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Como conquistar clientes em datas como Dia do Cliente e Black Friday com imagens de qualidade?

Datas como Dia do Cliente e Black Friday são oportunidades estratégicas para pequenos negócios, mas também representam desafios, já que se destacar em um ambiente digital saturado exige criatividade e estratégia visual. A inteligência artificial surge como aliada para criar imagens nítidas, envolventes e profissionais, mesmo com equipes reduzidas e orçamento limitado. 

O que dizem os números da Photoroom 

Uma pesquisa recente da Photoroom mostra que quase metade dos vendedores considera importante atualizar regularmente as fotos do catálogo. Manter imagens atuais e alinhadas às tendências ajuda a reforçar a relevância dos produtos e a atrair clientes. Para pequenos empreendedores, isso significa revisar o portfólio periodicamente e renovar visuais que estejam desatualizados. 

Outro dado relevante indica que 79% dos profissionais utilizam mais de um tipo de fotografia por produto. Mostrar ângulos diferentes, detalhes e contextos variados ajuda o consumidor a compreender melhor o item e aumenta a confiança na decisão de compra. Nesse sentido, é recomendável que cada produto tenha de três a cinco imagens, como adotado por 58% dos vendedores, explorando variações de perspectiva e situações de uso para criar conexão emocional. 

O fundo da foto também influencia diretamente na percepção do produto. Para 39% dos profissionais, fundos limpos e minimalistas são os mais eficazes para conversão, destacando o item e transmitindo profissionalismo. A luz natural, utilizada por 47% dos entrevistados, valoriza cores e detalhes sem exigir equipamentos sofisticados, sendo um recurso simples e acessível para empreendedores que desejam melhorar a apresentação de seus produtos. 

Como a inteligência artificial amplia resultados 

Em suma, imagens nítidas com brilho, contraste e cores equilibradas facilitam a compreensão do produto e ajudam a capturar a atenção do público. Remover distrações, organizar os elementos da composição e aplicar recursos como sombras realistas, desfoque de fundo e cortes estratégicos ajuda a destacar o que realmente importa. Pequenos ajustes criativos, como adicionar texto ou elementos gráficos, também podem transformar uma foto comum em conteúdo envolvente, reforçando a identidade da marca. 

A inteligência artificial potencializa resultados, permitindo substituir fundos, corrigir cores e criar cenários personalizados em minutos. A empreendedora Débora Campos, de Campinas, mostra como isso pode ser aplicado na prática: ao produzir fotos de bolsas artesanais, ela utiliza fundos claros ou personalizados combinados à iluminação natural, resultando em imagens profissionais que contam histórias visuais e aumentam o engajamento nas redes, sem precisar investir em estúdios caros. 

“Investir na qualidade das imagens não é apenas estético, é estratégico”, afirma Larissa Morimoto, Growth Manager da Photoroom. “A combinação de criatividade, inteligência artificial e atenção aos detalhes transforma a experiência de compra, aproxima o cliente do produto e fortalece o engajamento, especialmente para pequenos empreendedores.” 

O conselho final para quem atua em marketplaces ou redes sociais é planejar o catálogo visual, diversificar os tipos de imagem, aplicar técnicas de composição e explorar os recursos de IA. Cada foto pode se tornar uma oportunidade de venda, fidelizar clientes e reforçar a presença digital da marca. 

Metodologia  

O relatório é baseado em duas fontes de dados: uma pesquisa interna da Photoroom entre os usuários e uma pesquisa externa entre proprietários de pequenas empresas e gerentes do setor. A Photoroom realizou a pesquisa com clientes em um painel de 1.131 usuários nos EUA, no Reino Unido e no Brasil, de 5 de dezembro de 2024 a 13 de janeiro de 2025. A pesquisa externa foi realizada via Centiment em um painel de 1.575 profissionais de 12 de dezembro de 2024 a 31 de dezembro de 2024.  

Núclea e Iniciador impulsionam o Pix Automático no Brasil

A Núclea, tech company de soluções de infraestrutura em transações digitais e inteligência de dados, e o Iniciador, plataforma especializada em soluções de open finance, anunciam parceria estratégica para operacionalizar o Pix Automático — funcionalidade que permitirá automatizar pagamentos recorrentes como mensalidades, assinaturas e contas de consumo, a partir de autorizações prévias e fluxo totalmente digital.

Com o acordo, a Núclea será responsável pela operação do ambiente que concentra o recebimento, armazenamento e consulta dos dados de consentimento para os débitos recorrentes via Pix. Já o Iniciador fará a ponte tecnológica entre empresas e instituições financeiras, viabilizando a adesão de forma padronizada e em conformidade com as diretrizes do Banco Central.

Diferentemente do modelo padrão, a parceria oferece uma infraestrutura pronta para integração, com autorização centralizada e conexão padronizada entre empresas e bancos. O objetivo é reduzir a complexidade técnica e acelerar a adoção em escala.

“Nossa infraestrutura permite atender desde bancos em fase inicial no Open Finance até companhias que buscam cobrar recorrências via API ou portal white label”, afirma Irene Romão, Superintendente Executiva da Núclea.

