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Logística mundial, investimentos e inovação pautam o primeiro dia da Intermodal South America

Tecnologia, expansão sustentável e cooperação entre setores foram os grandes protagonistas desta terça-feira (22), na abertura do 3º Interlog Summit, composto pela XXVIII CNL – Conferência Nacional de Logística, realizada pela ABRALOG e pelo Congresso Intermodal South America. A agenda do dia reuniu nomes estratégicos da cadeia logística, do e-commerce e da infraestrutura nacional, em paineis que discutiram os caminhos para a modernização do setor e o fortalecimento do Brasil no comércio global.

Os paineis destacaram, de forma integrada, a necessidade de atuação conjunta entre inovação, investimento e governança para ampliar a competitividade logística nacional e posicionar o Brasil de forma estratégica no mercado global.

Tecnologia, expansão e sustentabilidade: os marcos do e-commerce apresentados pelo Mercado Livre na Intermodal 2025

Durante a 29ª edição da Intermodal South America, Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, apresentou um panorama do crescimento do e-commerce no país e os principais marcos que devem impulsionar o setor nos próximos anos.

Com a marca de US$ 45 bilhões em vendas em 2023 e uma taxa de crescimento anual de 38%, o Mercado Livre consolida-se como líder isolado no comércio eletrônico nacional. Segundo Yunes, o setor ainda tem espaço para crescer, uma vez que a penetração de vendas online no Brasil é de 15%, enquanto em outros países como Estados Unidos e China os percentuais são de 21% e 50%, respectivamente. 

Atualmente, a empresa conta com 17 centros logísticos espalhados pelo país e projeta alcançar 26 ainda neste ano. Com uma malha que cobre 95% do território nacional, o Mercado Livre opera com frotas terrestre e aérea, além de investir fortemente em sustentabilidade — já são mais de dois mil veículos elétricos em circulação no Brasil, responsáveis pelas entregas de última milha.

Yunes destacou a tecnología como o principal pilar de sustentação do e-commerce moderno. Um exemplo é o investimento em 334 robôs nos centros de distribuição, otimizando o fluxo de mercadorias e reduzindo o esforço físico dos colaboradores. “O robô coleta o pedido da prateleira e leva até o operador, agilizando o processo e economizando em até 70% o número de passos e esforço físico do time”, destacou. 

O executivo também apontou as realidades virtual e aumentada como tendências promissoras para a personalização da experiência de compra, além do impacto positivo que a inclusão de vídeos dos produtos pode gerar nas taxas de conversão da plataforma. “A jornada de compra será cada vez mais personalizada. As verticais do e-commerce tendem a se tornar mais alinhadas aos desejos e comportamentos do cliente. Fiquem atentos às tendências emergentes e invistam em novos formatos de apresentação do produto”, alertou o executivo.

Parcerias público-privadas como caminho para desenvolvimento logístico e infraestrutura nacional

A colaboração entre os setores público e privado foi o foco do painel especial que abordou uma agenda positiva para a infraestrutura e transporte nacional. Com a presença de autoridades e lideranças do setor, o debate reforçou a importância das parcerias público-privadas (PPPs) como principal ferramenta para o avanço da logística e do transporte no Brasil.

Participaram da discussão Pedro Moreira, presidente da ABRALOG; Mariana Pescatori, ministra substituta de Portos e Aeroportos; George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes; Vander Costa, presidente da CNT; e Ramon Alcaraz, CEO da JSL.

Segundo Mariana Pescatori, apenas em 2024, a iniciativa privada investiu mais de R$ 10 bilhões no setor. Ela destacou a eficácia dos leilões de arrendamentos portuários como mecanismos de atração de capital, além de citar aportes públicos significativos — mais de R$ 1 bilhão no mesmo período.

