Start Webside Página 372

Startup uruguaia chega ao Brasil e prevê faturar US$ 13 milhões até o fim do ano

A startup uruguaia OnePoint e a mexicana Nudos decidiram unir forças e lançar a Bord: uma plataforma tecnológica dedicada a facilitar o acesso ao trabalho online. A Bord, lançada em dezembro de 2023 no mercado brasileiro, chega com o diferencial de trazer soluções para as empresas que buscam por uma gestão integral com equipes remotas.

Com o aumento do trabalho remoto, principalmente após a pandemia da Covid-19, muitas corporações precisaram se adaptar de forma rápida. Entretanto, lidar com a logística na compra de equipamentos, gerenciamento de TI e suporte de hardware para os funcionários muitas vezes não é uma tarefa fácil. Por isso, a Bord oferece serviços que simplifiquem esse processo.

A tecnologia avançada da startup utiliza uma única plataforma intuitiva para oferecer soluções completas com o One Stop Shop – ou Balcão Único de Atendimento – e apresenta suporte especializado que vai desde o envio de aparelhos digitais, montagem, implantação, cobertura de roubo ou furto, até a desativação de dispositivos para funcionários do território latino. Além disso, a empresa consegue simplificar todo o processo ao consolidar fornecedores e pagamentos em um só lugar, facilitando a vida dos interessados em contratar os serviços. 

Atualmente, a Bord prevê finalizar 2024 com um volume de negócios superior a 13 milhões de dólares e já registra um crescimento médio mensal de 5,5%. Apenas nos primeiros trimestres deste ano, a expansão ultrapassou os 61%, enquanto a base de utilizadores dos serviços cresceu 52%. Em 2023, a companhia faturou em média US$ 1.2 milhão apenas no Brasil. 

Mesmo em pouco tempo de operação, a corporação já conta com uma carteira de mais de 200 clientes de alto nível, incluindo startups, além de multinacionais referências nos setores de inovação e tecnologia – tanto latino-americanas quanto empresas estrangeiras que operam na América Latina. A Bord possui operações físicas e armazéns na Argentina, Uruguai, Equador, México, Colômbia, Chile, Peru, Paraguai e Brasil, consolidando a proposta de focar 100% na LATAM junto a parceiros estratégicos dos Estados Unidos, Europa e Ásia.  

Outro grande diferencial refere-se ao amplo alcance. A startup não só realiza o onboarding e offboarding para grandes metrópoles, mas também oferece os serviços de entrega de equipamentos, fornecimento de software e suporte de informática para locais menos acessíveis.

Mirando um futuro próximo, os executivos da Bord esperam duplicar as receitas em 2025 e triplicar no ano seguinte, consolidando presença nas diferentes localidades em que operam e utilizando a estratégia de Go-to-Market (GTM) na busca pelo market fit – ou ajuste de mercado – dos produtos. “Estamos muito felizes de poder explorar o mercado brasileiro, que representa um ambiente tão fértil para negócios como o nosso. Temos uma ótima percepção sobre o futuro e o desempenho da Bord no país”, afirma Christian Wilkins, cofundador e CFO da Bord

O que é inovação dentro do mercado de inovação?

Segundo o dicionário, a palavra ‘inovar’ significa ‘introduzir novidade em; fazer algo como não era feito antes’. E o que seria novidade no mercado de inovação brasileiro para além das tecnologias aplicadas? A descentralização dos investimentos. Para se ter uma ideia,  somente 32% dos negócios de inovação tecnológica liderados por pessoas negras receberam aporte – segundo estudo realizado pela BlackRocks Startups em parceria com a consultoria Bain & Company.

Identificar e valorizar startups lideradas por pessoas negras, que pensam desde soluções de alta tecnolgia como IA e deeptechs àquelas que resolvem problemas urgentes da população negra e periférica daria acesso para investidores e fundos de investimento a um público que, de acordo com levantamento realizado pelo IBGE, faz girar cerca de R$ 1,46 trilhão na economia, número maior que os dados de consumo de toda a classe “A” brasileira.

“Nos últimos anos temos visto não apenas o surgimento mas também um crescimento de startups fundadas por pessoas negras no Brasil. cada vez mais vemos esse perfil de pessoa empreendedora usando a tecnologia para escalar soluções e resultados em mercados relevantes e, muitas vezes, de oceano azul”, explica Daiane Almeida, que é mestre em ciências, estrategista e designer de negócios que atua na criação e desenvolvimento de startups.

