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Dia das Mães: pesquisa revela expectativa do varejo e aponta tendências de consumo

UN Rcell, uma das maiores distribuidoras de tecnologia do Brasil, com o apoio da ASUS, realizou uma pesquisa proprietária para mapear as expectativas, estratégias e desafios dos varejistas para o Dia das Mães de 2025. O levantamento ouviu varejistas de todos os estados do país, garantindo uma amostragem sólida e representativa do mercado.

Os resultados da pesquisa apontam um otimismo entre os varejistas em relação ao crescimento das vendas para a data, como mostra o gráfico abaixo:

“O Dia das Mães é uma das datas mais estratégicas para o varejo brasileiro, e a expectativa de crescimento reflete uma combinação de fatores essenciais. A retomada da confiança do consumidor, o avanço do e-commerce e a maior personalização das ações promocionais têm impulsionado o otimismo do setor. Com um planejamento estruturado e estratégias bem executadas, os lojistas têm a oportunidade de potencializar as vendas e fortalecer seus negócios nesta temporada”, afirma Alexandre Della Volpe, Diretor de Marketing da Rcell.

Sobre o faturamento estimado para a data, 85,7% dos comerciantes projetam valores acima de R$ 1 milhão. Outros 9,5% preveem faturamento de até R$ 100 mil, enquanto 4,8% estimam uma receita entre R$ 201 mil e R$ 300 mil.

O ticket médio das compras também promete ser elevado: 79,2% dos lojistas acreditam que será acima de R$ 450. Outros 8,3% projetam valores entre R$ 251 e R$ 350, enquanto 4,2% preveem um ticket médio de até R$ 150. Além disso, 4,2% estimam valores entre R$ 151 e R$ 250, e a mesma porcentagem acredita que ficará na faixa de R$ 351 a R$ 450.

A preparação para o Dia das Mães também varia entre os varejistas. A maioria (50%) organiza suas estratégias entre um e dois meses antes da data, enquanto 41,7% começam os preparativos em até um mês. Apenas 8,3% iniciam o planejamento com mais de quatro meses de antecedência, evidenciando a importância da antecipação para maximizar as vendas e garantir campanhas eficazes.

No que diz respeito às tendências de consumo, os produtos domésticos, como máquinas de lavar, liquidificadores e air fryers, lideram a lista, sendo apontados por 50% dos entrevistados como os itens mais procurados. Os presentes práticos, como panelas elétricas, cafeteiras e aspiradores portáteis, representam 25% da demanda.

Os presentes de luxo, como perfumes importados, joias e smartphones de última geração, também possuem um público significativo, correspondendo a 20,8% das escolhas. Já os presentes personalizados, como canecas decorativas, álbuns de fotos e kits de cuidados pessoais customizados, aparecem com 4,2% da preferência.

Comportamento de compra e impacto do parcelamento

Os Millennials (26 a 41 anos) são os consumidores mais expressivos para a data, representando 58,3% do público. Em seguida, a Geração X (42 a 57 anos) corresponde a 37,5%. Sobre as tendências de compra, 37,5% dos entrevistados acreditam que não haverá mudanças significativas no comportamento do consumidor em relação ao ano passado. No entanto, 33,3% percebem uma retomada das compras em lojas físicas, enquanto 29,2% apostam no crescimento do comércio digital.

O parcelamento segue como um fator essencial no processo de decisão de compra. Para 79,2% dos entrevistados, essa modalidade tem um grande impacto, sendo preferida pela maioria dos clientes. Já 20,8% relatam um impacto médio, indicando que o parcelamento influencia, mas não é decisivo para todos.

Promoções e canais de comunicação

Os varejistas estão se preparando para impulsionar as vendas no Dia das Mães com diversas estratégias promocionais. Entre as ações mais adotadas, destacam-se o desconto progressivo e os packs promocionais, ambos com 41,7% de adesão. Outras iniciativas incluem a oferta de brindes para compras acima de um determinado valor (12,5%), sorteios e concursos (12,5%) e cashback (8,3%). No entanto, 20,8% dos comerciantes não pretendem realizar promoções específicas para a data.

Quanto aos canais prioritários para a comunicação com os clientes, as lojas físicas lideram com 25% da preferência, seguidas pelo Instagram (22,62%), e-commerce (17,6%), WhatsApp (15,48%), Facebook (13,49%) e TikTok (6,35%).

Além das ações para atrair consumidores, as empresas também planejam estratégias para fidelização e pós-venda. O suporte pós-venda se destaca como a principal iniciativa, adotada por 66,7% dos varejistas. Outras estratégias incluem programas de fidelidade e a criação de comunidades para oferecer descontos exclusivos, ambos com 8,3% de adesão. O cashback, embora presente entre as iniciativas, registra menor adesão, com 4,2%.

A pesquisa nos ajuda a entender melhor o que os consumidores esperam e como o varejo pode se preparar para atender essa demanda da melhor forma possível. O Dia das Mães é um momento-chave para o setor, e ter acesso a esses insights pode fazer toda a diferença na performance dos lojistas”, conclui Alexandre Della Volpe.

O que alimenta a sua Inteligência Artificial?