A ministra substituta também chamou atenção para os investimentos 100% públicos em hidrovias, que ultrapassaram R$ 750 milhões nos últimos dois anos. “Estamos estudando modelos de concessão para esse modal, mantendo a eficiência e estimulando sua expansão”, afirmou. No setor aéreo, apontou desafios herdados da pandemia, como a reestruturação da cadeia logística, mas frisou que diversas obras e concessões estão em andamento para sustentar a retomada.

O secretário George Santoro reforçou que o governo já tem previsão para 15 leilões de rodovias e um de ferrovia que, somado aos aportes feitos, supera os recursos aplicados nos quatro anos anteriores. “Retomamos obras paradas, otimizamos contratos e promovemos segurança jurídica para novos projetos. A infraestrutura logística do Brasil vive um momento de forte reestruturação”, declarou.

Para Ramon Alcaraz, da JSL, é fundamental que o setor esteja preparado para responder à crescente demanda logística e atenta às variações do cenário internacional. “A PPP é o melhor caminho para garantir infraestrutura moderna, sustentável e eficiente. O setor privado está pronto para colaborar”, afirmou o executivo.

No tema gargalos e desafios, os presentes citaram a necessidade de reestruturação de novas rotas, para desafogar a malha viária terrestre, uma vez que, segundo dados apresentados, a frota de veículos aumentou 50% nos últimos anos. 

Fechando o painel, Mariana Pescatori também mencionou o avanço da modernização da legislação voltada à infraestrutura, com o objetivo de facilitar contratos, ampliar a segurança jurídica e atrair mais investidores.

Geopolítica e comércio exterior: desafios e oportunidades em um cenário global instável

A Intermodal South America 2025 trouxe à tona a influência crescente dos fatores geopolíticos nas cadeias logísticas e nas estratégias de comércio exterior. Sob o tema “Geopolítica e as Oportunidades para Negócios no Comércio Exterior”, o debate reuniu especialistas que analisaram os impactos de conflitos atuais, disputas comerciais e enfraquecimento institucional nas dinâmicas globais de produção e circulação de mercadorias.

Participaram da discussão Márcia Nejaim, representante regional da Apex Brasil; Alessandra Lopasso Ricci, CEO da Centaurea Logística e Denilde Holzhacker, diretora acadêmica da ESPM.

Denilde Holzhacker contextualizou o cenário atual como um período de profundas transformações, que teve início com a pandemia de Covid-19 e foi intensificado por mudanças políticas globais e conflitos, que têm elevado os custos do transporte marítimo e ampliado a insegurança logística. “A governança do comércio internacional, antes ancorada na OMC, está fragilizada”, explicou Denilde. 

Márcia Nejaim reforçou essa leitura ao apontar o enfraquecimento das instituições multilaterais e o retorno de políticas protecionistas como ameaças ao crescimento econômico mundial. “Estamos diante de um cenário que não víamos desde a crise de 1930 nos Estados Unidos. A imprevisibilidade, a inflação em países desenvolvidos e a redução no preço das commodities compõem um ambiente desafiador para o comércio exterior”, afirmou. 

Apesar do contexto adverso, as participantes destacaram que há oportunidades a serem exploradas. A aposta em serviços, tecnologia e sustentabilidade foi apontada como uma via estratégica para os países que desejam manter sua competitividade no cenário internacional. A abertura de novos mercados para o Brasil também pode se tornar uma realidade. “O Brasil vem avançando, por  exemplo, na importação de proteína animal para o Japão, uma porta que tentamos abrir há anos e somente agora conseguimos uma negociação dado o cenário atual. Mesmo diante das tensões, há espaço para inovação e para o fortalecimento de novos setores. O momento exige agilidade, visão global e capacidade de adaptação das empresas e governos”, concluiu Márcia. 

Con más de 500 marcas expositoras nacionais e internacionais, a Intermodal South America 2025 segue até quinta-feira (24), no Distrito Anhembi, em São Paulo, reunindo as principais inovações e tendências dos setores de logística, intralogística, transporte, comércio exterior e tecnologia. Além da feira, a programação inclui mais de 40 horas de conteúdo, paineis temáticos e atrações interativas que promovem networking e trocas estratégicas entre profissionais e empresas. A entrada é gratuita, e a expectativa é receber mais de 46 mil visitantes durante os três dias de evento. 

