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74% das empresas que adotaram a IA Gen obtêm retornos sobre o investimento

A forma como as empresas alocam seus investimentos pode determinar seu crescimento ou estagnação — não só nas finanças, mas também nos recursos humanos. E a IA tem sido o grande destaque quando o assunto é investimento. Um estudo da McKinsey apontou que 72% das empresas do mundo já adotaram a tecnologia. Mas como essa aposta pode impactar a alocação de recursos humanos? 

Quando a IA assume as tarefas repetitivas, por exemplo, ela transforma a rotina dos profissionais, permitindo que se tornem protagonistas em áreas de maior impacto. Ou seja: em vez de “perder tempo” em atividades operacionais, eles podem se dedicar a decisões estratégicas que realmente moldam o futuro da empresa. Assim, os recrutadores favorecem o reskilling — processo de adquirir novas competências para exercer uma função ou ocupação diferente — e o upskilling — a qualificação. Esse processo pode, ainda, renovar a motivação de um colaborador.

Apesar de parecer simples, perceber para que lado devem pender os recursos, agora que é possível contar com o auxílio da IA, tornou-se a grande jogada do mercado. “Não devemos ver a tecnologia apenas como uma ferramenta de automação, mas também como uma chave para transformar o papel do profissional”, analisa Carlos Sena, fundador da AIDA, uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente.

O executivo defende que esse direcionamento não só otimiza o uso de capital, mas também maximiza a capacidade de identificar e explorar potenciais dentro das próprias equipes. “Imagine liberar estas equipes e direcioná-las para áreas estratégicas. Em vez de monitorar ligações ou tabular dados manualmente, essas pessoas poderiam se concentrar em iniciativas táticas, como a criação de planos de expansão. Em algumas empresas, este movimento já é realidade”, explica Sena.

Uma pesquisa global do Google Cloud mostra que 74% das empresas que adotaram a IA generativa já estão obtendo retornos consideráveis ​​sobre o investimento. O mesmo levantamento mostrou também que 45% delas viram a produtividade dos funcionários dobrar. “A mudança de rota é que, ao automatizar algumas tarefas, conseguimos realocar e reinventar talentos, posicionando-os onde possam contribuir mais e melhor ao negócio, além de impulsionar a inovação”, conclui Carlos.

Criptoativo x criptomoeda: conheça as diferenças entre cada um e como funcionam na prática

Com o avanço tecnológico no mercado financeiro global, os criptoativos e as criptomoedas estão ajudando cada vez mais empresas e economias a entrar no mundo digital. No entanto, muitas pessoas ainda confundem esses dois conceitos, que, apesar de relacionados, trazem diferenças importantes. 

“As duas soluções estão ligadas à nova era de descentralização de transações e investimentos, mas não necessariamente uma é igual a outra, principalmente quando olhamos para as possibilidades de aplicações”, diz o CEO do Pinbank, one-stop-bank-provider com um ecossistema completo de soluções financeiras, Felipe Negri.

Principais características

Basicamente, um criptoativo é um ativo digital protegido por criptografia. Dentre as opções desta categoria, estão as criptomoedas, mas também há alternativas como NFTs (sigla em inglês para “Tokens Não Fungíveis”), stablecoins e tokens de utilidade.

“Quando falamos só de criptoativos, estamos discutindo uma ideia mais abstrata, porque não dependem de moedas fiduciárias para determinar seu valor”, afirma Negri. “Ou seja, são ativos que seguem o mercado de forma totalmente desconectada de um modelo governamental ou de uma estratégia específica, dependendo muito mais de oferta e demanda”, completa.

Já as criptomoedas têm um valor lastreado em moedas reais, que, por sua vez, trazem processos garantidos por governos. Um dos principais exemplos é o BTC (Bitcoin); segundo a CoinMarketCap, este chegou a ultrapassar a cotação de US$ 85 mil em meados de abril e cada vez mais se torna uma opção aceita por diferentes investidores e organizações.

“No caso das criptomoedas, que são lastreadas em moedas naturais, a oferta não acontece de maneira desconexa”, explica o CEO do Pinbank. “Por essa razão, há um movimento do mercado como um todo para abraçar esse criptoativo, já que é uma solução para descomplicar e otimizar pagamentos e transferências ao redor do mundo”, complementa.

