Grupo Duo&Co Adquire Box Martech para Expandir Atuação no E-commerce

Em uma movimentação estratégica, o Grupo Duo&Co, uma das maiores holdings de marketing digital da América Latina, anunciou a aquisição da Box Martech, agência especializada em estratégias e tecnologias para e-commerces, com sede em Maringá (PR). A transação, avaliada em cerca de R$ 1 milhão, visa fortalecer a presença do conglomerado no mercado digital, com expectativa de alcançar um faturamento de R$ 50 milhões até o final de 2024.

Com a incorporação da Box Martech, o Grupo Duo&Co adiciona 20 novos clientes ao seu portfólio, totalizando 270 parceiros. Além disso, Raphael Oliveira, co-fundador da Box Martech, assumirá a posição de Head de E-commerce no grupo, trazendo sua expertise para impulsionar o crescimento do segmento.

João Brognoli, CEO do Grupo Duo&Co, destacou a importância da aquisição para a expansão das operações. “A área de martech e e-commerce tem crescido exponencialmente. Vimos na Box Martech uma grande competência e uma oportunidade significativa para expandir nossa atuação. Com esta aquisição, estamos confiantes de que iremos consolidar o Grupo Duo&Co como a principal e mais completa holding de negócios digitais do país”, afirmou.

A aquisição ocorre em um momento de recuperação e expansão do e-commerce no período pós-pandemia. Dados da ABComm indicam que o setor deve movimentar mais de R$ 205 bilhões no Brasil até o final de 2024.

Raphael Oliveira, novo Head de E-commerce do Grupo Duo&Co, expressou otimismo quanto à fusão. “A parceria estratégica eleva os padrões de gestão e nos permite disponibilizar nossos serviços em escala nacional. Estamos entusiasmados com as oportunidades que a fusão traz e confiantes de que alcançaremos novos patamares de faturamento e expansão de negócios”, comentou.

Histórico do Grupo Duo&Co

Fundado no início de 2023, o Grupo Duo&Co foi criado com o objetivo de prospectar negócios na área de comunicação e marketing digital. Atualmente, a holding inclui as agências Duo Studio e Start BI, de Caxias do Sul (RS); Premium, de Rondônia (RO); Consultoria Digital e Let’s Flow Digital, de São Paulo (SP); e Conexorama, de Santa Catarina (SC), além de outros negócios no segmento digital.

Google voltou atrás: o que significa para o mercado manter os cookies de terceiros

No dia 22 de julho deste ano, o Google anunciou que não irá mais desativar os cookies de terceiros do Chrome, indo contra a decisão repetidamente divulgada por eles desde 2019. Como os cookies são o principal método de personalização de anúncios na internet, sem eles, o sucesso das campanhas poderia ser afetado e a receita de milhões de empresas ficaria em risco. Não à toa, o mercado vem há anos pressionando a big tech para repensar a decisão — o que, claramente, surtiu efeito.

Mas qual tem sido a reação ao anúncio? Segundo Rafael Ataide, diretor de Data & Tech da agência full service Adtail, há um mix de sentimentos envolvendo a mudança. “A reversão não é completamente inesperada, considerando a pressão significativa do mercado publicitário e também a pressão regulatória sobre o Google. Há um certo alívio, já que muitos profissionais de marketing dependem dos cookies de terceiros para segmentação e eficácia de suas campanhas. Mas há também um sentimento de frustração, pois é um retrocesso nas iniciativas de proteção de dados”, afirma.

O plano do Google a partir de agora é permitir que os rastreadores continuem em uso, mas com a promessa de desenvolvimento de uma solução para o usuário decidir como será sua navegação. No Brasil, esse recurso estará de acordo com as demandas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige consentimento claro do usuário a respeito da coleta de seus dados pessoais.

Privacy Sandbox

O Google trouxe sua própria iniciativa alternativa aos cookies: o Privacy Sandbox, um canal de publicidade que veicula anúncios programáticos sem revelar dados individuais. “A proposta para os anunciantes é uma tecnologia chamada FLoC (Federated Learning of Cohorts), onde os usuários serão agrupados com base em interesses comuns, permitindo que as empresas direcionarem seus anúncios sem a necessidade de acessar o dado de cada usuário”, explica Rafael.