A solução foi desenhada para atender empresas de serviços recorrentes (academias, escolas, SaaS, streaming, internet), empresas de consumo (água, luz, gás, telefonia), associações e condomínios e instituições financeiras que desejam ampliar seus serviços digitais.

Para elas, o Pix Automático oferece redução da inadimplência, otimização da arrecadação, melhora no fluxo de caixa com recebimentos instantâneos e geração de novas receitas com a expansão de serviços. Já para os consumidores, garante conveniência, transparência, flexibilidade e controle total das autorizações e cancelamentos diretamente no app do banco.

“O Pix Automático reduz atrito, melhora a experiência do cliente e simplifica a vida de quem cobra. A expectativa é que a adesão venha majoritariamente por parte das empresas, que enxergam no modelo uma nova fonte de receita. A parceria com a Núclea é estratégica para levar essa inovação ao mercado com robustez e escala”, completa Marcelo Martins, CEO e fundador do Iniciador.

São Paulo recebe o maior evento de marketing digital da América Latina

O mercado de marketing digital brasileiro se prepara para seu maior encontro anual. Nos dias 09 e 10 de outubro de 2025, São Paulo receberá a 8ª edição de um evento que se consolidou como o principal ponto de encontro para empreendedores, profissionais e entusiastas do setor na América Latina. A expectativa é reunir mais de 5.000 participantes no Centro de Convenções Frei Caneca.

O crescimento do evento reflete a maturidade do mercado digital brasileiro. Em oito anos, o encontro evoluiu de uma reunião de nicho para um mega evento que movimenta milhões de reais e atrai participantes de todo o continente. Essa evolução espelha o próprio desenvolvimento do setor no país.

A programação abrange os temas mais relevantes do momento: empreendedorismo digital, e-commerce, tráfego pago, infoprodutos e inteligência artificial. A diversidade de assuntos reflete a complexidade crescente do mercado e a necessidade de profissionais se manterem atualizados em múltiplas disciplinas.

Convenção Digital se destaca por seu foco em conteúdo prático e aplicável. Diferentemente de eventos acadêmicos, a programação prioriza estratégias que podem ser implementadas imediatamente pelos participantes, gerando resultados concretos em seus negócios.

O networking representa um dos principais atrativos do evento. Em um mercado ainda fragmentado, a oportunidade de conectar empreendedores, prestadores de serviços e fornecedores de tecnologia cria um ambiente propício para parcerias estratégicas e novos negócios.

A feira de negócios, com mais de 60 empresas expositoras em 6.000 m², demonstra a força econômica do setor. Startups de tecnologia, agências de marketing e fornecedores de ferramentas especializadas encontram no evento uma vitrine privilegiada para seus produtos e serviços.

O perfil dos participantes tem se diversificado ao longo dos anos. Se inicialmente o evento atraía principalmente jovens empreendedores, hoje recebe desde iniciantes que buscam orientação até empresários experientes interessados em escalar seus negócios para os “7 dígitos” – jargão do setor para faturamento de milhões.

A democratização do conhecimento digital representa uma das principais contribuições do evento. Estratégias que antes eram restritas a grandes agências agora são compartilhadas abertamente, nivelando o campo de jogo e permitindo que pequenos empreendedores compitam em igualdade de condições.

O impacto econômico do evento transcende os dois dias de programação. Hotéis, restaurantes, serviços de transporte e o comércio local de São Paulo se beneficiam da movimentação gerada pelos milhares de visitantes, muitos vindos de outros estados e países.

programação completa e as novidades do evento podem ser acompanhadas através das redes sociais oficiais, que já acumulam centenas de milhares de seguidores ansiosos pelas revelações dos palestrantes confirmados.

Especialistas do setor veem no evento um termômetro da saúde do marketing digital brasileiro. O crescimento consistente no número de participantes e a qualidade crescente da programação indicam um mercado em plena expansão e maturação.

Trainee em IA do Magalu atrai mais de 14 mil interessados; inscrições vão até 22 de setembro

O primeiro trainee focado em Inteligência Artificial, lançado em agosto pelo Magalu, já atraiu mais de 14 000 interessados em participar da seleção. As inscrições, que terminam no próximo dia 22, são realizadas exclusivamente pelo canal oficial do programa no WhatsApp, com o fluxo de conversa orientado pela Lu, a influenciadora virtual do Magalu. O processo é voltado a profissionais de cursos de exatas e está diretamente relacionado ao novo ciclo estratégico da companhia.

Para apoiar os candidatos e tirar dúvidas, o Magalu realizará uma live em 15 de setembro, a partir das 19h. A transmissão terá cerca de uma hora de duração e o link de acesso será enviado diretamente aos inscritos no programa por meio do WhatsApp. Entre os convidados estão Patricia Pugas, diretora-executiva de gestão de pessoas, André Fatala, vice-presidente de plataformas digitais, ambos do Magalu, e Paulo Silveira, fundador da Alura, parceira da empresa no desenvolvimento das trilhas de conhecimento em tecnologia. 

“Este programa é estratégico para preparar uma nova geração de profissionais com alta capacidade técnica e analítica, capazes de aplicar Inteligência Artificial no desenvolvimento de soluções que transformem os negócios e a experiência dos clientes”, afirma Patricia Pugas.

