A inadimplência dos brasileiros é um debate sem fim. De acordo com o Serasa, hoje no país existem 72,04 milhões de brasileiros que não pagam as contas dentro do prazo de vencimento. E os atrasos estão em diversas áreas, desde mensalidades escolares, passando pelos planos de saúde até os consumos básicos, como água, luz, gás, associações de clubes de futebol e Entidades de Classe.

Para as marcas, a inadimplência, aliada às possíveis falhas nas estratégias de marketing e comunicação, pode desencadear não apenas perdas financeiras, mas também à reputação e ao relacionamento com os clientes.

Nesse contexto, muitas empresas estão recorrendo a clubes de benefícios para mitigar esses problemas. Tais programas oferecem benefícios exclusivos aos clientes, que vão desde descontos até cashbacks, agregando valor ao produto.

A Ordem de Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) é um grande exemplo. A entidade investe em programa de benefícios em parceria com a Alloyal, uma loyalty tech mineira, que oferece uma ferramenta customizável para os clientes.

Ao oferecer benefícios aos advogados associados, como a possibilidade de pagar a taxa anual de associação utilizando cashbacks obtidos em compras, a OAB-BA fortaleceu o vínculo com seus membros e reduziu a inadimplência.

Como as autarquias envolvem o pagamento de uma taxa anual, a OAB-BA aproveitou os benefícios de seu programa de lealdade e criou a possibilidade de pagar a taxa através dos cashbacks obtidos em compras com cupons de desconto do aplicativo.

A implementação ágil resultou em um rápido retorno em termos de cashback, demonstrou a eficácia do programa para os advogados e para isso, o “boca a boca” foi fundamental.

“O clube de benefícios associado a uma mensalidade contribui para a redução da inadimplência por dois motivos: o cashback pode ser utilizado para quitar a própria mensalidade, ou então, ao perceber o valor agregado, o cliente se torna mais fiel e pontual nos pagamentos. No caso da OAB-BA houve casos em que clientes, inclusive, quitaram suas anuidades com o cashback recebido através do próprio aplicativo”, disse Aluísio Cirino, CEO da Alloyal.

Lema é não deixar o cliente desistir

A tendência global aponta para um aumento no investimento em programas de fidelidade e retenção de clientes. Empresas de diversos setores estão reconhecendo a importância de construir relacionamentos duradouros com seus consumidores, investindo em tecnologias e estratégias voltadas para a fidelização.

Na era da conexão e da experiência do cliente, as marcas não querem apenas vender produtos, mas reter clientes em uma jornada completa personalizada para atrair e fidelizar.

Segundo o Global Customer Loyalty Report 2024 da Antavo, uma empresa internacional reconhecida em programas de fidelidade, as empresas estão cada vez mais interessadas em aumentar seus investimentos na retenção de clientes em comparação com a aquisição.

De acordo com as projeções da Gartner, estima-se que uma em cada três empresas que ainda não possuem um programa de fidelidade implementará um até 2027. Além disso, a Antavo relata que 9 em cada 10 empresas com programas existentes planejam reformulá-los nos próximos três anos.

A pesquisa da Forrester destaca que 59% dos decisores globais de marketing B2C planejavam aumentar seus gastos em tecnologias de fidelização até 2023.

“O fato é que estamos na era da conexão. As marcas já não vendem somente um produto, mas também uma experiência. Dentro disso, estar presente nos momentos importantes do seu cliente é essencial para que ele se torne leal a sua marca. Essas economias são tangíveis, e os programas de fidelidade também oferecem cashbacks, os quais são percebidos pelos clientes como benefícios”, dispara Cirino.

Pour ceux qui pensent investir, il est crucial de comprendre comment différents types d'institutions financières peuvent aider à atteindre leurs objectifs Les banques, les sociétés de courtage et les family offices fonctionnent de différentes manières, ce qui a des répercussions sur les investissements de diverses manières.

Changements récents sur le marché

En 2020, sur le marché américain, la rémunération basée sur les frais représentait 661TP3 T des modèles de paiement, tandis que la rémunération basée sur les frais était de 271TP3 T, et la rémunération des conseils (heure, taux, ponctuel, etc) totalisait 61TP3 T. Déjà en 2023, la rémunération basée sur les frais est passée à 831TP3 T, tandis que la rémunération commandée est tombée à 81TP3 T et la rémunération des conseils est restée à 81TP3 T. Ce changement reflète une nette préférence pour les modèles qui sont plus alignés sur les intérêts des investisseurs.

Il est important de noter que cette tendance commence également à se démarquer au Brésil, qui a atteint un total de 5,7 billions de R$ d'investissements en 2023, indiquant une évolution vers des modèles plus transparents qui favorisent une meilleure conformité aux désirs des clients à long terme.

Les banques traditionnelles proposent leurs propres produits et leur rémunération est basée sur les commissions, ce qui peut générer des conflits d'intérêts lorsqu'elles donnent la priorité à des produits plus rentables pour l'institution. Les courtiers et les agents d'investissement autonomes (AAI) opèrent également sur la base des frais et commissions, entretenant des conflits similaires. Les bureaux familiaux, en revanche, adoptent une approche personnalisée avec une rémunération basée sur des taux fixes (frais), éliminant les conflits d'intérêts et alignant leurs services sur les objectifs et le profil de risque des clients.

L'importance du bon choix

Daniel Mazza, expert en planification financière et associé fondateur de MZM Wealth´, souligne qu'il est crucial que les investisseurs comprennent les differences entre les modeles de conseil financier pour prendre des decisions éclaires.“Les conflits d'intérêts dans les modeles traditionnels peuvent impacter négativement les resultats, soulignant l'importance de rechercher des alternatives transparentes et objectives”, dit-il.

Mazza souligne également que les family offices offrent des services allant au-delà des investissements traditionnels, tels que la planification de la relève et des conseils juridiques et fiscaux, ce qui peut constituer un différenciateur important pour les familles à revenu élevé.

Comprendre les options disponibles

Pour les investisseurs, il est essentiel de comprendre les différents modèles de conseil financier disponibles Les banques se concentrent sur les produits propres et commandés, les courtiers et les AAI proposent des produits ouverts avec des commissions, tandis que les cabinets de conseil indépendants utilisent des plateformes axées sur les investissements avec un modèle à taux fixe, éliminant les conflits d'intérêts Le choix du bon modèle peut être déterminant pour la réussite financière à long terme.

Lors de l'évaluation des options d'investissement, il est essentiel de considérer non seulement le rendement potentiel, mais aussi les modèles de rémunération et les conflits d'intérêts éventuels Les offices familiaux, avec leur approche personnalisée et alignés sur les intérêts des investisseurs, émergent comme une alternative prometteuse, surtout pour ceux qui recherchent un service plus complet et transparent.