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Startup brasileira de serviços para e-commerce fatura R$ 100 milhões em 2024

Fundada em 2020, durante o crescimento acelerado do e-commerce no Brasil, a Cartpanda se consolidou como um ecossistema completo para empreendedores digitais, oferecendo soluções integradas de loja, checkout, pagamentos e marketplace de afiliados. Com o objetivo de facilitar o empreendedorismo e apoiar a transformação das marcas, a startup tem se destacado no mercado, alcançando um faturamento de R$100 milhões em 2024, o dobro do ano anterior.

O lançamento da Cartpanda Global foi um marco importante para os negócios, permitindo que lojistas brasileiros realizassem vendas para outros países. Hoje, a startup conta com a comunidade de e-commerce mais ativa do Brasil, e os pedidos internacionais já representam 30% a mais que os nacionais. O setor de nutracêuticos se destaca, com clientes gerando acima de R$100 milhões por loja em receita.

“Com o objetivo de oferecer um serviço completo aos nossos colaboradores e clientes, começamos nossa jornada como uma plataforma de checkout transparente, visando ajudar na conversão. No entanto, ao longo do tempo, percebemos que o mercado exigia soluções ainda mais completas. Hoje, com a Cartpanda Global, Cartpanda Pay e nosso marketplace de afiliados, não só ajudamos na criação de lojas, mas também somos parceiros estratégicos no aumento de vendas e escalabilidade dos negócios, sempre com um foco constante em performance”, afirma Lucas Castellani, CEO da Cartpanda.

Segundo dados da startup, o PIX se consolidou como o meio de pagamento preferido pelos brasileiros, representando 64% das operações realizadas em dezembro de 2024. Valores menores são predominantemente quitados via PIX, enquanto o cartão de crédito responde por cerca de 57% do volume total.

A Cartpanda tem se afirmado cada vez mais como uma referência no mercado, adaptando-se às necessidades do setor e oferecendo soluções que permitem às marcas expandirem sua presença digital. Com uma abordagem estratégica e integrada, a empresa proporciona aos negócios uma forma eficiente e rentável de escalar de maneira sustentável.

Starbem e iFood Benefícios reúnem especialistas para debater a saúde mental no trabalho com foco nas exigências da NR-1

Atenta às transformações no cenário corporativo e às novas exigências regulatórias, a Starbem e iFood Benefícios, promovem dia 6 de maio, no Cubo Itaú, o NR-1 Summit, evento voltado à saúde mental e bem-estar no ambiente de trabalho, com o objetivo de ampliar o diálogo sobre o bem-estar emocional dos colaboradores e apresentar soluções práticas para empresas que buscam criar ambientes corporativos mais saudáveis, com foco na adequação da nova NR-1 (Norma Regulamentadora nº1), que entrará em vigor no final do mês de maio, mas sem penalidade de multa para empresas que não aderirem.

O encontro será uma oportunidade para discutir como as mudanças na NR-1 — que exige a inclusão de aspectos psicossociais na gestão de riscos ocupacionais — impactam as empresas e o que pode ser feito, na prática, para garantir um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e produtivo.

Dados do Ministério da Previdência Social apontam um cenário alarmante: somente em 2024, quase 500 mil trabalhadores foram afastados de suas atividades por questões relacionadas à saúde mental, o número mais alto registrado em pelo menos uma década.

Além disso, segundo uma estimativa da Starbem com base em dados dos últimos cinco anos, enquanto a NR-1 não for implementada, o número de afastamentos por saúde mental, em 2025, pode ultrapassar os 710 mil colaboradores. E, caso a taxa de crescimento histórico se mantenha, uma projeção mais realista pressupõe mais de 4 milhões de trabalhadores afastados, em 2030, o equivalente a 5% da força de trabalho atual. Nessa toada, sem a implementação da NR-1, a Starbem estima um prejuízo de mais de R$1,5 bilhão para os cofres do INSS, apenas em 2025.

O evento contará com três painéis: NR-1 People, sobre os desafios do RH na nova era do trabalho; NR-1 Legal e Compliance, sobre como navegar pelas exigências jurídicas sem dor de cabeça e o impacto das mudanças fiscais e como se preparar e NR-1 Mental Health 4.0, sobre como evitar os episódios que afetam a saúde mental. Os temas serão liderados por 15 especialistas em saúde e RH já confirmados no evento, como Marc Tawill, estrategista de comunicação e especialista em futuro do trabalho, Michelle Schneider, renomada palestrante internacional e TEDx Speaker e Dr. Thiago Liguori, palestrante, médico PhD e Linkedin Top Voice.