Evolução no Brasil

No Brasil, o mercado de criptoativos está  aquecido, o que pode ser identificado pelo próprio desempenho das criptomoedas. Dados da Receita Federal reforçam essa realidade ao revelar que esses ativos movimentaram cerca de R$ 248 bilhões entre janeiro e setembro de 2024.  

Por outro lado, Negri ressalta que há um grande desafio no país para tornar o uso dessas alternativas mais claro. “Novas tecnologias sempre precisam ser aplicadas para solucionar dores, que, no caso, se referem à prevenção de riscos financeiros. Isso significa que tanto os governos precisam educar a população sobre o tema e acelerar suas regulamentações, como as empresas devem criar serviços para reduzir taxas e melhorar as experiências dos usuários”, pontua.

O executivo ainda enfatiza que o desenvolvimento do segmento de cripto pode contribuir para o Brasil enfrentar o “caos fiscal”. “Buscar enfrentar a volatilidade do câmbio por meio da inovação é uma saída eficiente para aprimorar operações comerciais e até estratégias de investimento, sem ficar à mercê de incertezas econômicas globais. Ou seja, o mercado tem uma chance muito maior de alcançar um crescimento sustentável com a digitalização de processos”, conclui.

Pix automático e orquestração inteligente: o futuro eficiente das cobranças recorrentes

AN Pix automático vai revolucionar a maneira como o mercado lida com cobranças recorrentes no Brasil, e as orquestradoras de pagamentos desempenham um papel fundamental nesse cenário. Ao contrário da integração direta com bancos — muitas vezes complexa e limitada — essas gateways oferecem uma solução ágil e eficiente, permitindo que negócios de todos os portes acessem diversos fornecedores de Pix automático com uma única integração. A flexibilidade apresentada não só reduz custos operacionais, como garante maior resiliência ao sistema.

Na empresa que lidero, por exemplo, a tecnologia monitora constantemente o desempenho dos fornecedores, realizando automaticamente a troca para um provedor alternativo em caso de instabilidades —  um diferencial crítico para negócios que dependem de recebíveis previsíveis, tudo sem qualquer impacto ou ação necessária por parte do cliente final.

Desafios e diferenciais do Pix automático

Um dos maiores desafios técnicos do Pix automático é lidar com situações nas quais o pagador não tem saldo suficiente ou quando o valor excede o limite pré-definido. O sistema realiza até três tentativas de cobrança em dias alternados em uma janela de sete dias após a data agendada, aumentando significativamente as chances de sucesso. Quando mesmo assim o pagamento não é concluído, é essencial comunicar-se com o cliente e oferecer alternativas como links de pagamento com opções de cartão de crédito ou NuPay. A abordagem não só minimiza a inadimplência, como também melhora a experiência do usuário, que pode escolher a forma mais conveniente para quitar a dívida.

Agora, quando comparado a métodos tradicionais, as vantagens competitivas do Pix automático são evidentes. Enquanto boletos exigem ação manual do pagador com custos variáveis de R$ 1,50 a R$ 9,00 por transação, o Pix é liquidado instantaneamente, 24/7, incluindo finais de semana e feriados — um contraste marcante com os dois a sete dias úteis dos boletos ou 30 dias do cartão de crédito. Para valores altos como alugueis ou mensalidades escolares, a economia com taxas é ainda mais significativa frente aos percentuais cobrados pelos cartões. O débito automático, por sua vez, enfrenta a complexidade de integrações bancárias específicas. Assim, o Pix automático surge assim como alternativa mais barata, rápida e eficiente, especialmente para otimizar fluxo de caixa.

Inclusive, setores como educação, utilities e assinaturas têm maior potencial de adoção do método, mas toda cobrança periódica pode se beneficiar. É importante notar que enquanto novos negócios adotam o Pix automático como primeira opção, a migração de bases consolidadas será gradual — especialmente relevante para empresas com cobranças de baixo valor, onde a economia com taxas se mostra mais impactante.

A segurança é outro diferencial: cada transação é autenticada pelo banco pagador com senha ou biometria. Isso garante que quem autoriza o Pix automático é de fato o proprietário da conta bancária utilizada. Também permite ao pagador configurar um limite máximo para a cobrança, que o débito automático e pagamento com cartão de crédito tradicionalmente não oferecem.

