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中国零售业对巴西市场的影响力分析

Nenhuma empresa nasce para competir com um país inteiro, mas muitos empresários brasileiros já enfrentam essa realidade.  O Brasil é hoje o único país do mundo a operar simultaneamente com todas as principais plataformas chinesas de e-commerce: Shein, AliExpress, Shopee e Temu. O avanço das plataformas chinesas de varejo, com operações cada vez mais sofisticadas, inaugura uma nova era de consumo e quem não se adaptar corre o risco de perder relevância.

Levantamentos da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) indicam que as vendas online no Brasil cresceram 75% entre 2019 e 2024. No mesmo período, a participação de marketplaces internacionais praticamente dobrou, impulsionada por preços competitivos, prazos de entrega reduzidos e vantagens fiscais. Esse cenário coloca o país diante de um dilema: proteger o mercado interno ou aceitar o risco de uma desindustrialização silenciosa.

“O avanço desse modelo já movimenta bilhões e pressiona cadeias produtivas locais. A Shein, por exemplo, já conquistou cerca de 45 milhões de clientes brasileiros, incorporou mais de 7 mil vendedores nacionais à sua plataforma e anunciou novos investimentos logísticos para reduzir ainda mais o tempo de entrega. As plataformas chinesas estão redesenhando o comportamento do cliente e pressionando cadeias comerciais inteiras”, afirma Paulo Motta, empresário, investidor e especialista em gestão de ativos.

O avanço dessas plataformas também expõe o Brasil a um dilema regulatório. O programa Remessa Conforme, que isenta de imposto de importação compras de até US$ 50 feitas em sites cadastrados como Shein, Shopee, AliExpress e Temu, reduziu custos para o consumidor, mas ampliou as críticas de empresários e entidades setoriais, que apontam concorrência desleal frente ao varejo e à indústria nacionais, submetidos a uma carga tributária muito maior. Entre a defesa da produção local e a pressão popular por preços mais baixos, o país se vê dividido em uma disputa que já chegou ao Congresso e promete marcar a agenda econômica nos próximos anos.

A presença chinesa no varejo brasileiro não é um fenômeno pontual. Estamos diante de uma mudança estrutural que exige visão estratégica, técnica e reação rápida. Ignorar essa realidade é abrir mão de competitividade. “O empresário que entende o contexto global e ajusta sua estratégia com base em dados e inteligência sai na frente. O varejo chinês não compete apenas em preço, mas também em escala e expertise. Enfrentar esse cenário com maturidade é uma questão de sobrevivência”, comenta Marcos Koenigkan, CEO do grupo Mercado & Opinião.

Grandes nomes do empresariado já debatem esse tema, mapeiam riscos, compartilham experiências e discutem soluções. “A troca de experiências é tão valiosa quanto a capacidade de agir. Quando abordamos temas sensíveis como esse de forma estruturada, aumentamos nossas chances de atravessar o impacto com inteligência”, pontua Paulo Motta.

Koenigkan e Motta aliam seu discurso com grandes nomes do mercado de varejo, como Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia e Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre. Em debate recente, organizado pelo Mercado & Opinião, os líderes, ao lado de Fábio Neto, sócio da Startse, deixaram claro que além do impacto sobre as empresas, a transformação provocada pela China atinge diretamente o consumidor brasileiro, que hoje exige mais conveniência, variedade e rapidez. Esse novo padrão de comportamento reforça que o e-commerce global veio para ficar e deve seguir redesenhando o varejo nacional nos próximos anos.

拉丁美洲零售展庆祝创新十年并规划零售与消费未来蓝图

O/A Feira de venda polo miúdo de Latam patrocinada por IBM concluíu a súa 10ª edición, consolidada como o evento líder B2B de venda polo miúdo, bens de consumo e servizos en América Latina. Celebrada do 16 ao 18 de setembro no Expo Center Norte de São Paulo, a conferencia reuniu aproximadamente 3.800 asistentes, máis de 250 relatores nacionais e internacionais, 100 horas de contido e contou coa presentación de 17 artigos de investigación orixinais, que abordaron temas estratéxicos como a innovación, a transformación dixital, a experiencia do consumidor, a eficiencia operativa e a intelixencia artificial.