Com remuneração mensal de 9 600 reais e benefícios, os trainees atuarão nas áreas de negócios que utilizam a inteligência artificial para aprimorar processos e criar novas soluções. Relacionado ao novo ciclo estratégico do Magalu  – com início em 2026 –, o trainee tem como objetivo formar talentos com alta capacidade técnica e analítica e visão estratégica em dados e IA, preparados para desenvolver soluções inovadoras e para aplicar tecnologia aos negócios. Podem se candidatar profissionais formados entre dezembro de 2022 e dezembro de 2025, em cursos de exatas, não necessariamente ligados à tecnologia. 

Lu, do Magalu, faz primeiro “show do intervalo” virtual do Brasil durante disputa do Brasileirão

A Lu, do Magalu, realizou o primeiro “show do intervalo” 100% virtual do Brasil durante a transmissão do jogo entre Fluminense e Corinthians na RECORD, neste sábado (13). Durante a ação, criada pelo time de Magalu Ads em parceria com a Lightfarm Studios e inspirada no que acontece na final do Super Bowl, a influenciadora apresentou no campo do estádio do Maracanã um “show de ofertas” em uma campanha promocional que teve a Dell como o principal cliente. Para acessar as ofertas, os telespectadores só precisavam escanear o QR Code na tela. 

“A missão da nossa área de Soluções de Negócios aqui em Magalu Ads é unir criatividade, customização e rapidez para entregar resultados nas duas pontas, tanto para o anunciante quanto para o consumidor final”, afirma Tatiana Shiroma, gerente de gestão de contas e operações de Ads do Magalu. “Transformar o intervalo em um show, inspirado nos grandes espetáculos do esporte, foi uma jogada ousada, uma forma criativa de se destacar num espaço que disputa atenção.”

Durante o show, os principais produtos anunciados foram relacionados à parceria com a Dell, entre eles o notebook Dell Inspiron 15. Além disso, o Magalu também apresentou itens com descontos de até 70% relacionados à campanha de aniversário do e-commerce da companhia e destacou a mensagem de variedade de sortimento do seu e-commerce. “A tendência, quando um produto é ativado em dia de jogo do Brasileirão na RECORD, é de que as vendas dele no Magalu cresçam cerca de cinco vezes mais do que na média dos sete dias anteriores à transmissão”, diz Shiroma. 

Assista aqui o “show de ofertas”: https://www.instagram.com/reel/DOkCvgBAp0C/?igsh=d3p6OGhjN3ZuN2kz

Nova área criativa de Magalu Ads

No time de Soluções de Negócios, do Magalu Ads, Raphael Rodrigues é o responsável pelas soluções comerciais sazonais e, à  frente de soluções criativas, está Luana Pecorari, líder de projetos customizados e  campanhas com a Lu, do Magalu. Esse é o segundo projeto do Magalu Ads, que tem direção de Célia Goldstein, capitaneado pela nova área. O primeiro foi uma ação relacionada ao Dia do Gamer – comemorado em 29 de agosto -, criada em parceria com a agência DRUID e que teve a Intel como principal anunciante. 

Patrocínio do Brasileirão

O Magalu é um dos patrocinadores das transmissões dos jogos do Campeonato Brasileiro 2025 na RECORD. As partidas são mais uma oportunidade da companhia se aproximar do público que consome futebol e reforçar seu posicionamento de marca em todo o território nacional, uma vez que times de diversos estados estão tendo seus jogos exibidos pela emissora. 

A empresa está presente em todas as transmissões realizadas pela RECORD na TV aberta, no R7.com e no streaming Play Plus. O pacote contempla 38 partidas com inserções publicitárias da companhia antes do início do jogo, durante com aparições do placar, escalação, intervalo comercial e outros momentos. Também há inserções comerciais e vinhetas personalizadas em outros programas da emissora como Jornal da Record, Fala Brasil, Domingo Espetacular, Hoje em Dia, Cidade Alerta, Domingo Record e Balanço Geral. 

Vendas diretas ao consumidor: 3 tendências do modelo D2C para e-commerces

O modelo Direct-to-Consumer (D2C), em que marcas vendem diretamente para os consumidores finais sem intermediários, segue como uma das forças mais transformadoras do e-commerce. Com benefícios como controle total da operação, construção de relacionamento direto com o cliente e maior margem de lucro, o D2C tem sido a aposta de marcas que buscam protagonismo e independência no mercado digital.

De acordo com Bernardo Brandão, CMO da Nuvemshop, as vendas diretas ao consumidor representam uma ruptura nos modelos tradicionais de distribuição. “Ao criar seu próprio site de vendas, as marcas assumem o controle total da operação do seu negócio e da jornada de compra, desde a produção ao atendimento, tendo acesso à dados reais dos seus clientes e construindo assim, relações mais diretas, personalizadas e com maior potencial de fidelização”, comenta Brandão. “Somente no primeiro semestre de 2025, as marcas D2C do e-commerce faturaram mais de R$ 3 bilhões, um crescimento de 26% ano contra ano, ou seja, o potencial é imenso”.

