Brasil passou por alta ameaça de malware no primeiro semestre de 2024, afirma levantamento

A Acronis, empresa de cibersegurança, divulgou o mais recente Relatório de Ameaças Cibernéticas para o primeiro semestre de 2024, que revelou um aumento significativo nas ameaças de malware no Brasil. De acordo com o documento semestral, o país registrou consistentemente altas porcentagens de detecções normalizadas de malware.

Tal crescimento tornou o país o segundo maior alvo dos criminosos que utilizam este tipo de ameaça cibernética, atrás apenas dos EUA.

  • Janeiro 2024: 22,6%
  • Fevereiro 2024: 23,3%
  • Março 2024: 31,1%
  • Abril 2024: 31,7%
  • Maio 2024: 28,0%

O Brasil também ficou em 4º lugar entre os 15 principais países – onde a Acronis está presente – em termos de URLs bloqueadas, com 21,8% delas impedidas apenas em abril de 2024.

“As crescentes taxas de detecção de malware no Brasil são um sinal claro de que as organizações precisam fortalecer suas defesas de cibersegurança”, disse Gaidar Magdanurov, presidente da Acronis. “O relatório enfatiza a importância do treinamento de conscientização em segurança e da consolidação de soluções para uma resiliência cibernética eficaz. Educar os funcionários sobre as melhores práticas de cibersegurança e investir em medidas de segurança integradas, como o Acronis XDR, pode aumentar significativamente a proteção e reduzir custos”, completou.

Baseado em dados coletados de mais de 1.000.000 de endpoints únicos globalmente, o relatório deixou claro que as altas taxas de detecção de malware no Brasil são uma indicação que há um déficit na cibersegurança do país e que urge a necessidade de criar barreiras e medidas mais eficazes para enfrentar estes ataques.

Visão detalhada das tendências de ameaças cibernéticas

  • Aumento do ransomware: Com aumento de 23% nos casos, o ransomware continua uma grande ameaça para pequenas e médias empresas, incluindo setores críticos como governo e saúde.
  • Ataques por e-mail: Em comparação com o primeiro semestre de 2023, os ataques por e-mail aumentaram incríveis 293%. Tal fato aponta a necessidade de soluções avançadas de segurança de e-mail para proteger contra phishing e malware.
  • Uso de IA em ataques cibernéticos: Embora a inteligência artificial não tenha assumido toda a cadeia de ataques cibernéticos, seu uso na criação de malware sofisticado e personalizado cresce cada vez mais.
  • Malware de curta duração: A vida média de um sample de malware até junho de 2024 foi de apenas 2,3 dias, o que enfatiza a natureza de rápida evolução das ameaças cibernéticas.

Faturamento das Empresas de Fidelidade Atinge Quase R$ 5 Bilhões

O mercado de programas de fidelidade no Brasil está em franca expansão, conforme revelam dados recentes da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf). Segundo o levantamento, o resgate de pontos e milhas pelos participantes aumentou 18,3% em 2023 em comparação com 2022. No último trimestre do ano passado, o faturamento das empresas de fidelidade cresceu 13,6%, alcançando R$ 4,8 bilhões.

O número de cadastros nos programas de fidelidade também registrou um aumento significativo. Ao final de 2023, havia 312,5 milhões de cadastros, representando um crescimento de 5,4% em relação a 2022. As transações realizadas pelos participantes dos programas subiram 9,7% no mesmo período. A taxa de breakage (pontos/milhas expirados) atingiu seu menor nível desde 2020, ficando em 13,1% no final de 2023. “Esses dados são um claro indicativo de que as iniciativas de fidelização continuam a atrair o interesse dos brasileiros”, afirma Martin Holdschmidt, presidente da Abemf.

A expansão do mercado de programas de fidelidade é corroborada por players do setor, como a Alloyal, uma startup de Minas Gerais. A empresa, que se reposicionou como uma Loyalty Tech, superou a marca de R$ 100 milhões em vendas anuais em 2023, o dobro do registrado em 2022.

Anteriormente conhecida como Lecupon, a Alloyal adotou seu novo nome em fevereiro deste ano. A mudança visa acompanhar o crescimento do mercado e a evolução do perfil dos consumidores, que agora demandam mais do que cupons de desconto. “Os clientes querem experiências mais personalizadas e marcantes. Mais do que fiéis, tornam-se fãs leais à marca. A era do cupom ficou para trás, e cabe a nós, players desse mercado, desenvolver soluções que atendam a esse novo desejo do consumidor”, destaca Aluísio Cirino, CEO da Alloyal.

