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VTEX Adquire Weni para Fortalecer Experiência do Cliente em E-commerce

A VTEX, especialista em soluções de e-commerce, anunciou a aquisição da Weni, empresa especializada em inteligência artificial e automação para Customer Experience (CX). A incorporação visa fortalecer as capacidades da VTEX em toda a jornada de compra do cliente, com foco especial no pós-venda.

Com esta aquisição, a Weni se tornará uma unidade de negócios independente dentro da VTEX, mantendo sua identidade e liderança. Os fundadores da Weni – Leandro Neves, John Cordeiro, Daniel Amaral, Bruno Amaral e Rinaldo Amaral – permanecerão na empresa como executivos.

A integração das tecnologias da Weni à plataforma VTEX promete aprimorar significativamente as soluções de engajamento, conversão e pós-venda oferecidas aos clientes. Alexandre Soncini, co-fundador e chief of staff da VTEX, destacou um exemplo prático dessa integração: “Quando um cliente faz uma lista do mês no e-commerce da Prezunic e escolhe um produto indisponível, o sistema da loja aciona a Weni, que envia um WhatsApp ao cliente sugerindo uma substituição.”

A VTEX planeja expandir as soluções da Weni para o mercado norte-americano, com foco particular no setor de supermercados, onde vê grande potencial de crescimento. Esta movimentação faz parte da estratégia da VTEX de ampliar sua presença internacional e oferecer soluções inovadoras no mercado global de e-commerce.

A Weni já atende clientes de destaque no Brasil, incluindo a rede de supermercados Prezunic, Cencosud, Stone e Raízen. Com esta aquisição, a VTEX reforça seu compromisso em oferecer uma experiência de compra mais personalizada e eficiente, alinhada às crescentes demandas do comércio eletrônico mundial.

Transformações no marketing B2B: a tecnologia como estratégia crucial para empresas

O marketing B2B, focado em estratégias para empresas que vendem para outras empresas, está passando por transformações profundas. À medida que o mercado evolui, adaptar-se a novas práticas tornou-se essencial para manter a competitividade e relevância. Segundo Juliano Dias, CEO da Meetz, startup que oferece soluções de prospecção e de sales engagement de ponta a ponta para negócios B2B, “a modalidade enfrenta desafios únicos, como ciclos de vendas prolongados e complexos, que exigem uma abordagem estratégica e detalhada para se destacar.”

O setor é caracterizado pela necessidade de envolver múltiplos decisores em cada transação. Ao contrário do mercado B2C, em que as compras impulsivas são comuns, no B2B as decisões de investimento demandam uma análise cuidadosa e a consideração de vários stakeholders. Para enfrentar esses desafios, as empresas estão adotando práticas avançadas que se destacam pela personalização e uso estratégico da tecnologia.

A personalização é uma estratégia chave, com evidências apontando para seu impacto positivo nas taxas de conversão. Segundo um relatório divulgado pela Everage, 88% dos profissionais de marketing identificaram um aumento na taxa de conversão ao adaptarem seus conteúdos. Com isso, adaptar campanhas às necessidades específicas de cada cliente permite construir relacionamentos mais sólidos, posicionando a marca como uma autoridade no setor.

Além disso, a automação de marketing está se tornando um pilar fundamental. Essa abordagem não só otimiza processos e segmenta audiências com maior precisão, mas também permite uma medição mais eficaz do retorno sobre o investimento (ROI). Um estudo da McKinsey revela que a implementação de tecnologias da chamada Indústria 4.0 pode elevar a produtividade em até 30%, liberando equipes para se concentrarem em estratégias mais criativas e complexas.

Outra técnica em ascensão é o Account-Based Marketing (ABM), que se concentra em contas com alto potencial de retorno. Esta abordagem melhora a eficiência das campanhas e reduz os ciclos de vendas. A análise de dados complementa essas práticas, fornecendo insights valiosos para ajustar estratégias e melhorar resultados. Com o uso crescente de big data, as empresas podem realizar análises detalhadas e adaptar continuamente suas condutas.