Outro dado alarmante é que em nosso país, cujo 55,5% da população é negra, apenas 25,1% dos empreendedores de startups são negros e pardos, segundo dados levantados na estudo ‘BlackOut – Mapa das Startups 2021’, um número que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente.

Além da iniciativa privada, a pública também tem seu papel, com a criação de políticas públicas específicas que incentivem o desenvolvimento de ecossistemas de inovação para afroempreendedores, com foco em educação empreendedora, infraestrutura de suporte e incentivos fiscais. “O mercado tem percebido que os empreendedores negros a frente de startups tem construído negócios relevantes e que é estratégico e rentável apoiá-los, tanto por meio de programas quanto por investimento”, pontua Daiane

Avanços e conquistas

Apesar desses desafios, há avanços importantes. A BlackRocks Startups, o Ginga Afrotech Hub e o Google for Startups, com o Black Founders Fund Brazil, são exemplos de iniciativas que buscam apoiar empreendedores negros. “E já temos visto resultados desses programas. A Uppo, uma startup de benefícios corporativos, conseguiu captar mais de 1 milhão em apenas 3 semanas via plataforma Eqseed. Também estamos vendo startups de pessoas negras nas listas de negócios promissores e em expansão, como é o caso da MuvRental e da Biti9”, pontua Daiane.

Áreas de destaque e oportunidades para investimento

O mapeamento da BlackRocks mostra que as startups negras estão predominantemente nos setores de educação, saúde, e finanças, com outras em crescimento no e-commerce, tecnologia e turismo. Esse cenário oferece oportunidades valiosas para investidores que buscam impacto social e retorno financeiro, especialmente em startups que atendem necessidades específicas de comunidades negras e periféricas, muitas vezes desassistidas pelo mercado tradicional.

Inspiração para novos empreendedores

A trajetória de startups de sucesso lideradas por pessoas negras reforça que o empreendedorismo negro tem um potencial imenso e histórias inspiradoras. Esses exemplos podem ser faróis para novos afroempreendedores, que encontram no ecossistema de startups um espaço de inovação e transformação, com a possibilidade de alcançar crescimento sustentável e reconhecimento. 

“Um dos aspectos mais interessante é ver como esses negócios estão desenvolvendo soluções para mercados que por vezes não são rentabilizados pelas empresas que já existem no mercado, como faz o TrazFavela, um serviço de logística e delivery para as regiões periféricas de Salvador, e a Diáspora.Black, uma plataforma focada em promover a cultura negra”, exemplifica a estrategista de negócios. “Outro aspecto é o como eles conseguem construir comunidades em torno dos seus negócios, garantindo a relevância da marca e o engajamento dos clientes, coisas que são essenciais para o sucesso das empresas no mundo em que vivemos hoje”, destaca.

Essa combinação de desafios, conquistas e potenciais oferece um panorama rico para investidores e empreendedores comprometidos com a diversidade. Além disso, prova que o consumo da população negra é um território pouco pensado e explorado, mas os dados e o movimento empreendedor evidenciam que as oportunidades são muitas para aqueles dispostos a colaborar com as soluções inovadoras necessárias para o desenvolvimento econômico e social dessas áreas.

Por isso, é importante, ao pensar em liderança de inovação de forma mais ampla, fortalecer negócios oriundos ou pensados para comunidades negras, e entender as dinâmicas específicas desse mercado de consumidores e a cadeia de fornecedores para que elas gerem impacto significativo na economia nacional. 

Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL, é indicado ao Prêmio Caboré 2024

Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, concorre ao Prêmio Caboré 2024, na categoria profissional de veículo. Para votar, basta acessar o link.

Liderando uma equipe de 90 profissionais de publicidade no UOL, Bebeto coordenou a comercialização de centenas de projetos de conteúdo, desde o tradicional CarnaUOL até a cobertura de grandes festivais de música e dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe também firmou parcerias estratégicas em eventos como a Lide Brazil Conference 与 Arraiá Estrelado, além de estabelecer parcerias de sucesso com a Pluto TV en Microsoft.

Sempre inovando na distribuição de conteúdo, lançou pacotes como o Ampli 360, que expandiu a presença de marcas nas redes sociais do UOL, e o Blast XPerience, em parceria com a NEOOH. Ele também desempenhou um papel central na concepção editorial e comercial do TOCA, a nova plataforma de música do UOL.