Em 2023, a Alloyal está preparando uma série de inovações para aumentar o engajamento dos usuários. Entre as ações planejadas estão sorteios, serviços de telemedicina, novas opções de segmentação e customização.

Atualmente, a Alloyal possui uma base de 5 milhões de usuários e atende 500 empresas clientes em todas as regiões do Brasil. Ao todo, são 25 mil estabelecimentos cadastrados, incluindo lojas físicas e online, restaurantes, postos de combustível e companhias aéreas.

Zallpy está com mais de 50 vagas abertas na área de TI

Zallpy Digital, uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções digitais personalizadas para empresas de grande porte, está com mais de 50 vagas abertas para diferentes áreas e níveis no segmento de tecnologia. Entre os destaques estão as diversas oportunidades para área de dados em vários níveis de senioridade, especialista em DevOps, desenvolvedor, analista de processos e UX Designer. A maioria das vagas são para atuação remota. 

A Zallpy oferece posições nos regimes de contratação CLT, PJ e Cooperado. Como benefício, as vagas CLT oferecem plano de saúde e odontológico, vale alimentação/refeição flexível, além de auxílio combustível ou vale transporte (para as vagas presenciais/híbridas). Além disso, todos os regimes de contrato também contam com acesso a plataformas de bem-estar físico e mental. 

Programa Business Partner

Para apoiar seus colaboradores, a Zallpy ainda tem o programa Business Partner, com profissionais que fazem o acompanhamento periódico da jornada do funcionário na empresa, fazendo acolhimento emocional e apoiando seu desenvolvimento profissional. 

Confira algumas das oportunidades:

SR Fullstack Developer Mulesoft  

Necessário: experiência em desenvolvimento de software, com vivência no desenvolvimento de aplicações em ambiente AWS. O profissional deve ter experiência trabalhando com APIs e utilizando MuleSoft. Além disso, é essencial possuir inglês avançado a nível de conversação.

SR Data Quality Assurance Analyst 

Necessário: nível avançado ou fluente em inglês, tanto para conversação quanto para escrita. O profissional deve possuir sólida experiência como QA, Analista ou Engenheiro de Dados, além de habilidades avançadas em SQL. É importante ser um entusiasta da área de atuação, proativo, resiliente e consciente da qualidade. O conhecimento de metodologias ágeis e sua aplicação em times ágeis é essencial. 

Tech Lead .NET/API 

Necessário: conhecimento com Jira ou ferramentas similares. Experiências trabalhando como desenvolvedor ou tech lead utilizando ENTITY Framework e .NET Core são essenciais, assim como vivência no desenvolvimento de aplicações em ambiente AWS e experiência trabalhando com APIs.

SR Cloud Security Engineer 

Necessário: Inglês avançado ou fluente, experiência com processos de gerenciamento de vulnerabilidades, desde o rastreamento, triagem, remediação e verificação de implementação. É importante ter conhecimento no serviço AWS Config e seus pacotes de conformidade, além de experiência com AWS CLI, incluindo autenticação através de OIDC e criação de policies e roles. Também é essencial ter experiência com Infraestrutura como Código (IaC) utilizando Terraform, envolvendo Remote State, lock em tabela e autenticação com provider via cofre ou segredo

SR Machine Learning Engineer 

Necessário: proficiência em aprendizado de máquina e otimização de modelos, com experiência em testes A/B e experimentação em ML. O profissional deve ter conhecimento de práticas e ferramentas de MLOps e familiaridade com técnicas avançadas de sistemas de recomendação. Conhecimento em Vertex é essencial. É importante estar disponível para atuar no fuso horário do cliente e ter inglês avançado para conversação e escrita.

SR DevOPS Automated Engineer 

Necessário: inglês avançado ou fluente. O profissional deve ter experiência em AWS e conhecimento em AWS CLI. É importante ter experiência com Terraform e conhecimento em diversos serviços AWS, incluindo segurança, networking, Route 53, gerenciamento de certificados, SQS, EventBridge, S3 e CloudFront. Além disso, é necessário ter conhecimento em GitHub Actions e Jenkins.

