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ERP na era digital impulsiona a eficiência corporativa

Em um cenário marcado pela aceleração da transformação digital, os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) consolidam-se como alicerces estratégicos para impulsionar a eficiência operacional. Mais do que ferramentas de gestão, essas plataformas evoluem para ecossistemas inteligentes, integrando tecnologias disruptivas, como nuvem, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), para responder às demandas de um mercado hiperconectado.

Inicialmente voltado à estabilidade transacional e integridade dos dados, o ERP passou a ser um elemento estratégico, moldando a jornada de transformação digital das empresas. Em um cenário combinado de robustez histórica e com novas capacidades analíticas, inteligência embutida e jornadas de automação, o ERP se transforma em uma engrenagem para a inovação, abrindo espaço para uma nova abordagem de serviços.

Transição para ERP baseado em nuvem

A migração para modelos cloud-based redefine a infraestrutura de negócios. Dados da Gartner indicam que 85% das grandes empresas adotarão ERP em nuvem até o final de 2025, impulsionadas por vantagens como escalabilidade dinâmica, custos operacionais reduzidos e atualizações contínuas. A eliminação de investimentos em hardware e a garantia de acesso remoto, com recuperação de desastres integrada, transformam a agilidade empresarial, permitindo que organizações de todos os portes se adaptem a flutuações de mercado em tempo real.

Acesso móvel universal

A demanda por acesso omnipresente exige que os ERPs transcendam os limites físicos. Funcionalidades móveis robustas, com interfaces intuitivas similares às de aplicativos consumer-grade, permitem que colaboradores aprovarem ordens de produção, acompanhem métricas financeiras ou gerenciem cadeias de suprimentos diretamente de smartphones. Essa portabilidade não apenas elimina gargalos logísticos, mas também sincroniza decisões críticas com a velocidade dos negócios modernos.

Business Intelligence Embedded

A era da tomada de decisão baseada na intuição está gradualmente chegando ao seu fim. Plataformas ERP contemporâneas incorporam análises preditivas e painéis interativos, consolidando-se como single sources of truth. Ao integrar visualizações de dados e relatórios de autoatendimento, eliminam a fragmentação entre sistemas e oferecem insights acionáveis, desde otimizações de custo até previsões de demanda. Segundo a Grand View Research, esse movimento contribuirá para que o mercado de ERP atinja US$ 64,83 bilhões até 2025, com crescimento anual de 11,7%.

IA e Machine Learning na autonomia de processos

Algoritmos de aprendizado de máquina estão reescrevendo a lógica dos ERPs. Ao analisar padrões históricos e comportamentais, essas soluções não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas antecipam falhas em linhas de produção, personalizam fluxos de trabalho e refinam previsões fiscais com precisão crescente. A Forbes projeta que, até 2025, mais de 90% dos aplicativos corporativos integrarão IA, um salto que redefine a interação entre humanos e máquinas, transferindo funções reativas para sistemas cognitivos.

Conectando empresas inteligentes com a IoT

A convergência entre ERP e Internet das Coisas materializa a visão de smart enterprise. Sensores embarcados em ativos físicos, de máquinas industriais a veículos de logística, alimentam os sistemas com dados em tempo real, permitindo que algoritmos detectem anomalias, ajustem rotas de entrega ou otimizem consumo energético autonomamente. Essa interação entre mundos físico e digital não apenas elimina intermediários manuais, mas cria ciclos virtuosos onde cada operação gera inteligência para a próxima.

O futuro já é contextual

Mesmo com todos os benefícios, a transformação do ERP ainda apresenta um desafio chave, que é a custo percebido x valor entregue. Ainda há desafios de percepção sobre o retorno sobre o investimento (ROI), especialmente para empresas que adotam a migração de forma parcial ou conservadora.

Olhando para frente, as ferramentas que suportam a atualização com a crescente maturidade e a consolidação de práticas como clean coree cloud-first strategy, o cenário se torna mais promissor para empresas que decidirem avançar.

Enquanto ERPs tradicionais limitavam-se a registrar transações, as novas gerações desses sistemas atuam como orquestradores digitais. A combinação entre cloud computing, mobilidade ubíqua e análises prescritivas desenha um panorama onde eficiência deixa de ser métrica para tornar-se um processo contínuo, adaptativo, proativo e, acima de tudo, invisível. Para empresas que almejam a maturidade digital, a mensagem é clara: integrar ou ficar para trás.

