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Hub descomplica gestão de múltiplos CNPJs em marketplaces

O avanço do e-commerce brasileiro exige tecnologias à altura. É justamente esse avanço que a Magis5, uma startup de São Paulo focada em automação e integração multicanal, está proporcionando com sua plataforma: conectar sellers aos principais canais de venda online, como Mercado Livre, Amazon e Shopee, integrando todas as operações de vendas, estoque e logística em um único ambiente digital. Essa integração simplifica a gestão e otimiza a performance de operações complexas de e-commerce.

Agora, a Magis5 apresenta ao mercado uma funcionalidade estratégica, desenvolvida para atender ainda melhor as operações full commerce ou que envolvem múltiplas marcas e canais simultaneamente. Para operadores full commerce, que gerenciam múltiplos CNPJs de sellers, a plataforma oferece uma solução completa, cuidando de toda a operação logística e de vendas em diversos canais. Isso permite que sellers foquem exclusivamente em suas estratégias comerciais, enquanto a gestão operacional é otimizada com perfis de acesso isolados e seguros.

A funcionalidade foi desenvolvida para apoiar operações de fullcommerce, facilitando a gestão integrada entre empresas contratantes e prestadoras de serviço. 

Imagine uma empresária dona de um e-commerce de utilidades domésticas que contrata uma empresa de fullcommerce para cuidar de toda a operação logística, evitando a necessidade de manter uma operação própria. Essa empresa de fullcommerce assume responsabilidades como importação de produtos, gerenciamento de estoques e armazéns, criação de anúncios e gestão completa da logística do e-commerce.

Nesse contexto, a funcionalidade permite que a empresária tenha acesso ao painel do Magis5, onde é feita a gestão da operação relacionada às suas lojas, pedidos e canais de marketplaces. Ao mesmo tempo, a empresa de fullcommerce, que atende múltiplos clientes dentro do mesmo login do Magis5, pode liberar acessos limitados para cada cliente, garantindo que cada um visualize apenas as informações específicas dos seus canais de venda.

Assim, a funcionalidade assegura um controle eficiente e seguro, permitindo que empresas de fullcommerce gerenciem diversas operações simultaneamente, enquanto seus clientes acompanham em tempo real apenas os dados que lhes dizem respeito.

“Esta funcionalidade nasceu de uma dor do mercado, uma demanda por controle e otimização em operações de alta complexidade. Quando cada colaborador acessa apenas o que lhe compete, garantimos privacidade e integridade das informações, reduzimos drasticamente o risco de erros e impulsionamos a performance operacional a níveis inéditos”, afirma Claudio Dias, CEO da Magis5.

E ele complementa: a segmentação de acessos também possibilita o compartilhamento otimizado de estruturas de estoque, com controle por ponto de origem. “Além disso, permite a expedição consolidada via painel único, mesmo para pedidos de múltiplos CNPJs e marketplaces, e a gestão descentralizada da emissão de notas fiscais, com suporte a múltiplos faturadores.”

Do ponto de vista logístico, a novidade resolve um dos maiores gargalos das operações com múltiplos clientes: o caos na separação e envio de pedidos. Agora, tudo pode ser feito com filtros inteligentes por status, canal, marketplace ou CNPJ, agilizando os processos de ponta a ponta. Isso torna o processo de separação e envio mais rápido e livre de retrabalho.

Além disso, o sistema suporta dois modelos flexíveis de gestão de estoque: estoque centralizado, atendendo múltiplos clientes a partir de um único centro distribuidor, e estoques independentes, onde cada cliente gerencia seus próprios produtos. A plataforma já é compatível com multi origem e multi depósito, conferindo versatilidade para diferentes estruturas operacionais, desde centros de distribuição centralizados até hubs de sellers autônomos.

Outro diferencial da nova ferramenta é o modelo de multiusuário anônimo: usuários de diferentes clientes ou contas operam sob o mesmo sistema, mas não enxergam as ações uns dos outros, uma camada extra de compliance e confidencialidade, primordial para garantir segurança e compliance em operações que manipulam dados sensíveis de múltiplos clientes, assegurando total confidencialidade.

Para operações estruturadas em full commerce ou marketplace híbrido, a novidade também representa uma guinada em termos de controle e escalabilidade, sem inflar os custos operacionais. “Esse modelo atende desde pequenos sellers que estão se expandindo até grandes operações com centenas de milhares de pedidos mensais. O ganho está em transformar complexidade em processo simples, seguro e auditável. A gente cuida da engrenagem invisível, para o cliente focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, conclui Dias.