Pensando nisso, a Nuvemshop preparou o D2C Summit, primeiro evento dedicado ao modelo Direct-to-Consumer no Brasil, reunindo especialistas, empreendedores e grandes marcas para discutir as principais tendências e estratégias para o setor. Para antecipar os principais temas que ganham espaço no mercado, Brandão listou cinco tendências emergentes que estão moldando o futuro das vendas diretas ao consumidor e devem ser colocadas em prática:

Personalização como padrão: a personalização deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência das novas gerações de consumidores. Marcas D2C têm investido em oferecer produtos customizáveis, permitindo que os clientes configurem itens de acordo com suas preferências individuais. Seja na escolha de cores, tamanhos ou funcionalidades, essa tendência está especialmente presente em setores como moda, decoração e cosméticos. “Ao criar experiências únicas, as marcas conseguem não apenas atender às expectativas dos consumidores, mas também construir vínculos emocionais mais fortes. Essa abordagem reforça a fidelidade à marca e diferencia as empresas em um mercado cada vez mais competitivo, o que não é possível em marketplaces”, afirma o CMO da Nuvemshop.

Comunidades digitais fortalecendo marcas: mais do que vender produtos, marcas D2C estão criando comunidades digitais para engajar seus consumidores. Esses espaços, muitas vezes organizados em redes sociais ou plataformas próprias, permitem que os clientes compartilhem experiências, troquem ideias e até influenciem decisões estratégicas da empresa. Programas de fidelidade, grupos exclusivos e fóruns online são exemplos de iniciativas que têm transformado consumidores em verdadeiros embaixadores da marca.

Além de fortalecer o relacionamento com os clientes, essas comunidades impactam diretamente no lucro das marcas. No modelo D2C, as empresas eliminam intermediários, como marketplaces, o que aumenta as margens de lucro e reduz custos operacionais. Esse tipo de engajamento também diminui os custos de aquisição de novos clientes e aumenta a lealdade, criando um ciclo de crescimento sustentável e rentável.

A força dos micro influenciadores: no lugar de grandes influenciadores, marcas D2C estão apostando em micro influenciadores para alcançar nichos específicos de forma autêntica. Com audiências menores, mas altamente engajadas, esses criadores de conteúdo têm gerado resultados expressivos em campanhas de marketing. “Essa estratégia permite que as marcas construam relacionamentos mais próximos com públicos segmentados, aumentando a confiança e a conversão. Escolher os parceiros certos e medir o impacto dessas colaborações têm sido pontos chave para o sucesso no uso de micro influenciadores”, finaliza o executivo.

Essas e outras tendências fazem parte da programação de conteúdo do D2C Summit e poderão ser aprofundadas em painéis como “12 áreas que os empresários precisam dominar”, com Joel Jota, empreendedor, investidor e escritor; “O poder das comunidades: quando pertencimento vira resultado”, com Érico Borgo, fundador da Omelete e CCXP; e “A nova era do marketing de influência no e-commerce”, com Uana Amorim, cofundadora da Saint Germain e sócia-embaixadora da Nuvemshop.

81% dos empreendedores já implementaram ou planejam automação logística, revela pesquisa 

O e-commerce brasileiro vem se consolidando a cada dia e a inovação também é de extrema importância para impulsionar os negócios das pequenas e médias empresas (PMEs). De acordo com a pesquisa ‘Rota do E-commerce’ realizada pela Loggi, em parceria com a Opinion Box, 81% dos empreendedores já implementaram ou planejam alguma automação logística – como integrações realizadas com ERPs (Planejamento de Recursos Empresariais, em português), ou seja, a integração direta de pacotes com as transportadoras, refletindo o foco em inovação e melhoria contínua para gestão e venda de produtos. 

E para expandir seus negócios, a adoção de novas tecnologias e a automatização de processos são apontadas por 18% dos empreendedores como fatores adicionais que mais ajudariam neste crescimento.

Como as PMEs lidam com as vendas

As PMEs estão encontrando novos meios de vendas para os seus produtos, tanto que 64% dos empreendedores brasileiros utilizam as redes sociais como o principal canal de vendas, tendo o Instagram, o WhatsApp, o Facebook e o TikTok entre os mais utilizados. O principal motivo para a escolha das redes sociais (60%) é em relação ao maior alcance do público. 

Além das redes sociais, as PMEs também utilizam outros meios de vendas, como site próprio de e-commerce (39%), lojas físicas ou franquias (36%), marketplaces em geral (27%) e aplicativos de celular (27%).

Porém, enfrentam algumas dificuldades, sendo que a principal barreira para vendas nacionais está relacionada à limitação de estoque ou produção (23%). Os empreendedores também ressaltam a concorrência no mercado (45%), seguido pela questão financeira como o acesso a crédito e gestão financeira (30%).

Como as PMEs estão inovando 

Para lidar com o estoque da empresa, 43% utilizam sistema de gestão integrado para venda e entrega de produtos, ou seja, utilizam plataformas do ecossistema de e-commerce, como plataformas de loja online (Loja Integrada, Shopify, Nuvemshop, Wix, Vtex, etc) e sistemas de integração de vendas, estoque e logística (Linx, Bling, Olist. Tiny e Tray, etc)  entre as mais utilizadas. 