Método de pagamento que complementa

No futuro, o Pix automático tende a complementar o cartão de crédito (que segue atraente por benefícios como pontos), mas deverá substituir progressivamente boletos e débitos automáticos. Além das cobranças recorrentes, aplicações como alugueis e pró-labore também se beneficiam.

Para pequenos negócios ainda relutantes, a mensagem é clara: a economia com taxas e a melhoria no fluxo de caixa pela liquidação imediata são vantagens competitivas que nenhum empreendedor pode ignorar. O Pix automático não é apenas uma evolução tecnológica, é a nova base para uma gestão financeira eficiente no Brasil.

AutomationEdge anuncia “User Conference 2025” com foco na troca de experiências sobre automação no país

AutomationEdge, fornecedora de soluções de Hyperautomação, Robotic Process Automation (RPA) e IT Automation, anuncia a realização da User Conference 2025, o maior encontro da comunidade AutomationEdge no Brasil. O evento será gratuito e está marcado para o dia 22 de maio de 2025, com transmissão ao vivo pelo YouTube diretamente do Estúdio Digicast, em Curitiba.

Este ano, a conferência chega com uma proposta inovadora e mais próxima da comunidade, em um formato dinâmico em clima de podcast, conduzido pela jornalista Iara Maggioni. Durante o evento, profissionais que estão à frente da transformação digital no Brasil vão compartilhar histórias reais, desafios e conquistas no uso da automação para otimizar processos e acelerar resultados.

Entre os convidados confirmados estão representantes de empresas como Caixa Econômica Federal, MaxiPas, Autus e outras organizações que vêm se destacando por suas iniciativas em digitalização e automação.

“A cada ano, buscamos evoluir junto com nossa comunidade e em 2025 queremos ir além da tecnologia para destacar o lado mais humano da transformação digital, que são as pessoas que fazem acontecer. Será uma oportunidade única de aprendizado, troca de experiências e inspiração”, destaca Fernando Baldin, country manager LATAM da AutomationEdge.

O evento é voltado a todos os profissionais que atuam com RPA, inteligência artificial e transformação digital, incluindo analistas, desenvolvedores, gestores e líderes de tecnologia e inovação. Com a transmissão ao vivo, o público poderá interagir enviando perguntas e comentários, que serão moderados e inseridos diretamente nas conversas com os convidados.

“Participar da User Conference 2025 é mais do que acompanhar um evento, é fazer parte de um movimento que está democratizando o uso da automação no Brasil e mostrando caminhos concretos para gerar mais eficiência e valor nos negócios”, explica Baldin.

Além do conteúdo de qualidade, os inscritos pelo Sympla terão acesso a sorteios e promoções exclusivas durante a programação, com brindes especiais preparados para a comunidade.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas gratuitamente pelo Sympla.

Serviço:

AutomationEdge User Conference 2025

Data: 22 de maio de 2025

Horário: A partir das 9h

Formato: Ao vivo pelo YouTube, diretamente do Estúdio Digicast (Curitiba-PR)

Inscrição gratuita: Sympla

Retailtainment: a loja como centro de experiência no varejo

Há algum tempo venho apontando que as lojas deixaram de ser meros pontos de venda. Na NRF 2024, essa transformação ficou ainda mais evidente: os espaços físicos evoluíram para verdadeiros palcos de experiências. É justamente desse movimento que nasce o conceito de retailtainment, a união entre varejo e entretenimento, em que a vivência do cliente ganha protagonismo.

No varejo, a jornada do consumidor é sensorial e o produto, por mais valioso que seja, torna-se coadjuvante diante da vivência que o cerca. Essa transformação é o que chamamos de retailtainment , uma fusão entre “retail” (varejo) e “entertainment” (entretenimento) que marca esta era de consumo.

As grandes marcas entenderam que o luxo contemporâneo não está mais ligado apenas ao que se tem, mas ao que se sente. O valor percebido deixa de estar concentrado na posse e passa a residir na experiência. Não se trata apenas de exclusividade, mas de provocar sensações memoráveis e criar conexões emocionais autênticas com os consumidores. É a chamada economia da experiência, um estágio evolutivo do consumo que coloca a vivência no centro da decisão de compra.