O marketing B2B possui mais funções do que só ampliar o alcance da marca, ele desempenha um papel crítico na construção de relacionamentos, educação de clientes e qualificação de leads. “Uma estratégia bem elaborada não apenas atrai e engaja, mas também alivia a carga sobre a equipe de vendas, assegurando que apenas perfis aptos sejam direcionados para o fechamento”, afirma Juliano Dias. Entre os benefícios dessa abordagem estão a geração aumentada de possíveis consumidores, a qualificação de contatos e a redução do custo de aquisição de usuários. Dias destaca que a implementação de estratégias eficazes pode levar a uma maior retenção de consumidores e um retorno sobre o investimento mais significativo.

O futuro do marketing B2B está sendo moldado pela crescente adoção de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e big data. “O uso dessas soluções é crucial para uma análise aprofundada e adaptação contínua das estratégias”, conclui Dias. Essas inovações prometem transformar ainda mais o cenário, oferecendo novas oportunidades para criar experiências imersivas e prever comportamentos de forma mais eficaz.

À medida que o marketing B2B continua a evoluir, a personalização e a tecnologia se consolidam como pilares essenciais para o sucesso. Adotar essas práticas permite que as empresas acompanhem as tendências do mercado e liderem com inovação e eficácia.

Rox Partner mira protagonismo no mercado de dados e cibersegurança

A importância dos dados no ecossistema corporativo já se tornou consenso no debate público. Segundo uma pesquisa realizada pelo New Vantage Partners, 97% das organizações globais estão investindo no uso de informações de forma estratégica. Em busca de consolidação nesse cenário, a Rox Partner, consultoria de tecnologia referência em dados e cibersegurança, planeja investir mais de R$ 1 milhão em projetos de expansão comercial e de marca em 2024. A empresa projeta expandir o faturamento em 48%. No ano passado, o valor foi de R$ 21 milhões. 

Fundada em 2019, a empresa guia a atuação na expertise em data engineering, data science e data management. A partir desse know-how, busca consolidar uma jornada data-driven bem direcionada, de acordo com o nível de maturidade e potencial de crescimento de cada cliente, garantindo o monitoramento ininterrupto das operações e o compromisso com a proteção de dados. Para garantir uma atuação sólida na área, alocou mais de R$ 2 milhões em ferramentas de governança e segurança da informação para controles internos e garantia de segurança na prestação de seus serviços.

Com uma equipe de mais de 130 colaboradores distribuídos entre oito departamentos, a companhia também espera expandir seu time de talentos em 39% até o final do ano. Atualmente, a consultoria soma mais de 250 clientes na carteira, que conta com 10 das maiores empresas do Brasil.

“Queremos aumentar nosso alcance de mercado e aprofundar o compromisso com excelência e segurança operacional. Essa é a base sobre a qual vamos reforçar a reputação e seguir na expansão estratégica do negócio”, pontua o sócio-fundador e diretor executivo de dados (CDO) da Rox Partner, Mathias Brem.

Consolidação de soluções e novos investimentos 

A empresa, que foca em oferecer soluções e serviços que convertem informações estratégicas em diferenciais competitivos, tem como missão potencializar o negócio de seus parceiros. Para Brem, a projeção positiva para 2024 reflete nesse aprofundamento da capacidade de inovação e entrega por parte de sua equipe.

“O processo de crescimento da Rox Partner é reflexo de aportes e esforços destinados às novas linhas de produtos e serviços, além da consolidação de soluções já ofertadas. Para este ano, também esperamos consolidar novas áreas, sendo uma delas voltada para acompanhar as demandas do mercado de Inteligência Artificial Generativa. Cada ação ou solução que desenvolvemos é pensada para atender e antecipar todas as necessidades dos clientes e superar as expectativas em termos de inovação e segurança”, observa o executivo.

Movimento para alfabetização em dados

Uma das ações que também integram o plano de amadurecimento da empresa é a alfabetização de dados junto aos clientes. Com o objetivo de capacitar líderes e gestores sobre a importância da análise e proteção de dados como ativos de uma corporação, nasceu a Rox School, iniciativa que consiste em treinamentos ministrados por especialistas em uma série de temas associados ao mercado. 

Tendo colaborado ativamente para o desenvolvimento de mais de 50 executivos de grandes organizações, a consultoria projeta lançar, em 2024, uma plataforma própria com treinamentos destinados também ao grande público. 

“Com a Rox School, conseguimos educar os tomadores de decisão e fortalecer a posição dos nossos clientes no mercado, equipando-os com o conhecimento necessário para navegar na complexidade do ambiente de dados de forma segura”, detalha Brem.