99 vai pagar mínimo de R$250 por dia a motociclistas e criar pontos de apoio

A 99 vai pagar pelo menos R$250 para parceiros que fizerem 5 viagens de delivery de comida e 15 com passageiros e entregas de objetos no mesmo dia. Segundo a plataforma, a remuneração não é uma promoção-relâmpago, mas um projeto de longo prazo. O valor mínimo independe do tempo e a distância das 20 corridas e significa um valor médio de R$ 12,50 por viagem.

Na prática, um motociclista pode começar o dia levando um passageiro ao trabalho, aproveitar a manhã com entregas de pacotes e continuar com transporte à tarde para poder aproveitar dos horários de pico das refeições com o delivery — tudo isso em um único app. E com por meio da 99Pay, seus ganhos serão pagos no mesmo dia.

“Não vemos os motociclistas e entregadores como intermediários, mas sim como parceiros. Por isso, queremos construir um futuro melhor para eles. Nossa missão vai além de promoções pontuais — estamos mudando a lógica desta relação para criar um novo padrão que valorize, proteja e empodere quem faz o sistema rodar”, afirma Luis Gamper, diretor sênior de Logística da 99.

A 99Food entrará em operação no meio do ano, de forma gradual, em todo o Brasil. Atualmente, a empresa tem 700 mil parceiros motociclistas que atuam em mais de 3.300 cidades e atendem a cerca de 55 milhões de usuários cadastrados na plataforma.

Outro anúncio em benefício dos motociclistas parceiros, e que contempla algumas reivindicações da categoria, é o investimento de R$ 50 milhões em cinco anos para a criação de pontos de apoio da 99. Os locais ainda serão definidos e terão banheiros, áreas de descanso e opções de hidratação, entre outras comodidades para os motociclistas utilizarem ao longo do dia.

Entre as vantagens para os motociclistas trabalharem com a 99Food, está a nova política de ganhos que a plataforma para todo o Brasil. Quando a categoria for lançada, em meados do ano, o motociclista que realizar 15 corridas com passageiros e entregas, mais 5 entregas de comida por dia, terá ganho diário garantidos de R$250, o que significa remuneração cerca de 50% a mais do que a média do mercado.

Isso só é possível porque a 99 tem um ecossistema que combina diferentes serviços _comida, entregas de objetos e transporte de passageiros_ oferecendo uma jornada de trabalho mais eficiente e rentável para o motociclista.

A 99Food anunciou no mês passado que não cobrará taxas de comissão nem mensalidades dos restaurantes que aderirem a plataforma, como maneira de estimular comerciantes a reduzirem o preço dos alimentos, uma vez que não terão uma despesa que varia de 23% a 30% sobre o preço do seu produto.

“Estamos devolvendo o controle do mercado para quem cozinha e quem entrega. Em um pedido médio, os restaurantes podem ganhar cerca de 20% a mais do que hoje — um salto real que transforma o delivery em fonte de lucro, e ainda garante aos consumidores as opções mais acessíveis de comida do mercado.”, diz Bruno Rossini, diretor sênior da 99 no Brasil.

KingHost lança solução de Monitoramento WEB voltada para agências e negócios digitais

A KingHost, empresa referência em soluções digitais e pertencente à LWSA, anuncia o lançamento oficial do Monitoramento WEB, ferramenta desenvolvida para transformar a forma como agências de marketing digital, profissionais de TI e empresas lidam com a disponibilidade e desempenho de seus sites, APIs e plataformas online.

Voltada especialmente para o mercado nacional, a solução se destaca por ser a primeira ferramenta brasileira do segmento, com operação e cobrança em reais, além de oferecer uma experiência de uso simples e intuitiva, mesmo para quem não possui conhecimentos técnicos avançados.

Em um cenário onde cada segundo de instabilidade pode representar perdas significativas, especialmente em campanhas e operações digitais, o Monitoramento WEB surge como resposta aos principais desafios enfrentados por agências e empresas com alta dependência digital.

Sites fora do ar, APIs indisponíveis ou lentidão no carregamento são situações que afetam diretamente a performance das campanhas e a experiência dos usuários. Para evitar esses prejuízos, o Monitoramento WEB permite acompanhar URLs acessíveis em tempo real, identificando falhas de disponibilidade e desempenho de forma proativa.

O Monitoramento WEB é ideal para profissionais de TI ou marketing digital, pessoas desenvolvedoras, agências de marketing, fábricas de software e empresas com alta dependência digital — como lojas virtuais e plataformas SaaS —, entre outros perfis que necessitam de estabilidade e tempo de resposta rápido para manter suas operações ativas.