Servicio:

Intermodal South America – 29ª Edição

Fecha: 22 a 24 de abril de 2025.

Ubicación: Distrito Anhembi.

Horario: das 13 às 21h.

Mai multe info: Haga clic aquí

Fotos: Haga clic aquí  

OmniChat lança OmniCast: Histórias reais de sucesso em chat commerce

Líder em chat-commerce no Brasil e WhatsApp Business Solution Provider (BSP), a OmniChat anuncia o lançamento do OmniCast, um videocast quinzenal que reunirá histórias de sucesso, insights de mercado e perspectivas futuras sobre o uso de canais de mensageria na transformação dos negócios. O projeto que estreia no dia 16 chega para fortalecer o diálogo entre marcas que buscam aprimorar sua presença digital por meio de estratégias omnichannel.

O OmniCast será disponibilizado em múltiplas plataformas, incluindo YouTubeSpotify e redes sociais como Instagram y LinkedIn, permitindo que profissionais de marketing, vendas e atendimento ao cliente acompanhem as discussões no formato de sua preferência.

“A ideia veio para conectar nossos clientes e parceiros em torno das melhores práticas de chat commerce. Com este novo espaço, queremos mostrar como as empresas estão transformando suas operações e resultados ao centralizar seus canais de comunicação em uma estratégia integrada”, explica Mauricio Trezub, CEO da OmniChat e host do OmniCast.

A cada episódio, o videocast receberá representantes de diferentes segmentos do mercado, desde clientes que utilizam a plataforma OmniChat até parceiros. Os convidados compartilharão experiências reais sobre como automatizaram processos, aumentaram as vendas e melhoraram a experiência do cliente.

A OmniChat foi fundada em 2016 e atualmente atende mais de 500 marcas, oferecendo tecnologia que combina inteligência artificial e atendimento humanizado para criar experiências de comunicação completas. A plataforma opera no modelo SaaS (Software como Serviço) e proporciona às empresas redução de custos operacionais enquanto potencializa resultados de vendas e satisfação dos clientes.

O primeiro episódio do OmniCast contará com a participação de uma renomada marca de presentes finos que conseguiu aumentar o faturamento com o uso do Whizz, a IA da OmniChat.

Giuliana Flores inaugura nova loja no bairro da Aclimação, em São Paulo

Maior e-commerce de flores e presentes da América Latina, a Giuliana Flores vem investindo no varejo físico, com lojas na capital paulista e na Grande São Paulo. O bairro escolhido da vez, que abrigará o novo espaço da marca, é a Aclimação. Na área central e com fácil acesso a outras regiões, o local conta com boa infraestrutura, presença de diversidade cultural e vida noturna contagiante. Trata-se da 13ª loja, localizada na Rua Coronel Diogo, no bairro da Aclimação, que possui 150 metros quadrados e segue o padrão de decoração das demais unidades.

Além dos clássicos buquês e arranjos florais, a loja oferecerá flores frescas, versões desidratadas e as icônicas rosas encantadas exclusivas da marca. Os clientes também poderão escolher entre cestas de café da manhã, kits com chocolates e uma curadoria de presentes criativos, como pelúcias, canecas, almofadas e bebidas, perfeitos para emocionar quem se ama em qualquer ocasião.

Ampliando a atuação no varejo físico, a nova loja passa a integrar a rede de unidades já presentes em Higienópolis, Guarulhos, Mooca, Moema, Perdizes, Ipiranga, Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul, Tatuapé e Vila Nova Conceição. A estrutura da Giuliana Flores também inclui oito quiosques, uma rede formada por 800 floriculturas associadas e 300 parceiros em marketplaces. Com um centro de distribuição localizado em São Caetano do Sul (SP), com 2,7 mil metros quadrados, a empresa consegue entregar 85% dos pedidos em até uma hora.