Além disso, 19% dos empreendedores usam planilha manual e 18% fazem uso de sistema de e-commerce, mas sem a integração com outras ferramentas.

Tendências de comunicação digital

O estudo também revela tendências importantes dos empreendedores para a comunicação e relacionamento com clientes com 48% apostando em vídeos tutoriais, 27% em promoções e descontos exclusivos para impulsionar vendas e 12% em depoimentos de clientes. Com relação à capacitação e busca por conhecimento em empreendedorismo, os donos de PMES estão consumindo conteúdos principalmente via redes sociais, como Instagram (60%), YouTube (50%) e Facebook (36%), além de outros meios como podcasts (24%) e televisão (21%), refletindo o dinamismo e a inovação no setor.

Sobre a pesquisa ‘Rota do E-commerce’

A pesquisa ‘Rota do E-commerce’ foi realizada pela Loggi, em parceria com a Opinion Box, e tem o objetivo de compreender o perfil, os desafios e as estratégias adotadas por empreendedores brasileiros com relação às práticas de venda, logística, uso de plataformas digitais, automação e canais de relacionamento com o público.

O levantamento foi realizado entre abril e maio de 2025 e entrevistou mais de 100 empreendedores de e-commerce em todo o Brasil, que realizam ao menos 30 envios de produtos por mês. 

Para acessar o material completo, acesse a página oficial da Loggi no link.

Dia do Cliente: data ainda pouco explorada pode se tornar aliada estratégica do varejo

Criado nos anos 2000, o Dia do Cliente tem ganhado espaço gradualmente no calendário de ativação do varejo brasileiro. Diferente de períodos promocionais mais consolidados, como a Black Friday ou o Dia das Mães, a data, celebrada no dia 15 de setembro, ainda não possui um padrão de campanhas, o que abre margem para estratégias mais direcionadas e com foco no relacionamento com o consumidor.

Para a Harmo, empresa de tecnologia líder em gestão de Google Perfil de Empresas no Brasil, o potencial de ativação da data está justamente na sua flexibilidade. Sem estar atrelada a um segmento específico, ela oferece oportunidade para ações personalizadas e campanhas de valorização da base atual de consumidores. Segundo Santiago Edo, CEO e cofundador da Harmo, as empresas que conseguem transformar o reconhecimento do cliente em ações concretas de reputação digital saem na frente. “Campanhas que incentivam a avaliação no Google, por exemplo, têm impacto direto na visibilidade e conversão em buscas locais, especialmente em lojas físicas, onde o tráfego depende cada vez mais do comportamento online”, explica.

Nesse contexto, o Dia do Cliente pode ser tratado como uma “ponte” entre ações de aquisição e estratégias de retenção. Segundo o estudo Decisão Local 2025, realizado pela Harmo em parceria com o Reclame Aqui, 96% dos consumidores leem as avaliações no Google antes de escolher uma loja física, dado que reforça o papel da reputação digital como fator decisivo na jornada de compra, especialmente em datas com grande potencial de ativação local. “O cliente de hoje não se guia apenas por preço ou vitrine: ele consulta, compara e escolhe com base na experiência de outros consumidores. Transformar feedbacks em estratégia é uma das formas mais eficientes de gerar valor contínuo”, afirma Santiago.

Conexão emocional e eficiência: o papel do design digital

No e-commerce, o design desempenha um papel importante nas estratégias de empresas na construção da experiência de compra. Segundo pesquisa da Red Website Design, 94% dos consumidores deixam páginas com design ruim, o que reforça a importância de uma navegação fluida, layouts limpos e informações bem distribuídas. De acordo com Walisson Feijo Santana, head de design da Atomsix, estúdio global de design e tecnologia, o design atua como um elo entre a identidade da marca e o estado emocional do consumidor, influenciando diretamente a tomada de decisão. Em datas como o Dia do Cliente, um site responsivo, organizado e intuitivo pode ser decisivo para o fechamento da compra.
 

“Além da usabilidade, a apresentação visual dos produtos também impacta os resultados. Imagens que contextualizam o uso, simulações e elementos que remetem ao universo afetivo da data ajudam a estabelecer conexões imediatas”, explica Walisson. Por isso, antecipar campanhas, capturar leads e manter consistência entre identidade visual e posicionamento da marca são ações que transformam canais digitais em vitrines de performance, especialmente em períodos de alta demanda e concorrência.
 

Data ainda não é tão popular, mas planejamento pode fazer a diferença

Para Bernardo Rachadel, diretor de Unidade de Negócio de Varejo e CTO da Zucchetti Brasil — multinacional italiana especializada em sistemas de gestão que atende mais de 120 mil empresas no país — uma das ações fundamentais para aproveitar o potencial do Dia do Cliente é o planejamento. “Campanhas improvisadas ou benefícios que não podem ser entregues acabam prejudicando a imagem da marca. A data deve ser pensada como um momento de valorização do consumidor, com ações consistentes e bem estruturadas”, orienta.