A criação de valor para os negócios a partir da Inteligência Artificial (IA) tem uma base fundamental que não pode ser negligenciada: o que alimenta a IA. A revolução dessa tecnologia trouxe benefícios inimagináveis e transformou completamente a maneira como as empresas enxergam os dados em suas estratégias. No entanto, ainda há um caminho importante a percorrer para que essa inovação absolutamente transformadora seja realmente relevante para as companhias. Muitas Inteligências Artificiais ainda são alimentadas por informações erradas ou de baixíssima qualidade. E, como consequência, entregam apenas resultados com o mesmo nível. O conhecido conceito de “garbage in, garbage out” (entra lixo, sai lixo) nunca foi tão verdadeiro.

Com os avanços na IA Generativa e o aumento do poder computacional, estamos testemunhando a geração de informações e contextos em um volume extraordinário. Para aproveitar todo esse potencial, usar dados precisos e confiáveis para fundamentar a IA é a chave. Afinal, eles são o combustível que nutre os algoritmos de IA e, por isso, empresas e organizações que não investem em uma base sólida de dados podem demorar para implementar essas soluções. Ou pior. Podem adotar a tecnologia de forma equivocada e transformar essa iniciativa em um grande problema.

Para que a IA produza resultados precisos e úteis, os dados que a sustentam precisam refletir a realidade do mercado e da empresa sem erros ou distorções. Isso exige que eles sejam diversos, coletados a partir de diferentes fontes, para reduzir vieses e garantir que as aplicações sejam menos propensas a tomar decisões injustas. Além disso, é necessário pensar na atualização constante das informações e na sua precisão, pois quando estão desatualizadas ou incorretas, produzem respostas imprecisas, comprometendo sua confiabilidade. Dados atualizados permitem que os modelos de IA acompanhem as tendências, se adaptem a cenários múltiplos e entreguem os melhores resultados possíveis.

No mercado financeiro, por exemplo, bases incorretas podem resultar em análises e previsões inadequadas de risco de crédito, levando à aprovação de empréstimos para clientes inadimplentes ou à negação para bons pagadores. Já no setor logístico, informações desatualizadas e sem qualidade geram problemas de distribuição com vendas de produtos fora de estoque, causando atrasos nas entregas. E, consequentemente, perda de clientes.

A segurança dos dados também é primordial. Deixá-los vulneráveis em aplicações de IA é como deixar a porta de um cofre aberta, os expondo a roubos de informações sensíveis ou a manipulação de sistemas para gerar vieses. Apenas por meio de segurança é possível proteger a privacidade, manter a integridade do modelo e garantir o seu desenvolvimento responsável.

Os dados prontos para a IA também precisam ser identificáveis e estar acessíveis no sistema, ou serão o equivalente a uma biblioteca cheia de livros trancada. O conhecimento existe, mas ele não pode ser usado. Mas, cabe ressaltar aqui a importância de conceder o acesso às pessoas e áreas corretas. O mesmo dado pode ser acessado na sua integralidade por uma área, ou seja, completo e detalhado. Em outra, pode ser liberado apenas o acesso à totalização do dado, de forma resumida. Nem sempre um determinado dado será acessível por todos da mesma forma. As informações identificáveis, possíveis com o uso de metadados de negócios e técnicos, revelam o verdadeiro potencial do aprendizado de máquina e da IA Generativa, para que essas ferramentas possam aprender, se adaptar e produzir insights inovadores.

Por último, os dados precisam estar no formato certo para experimentos de aprendizado de máquina ou aplicações de Large Language Models (LLM). Facilitar o consumo das informações ajuda a desbloquear o potencial destes sistemas de IA, para que se tornem capazes de ingeri-las e processá-las tranquilamente e as transformar em ações inteligentes e criativas.

O caminho para maximizar o potencial da Inteligência Artificial nos negócios passa, inevitavelmente, pela qualidade dos dados que a alimenta. Empresas e organizações que compreendem a importância de uma base de dados robusta, segura e atualizada saem à frente da concorrência, transformando a IA em uma aliada estratégica e um diferencial de mercado. Essa nova era de inovação que vivemos exige que as companhias invistam no ingrediente certo — seus dados — para mover a máquina da IA na direção certa, trazendo uma nova perspectiva para os negócios.

L’ERP à l’ère numérique est le moteur de l

Dans un scénario marqué par l'accélération de la transformation numérique, les systèmes de Planification des ressources de l'entreprise (ERP) se consolident comme des fondements stratégiques pour stimuler l'efficacité opérationnelle Plus que des outils de gestion, ces plateformes évoluent vers des écosystèmes intelligents, intégrant des technologies disruptives telles que le cloud, l'Internet des objets (IoT) et l'Intelligence artificielle (IA) pour répondre aux demandes d'un marché hyperconnecté.

Initialement axé sur la stabilité transactionnelle et l'intégrité des données, l'ERP est devenu un élément stratégique, façonnant le parcours de transformation numérique des entreprises. Dans un scénario combiné de robustesse historique et avec de nouvelles capacités analytiques, des parcours d'intelligence et d'automatisation intégrés, l'ERP devient un rouage d'innovation, laissant place à une nouvelle approche des services.

Transition vers l'ERP basé sur le cloud

Migration vers les modèles basé sur le cloud les données Gartner indiquent que 851TP3 T des grandes entreprises adopteront l'ERP cloud d'ici la fin de 2025, sous l'effet d'avantages tels que l'évolutivité dynamique, la réduction des coûts d'exploitation et les mises à niveau continues. L'élimination des investissements matériels et la garantie d'un accès à distance avec reprise après sinistre intégrée transforment l'agilité des entreprises, permettant ainsi aux organisations de toutes tailles de s'adapter aux fluctuations du marché en temps réel.