Essa virada de chave está evidente nas lojas de alto padrão, que começam a se parecer cada vez mais com galerias de arte. As marcas globais passaram a expor seus produtos como verdadeiras obras, em ambientes sofisticados que inspiram contemplação e desejo. A Tiffany & Co. é um exemplo icônico dessa estratégia. Com a recente inauguração do Blue Box Café no Brasil, a joalheria transformou um cenário cinematográfico em experiência real, permitindo que seus clientes vivam, na prática, o famoso “Breakfast at Tiffany’s”. O resultado? A marca deixa de ser apenas uma joalheria e se torna um estilo de vida.

Estamos saindo da era da posse para entrar na era da presença. Marcas como Gucci, Louis Vuitton e Dior já operam nesse novo formato. Seus espaços físicos não apenas vendem produtos, mas também contam histórias, provocam sentimentos e estimulam todos os sentidos. As vitrines de vidro estão sendo substituídas por janelas sensoriais que transportam o consumidor para universos muitas vezes instagramáveis e profundamente pessoais.

Mesmo diante do fechamento de lojas como Macy’s e The Body Shop, é possível enxergar uma reinvenção do papel da loja física. A ideia de que o e-commerce acabaria com os pontos físicos está ultrapassada. O que se fortalece é o omnichannel inteligente e emocional. O cliente pode começar sua jornada no online, mas busca na loja física uma vivência que agregue valor à sua decisão. E quando bem executada, essa experiência transforma a venda em consequência natural.

Estratégias como showrooming, testagem de produtos e ambientes imersivos vêm ganhando força em setores como tecnologia, beleza e moda. São ações que colocam o consumidor no centro da experiência e estimulam uma decisão mais segura, prazerosa e alinhada com seu estilo de vida.

No Brasil, essa tendência encontra terreno fértil. O mercado de luxo nacional vem crescendo acima da média global, com projeções otimistas até 2030. Marcas que antes hesitavam em investir no país agora disputam espaços nobres em shoppings e ruas de alto padrão, apostando não só em seus produtos, mas na criação de experiências únicas, efêmeras e desejáveis.

Retailtainment não é mais um diferencial. É um novo formato que mexe com o sensorial e emocional, que se comunica com o significado. É a loja como palco, o cliente como protagonista e a experiência como espetáculo. E neste novo cenário, quem encantar primeiro, conquista para sempre.

Mailbiz se torna a 9ª empresa a integrar a Sankhya e a posiciona como referência em soluções de gestão para e-commerce

O dia 7 de maio marca uma importante mudança no mercado nacional de suporte à e-commerces, com o anúncio da aquisição da Flowbiz (antiga Mailbiz) por parte da Sankhya. O novo reforço da holding, que tem 13 anos de especialidade em e-mail marketing e expandiu sua atuação em automação e Customer Relationship Management (CRM), agora faz parte do guarda-chuva que forma a mais completa plataforma de gestão empresarial online. Nova etapa é reforçada, ainda, por rebranding que reposiciona a empresa no mercado como “Flowbiz”.

Com presença em mais de 20 estados brasileiros, um time com mais de 80 colaboradores e 1.100 clientes ativos, a Flowbiz se destacou intensamente por oferecer uma combinação de tecnologia robusta com atendimento personalizado por especialistas em vendas e marketing. 

No desenvolvimento de ferramentas e funcionalidades, a antiga Mailbiz estabeleceu novos benchmarks em relacionamento com clientes ao oferecer soluções como o “Jornadas”, módulos para a criação de campanhas personalizadas que mapeiam o comportamento de usuários e fomentam a conversão de carrinhos abandonados. O impacto dessa e de outras soluções desenvolvidas trouxe para seu portfólio de clientes nomes como Wepink (da influenciadora Virginia Fonseca), Brooksfield, Zelo, Tea Shop e Guess Brasil.

Sankhya adiciona “produto maduro, completo e com alta capacidade de atendimento” à jornada dos clientes, diz CFO da empresa

A conclusão das negociações traz ao ecossistema da Sankhya mais uma plataforma capaz de expandir seu alcance em CRM, considerando seu alto potencial em personalização de campanhas. Isso torna a antiga Mailbiz um elemento-chave para engajar tanto novos potenciais clientes quanto parceiros da carteira.

Hoje enxergamos a Flowbiz integrando nosso ecossistema com a Ploomes e com o nosso ERP, agregando para nossa plataforma completa de gestão. Ela se encaixa ao criar mais diferenciação para as nossas soluções e a possibilidade de atender indústrias e varejo de uma forma mais ampla”, diz André Britto, CFO da Sankhya.