Nesse cenário, a tecnologia assume papel central para dar suporte às estratégias do varejo. Ferramentas de CRM, automação de marketing e sistemas de gestão integrada (ERP) permitem organizar dados, personalizar comunicações e medir resultados com precisão. “Mesmo recursos simples, como aplicativos de mensagens, podem se tornar aliados poderosos para estreitar o relacionamento com os clientes, desde que usados de forma estratégica”, acrescenta Rachadel.

No entanto, o executivo reforça que o maior valor está na fidelização, e não apenas nas liquidações. Enquanto datas como o Dia das Mães ou a Black Friday costumam ser pautadas pelo volume de vendas, essa celebração tem como essência o relacionamento. “Empresas que entendem isso conseguem não apenas vender mais, mas principalmente consolidar uma base de consumidores mais leal. O 15 de setembro é uma oportunidade de plantar sementes de engajamento que rendem frutos durante todo o ano”, conclui Rachadel.

Dia do Cliente é oportunidade para aumentar as vendas online

Para pequenos empreendedores e profissionais independentes, o Dia do Cliente é uma oportunidade de reforçar as vendas e estreitar laços com sua base de consumidores no ambiente online. Segundo Ricardo Melo, VP of Growth & Product na HostGator LatAm, investir em canais próprios, como páginas de vendas, blogs ou lojas virtuais ajuda a criar pontos de contato consistentes, que não dependem apenas das redes sociais. Além de transmitir credibilidade, esses canais permitem estruturar campanhas personalizadas, como descontos exclusivos para clientes recorrentes ou a divulgação de novos produtos com storytelling mais envolvente.

Com o apoio de soluções digitais acessíveis, o empreendedor pode transformar a data em um marco de relacionamento e visibilidade. Ferramentas de criação de sites e marketing digital baseadas em inteligência artificial, como as oferecidas pela HostGator, permitem desenvolver páginas temáticas em poucos cliques e lançar campanhas segmentadas. Assim, o Dia do Cliente se transforma em um momento estratégico para fidelizar e expandir a base de clientes.

Ricardo Melo reforça ainda que apostar em ter apenas nas redes sociais, sem canais próprios, é um risco que pode comprometer a operação de pequenos negócios. “Quando o empreendedor fica dependente de plataformas de terceiros, está sujeito a mudanças de algoritmo, restrições de alcance e até bloqueios de conta. Com canais próprios, como páginas de venda e e-mails profissionais, é possível garantir uma comunicação direta e personalizada. Hoje, com nossas soluções de presença digital e marketing baseadas em agentes de IA, os empreendedores têm autonomia e liberdade para serem donos de seus próprios canais online” , afirma.

Foco em ações de relacionamento com o cliente potencializam resultados

Para Vinicius Teixeira, Diretor de Growth da Quality Digital, empresa brasileira de tecnologia com 36 anos de mercado, uma das ações fundamentais para aproveitar o potencial do Dia do Cliente é o planejamento focado no relacionamento. “Campanhas improvisadas ou promoções vazias acabam prejudicando a conexão com o consumidor. A data deve ser pensada como um momento de valorização genuína do cliente, com ações consistentes e bem estruturadas”, orienta.
 

Nesse cenário, a tecnologia assume papel central para dar suporte às estratégias de relacionamento do e-commerce. Ferramentas de CRM, automação de marketing e plataformas de experiência digital permitem personalizar comunicações, criar jornadas únicas e medir o engajamento com precisão. “Recursos como landing pages personalizadas e segmentação de audiências podem se tornar aliados poderosos para estreitar o relacionamento com os clientes, desde que usados de forma estratégica para agregar valor real”, acrescenta Teixeira.

No entanto, o executivo reforça que o maior valor está na construção de vínculos duradouros, e não apenas no aumento pontual de vendas. Enquanto datas como a Black Friday costumam ser pautadas pelo volume de transações, o Dia do Cliente tem como essência o fortalecimento do relacionamento. “Empresas que entendem isso conseguem vender mais e principalmente consolidar uma base de consumidores mais leal e engajada. O 15 de setembro é uma oportunidade de plantar sementes de conexão que rendem frutos durante todo o ano”, conclui Teixeira.

Startups não crescem só com dinheiro: o papel do Investidor Anjo na inovação

A inovação costuma ser romantizada como fruto exclusivo de ideias criativas, mas a realidade do desenvolvimento de novos negócios mostra que ela depende igualmente de execução consistente, testes rigorosos, ajustes contínuos, tempo adequado, uma equipe qualificada e capital estratégico. Sendo assim, o investidor anjo desempenha um papel muito mais abrangente do que o aporte financeiro, onde ele atua como catalisador de crescimento, oferecendo experiência prática, orientação estratégica e conexões valiosas que aceleram a transformação da startup em um negócio escalável e sustentável.

O investimento anjo é, acima de tudo, um vetor de transformação cultural. Ao contrário do que muitos pensam, ele não é apenas uma forma alternativa de captar recursos para startups em estágio inicial. É uma das poucas formas de acelerar negócios inovadores com inteligência prática, sensibilidade de mercado e uma rede de conexões que nenhum pitch deck é capaz de entregar sozinho.