Presença no digital e nas lojas físicas – uma estratégia diferenciada

A expansão para lojas de rua complementa a forte atuação no ambiente digital, reforçando o compromisso da companhia em oferecer uma experiência completa para todos os perfis de consumidores – inclusive aqueles que ainda valorizam o contato direto com os produtos e o atendimento presencial. A estratégia, que vai na contramão do varejo tradicional, inova ao fazer o movimento inverso: começar no e-commerce para depois ganhar às ruas.

Além das lojas físicas, a empresa também investiu em novos canais de conveniência, instalando 15 máquinas de venda automática em locais de grande circulação na capital e região metropolitana, como aeroportos, teatros e centros de eventos. A proposta é tornar o acesso às flores e presentes ainda mais prático, rápido e surpreendente.

“Vivemos um momento de expansão, com foco em levar nossos serviços a novas regiões e fortalecer a conexão com os clientes também no ambiente físico. A abertura da loja na Aclimação representa mais um passo nesse caminho, unindo o digital à experiência presencial. Temos ótimas expectativas, especialmente por ser um bairro tradicional de São Paulo, com excelente infraestrutura e grande potencial de relacionamento com o público”, destaca Clóvis Souza, fundador e

CEO da Giuliana Flores.

La paradoja de la IA en B2B: cómo personalizar sin parecer artificial

La Inteligencia Artificial Generativa está revolucionando la comunicación en el universo B2B, aportando más eficiencia y escalabilidad a las empresas. Sin embargo, surge un desafío crucial en este escenario: ¿cómo equilibrar la automatización y la autenticidad para garantizar interacciones humanizadas y genuinas? Un estudio encontró que los chatbots antropomórficos reducían la satisfacción del cliente, la valoración de la empresa y las intenciones de compra cuando los clientes ya estaban experimentando algún tipo de irritación.

Para Fernanda Nascimento, directora ejecutiva de Stratlab y experta en marketing y ventas de B2B, esta reacción puede haber ocurrido, en parte, porque los consumidores esperaban más que un chatbot humano y se sentían decepcionados cuando no estaba a la altura de las expectativas. “El secreto del éxito en el uso de IA generativa está en evitar que la tecnología se convierta en un obstáculo para una conexión real. La gente está cansada de las interacciones automatizadas y genéricas. Al fin y al cabo, lo que realmente marca la diferencia es la autenticidad de la comunicación. Si la IA sólo se utiliza para producir volumen sin un propósito real, puede alejar a los clientes en lugar de acercarlos, señala.

Por otro lado, cuando se utiliza bien, la IA generativa amplía el alcance del mensaje sin comprometer la esencia humana, ayudando a estructurar conversaciones, organizar datos y sugerir contenidos, pero la entrega debe tener un toque auténtico. “Sin embargo, observamos que la mayoría de las empresas aún pierden esta oportunidad. En diferentes departamentos, diferentes sistemas almacenan información de los clientes, ofreciendo datos fragmentados, lo que muchas veces poco ayuda a comprender el recorrido completo del cliente. ¿El resultado? Conversaciones sin personalización, comprensión y empatía, que socavan la relación y, en consecuencia, el apalancamiento de nuevos negocios”, comenta Fernanda.

Fernanda también afirma que muchas empresas creen que personalizar significa simplemente llamar al cliente por su nombre. Sin embargo, la verdadera personalización va más allá: implica comprender el momento y los desafíos del cliente para ofrecer interacciones relevantes. Fingir proximidad, dar respuestas genéricas o exagerar en la automatización son trampas que pueden comprometer la experiencia del usuario. Para evitar que la automatización haga que las interacciones sean frías e impersonales, Fernanda señala que es fundamental adoptar algunas buenas prácticas:

  • Hablando como gente real: el lenguaje automatizado debe ser natural y cercano a la comunicación humana;
  • Personalización real: más que mencionar el nombre del cliente, es fundamental comprender su contexto, sus necesidades y todo su recorrido. Al identificar patrones de comportamiento e interpretar datos en profundidad, es posible generar conocimientos valiosos (INCLUSO para anticipar demandas y evitar sorpresas desagradables en el futuro;
  • Deja espacio para la interacción humana: los bots pueden iniciar conversaciones, pero es fundamental que exista una transición fluida para un asistente humano cuando sea necesario;
  • Garantiza autenticitate: si la IA no puede responder con sinceridad y de acuerdo con el tono de la marca, lo mejor es que la interacción la realice una sola persona.

Según el experto, en la última década, la automatización, el análisis de datos y las soluciones de aprendizaje automático han ayudado a las empresas B2B a ser más eficientes. Ahora, dado que la IA generativa automatiza la mayoría de las tareas rutinarias o de procedimiento, es el momento adecuado para que las empresas se centren en construir relaciones basadas en la confianza con los clientes. “Incluso con la evolución tecnológica, el papel de los profesionales humanos sigue siendo esencial. El futuro no se trata de IA versus humanos, sino de cómo los humanos pueden usar la IA para ser aún más auténticos, relevantes y conectados con su audiencia. Al final, nadie quiere hablar con un robot sin alma. Centrarse en este punto puede permitir a las empresas crear más valor y crear más valor a partir de este punto.

El fraude en el comercio electrónico desafía a los minoristas e impulsa la automatización inteligente

O avanço acelerado do comércio eletrônico no Brasil também tem dado espaço para um crescimento preocupante: o aumento das fraudes digitais. De acordo com uma pesquisa da Equifax BoaVista, as tentativas de golpe no e-commerce aumentaram 3,5% em 2024, comparado com o ano de 2023.

Seja envolvendo cartões clonados ou fraudes por bots e estornos indevidos via Pix, os prejuízos acumulados por lojistas em decorrência dessas práticas já somam cifras milionárias. Para além do impacto financeiro, tais ações também comprometem a confiança dos consumidores e a credibilidade das plataformas.

Entre os golpes mais comuns estão o roubo de identidade, a apropriação indevida de contas de usuários (conhecida como account takeover), fraudes em chargebacks e o uso de cupons falsos. A complexidade e sofisticação dos ataques têm exigido das empresas soluções mais robustas para garantir a segurança de suas operações e preservar a jornada do cliente.

No entanto, a automação inteligente integrada ao ecossistema Open tem ganhado destaque como uma ferramenta estratégica de proteção. Segundo especialistas, combinando tecnologias como inteligência artificial, machine learning e análise de big data, esses sistemas conseguem monitorar transações em tempo real, identificar padrões suspeitos e agir preventivamente diante de comportamentos anômalos.

“A automação inteligente permite detectar riscos com maior precisão e reduzir falsos positivos — que muitas vezes barram compras legítimas e afetam a experiência do consumidor”, explica Lígia Lopes, CEO da Teros, plataforma de automação inteligente com base em dados, que complementa: “Além disso, otimizamos recursos operacionais ao tirar tarefas repetitivas das mãos das equipes, redirecionando o foco para decisões estratégicas”.

Conforme a executiva, fraudes que utilizam bots, por exemplo, são cada vez mais comuns em lançamentos de produtos limitados. Ao automatizar o processo de compra, esses softwares conseguem adquirir grandes volumes de itens antes que clientes reais tenham acesso a eles, criando um mercado paralelo e injusto. Já os golpes com Pix frequentemente envolvem a manipulação de comprovantes ou alegações falsas de erro para obter reembolso após o recebimento do produto.

“Outro benefício da automação é a integração com sistemas antifraude baseados em biometria e comportamento digital. Essas soluções aumentam o nível de verificação das transações, ajudando a bloquear ataques sofisticados como phishing ou invasões de contas, que não seriam facilmente detectados por métodos tradicionais”, ressalta Lígia.