“Este evento é mais do que um debate, é um chamado à ação. Precisamos construir espaços onde falar sobre sofrimento emocional não seja tabu, onde a escuta ativa, a prevenção e o acolhimento sejam práticas reais e cotidianas. A NR-1 veio para nos lembrar que saúde e segurança no trabalho não dizem respeito apenas ao físico, mas também ao psicológico. Ignorar isso é negligência. Enfrentar isso é liderança. E como empresas, precisamos assumir nosso papel nessa transformação e reescrever a noção que temos sobre saúde mental e o bem-estar no trabalho. Promover a saúde mental no ambiente corporativo é dever legal e responsabilidade social”, alerta Leandro Rubio, cardiologista e CEO da Starbem.

Fundada em 2020, a Starbem é hoje responsável pela gestão de mais de 800 mil vidas, com um portfólio que reúne psicologia, nutrição e mais de 15 especialidades médicas, atendendo mais de 2 mil empresas em todo o Brasil.

Serviço:

Evento: NR-1 Summit

Data: 06/05

Horário: 9h às 20h

Local: Alameda Vicente Pinzon, 54 – Vila Olímpia – São Paulo, SP

Inscrições: link

Plataformas cripto debatem futuro entre TradFi e DeFi no Web Summit 2025

Durante o painel “Reshaping Brazil’s Crypto Capital Markets”, realizado no Web Summit Rio 2025, representantes de empresas do setor discutiram os rumos estratégicos das plataformas cripto. De acordo com os participantes, o setor vive uma encruzilhada entre avançar na integração com o sistema financeiro tradicional (TradFi) ou acelerar a adoção de soluções descentralizadas, como as propostas pelo DeFi. A conversa foi moderada por Christian Bohn, executivo da Circle, e reuniu nomes de peso como Ibiaçu Caetano, CFO do Bitybank, e Juliana Felippe, CRO da Transfero Group e Adriano Ferreira, head do MB Labs ativos digitais.

Segundo Ibiaçu Caetano, o momento atual exige mais do que inovação tecnológica. Para ele, as exchanges enfrentam uma decisão estratégica central para seu posicionamento de longo prazo. “As exchanges têm o desafio estratégico hoje de entender se guiarão seus negócios para um modelo mais TradFi, trazendo produtos mais parecidos com o mercado financeiro tradicional, ou se vão avançar em modelos de produtos mais descentralizados”, afirma. A escolha, segundo ele, deve considerar a experiência do usuário como prioridade.

Caetano também explica como o Bitybank tem se estruturado para oferecer soluções integradas ao público. “Temos parceiros hoje que fazem todo o processo logístico para envio de valores via stablecoins para o exterior. Isso acontece em segundos, sem burocracia e com rastreabilidade”, disse. Ele acrescentou que a empresa conecta liquidez entre exchanges, o que resulta em preços mais competitivos. “Conectamos liquidez entre as exchanges, por isso conseguimos oferecer os melhores preços para os investimentos em cripto.”

De acordo com Juliana Felippe, a adoção das stablecoins tem sido uma das principais portas de entrada para o uso cotidiano de criptoativos. “ A vinculação desses ativos a moedas fiduciárias tradicionais facilita o entendimento do público e torna mais simples o uso desses instrumentos no varejo”. O caráter instantâneo das stablecoins, segundo ela, representa uma vantagem em relação ao dinheiro tradicional, muitas vezes limitado em transações digitais.

A executiva ainda cita como exemplo o uso real das stablecoins em redes varejistas, como o Supermercado Zona Sul, no Rio de Janeiro. Na visão dela, a familiaridade com esse tipo de solução tende a crescer à medida que mais empresas adotam pagamentos em cripto. Felippe acredita que o consumidor já está receptivo a novas formas de pagamento, desde que sejam seguras, fáceis de usar e ofereçam vantagens claras no dia a dia financeiro.