Formado em Administração de Empresas pela FAAP e em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Belas Artes, o executivo possui 20 anos de experiência no mercado e está há 14 anos no UOL.

A indicação ao Prêmio Caboré 2024 é motivo de grande orgulho. Dedico este reconhecimento a toda a equipe do UOL, que trabalha incansavelmente para entregar conteúdo e serviços relevantes e de alta qualidade. Nosso diferencial é a combinação de credibilidade e inovação, que garante não apenas a relevância do conteúdo e de projetos disruptivos, mas também resultados consistentes para nossos parceiros“, comenta Bebeto.

O Prêmio Caboré é a principal distinção da indústria de comunicação, marketing e mídia no Brasil, muitas vezes chamado de o ‘Oscar’ do mercado publicitário brasileiro. A premiação reconhece anualmente os profissionais, agências e empresas mais destacados que contribuem para o avanço da propaganda no país.

Os vencedores das 14 categorias são escolhidos pelos assinantes do jornal Meio & Mensagem, que promove o evento. A votação online, auditada pela PWC, estará aberta até o dia 28 de novembro. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 4 de dezembro, Dia Mundial da Propaganda, no Espaço Monte Líbano, em São Paulo, e contará com a presença de importantes líderes da indústria da comunicação.

Com chegada da Black Friday, A&EIGHT investe R$ 1 milhão para criar IA que aumenta faturamento de empresas com estratégia de SEO

专注于分期付款解决方案的金融科技公司 A&EIGHT, ecossistema de soluções digitais end-to-end de alta performance, acaba de anunciar a sua nova ferramenta de inteligência artificial para o mercado. Intitulada de SAIO (Search AI Otimization), o recurso é focado em SEO para e-commerces e foi desenvolvido dentro do laboratório de inovação da B8one, uma das empresas integrantes do grupo A&EIGHT. 

Fruto de um um processo de dois anos de desenvolvimento e um investimento total de R$ 1 milhão, o SAIO apresenta um motor crawler, que o permite utilizar mecanismos similares aos de buscadores como Google, Yahoo e Bing. Nesse caso, a solução simula esse comportamento para diagnosticar oportunidades de SEO automaticamente e produzir conteúdos que se encaixem nesses requisitos. Na prática, a plataforma realiza o diagnóstico de ponta a ponta dos sites parceiros e gera conteúdos massivos de milhares de produtos através de múltiplas LLMs de IA.

De acordo com Renato Avelar, sócio e co-CEO da A&EIGHT, a solução canalizou o conhecimento de décadas de expertise de SEO dos profissionais do grupo e contou com um trabalho autoral desenvolvido pela equipe de engenharia de softwares, responsável por toda a infraestrutura da aplicação. “A proposta com o SAIO é que a ferramenta realize, em poucos dias, o que profissionais de SEO demorariam anos para entregar para uma marca. Acreditamos que é possível obter um crescimento entre 30% e 60% no faturamento orgânico dos clientes em curto prazo com a nova plataforma”, destaca.

Segundo um estudo realizado pela BrightEdge, mais de 53% de todo o tráfego online é proveniente de buscas orgânicas. Para Avelar, o dado reforça a importância do SEO, uma vez que ao adotar estratégias que direcionam a procura para uma determinada empresa ou produto, as marcas podem gerar até duas vezes mais receita em comparação àquelas que não fazem. “O grande ponto envolvendo o processo, no entanto, é a demora para garantir os resultados, uma vez que o tráfego orgânico exige a criação de um grande número de conteúdos alinhados a regras complexas, responsáveis por ranquear o material dentro dos buscadores”, complementa.

Hugo Alvarenga, sócio e co-CEO da A&EIGHT, afirma que o grande trunfo da ferramenta está justamente em encurtar massivamente esse trabalho, acelerando os resultados das marcas parceiras através da tecnologia. “Por meio do SAIO, criamos um mecanismo inédito no mercado, que une o poder da IA com uma das principais necessidades do e-commerce. Enquanto muitas empresas só vem utilizando o recurso para promover os agentes de atendimento, conseguimos ir além ao trazer uma IA com aplicação direta no SEO”, detalha.