Segurança em primeiro lugar

A companhia também visa intensificar a conscientização da base de clientes sobre a importância da aposta em tecnologias em nuvem e serviços em cibersegurança, postura que é corroborada pela conquista do certificado da ISO 27001. Além disso, a empresa tem total aderência às requisições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), adotando todos os métodos, processos e documentos exigidos pela legislação.

“Devido à nossa responsabilidade com dados próprios e de clientes, levamos com muita seriedade o alinhamento das atividades à norma. Fizemos questão de criar um comitê especializado em segurança e privacidade de dados, além de nomear um profissional especializado em proteção de dados, com o objetivo de garantir a manutenção das boas práticas em nossas atuações e serviços”, adiciona o sócio-fundador. 

Netshoes terá ofertas especiais da Liquidação PayDay, do Magalu, durante transmissão da NFL na CazéTV

Neste mês de setembro, a Netshoes, e-commerce esportivo e de lifestyle, estreia na PayDay, liquidação proprietário do Magalu, que acontece no quinto dia útil do mês, o famoso Dia do Pagamento. A data, 6 de setembro, coincide com o primeiro jogo da NFL no Brasil, cuja transmissão será patrocinada pela companhia na CazéTV. Por isso, a estratégia de comunicação e marketing dos dois eventos estão intimamente atreladas.

A disputa entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, será o primeiro da 59ª edição da NFL no Brasil e para celebrar esse momento, a Netshoes terá uma lista com 59 superofertas indicadas com o selo “CazéTV” na sua plataforma. A divulgação brincará com a palavra em inglês “pay day” e outros termos relacionados ao futebol americano. 

Para potencializar a reverberação do tema nas redes sociais, o influenciador Dan Lessa – que tem cerca de 750 mil seguidores no Instagram e mais de 1,4 milhões no TikTok – fará a cobertura do evento e divulgará as promoções da Netshoes, além de interagir com o público nos arredores do estádio do Corinthians, onde o jogo acontecerá em São Paulo. 

Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

A tecnologia e as questões Ambientais, Sociais e de Governança (ASG / ESG) se tornaram alguns dos pilares fundamentais para praticamente qualquer empreendedor ou empresário que queira crescer. A era da sustentabilidade já passou. Infelizmente, o nosso planeta e a nossa existência já necessitam de uma nova proposta. Agora, não basta que os negócios sejam sustentáveis. Eles precisam ter um papel ativo na regeneração de nosso ecossistema.

Por isso a necessidade de avançarmos para uma nova era de Negócios Regenerativos, que atuam ativamente com modelos restaurativos, do ponto de vista das pessoas e do próprio negócio. Estes modelos vão além do resultado zero no impacto (net zero) ou neutralidade de carbono em sua cadeia. Eles conseguem criar formatos que privilegiam a restauração dos ecossistemas em que estão incluídos.

Nesse modelo, os processos de negócios criados pela companhia são pensados, literalmente, para serem regenerativos para o ambiente em que geram impactos. Isso significa não apenas usar insumos renováveis, mas ir além e criar formas de que a própria lógica extrativa destes insumos permita que o ecossistema floresça ainda mais pela presença daquela empresa no ambiente de extração.

A natureza é, por si, totalmente eficiente e autorregenerativa. Pense que os sistemas regenerativos corporativos são nós, humanos, agindo e fazendo as coisas como a própria natureza (regenerative living systems). 

Existem quatro ambientes para a regeneração ocorrer de forma sistêmica: nos negócios, na economia, nas pessoas e na cultura organizacional. Do ponto de vista dos dois primeiros, precisamos entender que as transformações ocorrem no âmbito do modelo de negócios. E dos últimos dois, que ela se desperta no nível da autoconsciência.

Seja por um lado ou por outro, se a empresa não integra e incorpora a capacidade de gerar e capturar valor, o impacto não se torna sistêmico. Ou seja, sem desenvolver novas habilidades e competências, nenhum negócio pode dizer que está passando por uma transformação.

Apesar de muito relevantes atualmente, as tecnologias sozinhas não são a resposta. Não basta treinar o nível de liderança em Inteligência Artificial se no dia seguinte não houver impacto no modelo de negócios ou na operação da sua empresa. Contudo o domínio das competências tecnológicas é justamente o diferencial que garante a agilidade nas jornadas de transformação.