Co lema "Metafusión do comercio minorista: 10 anos por diante", o evento promoveu debates sobre a evolución do comercio minorista, o comportamento do consumidor, a intelixencia artificial, a eficiencia operativa, a omnicanalidade e a innovación tecnolóxica, reunindo paneis que abordaron todo, dende a transformación dixital e o rendemento operativo ata o futuro da restauración, onde se destacou o uso da tecnoloxía como un motor de crecemento no sector.

Ademais da sesión plenaria principal, a conferencia contou con tres estadios con programas segmentados e varios paneis que abordaron temas nos segmentos de luxo, o mercado de materiais de construción, a tecnoloxía, a xestión e os servizos de alimentación, ampliando os debates e permitindo unha experiencia de aprendizaxe máis específica.

A conferencia tamén presentou 17 novos estudos de investigación, que abarcan temas que van dende o comportamento e as tendencias dos consumidores ata a innovación e o rendemento operativo. Entre os temas máis destacados inclúense o "Censo de centros comerciais brasileiros", "Venda polo miúdo e servizos: do escenario económico aos resultados das empresas", "Prioridades dos compradores de WGSN: prioridades de compra nos próximos anos", "A revolución da comodidade" e "Macrotendencias de Construcheck: Gouvêa Intelligence".

A Latam Retail Show presenta unha mesa redonda sen precedentes emitida simultaneamente entre São Paulo e París, conectando a plataforma líder de contidos de venda polo miúdo e consumo de América Latina coa primeira edición de NRF Europe. O encontro internacional reuniu a Marcos Gouvêa, CEO de Gouvêa Ecosystem, e a Fábio Adegas Faccio, CEO de Lojas Renner, con Selvane Mohandas Du Menil, directora executiva da Asociación Internacional de Grandes Almacéns (IADS), quen achegou unha perspectiva europea desde Francia sobre os impactos dos cambios e axustes que require o novo escenario global.

O programa tamén contou con nove eventos paralelos gratuítos, incluíndo o 1.º Encontro Latinoamericano de Centros Comerciais, o 1.º Cumio de Venda polo miúdo e Servizos de Luxo, o 5.º Foro IDV - ESG no Comercio polo miúdo e o Consumo, o 3.º Encontro de Deseño de Venda polo miúdo (RDI Brasil), o 3.º Arena de Venda polo miúdo de Moda, o 1.º Foro de CX no Comercio polo miúdo por SoluCX, o 1.º Foro de Líderes en Comercio Electrónico e Dixitais (LED), o Encontro de Servizos de Alimentación e o Foro Matcon. Estes espazos permitiron debates en profundidade sobre tendencias, innovación, sustentabilidade, experiencia do cliente, dixitalización, integración da cadea de valor e expansión empresarial.

O congreso concluíu co histórico panel “10 anos de Latam + 10 anos por diante: a visión de futuro de 10 grandes líderes do comercio minorista e do consumo”, liderado por Marcos Gouvea, que reuniu a directivos como Luiza Helena Trajano (Magalu), Belmiro Gomes (Assaí), Sergio Zimerman (Petz), Andre Lo Farber (Ricakawa) e Paulo Farber (Ricaukawa). Andrade (Natura).

Outros puntos destacados foron o Premio Abilio Diniz – Líder que inspira a líderes, outorgado por Luiza Trajano (Magalu) ao seu fillo Fred Troiano e os Premios Retail Tech – 10 Years Ahead, outorgados á startup Sinatra, que superou ás 10 empresas clasificadas por presentar solucións innovadoras capaces de transformar o futuro do comercio minorista.

Segundo Marcos Gouvêa, CEO de Gouvêa Ecosystem, "Cumprir os 10 anos de Latam Retail Show confirma que o comercio minorista brasileiro está en constante evolución. Este evento reúne a líderes clave para discutir desafíos, compartir experiencias e inspirar solucións que configurarán os próximos anos. Latam Retail Show é un espazo para que as persoas que traballan en diferentes áreas do comercio minorista accedan a contido estratéxico, interactúen e se preparen para o que está por vir", engade.

Organizado por Gouvêa Experience, o Latam Retail Show celebra o seu décimo aniversario como referente de tendencias, innovación e transformación dixital no comercio minorista latinoamericano, consolidándose como punto de encontro para líderes, expertos e profesionais que buscan anticipar o futuro do sector.