Por exemplo, no ano passado, a Liz Lingerie utilizou o SAIO durante um período de testes e, mesmo com o produto inacabado, registrou um aumento de 64% nas vendas orgânicas em seu site. O resultado contribuiu para que a marca atingisse sua meta de vendas do ano e reduzisse significativamente a necessidade de investimentos em mídias pagas.

Startup brasileira Artycs lança solução de Inteligência Artificial na Singapore Week of Innovation

A startup Artycs apresenta ao mercado internacional a solução AI Forge. O lançamento será na Singapore Week of Innovation and Technology que ocorre de 28 a 30 de agosto em Singapura. O evento é a principal vitrine mundial de tendências em tecnologia, inovação e inteligência artificial e reúne criadores, empreendedores e investidores.

Na visão de Léo Bastos, um dos fundadores da Artycs, apresentar seus produtos na maior feira de inovação do mundo possibilita explorar novas possibilidade de colaboração e expandir seus negócios para os países asiáticos. A empresa já apresentou

“Nós também fomos selecionados pela Embaixada Brasileira de Singagura para apresentar a nossa inovação para os hubs de inovação asiáticos NUS Enterprise, block71 e Ace.sg”, comemora Bastos.

A startup também acompanhou a assinatura de um acordo de colaboração firmado entre

a Wipo e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para uso de propriedades intelectuais entre os dois países como instrumentos de desenvolvimento econômico.

Estima-se que as empresas desperdicem até 90% do tempo destinado a projetos apenas para migrar dados de um lado para o outro. De acordo com Bruno Vieira, um dos fundadores da startup, a ferramenta AI Force a Artycs substitui o tradicional modelo de dados por algoritmos.

“Além de mais eficiente, ela ainda permite aos clientes que construam aplicações que interajam diretamente com esses modelos. Adicionamos na AI Force componentes de inteligência artificial responsável, garantindo segurança e transparência”, ressalta Vieira.

Conheça as profissões que mais solicitam conhecimentos em Inteligência Artificial

O ano de 2023 foi marcado por uma série de dúvidas e preocupações da sociedade brasileira, em relação à implementação de equipamentos e dispositivos baseados em Inteligência Artificial (IA). Por outro lado, 2024 será considerado o ano de adesão por parte do mercado e de trabalhadores que consideram a tecnologia, uma importante aliada nas atividades laborais.

A afirmação é validada nos resultados da 4ª edição da pesquisa “Índice de Tendências de Trabalho”, desenvolvida em parceria, pela Microsoft e o LinkedIn. O levantamento divulgado em maio, foi produzido, a partir de entrevistas com empresários de 31 países (incluindo o Brasil) e cerca de 31.000 pessoas.

De acordo com o relatório divulgado em maio desse ano, 83% dos trabalhadores intelectuais brasileiros já usam as funcionalidades da IA no emprego, enquanto a média mundial é de 75%. Na avaliação do público nacional, a tecnologia auxilia a otimizar o tempo e colabora para que se concentrem em desenvolver atividades mais estratégicas.

O coordenador das graduações em Segurança Cibernética e Segurança da Informação do Senac EAD, Evandro Carlos Teruel, reforça que o setor de Tecnologia da Informação (TI) cresceu expressivamente nos últimos quatro anos, em razão da digitalização acelerada, impulsionada pela pandemia global e o crescimento dos ataques cibernéticos.

“Nesse sentido, as tecnologias que mais se destacaram foram: IA, Big Data, Machine Learning e IoT. O reflexo direto foi observado na expansão do macrossetor de tecnologia que ofertou novas oportunidades de trabalho pra profissionais qualificados e com experiência prática”.

Infraestrutura e mercado de trabalho

O relatório setorial divulgado em 2023 pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais) destacou que as regiões com maior capacidade de infraestrutura em Telecom, são pela ordem: Sudeste (45,7%), Nordeste (21,3%), Sul (17,2%), Centro-Oeste (9%) e Norte (6,8%).

Uma estimativa realizada pela associação, com base nos compromissos assumidos pelas operadoras no leilão de 5G promovido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), é de que o Brasil alcance 72,1% de conexão com essa tecnologia. Desse modo, a América Latina ficaria em 4º lugar no ranking mundial de conectividade.

