DébutActualitésCompras “com juros” têm 17% menos aderência

Compras “com juros” têm 17% menos aderência

Mesmo a poucos dias da Black Friday, negócios de todos os setores e tamanhos ainda podem fazer importantes ajustes nas suas estratégias de vendas. Considerado a “Copa do Mundo das boas compras” o último bimestre do ano é a época em que o interesse do brasileiro por consumo se mantém elevado, culminando no Natal. Para tirar o máximo proveito desse período, algumas estratégias de curto prazo podem ajudar a alavancar as vendas, gerando resultados imediatos para os negócios, a tempo de capturar essa demanda aquecida.  

Parcelamento. Se compras a prazo ajudam os desejos de consumo a caberem no orçamento, permitir parcelamentos mais longos, superiores a 12 prestações, é uma forma de oferecer um diferencial incomum em relação à concorrência. “Além de ajudar a deslanchar a venda de produtos de maior valor agregado, essa prática pode inclusive ser um chamariz para outra venda, com maior margem para o comerciante”, ensina Rafael Milaré, diretor de Receitas da Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamentos para médias e grandes empresas. 

Por falar em parcelamentos, a forma de mostrar os juros cobrados na operação tem grande influência em uma decisão de compra. Enquanto alguns varejistas mostram valores diferentes para as vendas à vista e a prazo, outros colocam o mesmo preço final nas duas opções, embutindo os juros cobrados no valor à vista. Um estudo da Barte com 2.000 empresas e 100.000 transações revelou que quem opta pelo segundo caminho consegue uma quantidade de conversões 17% maior, pois faz os juros não pesarem aos olhos do consumidor. 

Marketing Digital. Lançar mão de condições comerciais mais agressivas é quase um imperativo para sobressair em meio ao bombardeio de promoções que são lançadas principalmente em torno da Black Friday. Nesse cenário, o marketing digital é um aliado para aumentar exposição da marca e atrair novos clientes. “Porém, temos que pensar além das boas ofertas para nos destacarmos da concorrência”, pondera João Lee, CEO da Simplex, startup especializada em aumento de tráfego, vendas e conversão online. O executivo lembra que é preciso garantir infraestrutura tecnológica em meio ao volume excessivo e simultâneo de acessos esperados. “A sua página só permanecerá nas primeiras posições do Google se tiver boa velocidade de carregamento. Esse é um fator constantemente monitorado pelos sites de buscas. É importante, portanto, mapear com antecedência quais são os horários de maior procura do seu site para se preparar tanto para o melhor quanto para o pior cenário. Evite ainda mudanças estruturais durante estes dias para não comprometer a estabilidade”, completa o executivo.  

Checkout de compras. Um aspecto que não pode ser negligenciado é a experiência do cliente. Compras que não são concluídas, com produtos abandonados no carrinho, são um sintoma de que algo não vai bem nesse sentido. É importante mapear o que está levando às desistências e agir para que novas oportunidades não sejam desperdiçadas. O problema pode estar em uma jornada com excesso de etapas. “Um checkout que exige muitos dados do comprador aumenta a segurança para o seller, mas resulta em taxas de conversão mais baixas, com alguns clientes perdendo o interesse e ficando pelo caminho”, afirma Milaré, da Barte.  

Infraestrutura de pagamentos. A escolha de um bom provedor de soluções de pagamento também faz toda a diferença. Soluções eficientes aumentam as chances de conversão de vendas, a taxa de fidelidade e a probabilidade de recompra por parte dos consumidores ao longo do ano. Além disso, sistemas fora do ar, erros de processamento e outras falhas técnicas significam grandes prejuízos em vendas perdidas. “Verifique se a plataforma fez algum tipo de planejamento para esta época e se preparou para absorver os picos de demanda, com estudos prévios e testes de carga. Isso ajuda a mitigar o risco de bugs”, recomenda o executivo da Barte. 

Para quem usa maquininhas e precisa de um reforço, é importante pedir os terminais com antecedência – é comum que eles entrem em falta nessa época e os pedidos levem até 40 dias para serem atendidos. Complementar a oferta ao consumidor com outros formatos, como links de pagamento e tap to phone, que permite ao interessado pagar usando o próprio celular, é um caminho para se blindar contra problemas nas maquininhas. 

Em caso de falhas técnicas no pagamento, uma equipe de suporte que responda com rapidez traz segurança e tranquilidade, ajudando a garantir os melhores resultados em vendas. “Ao comparar provedores, veja qual é a política de suporte de cada um e o tempo mínimo que ele requer para atender aos chamados. Nessa reta final, é mais interessante uma empresa que preste suporte em horário estendido, com plantões fora do expediente comercial, sobretudo quando se trata de vendas en ligne”, conclui Milaré. 

“É preciso entender que há alguns anos a Black Friday vem se estendendo, com chances de vendas antes e depois da última sexta-feira de novembro. Portanto, distribuir energia, investimento e equipe durante um período mais longo é essencial para não cometer o erro de focar apenas no pico da data”, corrobora João Lee, CEO da Simplex.

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