Os patrocinadores da edición de 2025 foron E-goi, Onebet, IBM, Active Campaign, 4Yousee, Beeviral, TOTVS, Espaço Laser, Capture Digital, Meta, Braze, Kadeh Varejo, Sonda, Estúdio Jacarandá, Nestlé, TNS, Awin, Omnilogic e The LED.

巴西籍前丝芙兰葡萄牙CEO于里斯本推出融合非洲巴西文化特色的珠宝品牌,并开通巴西电商业务

A empresária baiana Graziele Neves da Silva, com uma trajetória de mais de 20 anos no mundo corporativo — sendo 8 deles na multinacional francesa Sephora, onde atuou como Diretora de Vendas no Brasil e Country Manager em Portugal — migra do comando de grandes marcas para o empreendedorismo próprio, fundando a MAAR, um ateliê de joias e acessórios autorais que une design, cultura e ancestralidade.

Mais do que um projeto criativo, a MAAR nasce como uma operação com propósito claro: ocupar um nicho pouco explorado no mercado europeu, o de joias autorais com identidade afro-brasileira, produzidas de forma artesanal, em baixa escala e com a possibilidade de personalização para cliente.

"As peças da MAAR nascem da intenção de gerar conexão: com a natureza, com as memórias afetivas e com aquilo que nos torna únicos”, explica Graziele. Além do apelo estético e simbólico, a marca aposta na personalização como uma das estratégias de diferenciação e fidelização, criando peças únicas que contam histórias individuais.

A MAAR trabalha com pedras naturais, cristais, pérolas, conchas, contas, búzios, latão, aço inoxidável e prata, em criações únicas ou personalizadas. A primeira coleção foi lançada em maio e, no próximo mês, setembro, a marca apresentará mais 40 peças exclusivas. As joias já estão sendo exportadas para Portugal, Brasil, Espanha, Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha e Holanda e, em breve, para o restante da União Europeia.

Além da presença física em Lisboa, Graziele também retoma suas raízes e comercializa suas criações no Brasil, permitindo que o público brasileiro adquira as peças diretamente pelo site oficial (www.maarartelier.com), com entregas para todo o país. Segundo a fundadora, “o oceano não será um obstáculo”: clientes no Brasil têm 10% de desconto na primeira compra e nos 3 primeiros meses de lançamento o frete é grátis.

A Graziele, o lançamento representa uma “virada de chave” na carreira, mostrando que é possível transformar competências adquiridas no mundo corporativo — como gestão, marketing e liderança de equipes — em um negócio próprio com potencial de crescimento internacional.

Com ateliê em Lisboa, a MAAR se posiciona como ponte entre culturas e continentes, unindo a riqueza estética da Bahia ao design contemporâneo, e entrando no mercado europeu e brasileiro com uma proposta que combina autenticidade cultural e visão estratégica de marca.

99Pay宣布任命前XP高管担任风险评估与反欺诈负责人

99Pay, a conta dixital de 99, anuncia a chegada de Luis Zan como novo xefe de Avaliación de Riscos e Prevención de Fraudes da compañía no Brasil.

Con máis de 20 anos de experiencia no sector financeiro, Zan desenvolveu a súa carreira traballando en bancos, empresas fintech, empresas de comercio electrónico e procesadores de tarxetas de crédito, sempre centrándose na seguridade do cliente e na loita contra a ciberdelincuencia. A súa carreira profesional inclúe etapas en empresas como XP Inc. e Magazine Luiza.

O executivo asume o reto de reforzar os mecanismos de protección do cliente e continuar mellorando a seguridade das contas dixitais. O seu traballo centrarase en reducir a fricción na experiencia do usuario aplicando o concepto de Fricción intelixente — o que permite detectar comportamentos atípicos sen comprometer a axilidade das transaccións.

"Únome a 99Pay comprometido a seguir fortalecendo a nosa estratexia de xestión de riscos, apoiando o crecemento sostible e seguro da empresa. Centrarémonos en mellorar os procesos, innovar solucións e garantir que os nosos usuarios sempre teñan a mellor experiencia con confianza, tranquilidade e transparencia", di Zan.

黑色星期五及其在电商平台提升销售额与增强客户忠诚度的潜力

Non é ningún segredo que a Black Friday é un éxito e xa se consolidou como unha das datas máis importantes para o comercio minorista (en liña ou fóra de liña). A miña pregunta aquí é: consideraches algunha vez esta data como un trampolín para un crecemento sostible nas túas vendas?