Accès mobile universel

La demande d'accès omniprésent nécessite que les ERP transcendent les frontières physiques. Des fonctionnalités mobiles robustes avec des interfaces intuitives similaires aux applications grand public permettent aux employés d'approuver les ordres de production, de suivre les mesures financières ou de gérer les chaînes d'approvisionnement directement à partir des smartphones. Cette portabilité élimine non seulement les goulots d'étranglement logistiques, mais synchronise également les décisions critiques avec la rapidité des affaires modernes.

Intelligence d'affaires intégrée

L'ère de la prise de décision basée sur l'intuition touche progressivement à sa fin Les plateformes ERP contemporaines intègrent l'analyse prédictive et les tableaux de bord interactifs, se consolidant ainsi sources uniques de véritéen intégrant des visualisations de données et des rapports en libre-service, ils éliminent la fragmentation entre les systèmes et fournissent des informations exploitables depuis les optimisations de coûts jusqu'aux prévisions de demande Selon Grand View Research, cette décision contribuera à ce que le marché des ERP atteigne 64,83 milliards d'US$ d'ici 2025, avec une croissance annuelle de 11,7%.

IA et Machine Learning en autonomie de processus

Les algorithmes d'apprentissage automatique réécrivent la logique des ERP. En analysant les modèles historiques et comportementaux, ces solutions non seulement automatisent les tâches répétitives, mais anticipent les défaillances dans les lignes de production, personnalisent les flux de travail et affinent les prévisions fiscales avec une précision croissante.Forbes projette que d'ici 2025, plus de 901TP3 T d'applications d'entreprise intégreront l'IA, un saut qui redéfinit l'interaction homme-machine, en transférant les fonctions réactives aux systèmes cognitifs.

Connecter les entreprises intelligentes à l’IoT

La convergence entre ERP et Internet des objets matérialise la vision de entreprise intelligentedes capteurs embarqués dans des actifs physiques, des machines industrielles aux véhicules logistiques, des systèmes d'alimentation avec des données en temps réel, permettant aux algorithmes de détecter les anomalies, d'ajuster les itinéraires de livraison ou d'optimiser la consommation d'énergie de manière autonome Cette interaction entre les mondes physique et numérique non seulement élimine les intermédiaires manuels, mais crée des cycles vertueux où chaque opération génère de l'intelligence pour la suivante.

L'avenir est déjà contextuel

Même avec tous les avantages, la transformation ERP présente toujours un défi clé, à savoir le coût perçu x la valeur délivrée. Il existe encore des défis de perception du retour sur investissement (ROI), en particulier pour les entreprises qui adoptent la migration de manière partielle ou conservatrice.

Pour l'avenir, les outils qui soutiennent la mise à niveau avec la maturité croissante et la consolidation de pratiques telles que le noyau propre et la stratégie cloud first, le scénario devient plus prometteur pour les entreprises qui décident d'aller de l'avant.

Alors que les ERP traditionnels se limitaient à enregistrer les transactions, les nouvelles générations de ces systèmes agissent comme orchestrateurs numériques. La combinaison de l'informatique en nuage, de la mobilité omniprésente et de l'analyse prescriptive dresse un tableau où l'efficacité cesse d'être métrique pour devenir un processus continu, adaptatif, proactif et, surtout, invisible Pour les entreprises qui visent la maturité numérique, le message est clair : intégrer ou être à la traîne.

Melhoria contínua e cultura de segurança ganham força no ambiente de trabalho

Na Aeroflex, indústria paranaense do setor de manufatura, um simples tubo de PVC virou símbolo de transformação. Instalado por um colaborador para evitar que uma vareta de ferro escorregasse e causasse acidentes, o dispositivo adaptado virou referência. Ali, iniciativas assim não passam despercebidas e são celebradas publicamente por meio do “Craque de Segurança”, processo criado para reconhecer quem contribui com ideias práticas para tornar a fábrica mais segura. Em 15 meses, foram dezenas de soluções implementadas — algumas sem custo, mas com alto impacto. “Segurança, aqui, não é mais vista como custo nem como regra. É um valor, algo que devemos praticar mesmo quando ninguém está olhando”, afirma Marcelo Arice, coordenador de EHS (sigla para meio ambiente, saúde e segurança) da empresa.

A Aeroflex é uma indústria fabricante de soluções em aerossol com sede em Curitiba (PR), e sua experiência reflete um movimento crescente nas indústrias brasileiras: a incorporação de ferramentas de melhoria contínua como estratégia de prevenção de acidentes. Um dos pilares desse processo é a gestão enxuta, abordagem que visa tornar o trabalho mais eficiente, eliminando excessos e focando apenas no que agrega valor. O debate ganha fôlego com Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, celebrado em 28 de abril, que ocorre em paralelo à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat 2025), lançada em abril pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O tema é urgente. Dados do governo federal revelam que o Brasil registrou, apenas em 2023, mais de 732 mil casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Desses, 2.780 resultaram em morte e mais de 6.300 em incapacitações permanentes. A subnotificação ainda impede um retrato completo. Estima-se que os impactos econômicos superem os R$ 400 bilhões por ano, o equivalente a até 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho do Ministério da Previdência Social.

Para especialistas, mais que protocolos formais, é preciso cultivar uma cultura de segurança, e é nesse ponto que metodologias como o 5S, base da gestão enxuta, ganham protagonismo.