Para que as tecnologias citadas possam oferecer todas as funcionalidades é fundamental que a conexão nacional seja compatível e alcance todas as regiões do país. Evandro esclarece que atualmente, a Inteligência Artificial tem se destacado mais, em razão da diversidade de aplicações, que podem ir da análise de dados e automação, até a segurança cibernética. “O uso qualificado da IA é essencial para a inovação e eficiência das empresas. O lado positivo é que existem várias projeções indicando uma maior integração e investimentos nessa tecnologia para os próximos anos”.

Outra informação importante sobre o setor de IA foi divulgada pela consultoria Mordor Intelligence no final de 2023. A projeção de crescimento no uso da tecnologia entre os anos de 2024 e 2029 é de 31,2%. Os dados são justificados pelo mercado que opera na produção dos componentes como hardware, software, e ainda: indústria de usuários finais, manufatura, automotiva, aeroespacial, defesa, entre outros. 

Importância da formação especializada em TI

Retomando o tema profissional, a pesquisa da Brasscom destacou que a mão de obra qualificada atua prioritariamente no segmento de softwares e serviços, seguida do comércio e indústria. A demanda por profissionais continua em ascensão, tanto que no primeiro mês de 2024, foram contratados mais de 7 mil trabalhadores no mercado nacional.

O coordenador de graduação na área de TI do Senac EAD destaca quais profissões requerem mais conhecimentos em Inteligência Artificial, acompanhe:

·       Cientista de Dados (Data Scientist) e Analista de Dados, que utilizam IA para analisar grandes volumes de dados e desenvolver soluções de aprendizado de máquina.

·       Engenheiro de Software e Analista de Sistemas, que aplicam IA para criar sistemas automatizados e eficientes.

·       Na área de Segurança Cibernética, Analistas de Segurança Cibernética usam IA para detectar e mitigar ataques, reforçando a proteção das redes.

Nesse sentido, é importante esclarecer que o Senac EAD lançou uma nova graduação, Tecnologia em Segurança Cibernética. A formação complementa os conhecimentos já oferecidos em outras graduações, ao integrar habilidades essenciais de proteção de dados e redes (com competências em tecnologia da informação), análise de dados e desenvolvimento de softwares.

 “A formação agrega um foco técnico e estratégico em defesa digital, gestão de riscos, resposta a incidentes e perícia forense. Essa integração cria um círculo virtuoso de aprendizagem, proporcionando uma formação mais completa e alinhada às demandas do mercado. Além disso, capacita os alunos a consolidarem os conhecimentos e se atualizarem sobre as novas ameaças de cibersegurança”, esclarece.

Evandro destaca ainda, o cenário desafiador de segurança dos dados no setor empresarial, em razão do aumento expressivo de ataques cibernéticos e da maior complexidade nos ambientes digitais, decorrentes do uso de arquiteturas multi-cloud, Internet das Coisas (IoT) e 5G.

“Isso dificulta a proteção de informações sensíveis e o cumprimento de regulamentos de segurança, exigindo soluções mais sofisticadas para gerenciar riscos e garantir a segurança dos dados. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) se torna uma aliada determinante, já que contribui com a proteção de dados, ao automatizar processos de segurança, realizando análises comportamentais para detectar atividades maliciosas e responder a incidentes em tempo real”, conclui o especialista.

Portanto, se você tem interesse em ingressar na carreira de tecnologia da informação, encontrará no Senac EAD várias opções de formação no ensino superior. Aumente as chances de empregabilidade e destaque-se no mercado de trabalho. 

Liderança feminina no mercado financeiro: como Jenni Almeida, CEO da Invest4U, usa sua visão estratégica para impulsionar outras mulheres

Em 2024, as mulheres representam cerca de 31% das posições de liderança nas instituições financeiras. Embora sutil, esse número representa um aumento comparado a 2020, quando essa participação era de apenas 24%, de acordo com um relatório do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Ainda há muito a ser feito para garantir a equidade de gênero nas empresas, principalmente em altos cargos, mas essa evolução já tem evidenciado o impacto positivo da diversidade. De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey que examinou os efeitos da inclusão e equidade nas empresas, organizações com mulheres em cargos de liderança são 20% mais propensas a obter lucros acima da média. 

Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, empresa de consultoria financeira, as mulheres trazem uma visão estratégica e de longo prazo que é fundamental para o sucesso dos negócios. “Diferentes perspectivas contribuem para o desenvolvimento de novas estratégias e inovações, e as lideranças femininas têm demonstrado isso com abordagens diferenciadas, mais colaborativas. No setor financeiro, por exemplo, essa diversidade traz um equilíbrio importante para o mercado, com decisões mais ponderadas e capacidade de adaptação em cenários de crise”, opina.