A regeneração vai além da resiliência e da sustentabilidade. É uma estratégia que impulsiona a empresa e exige que ela se torne protagonista em sua cadeia de impactos. Modelos de negócios regenerativos exigem uma abordagem holística, onde os processos empresariais são planejados intencionalmente para serem benéficos ao ecossistema.

A tecnologia como potencializadora da transformação dos negócios

Apesar das diversas preocupações sobre o uso exponencial de soluções de IA estar aumentando consideravelmente o consumo de energia elétrica no mundo, a própria tecnologia também é caminho de solução.

Nas primeiras versões da blockchain vivemos a necessidade intensiva de uso de energia elétrica, inclusive para resfriar as estruturas de processamento de dados. Mas, por exemplo, formatos mais racionalizados de arquitetura de soluções e novas tecnologias permitiram uma redução de mais de 90% desse consumo nas gerações mais recentes de aplicações Ethereum.

E quando olhamos para a IA, começamos a ter uma amostra desse cenário potencialmente promissor: a Ark Invest aponta que as ferramentas de IA podem aumentar em quase 140% a produtividade das pessoas colaboradoras nos próximos oito anos. Em termos financeiros, isso equivale a um aumento de, aproximadamente, US$ 50 mil por pessoa trabalhadora, resultando em US$ 56 trilhões em todo o mundo. Essa disponibilidade de tempo e de recursos poderá mudar o patamar dos negócios que estiverem prontos para essa transição.

Contudo só poderão se beneficiar deste novo momento as pessoas e empresas que estiverem em um estado maior de prontidão para as mudanças ágeis que viveremos nos próximos anos, sejam elas climáticas, de comportamento e tecnológicas. Nesse contexto, o aprendizado de competências tech se mostra cada vez mais relevante não apenas para as áreas de TI das empresas. 

Há alta correlação entre indivíduos que valorizam o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de ambientes de alta performance nas empresas. Pessoas com uma mentalidade de crescimento, aquelas que buscam constantemente a melhoria e o aprendizado, trazem uma dinâmica positiva para o local de trabalho. Esses indivíduos não apenas aprimoram suas próprias habilidades, mas também inspiram seus colegas a fazer o mesmo, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e inovação. 

Por sua vez, empresas que incentivam o aprendizado e a curiosidade intelectual tendem a ter culturas organizacionais mais robustas e resilientes. Quando os funcionários sentem que têm a liberdade e o apoio para explorar novas ideias e adquirir novos conhecimentos, eles se sentem mais engajados e motivados. Isso não só aumenta a satisfação no trabalho, mas também contribui para uma maior produtividade e eficiência. 

Já passou a hora de termos o privilégio de empurrar para as próximas gerações os problemas que herdamos. Os desafios do futuro nunca foram tão perceptíveis em nosso cotidiano. E a próxima geração de líderes precisa entender que o grande limitador de um futuro mais promissor é a nossa própria incapacidade de pensar diferente e agir. O mindset da liderança é a nossa maior ameaça ao futuro.

Edenred e BNP Paribas Brasil realizam segunda edição de evento que discute proteção de dados e governança de inteligência artificial nas empresas

A Edenred, plataforma digital líder para serviços e meios de pagamento, e o BNP Paribas Brasil, banco líder na União Europeia com presença em mais de 60 países, anunciam a segunda edição do evento DPO (Data Protection Officer) Talks, que promove debates sobre inteligência artificial, privacidade e segurança digital, além de estratégias de proteção de dados pessoais no contexto atual e promoção da inovação. O foco do encontro, que acontece no dia 18 de setembro a partir das 14h, será a comemoração dos quatro anos de entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

O evento será aberto ao público, com inscrições gratuitas, e será realizado no La Fabrique, uma iniciativa da Edenred e BNP Paribas e que tem como missão acelerar empresas e startups, além de incentivar o desenvolvimento de projetos de tecnologia e inovação no Brasil. O hub está localizado dentro do centro de inovação STATE, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. 

“Estamos em um momento tecnológico e regulatório relevante. Por isso, é essencial que DPOs estejam à frente das tendências. Reunir as principais lideranças desta área é uma oportunidade única para trocar ideias, explorar abordagens e fortalecer, conjuntamente, a governança em proteção de dados e IA, impulsionando a inovação com responsabilidade”, comenta Graziella Adas, Diretora Executiva da área Jurídica, Riscos e Regulatório da Edenred na América Latina.