Os painelistas apontaram que as plataformas cripto estão deixando de ser apenas ferramentas de negociação para se consolidar como hubs financeiros completos. Nesse novo modelo, produtos como câmbio, pagamentos, custódia e investimentos passam a operar de forma integrada. A interoperabilidade entre serviços permite que o usuário transite com mais fluidez e autonomia, sem depender de múltiplas instituições ou interfaces fragmentadas.

O próximo passo está, segundo os especialistas, em eliminar as barreiras técnicas que ainda afastam o grande público. Interfaces mais intuitivas e acessíveis são vistas como prioridade para expandir o alcance do setor. A meta é que o usuário não precise compreender blockchain ou conceitos técnicos para se beneficiar das soluções cripto. A usabilidade, portanto, se torna ponto-chave na popularização dessas tecnologias.

Na avaliação de Ibiaçu Caetano, o futuro do setor será definido por quem conseguir traduzir a complexidade em simplicidade. “A lógica agora é estruturar o setor como um sistema financeiro completo, descentralizado e interoperável. Um ambiente que ofereça controle, transparência e velocidade sem exigir do usuário conhecimento técnico”, concluiu. Para ele, a adoção em larga escala no Brasil depende de confiança, eficiência e foco total na experiência.

Como a automação e a inteligência artificial beneficiam clientes de bancos e fintechs?

A expansão dos sistemas de automação de dados, big data e modelos de inteligência artificial especializados nos coloca, novamente, em um momento de grandes transformações tecnológicas. Vemos um crescimento exponencial do mercado de IAs — um estudo da Grand View Research aponta uma taxa anual de crescimento de 37,3% até 2030. Do varejo à saúde, essas aplicações vêm se ampliando a cada ano, auxiliando empresas e clientes a melhorarem seus processos e algumas tomadas de decisão.

No mercado financeiro não é diferente. “Investindo em tecnologias de automação e IA, percebem-se não apenas benefícios internos, como operações simplificadas e mais ágeis, mas melhorias significativas para a experiência dos clientes, entregando um ganho de valor real”, afirma Willian Conzatti, sócio-fundador da Concrédito, fintech especializada em crédito consignado e soluções financeiras acessíveis. “Essa transformação tecnológica impulsiona o crescimento da empresa e, ouso dizer, de todo o mercado, já que melhora a competitividade e a oferta de serviços”, continua.

A seguir, o especialista enumera os principais benefícios da tecnologia, baseados em suas experiências à frente da fintech. Confira:

1. Atendimento mais rápido e eficiente

Com a automação de processos, os clientes desfrutam de um atendimento mais ágil. A IA permite a realização de operações, como a contratação de serviços, em tempo recorde, sem a necessidade de intervenção humana. Isso significa menos burocracia e mais praticidade para os usuários, que podem resolver suas demandas de forma rápida e segura.

2. Soluções personalizadas

A inteligência artificial é capaz de analisar grandes volumes de dados em tempo real, permitindo que as fintechs entendam as necessidades específicas de cada cliente. Com isso, as empresas oferecem soluções personalizadas, adaptadas ao perfil e às expectativas de quem busca seus serviços. Essa personalização garante uma experiência única e de alta qualidade — o que garante acesso a soluções que atendem não apenas às necessidades atuais, mas também a possíveis demandas futuras.

3. Redução de custos e condições mais competitivas

A automação reduz custos operacionais, um benefício que pode ser repassado diretamente aos clientes. Com processos mais eficientes, a empresa consegue oferecer condições mais vantajosas do que as concorrentes, como taxas reduzidas e prazos flexíveis, tornando seus produtos e serviços mais acessíveis ao público-alvo.

4. Comunicação fluida e antecipação de necessidades

Nada de respostas genéricas. Ao responder dúvidas e solicitações rapidamente — com um diálogo adequado e baseado nas interações anteriores da instituição, habilidade adquirida por meio de machine learning —, a IA permite uma comunicação mais eficiente com os consumidores. 

A tecnologia antecipa necessidades, oferecendo soluções antes mesmo que o cliente identifique os problemas. Assim, cria uma relação de confiança e proximidade, reforçando a satisfação do público.

5. Segurança e confiabilidade

A automação e a IA também garantem maior segurança nas operações. Com sistemas avançados de análise de dados, é possível identificar e prevenir possíveis riscos, protegendo as informações e os interesses dos clientes. Essa confiabilidade é essencial para quem busca tranquilidade ao contratar serviços financeiros.