É certo que as vendas na casa son un momento de máximos vendas, pero máis que iso, tamén debe verse como unha oportunidade estratéxica para gañar a confianza de novos consumidores, consolidar as relacións cos clientes existentes e convertelos en verdadeiros defensores da marca.

Quero facerche pensar, xestor do mercado: se aínda ves o Venres Negro só como unha gran venda e unha oportunidade para liquidar o inventario antigo, estás a perder a oportunidade de xerar valor a longo prazo. 

Doutra banda, aqueles que ven o Black Friday como un escaparate para demostrar eficiencia, innovación e compromiso co consumidor están a sementar as mellores sementes de fidelización e, inevitablemente, acabarán colleitando resultados moito máis alá das rebaixas de novembro.

Polo tanto, os xestores poden centrarse nalgúns puntos sensibles e cruciais para o período, como:

Experiencia do cliente – O consumidor é o rei e, polo tanto, a súa experiencia coa túa marca é máis que importante. Polo tanto, non te centres só no prezo; máis ben, un servizo rápido, unha loxística eficiente e unha información clara son factores decisivos para garantir compras repetidas.

Datos que xeran intelixencia – Os algoritmos xa existen e deberían usarse! Polo tanto, cada clic, cada compra e mesmo os carriños abandonados na Black Friday son datos valiosos. Usa esta información (de forma ética e transparente) para personalizar as campañas e comprender as preferencias de cada cliente, co obxectivo de aumentar a retención despois das festas.

Construción de relacións e credibilidade – Finalmente, as accións de remarketing, os programas de fidelización e os beneficios exclusivos para aqueles que compraron na Black Friday axudan a estender a conexión iniciada nesa data, aumentando a conexión e a credibilidade da túa marca ao longo do próximo ano.

Finalmente, o Black Friday é obviamente unha gran oportunidade de venda, pero máis que iso, debería usarse como unha estratexia para deleitar e captar clientes!

*Mariana Mantovani é especialista en mercadotecnia e comercio electrónico. Con máis de 15 anos de experiencia no ecosistema dixital, traballou en empresas líderes como Netshoes, Electrolux, Mercado Livre e RD Saúde, centrándose no comercio electrónico, mercadotecnia, liderado de equipos de rendemento e desenvolvemento de negocios. 

研究显示科技行业女性招聘需求领先的细分领域

O mito de que tecnologia é “coisa de homem” está ficando para trás, e os números já comprovam esse movimento. De salas de aula a squads de empresas globais, as mulheres estão ocupando funções antes dominadas por homens e transformando a dinâmica do setor de tecnologia.

Segundo o último relatório da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), as mulheres representam 34,2% da força de trabalho no setor de tecnologia no Brasil, enquanto os homens somam 63,1% e as pessoas não-binárias, 1%. A presença feminina também avança nos cargos de liderança: 34,1% dos cargos de diretoria e gerência já são ocupados por mulheres, um crescimento de 1,6 ponto percentual entre 2019 e 2024. Em áreas técnicas como TI e P&D, a presença feminina atingiu 28,1%, um salto de 4,6 pontos no mesmo período, mostrando que a diversidade de gênero não apenas impulsiona a inovação, como se torna cada vez mais relevante para a competitividade das empresas de tecnologia no país.

Diante desse aumento, algumas áreas de tecnologia vêm se destacando na contratação de mulheres. Um levantamento recente da KOUD — empresa especializada no recrutamento de profissionais de tecnologia — revela que funções como QA (Quality Assurance ou Controle de Qualidade), Análise de Dados e Suporte Técnico lideram em presença feminina. Além disso, há um avanço significativo em cargos estratégicos, como Product Owner (Gestor de Produto), Business Analyst (Analista de Negócios), UX/UI Designer (Design de Experiência), e em áreas emergentes, como cibersegurança.

“É preciso entender que diversidade não é pauta de RH, é questão de negócios. Times diversos performam melhor, questionam padrões, trazem novas perspectivas e resolvem problemas antigos de formas inovadoras”, comenta Frederico Sieck, CEO da KOUD.

Para ele, a diversidade está diretamente ligada à competitividade: “Empresas que não promovem a inclusão e a valorização das mulheres no setor de Tecnologia da Informação correm o sério risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais competitivo e inovador. A diversidade de perspectivas é fundamental para o desenvolvimento de soluções mais criativas e eficazes, e ignorar o talento feminino representa uma grande perda de potencial estratégico”. 