Lívia Lampert, Gerente de Produtos da KingHost, explica que a solução realiza o monitoramento contínuo de sites, APIs e outras URLs críticas, enviando alertas personalizados, via e-mail ou Telegram, sempre que houver alguma anormalidade — como quedas, erros comuns ou lentidão. “Com isso, agências podem agir rapidamente, evitando impactos negativos nos negócios de seus clientes”, destaca.

“Isso significa, na prática, redução de prejuízos financeiros ao detectar falhas como um erro 500 ou 404 antes que causem danos reais, além de oferecer controle total para o monitoramento de projetos críticos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um exemplo comum é o de uma loja online que identifica um erro 500 em tempo hábil e consegue restaurar a operação antes que isso afete suas vendas. Esse tipo de agilidade é essencial para quem depende de presença digital para gerar receita”, finaliza a executiva.

Um estudo realizado com base nas URLs monitoradas pela ferramenta revela os status mais frequentemente detectados. Em 60,87% dos casos, o status identificado é o 200 (OK), indicando que a URL está operando normalmente. No entanto, 17,39% dos acessos retornaram erro 500 (Erro Interno do Servidor), geralmente associado a falhas no código da aplicação ou em integrações com APIs. Outros status relevantes incluem 503 (Serviço Indisponível) com 6,96%, normalmente ligado à sobrecarga ou manutenção no servidor, e 301 (Movido Permanentemente) com 4,35%, reflexo de redirecionamentos nem sempre bem configurados. Ainda foram registrados erros como 502 (Bad Gateway) e 403 (Proibido), ambos com 4,35% e 3,48%, respectivamente, além do 504 (Tempo Limite de Gateway Excedido) com 2,61%. Esses dados reforçam a importância de identificar falhas rapidamente e manter a estabilidade digital como prioridade.

Um exemplo real da eficácia da ferramenta vem de Dennis Tae, fundador da agência Mindage e cliente KingHost desde 2014. Antes, ele monitorava os sites de seus clientes manualmente, acessando-os todos os dias, o que era trabalhoso e ineficiente. Com o Monitoramento WEB, Dennis passou a receber alertas automáticos assim que um site sai do ar, o que lhe permite agir rapidamente — muitas vezes antes mesmo de o cliente perceber o problema. “A sensação de segurança aumentou significativamente”, comemora . “Hoje consigo aproveitar meus fins de semana com tranquilidade, sabendo que serei avisado imediatamente se algo acontecer. Para quem precisa de praticidade e produtividade, é uma solução essencial.”

Entre os principais benefícios, destacam-se:

– Redução de perdas com projetos e sites fora do ar;

– Aumento na fidelização de clientes, graças à prevenção de falhas;

– Melhoria contínua no desempenho dos sites, otimizando resultados de campanhas;

– Planos acessíveis e escaláveis, que se adaptam às necessidades e ao orçamento de diferentes perfis de cliente.

O Monitoramento WEB pode ser facilmente integrado às estratégias digitais dos clientes. Agências, por exemplo, podem configurar o sistema para acompanhar sites de e-commerce durante datas críticas como Black Friday, ou supervisionar plataformas de conteúdo e landing pages, garantindo disponibilidade e desempenho 24/7.

“Nosso objetivo com essa ferramenta é entregar controle e tranquilidade para os gestores de presença digital. Estamos empoderando agências e desenvolvedores a atuarem de forma preventiva, evitando que problemas técnicos comprometam seus resultados”, finaliza Lampert da KingHost.

Após aquisição e rebranding, Flowbiz (antiga Mailbiz) amplia atuação além do e-commerce para impactar indústria

A integração da Flowbiz ao ecossistema Sankhya, oficializada no dia 7 de maio com a aquisição da antiga Mailbiz, representa um divisor de águas para a referência em automação de marketing e Customer Relationship Management (CRM). Com 13 anos de mercado e um portfólio que passa dos mil clientes — contando com e-commerces de destaque como Wepink, Brooksfield e Guess Brasil — a Flowbiz se une a maior plataforma de desenvolvimento de softwares para gestão empresarial (ERP) do Brasil.

Como resultado, a empresa amplia sua atuação para além do e-commerce, impactando a economia nacional com sua expertise em relacionamento com o cliente junto a um público empresarial muito mais amplo e diversificado. André Britto, CFO da Sankhya, reforça essa ideia, destacando que a nova integrante da holding é capaz de “atender indústrias e varejo de uma forma mais ampla”, inovando a maneira como esses mercados podem gerir o relacionamento com seus clientes.