IA e fidelização: 5 tendências que conquistam ainda mais os clientes

A inteligência artificial tem desempenhado um papel cada vez mais significativo na maneira como as empresas abordam a fidelização de clientes. Ao aproveitar algoritmos sofisticados e poder de processamento avançado, a IA está transformando a forma como as empresas entendem, engajam e retêm seus clientes. Nesse sentido, elenco a seguir cinco tendências importantes que estão revolucionando a fidelização de clientes. Veja:

Personalização em escala:

A personalização sempre foi uma peça-chave na construção de relacionamentos duradouros com os clientes. No entanto, a implementação eficaz da personalização em larga escala tem sido um desafio para muitas empresas. A IA vem mudando esse cenário ao permitir a análise de grandes volumes de dados em tempo real para entender o comportamento individual do cliente. Com algoritmos de aprendizado de máquina, as empresas podem criar experiências altamente personalizadas para cada cliente, desde recomendações de produtos até comunicações direcionadas, aumentando significativamente a fidelização.

Antecipação de necessidades:

Uma das maiores vantagens da IA é sua capacidade de prever comportamentos futuros com base em padrões de dados históricos. Ao analisar o histórico de compras, interações passadas e outras variáveis, os sistemas de IA podem antecipar as necessidades dos clientes antes mesmo deles as expressarem. Isso permite que as empresas se adiantem, oferecendo soluções e ofertas personalizadas que atendam às necessidades específicas de cada cliente, aumentando a satisfação e a fidelização.

Assistência virtual 24/7:

Com o avanço da tecnologia de chatbots e assistentes virtuais, as empresas estão capacitando seus clientes a acessarem suporte e informações a qualquer momento, sem a necessidade de intervenção humana direta. Esses assistentes virtuais baseados em IA podem responder a perguntas comuns, resolver problemas simples e até mesmo realizar transações, oferecendo uma experiência conveniente e eficiente para os clientes, o que contribui para a fidelização. No entanto, é importante destacar que a IA não substitui o atendimento humano, mas sim amplia a disponibilidade do suporte, permitindo um atendimento praticamente integral.

Feedback e análise de sentimentos:

A IA pode analisar grandes volumes de feedback dos clientes, incluindo análise de sentimentos em redes sociais, avaliações de produtos e comentários em canais de atendimento ao cliente. Com essas informações, as empresas podem entender melhor a percepção dos clientes sobre seus produtos e serviços, identificar áreas de melhoria e tomar medidas proativas para resolver problemas antes que eles afetem a fidelização.

Recomendações inteligentes:

Por meio de algoritmos de recomendação alimentados por IA, as empresas podem oferecer sugestões de produtos altamente relevantes e personalizadas para cada cliente. Ao analisar o comportamento de navegação, histórico de compras e preferências individuais, esses sistemas podem prever com precisão quais produtos são mais propensos a interessar a cada cliente, incentivando compras adicionais e aumentando a fidelização.

Retail Media: 4 estratégias para monetizar seu marketplace

Em um cenário cada vez mais competitivo, os marketplaces têm buscado novas formas de monetização além das comissões tradicionais. Uma das estratégias mais promissoras é o Retail Media, que transforma a plataforma em um verdadeiro canal de mídia, permitindo aos vendedores promoverem seus produtos diretamente dentro do ambiente digital.
 

De acordo com um estudo da Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o Google, o mercado global de retail media deve movimentar aproximadamente US$ 75 bilhões até 2026, com um crescimento médio de 22% ao ano. E embora essa prática já esteja consolidada em mercados como os Estados Unidos, especialmente com a Amazon, que hoje domina o segmento com investimentos robustos em publicidade paga dentro da própria plataforma, no Brasil esse movimento ainda está ganhando tração.
 

“O que vemos nos Estados Unidos é uma maturidade no uso da publicidade interna, principalmente na Amazon, onde o investimento dentro do marketplace já supera o feito em plataformas como o Google”, explica Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções Digitais. “No Brasil, ainda estamos começando esse caminho, com destaque para iniciativas do Mercado Livre e da Shopee, que vêm ampliando o uso de anúncios internos e modelos de afiliados.”