Pessoa Desenvolvedora Fullstack SR

Necessário: experiência comprovada em arquitetura de software e desenvolvimento backend com C# .NET Core. O profissional deve ter proficiência em banco de dados SQL Server, com habilidades para realizar consultas complexas e otimização de desempenho. É importante também ter conhecimento em bancos de dados NoSQL como MongoDB e Redis, com capacidade para criar e reconfigurar collections, criar índices e definir tamanhos. Experiência no desenvolvimento de front-end usando React é essencial, assim como familiaridade com sistemas de mensageria como Kafka e RabbitMQ. É necessário ter experiência com integração contínua e automação de build e release, além de conhecimento em WSO2 e Keycloak. Experiência com monitoramento de sistemas usando ferramentas como Dynatrace e familiaridade com práticas de desenvolvimento ágil e ferramentas associadas

SR Data Engineer 

Necessário: formação completa em TI e comunicação em inglês, tanto oral quanto escrita. O profissional deve ter familiaridade com conceitos de computação em nuvem e plataformas como o GCP, com proficiência no uso de serviços do GCP, como BigQuery, Dataflow e Pub/Sub para processamento e armazenamento de dados. É importante ter conhecimento em soluções de data warehousing, como Amazon Redshift, Snowflake ou Google BigQuery, e compreensão de conceitos de aprendizado de máquina, implantação de modelos e uso de ferramentas como TensorFlow ou PyTorch. Proficiência em linguagens como Python, Java ou Scala para manipulação de dados, ETL e desenvolvimento de modelos é essencial. É necessário ter experiência com bancos de dados SQL e ferramentas ETL para extração, transformação e carga de dados, além de familiaridade com ferramentas como Apache Kafka, Apache Spark e Apache Airflow.

SR Site Reability Engineer

Necessário: experiência com servidores de aplicações como JBoss, Tomcat, WebSphere, WebLogic, Red Hat JBoss Fuse Service Works e Red Hat JBoss Enterprise Application Platform. Deve-se ter experiência com servidores web, incluindo Apache, Nginx e IIS. Conhecimento em ferramentas de CI/CD, como Azure Pipelines e Jenkins, e em ambientes de cloud, com foco em AWS e Azure, é essencial. É importante ter conhecimento em implementação de orquestração de containers tanto OnPremise quanto na AWS (EKS) e em ambientes de alta disponibilidade. Familiaridade com ferramentas de observabilidade, como Grafana, Prometheus e Zabbix, e com ferramentas de mensageria, como Kafka e RabbitMQ, é necessária. Também é importante conhecer gestão de logs utilizando ELK e técnicas de Load Balancing, como Nginx, HAProxy, ALB e NLB.

Pessoa Analista de DevSecOps e Integrações SR

Necessário: graduação em Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação ou áreas relacionadas, além de sólida experiência na área de TI. O profissional deve ter conhecimento em Java e JBoss, e experiência com cloud, preferencialmente Azure. É importante ter experiência na criação de microserviços utilizando Spring Boot e com WEB Gateways, como Apache e Oracle.

Pessoa Analista de Sistemas e Processos (PMO)

Necessário: graduação em Ciências da Computação, Sistemas de Informação ou áreas afins. O profissional deve ter experiência comprovada na função de Analista de Sistemas e/ou PMO, além de experiência comprovada em IRFS9. Conhecimento nos sistemas Autbank, Função e CONDUCTOR é essencial.

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Autoatendimento digital: como desenvolver a jornada do cliente?

Em um mercado onde a experiência do cliente é o grande comandante do sucesso e prosperidade dos negócios, investir no autoatendimento digital pode ser um enorme diferencial competitivo da sua empresa. Afinal, além de trazer maior conveniência e praticidade para as partes, elevará a eficiência desta jornada, a satisfação e fidelização do comprador – benefícios que dependem, diretamente, de um equilíbrio cuidadoso de alguns fatores para que consiga atingir esse propósito.

Por mais que tecnologia nenhuma substitua 100% o trabalho humano, é fato que existem certas tarefas que muitos de nós preferimos conduzir sozinhos e de forma mais ágil e automática. Como prova disso, dados da Salesforce mostram que 81% dos clientes preferem resolver problemas por conta própria antes de entrar em contato com um representante. Além disso, 73% se sentem mais confiantes em sanar suas demandas com essa opção, conforme outro estudo da Forrester Research.

O que não faltam são motivos que justifiquem tamanha preferência, indo desde uma maior velocidade e eficácia no atendimento – sem a carência de aguardar em filas ou por um agente disponível – à uma disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias na semana, fator que incrementa a satisfação do cliente e sua conveniência. Isso, sem falar da redução de despesas operacionais referentes à intervenção humana requerida.

