Os portos de São Francisco do Sul e Itapoá, em Santa Catarina, passam por importantes expansões que prometem aumentar significativamente a capacidade operacional e com isso gerar uma maior demanda por galpões logísticos no estado, o que reflete diretamente na valorização desses ativos. Com o aval do Ibama, será lançado um edital para o aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga, que passará de 14 para 16 metros, o que vai permitir a entrada de navios de até 366 metros. A obra está estimada em R$ 300 milhões. Além disso, o Porto de Itapoá, em sua quarta fase de expansão, prevê um investimento de R$ 500 milhões para ampliar a área de operações e modernizar seus equipamentos, com o objetivo de se tornar o maior porto de contêineres da América do Sul até 2033.

A prova de que o crescimento dos portos tem impacto direto na valorização dos galpões logísticos pode ser vista no caso de Navegantes, cuja valorização no setor atingiu impressionantes 300% nos últimos 10 anos. Com o avanço da Portonave, que movimentou 638.476 TEUs no primeiro semestre deste ano e registrou um aumento de 40% na produtividade em relação ao mesmo período de 2023, a cidade tem se consolidado como um dos principais polos logísticos de Santa Catarina. Já no caso de São Francisco e Itapoá, especialista aponta um potencial de valorização de até 40% nos próximos dois anos

Atualmente, a Sort Investimentos, especializada no setor, administra R$ 3,5 bilhões em ativos deste segmento e dispõe de 553 mil m² destinados à construção de galpões logísticos de alto padrão em Santa Catarina. A empresa tem uma taxa de vacância inferior a 5% e apresenta rentabilidade superior a 0,7% ao mês nas locações. Os galpões logísticos que têm alcançado essa valorização são do tipo Triple A, com infraestrutura especial, como pé-direito acima de 12 metros, pisos que suportam mais de 5 toneladas e sistemas avançados de combate a incêndio.

“A expansão dos portos em Santa Catarina tem sido determinante para o aquecimento do mercado de galpões logísticos. O aumento da capacidade de operação e a chegada de navios maiores criam uma demanda crescente por espaços de armazenagem e distribuição. Esperamos uma valorização significativa nos próximos anos, com potencial de até 40% nos arredores de São Francisco do Sul e Itapoá, o que deve consolidar a região como um polo logístico estratégico”, afirma Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos.

O que começou como um projeto acadêmico de estudantes há 18 anos no Paraná hoje impacta o mundo, empregando mais de 105 profissionais. Estamos falando da SWA, de Medianeira, que desenvolve plataformas de gestão para as áreas educacional, cooperativas de crédito e agricultura familiar.

O grupo paranaense, que comemora aniversário neste mês de setembro, é um importante desenvolvedor de soluções tecnológicas para diversos setores. Com um portfólio diversificado, o grupo oferece softwares para instituições de ensino através das marcas Jacad e Matheus Educacional, atende cooperativas de crédito com o Neocred e apoia empreendimentos da agricultura familiar com o Laços da Agricultura Familiar.

Graças a essas soluções inovadoras, o grupo está presente em 24 estados brasileiros e, por meio de parcerias estratégicas, expandiu sua atuação para países da Europa, Ásia e Estados Unidos, consolidando sua presença no cenário internacional.

Cerca de 500 mil estudantes utilizam as plataformas educacionais do grupo. Entre eles, estão os alunos da UniGuairacá. Com sede em Guarapuava, também no Paraná, o centro universitário é o primeiro cliente do Grupo SWA. O professor Juarez Matias Soares, um dos sócios da Sociedade de Educação Superior Guairacá, mantenedora da UniGuairacá e do Colégio Guairacá, considera imprescindível a parceria, que já dura quase 20 anos.

Para o docente, mais do que fornecer soluções tecnológicas, o Grupo SWA sempre se apresentou como uma organização disposta a impulsionar a UniGuairacá e, por consequência, o setor de educação. “Em todos os momentos que precisamos, o Grupo SWA esteve presente, não só resolvendo na área tecnológica. É uma parceria profícua.”

Origem

A origem do Grupo SWA está intimamente ligada à educação, ciência e tecnologia. A empresa nasceu em 2006 como um projeto de estudantes do campus de Medianeira da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que deu origem ao ERP (software de gestão) Jacad.

Desde então, o Jacad se expandiu, tornando-se uma referência no mercado de educação. Em 2021, a empresa deu um salto significativo e arrojado ao incorporar a Matheus Soluções, que agora, em 2024, passou por rebranding, tornando-se a Matheus Educacional. O Grupo SWA figura entre os cinco maiores em softwares educacionais do Brasil.

A partir de 2023, o Grupo SWA diversificou seu mercado com plataformas para cooperativas de crédito (NeoCred) e agricultura familiar (Laços do Agro Familiar). O NeoCred já registra mais de 65 mil solicitações de propostas de crédito, envolvendo R$ 803 milhões liberados. O Laços do Agro, por sua vez, conecta pequenos agricultores ao mercado comprador, viabilizando financeiramente pequenos empreendimentos.

Um dos fundadores e CEO do Grupo SWA, Leandro Scalabrin, ressalta a tecnologia e a inovação que estão no DNA das quatro empresas, mas destaca, sobretudo, o propósito de transformação e impacto nas pessoas. “Respiramos tecnologia, e a transformação pulsa em nossas veias”, afirma. “Somos mais que plataformas de gestão; somos um grupo dedicado a contribuir com o avanço tecnológico e o desenvolvimento dos setores em que atuamos”. 

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Um resumo da trajetória e dos dados do Grupo SWA:

• Aniversário: 1º de outubro
• Sede: Medianeira (PR)
• Atuação: todas as regiões do Brasil
• Empresas: Jacad e Matheus Educacional (softwares educacionais); NeoCred (cooperativas de crédito); Laços do Agro Familiar (agricultura)
• Faturamento anual: em torno de R$ 10 milhões
• Número de colaboradores: 105