Equidade de gênero como fator de sucesso

O crescimento da participação feminina em posições de liderança não se limita às grandes corporações. Dados do Sebrae mostram que, até o ano passado, as mulheres representavam 48% dos novos empreendedores no Brasil, um aumento de 8% em comparação a 2020. “Estamos cada vez mais ocupando espaços que antes eram predominantemente masculinos, e isso está gerando novas oportunidades de crescimento e liderança para nós”, afirma a CEO da Invest4U.

Jenni Almeida fundou sua consultoria com o objetivo de levar educação financeira acessível para famílias brasileiras e, com o modelo de franquia, também estimular outras mulheres como ela a expandir esse legado. “Precisamos entender que a inclusão feminina não é apenas uma questão de justiça social, mas também de estratégia. As mulheres têm uma capacidade única de analisar riscos, e ouso dizer que as mães têm um sentido aguçado que as permite identificar ainda mais oportunidades, tornando o setor financeiro muito mais dinâmico e competitivo”, ressalta. 

Um pouco da história de Jenni Almeida

Em 2017, quando Jenni estava em período de licença maternidade, surgiu a ideia de fundar uma empresa que fosse mais do uma consultoria, que refletisse seus valores mais profundos e impactasse, também, o futuro de sua filha. “Eu olhava para Bella e pensava: ‘tenho que ser o seu melhor exemplo; 100% do que eu fizer precisa ser correto para que sinta orgulho e tenha como exemplo de amor, honestidade, perseverança e sabedoria”, relembra.

Ao longo de sua trajetória profissional, conheceu muitas grandes mulheres que, apesar de terem pouco acesso a estratégias financeiras, tinham uma vontade imensa de crescer. “O resultado financeiro precisa trabalhar na mesma velocidade que elas, e isso é simples quando se apresenta um planejamento. A Invest4U não vem apenas para grandes líderes, em altos cargos, mas também para aquelas que querem expandir seus patrimônios com inteligência, amor e honestidade, assim como eu também desejei lá no início”, defende Jenni.

Desafios e oportunidades para as mulheres no mercado financeiro

Embora os avanços sejam significativos, ainda existem barreiras para as mulheres que desejam atuar no mercado financeiro, seja como líderes ou investidoras. Um estudo da Corporação Financeira Internacional (IFC) revelou que apenas 25% dos cargos de alta liderança no setor financeiro global são ocupados por mulheres. De acordo com o relatório, a falta de programas de mentoria e redes de apoio limitam o progresso das mulheres na área, o que perpetua barreiras relacionadas a preconceitos de gênero.

Na Invest4U, a abordagem personalizada, que inclui treinamento e suporte contínuo, e fundamentada em valores familiares, visa apoiar homens e mulheres a investirem de maneira consciente e estratégica. “Como mulher e empreendedora, sei o quão desafiador pode ser alcançar a independência financeira e planejar um futuro seguro. Acredito firmemente que a educação financeira é a chave para que isso aconteça. Empoderar mulheres com esse conhecimento é abrir portas para oportunidades reais de crescimento estratégico,” destaca Jenni.

Para a CEO, se programas de inclusão forem devidamente incentivados e fortalecidos, as perspectivas para as mulheres no mercado financeiro seriam mais promissoras. O impacto positivo que essa inclusão tem trazido ao setor reforça a necessidade de continuar investindo em programas que apoiem a presença feminina, tanto no empreendedorismo quanto em posições de liderança. “Quando as mulheres prosperam, a economia também prospera. Estamos apenas começando a ver o potencial das mulheres no mercado, e acredito que o futuro reserva ainda mais oportunidades”, conclui.

Café sobre tendências da inteligência artificial reúne executivos do RS

Cerca de 50 executivos de empresas de Novo Hamburgo e região participaram nesta sexta-feira (25) do Café com IA, promovido pela Paipe Tecnologia e Inovação. O evento, realizado no Espaço Dutra, foi uma oportunidade para discutir o futuro da inteligência artificial e o uso da tecnologia em todas as áreas da empresa para impulsionar a competitividade. Uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey aponta que, em 2024, 72% das empresas do mundo já adotam a tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55%, em 2023.