Rodrigo compartilha a seguir 4 estratégias-chave de Retail Media para marketplaces que desejam acelerar sua monetização:

1. Anúncios patrocinados

Essa é a forma mais direta de gerar receita. Ao permitir que os vendedores paguem para destacar seus produtos, seja na página inicial, nos resultados de busca ou em áreas estratégicas do site, a visibilidade das ofertas aumenta exponencialmente.

“Funciona como um outdoor digital. Os vendedores conseguem se destacar entre milhares de produtos, e o marketplace, por sua vez, gera receita com a exposição”, afirma Rodrigo.

2. Parcerias com marcas e empresas

Além dos sellers que já atuam na plataforma, é possível atrair grandes marcas para ações exclusivas. “Essas empresas veem no marketplace uma vitrine poderosa. Parcerias para banners, campanhas especiais e descontos exclusivos criam novas fontes de receita e tornam a experiência do usuário mais rica”, pontua Rodrigo.

3. Programas de afiliados e influenciadores

Inspirada em modelos de sucesso como o da Shopee, que permite que influenciadores promovam produtos diretamente da plataforma em troca de comissão, essa estratégia vem crescendo. “É uma forma eficiente de segmentar campanhas. Você escolhe os criadores mais alinhados ao seu público e compartilha a receita com eles”, explica Rodrigo.

Com a chegada do TikTok Shop, essa tendência tende a se intensificar, criando uma rede de microinfluenciadores conectada diretamente ao marketplace.

4. Publicidade geolocalizada

Para marketplaces que atuam regionalmente, segmentar os anúncios por localização é uma estratégia poderosa. “A geolocalização permite campanhas mais relevantes, com maior taxa de conversão. Isso torna a experiência mais personalizada e aumenta a efetividade para os vendedores”, conclui.

A revolução AI First na transformação do cenário empresarial

A transformação digital evoluiu significativamente, transcendendo seu papel de diferencial competitivo para se tornar um requisito fundamental na sobrevivência empresarial. Em 2025, a Inteligência Artificial (IA) emerge como um divisor de águas que redefine o mercado, estabelecendo o movimento AI First como nova fronteira dos negócios.

O conceito AI First representa uma mudança estrutural na gestão empresarial, posicionando a inteligência artificial como pilar central do modelo de negócio, não apenas como tecnologia de suporte. As empresas que ainda dependem de modelos tradicionais enfrentam o risco de obsolescência, enquanto organizações inovadoras estão alavancando a IA para automatizar processos, aprimorar experiências do cliente e desbloquear novos fluxos de receita.

Benefícios e impactos estratégicos

A abordagem AI First proporciona ganhos exponenciais de produtividade, possibilitando a automação de tarefas repetitivas e análise de grandes volumes de dados em tempo real. Segundo relatório da Deloitte, empresas que investem em automação orientada por IA registram aumento médio de 30% na eficiência operacional.

As tecnologias avançadas, como aprendizado de máquina, análise preditiva e processamento de linguagem natural (PLN), permitem experiências altamente personalizadas, maior capacidade preditiva e redução significativa de custos operacionais.

Casos práticos

No setor financeiro, a IA já é usada para análise de crédito em tempo real, detecção de fraudes e atendimento personalizado via chatbots. No varejo, redes de lojas empregam visão computacional para otimizar o controle de estoques e entender melhor o comportamento dos consumidores em tempo real. Na indústria, algoritmos de aprendizado de máquina permitem a previsão de falhas em equipamentos, reduzindo custos e melhorando a manutenção preventiva.

Implementação e desafios

A adoção da IA como estratégia central requer avaliação criteriosa de maturidade digital da empresa, qualidade e acessibilidade dos dados, disponibilidade de talentos especializados ou parceiros estratégicos, bem como o investimento necessário e o retorno esperado. É fundamental estabelecer uma arquitetura escalável que garanta segurança, governança e interoperabilidade com sistemas existentes.

Ao decidir adotar a inteligência artificial como foco principal, os líderes empresariais devem considerar se essa tecnologia está alinhada aos objetivos estratégicos da organização e se há problemas relevantes que a IA pode resolver com ganhos claros de eficiência, personalização ou redução de custos.

Além disso, é preciso garantir conformidade com normas éticas e regulatórias, preparar a organização para mudanças culturais e operacionais, e analisar o impacto sobre colaboradores, clientes e o posicionamento competitivo da empresa no mercado.