Apenas 4 em cada 10 empresas brasileiras usam campanhas automatizadas de WhatsApp, aponta pesquisa

Apenas quatro em cada dez empresas brasileiras usam campanhas automatizadas de WhatsApp, segundo a pesquisa “Panorama do Uso do WhatsApp e Estratégias de Marketing no Brasil”, estudo aprofundado sobre o cenário atual, desafios e tendências do marketing conversacional no país.

A pesquisa, conduzida pela ActiveCampaign, com o apoio da AnaMid (Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital), mapeou como as empresas brasileiras utilizam o WhatsApp e outras plataformas de marketing para gerar vendas, além de apontar os principais desafios técnicos e estratégias para os negócios.

“O estudo mostra que o Brasil já consolidou o WhatsApp como ativo indispensável, mas ainda enfrenta desafios de governança, mensuração e diversificação. Para avançar, será preciso dar quatro passos fundamentais: institucionalizar o planejamento orçamentário, profissionalizar a mensuração, expandir os horizontes de canal e avançar em automação inteligente com uso de IA e integrações nativas”, afirma Rodrigo Bidinoto, diretor global de vendas na ActiveCampaign.

Resultados

Do total de empresas, 79,3% já usam o WhatsApp no negócio e 77,6% o enxergam como canal principal de marketing pelo menos para os próximos dois anos, mostra a pesquisa, que confirma que a ferramenta é um dos pilares do ecossistema digital brasileiro. Porém, ela ainda é vista de forma funcional, concentrada em atendimento (90,8%) e suporte pós-venda (66%). Apenas 41,2% exploram campanhas automatizadas.

Rodrigo Neves, presidente nacional da AnaMid, explica que os dados mostram que há um subaproveitamento do potencial conversacional e de automação da plataforma. “A concentração no atendimento confirma o papel do WhatsApp como ferramenta de relacionamento e retenção, mas também expõe uma subutilização do potencial de integração com funis de aquisição e campanhas escaláveis”, afirma.

A pesquisa aponta uma maturidade fragmentada no uso do WhatsApp: 45% das empresas utilizam a API oficial, 41,2% recorrem a soluções não oficiais e 13,9% desconhecem a diferença. Apesar da ampla adoção, 64,3% dizem que as plataformas entregam apenas parcialmente o prometido, 55,5% enfrentam falhas de rastreabilidade e 72,7% já tiveram problemas na aprovação de templates, fatores que revelam fragilidade de governança, custos restritivos e instabilidade regulatória.

“Esse cenário revela um dilema: o WhatsApp é ao mesmo tempo indispensável e limitado. Para empresas, a estratégia passa por equilibrar o uso pragmático do canal com investimentos em integrações inteligentes (CRM, automações, atribuição offline) e governança sobre dados e compliance. Para o mercado, a evolução desse ecossistema será determinante para separar quem apenas ‘atua no WhatsApp’ de quem transforma o aplicativo em uma engrenagem central de relacionamento, vendas e marketing escalável”, afirma Neves.

O WhatsApp aparece como o terceiro canal de marketing utilizado (62,7%), atrás de Meta (77,3%) e Google Ads (68,7%). “O mix de canais é dominado por plataformas de leilão, o que revela uma ‘tática de sobrevivência’ orientada à captura e à conversão rápidas no curto prazo. A adoção relativamente baixa de Tiktok Ads (8,7%), influenciadores (17,3%) e mídia offline (16,7%) limita a criação de demanda nova e a construção de marca fora do duopólio, pressionando CPMs e CAC”, diz o presidente da AnaMid.

Impactos no negócio

O estudo solicitou, também, aos respondentes, para que apontassem a principal mudança que fariam na plataforma com base nas dificuldades enfrentadas. As perguntas, abertas, foram compiladas e as cinco sugestões mais citadas foram, na ordem:

1) Integração mais simples, nativa e sem burocracia (com CRMs, IA, automações e métricas integradas);

2) Redução de custos e maior clareza de preços (especialmente no custo por mensagem e nos planos da API oficial)

3) Mais transparência e flexibilidade nas regras (fim da insegurança de banimentos e revisão da janela de 24h).

4) Dashboards e métricas avançadas nativas (leitura, cliques, conversão e jornada do cliente em tempo real)

5) Suporte mais próximo e humano – atendimento rápido, qualificado e inclusivo para PMEs.

Expectativas e tendências

De acordo com o levantamento, o futuro do setor será guiado por três eixos: inteligência artificial para automação e hiperpersonalização, WhatsApp como hub de marketing e vendas com social commerce e pagamentos, e dados integrados com rastreabilidade em tempo real.

“Em paralelo, formatos emergentes como TikTok Ads, live commerce e comunidades digitais despontam como territórios de experimentação, mas ainda permanecem periféricos diante da centralidade do WhatsApp e das plataformas de leilão”, afirma Neves.
 