Especialistas em IA apresentaram as tendências e os impactos da inteligência artificial nas organizações. A abertura foi feita por Vinicius Dutra, criador do Método Dutra, que falou sobre o “Impacto da IA no valuation das empresas”. Em seguida, Matheus Zeuch, da SAP LABS, abordou a “Inovação e aplicação de IA no Universo SAP”, e Felipe de Moraes, da Paipe, discorreu sobre “IA nas áreas de negócio”. 

“Quando uma empresa adota a inteligência artificial, o mercado tende a perceber um aumento no seu valor. O próximo diferencial competitivo das organizações será o uso da IA em todas as áreas”, afirma Marcelo Dannus, CEO da Paipe. O principal motivo, explica, é o ganho de inteligência para a empresa. “Ter os dados não é o mesmo que ter conhecimento. É necessário correlacioná-los para gerar competitividade e inovação, e isso a IA faz como ninguém”, acrescenta.

Fundada em 2013, a Paipe, com sede em Novo Hamburgo, desenvolve softwares personalizados com foco em soluções que utilizam inteligência artificial. A startup gaúcha já entregou mais de 1,2 mil projetos para setores como saúde, vendas, finanças, exportação e logística. Entre as metodologias oferecidas pela Paipe para agilizar a implantação de IA nas empresas está o HackIAthon, que identifica potenciais aplicações da tecnologia no dia a dia, em diferentes setores.

Pix força empresas a adaptarem suas ofertas de métodos de pagamento

Praticamente sinônimo de transação comercial, já que o termo “faz um Pix” já está enraizado no jargão popular, essa opção de pagamentos representa uma importante fatia do mercado brasileiro. Pertencente aos denominados “métodos A2A” (conta a conta, na tradução em português), a categoria é uma verdadeira tendência no Brasil e na América Latina, com o estudo The Global Payments Report 2024 apontando que, até 2027, 50% do setor de pagamentos nacional será englobado por ela. Dessa maneira, as empresas, principalmente de comércio eletrônico, enfrentam o desafio de adaptarem suas plataformas para tê-la.

Para se ter uma ideia, o estudo E-commerce Trends 2025 aponta o Pix como favorito por 87% dos  usuários do e-commerce. Além disso, um levantamento do Confi.Neotrust aponta que o método de pagamento movimentou cerca de R$ 32 bilhões no segmento em 2023. “Se formos reparar, a história das transações comerciais no Brasil e na América Latina é marcada pela digitalização e adoção de opções cada vez mais digitais. Tanto isso é verdade que um dos métodos mais tradicionais para se adquirir algo, o dinheiro em espécie, está ficando escasso. Dados do Banco Central apontam que a circulação de papel moeda caiu 8% nos três anos de existência do Pix”, explica Walter Campos, gerente geral da Yuno, orquestradora global de pagamentos.

Dessa maneira, o lojista que não disponibiliza o Pix para seus usuários corre o risco de perder vendas e ficar para trás, vendo o cliente ir para os concorrentes. Recentemente, um estudo da Opinion Box apontou que 78% dos consumidores do e-commerce costumam abandonar seus carrinhos online. Desse total, 13% alega não completar suas compras por conta da falta do seu método de pagamento favorito. “Com a revolução digital que estamos vendo, não se adaptar às novas necessidades gera muitos prejuízos e perda de receita. O estudo The Global Payment 2024 aponta que as opções mais utilizadas no Brasil são o cartão de crédito, que representa atualmente 26% do setor, e o Pix, com 29%. Com isso, é praticamente obrigatório aos varejistas contar com eles em seu checkout”, pontua Walter Campos.

Contudo, mesmo com tamanho sucesso do Pix, o executivo recomenda aos lojistas que mantenham o maior número de métodos de pagamento possíveis em sua plataforma, pois essa é uma forma de englobar um contingente maior de consumidores. “É um erro achar que o checkout deve ter somente aquela opção mais popular. Isso porque as pessoas escolhem a forma de pagar de acordo com suas necessidades. Por exemplo, alguém que costuma parcelar por seus produtos tende a escolher o cartão de crédito, assim como aqueles que optam pelas carteiras digitais porque podem ser acessadas até mesmo por smartwatches”, recomenda Walter Campos.