Para o BNP Paribas Brasil, a inovação é um ponto central e está fortemente ligada ao compromisso do banco em ser uma organização focada no cliente e operacionalmente eficiente. Mas é essencial não perder de vista as questões relacionadas à segurança. “O surgimento e o avanço de novas tecnologias trazem desafios inéditos. Nesse contexto, fóruns como o DPO Talks ganham ainda mais relevância, pois criam um ambiente de troca que nos permite definir de forma conjunta parâmetros e boas práticas no uso dos dados”, diz Frederic Thomas, Diretor de Inovação do BNP Paribas Brasil.   

O DPO Talks contará com duas mesas de debate. A primeira será mediada por Aline Fachinetti, Gerente de Proteção de Dados na região Américas da Edenred, e terá a participação de representantes de grandes empresas, como Caroline Rocabado, da DASA; Humberto de Jesús Ortiz, DPO da Whirpool; João Bernardi, DPO do BNP Paribas Brasil; Gustavo Godinho, Especialista em proteção de dados e criador do DPO Wannabe e Juliana Morales, Especialista em proteção de dados pessoais do BNP Paribas Brasil. Os convidados discutirão os aprendizados e desafios que têm enfrentado no processo regulatório ligado à proteção de dados pessoais. 

A segunda mesa de debate, mediada pela DPO da Edenred Brasil, Lara Gonçalves, será composta por advogados especializados que abordarão as tendências da área e como estão enxergando o cenário, as principais dúvidas, incertezas, riscos e desafios que percebem, enquanto consultores das empresas: Nuria López, do Daniel Law, Luis Fernando Prado, do PVA Advogados, Fernanda Maia, do Marcel Leonardi Advogados; Juliana Abrusio, do Machado Meyer Advogados e Caio Lima do VKL Advogados. 

Entre as mesas, haverá pitches de startups convidadas, como a Deep Legal Analytics e a Bits Academy, que desenvolvem soluções inovadoras na intersecção de Direito e Tecnologia, incluindo área de proteção de dados, e a AB2L, a Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs. 

Mais informações e as inscrições para o evento estão disponíveis no site.

Serviço

2ª Edição DPO Talks 

Data: 18 de setembro

Horário: 14h às 18h (com happy hour ao final do evento) 

Local: La Fabrique – Espaço STATE – Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina – São Paulo, SP.

Organização: Edenred e BNP Paribas

Inscrições gratuitas

Mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/dpo-talks-privacidade-e-protecao-de-dados-2-edicao/2594610?_gl=1*ohsv54*_gcl_au*MTM0ODQ2OTE4MS4xNzIxODQ3NTA5Ljg3NDQ5MjUwNy4xNzI0MTc5MzMyLjE3MjQxNzkzMzE.*_ga*MTQ3NTEzODM5OC4xNzIxODQ3NTEw

Alva aumenta em 56 vezes seu número de vendas por meio do Retail Media

O mercado de beleza e cosméticos no Brasil tem registrado um crescimento significativo, com um aumento de 5,8% nas vendas em 2023, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). A previsão é que o setor atinja US$33,14 bilhões em 2024, com uma expansão esperada para US$44,03 bilhões até 2029, de acordo com levantamento da Mordor Intelligence. 

Impulsionada pelo momento positivo desse mercado e inspirada por valores de saúde integral e transparência, em 2008 a Alva foi fundada para oferecer produtos de cuidado pessoal naturais, tendo como fundamentos a pureza, qualidade, praticidade e responsabilidade. Embora tivesse diferenciais claros em relação às demais marcas do mercado, no ano passado enfrentava grandes desafios no comércio online, por fazer parte de uma categoria altamente competitiva, em que grandes players dominavam todo o espaço.

Para potencializar seus resultados na plataforma, a Alva decidiu buscar uma agência especializada em Retail Media, estratégia de publicidade que promove produtos de forma direcionada dentro dos marketplaces, com o intuito de aumentar as vendas diretamente onde as compras são feitas. Foi assim que escolheu a ProfitlogiQ, agência de Retail Media especializada em otimização por meio da inteligência artificial. 