Mesmo que pareça algo extremamente sofisticado em termos tecnológicos, sua escalabilidade também é um ponto favorável que merece destaque, pois qualquer entidade empresarial, indistintamente de sua envergadura ou ramo de atuação, tem a possibilidade de adentrar na empreitada do autoatendimento digital. Afinal, até para aquelas que não dispõem de recursos significativos para investir nessa tecnologia, existem alternativas mais simples e econômicas que podem ser direcionadas primeiramente, ampliando os investimentos em sistemas mais sofisticados à medida em que as operações crescem e a aderência ao modelo seja validada.

Essa amplitude de opções abrange, inclusive, as possibilidades de ferramentas passíveis de assegurarem o autoatendimento digital internamente. Diversas tecnologias têm a capacidade de propiciar vantagens ao autoatendimento digital, tais como os voice और chatbots, os quais, por meio da IA, emulam diálogos humanos e podem ser integrados desde a canais de telefonia (ativos ou receptivos), como websites, aplicativos móveis, plataformas ou canais de mensagens, respondendo a perguntas comuns, auxiliando na navegação do usuário ou mesmo realizando transações de modo automatizado, como vendas, confirmações/remarcações de agendamentos, renovação/contratação de planos e até negociação de débitos em aberto.

Ainda dentro desse recurso, podemos destacar a IA generativa, uma tecnologia que está em constante evolução e tem como proposta oferecer uma capacidade de criar variados tipos de conteúdo, como textos, imagens e vídeos, de forma autônoma. No âmbito do autoatendimento digital, ela consegue ser empregada na produção de respostas mais complexas e personalizadas, tornando a interação com os clientes mais fluída e natural.

Há, também, os famosos totens de atendimento, os quais permitem que os clientes executem transações e solicitem informações sem a necessidade de interação humana, além dos próprios aplicativos móveis, sendo essas ferramentas poderosas que possibilitam o cliente acessar serviços, realizar compras e interagir com a empresa de forma ágil e prática, diretamente em seus dispositivos. Todas as opções são realmente poderosas para revolucionar a satisfação e ROI no atendimento ao cliente, mas que precisam ser cuidadosamente implementadas considerando certos pontos de atenção.

Para que sua empresa consiga investir no autoatendimento digital e obter resultados excelentes, alguns cuidados precisam ser tomados na incorporação do recurso tecnológico escolhido.

Uma dica importante é assegurar que a solução seja desenvolvida de maneira personalizada, de forma que atenda aos usuários com respostas contextualizadas às suas necessidades e com máxima precisão – evitando, assim, mensagens genéricas que possam causar insatisfações em sua experiência. Ajuste as respostas, fluxos de conversa e funcionalidades com base no retorno dos clientes e nos dados de desempenho.

A solução também precisará ser integrada com os demais sistemas internos da empresa, se certificando de que os conteúdos da ferramenta serão constantemente atualizados e pertinentes, prezando pela máxima transparência quanto às suas capacidades e limitações. Isso, sem se esquecer de aplicar mecanismos de monitoramento em tempo real, evitando equívocos e garantindo os ajustes precisos em tempo hábil.

Outra dica importante que contribuirá para o bom desempenho do autoatendimento digital é aplicar testes frequentes para identificar possíveis falhas e oportunidades de aperfeiçoamento. Tudo isso, assegurado por um suporte omnichannel, que é o que irá assegurar a eficácia das soluções de autoatendimento digital, garantindo uniformidade nas respostas fornecidas, maximizando o poder de resolução e garantindo uma experiência positiva ao cliente.

Não há dúvidas dos benefícios que as empresas e os próprios clientes terão com essa estratégia e, se o seu negócio ainda não ingressou nessa tendência, saiba que está perdendo uma enorme oportunidade de contar com uma solução mais otimizada, eficaz e segura para elevar a satisfação e experiência de seu cliente ao longo da jornada de compra.

Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

Google volta atrás e mantém cookies de terceiros, trazendo alívio e frustração ao mercado publicitário

Em uma reviravolta surpreendente, o Google anunciou no dia 22 de julho que não irá mais desativar os cookies de terceiros do Chrome, contrariando sua própria decisão divulgada repetidamente desde 2019. A mudança de posicionamento ocorre após anos de pressão do mercado publicitário, que temia o impacto negativo do fim dos cookies no sucesso das campanhas e na receita de milhões de empresas.

Rafael Ataide, diretor de Data & Tech da agência full service Adtail, afirma que a reação ao anúncio tem sido um mix de sentimentos. “Há um certo alívio, já que muitos profissionais de marketing dependem dos cookies de terceiros para segmentação e eficácia de suas campanhas. Mas há também um sentimento de frustração, pois é um retrocesso nas iniciativas de proteção de dados”, declara.