Sendo assim, para ter um checkout completo e que agrade a todos os tipos de clientes, o profissional recomenda que os lojistas online adotem soluções como a orquestração de pagamentos, tecnologia em que, por meio de um clique, o varejista consegue habilitar as opções que mais deseja sem burocracia. “Enquanto da forma tradicional, negociando método por método, se leva mais ou menos 52 semanas para integrar tudo, com essa tecnologia a resolução se dá entre 2 e 6 semanas. Além disso, a gestão é mais simples, já que as informações ficam todas em uma única tela”, aponta Walter.

O profissional também chama a atenção para outras vantagens da orquestração de pagamentos. “A tecnologia oferece melhores taxas de aprovação, já que a compra passa por diferentes provedores. Então, caso a aquisição seja recusada em um deles, o sistema redireciona para um outro caminho, de preferência com menores taxas, o que aumenta as chances de sucesso e gera economia de custos. Além disso, por trabalharem com os melhores antifraudes do mercado, deixam o comércio eletrônico mais seguro em relação aos golpes mais comuns”, finaliza Walter Campos.

94% das empresas afirmam que conteúdo de influenciadores gera mais retorno que anúncios tradicionais, aponta pesquisa

Uma nova pesquisa realizada pela CreatorIQ, “State Of Creator Marketing Trends and Trajectory 2024-2025”, revelou que 94% das empresas acreditam que o conteúdo de influenciadores gera mais retorno sobre o investimento (ROI) do que os anúncios tradicionais digitais, estabelecendo um aumento de 20% em relação ao ano de 2023.

O levantamento também mostrou que o investimento de marcas em Creator Marketing aumentou 143% nos últimos quatro anos. Esse número é ainda mais significativo entre as grandes corporações, que relataram uma média de 1,7 milhão de dólares de investimento em marketing com criadores. 

O relatório também indica que 74% das organizações aumentaram seus investimentos em marketing de influência ano após ano, significando um aumento de 19% em relação a 2023. E não vai parar por aí, já que 78% das empresas esperam investir mais em marketing de criadores nos próximos dois anos, de acordo com a pesquisa.

De acordo com Fabio Gonçalves, especialista no mercado de marketing de influência, o conteúdo de influenciadores vem sendo o mais eficiente em campanhas de marketing pois traz uma autenticidade que o consumidor moderno valoriza cada vez mais. Segundo ele, em vez de uma abordagem de venda direta, o influenciador se posiciona como alguém em quem a audiência confia, recomendando produtos que já fazem parte de sua rotina e gerando uma experiência de consumo mais orgânica e altamente eficaz.

“Diferente dos anúncios tradicionais, os conteúdos de influenciadores têm o poder de atingir públicos muito específicos, com uma linguagem personalizada. Quando um seguidor interage com um influenciador, ele não está apenas visualizando uma publicidade; ele está dialogando com alguém que entende suas necessidades, o que eleva o engajamento e aumenta significativamente o retorno sobre o investimento”, explica.

Na opinião do profissional, o aumento de investimento por parte das marcas se dá pelo fato delas entenderem cada vez mais que o valor do marketing de influência vai além da exposição: “Essa modalidade permite um relacionamento mais próximo com o público, que sente maior confiança nas recomendações feitas por criadores que já seguem e admiram. Esse tipo de proximidade justifica o aumento nos investimentos, especialmente entre as grandes corporações, onde cada dólar investido em marketing com influenciadores tem o potencial de impactar o retorno a longo prazo”.

Fabio é diretor de talentos Internacionais da Viral Nation, uma agência de influenciadores canadense que é uma das precursoras no mercado de marketing de influência. Segundo ele, a empresa tem sido um pilar no crescimento desse segmento, ao conectar marcas globais a influenciadores autênticos que entendem e se conectam com suas audiências.

“Nosso compromisso é apoiar tanto as empresas quanto os criadores com estratégias personalizadas e insights baseados em dados, assegurando que cada campanha não só alcance, mas também impacte profundamente o público certo. Essa abordagem é o que continua a impulsionar o setor para um novo patamar de credibilidade e retorno”, finaliza.

METODOLOGIA

A pesquisa da CreatorIQ, em parceria com a Sapio Research, teve 1.138 respondentes, sendo 457 marcas, 445 agências e 231 creators de 17 setores diferentes. Foram combinados os insights atuais com cinco anos de dados de pesquisa, realizados desde 2020 até 2024.

[elfsight_cookie_consent id="1"]