Organização, percepção e pertencimento

O consultor Edison Medeiros, especialista em gestão Lean e consultor no Gemba Group, compara o cuidado com trabalhadores ao zelo que se tem por uma criança pequena. “Se há uma mesa com quina, não adianta dizer para ela não bater a cabeça. É preciso eliminar a condição de risco. E com adultos é a mesma coisa”, afirma. Segundo ele, o primeiro passo é estruturar o ambiente para evitar que o erro aconteça. “O 5S ajuda exatamente nisso. Quando você retira o que não é necessário, organiza o espaço e padroniza rotinas, reduz acidentes e melhora a saúde física e mental.”

A metodologia, criada no Japão, envolve cinco pilares: utilização, ordenação, limpeza, padronização e autodisciplina. Vai além da aparência, pois influencia diretamente a ergonomia, a circulação, a visibilidade e o comportamento. “Muita doença ocupacional começa quando o colaborador precisa se curvar repetidamente, buscar objetos fora do alcance ou conviver com sujeira invisível, como poeira e fungos”, diz Edison.

Brasílio da Silva, consultor especialista com 30 anos de experiência e atuação em segurança do trabalho, reforça o argumento. “Quando você começa cuidando do básico — como sinalizar uma tomada, tapar um buraco no piso ou eliminar um fio exposto —, está iniciando um processo que muda a forma como todos enxergam o ambiente. Segurança começa com o visível, mas transforma o invisível: a cultura.” Para ele, a cultura de segurança é a base sobre a qual se constrói a percepção de risco.

Mas para funcionar, o método não pode ser imposto. “Senso significa entendimento. A pessoa precisa saber por que faz, entender que aquilo a protege. Do contrário, só vai cumprir quando o gestor estiver olhando”, complementa Edison. Ele defende que empresas que querem implantar uma cultura de segurança precisam promover entendimento e gerar sentimento de pertencimento: “Quando o colaborador sente que é cuidado, ele cuida de volta”.

Ações simples, efeitos duradouros

Na Aeroflex, a manufatura enxuta tem sido implementada em parceria com o Gemba Group, que é uma consultoria especializada em gestão Lean, melhoria contínua e capacitação profissional. Desde então, a área de segurança passou de coadjuvante a protagonista. “Hoje temos sete comitês, entre eles o de 5S e o de Guardiões da Segurança. Todos os colaboradores participam de algum. O objetivo é fazer com que a responsabilidade pela segurança seja compartilhada”, explica Marcelo Arice, coordenador de EHS da Aeroflex.

Ele cita outros exemplos de melhorias propostas pelos próprios funcionários. Um eletricista aumentou em 40% a luminosidade de uma área ao substituir os acrílicos leitosos das luminárias por transparentes. Um  Supervisor de Produção adaptou gaiolas descartadas para transportar bombonas de forma mais segura. Até a copeira propôs ajustes na organização da copa para melhorar um simples processo de passar um café e ainda evitar curtos-circuitos.

O propósito de que segurança é valor — e não apenas obrigação — está no centro da mudança. “Trabalhamos com percepção de risco, algo que varia entre as pessoas. Tem quem seja inconscientemente inseguro, e não percebe que está em condição de risco. O foco agora é nivelar essa percepção”, afirma Marcelo. Ele destaca que áreas críticas, como logística e operação de empilhadeiras, recebem treinamentos direcionados para desenvolver atenção e comportamento seguro.

Brasílio concorda e lembra que uma das grandes dificuldades nas empresas é justamente a ausência de percepção compartilhada. “Cada um cuida do seu quadrado, porém a segurança real exige que todos saibam reconhecer riscos e comunicar o que percebem. Isso é cidadania corporativa.”

Sistemas de gestão e liderança pelo exemplo

Para além das ações individuais, a cultura de segurança precisa de estrutura. Brasílio defende a adoção de sistemas de gestão baseados em normas internacionais como a ISO 45001, que organiza os processos e orienta decisões com base em dados. “Uma empresa que já mapeia riscos e monitora indicadores tem muito mais chance de agir preventivamente. E pode até dispensar etapas burocráticas exigidas por lei, como o Plano de Gestão de Riscos (PGR). Isso mostra que gestão e segurança andam juntas”, explica o consultor

Segundo ele, muitas empresas ainda veem a segurança como gasto, não como investimento. “Apesar disso, basta uma única ocorrência grave para entender que a prevenção custa menos”, pontua Brasílio. Ele defende que treinamentos eficazes, dados confiáveis e escuta ativa sejam usados para sensibilizar lideranças. “O gestor precisa ser o primeiro a dar o exemplo. Poder se impõe pelo cargo, mas autoridade se conquista pelo comportamento”, reforça.

Para Edison, a coerência entre discurso e prática também define a cultura. “Não adianta dizer que a segurança vem em primeiro lugar se o vestiário está degradado ou o refeitório é insalubre. É preciso desdobrar esse valor em ações visíveis.”

De obrigação para cultura

Apesar dos desafios, os três especialistas são unânimes: há avanço. “Já existem empresas com cultura de segurança bem consolidada. Elas começaram há anos, com ações simples, e persistiram”, afirma Edison. Para Brasílio, o Abril Verde pode ajudar a acelerar esse processo.

Brasílio também alerta para a evolução da legislação, que agora inclui temas como assédio, riscos psicossociais e saúde mental. “As doenças mentais vão ultrapassar as físicas nos próximos anos, segundo a Organização Mundial da Saúde, e o ambiente de trabalho precisa acompanhar essa realidade.”