“A parceria com a ProfitlogiQ foi um divisor de águas para a Alva. Conseguimos implementar estratégias 360° que não apenas aumentaram nossa visibilidade, mas também nos ajudaram a alcançar novos clientes e fidelizar os existentes,” afirma Alexandre Luz, CFO da Alva.

A estratégia desenhada era focada no aumento do conhecimento da marca, aquisição de novos usuários e preparação para sazonalidades importantes como a Black Friday. “A Alva tinha um grande potencial de crescimento que foi desbloqueado, fomos muito além do nicho que inicialmente a marca atuava. Isso só foi possível por meio da implementação de estratégias específicas de Retail Media. Nosso objetivo foi não só fazer as vendas crescerem, mas também garantir que a marca tivesse um retorno sobre investimento significativo”, destaca Alexandra Avelar, Country Manager do Brasil na ProfitlogiQ.

Os resultados foram impressionantes. Comparando o período prévio, de agosto de 2023, com novembro de 2023, durante a Black Friday, a Alva viu suas vendas aumentarem 56 vezes e o número de pedidos crescer 70 vezes. No período da ação, a marca se destacou como a mais vendida da categoria de desodorantes, concorrendo diretamente com grandes companhias tradicionais do mercado. Registrou ainda um aumento de 22 vezes nas vendas do produto e um ROAS (Retorno sobre Investimentos em Anúncios) de 183%. Além disso, o custo por conversão foi reduzido em 53%, demonstrando a eficácia das estratégias adotadas. Na prime week (semana importante de promoções da Amazon), os resultados já superaram a Black Friday de 2023, a marca novamente se posicionou na liderança da categoria, que mostram que a marca ainda tem um longo caminho de crescimento.

Com base nesses resultados, a Alva planeja continuar expandindo suas operações de Retail Media. A empresa já está se preparando para iniciar campanhas com a Amazon DSP e prevê lançamentos de novas linhas de produtos, incluindo uma infantil e outra de proteção solar. Este ano, a Alva irá novamente aproveitar a sazonalidade da Black Friday, com expectativas ainda mais agressivas. 

“O sucesso que alcançamos até agora é apenas o começo. Estamos animados para explorar novas oportunidades e continuar crescendo no retail media com o suporte da ProfitlogiQ”, conclui Alexandre Luz.

Digitalização ainda é desafio no Food Service, mercado que deve movimentar R$ 35 bilhões até 2032

O mercado global de food service atingiu um valor expressivo de US$ 2.721,5 bilhões em 2022, com projeções otimistas para os próximos anos. Segundo a pesquisa “Tendências do Mercado de Food Service” da Market Research Future, espera-se que esse segmento alcance a marca de US$ 7.249,067 bilhões até 2032 (ou seja, valor próximo a R$ 35 bilhões), com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 11,50%.

Entre os principais impulsionadores, destacam-se as mudanças nos gostos e preferências alimentares, com uma crescente demanda por alimentos prontos para o consumo. Além disso, a busca por alternativas de refeições mais inovadoras e personalizadas tem impulsionado o setor. Diante deste cenário, o investimento em tecnologia é fundamental para acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor, especialmente no contexto atual, onde o delivery e os aplicativos têm desempenhado um papel significativo.

Contudo, de acordo com Carlos Drechmer, CEO da ACOM Sistemas, empresa de tecnologia para gestão em empresas do food service, muitos estabelecimentos ainda enfrentam desafios na transição para o ambiente digital, resultando em perdas financeiras e de eficiência operacional.

“A transição para um ambiente sem papel, o paperless, é um passo essencial para a modernização do setor. Embora muitos resistam à mudança, a adoção de tecnologias digitais pode trazer benefícios significativos, como uma maior eficiência operacional e uma melhor experiência do cliente”.

Um exemplo é o uso da tecnologia no cumprimento dos compromissos tributários e empresariais, em que muitos documentos têm prazo de entrega e demandam armazenamento. Ou ainda, o uso de plataformas omnichannel, que integram diferentes canais de comunicação e venda. Essa abordagem não apenas melhora a experiência do cliente, mas também otimiza os processos internos. “Atender o cliente de forma mais personalizada e integrando diferentes meios de contato ajuda na operação e leva à fidelização”, explica Francisco Gioielli, CEO da Atena.ai, empresa especializada em automação.