Nesse contexto, a Flowbiz trabalha com o desenvolvimento de novas frentes de trabalho. Os destaques vão para os “Fluxos” — novos módulos de automações que permitem uma hiper personalização de campanhas com base em dados reais — e para a criação de um CDP (Custom Data Platform) com uso de IA que, alimentada pelo banco de dados da Flowbiz, ofereça um “copiloto de marketing” capaz de entregar ações promocionais completas aos clientes.

Essa aquisição converge com o constante movimento da Sankhya de reforço à liderança do mercado, identificando ferramentas que sejam capazes de tornar suas plataformas de gestão de negócios cada vez mais completas. 

Agora, além da Flowbiz — e da já mencionada Ploomes, especializada em CRM — integram também a Sankhya marcas como:

  • Meetime (sales engagement); 
  • Neppo (comunicação empresarial omnichannel);
  • Pontotel (gestão de ponto);
  • Mindsight (RH);
  • Asis (gestão tributária); 
  • Espresso (gestão de despesas);
  • Vixting (saúde e segurança do trabalho).

De Mailbiz para Flowbiz: rebranding complementa momento de mudanças e crescimento

Complementando não somente as mudanças devidas à aquisição como a fase mais madura que a empresa atravessa, a Mailbiz também passa a se chamar “Flowbiz by Sankhya”. 

O intuito, além de reforçar o potencial que atualmente vai muito além do e-mail marketing, é traduzir a fluidez com que a jornada do consumidor deve seguir por meio dos pilares das ações de marketing, vendas e relacionamento.

Indo além, o rebranding vai de encontro com o aumento do alcance no mercado bate à porta: “A mudança de marca tem conexão também com o público muito maior que vamos atender, incluindo indústrias diversas e varejo agora que fazemos parte da Sankhya”, afirma Vinícius Correa, CEO da Flowbiz.

5 estratégias para sair da estagnação profissional

Mesmo com currículo sólido, muitos profissionais sentem que não avançam. O problema pode estar na falta de visibilidade, habilidades certas e ação intencional.

Estar parado na carreira, mesmo com um bom histórico, é mais comum do que parece.

“Você sente que entrega resultados, tem experiência, mas não é reconhecido. Enquanto isso, outros, aparentemente menos preparados, passam à sua frente”, afirma Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, PhD pela Unicamp e gestor de carreiras.

Santos explica que o que falta para quem se encontra nessa situação não é um mistério insondável. Na maioria dos casos, trata-se de três fatores principais: visibilidade (fazer com que as pessoas certas percebam o seu valor), habilidades-chave (competências práticas que o mercado exige hoje, como comunicação, gestão e tomada de decisão estratégica) e ação intencional (parar de esperar e começar a construir o futuro desejado). “O problema é que muitos profissionais têm medo de dar esse passo. É mais confortável culpar o ambiente, o chefe ou o momento difícil do mercado. No entanto, quem muda de verdade entende que o poder de transformação começa dentro de si”, analisa.

Segundo Santos, a estagnação no trabalho está geralmente relacionada ao conformismo com a situação atual e à crença de que apenas cumprir tarefas é suficiente. “O mercado mudou. Hoje, só o diploma não basta. O diferencial está em mostrar capacidade de resolver problemas, liderar em cenários incertos e criar soluções inovadoras“, diz.

Confira cinco estratégias práticas indicadas por Santos para destravar a carreira e construir novos caminhos:

1. Reinvente sua rotina: proponha novas soluções para problemas antigos. Pode ser algo simples, mas que demonstre iniciativa e atenção ao que precisa mudar;

2. Aprenda algo novo e aplicável: cursos que unem teoria e prática, com foco em ferramentas do dia a dia — como liderança, metodologias ágeis ou gestão de equipes — tendem a gerar impacto imediato;

3. Amplie sua rede de contatos: conversar com profissionais fora do seu círculo pode revelar oportunidades e trazer ideias novas. A chave que falta para a sua virada pode estar com alguém que você ainda não conhece;

4. Mostre o que você faz: saber comunicar resultados é essencial. “Relatórios, apresentações ou mesmo conversas informais são momentos valiosos para destacar seu impacto”, reforça Santos;

5. Encare o desconforto: sair do lugar exige esforço. Pode ser uma mudança de área, um feedback duro ou um desafio inesperado. Mas é nesse desconforto que o crescimento acontece.