Ferramentas e expertise da Flowbiz prontas para os novos desafios da indústria e do varejo

Considerando os desafios enfrentados pela indústria com longos ciclos de venda, bem como a busca do varejo pela fidelização e oferta de uma experiência omnichannel, as soluções da Flowbiz passam a oferecer mecanismos de ativação das bases de clientes para atender a demandas específicas de seus novos mercados de atuação.

O objetivo é repetir o sucesso obtido junto aos e-commerces — contexto em que, só no último ano, captou mais de 50 milhões de leads e passou dos R$ 350 milhões em vendas gerais influenciadas — agregando à plataforma da Sankhya mecanismos que promovam tanto o aumento do LTV (Lifetime Value) quanto os dados para fidelização e recompra de seus clientes.

Dentre as soluções que demonstram potencial para estes novos cenários, destacam-se os “Fluxos”, módulos de automação da Flowbiz. Segundo Thiago Pitta, CTO da empresa, esta ferramenta foi desenhada para “mapear toda a jornada do consumidor — que antes acontecia de forma descentralizada.”

A novidade oferece soluções para processos B2B industriais, geralmente complexos, além de proporcionar uma gestão da experiência do cliente no varejo em múltiplos canais, permitindo a criação de campanhas personalizadas de reativação, recompra, recompensa e diversas outras possibilidades.

Rebranding reflete maturidade e novo escopo de atuação

Neste contexto de expansão e fortalecimento através da parceria com a Sankhya, o rebranding de Mailbiz para Flowbiz surge como um símbolo dessa nova etapa.

Vinicius Correa, CEO da Flowbiz, comenta que, após 13 anos, o nome Mailbiz já não representava a totalidade do que a empresa havia se tornado e, mais importante, o que almeja construir. “A escolha do nome Flowbiz nasceu da vontade de traduzir essa nova fase: mais fluidez, mais integração entre áreas e canais, mais foco no negócio dos nossos clientes“, afirma Vinicius.

Lucas Brum, Sócio e Head Comercial, complementa que a Flowbiz nasce para refletir melhor a evolução para uma plataforma que vai muito além do e-mail marketing. A mudança também foi motivada pela maturidade da plataforma, o que, segundo ele, impulsionou a demanda por soluções mais sofisticadas de inteligência de dados, fidelização e personalização — capacidades cada vez mais exigidas em um espectro mais amplo do mercado.

Com o alcance da Sankhya e uma plataforma tecnológica robusta e adaptável, a Flowbiz se reposiciona para ser um parceiro estratégico no aprimoramento do relacionamento com clientes da indústria e do varejo nacional, visando sempre a performance e o crescimento sustentável de seus clientes.

Como adotar uma estratégia cloud-first e acelerar a transformação digital

A adoção de estratégias baseadas em nuvem é hoje uma necessidade premente de qualquer empresa no Brasil que queira, a médio e longo prazos, manter-se competitiva. Isso porque uma estratégia de nuvem não é apenas uma opção operacional para a infraestrutura de TI: a opção pela tecnologia pode ser um catalisador da transformação do próprio negócio, dada a agilidade que a empresa ganha tanto nos processos diários, quanto no desenvolvimento de inovações.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) indicam que o mercado nacional de serviços em nuvem deverá registrar crescimento médio anual acima de 20% neste ano, atingindo valores expressivos em investimentos e movimentações financeiras. Esse cenário revela claramente a importância estratégica de priorizar a adoção de soluções cloud-first, especialmente para empresas que não nasceram digitais.

Muitas organizações tradicionais, no entanto, ainda encontram obstáculos consideráveis para migrar completamente para a nuvem. Diferentemente das startups, que já nascem nesse ambiente, empresas estabelecidas enfrentam desafios mais complexos, que vão desde a integração de tecnologias legadas até a resistência cultural de equipes acostumadas com processos convencionais.

Benefícios da estratégia cloud-first

Uma pesquisa recente da consultoria Gartner revelou que empresas brasileiras que implementaram a abordagem cloud-first registraram um aumento na eficiência operacional, chegando a índices 35% superiores comparados aos concorrentes menos digitalizados. Além disso, essas empresas reduziram significativamente seus custos operacionais, com uma economia de até 30% nas despesas relacionadas à infraestrutura de TI, o que mostra claramente o impacto financeiro positivo dessa estratégia.