A pesquisa contou, ainda com o raio-X do cenário geral do marketing para as empresas, com dados sobre divisão orçamentária, investimento em performance x branding e adoção e desafios de e-commerce, além de uma série de outros dados qualitativos do setor.

Perfil e metodologia

No top 3 de cargos respondentes, aparecem empresários/empreendedores (42%), diretor/gerente de marketing (29,3%) e coordenador de marketing (10,7%). No recorte de atuação, aparecem serviços (53,3%), tecnologia/startups (20,7%) e indústria (8,7%). Na subdivisão de tamanho de empresas, os respondentes aparecem, em ordem, como micros (43,7%), pequenas (33%), médias (13%) e grandes (10,3%).

A pesquisa foi realizada via GoogleForms, e contou com um total de 300 empresas respondentes.

Agent Builder: Yalo lança ferramenta que pode criar agentes inteligentes em menos de 5 minutos

A Yalo, plataforma inteligente de vendas que ajuda empresas como Nestlé e Coca-Cola a crescer usando agentes de inteligência artificial, anunciou o lançamento do Agent Builder, ferramenta baseada em inteligência artificial que vai permitir qualquer pessoa criar seus próprios agentes de IA. Os agentes poderão ser desenvolvidos gratuitamente para aplicações em WhatsApp ou chamadas telefônicas apenas com descrições em linguagem natural, sem a necessidade de conhecimento técnico.  

Segundo a empresa, a proposta é democratizar o acesso à tecnologia, tornando-a acessível a empresas e empreendedores de diferentes portes. A versão Beta será liberada ainda este mês para participantes selecionados da lista de espera. Para fazer parte dessa lista de espera, os interessados deverão se cadastrar pelo link: https://marketing.yalo.com/Agent-Builder-pt.  

O lançamento marca a evolução da Agentic, plataforma da Yalo que já gerencia mais de 4 bilhões de transações e atende a 4,4 milhões de negócios em mais de 40 países. A companhia já havia lançado agentes especializados como o Oris, voltado para vendas, que já registra eficiência de 30% no aumento de vendas, 40% do ticket médio e 49% mais produtos por pedido. O Iris também é um novo produto da companhia anunciado hoje para gerenciar a comunicação personalizada com consumidores. Empresas como Nestlé, Coca-Cola FEMSA e Mondelez, por exemplo, já utilizam esses agentes da Yalo para digitalizar e escalar suas operações comerciais por meio de agentes inteligentes.  

“Desde que começamos com a Yalo, sempre quisemos dar superpoderes às pessoas e empresas, recriando o gênio da lâmpada mágica para que seus desejos se tornem realidade”, comentou Javier Mata, CEO da Yalo. “Hoje damos um passo gigante nessa direção ao colocar o poder da criação de agentes de IA diretamente nas mãos de nossos clientes. Se você pode descrever, pode criar. Isso não apenas acelera a inovação, mas democratiza uma tecnologia que está mudando as regras do jogo para os negócios e para a conexão com o cliente”.  

Principais características do novo “Agent Builder”: 

  • Criação Intuitiva: Transforma uma simples descrição em texto (prompt) escrito em linguagem natural em um agente virtual funcional. 
  • Personalização Profunda: Os agentes se adaptam aos processos e dados específicos de cada negócio, garantindo relevância e eficácia. 
  • Implantação Omnicanal: Integra-se perfeitamente a todos os canais de comunicação, oferecendo uma experiência consistente ao cliente. 
  • Segurança de Nível Mundial: Construído sobre a plataforma segura e confiável da Yalo, que protege os dados dos clientes com as medidas mais avançadas. 

Com o novo Agent Builder, a Yalo reforça seu posicionamento como uma das líderes na vanguarda tecnológica, oferecendo ferramentas para que empresas não apenas acompanhem, mas liderem a era do comércio digital impulsionado por IA. 

Noverama.com, o Waze das Novelas, chega ao Brasil no Dia da Televisão

A SOFA DGTL, agregadora de conteúdo VOD líder na América Latina, lança o Noverama.com, um guia de conteúdo dedicado ao universo das novelas. O site, que entra no ar hoje, data em que se comemora o Dia Nacional da Televisão, tem a proposta de ser um guia completo e uma rede social para os fãs desse formato de entretenimento, abrangendo as populares produções brasileiras, turcas e os doramas coreanos.

Noverama.com oferecerá um espaço com informações detalhadas de cada produção, resumos dos capítulos e ferramentas de comunidade para engajar fãs em suas novelas favoritas. O guia também trará listas, curadorias, notícias e ferramentas interativas para acompanhar as últimas novidades das novelas, doramas e séries.

