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Digitalizando a logística das indústrias, Freto entra em fase de escala após 2024 ‘no azul’

A logística é um segmento extremamente competitivo, de altos custos operacionais, riscos financeiros e investimento de capital elevado que acabam por pressionar as margens do setor. Rodando por uma Estrada ainda bastante analógica e ineficiente, a logtech Freto, que atua como transportadora digital para indústrias de baixo e médio valor agregado, apresentou crescimento de 45% em sua margem bruta no ano de 2024, atingindo, também, a lucratividade do negócio.

 Há seis anos no mercado, a receita encontrada pela empresa foi uma abordagem nem totalmente digital, nem totalmente raiz, como gosta de frisar o CEO Thomas Gautier, explicando que o setor abre portas para a tecnologia quando vê valor no conhecimento prático, transmitido por profissionais com experiência real nas dores de seus negócios. Até aqui, foram transportados mais de R$ 13 bi em fretes, movimentando mais de 106 milhões de toneladas pelo Brasil.

 E um dos principais gargalos logísticos que o Freto soluciona com inovação é a subcontratação de fretes rodoviários. “Contratar uma grande transportadora e essa mesma empresa subcontratar outro transportador é o que chamamos de terceirização, quarteirização, e até quinterização. O resultado é a perda de controle para o contratante, às vezes total, do bem que está sendo transportado. Já com o Freto, a indústria tem visibilidade de 100% das operações do transportador que movimentou a carga”, explica Gautier.

 É como se o Freto atuasse como o Uber da logística das indústrias, mantendo uma base qualificada de motoristas, e capaz de assumir todas as etapas do transporte para seus contratantes – é aí que a tecnologia entra. No ano passado, a empresa cresceu sua base de frotas atingindo 217 mil veículos, atendendo mais de 3.300 cidades no Brasil com um índice de efetividade de entrega (SLA) de 99,9%. Em 2024, o número de viagens aumentou 15%, superando as 55 mil contratações, crescimento originado do aprimoramento contínuo de processos e da expansão de sua base de clientes.

 Focando em siderúrgicas, cimenteiras e outros fornecedores de matérias primas para a construção civil, o Freto viu suas operações dobrarem em Minas Gerais, puxadas pela alta demanda do setor de mineração. Em 2024, a empresa investiu em uma nova filial no estado. Além do Sudeste, a logtech também vem crescendo no Nordeste, região que continuará nos planos de crescimento para 2025.

 Fase de escala

 Quem também gostou do desempenho do Freto e capacidade de equacionar as contas foram seus investidores (entre eles, o Fundo Edenred Capital Partners e famílias Galló, Corrêa da Silva e Stumpf) que no início de 2024 aportaram R$ 12,3 milhões em um follow-on, totalizando R$ 34,8 milhões investidos até aqui.

 Nos primeiros anos, a empresa focou no MVP (Produto Mínimo Viável), testando a solução e validando a viabilidade do produto. Esse período, foi crucial para entender se a ideia realmente fazia sentido no mercado. O objetivo era validar o conceito e ajustar as primeiras versões do produto, sem perder de vista as necessidades dos usuários e as exigências do mercado.

“Em 2021, atravessamos uma transição importante. Saímos da fase de incubação para um modelo de negócios mais estruturado e independente. Essa mudança foi marcada pela busca em resolver as dores do setor e na criação de uma plataforma escalável, capaz de crescer e se manter no mercado a longo prazo. Esse processo exigiu muito planejamento, reflexão e ajustes contínuos, mas foi fundamental para estabelecer o que chamamos de “modelos de negócios viáveis”, que deram a base para o nosso futuro”, afirma Gautier.

 Em 2024, o Freto concluiu uma etapa importante de abertura para o mercado, testando diferentes formas de gerar receita, entendendo os custos envolvidos e mapeando como tornar o modelo sustentável a longo prazo. Sempre mantendo um olhar atento à excelência do serviço prestado, à segurança nas operações e à redução de custos e rentabilidade de cada cliente, cada operação.

 Para 2025, o CEO acredita que a economia trará importantes desafios ao setor. “A alta do dólar e os juros elevados são dois dos principais vetores de tensão. O câmbio instável pode impactar o custo de insumos e matérias-primas importadas, dificultando a previsão de preços e aumentando a pressão sobre os custos operacionais. Além disso, a manutenção de juros elevados tende a encarecer o crédito dificultando o caixa das empresas, que precisarão adotar estratégias ágeis e inovadoras para minimizar os impactos dessas variáveis econômicas, focando em eficiência operacional e gestão rigorosa de custos para manter sua competitividade”, conclui.

 Sobre o Freto 

Com o propósito de simplificar a logística rodoviária, movendo caminhoneiros, o Freto é uma transportadora digital onde os melhores caminhoneiros e as melhores cargas das indústrias se encontram. Uma organização que nasceu 100% digital com tecnologia e 100% raiz, a partir do know-how sólido de um time que possui anos de experiência nas rodovias brasileiras, focado em combater as ineficiências do modelo tradicional. Operando como uma logtech, a empresa elimina a subcontratação de frotas, aumenta a base de caminhoneiros e assume com tecnologia todas as etapas do transporte. Essas cargas são publicadas por grandes produtores de grãos, açúcar, siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose e cimenteiras, que usam a frota de 217 mil veículos do Freto para distribuir seus produtos por todo Brasil. Os fretes podem ser aceitos em até 1 minuto, ganhando agilidade, fortalecendo frentes de atuação e reduzindo custos operacionais. Entre os principais pilares da empresa estão a excelência do serviço prestado, segurança nas operações e redução de custos e rentabilidade de cada cliente.

Desde sua fundação, em 2018, até o final de 2024, a empresa:

– Movimentou mais de 106 milhões de toneladas de cargas;

– Acumulou mais R$13 bilhões em fretes efetivamente contratados e R$ 2,7 milhões de cargas contratadas.

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