No ambiente do Open Finance, a automação integrada também trouxe ganhos significativos em termos de agilidade e personalização, ainda segundo Lopes. A possibilidade de integrar dados bancários com sistemas de gestão permite realizar conciliações em tempo real, automatizar relatórios financeiros e oferecer serviços como crédito ou seguro durante o checkout — tudo com segurança e transparência no uso dos dados.

“Embora não haja solução única para o problema das fraudes, a combinação entre tecnologia e estratégia é o caminho mais promissor. A digitalização do consumo exige uma postura proativa das empresas e automatizar não é mais uma opção, mas uma necessidade para quem quer se manter competitivo, seguro e relevante no mercado”, conclui a CEO da Teros.

Se espera que el mercado mundial de código bajo alcance los 1.040 millones de dólares estadounidenses en 2032, impulsado por la IA y la automatización

O mercado global de plataforma de desenvolvimento low-code deve chegar a US$ 264,40 bilhões até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 32,0% ao longo do período projetado – isso é o que revela o relatório do Fortune Business Insights. Em 2024, esse setor foi avaliado em USD 28,75 bilhões. Esses números apontam uma alta demanda por plataformas democráticas de desenvolvimento a partir da entrega rápida com mínima codificação manual, ou seja, a criação e o gerenciamento de aplicações por usuários com pouca expertise em TI. 

Com o uso de grandes modelos de linguagem (LLMs), como Gemini e ChatGPT, e os avanços da inteligência artificial, surge a possibilidade de explorar oportunidades para remodelar significativamente um negócio com funcionalidades inovadoras através de aplicações corporativas desenvolvidas de forma descomplicada, acelerada e segura. Entre as principais vantagens da criação de aplicações nas empresas estão: interfaces visuais e intuitivas, custos reduzidos, otimização de tarefas, maior produtividade, flexibilidade, desenvolvimento multiplataforma, escalabilidade, segurança aprimorada e análises aprofundadas com base nos dados gerados. 

“A combinação do low-code com inteligência artificial está redefinindo a forma como as empresas desenvolvem e escalam suas aplicações. Hoje, não se trata apenas de acelerar o desenvolvimento, mas de permitir que equipes de negócio criem soluções robustas sem depender exclusivamente de especialistas em TI. Esse novo cenário possibilita maior flexibilidade, segurança e eficiência operacional, reduzindo custos e tempo de entrega. As empresas que souberem explorar essa sinergia estarão à frente na transformação digital, explica Lucas Felisberto, VP LatAm de Vendas & CS da empresa global de software, Jitterbit. 

Uma pesquisa feita pelo Gartner revelou que, neste ano, mais de 65% dos aplicativos serão desenvolvidos utilizando plataformas low-code. Assim, a adoção de IA e a automação tecnológica implica expressivamente nos resultados gerados, na eficiência operacional e na agilidade dos processos. A Jitterbit, por exemplo, vem atuando na indústria com o desenvolvimento de soluções robustas de maneira simplificada e ágil através de suas soluções, como o  App Builder, permitindo a redução de custos, aumento da produtividade e fortalecimento da segurança operacional. Marcas como Cal-Maine Foods, Zeppelin Systems, iHeartMedia e Etiya, já apostam nesse tipo de desenvolvimento simplificado e ao mesmo tempo robusto. 

“Estamos entrando em uma era onde inovação e acessibilidade tecnológica caminham juntas. O low-code democratiza o desenvolvimento de software, enquanto a IA potencializa suas capacidades. Isso significa que organizações de todos os portes podem otimizar seus processos, experimentar novas funcionalidades rapidamente e escalar suas operações de maneira inteligente, isso tudo ainda desafogando os times de TI, porém sem com que eles percam o gerenciamento disto. A velocidade e a flexibilidade dessas plataformas são diferenciais estratégicos para quem busca competitividade no mercado atual”, conclui Lucas.