O novo site segue a estratégia da SOFA DGTL de conectar conteúdos especializados a seu público. “A exemplo do que já fazemos com o Filmelier.com, que auxilia os internautas na escolha de seus filmes e séries, o Noverama.com será um guia para os fãs de novelas, que dá voz para o público interagir e encontrar suas novelas, doramas e séries em um único lugar. O portal também vai gerar dados sobre esse público específico que consome o formato mais  popular de teledramaturgia e nos ajudará a entender seus hábitos de consumo e preferências. Essas informações nos guiam no trabalho de curadoria da nossa rede de canais digitais e nos lançamentos de novos produtos”, conta Fábio Lima, CEO da SOFA DGTL.

O lançamento

Para celebrar a chegada do novo guia, a empresa fez uma doação ao Retiro dos Artistas, e fará uma campanha nas redes sociais da marca com grandes nomes da TV brasileira, que registram a memória das novelas e o legado deste formato, para o reconhecimento do talento brasileiro em todo mundo. “Ficamos muito felizes com a chegada do Noverama e com o interesse pelo Retiro dos Artistas e pelo legado das novelas e dos artistas que tanto contribuíram com esse marco da cultura brasileira.”, contou Cida Cabral, Administradora Geral do Retiro dos Artistas.

O papel decisivo dos contratos no marketing de influência digital

O mercado de publicidade digital é uma realidade consolidada, que impacta diretamente a vida dos brasileiros. Atentas a isto, as empresas têm se mobilizado cada vez no sentido de aumentarem os investimentos no setor. De acordo com dados da pesquisa Digital AdSpend 2025, produzida pelos institutos IAB Brasil e Kantar IBOPE Media, em 2024, o investimento total em publicidade digital feito no Brasil foi de R$ 37,9 bilhões. A pesquisa pode ser acessada em: https://iabbrasil.com.br/pesquisa-digital-adspend-2025/.

Uma parcela considerável da publicidade digital está presente nas redes sociais, a exemplo do “Instagram” e do “TikTok”. Ainda de acordo com a referida pesquisa, do total de R$ 37,9 bilhões investidos, aproximadamente R$ 20,08 bilhões foram alocados nas redes sociais.

Quando se fala em publicidade nas redes sociais, o pensamento nos influenciadores digitais é automático. Como criadores de conteúdo, a atuação destes é, frequentemente, voltada à captação de consumidores, visando à comercialização de produtos e serviços. De forma assertiva, as empresas têm se atentado a isto e têm buscado a contratação de destes profissionais.

No entanto, em diversas ocasiões, as contratações de influenciadores digitais por empresas têm sido realizadas informalmente. Muitas empresas contatam influenciadores diretamente pelas ferramentas de mensagens das próprias plataformas, celebrando parcerias e campanhas publicitárias sem respaldo contratual escrito e, por vezes, sem sequer preservar o histórico das tratativas. Tal prática compromete a produção de prova e prejudica a defesa da contratante na hipótese de controvérsias judiciais futuras entre as partes.

Com isto, não são raras as situações em que os empresários e criadores de conteúdos enfrentam divergências e diferenças de interpretação sobre aquilo que foi negociado. Exemplos práticos de desentendimentos são: características, quantidade e frequência de publicações a serem realizadas (i), redes sociais em que serão veiculadas as postagens (ii), possibilidade de republicação de conteúdos em contas de titularidade da empresa (iii), valores a serem pagos (iv), autorização e limites à utilização da imagem do influenciador (v) e exclusividade no que diz respeito à veiculação de publicidades para produtos e serviços concorrentes (vi).

Em tais exemplos, a inexistência de um contrato prévio é um grande dificultador, uma vez que, caso as partes não cheguem a um consenso, o risco de a controvérsia caminhar para a judicialização é alto, na medida em que não haverá um documento dotado de força contratual para vincular as partes ao cumprimento das obrigações.

Diante do presente cenário, a garantia de que a atuação do influenciador digital na veiculação dos anúncios e publicidades ocorra dentro dos limites e condições acordados deve ocorrer mediante a construção de um contrato adequado às particularidades, tanto da empresa contratante, quanto do influenciador contratado. Destaca-se, ainda, que não são raros os casos em que os criadores de conteúdo são representados por outras empresas que os agenciam.

Um contrato bem estruturado, construído por uma assessoria jurídica especializada, possuirá previsões indispensáveis à proteção dos direitos das partes, à definição de limites e responsabilidades e à garantia da parceria. Além dos exemplos abordados anteriormente, a existência de um instrumento contratual pode ser decisiva para a definição da responsabilidade de uma empresa sobre os anúncios feitos pelo influenciador contratado, que podem gerar punições, inclusive no âmbito do Código de Defesa do Consumidor. Um contrato que preveja, em respeito às normas do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), como os anúncios deverão ser feitos, reduzirá as chances de que a empresa seja diretamente responsabilizada por um anúncio do influenciador que esteja em desacordo com o que havia sido combinado.