Para o gestor, a estagnação é uma fase que exige análise e ação estratégica. “A chave para sair do impasse está na capacidade de reavaliar a própria trajetória e tomar medidas concretas para avançar, sem esperar que as circunstâncias mudem por conta própria. Isso pode começar hoje”, finaliza.

A revolução do ERP: como práticas sustentáveis ​​estão remodelando os negócios

A sustentabilidade deixou de ser apenas uma tendência e se tornou um compromisso essencial para as empresas. Com consumidores mais conscientes, regulamentações ambientais mais rigorosas e investidores atentos a práticas ESG, negócios de todos os setores precisam equilibrar crescimento econômico e responsabilidade socioambiental. Nesse cenário, os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) têm desempenhado um papel fundamental, ajudando as empresas a otimizar recursos, reduzir desperdícios e garantir maior transparência em suas operações.

Gestão eficiente e transparência na cadeia circular

A gestão eficiente de recursos é um dos pilares da sustentabilidade, e os ERPs oferecem uma visão detalhada do consumo de insumos como energia, água e matérias-primas. Com o monitoramento em tempo real, é possível identificar desperdícios e implementar medidas para um uso mais racional, reduzindo custos e impactos ambientais. A integração com tecnologias como IoT também permite ajustes automáticos, como o desligamento de equipamentos fora do horário de uso ou a reprogramação de processos produtivos para minimizar perdas.

Na cadeia de suprimentos, a transparência se tornou um fator decisivo para empresas que buscam um modelo de negócios sustentável. Os ERPs possibilitam um controle rigoroso sobre fornecedores, permitindo que as empresas rastreiem a origem de matérias-primas, avaliem práticas ambientais e garantam que parceiros comerciais sigam critérios éticos, segundo o MIT Sloan Management Review essa rastreabilidade moderna reduz em até 40% os riscos relacionados à conformidade ambiental. Isso não só reduz riscos e melhora a reputação da empresa, mas também facilita a adaptação a exigências do mercado e de órgãos reguladores.

Outra vantagem crucial dos ERPs é a redução de resíduos e o incentivo à economia circular. Ao integrar dados de produção, estoques e logística, esses sistemas ajudam a prever a geração de resíduos e encontrar formas de reaproveitamento ou descarte responsável. Com uma gestão mais precisa da demanda e do estoque, empresas também evitam excessos, diminuindo desperdícios e otimizando a utilização de materiais. Um estudo da Gartner (2022) mostra que empresas que utilizam ERP para gestão de resíduos têm alcançado uma redução de 25% no volume de resíduos gerados, contribuindo para um ciclo de produção mais sustentável.

ESG como ferramenta na gestão ambiental

Além da eficiência operacional, a conformidade com regulamentações ambientais é uma necessidade crescente para empresas que operam em mercados cada vez mais exigentes. Com módulos específicos para compliance ambiental, um ERP permite monitorar indicadores de sustentabilidade, automatizar a geração de relatórios e garantir que a empresa esteja em conformidade com normas e certificações ambientais, evitando multas e fortalecendo sua imagem no mercado. De acordo com um relatório da European Environment Agency, empresas que utilizam ERP para compliance ambiental têm uma taxa de sucesso de 90% em atender às exigências regulatórias.

A demanda por mais transparência também impulsionou a adoção de relatórios ESG detalhados, e os ERPs se tornaram aliados essenciais nesse processo. Ao consolidar dados de diferentes áreas do negócio, eles facilitam a criação de relatórios sobre impacto ambiental, governança e responsabilidade social, atendendo às demandas de investidores, clientes e órgãos reguladores.

A integração entre ERP e sustentabilidade representa uma oportunidade estratégica para empresas que buscam aliar inovação e responsabilidade socioambiental. Ao aliar práticas sustentáveis com a tecnologia de ERP, as empresas não apenas garantem um impacto positivo no meio ambiente, mas também constroem um modelo mais resiliente e preparado para o futuro. A adoção de ERP como ferramenta de gestão sustentável não apenas contribui para a conservação do meio ambiente, mas também fortalece a competitividade e a imagem das empresas no mercado global.

