam com o uso de seus dados antes de coletá-los. Ofereça incentivos claros, como conteúdos exclusivos ou benefícios, em troca do consentimento, garantindo que a experiência seja mutuamente vantajosa.

  • Adote a cultura “privacy by design”

Uma abordagem ideal é a adoção da cultura de “privacy by design”, integrando a privacidade desde o desenvolvimento do produto até as campanhas de marketing. Tecnologias como anonimização e criptografia de dados ajudam a proteger as informações dos usuários, mesmo em casos de incidentes de segurança.

Em resumo, a transparência no uso de dados é uma poderosa ferramenta para construir relações mais éticas e positivas com os consumidores. Ao informar claramente como seus dados serão utilizados, as empresas conseguem aumentar a aceitação e o engajamento nas campanhas, fortalecendo a lealdade e a confiança do público. O marketing digital, quando alinhado aos princípios de privacidade e transparência, tem a capacidade de se adaptar e de prosperar em qualquer cenário.

Eu Entrego prevê crescimento de 30%e aposta em spinoff para transformar logística brasileira

De startup a gigante da logística colaborativa, a Eu Entrego se prepara para dar o próximo salto. A empresa, pioneira no modelo de crowdshipping no Brasil, prevê crescimento de 30% em 2025 e aposta em um movimento estratégico: o spin-off de suas operações.

A partir de agora, a Eu Entrego se desdobra em duas frentes:

  • Eu Entrego, focada em entregas rápidas por meio de uma ampla rede de entregadores autônomos.
  • Envoy, uma nova empresa que nasce com a missão de digitalizar a operação de grandes transportadoras e varejistas, oferecendo soluções SaaS para uma logística mais eficiente e escalável.

Com atuação em mais de 600 cidades e presença física em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Campinas, a Eu Entrego está ampliando sua malha de hubs metropolitanos, com planos de chegar a todas as capitais brasileiras até o final do ano. Isso garante maior capilaridade nos modelos ship from store og same day delivery, consolidando a empresa como uma das principais logtechs do país.

Em 2024, a empresa alcançou a marca de 12 milhões de entregas realizadas e conta com uma base de 200 mil de entregadores ativos em sua plataforma. A aceleração continua em 2025, com investimentos de mais de R$ 10 milhões em inteligência artificial voltada à atendimento, roteirização, geolocalização e clusterização de entregas. Como resultado é esperado uma redução de 20% no custo das rotas e ganhos expressivos em eficiência e previsibilidade.

Hoje, 65% das operações estão concentradas no Sudeste, mas o crescimento nas regiões Norte e Nordeste é o destaque mais recente. A Eu Entrego atende 140 clientes, entre eles nomes como Grupo Boticário, Cobasi, Petz, Vivo, Ri Happy, Reserva, Arezzo, Riachuelo, Azul Cargo e Jadlog.

Para Vinícius Pessin, CEO e cofundador da Eu Entrego, o objetivo sempre foi transformar a logística por meio da tecnologia. Agora, com Eu Entrego e Envoy operando de forma complementar, conseguimos entregar eficiência para o varejo e escalabilidade para as grandes transportadoras e indústrias.”

Com a segmentação das operações e o foco em tecnologia de ponta, a Eu Entrego se posiciona para moldar o futuro da logística no Brasil com mais agilidade, mais inteligência e mais impacto.

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