O Google planeja agora permitir que os rastreadores continuem em uso, prometendo desenvolver uma solução para o usuário decidir como será sua navegação, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

Paralelamente, a bigtech segue com seu projeto Privacy Sandbox, uma iniciativa alternativa aos cookies que visa veicular anúncios programáticos sem revelar dados individuais. Apesar das críticas e desafios enfrentados, o projeto continua em fase de testes e busca aderência do mercado.

Mesmo com a manutenção dos cookies, Rafael Ataide destaca que as estratégias e aprendizados desenvolvidos nos últimos anos para contornar um futuro sem eles ainda podem ser úteis. “Iniciativas de coleta de dados primários, fortalecimento do marketing orgânico e a necessidade de estratégias de marketing centradas no usuário continuarão em alta”, aponta.

O diretor da Adtail ressalta que a privacidade de dados continua sendo um tema essencial para o marketing e a publicidade, e os profissionais da área devem se manter atentos. “Precisamos estar à frente das iniciativas que buscam o equilíbrio entre a proteção de dados e a viabilidade econômica das empresas. Mesmo com os cookies de terceiros ainda presentes, essa é uma jornada que não acaba aqui”, conclui.

Plataforma Laços do Agro Conecta Pequenos Produtores do Paraná ao Mercado Consumidor e Projeta Crescimento Sustentável

A plataforma Laços do Agro, que conecta pequenos produtores de 50 cidades do Paraná ao mercado consumidor, acaba de completar dois anos de operação, destacando-se como uma ferramenta essencial para a integração de cooperativas e o estímulo ao crescimento sustentável dos pequenos produtores rurais. A iniciativa já vislumbra um faturamento milionário e melhorias significativas para o futuro.

O agronegócio brasileiro, responsável por 21,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, é fortemente impulsionado pela agricultura familiar. Estima-se que 5% desse total tenha origem nas propriedades de pequenos empreendedores rurais, que fornecem hortaliças frescas, café moído e leite em garrafinhas. Dados da Agricultura Familiar e Cooperativismo reforçam o papel crucial desses pequenos agricultores na economia nacional.

No Paraná, a plataforma Laços do Agro tem sido fundamental para conectar o campo ao mercado comprador. A iniciativa, que une produtores e cooperativas, encurta distâncias entre produção e compradores, facilitando a gestão de estoque, contratos de vendas e cronogramas de entrega.

“O projeto da Laços do Agro tem alcançado excelentes resultados, com a participação de mais de 50 cidades e mais de 700 produtores que baixaram o aplicativo. Além disso, mais de 20 cooperativas estão utilizando as soluções oferecidas pela Laços do Agro para aprimorar a gestão do estoque de produção, dos contratos de vendas e do cronograma de entrega”, explica Leandro Scalabrin, CEO do grupo SWA, empresa de tecnologia com sede no Paraná, especializada em desenvolvimento de softwares.

Para 2024, a Laços do Agro espera um faturamento superior a R$ 3 milhões, com a meta de alcançar 200 cooperativas e mais 20 mil produtores. “Estamos empenhados em aprimorar nossos painéis de indicadores para auxiliar os governos no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a agricultura familiar. Com dados mais precisos e abrangentes, poderemos fornecer informações relevantes e atualizadas, permitindo que os governos tomem decisões mais assertivas e efetivas”, detalha Scalabrin.

A Laços do Agro é uma plataforma acessível via celular que melhora a eficiência, transparência e comunicação entre produtores, cooperativas e técnicos em agricultura. Com recursos para gerenciar contratos de vendas, acompanhar cronogramas de entrega e controlar pagamentos, a plataforma permite identificar produtos já comercializados, possibilitando que agricultores interessados se manifestem para cultivá-los.

“O layout claro e intuitivo permite que os trabalhadores visualizem com clareza suas datas de entrega planejadas e registrem cada etapa de suas atividades de produção. A plataforma também notifica a cooperativa sobre incidentes que possam afetar o cronograma de entregas”, conta Scalabrin.

Os técnicos agrícolas, juntamente com representantes da Laços do Agro, agendam visitas, monitoram o cronograma de produção e atividades, geram relatórios de visitas individuais, rastreiam alocações contratuais e clientes, e recebem notificações imediatas sobre quaisquer incidentes na produção. Isso simplifica a gestão de todas as fases do processo produtivo.

“Buscamos proporcionar uma venda garantida e empoderar os pequenos produtores, inserindo-os em mercados maiores. Queremos mostrar que não é necessário ser um produtor gigante para ter segurança na lavoura e alcançar bons resultados”, celebra Scalabrin.