Para as empresas que ainda contam com uma estrutura totalmente on-premises, há vários desafios para essa migração. O principal deles está atrelado à cultura organizacional: pode haver uma resistência cultural das equipes acostumadas a processos convencionais, bem como uma insegurança inicial sobre questões regulatórias, como a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e preocupações quanto à segurança dos dados em nuvem. Além disso, há o desafio de alinhar investimentos iniciais consideráveis com a expectativa interna por resultados rápidos, especialmente em contextos corporativos mais conservadores.

Quem vence as primeiras barreiras iniciais tem uma jornada para garantir que a transição seja feita com relativo sucesso. O primeiro passo é a realização de uma análise detalhada sobre a maturidade tecnológica da organização. Esse mapeamento deve incluir quais são os sistemas utilizados, as limitações técnicas existentes e quais áreas precisam ser prioritariamente migradas. Esse diagnóstico inicial serve como ponto de partida para um planejamento detalhado.

Em seguida, a escolha estratégica dos fornecedores de serviços em nuvem é outro passo decisivo. No mercado brasileiro, as ofertas são amplas e diversificadas, o que permite às empresas selecionar fornecedores que melhor se alinhem às suas necessidades técnicas, operacionais e de segurança. Um relatório recente da IDC Brasil revelou que cerca de 62% das organizações que obtiveram sucesso na adoção de cloud optaram por estratégias híbridas ou multicloud, justamente pela flexibilidade e segurança ampliadas proporcionadas por diferentes provedores.

A fase de planejamento e migração é especialmente sensível. O roadmap da migração precisa ser claro, detalhado e gradativo. Deve incluir etapas bem definidas, desde a migração dos sistemas menos críticos até aqueles que exigem maior estabilidade e controle operacional. Um bom planejamento garante não apenas eficiência na transição tecnológica, mas também evita falhas operacionais graves que poderiam comprometer os resultados empresariais.

A segurança da informação é outro aspecto que precisa ser priorizado nessa mudança. Dados da empresa de segurança cibernética Fortinet indicam que 54% das organizações brasileiras que adotam ambientes cloud-first intensificam suas políticas de segurança, incorporando soluções avançadas como criptografia de ponta a ponta, monitoramento em tempo real e análise preditiva de ameaças. Esses investimentos aumentam consideravelmente a segurança da informação e atendem às exigências legais, como as impostas pela LGPD, garantindo conformidade total.

Aspecto financeiro é ponto forte da nuvem

Outro ponto a ser enfatizado na transformação cloud-first é o aspecto financeiro. Embora haja um investimento inicial considerável, estudos apontam que o retorno financeiro é rapidamente alcançado por meio da redução de despesas com manutenção de infraestrutura física e ganhos significativos de eficiência. Um estudo recente realizado pela consultoria McKinsey no Brasil indicou que empresas que adotaram plenamente o modelo cloud-first obtiveram retorno sobre o investimento inicial em menos de dois anos, resultado considerado extremamente positivo pelos padrões do mercado nacional.

Além disso, a escalabilidade proporcionada pela nuvem permite às empresas ajustarem rapidamente seus recursos tecnológicos conforme a demanda do mercado. Isso significa não apenas reduzir custos, mas também garantir maior agilidade e rapidez na resposta aos clientes, um fator decisivo para competir num mercado altamente dinâmico e volátil como o brasileiro.

Em conclusão, adotar uma estratégia cloud-first representa um diferencial competitivo estratégico para empresas brasileiras, especialmente aquelas que não nasceram digitais. Ao combinar planejamento estruturado, escolha criteriosa de fornecedores, foco intenso em segurança digital e investimento robusto na capacitação das equipes, essas organizações estarão preparadas não apenas para sobreviver, mas para liderar em um cenário digital cada vez mais competitivo e exigente.

45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

“Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

“Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nas bases de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e pouco flexíveis, também torna a inserção da IA demorada, complexa e cara”, continua Vera.

Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

“Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

5 dicas para negócios impulsionarem as vendas por meio do marketing de afiliado

Com  um aumento de 8% no Brasil em 2023 e uma previsão de faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, o marketing de afiliados já se consolidou como peça estratégica na economia digital. Na prática, o modelo funciona como uma rede descentralizada de vendas. Marcas criam seus programas e estabelecem parcerias com afiliados, ou seja, pessoas físicas ou jurídicas que promovem produtos e serviços em troca de comissões por resultado. Isso significa que o pagamento só acontece após a conversão, seja ela um clique, lead ou venda.