Necessidade estratégica

No cenário digital em rápida evolução de hoje, integrar modelos de negócios orientados por IA deixou de ser apenas um aprimoramento tecnológico para se tornar uma necessidade estratégica. Empresas que estão fazendo a adesão se posicionam para crescimento sustentado, diferenciação competitiva e experiências aprimoradas do cliente de forma integrada e colaborativa.

A tecnologia deve ser incorporada como motor de diferenciação, inovando os produtos, otimizando funcionalidades atuais e viabilizando novas experiências centradas no cliente. A empresa precisa comunicar de forma transparente os benefícios e valores associados ao uso ético, reforçando confiança e posicionamento como marca inovadora e responsável. Essa transformação deve ser liderada com visão clara, envolvimento multidisciplinar e foco contínuo na entrega de valor real.

A era da inteligência artificial já é realidade, e as empresas que adotam mentalidade AI First lideram a capacidade de inovação e adaptação. Esta transformação representa não apenas evolução tecnológica, mas um novo mindset que posiciona a inteligência artificial como motor central da estratégia empresarial, garantindo crescimento sustentado e diferenciação competitiva no mercado atual.

Lideranças brasileiras aceleram adoção da IA com mais urgência que a média global, aponta LinkedIn

A inteligência artificial está rapidamente se tornando uma habilidade essencial para todos os profissionais, especialmente para as lideranças. Dados de uma nova pesquisa realizada pelo LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, mostram que, globalmente, três vezes mais executivos C-level adicionaram competências relacionadas à IA – como engenharia de prompts e ferramentas de IA generativa – aos seus perfis em comparação com dois anos atrás.

O movimento ocorre em um cenário global no qual 88% dos líderes empresariais afirmam que acelerar a adoção da IA é prioridade para seus negócios em 2025.  No Brasil, esse senso de urgência é ainda mais evidente: a pesquisa revela que 74% dos líderes locais consideram “ajudar a organização a se adaptar às mudanças causadas pela IA” como muito importante, frente a 63% da média mundial.

As lideranças brasileiras estão mostrando uma postura pragmática frente à transformação tecnológica. Existe uma disposição clara para a mudança, mas também uma consciência crítica dos desafios, principalmente no equilíbrio entre inovação, sustentabilidade e impacto social. O caminho ainda é longo, principalmente quando pensamos na inclusão da IA nas complexas camadas do mercado de trabalho e da própria estrutura socioeconômica no país, mas já vemos uma forte movimentação em muitos setores”, afirma Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África.

Apesar de líderes globais terem 1,2 vez mais chance de adicionar habilidades em IA aos seus perfis do LinkedIn do que profissionais de outros níveis hierárquicos, nem todos se sentem plenamente preparados para utilizar a tecnologia. Quatro em cada dez executivos C-level no mundo apontam suas próprias organizações como desafio para a adoção da IA, citando fatores como falta de treinamento, dúvidas sobre retorno sobre o investimento e ausência de estratégias estruturadas de gestão de mudanças.

Mudanças na liderança e impacto nos negócios

Globalmente, com a crescente demanda por letramento em IA, a tecnologia também começa a influenciar práticas de recrutamento: 8 em cada 10 líderes dizem ser mais provável contratar candidatos com domínio de ferramentas de IA, ainda que tenham menos experiência tradicional.

A visão brasileira sobre a transformação do trabalho com IA, no entanto, é mais crítica. Apenas 11% dos executivos no Brasil acreditam fortemente que a IA criará mais empregos do que eliminará, metade da média global de 22%. Também se destaca o ceticismo em relação ao equilíbrio entre sustentabilidade e performance financeira – 39% dos líderes brasileiros discordam fortemente que ambos caminham juntos, comparado a 30% globalmente.

Capacitação para impulsionar a adoção da IA

Para apoiar os(as) profissionais no processo de adaptação, o LinkedIn e a Microsoft estão oferecendo cursos gratuitos de inteligência artificial até 31 de dezembro de 2025, com legendas em português e certificação.

  • IA para Líderes Organizacionais: voltado a capacitar executivos para tomar decisões estratégicas sobre o uso da IA, avaliando impactos nos negócios e impulsionando o crescimento.
  • IA para Gerentes: focado em ensinar gestores a utilizar IA generativa para tornar reuniões, feedbacks e gestão de times mais eficientes.