Além disso, no atual ambiente digital, em que uma simples conduta do criador de conteúdo pode deflagrar ampla repercussão negativa e o consequente fenômeno do “cancelamento” em massa, a celebração de contrato escrito, claro e bem estruturado revela-se imprescindível para resguardar a empresa de danos irreparáveis à sua imagem, decorrentes da postura do influenciador.

Assim, havendo um instrumento contratual, devidamente assinado pelas partes, que estabeleça previsões como as trazidas por este artigo, sem prejuízo de outras, as possibilidades de surgirem divergências durante e após a execução dos serviços serão reduzidas e, ainda que ocorram e se transformem em um processo, possibilitarão que tal processo seja discutido com base em cláusulas formalizadas e não em conversas verbais e trocas de mensagens. Desse modo, as chances de uma sentença que esteja em desacordo com o contrato são reduzidas.

Ademais, a formalização de um contrato possibilitará, por qualquer uma das partes, em caso de descumprimento objetivo de obrigações, a judicialização pertinente à obrigação descumprida, tanto para obrigações de pagar quanto obrigações de cumprir com a criação e publicação das postagens, no caso do influenciador ou da empresa que o represente. A inexistência de um contrato, em tais casos, demandaria o ajuizamento de um processo de maior duração de tempo, na medida em que as obrigações acordadas haveriam de ser provadas por meios distintos do instrumento contratual, como mensagens, testemunhas ou áudios.

Para finalizar, reitera-se que, diante da atual predominância das ferramentas de inteligência artificial, os contratos celebrados junto a influenciadores digitais sejam redigidos e revisados por uma assessoria jurídica especializada, tanto em contratos quanto em Direito Digital, para que os instrumentos possuam maior eficácia, adequação aos interesses das partes, reduzindo-se a possibilidade de litígios e decepções futuras.

Carolina Jakutis é advogada do Contencioso Cível Empresarial do Duarte Tonetti Advogados. Atua no cível estratégico, com foco no contencioso cível generalista e sua prática é voltada a pequenas e médias empresas em disputas contratuais e empresariais.

Edgard Roland é Mestre em Direito e Inovação e advogado das áreas de Contratos, Cível e Imobiliário do Duarte Tonetti Advogados. Atua diretamente na estruturação de operações empresariais, com ênfase em negociações contratuais e imobiliárias. Possui experiência na assessoria jurídica a empresas dos setores de varejo e indústria.

Validação não garante escala e 67% das startups fecham antes da tração

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), apenas 33% das empresas de base tecnológica no país conseguem avançar além da etapa de validação do produto e atingir escala de mercado. O levantamento revela que cerca de 67% encerram as operações ainda nos primeiros anos, sem conquistar tração ou sustentabilidade financeira. Estudos internacionais confirmam o cenário: a CB Insights aponta que 38% das startups encerram atividades por falhas na gestão de caixa, enquanto 35% não sobrevivem pela ausência de demanda consistente no mercado.

Para Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth e mentora de startups SaaS, a maior barreira não está em validar a ideia, mas em sustentar a fase seguinte. “Validar o produto é só o começo. O que sustenta a escalada é gestão, máquina de vendas e estrutura de operação”. Para ela, a alta taxa de mortalidade não se aplica apenas pela ausência de boas ideias, mas pelo improviso na execução. “Sem métricas, previsibilidade financeira e disciplina comercial, perde-se competitividade”, completa.

Na avaliação da especialista, investidores estão cada vez mais criteriosos e exigem clareza de indicadores como CAC (Custo de Aquisição de Clientes), LTV (Lifetime Value) e churn rate. “Vale ressaltar que no mercado internacional, quem valida o produto encontra um ecossistema preparado para financiar os próximos passos. Já no Brasil, o funil é mais estreito. O pitch abre a conversa, mas o que mantém o investidor interessado é a consistência do modelo e a capacidade de execução”, aponta.

Existem três pontos críticos que as startups que querem escalar precisam se atentar, na visão de Marilucia:

  1. Gestão financeira sólida – monitorar caixa, burn rate e previsões de capital.
  2. Máquina de vendas estruturada – funil de conversão claro, equipe dedicada e metas de tração definidas.
  3. Operação consistente – processos organizados, documentação pronta para due diligence e visão de longo prazo para sustentar rodadas futuras.

O futuro do ecossistema de startups será marcado por disciplina e menos improviso. As empresas que se destacarão são as que transformarem dados em infraestrutura estratégica, estruturarem máquinas de vendas eficientes e mantiverem sustentabilidade financeira desde cedo. “Atuar em mercados robustos (como fintechs, healthtechs, edtechs, martechs e agtechs) continuará sendo decisivo, assim como o perfil do fundador: investidores buscam líderes resilientes, apaixonados pelo problema que querem resolver e capazes de equilibrar visão estratégica com execução disciplinada”, pontua a mentora.