Contudo, a transição para esse modelo de publicidade se revelou mais complexa do que o esperado. De desafios técnicos até preocupações regulatórias, o Privacy Sandbox recebeu inúmeras críticas e ainda está em fase de testes. Mas não foi descontinuado — mesmo agora com os cookies seguros, o projeto deve seguir em frente em busca de aderência do mercado.

Alternativas sem cookies

Apesar do alívio de muitas empresas com a mudança de decisão do Google, boa parte não passou os últimos anos parado. Diversas soluções foram pensadas para enfrentar um futuro sem cookies, e elas não necessariamente foram desenvolvidas em vão.

“As estratégias e aprendizados para contornar a situação ainda podem ser úteis. Iniciativas de coleta de dados primários, fortalecimento do marketing orgânico e a necessidade de estratégias de marketing centradas no usuário continuarão em alta”, aponta Rafael.

Seja pela LGPD ou pelos avanços que o mundo exige com o tempo, a privacidade de dados continua sendo um tema essencial para o marketing e a publicidade. Isso explica porque o Privacy Sandbox segue na ativa, por exemplo, e porque os profissionais da área devem se manter atentos. “Precisamos estar à frente das iniciativas que buscam o equilíbrio entre a proteção de dados e a viabilidade econômica das empresas. Mesmo com os cookies de terceiros ainda presentes, essa é uma jornada que não acaba aqui”, conclui o diretor.

lojasmel aposta na união dos canais digitais com as lojas físicas

A tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia, e as empresas têm buscado alternativas para integrá-la aos seus negócios. Em 2020, com o início da pandemia, surgiu a necessidade de intensificar esse avanço, promovendo uma integração mais efetiva dos canais digitais. Na lojasmel, essa realidade não foi diferente; a rede enfrentou e superou diversos desafios com muito trabalho e investimento em tecnologia.

“A implementação de novas tecnologias e a busca constante por inovação são uma realidade consolidada e não mais uma tendência. Nosso objetivo sempre foi atender às necessidades dos nossos clientes com preços competitivos. Agora, também exploramos alternativas que ofereçam praticidade e conforto”, conta Felipe Prado, gerente de vendas digitais da lojasmel.

O resultado desse compromisso é a implementação bem-sucedida de um sistema figital, que oferece alternativas práticas aos consumidores. A primeira iniciativa digital da marca foi transformar o site em um e-commerce, onde é disponibilizado um portfólio completo de produtos nas categorias como: utilidade doméstica, eletroportáteis, eletrônicos, brinquedos e artigos para casa e decoração em geral.

Nas aquisições realizadas pelo WhatsApp, o cliente entra em contato com a loja, descreve sua necessidade e é direcionado para um atendente que faz uma venda personalizada. No final, o cliente pode optar por receber seu pedido em casa em até duas horas – o prazo varia de acordo com a unidade que irá cuidar da demanda – ou retirar em uma loja física.

“Para atender às demandas dos canais digitais, desenvolvemos uma estratégia de direcionamento das solicitações. Em cada uma das plataformas, os pedidos saem de um lugar diferente. As solicitações do nosso site e plataformas de marketplace são atendidas pelo nosso centro de distribuição em Minas Gerais, enquanto os pedidos feitos no WhatsApp são atendidos pelos estoques regionais e lojas”, explica Prado.

As redes de marketplace têm se fortalecido e entraram na estratégia figital da marca, que conta com os principais players do mercado como parceiros. Grandes plataformas, como a Shopee, têm se consolidado como canal de distribuição, oferecendo ao público lojas oficiais de diversas marcas, como a lojasmel, que disponibiliza todo o seu portfólio aos clientes.

“Os marketplaces chamam a atenção dos consumidores pela praticidade de utilizar apenas uma plataforma para diversos tipos de compra. Outro grande atrativo é a segurança de dados, além da garantia de que a loja oficial da marca é sinalizada, evitando que golpes digitais sejam aplicados”, comenta o gerente.