Além disso, Brasílio e Edison defendem que o cuidado com o trabalhador deve ir além dos portões da empresa. “Funcionário que sabe que está seguro, trabalha melhor; mas também precisa ir para casa bem, estar com a família. Isso também é cultura”, afirma Edison. Brasílio complementa: “A segurança reflete-se no lar. O colaborador que usa óculos para furar a parede da fábrica não deveria subir numa cadeira instável para fazer o mesmo em casa”.

No fim, a mudança não depende só de normas ou treinamentos, mas de uma virada de chave na forma como se enxerga o trabalho. “Levar a sério a segurança no trabalho é o que você faz quando ninguém está te olhando”, diz Marcelo. É esse o nível de maturidade que a indústria brasileira ainda busca e que começa com pequenas atitudes, repetidas todos os dias, até que virem cultura.

Pontaltech anuncia nova gerente de marketing

Qual seu canal predileto para se comunicar com as empresas? Cada um de nós tem seu meio favorito onde nos sentimentos mais confortáveis para isso, o que exige do mercado essa disponibilidade para reter seus clientes e alavancar as vendas. Tomando mais um passo à frente dessa missão, a Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel, acaba de anunciar a chegada de Márcia Assis como nova gerente de marketing, na missão de fortalecer a presença da empresa no mercado como referência em soluções inovadoras da área.

Com 15 anos de experiência consolidados por diferentes empresas e segmentos com foco em marketing e branding, sua trajetória profissional lhe permitiu enfrentar projetos desafiadores que a ajudaram a desenvolver importantes habilidades e uma visão estratégica mais ampla do mercado, tendo atuado em frentes variadas de construção de negócios, estratégia go-to-market de marcas e produtos, campanhas de marketing 360, marketing de performance, marketing de conteúdo e eventos.

Todos, aprendizados que pretende aplicar, diretamente, nesta nova fase. “Sempre tive um olhar atento para o mercado e, quando soube da oportunidade para a posição de gerente de marketing na Pontaltech, me identifiquei imediatamente com os valores e com o momento de expansão da empresa. A conexão com o time e com a liderança foi muito natural desde o início do processo, o que me brilhou os olhos para atravessar essa porta”, compartilha.

Sua chegada foi algo fundamental para o novo momento da empresa, como explica Renata Reis, CRO da Pontaltech. “Queremos transformar a comunicação entre empresas e clientes, oferecendo soluções que realmente simplifiquem e otimizem essa relação. Nosso desafio é ressignificar o papel de marketing para impulsionar o novo momento da empresa, algo que, sob o comando da Márcia, temos grandes expectativas de construir algo bastante significante”, pontua.

Assumindo o cargo de gerente da área, a profissional será responsável por liderar o time com foco no reposicionamento da marca, alinhando estratégias de inbound e outbound marketing, conteúdo (site, blog e redes sociais), eventos e comunicação institucional – integrando o marketing aos demais setores da empresa para aumentar essa sinergia e elevar a conquista dos resultados esperados.

Em um cenário de concorrência crescente e constantes inovações tecnológicas, o desafio, certamente, será grande. Mas, nada disso desanima as expectativas da nova gerente. “Estou confiante de que conseguiremos reposicionar a Pontaltech como uma referência inovadora no setor e, para isso, pretendo trabalhar com dados para tomar decisões mais assertivas, investindo em ações estratégicas, reforçando nossa presença nos principais eventos da área e fortalecendo o marketing de conteúdo. Também quero consolidar uma equipe de alta performance, com foco em resultados e inovação”, ressalta.

Com experiências significativas construídas nessas frentes, as metas não poderiam ser melhores. “Queremos que o marketing seja um motor do crescimento da Pontaltech. A chegada da Márcia nos dá enormes expectativas de que teremos uma maior aquisição de grandes contas e de que nos consolidaremos em mais setores do mercado, ampliando o reconhecimento da nossa expertise e contribuindo diretamente para um resultado financeiro cada vez melhor”, finaliza Renata.

HQ anuncia lançamento de e-commerce próprio e reforça presença no mercado nacional

A HQ, marca pertencente ao Grupo Belmicro e reconhecida por oferecer soluções em eletrodomésticos e eletrônicos com o posicionamento “Para todos os momentos”, acaba de anunciar o lançamento oficial de seu e-commerce próprio. A nova plataforma entra no ar com o objetivo de ampliar o relacionamento direto com o consumidor final, consolidar a presença digital da marca e proporcionar uma experiência de compra segura, prática e completa.

A iniciativa marca mais um passo estratégico da HQ no fortalecimento de sua atuação no varejo nacional, acompanhando o comportamento do novo consumidor, cada vez mais conectado, informado e exigente. Com layout intuitivo, navegação fluida e estrutura robusta, o e-commerce foi desenvolvido para facilitar o acesso ao amplo mix de produtos da marca, que vai desde eletroportáteis e eletrodomésticos até TVs e produtos de climatização, tudo com entrega rápida, condições especiais e suporte garantido pelo Grupo Belmicro.

“O lançamento do e-commerce HQ reforça nosso compromisso com a conveniência, qualidade e proximidade com os consumidores. Mais do que vender, queremos criar uma jornada de compra prazerosa, acessível e com a credibilidade que já faz parte do nosso DNA”, afirma Antônio Américo, CEO da Belmicro.