Um exemplo de como a mulher traz diferenciais competitivos às empresas é na área de UX/UI Design: as mulheres vêm trazendo um olhar humano e estético aos produtos digitais. “Empatia não é só um diferencial, é o núcleo do design centrado no usuário. Elas entendem de navegação, acessibilidade e experiência de forma intuitiva, o que gera retenção de clientes e agrega valor aos produtos”, destaca o profissional.

Já na área de QA, que garante a qualidade e a robustez dos softwares, “estamos vendo mulheres elevarem o padrão dos produtos com um olhar crítico e detalhista, tão necessário em QA. Elas são minuciosas, organizadas e comprometidas, qualidades que impactam diretamente a qualidade final do software entregue”, afirma Sieck.

Em cibersegurança e governança de TI, um dos setores mais técnicos e fechados do mercado, mulheres começam a conquistar espaço, assumindo postos críticos na proteção de dados, na gestão de riscos e na criação de políticas de compliance tecnológico. “Elas estão mostrando que segurança da informação não é só técnica, mas estratégia de negócio”, reforça.

Vendo como as mulheres têm assumido papel estratégico no setor de tecnologia, a KOUD, que atua conectando talentos de tecnologia a empresas no Brasil e no exterior, vem apostando em políticas claras de equidade de gênero no recrutamento.

“Talento não tem gênero, e cada vez mais empresas estão entendendo que contratar mulheres para funções técnicas gera impacto positivo direto na qualidade e na inovação. Assim, enquanto muitas empresas ainda hesitam em adotar políticas ativas de diversidade, outras já colhem os frutos. Abrir espaço para as mulheres na TI passou a ser uma questão de estratégia, performance, e quem entende isso sai na frente”, conclui.

Investigações em minutos: Genetec apresenta novos recursos no Security Center SaaS

Genetec, líder global em software de segurança física corporativa, anunciou hoje novos recursos de investigação com automação inteligente (IA) no Security Center SaaS para ajudar os operadores a localizar rapidamente evidências em vídeo, entender o contexto em torno de um evento e encerrar casos em minutos.

Para muitas organizações, as investigações ainda envolvem horas de busca manual em vídeos e alternância entre sistemas diferentes. Os novos recursos do Security Center SaaS centralizam os fluxos de investigação em uma interface moderna e intuitiva, onde os operadores podem buscar pessoas ou veículos em streams de vídeo ao vivo ou gravados, utilizando linguagem natural e filtros avançados.

Os resultados são automaticamente enriquecidos com insights contextuais, como atividades próximas, informações sobre o que ocorreu antes e depois de um incidente e a localização de pessoas com aparência semelhante. Esses novos recursos facilitam a identificação da câmera correta a ser analisada, evitando que os operadores gastem tempo tentando localizar manualmente as imagens adequadas em implantações de grande porte ou alternando entre múltiplas ferramentas para reconstruir um incidente.

O Security Center SaaS, baseado em uma arquitetura aberta, funciona com um dos maiores ecossistemas de câmeras e dispositivos da indústria. Isso dá às organizações a liberdade de escolher o hardware que melhor atenda às suas necessidades, sem ficarem presas a um único fornecedor. Ao aproveitar os metadados gerados por diferentes marcas e modelos de câmeras, os operadores podem usar os recursos avançados de busca do sistema para obter informações mais precisas e contextuais.

“Profissionais de segurança frequentemente enfrentam pressão para analisar rapidamente grandes volumes de vídeo e dados, especialmente após incidentes críticos”, afirma Jonathan Doyon, Diretor Sênior de Grupo de Produtos na Genetec Inc. “Nosso novo mecanismo de busca inteligente oferece às equipes de investigação uma maneira mais rápida e intuitiva de encontrar evidências relevantes, montar cronologias e compartilhar resultados com segurança, tudo em uma única interface unificada. Com os novos recursos de investigação no Security Center SaaS, estamos entregando uma experiência de investigação unificada e sensível ao contexto, em que os operadores podem compreender rapidamente o que aconteceu e agir com confiança. Essa é a inovação que as equipes de segurança estavam pedindo — e isso é apenas o começo”, conclui.