Para Hugo Alvarenga, sócio e co-CEO da A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end para empresas, democratizar o acesso do mercado de afiliação e desmistificar o uso entre pequenos negócios é o próximo passo para acelerar a transformação digital e tornar o negócio mais inclusivo e competitivo. “Por muito tempo, o marketing de afiliados foi visto como uma estratégia restrita a grandes empresas com operações digitais robustas. No entanto, esse cenário mudou e de forma irreversível”, explica o executivo.

“Essa modalidade baseada em performance se apresenta como uma das soluções mais acessíveis, escaláveis e eficientes para marcas de todos os portes, especialmente para pequenos e médios negócios que buscam previsibilidade, retorno sobre investimento e crescimento sustentável”, reforça Alvarenga. 

Para ele, além de seus benefícios para marcas, é importante destacar que o modelo também tem impacto social relevante já que qualquer pessoa com um celular e acesso à internet pode se tornar um afiliado e gerar renda. Os dados comprovam a ideia, pois no Brasil mais de 30 milhões de pessoas já estão cadastradas em plataformas de afiliação, o que posiciona o país como o segundo maior mercado mundial.

Confira a seguir cinco dicas valiosas para quem deseja explorar esse modelo de forma estratégica:

1. Comece com influenciadores de nicho e micro criadoresPara pequenos e médios negócios, parcerias com micro influenciadores e criadores de conteúdo especializados costumam trazer excelente custo-benefício. “Eles possuem alta credibilidade junto a comunidades específicas,  pois suas audiências os veem como ‘pares’ e não como celebridades distantes. Essa percepção fortalece a confiança na recomendação, algo crucial no funil de decisão”, detalha Alvarenga. 

2. Utilize plataformas de afiliação confiáveisAs plataformas de afiliação atuam como intermediárias entre marcas e afiliados, oferecendo tecnologia, segurança e uma base já consolidada de influenciadores e produtores de conteúdo. Essas ferramentas também oferecem recursos para monitoramento e análise de resultados, além de permitir que empresas de todos os tamanhos entrem nesse ecossistema de forma simples e segura. 

Para o especialista, entre os principais benefícios destacam-se a automatização de pagamentos e comissões e a facilidade de escalar campanhas com múltiplos afiliados. “Plataformas consolidadas são ideais para marcas terem controle das ações ao mesmo tempo que conseguem ampliar o alcance e engajamento”, esclarece ele. 

3. Segmente suas campanhas desde o início

A tecnologia disponível hoje permite segmentar audiências, testar canais e acompanhar o desempenho em tempo real. Alvarenga diz que o ideal é aproveitar esses recursos para otimizar campanhas, identificar os afiliados mais eficazes e alocar melhor o orçamento. “Segmentação eficaz evita desperdício de verba. As campanhas que mais performam são aquelas que comunicam a mensagem certa, no canal certo, para a pessoa certa”, realça ele.

4. Aposte na transparência e no relacionamento com os afiliadosA parceria com afiliados vai além da simples comissão. O executivo explica que a falta de transparência pode gerar desmotivação ou até afastar os melhores produtores, uma vez que o sucesso no marketing de afiliados está diretamente ligado à confiança. 

“Crie regras claras, ofereça comissões justas e mantenha uma comunicação constante com seus parceiros. Isso fortalece o engajamento e melhora a performance geral da rede”, afirma o co-CEO, que ainda complementa “lembre-se que um afiliado bem informado, motivado e respeitado tende a atuar como um verdadeiro embaixador da marca”. 

5. Enxergue além da conversão: visibilidade também contaMais do que gerar vendas diretas, o marketing de afiliados também contribui para o reconhecimento de marca. Segundo uma pesquisa da Mediakix, 81% das companhias que investem nessa estratégia afirmam ter ampliado sua base de clientes. O canal, portanto, também é uma ferramenta poderosa para atrair novos públicos e aumentar o alcance das empresas. 

“Nem toda ação do mercado de afiliação precisa gerar venda direta para ser considerada valiosa. O marketing de afiliados também atua na fase de descoberta da jornada do cliente”, conclui Alvarenga.

Influência digital e autenticidade: o que muda na relação entre marcas e consumidores no Marketing 5.0

Na era do Marketing 5.0, em que tecnologias avançadas como inteligência artificial, big data e automação se integram às estratégias de marketing, a conexão entre marcas e consumidores assume novas dinâmicas. Mais do que promover produtos, as empresas precisam gerar valor, construir vínculos reais e agir com autenticidade em cada ponto de contato — o que inclui reconhecer o papel da influência interpessoal.  