“Os canais digitais vieram para ficar e fazem parte de todo o nosso planejamento estratégico. Eles nos possibilitaram ampliar o alcance da nossa rede, atendendo pedidos em todas as regiões do país. Nosso objetivo para os próximos anos é o de fortalecer nossa omichanalidade e oferecer experiências cada vez mais completas aos nossos clientes”, finaliza Prado.

Envolvimento e exemplo do C-Level é fundamental para garantir implementação do ESG nas empresas, dizem especialistas

Para difundir o ESG nas empresas é preciso resiliência, compromisso e – principalmente – o exemplo do C-Level para que a cultura seja abraçada por toda a companhia. Essa é a principal indicação de Fabio Coimbra, sócio da PwC, e reverbera a fala de Roberto Andrade, líder de Negócios da CBRE GWS, e de Renata Ribeiro, diretora Financeira da Wacker Chemie, que participaram do primeiro dia da Expo ESG, um dos principais eventos sobre a temática do Brasil. 

Durante painel sobre estratégia empresarial e ESG, os especialistas falaram sobre a importância da cultura para a aplicação das estratégias ESG nas empresas. Para eles, quando o exemplo vem de cima é muito mais fácil que as ideias sejam internalizadas e absorvidas por toda a corporação.  

“O C-Level é fundamental para que essas mudanças sejam implantadas nas empresas. A cultura organizacional precisa mudar para que o ESG seja realmente implementado”, afirmou Roberto Andrade. Segundo ele, nos últimos anos, as organizações precisaram repensar e atualizar a cultura, para que as práticas ESG fossem adotadas, as impactando inclusive financeiramente, já que os investidores estão seletivos com seus recursos, dando prioridade para empresas com práticas ESG. 

Outra avaliação deles é que ética e negócio devem andar lado a lado para gerar os resultados sociais e financeiros buscados, assim como é essencial a adoção de modelos de negócios sustentáveis e de gestão de risco, com foco em governança e meio ambiente. “É preciso ter responsabilidade e força de governança na gestão das empresas. Os líderes têm papel importante nisso e devem estar atentos, pois em algum momento todos serão impactados pelo ESG”, disse Renata Ribeiro.  

Para Fabio Coimbra, a preocupação com os stakeholders deve ser constante e alinhada com a estratégia ESG das corporações. Segundo o sócio da PwC, os órgãos reguladores e o poder público têm papel importante no fortalecimento da agenda ESG nas empresas. 

Consultoria jurídica para startups cria conselho para impulsionar a gestão empresarial e o desenvolvimento dos produtos de tecnologia

Após quatro anos de operação consolidada no mercado de soluções jurídicas consultivas para startups e empresas de tecnologia, a SAFIE dá mais um passo estratégico em sua trajetória. A empresa anuncia a criação de um Conselho Consultivo, composto por renomados especialistas do setor. O objetivo do projeto é acelerar o desenvolvimento de produtos tecnológicos e fortalecer a gestão empresarial da consultoria. 

Christopher Toya, empreendedor e especialista em tecnologia, assume como o primeiro nome do Conselho. Com vasta experiência em transformação digital, investimento em startups e desenvolvimento de negócios, já que criou a sua primeira empresa de tecnologia com apenas 14 anos, o Top Voice LinkedIn chega para impulsionar a evolução dos produtos de tecnologia da SAFIE, integrando-os às soluções já oferecidas pela empresa.

Outro nome de destaque é Rodrigo Fernandes, professor na Fundação Dom Cabral e reconhecido como uma autoridade em finanças da nova economia no Brasil. Sua expertise contribuirá significativamente para a orientação estratégica da consultora, fortalecendo a governança e a sua capacidade de inovação.

“A criação do Conselho Consultivo marca um importante marco para a SAFIE, refletindo nosso compromisso com a excelência em gestão e inovação”, afirma Lucas Mantovani, COO, cofundador e sócio da SAFIE. “Estamos confiantes de que a incorporação de líderes como Christopher Toya e Rodrigo Fernandes nos permitirá oferecer ferramentas ainda mais robustas e adaptadas às necessidades dinâmicas do mercado de tecnologia.”