No que tange aos estoques, o paperless é fundamental tanto para evitar desperdícios quanto para garantir um consumo consciente. Afinal, manter estoques organizados e atualizados é sinônimo de economia de tempo e dinheiro. “Com o estoque digitalizado e com informações em tempo real, é possível evitar compras desnecessárias, acabar com a depreciação de insumos não utilizados e aumentar, até mesmo, a competitividade no mercado, já que é possível negociar preços com os fornecedores na medida em que se sabe da real demanda de seu estabelecimento”, pontua Drechmer.

Food Service Paperless: como dar o primeiro passo?

Antes de tudo, é preciso que os proprietários de estabelecimentos food service tenham em mente que “não se pode dar um passo maior que a perna”, como diz o ditado popular. “Ou seja, trata-se de um processo gradual, e que necessitará de investimentos em boas tecnologias. Ademais, uma comunicação franca com as diferentes gerações de profissionais também será preciso, uma vez que, quanto mais jovem, maior a inclinação ao mundo tecnológico”, comenta Gioelli.

No início, os formulários online ajudarão a substituir os impressos e oferecerão uma alternativa para o preenchimento de dados. Estes também devem estar sempre atualizados, e ainda atender às determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para que isso aconteça e para a etapa seguinte, que é a análise desses dados, é necessário um sistema de gestão.

Drechmer afirma que um dos principais desafios do setor atualmente é, ainda, a resistência ao digital. Para ele, é essencial abraçar uma nova mudança cultural. Isso inclui envolver os colaboradores em todas as fases do processo de transformação digital, fornecendo treinamentos eficazes e suporte contínuo. Além disso, é fundamental destacar os benefícios do sistema sem papel, como maior redução de custos, diminuição do retrabalho, sustentabilidade ambiental e otimizar a operação.

Uma novidade que será lançada em breve pela ACOM reforça o compromisso da empresa em expandir cada vez mais o meio digital. A nova solução tem como foco, apoiar no controle das movimentações do negócio, cuidar do processo de vendas e também, monitorar as despesas operacionais. No final isso reflete em uma análise mais rápida e estratégica do negócio, por ferramentas como o DRE – da contabilidade Demonstrativo de Resultado de Exercício. A solução em questão já está em fase de testes com alguns clientes.

“Nossa meta é facilitar a análise dos pontos fortes e fracos de uma empresa, que pode beneficiar o restaurante tanto na gestão quanto nos resultados. Queremos que o cliente ganhe, seja em agilidade, seja aumentando a quantidade de clientes ou otimizando a força de trabalho, que já é escassa. O propósito é que ele se torne mais competitivo e garanta sempre resultados mais satisfatórios no final”, salienta o CEO da ACOM.

Especialista em Estratégia Apresenta 5 Passos Inovadores para Alavancar Vendas em Médias e Grandes Empresas

Em um cenário de negócios cada vez mais competitivo e dinâmico, médias e grandes empresas enfrentam o desafio de otimizar suas estratégias de vendas para garantir crescimento sustentável e superar a concorrência. Max Bavaresco, fundador e CEO da SONNE Educação, uma consultoria especializada em planejamento estratégico, elenca cinco passos essenciais para alavancar as vendas dessas empresas, focando em aspectos como proposta de valor, posicionamento mercadológico e experiência do cliente.

1. Desenvolva uma Proposta de Valor Clara e Única

Segundo Bavaresco, a proposta de valor é o núcleo de qualquer estratégia de vendas eficaz. Empresas bem-sucedidas conseguem articular de forma clara e objetiva o que as torna únicas e como seus produtos ou serviços resolvem problemas específicos dos clientes. “Por que alguém deve comprar seu produto ou serviço ao invés do que o seu concorrente direto oferece?”, questiona o especialista.

2. Defina um Posicionamento Mercadológico Consistente

Outro ponto crucial é manter um posicionamento mercadológico claro e consistente. Isso envolve uma combinação de variáveis que podem variar conforme o contexto, público e canal. “O apreçamento deve ser consistente. Não se pode ser o mais barato e o mais caro ao mesmo tempo. É preciso equalizar o preço com os diferenciais dos seus produtos e serviços”, explica Bavaresco.

3. Integre Marketing, Vendas, Identidade e Gestão

Para Bavaresco, a integração entre marketing, vendas, identidade e gestão é fundamental. “Comunicação, equipe, gestão e marca precisam operar em sinfonia. Se uma dessas disciplinas falhar, a outra não tem como compensar”, afirma. Ele destaca a importância de entregar o que a marca promete, resumido na frase: “fazendo sua marca entregar aquilo que ela promete.”