Para a FIA Business Schoolreferência em educação executiva no Brasil, a transformação digital no marketing exige uma nova postura das empresas, que precisam equilibrar tecnologia, propósito e credibilidade. “O Marketing 5.0 não é apenas sobre usar ferramentas digitais sofisticadas, mas sobre como essas ferramentas ajudam a criar relações mais humanas, personalizadas e transparentes”, afirma Isis Koelle, professora de marketing e coordenadora da graduação da FIA Business School. 

Autenticidade como diferencial competitivo 

O consumidor contemporâneo valoriza marcas que praticam o que comunicam e que são coerentes em seus discursos e ações. Essa expectativa exige uma atuação mais estratégica e menos superficial por parte das organizações. “Autenticidade se tornou um ativo estratégico. Quando a marca comunica com verdade e consistência, ela constrói confiança, o que é fundamental para a fidelização e o engajamento no ambiente digital”, destaca Isis. 

Essa mudança de comportamento também impacta os programas de formação executiva da instituição, que incorporam as tendências do Marketing 5.0 em disciplinas como marketing digital, brand storytelling, arquétipos de marca, semiótica, inteligência artificial e transformação digital. “Formamos líderes que compreendem o papel das tecnologias, mas que também sabem que, por trás de cada dado, há uma pessoa com expectativas reais”, afirma o professor Roberto Sbragia, presidente da FIA Business School. 

Os alunos são incentivados a analisar cases reais, desenvolver planos de marketing e aplicar os conceitos em simuladores de gestão reconhecidos internacionalmente, como o Markstrat. “Empresas que compreendem essa nova dinâmica saem na frente, porque entendem que não basta aparecer: é preciso fazer sentido para o consumidor. Essa é a lógica do Marketing 5.0”, conclui Isis. 

Sobre a FIA Business School   

Criada em 1980, a FIA Business School é referência entre as escolas globais de negócios do Brasil e da América Latina. Atua em educação executiva, pesquisa e consultoria com soluções customizadas para organizações do setor privado e público – uma referência no Brasil e no mundo. Porque ensina você a transformar conhecimento em resultados que mudam o jogo – no mundo dos negócios e na sociedade. Sua fundação se deu por professores da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade (FEA-USP) com a missão de desenvolver e disseminar o conhecimento e as melhores práticas em Administração. Os MBAs da FIA são credenciados pela AMBA (Association of MBAs), sediada em Londres e, desde 2004, frequenta as publicações internacionais de melhores MBAs, e EuropeanCEO. A graduação em Administração de Empresas foi avaliada pelo ENADE como a melhor em Administração em Negócios na cidade de São Paulo, e alcançou por três vezes consecutivas 5 estrelas na avaliação do Guia do Estudante. 

Getnet promove Denis de Lutiis para Head de MKT LATAM e reorganiza Marketing

A Getnet Brasil, empresa de soluções de pagamentos da PagoNxt, do Grupo Santander, anuncia mudanças estratégicas em sua estrutura de Marketing. A partir de agora, a área passa a fazer parte da Vice-presidência Comercial, sob a liderança de Luciano Ferrari.

Essa movimentação faz parte de um movimento global planejado para aproximar ainda mais a área da veia comercial da companhia, consolidando-a como um verdadeiro catalisador de negócios, vendas e atração de clientes.

“É com muito entusiasmo que incorporamos o time de Marketing à estrutura Comercial da Getnet. Este movimento é uma evolução estratégica que busca reforçar o papel fundamental da área como uma parceira no crescimento e no fortalecimento do nosso relacionamento com clientes e parceiros comerciais. É algo que já começamos a fazer nos anos anteriores, mas estamos confiantes de que essa mudança irá acelerar ainda mais nossa capacidade de inovação e presença no mercado”, afirma Luciano Ferrari, Vice-presidente Comercial da Getnet.

Além disso, Denis de Lutiis, Head de Marketing da Getnet, assume também a posição de Head de Marketing para a América Latina (LATAM). Com isso, o executivo amplia suas responsabilidades, agora voltando seu olhar para a estratégia de Marketing da empresa nos países do Cone Sul, com o objetivo de otimizar o posicionamento global da marca Getnet.

“Estou muito honrado com essa oportunidade de expandir minha atuação para a América Latina. A promoção reflete o trabalho que já temos realizado no Brasil e a confiança em nossa capacidade de transformar o Marketing da Getnet em um motor ainda mais potente para o crescimento da companhia. Estamos em um momento empolgante de desenvolvimento e fortalecimento da nossa marca, e me sinto motivado a contribuir ainda mais para esse sucesso regional e global. Meu objetivo será extrair as melhores práticas de cada país para escalar em outros territórios, temos muito potencial.”, comenta Denis.