Adotar um Conselho Consultivo é uma prática de governança reconhecida, especialmente no mercado de startups e empresas de tecnologia, onde o apoio de mentores experientes é fundamental para a melhor tomada de decisão. Com a introdução deste novo órgão consultivo, a SAFIE reforça seu papel como um parceiro confiável para startups e empresas de tecnologia, oferecendo não apenas suporte jurídico de alto nível, mas também um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções sólidas e para o crescimento sustentável de seus clientes.

Empresário dá dicas de como usar a inteligência emocional a favor do seu negócio

No competitivo e acirrado mundo dos negócios, a inteligência emocional (IE) se tornou uma habilidade essencial para empreendedores, empresários e líderes que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar. A capacidade de reconhecer, entender e gerenciar suas próprias emoções e as dos outros pode transformar a maneira como você conduz sua empresa, interage com sua equipe e toma decisões estratégicas. “A inteligência emocional pode ser um diferencial competitivo e fazer toda a diferença na jornada empreendedora”, pontua Fábio Farias – especialista em expansão de negócios, aceleração de vendas e planejamento de marketing.

A inteligência emocional vai além do simples controle, ela engloba a capacidade de perceber e influenciar as emoções de outros, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo, Fábio destaca. “Em um cenário onde as habilidades técnicas são cada vez mais comuns, a inteligência emocional se sobressai como o fator que realmente diferencia os líderes e empresas bem-sucedidas”.

Líderes com alta IE são capazes de construir relações mais fortes e empáticas com seus colaboradores o que aumenta a moral e a lealdade da equipe. “Quando os funcionários se sentem compreendidos e valorizados, eles estão mais motivados e comprometidos com os objetivos da empresa”, afirma Farias. Controlar as emoções permite uma análise mais profunda e calma das situações, levando a decisões mais equilibradas e ponderadas. “Os líderes emocionalmente inteligentes conseguem manter a calma sob pressão e considerar todos os aspectos antes de tomar uma decisão crítica”, observa.

Em qualquer ambiente de trabalho, conflitos são inevitáveis. No entanto, a IE capacita os líderes a mediá-los de maneira eficaz, promovendo a comunicação aberta e a solução pacífica. “A capacidade de entender e gerir emoções é fundamental para resolver disputas de forma construtiva. Negócios enfrentam mudanças constantes e inesperadas. A inteligência emocional ajuda os líderes a se adaptarem rapidamente a novas circunstâncias e a se recuperarem de adversidades. “Empresas lideradas por pessoas com alta IE são mais resilientes e capazes de navegar por tempos difíceis com confiança”, afirma Farias.

Conheça suas próprias emoções e como elas afetam seu comportamento e decisões. Reserve um tempo para refletir sobre suas reações emocionais e identifique padrões que podem ser melhorados. Aprenda técnicas para controlar suas emoções, especialmente em situações de alta pressão. Isso inclui práticas como meditação, respiração profunda e exercícios físicos. Desenvolva a habilidade de entender e se colocar no lugar dos outros. Isso melhora a comunicação e ajuda a criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e inclusivo. Fortaleça suas habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal. A capacidade de construir e manter redes sociais robustas é essencial para o sucesso nos negócios.

A inteligência emocional não é apenas uma habilidade desejável, é uma necessidade para qualquer empresário ou líder que deseja construir um negócio sustentável e bem-sucedido. Ao investir no desenvolvimento da IE, você estará equipando sua empresa com as ferramentas necessárias para enfrentar desafios, promover um ambiente de trabalho positivo e tomar decisões estratégicas que impulsionam o crescimento e a inovação. “A inteligência emocional é o segredo para transformar potencial em desempenho real”, conclui o especialista.

Assistente virtual movida por inteligência artificial ajuda marcas a selecionarem os criadores de conteúdo ideais para suas campanhas

A economia digital está em constante evolução e o mercado de influenciadores, também conhecido como Creator Economy, é um dos que mais tem se destacado nos últimos anos. Um estudo global da Influencer Marketing Hub apontou que 67% dos usuários brasileiros do Instagram seguem algum criador de conteúdo. Essa informação é capaz de impulsionar diversas estratégias de mercado, principalmente no caso de empresas que buscam ser mais assertivas com a divulgação de seus produtos e serviços. 