A plataforma também oferecerá conteúdos exclusivos, campanhas sazonais e vantagens para os consumidores que buscam produtos com design moderno, funcionalidade e excelente custo-benefício. A expectativa é de que o e-commerce represente um canal estratégico para acelerar o crescimento da marca e ampliar o alcance no mercado.

O projeto faz parte do plano de expansão digital da HQ e do Grupo Belmicro, que nos últimos anos vem investindo no fortalecimento de canais, posicionamento de marca e diversificação de portfólio, com foco em performance e relacionamento sustentável com clientes e parceiros.

Com o lançamento, a HQ reforça seu propósito de estar presente nos diversos momentos da vida dos brasileiros — seja na cozinha, na sala, no escritório ou em qualquer outro espaço onde conforto, praticidade e estilo sejam bem-vindos.

Empresas que aumentam seu nível de maturidade digital têm maior chance de retenção de clientes

A rapidez na resposta ao cliente é a linha que separa o sucesso da frustração. Uma pesquisa da Harvard Business Review revela que empresas que entram em contato com potenciais clientes dentro de uma hora têm uma probabilidade sete vezes maior de converter esses leads em comparação com aquelas que demoram mais tempo.

Além disso, dados do InsideSales mostram que as chances de converter um lead diminuem em 80% após cinco minutos do contato inicial. Isto é, a probabilidade de qualificação é oito vezes maior nos primeiros cinco minutos em comparação com um intervalo de 5 a 24 horas.

No mundo físico, um consumidor que entra em uma loja e não é atendido rapidamente pode simplesmente sair e procurar outra opção. No digital, a lógica é a mesma, só que a concorrência está a um clique de distância. Se uma empresa demora a responder uma mensagem no WhatsApp ou um e-mail de cotação, perde a chance de conversão para quem chegou antes.

“Hoje, não é mais uma questão de apenas atender bem, mas de atender rápido e com qualidade. O tempo de resposta define o fechamento de um negócio e, em muitos casos, fideliza o consumidor. Quem não se adapta, perde espaço”, destaca Mateus Miranda, CIO do Irrah Tech, empresa especialista em soluções digitais para empresas.

Com consumidores cada vez mais exigentes, não basta apenas treinar equipes para responder com mais agilidade. A tecnologia surge como uma estratégia essencial, e a inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma ferramenta crucial para aproximar ainda mais marcas e clientes.

O Irrah Tech, por exemplo, desenvolveu o GPT Maker, uma solução que cria e personaliza chatbots para atender a demandas específicas das empresas. “Diferente dos chatbots tradicionais, que seguem fluxos engessados, o sistema o Irrah Tech interpreta contextos e ajusta o tom de voz conforme o cliente, agilizando o atendimento em até 50% em comparação com sistemas tradicionais.”

O CIO ainda destaca que isso ocorre porque a IA é capaz de responder de forma mais rápida e eficiente, lidando com questões simples e encaminhando apenas os casos mais complexos para humanos, sem interromper o fluxo de interação, isto é, sem pausas ou quebras na sequência natural da conversa. “O ganho de tempo é principalmente pela capacidade de fornecer respostas imediatas, reduzir a espera e otimizar o processo de resolução de problemas. Por exemplo, em um atendimento tradicional, o cliente pode esperar por respostas demoradas, precisar repetir informações ou ser transferido de um atendente para outro. Já com o sistema mencionado, o fluxo de comunicação é mantido de maneira contínua, proporcionando uma experiência mais rápida e sem interrupções”.

CHATBOT aprende e cria comunicação inteligente emocionalmente

Miranda explica que o GPT Maker não é um chatbot comum. “Ele aprende com os conteúdos que a empresa já tem, como sites, documentos internos e atendimentos anteriores, garantindo respostas mais precisas e personalizadas. Além disso, permite ‘personificar’ a interação, criando uma comunicação com inteligência emocional ajustada ao perfil do público-alvo.”

A versatilidade da ferramenta permite aplicação em diferentes setores, desde o varejo até a saúde e a alimentação. Empresas que lidam com grande volume de atendimento, como e-commerces e redes de serviços, se beneficiam da automatização para manter um suporte ativo 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Pense em um restaurante que recebe dezenas de pedidos e dúvidas por WhatsApp todos os dias. Com um atendimento tradicional, os clientes enfrentariam filas virtuais, mensagens ignoradas e pedidos perdidos. Já com um chatbot treinado por IA, as respostas são instantâneas: o consumidor recebe o cardápio, escolhe os itens, faz o pagamento e recebe a confirmação, tudo sem intervenção humana. Isso reduz erros e aumenta a fidelização dos clientes, pois o processo se torna mais ágil, eficiente e sem interrupções, proporcionando uma experiência de atendimento mais satisfatória e sem contratempos.”

No setor da moda, a automação também já é uma realidade. O Kigi, outro produto da IRRAH, é um ERP integrado ao WhatsApp e uma plataforma de e-commerce voltada para lojistas desse segmento. “Além de facilitar as vendas, a solução agiliza a comunicação com clientes e fornecedores, automatizando processos que antes exigiam tempo e esforço manual”, explica.

Com a digitalização acelerada, o tempo de resposta continuará sendo um fator determinante para a experiência do cliente. Ferramentas como Dispara Aí e Plug Chat, ambas do Irrah Tech, já estão sendo adotadas por empresas que querem otimizar o uso do WhatsApp para automação de marketing e gestão de atendimento.