Metodologia

C-suite AI literacy skills: Pesquisadores do LinkedIn Economic Graph analisaram a proporção de mais de 1 milhão de líderes seniores (vice-presidentes e executivos C-level) de grandes empresas (com mais de 1.000 funcionários) em 16 países (Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Itália, México, Países Baixos, Singapura, Espanha, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos) que listaram pelo menos uma habilidade relacionada a AI literacy no respectivo ano, comparando esse grupo com a proporção de todos os outros profissionais que também listaram pelo menos uma habilidade de AI literacy no mesmo período.

Global C-suite Research: Pesquisa global com 1.991 executivos C-level (Chief Executive Officer, Chief Human Resources Officer, Chief Marketing Officer, Chief Revenue Officer e Chief Technology Officer) em nove países (Austrália, Brasil, França, Alemanha, Índia, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos), atuando em empresas com mais de 1.000 funcionários. O trabalho de campo foi conduzido pela YouGov entre 26 de novembro e 13 de dezembro de 2024.

3 mudanças que a inteligência artificial trouxe para a jornada de compra do consumidor

Foco no cliente, a partir de uma visão de relacionamento baseada em atendimento cordial nas lojas e programas de fidelidade. Se essa ainda é a proposta de muitas empresas, está na hora de mudar. O comportamento de compra do consumidor evoluiu. A digitalização já transformou o varejo há anos, mas agora a inteligência artificial (IA) está redefinindo o consumo de maneira profunda, automatizando e personalizando decisões de compra, muitas vezes de forma invisível.

E essa mudança está apenas começando. De acordo com a consultoria McKinsey, até 2030, 70% das decisões de compra poderão ser feitas sem intervenção humana. Isso significa jornadas fluidas, compras por voz, atendimento 24h sem filas e consumidores cada vez mais exigentes. Além disso, 42% dos consumidores afirmam estar mais propensos a comprar de marcas que oferecem recomendações personalizadas. 

“Ser centrado no cliente, hoje, exige mais do que ouvir o consumidor. É preciso compreender como a tecnologia interfere em suas escolhas e tomar decisões éticas sobre como usá-la. Transparência, empatia e responsabilidade digital devem andar lado a lado com a inovação”, pontua Andrea Rios, especialista em omnichannel, fundadora da Orcas e professora convidada no MBA da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo a especialista e CEO da Orcas, é possível também contar com a IA em diferentes setores e finalidades, como para organizar viagens completas, desde os voos e hotéis, até os passeios. Além disso, já pode ser usada para oferecer serviços financeiros, a partir do histórico do usuário. Sem falar das compras corriqueiras de supermercado ou farmácia, em que o algoritmo praticamente “adivinha” a lista de compras do cliente.

Por isso, Andrea cita 3 mudanças que a IA trouxe para a jornada de compra dos consumidores:

  • Curadoria automatizada de preferências

A tendência, cada vez mais, é que toda a jornada de compra seja guiada pela IA. “Na fase de descoberta, a IA atua como curadora de preferências, sugerindo produtos antes mesmo de o cliente expressar uma necessidade. O exemplo do TikTok, Amazon e tantas outras plataformas que usam os algoritmos para antecipar desejos comprovam isso”, explica Andrea Rios.

  • Comparação inteligente e precificação dinâmica

Já na fase de consideração, assistentes virtuais e IA sintetizam avaliações e comparam produtos, enquanto sistemas de precificação dinâmica ajustam valores em tempo real, criando experiências altamente personalizadas. A compra, por sua vez, é finalizada por chatbots, com checkouts inteligentes e mínima interação humana.

  • Atendimento ágil e resolutivo no pós-venda

No pós-venda, essas soluções resolvem problemas, previnem cancelamentos e mantêm o consumidor engajado. No mercado a IA já é uma realidade, a empresa indiana Meesho, por exemplo, já usa IA generativa para atendimento ao cliente. Com mais de 160 milhões de usuários, a plataforma implantou um voicebot que responde em inglês e hindi e resolve 95% das demandas. A tecnologia reduziu em 75% o custo com call centers, proporcionando maior eficiência para a empresa e mais agilidade para o consumidor.

“Diante do controle cada vez maior da IA em toda a jornada, cabem muitos questionamento de cunho ético. Quem toma realmente as decisões? O consumidor ou a IA, a serviço de interesses nem sempre claros? Como aproveitar os benefícios que essa transformação oferece, mantendo a transparência e a ética com o cliente?”, provoca a especialista.