História de Empreendedorismo

Leandro Scalabrin, filho de produtores rurais, viu na difícil situação enfrentada por sua família uma oportunidade de empreender e impulsionar o desenvolvimento da região onde morava, em Realeza, no Paraná. Com determinação e visão, ele iniciou um novo negócio que trouxe prosperidade para sua família e contribuiu para o crescimento econômico local.

“Cada safra trazia os mesmos desafios: vamos vender? Qual será o preço? Como planejar? Mesmo que meus pais fossem pessoas simples, vindas do campo, sempre nos incentivaram, a mim e a meus irmãos, a estudar e aprender. Quando tive a oportunidade de ir para a cidade em busca de estudos, essas preocupações sempre tiravam meu sono”, explica Scalabrin.

Com os estudos concluídos e atuação em tecnologia, Scalabrin procurou maneiras de transformar os problemas do campo em soluções. “Hoje, temos certeza de que a plataforma reúne vários pequenos produtores, os torna grandes, garante a qualidade do produto e a certeza de que o produtor rural vai comercializar cada pé de hortaliça”, destaca.

A Laços do Agro continua a crescer e a se consolidar como uma ferramenta vital para a agricultura familiar no Paraná, promovendo a integração eficiente entre produtores e o mercado consumidor.

Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

Economizar certamente é uma tarefa importante para todos, especialmente para empresas que precisam investir, planejar, equilibrar as finanças e manter um fundo emergencial. Sendo assim, para ter controle destas ações, é preciso certo rigor com as finanças e gastos, que são pontos mais observados por empresários de diversas companhias, especialmente as de pequeno e médio porte.

Dentre estes gastos, podemos citar os custos em ter uma frota própria de veículos para utilização durante o expediente ou para transportar colaboradores no trajeto de ida e volta do trabalho ou em eventos e compromissos fora do ambiente corporativo.

Segundo André Campos, CEO da For You Fleet, obter uma frota própria de veículos pode ser uma decisão estratégica importante. No entanto, é preciso avaliar criteriosamente os custos envolvidos, que segundo o executivo são:

  • Compra de Veículos: O investimento inicial na compra dos veículos pode ser significativo, especialmente se a frota for grande ou composta por veículos blindados ou equipados.
  • Taxas e Impostos: Incluem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento e emplacamento.
  • Manutenção e Reparos: Inclui manutenção preventiva (troca de óleo, pneus, etc.) e corretiva (reparos inesperados).
  • Seguros: Seguro obrigatório (DPVAT) e seguro contra danos, roubo e acidentes.
  • Depreciação: Perda de valor dos veículos ao longo do tempo.
  • Gestão de Frota: Salários de funcionários responsáveis pela gestão da frota, como gerentes de frota e motoristas.
  • Sistemas de Gestão: Investimento em software de gestão de frota para monitoramento e otimização da utilização dos veículos.
  • Documentação e Compliance: Custos associados à manutenção de registros, conformidade com regulamentações e auditorias terceirizadas.
  • Multas e Penalidades: Custos decorrentes de infrações de trânsito.

“Ter uma frota própria pode oferecer vantagens como maior controle sobre a logística e utilização dos veículos. No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada dos custos e benefícios, considerando outras alternativas, como por exemplo, a terceirização desta frota”, comenta.

O posicionamento de André vai de encontro a dados da ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, que revelou que a terceirização de frotas pode gerar uma economia de até 47% para as empresas, que mensalmente podem ter gastos em torno de R$ 2 mil para cada veículo, dependendo do modelo, e sem contar as burocracias com documentação, emplacamento, seguros e gestão de multas.

Neste ponto, André lista algumas vantagens que as empresas de diferentes portes e segmentos podem obter ao aderir ao serviço:

  • Compra: Investimento da locadora (empresa foca no Core Business)
  • Taxas e impostos: Todo o processo é gerido pela locadora
  • Manutenção e reparos: Responsabilidade da locadora com ponto focal na empresa
  • Seguros: Gestão de todo processo pela locadora, incluindo carro reserva
  • Atendimento: Concierge 24 horas por dia e 7 dias por semana
  • Depreciação: Não há depreciação. Após o período estipulado em contrato, o cliente pode trocar de carro
  • Gestão: Toda a gestão, incluindo de documentação e multas, é feita pela locadora.