“A tecnologia não substitui o fator humano, mas o complementa. No fim das contas, o que o consumidor quer é uma experiência ágil, personalizada e sem frustrações. E a IA é a melhor aliada para entregar isso”, finaliza o especialista

Votre client veut être entendu et non convaincu : le rôle du marketing conversationnel dans la nouvelle ère de l'expérience

Le marketing a toujours été une voie à sens unique : les marques parlaient, les consommateurs écoutaient Mais cela a changé Aujourd'hui, le consommateur veut parler & ne pas être interrompu Ce changement de comportement oblige les entreprises à repenser leur façon de communiquer C'est dans ce contexte que le marketing conversationnel surgit : une approche axée sur des dialogues temps réel, personnalisés et évolutifs, qui met en relation les marques et les personnes avec plus de pertinence.

Selon une étude de Juniper Research publiée en juillet 2022, les dépenses mondiales consacrées au commerce conversationnel (c-commerce) devraient presque sept fois plus, pour atteindre environ 290 milliards de dollars américains d’ici 2025.

Selon le rapport de” 2021 de McKinsey & Company“ in Personalization, 711TP3 T de consommateurs s'attendent à des interactions personnalisées, et 761TP3 T se sentent frustrés lorsque cela ne se produit pas De plus, le même rapport indique que les entreprises qui adoptent des stratégies de personnalisation peuvent obtenir une augmentation allant jusqu'à 401TP3 T de leurs revenus.

La personnalisation, soit dit en passant, est l'une des grandes différentielles de cette approche. Grâce à l'utilisation des données et de l'intelligence artificielle, les entreprises peuvent adapter leurs messages et leurs offres aux préférences individuelles des clients, créant ainsi une communication plus pertinente et plus efficace.

Magazine Luiza, par exemple, l'un des plus grands détaillants au Brésil, utilise l'intelligence artificielle dans son assistant virtuel, Lu, pour offrir un service personnalisé via WhatsApp et d'autres canaux numériques L'assistant répond aux questions, aide à la recherche de produits, recommande des offres basées sur l'historique des achats des clients et facilite même le paiement via le chat Ce modèle a réduit le temps de réponse et augmenté le taux de conversion des clients qui interagissent via chatbot, montrant comment la personnalisation et l'automatisation peuvent générer des résultats de vente au détail.

Pour Luan Mileski, responsable produit et business chez IRRAH TECH, l'efficacité de cette stratégie va bien au-delà de l'agilité en service. “Je vois quotidiennement l'impact de l'approche bien mise en œuvre.Parler au client ne consiste pas à répondre rapidement, il s'agit de comprendre ce dont il a réellement besoin Lorsque l'entreprise écoute intelligemment, la conversion se fait naturellement La technologie seule ne se vend pas Qui vend est une écoute active, habilitée par la technologie”. 

L'automatisation apporte également de l'évolutivité Avec un système structuré, les entreprises élargissent la capacité de service sans augmenter les coûts d'exploitation Le rapport “Next in Personalization 2021” montre que 711TP3 T des consommateurs attendent des expériences personnalisées, ce qui montre clairement la demande d'interactions personnalisées.

Et comment intégrer le marketing conversationnel au retail ? la mise en place efficace du marketing conversationnel nécessite une planification Baleco met en évidence quelques points clés : le

Définition de canal: WhatsApp Business, Facebook Messenger, Instagram Direct et les SMS automatisés sont quelques-uns des outils les plus utilisés pour les interactions directes avec les consommateurs.

Création de flux intuitif: Les conversations doivent être naturelles et fluides, reflétant le langage et les besoins du public cible.

Clarté dans les buts: Chaque interaction doit être alignée sur la stratégie commerciale de l'entreprise, garantissant l'efficacité du service et un impact positif sur les ventes.

Automatisation avec personnalisation: L'IA peut optimiser les processus, mais il est essentiel de maintenir une touche humaine pour générer des connexions plus authentiques.

Surveillance et améliorations: Le suivi constant des interactions permet des ajustements et des améliorations, garantissant que la stratégie reste efficace et pertinente.

La combinaison de l'intelligence artificielle avec le service humain rend non seulement les entreprises plus efficaces, rationalisant les processus et réduisant les coûts, mais améliore également l'expérience client Cette intégration assure des interactions plus personnalisées, résolutoires et humanisées, créant des liens plus forts et durables avec les consommateurs, assurant une expérience plus fluide et plus satisfaisante tout au long du parcours d'achat de”, conclut Baleco.

ACSP: 46,7% dos brasileiros pretendem comprar presentes no Dia das Mães

A pesquisa nacional de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada pela PiniOn, que contou com uma amostra de 1.631 entrevistados. Desse total, 46,7% dos entrevistados pretendem comprar presentes no Dia das mães, 32,0% responderam que não tem intenção de fazê-lo, enquanto 21,3% não sabem. Em relação ao ano passado, aumentaram levemente as proporções dos que manifestaram intenção de compra e dos que não pretendem adquirir presentes, diminuindo a porcentagem de indecisos.

Do grupo de entrevistados que planejam presentar suas mães, 39,7% pretendem gastar mais do que em 2024, ao passo que 34,2% desejam o contrário. Na comparação com o ano passado, aumentaram as proporções de ambos os tipos de entrevistados, embora de forma leve no segundo caso. Em termos do nível de gasto, a maioria (77,6%) pretende gastar entre R$ 50,00 e R$ 600,00.