O conceito de smart money sintetiza essa dinâmica. Para além do aporte de capital, envolve a experiência acumulada por profissionais que já enfrentaram crises, pivôs, fusões e processos de venda. Esse perfil de investidor assume posição próxima a um conselho ativo, fornecendo orientação em áreas como crescimento, marketing, gestão de produto, go-to-market e estratégia, o que permite que startups pensem como grandes empresas mesmo em estágios iniciais.

Segundo estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), startups apoiadas por investidores anjo apresentam crescimento mais acelerado, maior taxa de sobrevivência e relevância econômica superior em comparação às que recebem apenas capital tradicional. A OCDE recomenda, inclusive, que governos, universidades e empresas incentivem esse modelo de investimento como forma de acelerar a inovação e gerar valor para a economia.

O volume aportado por investidores-anjo em 2023 registrou queda de 10% em relação a 2022, com R$ 886 milhões investidos em startups ao longo do ano. Por outro lado, a quantidade de investidores cresceu 2,4% no mesmo período, de 7.963 para 8.155, segundo pesquisa realizada pela Anjos do Brasil. Esses números reforçam que, embora o montante total tenha recuado, o ecossistema segue em expansão e amadurecimento.

Durante entrevista ao Inovatalks, Cássio Spina, fundador da Anjos do Brasil, destaca que o momento mais adequado para a entrada do investidor anjo não ocorre no estágio inicial absoluto, quando a ideia ainda está em validação, nem em fases mais maduras, quando a empresa já se encontra consolidada. Segundo ele, a participação costuma ser decisiva quando a startup já testou o produto, possui operações em andamento e precisa de recursos para estruturar equipe, investir em marketing e realizar o lançamento no mercado.

Essa transição, do protótipo para a escala comercial, é marcada por incertezas estratégicas, nas quais a experiência prática de quem já enfrentou desafios semelhantes se torna determinante. No Brasil, organizações como a própria Anjos do Brasil desempenham papel relevante ao estruturar comunidades de investidores, compartilhar inteligência e aproximar empreendedores de redes qualificadas de apoio. A atuação coletiva fortalece a difusão de boas práticas e amplia a capacidade de seleção de negócios com potencial de impacto.

O investimento anjo, portanto, contribui simultaneamente para a evolução das startups e para a transformação da mentalidade dos próprios investidores. Ao participar de grupos organizados de investimento, diluem riscos, ampliam suas chances de retorno e também se expõem a novos modelos de negócio, aprendendo sobre tendências emergentes e se tornam agentes ativos de inovação contínua. Dessa forma, o investimento anjo consolida-se como um mecanismo estratégico capaz de gerar impacto econômico, cultural e tecnológico, promovendo evolução simultânea de empreendedores, investidores e ecossistemas de inovação.

*Por Rico Araujo, CEO da PX/Brasil, Conselheiro de Inovação e Investidor Anjo*. Especialista no desenvolvimento de projetos que integram marketing e inovação estratégica para transformar marcas em negócios altamente competitivos, Rico Araujo é CEO da PX/Brasil e Conselheiro de Inovação. Acesse o InovaTalks por meio do link: https://inovatalks.com.br

Dia do Cliente: 7 dicas para redefinir a experiência do consumidor brasileiro

No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, o Brasil atravessa um momento de transformação nas relações de consumo. Segundo a pesquisa ‘Escolhas sob Pressão’, realizada pela MindMiners, 94% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços subiram nos últimos meses. Entre os itens que mais pesam na percepção da alta estão os alimentos: 87% dos entrevistados notaram aumento no setor, consolidando-o como o principal “vilão” da inflação percebida.

Diante desse cenário, reunimos 7 dicas de especialistas fundamentais para empresas que querem se destacar na experiência do cliente. 

1. Conheça o comportamento do seu consumidor

Para Thiago Muniz, especialista em vendas, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e CEO da Receita Previsível, não basta que a marca seja lembrada; é fundamental que o consumidor se sinta parte de algo maior. “Quando o cliente se identifica com a proposta e percebe que faz parte daquela comunidade, a conexão emocional é muito mais forte. Ele deixa de ser apenas comprador e passa a ser um embaixador natural da marca”, reforça. Nesse sentido, o pilar do pertencimento cria laços duradouros e engajamento genuíno, essenciais para que uma tendência não se esgote no curto prazo. 

2. Crie ecossistemas integrados

Conforme a 5ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, 64% das empresas pretendem investir mais em transformação digital, sendo que em 52% delas o investimento supera 0,61% do faturamento bruto.

“O varejo brasileiro está vivenciando uma transformação sem precedentes. Não se trata mais de escolher entre digital ou físico, mas de criar ecossistemas integrados que coloquem o cliente no centro de cada decisão”, avalia Kenneth Corrêa, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), palestrante de Inteligência Artificial, especialista em dados e autor do livro “Organizações Cognitivas: Alavancando o Poder da IA Generativa e dos Agentes Inteligentes”. 

3. Utilize a internet e as redes sociais como aliadas 

Segundo o Ministério das Comunicações, 6,1 milhões de pessoas passaram a usar a internet nos últimos dois anos, levando a 89,1% a proporção de brasileiros com 10 anos ou mais conectados. Essa revolução tecnológica acontece justamente no momento em que o consumidor busca otimizar recursos e priorizar experiências de valor.  