Denis De Lutiis é formado em Publicidade e Marketing e recentemente curso o programa de Chief Marketing Officer pela Columbia Business School em Nova York.

Ritmos desiguais, regras distintas: a corrida global pela regulação da IA

A Câmara dos Deputados do Japão aprovou, no final de abril, o primeiro projeto de lei que regulamenta a Inteligência Artificial no país. A regulamentação da IA é um tópico que pauta discussões no Legislativo ao redor de todo o mundo, com estratégias distintas em diferentes países. Segundo a Unesco, desde 2016, mais de trinta nações criaram leis focadas em IA.

“No caso do projeto de lei japonês, o texto não prevê penalidades, a fim de não dificultar a inovação tecnológica e priorizar a atração de investimentos para a área. Assim, para mitigar os riscos da tecnologia para a população serão utilizados leis e regulamentos já existentes, como o Código Penal” explica a Dra. Patrícia Peck, especialista em Direito Digital e CEO do Peck Advogados.

A advogada ainda sintetiza as legislações sobre o tema que estão em vigor e faz comparações. “A União Europeia, em 2024, aprovou o AI Act (Lei de IA), uma regulamentação de caráter mais abrangente, a qual está entrando em vigor em etapas. No começo do ano passaram a valer as proibições a determinados sistemas de IA e exigências relacionadas à AI literacy (letramento digital). Em agosto, entrarão em vigor as partes relacionadas a outras cinco áreas, dentre elas, destacam-se governança e penalidades. Desde então, podemos já observar a realização de investimentos de grandes empresas na educação das equipes”.

Sobre os EUA e China, a advogada ainda complementa: “Apesar de não terem uma lei federal até o momento, os EUA já possuem regulamentações setoriais e diretrizes da Casa Branca. A China, por outro lado, conta com um modelo altamente regulador, com foco em segurança nacional, regulação de algoritmos de recomendação e uso de IA generativa”.

Sobre o modelo de regulação da União Europeia, Patrícia Peck destaca a intenção de trazer uma proteção robusta. “O texto cria regras rígidas para usos sensíveis da IA, o que evita excessos em aplicações de menor ameaça. Em caso de alto risco, a lei prevê obrigações de transparência, explicabilidade e auditorias independentes como requisitos centrais, além disso, o texto também prevê um mecanismo de revisão periódica, o que pode manter a lei atualizada ao longo do tempo”, ela detalha.

Regulamentação no Brasil

Sobre o Brasil, a especialista cita o Projeto de Lei 2338/2023, que tramita no Senado e visa criar um marco legal para o uso da IA. “O PL que regulamenta a Inteligência Artificial enfrenta desafios, como o fato de grandes empresas de tecnologia poderem influenciar o processo, a possibilidade de a legislação atrasar o desenvolvimento de novas tecnologias e de ficar obsoleta rapidamente, mas tem base em princípios como respeito aos Direitos Humanos, não discriminação, transparência e segurança, prestação de contas e responsabilização”, ela detalha.

De acordo com a advogada, a abordagem da regulamentação de IA no Brasil é baseada em riscos, de forma semelhante ao modelo da União Europeia. “O projeto propõe regras mais rígidas para aplicações de IA de alto risco, como reconhecimento facial e decisões judiciais automatizadas, o que é um ponto positivo para a população”, explica.

Destacando outros pontos positivos, a especialista ressalta a participação pública na redação do PL — que contou com especialistas, academia e setor privado — e o incentivo à inovação e ao desenvolvimento da tecnologia no país “é necessário o envolvimento dos órgãos reguladores para que possam contribuir com uma visão setorial do uso da tecnologia”, ela ressalta.

No entanto, Patrícia Peck explica que o texto poderia ser mais preciso. “O texto possui uma generalidade excessiva; alguns críticos apontam que a lei é vaga demais em pontos cruciais, o que pode dificultar sua aplicação. Além disso, o marco pode se tornar ultrapassado rapidamente, dada a velocidade do avanço das tecnologias”, detalha.

Por fim, caso seja aprovado, o texto também pode gerar outros debates. “Há dúvidas sobre a estrutura e os recursos das instituições que serão responsáveis pela fiscalização e aplicação da lei”, ressalta a advogada.

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