Dia do Cliente 2025: PMEs do e-commerce faturam R$ 136 milhões

As pequenas e médias empresas que atuam no comércio eletrônico registraram um faturamento de R$ 136 milhões durante a Semana do Cliente, celebrada em 15 de setembro. O levantamento, realizado pela Nuvemshop, plataforma líder de e-commerce na América Latina, aponta que o resultado representa um crescimento de quase 31% em relação ao mesmo período de 2024, quando as vendas somaram R$ 104 milhões.

Entre os dias 9 e 15 de setembro de 2025, foram feitos mais de 510 mil pedidos, um aumento de 22% em relação ao ano passado, e os itens mais procurados pelos consumidores foram calças, doce de leite e perfumes. O ticket médio das compras foi de R$ 265, enquanto os meios de pagamento mais utilizados foram o Pix (48% das transações) e o cartão de crédito (47%).

De acordo com Carolina Lago, gerente de marca e comunicação da Nuvemshop da Nuvemshop, a data é uma oportunidade estratégica para que lojistas estreitem laços com seus clientes e impulsionem resultados. “Para quem vende direto ao consumidor, o Dia do Cliente é um momento-chave para criar conexões mais próximas com o público. O faturamento de R$ 136 milhões demonstra a força da data. Ofertas personalizadas, atendimento ágil e uma loja virtual intuitiva são fatores que fazem diferença na conversão. Além disso, ações especiais e segmentadas ajudam a fortalecer a confiança na marca e servem como preparação para a Black Friday”, explica Carolina.

O estudo considerou as vendas realizadas entre 9 e 15 de setembro de 2025 e 2024, com base nos lojistas brasileiros que utilizam a Nuvemshop.

Especialista detalha novas funções do PIX que transformarão a experiência do usuário

O Pix alcançou 39% das transações financeiras no Brasil em 2025, ultrapassando cartões de crédito (32%) e boletos (7%), segundo o Banco Central. Apenas no primeiro semestre, o sistema movimentou mais de R$ 13 trilhões, consolidando-se como principal meio de pagamento do país. Com o lançamento do Pix Automático em junho, disponível em 50 instituições, consumidores poderão autorizar cobranças recorrentes sem custo adicional. Setores como educação, saúde e streaming devem se beneficiar, e 76% dos brasileiros já usam o sistema como principal forma de pagamento.

A adesão por pequenos negócios vem crescendo de forma acelerada. Muitos empreendedores e autônomos passaram a priorizar o Pix para reduzir custos com maquininhas de cartão e manter maior previsibilidade no fluxo de caixa. O movimento acompanha a digitalização da economia e reforça a tendência de bancarização via soluções de baixo custo.

Para Luis Molla Veloso, especialista em Fintech e Embedded Finance, com atuação em integração de serviços financeiros em plataformas digitais, a consolidação do Pix está apenas no começo. “A chegada do Pix Automático e do agendamento inteligente de pagamentos deve transformar a experiência do usuário e ampliar ainda mais o alcance do sistema. Estamos falando de ferramentas que reduzem a burocracia, aumentam a eficiência e criam novas possibilidades de relacionamento entre empresas e consumidores”, afirma.

Veloso avalia que, além da conveniência, o Pix fortalece a inclusão financeira. “Mais de 60 milhões de brasileiros não têm cartão de crédito. Com o Pix, essas pessoas passam a ter acesso facilitado a serviços digitais e produtos antes restritos a quem possuía limite de crédito. É uma mudança estrutural na forma de consumir e pagar no país”, diz.

O cenário aponta que a consolidação do Pix vai além da substituição dos meios tradicionais de pagamento. Em combinação com o avanço do Open Finance e a expansão do Embedded Finance no Brasil, o sistema tende a se firmar como base de um ecossistema financeiro mais integrado, competitivo e acessível. “Isso traz três grandes desafios: garantir infraestrutura tecnológica robusta, fortalecer o combate a fraudes e promover a integração do sistema. Caminhamos para pagamentos cada vez mais invisíveis e recorrentes, mas será essencial equilibrar conveniência, segurança e inclusão financeira para que os benefícios cheguem também à população menos bancarizada”, avalia Veloso.


Como funcionam as novas modalidades do Pix

Pix Automático

  • Permite autorizar cobranças recorrentes (como mensalidades escolares, planos de saúde, contas de consumo e assinaturas digitais) com apenas uma autorização inicial.
  • A liquidação é instantânea e sem custo adicional para o cliente.
  • Caso não haja saldo na conta, o sistema realiza até três tentativas automáticas antes de aplicar juros ou multa na parcela seguinte.
  • Empresas ganham previsibilidade no fluxo de caixa e reduzem inadimplência.