A resposta está na forma como as empresas escolhem usar a IA. De ferramenta de suporte, ela se torna um pilar estratégico essencial. “Quem souber combinar inteligência de dados, empatia digital e automação ética terá uma vantagem competitiva imensa. Mais do que eficiência, o desafio é criar experiências encantadoras sem perder o fator humano para atrair e reter o consumidor que está cada vez mais exigente, orientado por dados e influenciado por sistemas que nem sempre compreende. As marcas que agirem com inteligência e sensibilidade sairão na frente”, finaliza.

6 dicas para empreendedores do que não pode faltar em um perfil profissional nas redes sociais, segundo uma especialista em design e conteúdo

Com mais de 183 milhões de brasileiros conectados à internet e 144 milhões de identidades associadas às redes sociais no país, segundo o relatório Digital 2025: Brazil, de Meltwater e We Are Social, estar presente em ambientes digitais não é mais uma escolha, é uma necessidade para quem empreende. 

Mas entre likes, filtros e trends, muitos empreendedores ainda se perdem na hora de montar um perfil profissional que transmita a essência do seu negócio e engaje com seu público-alvo. Para ajudar nessa missão, a design e criadora de conteúdo Caroline Soares, que administra diversos perfis de sucesso nas redes sociais, como a Yluminarh, consultoria em desenvolvimento humano e organizacional, e já produziu para marcas como Disney e Warner, lista os elementos indispensáveis para quem quer ter um perfil que realmente funcione como vitrine e canal de vendas.

“Estar nas redes não significa estar bem posicionado. Ter um perfil profissional exige mais do que estética bonita: é preciso estratégia, clareza e consistência”, destaca Caroline.

Confira as dicas apontadas pela especialista: 

  1. Bio estratégica e objetiva: a bio é o “cartão de visitas” do perfil. Deve conter o que você faz, para quem é, de preferência, com uma chamada para ação. “Muita gente esquece que a bio precisa ser clara e convidativa. Ela deve responder rapidamente: quem é você e como pode ajudar?”, orienta.
  2. Identidade visual coerente: segundo Caroline, um feed harmônico e alinhado com a identidade da marca transmite profissionalismo e gera confiança. “Não é sobre ter um feed perfeito, mas sobre ter uma estética que comunique quem você é. Cores, fontes e estilos precisam conversar entre si e com o público que você quer atingir.”
  3. Aposte em conteúdos com criatividade e uma pitada de humor:  para se destacar nas redes, não basta seguir uma fórmula pronta — é preciso ousar e se conectar de forma autêntica. Segundo Caroline, inserir humor e criatividade nos conteúdos é uma estratégia poderosa para gerar identificação e engajamento. “Quando você cria algo que arranca um sorriso ou faz a pessoa pensar “isso é muito eu!”, a chance de compartilhamento e conexão aumenta muito”, explica. Essa foi uma aposta certeira no perfil da Mona Ácida e também em outros projetos que a Caroline produziu. “Usar o bom humor com intencionalidade é um diferencial. Ajuda a traduzir mensagens sérias de um jeito leve e acessível, além de reforçar o posicionamento da marca de forma natural”, completa.
  4. Não poste só por postar, poste com propósito: publicar só por publicar não gera resultado. “Empreendedores precisam pensar em conteúdo que eduque, engaje ou venda — de forma equilibrada. Um bom perfil alterna entre mostrar bastidores, dar dicas, apresentar produtos e contar histórias reais”, afirma.
  5. Destaques organizados e funcionais: os destaques são como prateleiras de uma loja. Caroline recomenda que sejam organizados por temas estratégicos, como: ‘Depoimentos’, ‘Serviços’, ‘Sobre mim’ e ‘Dúvidas’. “E vale lembrar: as capas dos destaques também fazem parte do design do perfil. Não esqueça de aplicar a sua identidade visual em cada detalhe possível.”
  6. Chamadas para ação (CTA): por fim, a especialista lembra que muitos perfis pecam por não incentivar a interação. “A gente precisa dizer o que quer que a pessoa faça: comente, salve, envie uma mensagem… Perfis que convertem têm CTAs claros e bem posicionados.”
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