Neste sentido, a IA tem se mostrado um elemento importante na transformação do trabalho das figuras públicas, oferecendo novas e melhores oportunidades comerciais. Estudos como a McKinsey & Company, destacam como a IA aumenta a produtividade em várias indústrias e isso não é diferente no marketing de influência, já que a escolha correta de influenciadores digitais para campanhas se mostrou uma das vantagens oferecidas pelo uso da tecnologia. 

Vital para o sucesso das publicidades, pesquisas da Nielsen mostram que a escolha concisa de influenciadores pode ter um Retorno sobre o Investimento (ROI) da campanha até 11 vezes maior do que trabalhos tradicionais. Diante desse cenário, a curadoria de criadores de conteúdo torna-se uma estratégia essencial para as marcas, em busca de garantir que os valores e a identidade do contratado estejam alinhados com as estratégias digitais da empresa. Entretanto, há desafios ligados às complicações no processo de busca por influencers, que pode ser demorado e exigir recursos significativos das equipes de comunicação.

Foi pensando em soluções inovadoras para otimizar o intervalo envolvido na escolha do “influenciador ideal” que a Airfluencers, plataforma líder em marketing de influência, lançou a Aira, sua Inteligência Artificial proprietária. A Aira simplifica o método de curadoria, oferecendo recursos avançados de análise e identificação de criadores alinhados com as necessidades e valores das marcas. De acordo com dados internos da empresa, o uso da Aira pode reduzir o tempo de busca por influenciadores em até 50%, aumentando a eficiência das campanhas de maneira rápida e assertiva.

“Estamos comprometidos em impulsionar a inovação e a eficiência neste mercado, e a Aira é um reflexo desse compromisso. Acreditamos que a IA pode ser uma aliada poderosa para criadores e marcas, desde que seja utilizada de forma ética e transparente, preservando a autenticidade e a criatividade, fatores fundamentais no marketing de influência”, afirma Rodrigo Soriano, CEO da Airfluencers.

A Airfluencers foi pioneira na adoção de IA para a busca e seleção de influenciadores, fornecendo novos parâmetros e simplificando a rotina dos profissionais de marketing. A empresa também tem investido constantemente em pesquisas e em debates sobre o impacto da IA no segmento, fornecendo insights para produtores de conteúdo, agências e marcas.

À medida que a IA continua a evoluir, novos desafios surgirão e devem impactar diretamente o trabalho dos influenciadores e as estratégias de publicidade, comenta Anauate: “A seleção precisa dos criadores de conteúdo, a criatividade e o incentivo à co-criação são fatores cruciais que devem moldar o mercado digital nos próximos anos.” 

Como estratégias de branding atraem, convertem e retêm clientes

Capturar e manter a atenção dos clientes é um desafio para os modelos de negócios atuais, bem como essencial para o sucesso de qualquer empresa e profissional. Estratégias eficazes para se tornar a primeira escolha dos consumidores são fundamentais para empresas que desejam se destacar de seus concorrentes. 

Dados recentes mostram que a fidelidade do cliente está cada vez mais vinculada à experiência e à percepção da marca. De acordo com uma pesquisa da Forbes Insights, 70% dos consumidores afirmam que uma experiência de compra positiva é um dos principais fatores que influenciam sua decisão de consumir uma marca específica por mais vezes. Isso reforça a importância de investir em estratégias que não apenas atraem, mas também retêm clientes. 

Daiane Milani, especialista em Branding, compartilhou insights para a marca se tornar o primeiro pensamento do usuário ou cliente. “O segredo está na criação de uma Identidade de Marca forte e memorável. Isso vai além de oferecer um produto ou serviço de qualidade, é sobre como se colocar no mercado e como se conectar emocionalmente com seu público-alvo”, explica. 