Principais recursos da nova experiência de investigação:

  • Pesquisa inteligente: permite que os usuários iniciem uma investigação com IA diretamente do player de vídeo, selecionando uma pessoa, veículo ou objeto. Com base em uma busca sensível ao contexto, o sistema se adapta automaticamente à seleção do operador e inicia o fluxo de trabalho adequado. Essa abordagem elimina tentativas e erros, tornando as investigações mais rápidas e intuitivas.
  • Atividade próxima: descubra rapidamente o que ocorreu antes ou depois de um evento, identificando pessoas ou veículos detectados próximos à cena em uma janela de tempo específica. Ideal para entender o contexto em torno de eventos suspeitos ou verificar movimentações a partir de uma imagem de referência forense.
  • Detecção de entrada e saída: identifique o momento exato em que uma pessoa, veículo ou objeto entra ou sai de uma cena. Isso permite uma análise imediata com informações claras para relatórios e investigações.
  • Pessoas semelhantes: localize indivíduos com aparência semelhante em diversas câmeras, utilizando tecnologia avançada de detecção de similaridade. O sistema gera um perfil digital exclusivo para cada pessoa com base em dados visuais e localiza de forma inteligente pessoas semelhantes, mesmo em implantações com múltiplos sites e múltiplos fornecedores.

Os novos recursos de investigação estarão disponíveis a partir de 29 de setembro para todos os usuários do Security Center SaaS, permitindo que os operadores pesquisem, analisem e exportem evidências de forma mais ágil, mantendo total rastreabilidade e proteção de privacidade durante todo o processo.

Para saber mais sobre o Security Center SaaS e a pesquisa inteligente, acesse: Link.

O que é um microecossistema? Modelo que substitui empresas tradicionais ganha força pelo mundo e no Brasil

O modelo tradicional de empresa está com os dias contados. A afirmação é de Filipe Bento, fundador e CEO do Atomic Group, mas reflete uma tendência observada em centros de inovação do Vale do Silício, China e Europa, em que o futuro dos negócios não é crescer inflando estruturas, mas sim se conectar de forma estratégica em redes inteligentes de criação de valor. Essa rede tem nome: chama-se microecossistema.

Um microecossistema é uma rede de conexões vivas, formada por empreendedores, especialistas, canais, startups, plataformas e comunidades, unidos por um propósito claro e capazes de compartilhar valor, aprendizado e resultados de forma contínua.

Enquanto ecossistemas tradicionais ainda mantêm uma estrutura central de comando (com startups e parceiros orbitando uma grande corporação), os microecossistemas eliminam a centralização e operam de forma distribuída, colaborativa e ágil.

“O microecossistema cresce com ou sem o fundador, porque se apoia na inteligência coletiva e no propósito compartilhado, não em hierarquias rígidas”, explica Filipe Bento, CEO do Atomic Group.

Bento explica por que o microecossistema é mais adequado ao mercado atual: “O mercado global vive uma era de descentralização e inteligência artificial, em que as empresas precisam escalar com rapidez e flexibilidade para atender consumidores mais exigentes e dinâmicos”.

Empresas tradicionais enfrentam gargalos, como estruturas hierárquicas rígidas, lentidão para inovar e dificuldade de escalar sem inflar custos.

Já os microecossistemas permitem: escala sem peso estrutural, utilizando parcerias inteligentes em vez de contratações massivas; inovação contínua, pois cada integrante contribui com insights e soluções; resiliência, já que os riscos são compartilhados em rede; e velocidade de execução, pois decisões fluem sem burocracia.

Na prática, um microecossistema é estruturado por meio de conexões estratégicas. As startups trazem inovação e agilidade; especialistas oferecem conhecimento técnico e mentoring; os canais e plataformas viabilizam distribuição e escala; e as comunidades ajudam a construir a cultura e validar soluções no mercado.

O fundador atua como orquestrador, conectando os pontos, sustentando a visão e cuidando da cultura, mas não precisa ser o centro de todas as operações nem comandar microgerenciamentos. “O empreendedor não quer mais ser dono de estrutura. Quer ser dono de resultados”, resume Filipe Bento.

Tendência de mercado em 2025

Modelos colaborativos em rede, como microecossistemas e plataformas de cocriação, estão ganhando força no Brasil, impulsionando inovação e eficiência em diferentes setores. Embora não haja um valor consolidado apenas para esses modelos, eles integram um mercado que movimentou R$ 98 bilhões em 2024, considerando startups, hubs de inovação e corporate venture, segundo dados da Endeavor e da ABStartups.