Pix com Agendamento Inteligente

  • Usuários podem programar pagamentos futuros de forma individual ou recorrente.
  • O sistema envia lembretes e confirmações, ajudando a evitar atrasos e multas.
  • Dá ao consumidor maior controle financeiro e permite que empresas planejem melhor o recebimento.

Benefícios para consumidores e empresas

  • Mais conveniência: pagamentos automáticos sem depender de boletos ou cartões.
  • Menor custo: elimina taxas de intermediação comuns nas maquininhas.
  • Inclusão financeira: beneficia cerca de 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito.
  • Eficiência operacional: reduz processos manuais de cobrança e amplia a confiança na relação entre clientes e prestadores de serviço.

Indicium anuncia aporte da Databricks, maior plataforma de dados e IA no mundo

Indicium, consultoria global em dados e inteligência artificial, anuncia o  investimento da Databricks Ventures, braço de investimento estratégico da Databricks, principal plataforma de dados e IA do mundo, com sede em São Francisco, na Califórnia. O investimento é o primeiro da gigante norte-americana, avaliada em mais de 100 bilhões de dólares, em uma empresa nascida na América Latina. Parceiras desde 2017, as duas empresas vêm atuando juntas na modernização de plataformas de dados e no desenvolvimento de soluções de IA para algumas das maiores companhias do mundo, como Burger King, PepsiCo e Volvo.

O investimento leva essa relação a um novo patamar. A partir de agora, a Indicium estará ainda mais integrada ao roadmap de produtos da Databricks — incluindo Agent Bricks e Lakebase —, além de contar com recursos de engenharia, iniciativas de go-to-market e programas de treinamento. A colaboração também será ampliada em recursos avançados de IA, melhorias no Unity Catalog e atualizações do Lakehouse. Indicium e Databricks irão trabalhar mais próximas no desenvolvimento de soluções de dados e inteligência artificial.

“Após oito anos de trabalho conjunto, vimos de perto a estabilidade, a inovação e a velocidade da Databricks”, afirma Matheus Dellagnelo, cofundador e CEO da Indicium. “Olhando para frente, vejo oportunidades praticamente ilimitadas de inovarmos juntos. Pretendemos colaborar em tecnologias emergentes como IA generativa, análises em tempo real e governança avançada de dados. O foco agora é expandir nossa presença nas Américas, aprofundando a atuação nos EUA e em mercados estratégicos da América Latina, onde já vemos uma forte demanda por soluções de dados e IA em larga escala.”

O investimento ocorre em um momento decisivo para os mercados de IA e modernização de dados. Empresas de todo o mundo correm para capitalizar em cima da inteligência artificial generativa e da análise avançada, o que exige uma base de dados robusta. Esse movimento impulsiona uma onda de inovação, com companhias migrando de data warehouses legados para plataformas unificadas como a Databricks Data Intelligence Platform, que dão suporte a iniciativas de IA. O mais recente relatório State of Data + AI da Databricks registrou um aumento de 11 vezes no número de modelos de IA em produção em um ano, com cerca de 70% das empresas explorando casos de uso de IA generativa. Esse cenário cria uma demanda urgente por parceiros confiáveis capazes de transformar visão em execução.

Com mais de 1.000 projetos de dados e IA concluídos, a Indicium ocupa esse espaço. Seu time de 450 profissionais já conquistou 210 certificações da Databricks e acumulou mais de 500 mil horas de entrega de soluções na plataforma, o que a coloca entre os parceiros mais experientes globalmente. Além da excelência operacional, a Indicium desenvolveu propriedade intelectual própria sobre a Data Intelligence Platform. Seu acelerador de migração automatiza até 80% das migrações de dados legados para o Databricks, enquanto o framework IndiMesh padroniza e acelera a entrega de soluções em mais de 50%.

“Estamos investindo na Indicium porque, ao longo dos anos, ela se consolidou como uma parceira de alto impacto, com competências técnicas e estratégicas que se alinham diretamente à nossa visão de futuro para dados e inteligência artificial”, afirma Kori O’Brien, vice-presidente sênior da Databricks. “A experiência da Indicium em liderar grandes projetos conjuntos tem sido fundamental para organizações que estão modernizando seus sistemas críticos. Ao aprofundarmos essa colaboração, aceleramos a inovação, expandimos a adoção da nossa plataforma de inteligência de dados e geramos valor mensurável para clientes em todo o mundo.”