4. Foque no Cliente e na Experiência

A experiência do cliente deve ser uma prioridade. “Seja correto e assuma seus erros, resolva o problema e supere as expectativas que você mesmo gerou. Mesmo com toda a evolução empresarial, nada supera as coisas básicas bem-feitas”, aconselha Bavaresco. Isso inclui desde a entrega do produto até a resolução de reclamações.

5. Adote Metodologia, Mensuração e Disciplina

Por fim, Bavaresco destaca a importância de uma execução organizada e disciplinada. “A estratégia precisa ser organizada, com processos claros para garantir que todos compreendam suas responsabilidades, objetivos e metas. Coletar dados, realizar ajustes e compreender que tudo começa de novo a cada dia é essencial para o sucesso a longo prazo”, observa.

结论

Max Bavaresco ressalta que alavancar as vendas em médias e grandes empresas requer uma abordagem estratégica e multifacetada. “Ao adotar uma análise aprofundada do mercado, refinar a proposta de valor, investir na capacitação da equipe, utilizar tecnologia avançada e alinhar marketing e vendas, as empresas podem criar uma base sólida para o crescimento sustentável. A capacidade de adaptar-se às mudanças e inovar constantemente também é essencial para manter a competitividade”, conclui o estrategista.

Com essas diretrizes, médias e grandes empresas podem transformar suas operações de vendas, garantindo não apenas a sobrevivência, mas também o crescimento robusto em um mercado altamente competitivo.

Comércio Eletrônico Brasileiro Cresce 4% em 2023 e Movimenta US$ 196,1 Bilhões

O Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), divulgou que o comércio eletrônico no Brasil registrou um crescimento de 4% em relação a 2022, movimentando US$ 196,1 bilhões ao longo de 2023. Esse valor representa mais de cinco vezes o montante registrado em 2016, que foi pouco mais de R$ 39 bilhões.

De acordo com o relatório, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais concentraram 60% dos negócios realizados via e-commerce em 2023.

“Isso mostra que nós temos um trabalho árduo a fazer, que é o processo de inclusão digital e de distribuição de renda”, afirmou Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Mdic. Ele destacou a importância do comércio eletrônico para o desenvolvimento nacional.

Perfil de Compras

Baseado em dados de notas fiscais eletrônicas fornecidas pela Receita Federal, o Observatório apontou que os smartphones lideraram as vendas no e-commerce brasileiro em 2023, movimentando R$ 10,3 bilhões. Outros produtos que se destacaram foram livros, brochuras e impressos (R$ 6,4 bilhões), televisores (R$ 5,3 bilhões), refrigeradores e congeladores (R$ 5 bilhões), tablets (R$ 4,4 bilhões) e complementos alimentares (R$ 3,7 bilhões).

A lista de produtos mais vendidos varia de estado para estado. Em Minas Gerais, os calçados foram os mais comprados; no Espírito Santo, aparelhos de ar-condicionado lideraram. Santa Catarina e Paraíba destacaram-se na venda de refrigeradores e congeladores; em Goiás, automóveis foram o principal produto, enquanto no Distrito Federal, livros foram os mais vendidos.

Adesão ao Comércio Online

O relatório também revelou diferenças significativas entre as regiões brasileiras. A região Sudeste dominou o cenário do e-commerce, concentrando 73,5% das vendas online, seguida pelo Sul (15,2%), Nordeste (7%), Centro-Oeste (3%) e Norte (1,3%). Quando analisada a origem das compras, a Sudeste também foi a principal, com 55,6%, seguida pelo Sul (16,8%), Nordeste (15,8%), Centro-Oeste (8,3%) e Norte (3,3%).

Para aumentar a adesão de pequenos negócios ao comércio online, o MDIC e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estão desenvolvendo o projeto E-commerce.BR, com previsão de lançamento até o fim do ano. A iniciativa visa melhorar o desempenho financeiro das empresas através de soluções inovadoras, especialmente em regiões onde o comércio eletrônico ainda é incipiente. Em termos de fluxo de comércio eletrônico, as transações interestaduais foram predominantes, representando 62% das operações, enquanto as transações dentro do próprio estado somaram 38%.

Com informações de agenciabrasil

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