No primeiro trimestre de 2024, apenas as startups brasileiras receberam US$ 1,24 bilhão em aportes, conforme dados do Distrito.

“Isso mostra que cada vez mais empresas migram de aquisições tradicionais para modelos de parcerias e cocriação, característicos dos microecossistemas, pela flexibilidade e velocidade que oferecem”, destaca o executivo. 

Globalmente, relatórios de mercado mostram que modelos de ecossistemas em rede crescem muito mais rápido que empresas isoladas, com destaque para os setores de inteligência artificial, saúde, varejo e fintechs.

Relatório da CB Insights (2024) confirma a tendência, registrando um crescimento de 27% no venture capital global, consolidando o papel dos microecossistemas como alicerce para a nova economia de inovação no Brasil e no mundo.

O Atomic Group, por exemplo, opera sob esse modelo: uma rede que conecta sete empresas, atuando em aceleração, educação, venture building e tecnologia, com presença em cinco continentes e meta de faturar R$ 35 milhões em 2025.

O grupo mantém times enxutos, prioriza conexões e cocriação, reduzindo riscos e acelerando resultados. Além disso, os fluxos são ágeis, adaptando as iniciativas do grupo a mudanças no mercado sem engessar operações.

“Os líderes precisam entender que o conceito de microecossistema é uma mudança de paradigma para empresas que querem prosperar na economia pós-industrial”, destaca.

Existem inúmeras vantagens do microecossistema para negócios, como a escalabilidade sem peso estrutural; a capacidade de inovação constante; a redução de riscos e custos fixos; o fortalecimento de marca por meio de parcerias estratégicas; a captação e retenção de talentos por propósito, não apenas por salário; e a velocidade e flexibilidade para pivotar frente a crises e oportunidades.

Próximos passos

Filipe Bento prepara o lançamento do livro Microecossistemas, com um compilado das práticas e frameworks necessários para adotar o modelo. “Não estamos falando apenas de mais uma moda de gestão. Estamos falando de um caminho inevitável para quem deseja crescer em um mercado conectado, inteligente e colaborativo. O futuro dos negócios será dos microecossistemas”.

W Group reúne a executivos de grandes marcas e lanza Wigoo IA en Warm Up

O/A Grupo W, formado pelas agências Wigoo 及 Wicomm, reuniu na última terça-feira, 16 de setembro, cerca de 200 participantes entre clientes e parceiros no Warm Up – Black Friday 2025, realizado no rooftop The View, em São Paulo. O encontro contou com a presença de representantes de mais de 90 grandes marcas e players como Google, Meta, TikTok, Mercado Livre e Shopee, entre outros.

Durante o evento, foi lançada a Wigoo IA, solução exclusiva que utiliza inteligência artificial, conectando dados de diferentes plataformas de mídia, e-commerce, analytics e ERP, permitindo interações em linguagem natural para gerar análises complexas e compreensão de informações necessárias na tomada de decisão dos executivos.

‘’A Wigoo IA permite que um time realize em uma hora uma análise detalhada que antes levaria 5 dias e exigiria a busca de dados em diferentes locais com risco elevado de perder algum detalhe”, afirma Dib Sekkar, co-CEO & founder da Wigoo e co-founder da Wicomm.

Entre os destaques das apresentações do evento, Fernando Ranieri (Google) ressaltou que chegou o momento de colocar a Black Friday não só como um motor de vendas, mas também como oportunidade de construção de marca. Welisson Assunção (Meta) apontou que os consumidores já utilizam IA dentro da plataforma para decidir compras e destacou a importância da multicanalidade, utilizando o WhatsApp nas jornadas de conversão. Thaiane Cortez (G.A.MA Italy) destacou a importância do conteúdo na aproximação com o usuário. Paula Gonçalves (TikTok) reforçou o papel da plataforma como entretenimento, em que a venda acontece como consequência da experiência. Fabiana Garcia (Insider) ressaltou o poder de investir na automatização de ferramentas como o WhatsApp, destacando a riqueza dos dados disponíveis. Taynara Costa (Mercado Livre) reforçou que a estratégia de vendas precisa ir além do preço e ser completa, diminuindo fricções na hora da venda.