Presença consistente em todas as frentes de contato 

A especialista ressalta a relevância de uma presença consistente em todos os pontos de contato com o cliente, desde as redes sociais, publicidades, qualidade de atendimento em pontos físicos, entre outros. “No cotidiano, pode ser que o empresário ou empreendedor não esteja conseguindo visualizar a importância dos detalhes, mas ele precisa saber que sua identidade visual até a comunicação verbal e não verbal de sua marca apresentam e reforçam a promessa da empresa e sua posição única no mercado”, pontua.

Para implementar essas estratégias, Daiane Milani recomenda: “As plataformas digitais oferecem oportunidades para as marcas se engajarem de forma autêntica com seu público. Mas nada supera a conexão presencial. É através desse ambiente que a empresa consegue estabelecer um vínculo real e profundo com os seus clientes. Para isso, é fundamental que o espaço físico e a comunicação estejam alinhados e reforcem aquela marca, através de uma identidade visual forte e uniforme, em todos os sentidos. Isso é inegociável para que a empresa fidelize e atraia novos clientes”, finaliza.

67% dos Brasileiros planejam gastar até R$250 no Dia dos Pais, aponta pesquisa

Com o Dia dos Pais deste ano coincidindo com o encerramento das Olimpíadas, o cenário para as comemorações ganha uma nova dimensão. Em meio a essa confluência de eventos, quais são as expectativas e tendências para a data? A Hibou, especializada em pesquisa e insights de consumo, traz dados de recente pesquisa sobre como os brasileiros estão se preparando para o próximo domingo, dia 11 de agosto.

Realizada entre 25 e 27 de julho, a pesquisa, que entrevistou mais de 1.241 brasileiros, explora o panorama de comportamento do brasileiro,probabilidade de encontros familiares, disposição dos consumidores para gastar em presentes e como a situação econômica atual está moldando essas decisões. 

Uma data comercial ou emocional? 

Para 27% da população, a ocasião é puramente uma data de varejo. Enquanto apenas 5% dos brasileiros não comemoraram o Dia das Mães este ano, 2 em cada 10 não pretendem celebrar o Dia dos Pais. Porém, o lado emocional impacta 24% que associam o dia a uma “saudade imensa” e outros 24% que aproveitam o momento familiar para reconhecer e agradecer o papel dos pais.

Praticidade na hora de presentear

Alimentos e bebidas são considerados boas opções de presente por quase dois terços dos entrevistados (72%), refletindo uma tendência de escolhas mais práticas e utilitárias, que geralmente agradam a todos, ou seja, uma escolha bem assertiva.

Além disso, 67% das pessoas preferem dar roupas como presente, seguido por calçados (39%) e perfumes (25%). Quando se trata de destinatários dos presentes, 48% planejam presentear seus pais, enquanto 31% pretendem comprar algo para seus maridos. Apenas 7% vão comprar presentes para seus filhos que já são pais. 

Consumo consciente 

Em meio a um cenário econômico desafiador, 45% dos entrevistados afirmam que gastarão menos em 2024 em relação aos anos anteriores. Ainda assim, 67% planejam gastar até R$250 para comemorar o Dia dos Pais, destacando a importância da data mesmo em tempos de contenção de despesas. Já 23% das pessoas planejam gastar entre R$250 e R$500 reais. Apenas 1 em cada 10 brasileiros indicou a intenção de gastar mais de quinhentos reais.

Churrasco em família

A pesquisa também revela que para muitos brasileiros, o Dia dos Pais é uma oportunidade de fortalecer os laços familiares. Um almoço em família é considerado essencial por 42% dos entrevistados. A comemoração com churrasco em casa, escolha de 49% dos entrevistados, subiu 10 pontos percentuais em relação ao ano passado.

“A pesquisa deste ano reflete um consumidor mais consciente, e que valoriza a conexão familiar. Mesmo com a economia pressionando os orçamentos, os brasileiros continuam a encontrar maneiras de celebrar e honrar os pais, o que é um indicador positivo da resiliência e adaptabilidade das famílias.” diz Ligia Mello, CEO da Hibou.

