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Três caminhos de como não fazer Ocres

Essa não é a primeira vez que faço o próximo comentário: de uns tempos para cá, sinto que cada vez mais os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, viraram uma espécie de ‘modinha’. As empresas alegam que possuem a ferramenta e que a utilizam no seu dia a dia, ao longo de seus processos, mas me pergunto internamente se estão fazendo isso de forma correta.

Algumas dessas empresas, depois de um tempo utilizando a ferramenta, acabam adotando um movimento contrário: o abandono dos OKRs, porque ‘não funcionam’. Muitas pessoas já chegaram para mim e comentaram que não se pode falar de OKRs em determinada organização, porque o consultor X implementou e deu errado e o CEO, ou o dono, ou o time, estão com aversão.

Acredite, não foram poucas as vezes em que a situação que descrevi acima aconteceu. Será que realmente não funcionam ou você, juntamente dos colaboradores, que não soube utilizar ou trouxe alguém para te apoiar que tinha experiência de slides? Afinal, sejamos sinceros, com uma implementação realizada de maneira equivocada, é praticamente impossível usar os OKRs e tirar o seu melhor proveito.

Recentemente, vi gestores alegando que a ferramenta parece uma boa solução e que após um período, se mostra uma armadilha, que desvia o foco e a atenção, tornando o time em geral improdutivo. Foi analisando esses casos que fiquei preocupado, pensando em como os OKRs estavam sendo aplicados, já que uma de suas premissas é dar maior clareza para as necessidades, para a direção a ser seguida e para as ações a serem tomadas, o que vai permitir chegar em melhores resultados.

A verdade é que para utilizar essa metodologia na sua empresa, você precisa ter em mente que os OKRs não são nenhuma fórmula mágica e que não vão transformar a organização da noite para o dia. A ferramenta exige uma mudança da cultura organizacional para que dê certo e a gestão precisa estar extremamente alinhada com o time, contando com a ajuda de cada um para traçar as metas e construir os objetivos.

Neste sentido, resolvi elencar os três caminhos de como não fazer OKRs, para servir de alertar para aqueles gestores que estão implementando a ferramenta de forma errada e também para ajudar quem deseja começar a utilizar:

Terceiro caminho: achar que é simples e que é fácil de implementar, após a leitura de algum livro como ‘Avalie o que importa’.

Primeiro caminho: atribuir a responsabilidade para terceiros, seja para  o consultor ou o líder do projeto, pois caso contrário, a mudança não vai acontecer e a responsabilidade sobre um projeto deste é da liderança.

Segundo caminho: fazer tudo correndo. Acredite, isso não adianta, pois a mudança de cultura não acontece do dia para a noite.

Pedro Signorelli
Pedro Signorelli
Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/
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