Durante o coquetel de encerramento, os participantes puderam interagir, trocando experiências entre os principais executivos do mercado, líderes de companhias que movem o Brasil.

“Em sua primeira edição, o Warm Up já se provou como um encontro interativo, com painéis unindo segmentos diferentes, especialistas e trocas entre os participantes, transformando conhecimento em ações e resultados reais”, afirma o CEO da Wicomm, Felipe Coelho.

"Ter tantas marcas relevantes reunidas no Warm Up mostra o poder desse movimento que acredita em transformar dados, tecnologia e experiência do consumidor em vantagem competitiva. Saímos de lá com a certeza de que o futuro e o presente pertencem às marcas que olharem para o Black Friday com estratégia de crescimento duradouro, não apenas como um pico de vendas com simples práticas de desconto”, afirma Dib Sekkar, co-CEO & founder da Wigoo e co-founder da Wicomm.

ECA Digital: entenda os impactos e de que forma as big techs devem se adaptar

A sanção presidencial do ECA Digital (Lei nº 15.211/2025) marca um avanço urgente na proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais, respondendo a um cenário em que a exposição precoce às redes sociais e conteúdos inadequados tem gerado crescentes preocupações.

Ao mesmo tempo, a nova legislação impõe desafios significativos às big techs, que precisarão adaptar seus sistemas e políticas de moderação para atender às exigências sem comprometer a inovação ou restringir a liberdade de expressão. O grande ponto de atenção será encontrar o equilíbrio entre a efetiva proteção dos menores e a viabilidade operacional das plataformas digitais, de forma que a regulação não se torne um entrave ao desenvolvimento tecnológico.

Alexander Coelho, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Digital e Cibersegurança, existe um cenário de insegurança jurídica quanto ao período de vacância (até 6 meses), que permite uma adaptação para que as big techs possam se adaptar à realidade da legislação. “O encurtamento da vacatio, combinado com a exigência de relatórios semestrais e mecanismos técnicos sofisticados, pode gerar um efeito colateral perigoso: o descasamento entre norma e realidade tecnológica. Isso abre caminho para judicializações, alegações de inviabilidade técnica e uma relação tensa entre plataformas e reguladores”, explica.

Para as big techs, o ECA Digital não representa apenas mais uma norma brasileira, mas um sinal regulatório global. “Em um prazo curtíssimo, o Brasil passa a exigir medidas que tocam diretamente no modelo de negócios das plataformas: verificação de idade, consentimento parental, limitação de publicidade e combate ao uso compulsivo”, orienta Coelho.

No curto prazo, o caminho é claro: as empresas precisarão mapear de forma imediata os fluxos de dados de menores em seus serviços, ajustando configurações padrão para que a proteção seja a regra, e não a exceção. “Também será essencial implementar protocolos mais robustos de consentimento parental, preparar desde já a coleta de informações que subsidiarão os relatórios de transparência exigidos pela ANPD e garantir representantes legais no Brasil capazes de responder a autoridades administrativas e judiciais”, acrescenta o advogado.

Por outro lado, a Lei 15.211/2025 representa uma evolução natural do arcabouço regulatório brasileiro para o ambiente digital. Na visão de Tiago Camargo, sócio da área de Privacidade e Proteção de Dados do IW Melcheds Advogados, o novo diploma cria uma ponte harmoniosa entre o Marco Civil da Internet e a LGPD, incorporando expressamente os conceitos fundamentais do Marco Civil (art. 2º, §1º) e estabelecendo proteções específicas através de configurações “privacy by design”. “Estamos diante de uma norma que não fragmenta o sistema jurídico, mas sim o complementa, criando um ecossistema regulatório coeso”, avalia.

A designação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) como autoridade administrativa autônoma de proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais, conforme decreto 12.622/25, aproveita a expertise já consolidada da agência em proteção de dados. “A escolha da ANPD é acertada porque evita a fragmentação regulatória e aproveita o conhecimento técnico já existente sobre tratamento de dados pessoais”, destaca Camargo.

“O Brasil se posiciona na vanguarda mundial da proteção digital de menores, criando um sistema regulatório integrado que harmoniza Marco Civil, LGPD e as novas proteções específicas, estabelecendo um modelo que pode servir de referência para outros países na regulamentação da proteção infantojuvenil no ambiente digital”, conclui.

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