Muitos clientes, pouco lucro: como a gestão financeira impacta profissionais e negócios

É comum que profissionais autônomos e empreendedores se empolguem ao ver a agenda cheia ou longas filas de clientes aguardando atendimento. No entanto, segundo o Sebrae, cerca de 30% das micro e pequenas empresas com alto volume de vendas ainda sofrem com margens apertadas, justamente por falta de um controle financeiro robusto. O que à primeira vista parece sucesso pode, na prática, não se converter em lucro suficiente para manter a sustentabilidade do negócio.

“Acontece uma confusão entre faturamento e rentabilidade. Em muitos casos, o profissional termina o mês esgotado, mas sem ver esse esforço refletido no saldo bancário”, explica o contador Danilo Fermino, da Flow Contabilidade. Ele destaca que gastos fixos e variáveis — como tributos, encargos e insumos — devoram boa parte da receita, e o empreendedor acaba não sabendo como precificar corretamente, o que gera desequilíbrio nas contas.

Esse cenário afeta trabalhadores de diversas áreas, como lojistas, consultores e prestadores de serviço em geral. O quadro pode ser agravado pela falta de planejamento prévio e de análise criteriosa sobre esses custos variáveis e fixos. “Uma solução é organizar-se por meio de relatórios de fluxo de caixa, definição de metas de margem de lucro e renegociação com fornecedores”, afirma Fermino.

No caso específico dos dentistas, a dificuldade se acentua. Muitos formandos saem das universidades completamente aptos na parte técnica, mas sem qualquer preparo em administração de clínicas ou consultórios. Nesse momento, a Flow Contabilidade entra para orientar a gestão financeira, ajudando a precificar tratamentos, administrar insumos, manter impostos em dia e, sobretudo, garantir que todo o esforço clínico se converta em resultado real. “Nosso foco é transformar esses profissionais em verdadeiros empresários da odontologia, para que eles não fiquem reféns do excesso de horas trabalhadas com pouca remuneração”, afirma Danilo.

De acordo com levantamento do Conselho Federal de Odontologia, o Brasil conta hoje com mais de 350 mil cirurgiões-dentistas. Muitos deles enfrentam a rotina de consultórios lotados, mas acumulam desgaste físico e financeiro por não contarem com um planejamento e um acompanhamento contábil adequados. Fermino ressalta que o mesmo vale para outros setores: gerir bem as entradas e saídas de recursos é o único caminho para, de fato, melhorar a lucratividade.

Assim, a lição principal é clara: tão importante quanto atrair clientes é entender como cada venda impacta a saúde do negócio. Investir em consultoria contábil especializada, como a oferecida pela Flow Contabilidade, pode ser o fator decisivo para converter o movimento intenso em resultados concretos. Afinal, todo esforço profissional merece ser bem recompensado — e isso só acontece quando a gestão financeira passa a ser prioridade.

Liderança inspiradora: o impacto da maternidade na carreira de cinco executivas de sucesso

Com a proximidade do Dia das Mães, é tempo de celebrar não só o afeto e a dedicação materna, mas também reconhecer o impacto que a maternidade tem em diferentes esferas da vida, incluindo na área profissional. Pensando no setor de tecnologia, cada vez mais mulheres conciliam os desafios da criação de filhos com a carreira, em um ambiente dinâmico e em constante transformação. 

De acordo com uma pesquisa conduzida em 2023 pela consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das trabalhadoras com filhos na primeira infância acreditam que o crescimento profissional é mais lento comparado àquelas que não são mães. O dado reforça os obstáculos ainda enfrentados por genitoras no meio corporativo, especialmente em áreas altamente competitivas e, geralmente, dominadas por homens.

Ainda assim, muitas dessas protagonistas têm transformado a maternidade em uma fonte poderosa de aprendizado, resiliência e liderança. Neste cenário, mães que atuam no mercado tech compartilham como a experiência da maternidade influenciou diretamente suas jornadas profissionais. Confira:

Maria Fernanda Antunes Junqueira — Fundadora do CUPONATION

“A maternidade me ensinou a priorizar o que realmente importa, a deixar de lado a procrastinação e a estabelecer limites com mais clareza. Cuidar dos meus filhos e lidar com os desafios diários desse papel me tornou mais resiliente e preparada para o inesperado. Aprendi que não temos controle sobre tudo, e tudo bem. Foquei no que está ao meu alcance e passei a confiar mais na minha equipe e na rede de apoio, o que abriu espaço para novas ideias e soluções mais criativas.”