“Estima-se que a economia com manutenção possa variar de 15% a 30%, dependendo do tipo de veículo e da intensidade de uso. Sendo assim, dentro da eterna necessidade corporativa de fazer mais com menos, a terceirização de frotas tem sido uma estratégia utilizada pelas companhias para otimizar os custos do negócio sem abrir mão do conforto de ter os veículos à disposição. Além disso, ao deixarem de fazer a gestão desses automóveis, os colaboradores da organização têm mais tempo para se dedicar aos negócios da empresa”, finaliza o executivo.

PagBank anuncia novas soluções

O PagBank, reconhecido como o melhor banco digital para contas PJ pelo portal iDinheiro e o segundo melhor banco brasileiro pela Forbes, anunciou o lançamento de duas novas soluções integradas ao seu Link de Pagamento: Envio Fácil e Carteira Digital. As novas funcionalidades foram desenvolvidas para otimizar a gestão financeira dos empreendedores e oferecer recursos práticos e eficientes para o comércio online.

O Link de Pagamento do PagBank é uma solução que facilita as vendas online para vendedores que não possuem maquininha de cartão. Com apenas alguns cliques, é possível gerar um link personalizado que pode ser enviado via redes sociais ou WhatsApp, permitindo que os clientes paguem de forma segura e conveniente, sem a necessidade de um site próprio.

A solução de logística Envio Fácil agora está totalmente integrada ao Link de Pagamento. Esta funcionalidade oferece acesso a opções de fretes competitivos e descontos exclusivos, sem necessidade de contratos ou mensalidades. Os empreendedores podem comprar etiquetas dos Correios ou contratar outras transportadoras com até 70% de desconto, comparado aos preços de balcão, com a segurança adicional de proteção contra avarias, perdas, furtos ou extravios.

Outra inovação é a carteira digital ‘Pagar com PagBank’, que oferece aos vendedores mais uma opção de pagamento no momento do checkout, aumentando as chances de conversão de vendas. A carteira digital permite o recebimento imediato do dinheiro e a venda com apenas um clique, aproveitando a base de 31,4 milhões de clientes do PagBank. Para o cliente final, a experiência de pagamento é simplificada, eliminando a necessidade de digitar os dados do cartão e garantindo segurança e praticidade.

“Somos um parceiro dos empreendedores amplamente conhecido por processar pagamentos, e agora vamos ajudá-los na conversão, conectando-os aos nossos 31,4 milhões de clientes. Cuidamos do negócio do empreendedor de ponta a ponta, oferecendo soluções para venda de forma integrada e facilitada, desde o pagamento até a entrega, para que ele possa focar no crescimento do seu negócio”, afirmou Angelo Aguilar, Diretor Executivo de Produtos e Adquirência do PagBank.

Private equity: setor atinge estabilidade, mas volume de dry powder ainda é significativo

O declínio vertiginoso no volume de deals ao longo dos últimos dois anos estabilizou no início de 2024 e os fundos de buyouts parecem caminhar para terminar o ano de forma estável em relação a 2023. Por outro lado, a maioria dos fundos ainda patina para levantar novo capital, indica o mais recente relatório global de Private Equity da Bain & Company. 

Apesar de 2024 apresentar deals com valores próximos aos dos anos pré-pandemia, o volume de dry powder acumulado atualmente segue muito acima dos padrões históricos. Os valores de deals neste ano devem corresponder aproximadamente ao total de 2018, mas o volume de dry powder disponível corresponde a mais de 150% do que havia naquela época. 

A Bain & Company entrevistou mais de 1.400 players do mercado para saber quando eles esperavam que a atividade se recuperasse. Cerca de 30% disseram que não veem sinais de recuperação até o quarto trimestre e 38% previram que isso levaria até 2025 ou mais. No entanto, discussões informais da consultoria com general partners (GP) em todo o mundo sugerem que os canais de negociação já começam a ser restabelecidos e muitos vêem indícios de recuperação no setor.

“A indústria de PE parece já ter passado de seu pior momento. É esperado que o volume de transações de 2024 seja equivalente ou superior ao de 2023 e temos um montante significativo de dry powder disponível. O desafio agora é obter mais saídas para que os investidores voltem a se capitalizar e participar de novos fundos, o que vem ocorrendo de forma limitada em razão dos baixos valores distribuídos para capital realizado (DPI). Encontrar maneiras de gerar DPI estrategicamente em todo o portfólio está se tornando um ponto de diferenciação competitiva”, esclarece Gustavo Camargo, sócio e líder da prática de Private Equity da Bain na América do Sul.