Um exemplo dessa sinergia é o case com a Copa Energia, maior distribuidora de gás da América Latina, que buscava transformar um processo fragmentado e manual de aprovação de crédito em um motor proprietário baseado em IA. Construída sobre a plataforma Lakehouse da Databricks e aprimorada com Mosaic AI, a solução unificou dados internos e externos, automatizou análises e incorporou governança de ponta a ponta. O resultado: decisões de crédito em tempo real, total autonomia sobre dados e modelos e redução de risco anual de US$ 2,5 milhões. Além disso, ao liberar mais de 270 horas mensais de revisões manuais, o time financeiro da Copa pôde se concentrar em análises estratégicas e crescimento do negócio.

“À medida que a Databricks evolui, queremos estar na linha de frente para aplicar essas capacidades na solução de problemas reais de negócios. Em essência, nossa visão é de crescimento alinhado: enquanto a Databricks expande as fronteiras da plataforma de IA e dados, a Indicium amplia os limites da inovação em serviços sobre essa base”, afirma Isabela Blasi, cofundadora e CBDO da Indicium.

AI Ops: Como a operação de TI está sendo revolucionada pela IA em tempo real

A operação de TI vive um momento de mudança silenciosa, mas profunda. Se até pouco tempo o desafio era transformar a coleta de dados em algo visível, hoje a meta é converter essa visibilidade em decisões e mais do que isso, em ações automáticas que acontecem em segundos. O AI Ops representa esse salto, sendo um ecossistema no qual máquinas cuidam de máquinas, com supervisão humana apenas onde o risco é maior. O impacto não se limita a ganhos técnicos, mas altera o próprio modo de organizar equipes, medir desempenho e construir resiliência operacional.

A lógica do AI Ops pode ser vista como um pipeline contínuo que começa com a ingestão de dados brutos, logs, métricas, eventos de segurança, mudanças de configuração, variações de tráfego e até indicadores de negócio. Esses dados, quando normalizados, deixam de ser ruído para se tornarem features que alimentam modelos de machine learning. Com isso é possível cruzar estatísticas, séries temporais e técnicas de detecção de anomalia para prever falhas, identificar causas prováveis e recomendar ou executar ações corretivas.

A resposta não se limita a abrir alertas, ela dispara automações que reduzem filas, ampliam capacidade e fazem rollback de forma autônoma. A cada ciclo, o sistema aprende, refina e melhora sua assertividade. Esse fechamento do loop de detectar, diagnosticar, agir e reaprender, é a essência do AI Ops.

O caminho para adotar esse modelo de forma consistente começa pequeno, com a escolha de um serviço crítico. A escalada vem depois, com o aprendizado do próprio sistema e da equipe que o utiliza. O erro mais comum é tentar abraçar toda a infraestrutura de uma vez, transformando o projeto em algo incontrolável.

Do sinal à ação

O resultado prático é uma mudança de paradigma. Em vez de equipes gastando energia em correlação manual de eventos, a própria plataforma identifica padrões de causa e efeito. O tempo médio de reconhecimento e mitigação, tradicionalmente medido em minutos ou horas, passa a ser reduzido para segundos, com impacto direto na experiência do usuário final.

Em vez de medir apenas o tempo médio para reparo (MTTR), a métrica central passa a ser o tempo até a mitigação, ou seja, a velocidade com que o sistema consegue conter um problema antes que ele afete a operação de negócio. É nesse ponto que a IA deixa de ser apoio e se torna protagonista, permitindo que engenheiros dediquem sua energia ao que de fato gera valor.

Entretanto, automação malgovernada gera redundâncias, conflitos e perda de confiança. Modelos sem monitoramento sofrem drift e perdem eficácia. Equipes desconfiadas criam alertas paralelos, minando a credibilidade do sistema. Por isso, governança é indispensável, não basta ter AI Ops, é preciso cultivá-lo com backlog, revisões periódicas e indicadores de sucesso bem definidos.

O papel dos LLMs

A chegada dos grandes modelos de linguagem (LLM) adiciona uma camada a esse cenário. LLMs podem atuar como copilotos operacionais, reescrevendo alertas em narrativas compreensíveis, sugerindo consultas em bases de observabilidade e até auxiliando na redação de um incidente.

O risco é confundir fluência com verdade. O uso responsável exige ligação com dados verificados e políticas que limitem sua atuação a recomendações ou interações mediadas.

O futuro próximo

A próxima etapa vai além da reação a incidentes, será a prevenção proativa, com modelos capazes de reconhecer padrões pré-incidente e agir antes do alarme soar. Também veremos a consolidação de arquiteturas multiagentes que trabalham de forma coordenada sob políticas da empresa.

O futuro do AI Ops é se tornar invisível, funcionando como sistema imunológico digital, sempre ativo, aprendendo e raramente precisando de intervenção consciente. Em um mundo em que a disponibilidade deixou de ser diferencial para se tornar requisito básico, quem conseguir encurtar o caminho entre sinal e ação terá mais do que resiliência, terá vantagem competitiva.

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