Renata Khaled — Vice-presidente de Vendas da Tuna Pagamentos

A maternidade trouxe desafios e aprendizados profundos para Renata Khaled, que viu a carreira transformar-se após o nascimento da filha Ísis, em 2015. Ao retornar da licença-maternidade, a executiva decidiu buscar novos rumos e trabalhou para um grande marketplace, onde liderou a área de hunting. “A dupla jornada exigiu organização e resiliência, especialmente como mãe solo, mas também me levou a priorizar eficiência e autonomia no trabalho”, conta a atual vice-presidente de vendas da Tuna.

Apesar de enfrentar preconceitos, como a sugestão de “evitar contratar mães”, encontrou acolhimento e boa parte da carreira após o nascimento da filha, onde a transparência sobre a rotina familiar foi valorizada. Hoje, lidera um time majoritariamente feminino, com orgulho de incluir mães de crianças pequenas. “A empatia que encontrei me ajuda muito na gestão. Para mim, a preocupação com a família está acima de qualquer meta”, reforça. “Ver essas mulheres crescerem profissionalmente me enche de orgulho, especialmente quando criam memórias significativas com os filhos. O exemplo inspira e multiplica — estamos formando mulheres resilientes que naturalmente irão empoderar outras no futuro”, finaliza.

Camila Shimada — Head de Marketing e Recursos Humanos da Lerian

Mãe de quatro filhos pequenos, Camila destaca como a maternidade moldou sua visão de liderança: “Ser mãe me ensinou que o tempo é um recurso precioso — e que cuidar é uma forma potente de liderança. A maternidade me trouxe uma escuta mais atenta, um olhar mais sensível para as pessoas e uma urgência diferente para as decisões do dia a dia. No trabalho, isso se traduz em empatia real, vontade de incluir e em uma intuição afiada sobre o que precisa de atenção agora — e o que pode esperar.”

A executiva, que ao longo da construção de ser mãe já passou por diversas empresas de grande porte na área do marketing, reforça como o dinamismo da maternidade a preparou para os desafios do mundo tech. “Conciliar a rotina com o ritmo de uma startup nunca é simples, mas é justamente esse dinamismo que me fortalece. Aprendi a ser mais flexível, criativa e presente. A maternidade não me afastou da minha carreira, ela me aprofundou nela e trouxe visões que aplico no meu dia a dia. Construir ambientes mais humanos e acolhedores é também uma forma de cuidar do futuro que quero para meus filhos”, finaliza.

Maísa Amaral — co-fundadora e Head Jurídica e de Compliance da Lerian

Maísa também encontrou na tecnologia uma aliada para conciliar carreira e maternidade. “Foi justamente depois da maternidade que entendi o quanto o setor de tecnologia podia ser um aliado para manter minha carreira ativa sem abdicar da presença na rotina dos meus filhos. A possibilidade real de trabalhar em home office me fez buscar cada vez mais espaço nesse setor — me especializei, mudei de rota quando precisei, e hoje faço questão de continuar nesse ecossistema que oferece mais flexibilidade e autonomia”, afirma.

Além da adaptação profissional, ela ressalta um propósito maior. A head jurídica e de compliance da Lerian acredita que ser mãe a fez assumir um compromisso pessoal com a construção de ambientes de trabalho mais equilibrados. “Defendo o trabalho remoto, horários flexíveis e uma cultura baseada em confiança e resultado. E, atuando no setor tech, também tenho o cuidado de pensar em como usamos as ferramentas que criamos: que elas estejam a serviço das pessoas, e não o contrário”, conclui.

Simone Gasperin – Sócia & Head de Marketing e Growth da BPool


Gu Simone, a maternidade trouxe não só transformações pessoais, mas também na forma como encara sua carreira. “A maternidade me transformou — como pessoa e como profissional. Passei a ter mais consciência de quem eu sou, do que posso construir e, com a mesma clareza, das minhas limitações. Aprendi (e sigo aprendendo todos os dias) a cuidar melhor do meu tempo, das minhas escolhas e a não me deixar para depois. Ser mãe é viver o amor mais profundo que existe — e também a responsabilidade mais intensa. É um exercício diário de presença, coragem e equilíbrio”, finaliza.

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