A pesquisa também apontou que a maioria das compras seria realizada em pequenos estabelecimentos (43,7%), e de forma presencial, em lojas físicas (60,8%). A maioria dos entrevistados (69,4%) manifestou que não utilizaria a antecipação do 13º nas compras para essa data comemorativa.

A Tabela 1 registra as principais categorias de bens e serviços que fazem parte da intenção de compra dos entrevistados, assim como se o pagamento seria efetuado em dinheiro/débito, PIX ou parcelado. É importante recordar que mais de uma opção de presente pode ser escolhida por cada um dos consultados.

A área de vestuário segue como um dos principais itens, com 52,9%, porém, seguindo bem abaixo ao que era antes da pandemia (80,0%). Presentes pertencentes à área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados para as mães e perfazem cerca de 58,2% das intenções.

Por outro lado, nota-se redução nas categorias de móveis, eletrodomésticos e produtos digitais, que, somadas, representam cerca de 38,4% das intenções de compra, abaixo dos 45,1% registrados na pesquisa do ano anterior. Essa queda pode estar relacionada ao aumento das taxas de juros em comparação com o ano passado.

Chocolates (isoladamente com 15,5% das preferências) continuam sendo mencionados, mesmo após a Páscoa, enquanto, junto às flores, perfazem 27,5% das preferências.

De maneira geral, continua sendo notada uma importante diminuição da disposição a comprar de forma parcelada, em relação a 2024, enquanto para a maioria dos itens segue havendo preferência maior pela utilização de dinheiro em espécie e cartões de débito, e em relação a usar a modalidade do PIX como forma de pagamento à vista, embora essa modalidade também tenha aumentado.

A diminuição da intenção de parcelamento das compras poderia estar associada ao aumento dos juros de forma significativa em relação ao ano passado, num contexto de elevado endividamento das famílias.

Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, em síntese, as intenções de compra para o Dia das Mães, em geral, continuam apontando para maior preferência por artigos de menor valor, menos dependentes do financiamento via crédito. 

“A intenção de comprar na data aumentou moderadamente em relação à pesquisa do ano passado, refletindo a situação financeira mais difícil enfrentada pelas famílias, num contexto de juros altos, elevado endividamento e fortes aumentos de preços de produtos básicos. De todo modo, a maior propensão a comprar de forma presencial, em pequenos estabelecimentos, beneficiaria especialmente o comércio mais tradicional”, explicou Ruiz de Gamboa.

Automação gera ticket médio 5% maior e impulsiona vendas de PMEs

O e-commerce brasileiro viveu um primeiro trimestre aquecido em 2025. Somente entre pequenas e médias empresas, o faturamento superou R$ 1 bilhão (segundo dados da Nuvemshop), com um crescimento de mais de 30% com relação ao mesmo período em 2024 o que reflete o amadurecimento digital do varejo online e o papel crescente da tecnologia na experiência de compra.

Entre os principais motores desse crescimento está a automação de marketing, que não só impulsionou o número de pedidos, como também elevou o ticket médio das compras. Segundo dados da edrone, plataforma especializada em marketing para e-commerce, o valor médio de pedidos realizados por meio de fluxos automatizados alcançou R$ 362,114,90% acima da média geral do setor no período, que ficou em R$ 345,19.

“Lojas que adotam automações conseguem oferecer experiências mais personalizadas, resultando em tickets maiores e maior fidelização dos clientes. A automação baseada em dados está moldando o futuro do e-commerce e abrindo novas possibilidades para empresas que desejam crescer de forma inteligente e escalável”, afirma Rafael Bueno, head de vendas da edrone Brasil.

No primeiro trimestre de 2025, o segmento de Moda foi o mais impactado pelas automações, com mais de 170 mil pedidos e faturamento gerado por automações de mais de R$ 50 milhões. 

Os recursos de automação mais lucrativos foram:

  • Mensagem após visualização de produtos: R$ 16,7 milhões
  • Mensagem após abandono de carrinhos: R$ 10,9 milhões
  • Mensagem de pós-venda: R$ 5,1 milhões
  • Recomendações de produtos personalizados: R$ 3,3 milhões

Automações convertem mais do que newsletters

As automações também mostraram superioridade em desempenho em relação às campanhas de newsletters tradicionais. Os fluxos automatizados apresentaram uma conversão 25 vezes maior por email enviado, avec taxa de abertura de 18,89% et conversão de 0,79%, enquanto as newsletters registraram 14,11% de abertura et 0,03% de conversão.

Na prática, isso significa que a cada 1 milhão de emails enviados, as automações resultaram em 7.898 pedidos, contra apenas 317 das newsletters. A integração entre automações e newsletters também se provou valiosa: o e-commerce Banca do Ramon, com apoio da Agência Sanders, implementou uma Auto Newsletter que envia automaticamente os produtos mais vendidos do mês, resultando em 135 pedidos e contribuindo para um aumento de 23% no faturamento trimestral da loja — tudo com configuração única e operação contínua.

“Com a automação, conseguimos criar uma rotina que mantém o cliente sempre por dentro das novidades — todo mês ele recebe em primeira mão os produtos mais vendidos e os queridinhos do período. Isso fortalece o relacionamento e ainda gera mais interesse nas compras, tudo de forma prática, e personalizada”, afirma Marisa Walsick, especialista de CRM da Sanders. 

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