Domingo com TV ligada 

Para grande parte das pessoas (57%) o momento entretenimento, com televisão ligada e família reunida acontecerá no Dia dos Pais. Dentre os principais destaques do tipo de canal que serão escolhidos: 33% planejam deixar a TV no  streaming,Netflix; Já 29% preferem assistir ao canal aberto da Globo.Outros 25% preferem programas de canais fechados. Lembrando que este ano, o Dia dos Pais coincidiu com o encerramento das Olimpíadas. O conteúdo esportivo será amplamente divulgado na data.

7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais

Em meio às discussões sobre tributações, os sites internacionais seguem ganhando espaço na preferência dos consumidores e 7 em cada 10 brasileiros já realizam compras em e-commerces estrangeiros. Entre os favoritos despontam a Shopee (52%), Shein (43%) e Aliexpress (39%). Os dados estão presentes no estudo E-commerce Trends 2025*, realizada pela Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box, que antecipa as tendências do setor para o próximo ano.  Clique aqui para baixar o estudo.

Para 60% dos consumidores, o ritmo de compras nessas lojas deve se manter o mesmo nos próximos 12 meses, enquanto 25% têm intenção de aumentar e 15% querem comprar menos. “O consumidor busca cada vez mais facilidades e conveniência. Preços, diversidade de produtos e qualidade acabam influenciando sua decisão de compra nos e-commerces internacionais. Essa situação gera desafios de competitividade, mas também oportunidades para o empreendedor nacional”, afirma Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk. 

88% compram online pelo menos uma vez por mês 

O E-commerce Trends 2025 também mostra que o consumidor continua propenso a comprar online. Do total de entrevistados, 88% afirmaram comprar online ao menos uma vez por mês, um aumento de 3% em relação ao ano passado. As lojas virtuais (65%) e os marketplaces (60%) são os canais preferidos, seguidos pelos aplicativos das próprias lojas (54%). 

O frete grátis, para 72% dos entrevistados, é o principal fator levado em consideração na hora de escolher onde comprar, seguido de promoções (61%) e do prazo de entrega (48%).  Além disso, os preços mais baixos (53%), praticidade (58%), promoções (51%) e a  facilidade para comparar preços (50%) são os motivos pela preferência pelo e-commerce. 

“Para 73% dos consumidores, o smartphone é o meio preferido para realizar as compras. Isso mostra, juntamente com os demais dados da pesquisa como fretes, facilidade de comparação de preços, uma mudança estrutural nos hábitos de consumo, gerada pela conveniência e pela conectividade, facilidades que o consumidor tem buscado cada vez mais”, destaca Ricco. 

Novas tecnologias impulsionam venda de roupas e sapatos

Com o crescimento das novas tecnologias, como provadores virtuais e filtros de realidade aumentada, juntamente com a mudança de hábitos, tem feito os consumidores adquirirem cada vez mais roupas e acessórios, em compras online. De acordo com o levantamento, 57% afirmaram já terem adquirido itens de vestuário em compras virtuais, enquanto 42% compraram calçados, 40%, artigos de higiene e beleza, e 39% adquiriram eletrônicos. 

O poder dos influenciadores na decisão de compra

De acordo com o estudo, 45% dos consumidores já compraram produtos recomendados por influenciadores digitais. O maior público influenciado é formado por mulheres (52%). No estrato por idade, a influência é ainda maior, 55% das jovens entre 16 e 29 anos afirmaram realizar comprar influenciadas pelos produtores de conteúdo. O percentual cai para 45% na faixa dos 30 aos 49 anos e de 34% para 50 anos ou mais. Entre os homens, apenas 36% afirmaram ser influenciados, enquanto 54% disseram não adquirir produtos por recomendação de influenciadores e outros 10% não tinham certeza. 

Pix cresce, mas cartão de crédito é principal forma de pagamento

O Pix segue popular entre os consumidores e 88% afirmaram já terem usado o sistema de pagamentos para realizar compras online. No entanto, o cartão de crédito com parcelamento segue como o principal meio de pagamento, com 52% das transações, seguido do Pix com 24% das transações, 2 pontos percentuais a mais em comparação com 2022. O cartão de crédito à vista é usado por 14%, o débito, 4%, e boletos, 2%. 

*O estudo entrevistou 2055 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em maio de 2024. Todos os entrevistados realizaram pelo menos uma compra online nos últimos seis meses. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

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