Além disso, a pesquisa da Rakuten Advertising aponta que 61% dos consumidores (no Brasil e globalmente) realizaram compras motivadas por recomendações de influenciadores nos últimos seis meses. No Brasil, 83% já compraram produtos acima de R$ 100 indicados por influenciadores, sendo que 38% chegaram a gastar mais de R$ 500. 


“Esses números refletem não apenas a presença massiva dos brasileiros na internet, mas também a oportunidade significativa que eles representam para as marcas e empresas alcançarem e engajarem seu público-alvo de maneira eficaz e direcionada. Eles reforçam a importância de desenvolver estratégias de marketing digital altamente personalizadas, além do uso estratégico de dados e inovações para as empresas.” ressalta Kenneth Corrêa. 

4. Aposte na personalização baseada em dados 

Segundo o estudo “Predictions 2025: GenAI As A Growth Driver Will Put B2B Executives To The Test”, da Forrester, 40% das organizações integrarão assistentes de IA como membros valiosos das equipes, auxiliando na análise de dados e previsão de comportamento.

“Vivemos uma era de abundância de dados, mas escassez de inteligência acionável. Cada interação do consumidor deixa rastros digitais, e o grande desafio das empresas é transformar esse volume de informações em estratégias que gerem valor real para o cliente e impulsionem os resultados. Quando bem estruturada, a análise de dados permite identificar padrões de comportamento, antecipar necessidades e oferecer soluções personalizadas em tempo real, afirma o especialista em tecnologia Rodrigo Cruz, vice-presidente de Estratégia de Crescimento da Keyrus.”

5. Foque na experiência, não apenas na tecnologia

Thiago Muniz destaca que “inovação não significa apenas adotar novas tecnologias, mas compreender como elas melhoram a experiência do cliente. Personalização e relacionamento não são apenas estratégias para reter consumidores; são a base para conexões duradouras e significativas.”

A fidelização vem da sensação de pertencimento que uma marca gera, não apenas de cupons de desconto ou chatbots inteligentes. 

6. Utilize dados para vender melhor, não apenas mais

O comércio eletrônico brasileiro tornou-se um verdadeiro laboratório de inovação em experiência do cliente. Soluções digitais vêm sendo aplicadas não apenas para reduzir custos e ampliar o acesso, mas também para entregar mais valor com menos desperdício, criando um ciclo virtuoso de conveniência e fidelização.

“O e-commerce se consolidou como a principal vitrine de inovação para as empresas, mas também como um termômetro da realidade do consumidor brasileiro. O desafio hoje não é apenas vender mais, mas sim vender melhor, garantindo eficiência, transparência e personalização. As marcas que souberem usar dados de forma inteligente e oferecer experiências simples, acessíveis e seguras seguirão conquistando um espaço de confiança duradouro na vida dos consumidores”, destaca o especialista em vendas diretas e leilões Thiago da Mata, CEO da Kwara.    

7. Facilite o pagamento com Pix e outras soluções digitais

O Pix se consolidou como protagonista na jornada de consumo digital. Segundo a pesquisa realizada pela MindMiners, 73% dos brasileiros o consideram como a forma de pagamento mais utilizada. Na sequência, vem o cartão de débito (60%), cartão de crédito (53%), dinheiro (42%) e carteira digital (11%). 

“Esse protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia”, destaca o especialista em inovação e empreendedorismo e diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.  

Além do impacto direto no varejo, novas empresas de tecnologia têm desenvolvido soluções que expandem o potencial do meio de pagamento em diferentes setores.

“As novas tecnologias financeiras são mais do que apenas meio de pagamento, configurando-se como uma infraestrutura que abre caminho para inovação. Quando combinadas a tecnologias como a IA e análise de dados, permitem criar experiências de compra totalmente personalizadas, desde o checkout até programas de fidelidade. Isso dá ao Brasil uma vantagem competitiva enorme, mostrando como a regulação e a tecnologia podem caminhar juntas para gerar inclusão financeira e acelerar negócios”, observa Gustavo Siuves, especialista em tecnologia financeira e CRO da infratech Azify.

O futuro promissor do relacionamento marca-cliente

Um relatório da PwC aponta que 72% dos consumidores consideram a experiência de atendimento um fator decisivo na compra, enquanto empresas com foco no cliente podem registrar lucros até 60% superiores aos concorrentes, segundo a McKinsey.

“Estamos vendo uma mudança fundamental na forma como as marcas se relacionam com seus clientes. A personalização deixou de ser um diferencial para se tornar uma expectativa básica”, destaca Thiago Muniz.

Para Thiago Muniz, da Receita Previsível, “o futuro do varejo brasileiro é extremamente promissor. Temos uma população jovem, conectada e aberta a inovações, um sistema financeiro digital avançado e um ambiente regulatório que estimula a competição saudável. As empresas que souberem combinar essa infraestrutura digital com uma genuína obsessão pela experiência do cliente estarão criando as bases para décadas de crescimento sustentável.”

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