Investimentos

A Bain projeta que o valor global de deals deva fechar o ano em US$ 521 bilhões, um aumento de 18% em relação aos US$ 442 bilhões registrados em 2023. No entanto, o ganho é atribuível a um valor médio de negócio mais alto (que passou de US$ 758 milhões para US$ 916 milhões), e não a mais negócios. Até 15 de maio, o volume de deals caiu globalmente 4% em uma base anualizada em comparação com 2023. O mercado ainda está se habituando ao fato de que as taxas de juro podem permanecer mais elevadas durante mais tempo e que as avaliações obtidas num ambiente fiscal muito mais favorável terão, em última análise, de ser ajustadas.

Saídas

A pressão sobre as saídas é ainda maior. O número total de saídas apoiadas por aquisições está essencialmente estável numa base anualizada, enquanto o valor de saídas tende a terminar em US$ 361 bilhões, um aumento de 17% em relação ao total de 2023. Um dado positivo, mas que ainda assim posiciona 2024 como o segundo pior ano em valor de saída desde 2016.

Um ponto de otimismo é a reabertura do mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs), desencadeada pelo aumento das ações nos últimos seis meses, mas a  desaceleração geral das saídas está tornando a vida dos GPs mais complicada. Uma análise da série de fundos das 25 maiores companhias de aquisição mostra que o número de empresas nas carteiras duplicou na última década, enquanto as altas taxas de juros aumentaram os riscos de manter um ativo por mais tempo. 

Cada dia de espera leva a questionamentos importantes: vale a pena correr o risco de alienar os LPs, que estão cada vez mais ávidos por distribuições, em busca do próximo aumento de múltiplos? Como isso pode afetar o relacionamento e a capacidade de arrecadar o próximo fundo?

Captação de recursos

Para a indústria em geral, e especialmente na área de aquisições, o número de fundos fechados continua a cair vertiginosamente à medida que os LPs concentram novos compromissos numa faixa cada vez menor de gestores de fundos. Nas aquisições, os 10 maiores fundos fechados absorveram 64% do capital total levantado, e o maior deles (o fundo EQT X de US$ 24 bilhões) respondeu por 12% desse total. Hoje, pelo menos um em cada cinco fundos de aquisição está fechando abaixo da sua meta e é comum que os fundos não cumpram esses objetivos em mais de 20%.

Além disso, a captação de recursos não se recupera imediatamente quando as saídas e as distribuições melhoram. Normalmente são necessários 12 meses ou mais para que um aumento nas saídas produza uma reviravolta nos totais de captação de fundos. Isso significa que, mesmo que as negociações sejam retomadas este ano, poderá demorar até 2026 para que este setor realmente melhore.

Para se adaptar ao ambiente atual, a Bain & Company recomenda quatro passos que vão ajudar a compreender como os LPs realmente veem o seu fundo e traduzir esses insights em desempenho mais forte e posicionamento de mercado mais competitivo.

Avaliação: identificar de forma clara como o fundo se apresenta ao mercado ‒ não o que os LPs dizem e sim o que eles realmente pensam. Para entender o que precisa ser ajustado, é imprescindível obter insights precisos sobre o que realmente importa aos investidores estratégicos na escolha de um fundo.

Portfólio: analisar onde está o valor dentro do seu portfólio e avaliar como ações individuais se somam ‒ e se o conjunto está atendendo às métricas específicas que os LPs valorizam. Também é fundamental implementar a governança correta para tomar decisões em relação ao momento de saída ou à alocação de recursos.

Criação de valor: para o bem ou para o mal, a expansão dos múltiplos tem sido um fator-chave do desempenho há anos. Contudo, em um ambiente de taxas elevadas, o foco se torna a margem de lucro e o crescimento de receita. Recursos para impulsionar o desempenho, o acompanhamento eficaz do portfólio e a governança também são críticos para a criação de valor de forma holística e tomar decisões que equilibrem os melhores interesses da empresa como um todo.

Relação com investidores: desenvolver os movimentos comerciais certos para vender a sua narrativa. Isso significa segmentar o mercado por “cliente”, determinar níveis de compromisso e conceber estratégias direcionadas. Uma boa taxa de renovação é de cerca de 75%, portanto, mesmo para os principais fundos, há quase sempre uma lacuna a preencher e a necessidade de conquistar novos LPs. 

A prioridade no mercado atual é demonstrar aos LPs que a sua companhia é uma administradora responsável, com um plano disciplinado e racional para gerar retornos e distribuir capital no prazo. Não há porque esperar que o mercado fique mais fácil com a volta do capital privado. A captação do próximo fundo depende de um plano para se tornar mais competitivo e provar isso aos investidores agora.

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