Del mostrador a la nube: cómo la transformación digital está rediseñando el comercio minorista farmacéutico en Brasil

A transformação digital tem reconfigurado, em escala global, os alicerces operacionais e estratégicos do setor farmacêutico. No Brasil, esse movimento acompanha a tendência mundial, mas carrega especificidades que exigem adaptações profundas. A digitalização da cadeia farmacêutica nacional demanda não apenas tecnologia aplicada, mas também um redesenho de processos, políticas públicas e modelos de negócio historicamente consolidados.

O avanço da digitalização, com a adoção de plataformas tecnológicas nas operações de farmácias, distribuição e logística, representa mais do que um salto de eficiência: é uma transição estrutural em direção a um sistema de saúde mais integrado, responsivo e territorialmente inclusivo. Porém, o processo requer coordenação entre diferentes elos da cadeia, desde a indústria até o ponto de venda, incluindo fornecedores de tecnologia, startups, redes independentes e o próprio Estado como regulador e indutor de inovação.

Segundo informe de Research and Markets (2021), a expectativa é que o mercado farmacêutico global atinja US$ 957,59 bilhões até 2028, quase o dobro do registrado em 2020, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 11,34%. Esse dado revela um setor em franca expansão, movido por fatores como envelhecimento populacional, aumento da prevalência de doenças crônicas e maior acesso da população a serviços de saúde.

A emergência das healthtechs no ecossistema de inovação também tem sido um vetor relevante dessa transformação. De acordo com dados da plataforma Distrito, o Brasil registrou US$ 27,3 milhões em investimentos em startups do setor apenas em 2020, indicando que há apetite de mercado e capital para iniciativas tecnológicas voltadas à saúde. No entanto, essa inovação ainda precisa romper barreiras culturais e operacionais que fragmentam o setor.

Entre os principais gargalos da digitalização farmacêutica estão a gestão de estoques, o planejamento da demanda e a capacidade de gerar dados acionáveis em tempo real. Muitos desses desafios decorrem de um modelo de operação historicamente analógico, descentralizado e com baixa integração de sistemas. Digitalizar esse ambiente não é apenas conectar farmácias a um aplicativo ou e-commerce, mas construir uma infraestrutura técnica e regulatória que suporte fluxos de informação contínuos, interoperáveis e auditáveis.

Nesse cenário, ecossistemas digitais farmacêuticos começam a se consolidar como alternativas viáveis para estruturar uma cadeia mais coesa. Um exemplo relevante é o Farmácias Digitais (ecossistema do GrupoSC), que conecta mais de 4.000 farmácias em uma rede que não apenas realiza transações, mas opera com base em inteligência de dados. A integração entre controle de estoque, sistemas de compliance regulatório e logística “last mile” permite reduzir rupturas de abastecimento, ampliar a previsibilidade de demanda e garantir rastreabilidade — elemento essencial para a segurança sanitária e o combate a fraudes.

Um dos grandes diferenciais desses ecossistemas está na capacidade de conectar farmácias, muitas vezes isoladas do ponto de vista tecnológico e logístico, ao ambiente digital do setor. Esse movimento contribui para democratizar o acesso a soluções de saúde, mitigar desigualdades regionais e fortalecer o papel das farmácias como unidades essenciais na atenção primária. A tecnologia, nesse contexto, torna-se um mecanismo de inclusão produtiva, reorganizando fluxos logísticos e redistribuindo inteligência operacional ao longo da cadeia.

A integração entre agentes do setor — como distribuidores, indústrias farmacêuticas, healthtechs, universidades e órgãos reguladores — será decisiva para a consolidação de um modelo de saúde digital que contemple a complexidade do território brasileiro.

Mais do que uma tendência, a transformação digital no setor farmacêutico representa uma necessidade estratégica para garantir competitividade, ampliar o acesso a medicamentos e consolidar um modelo de atenção à saúde que seja contemporâneo às exigências da sociedade conectada.

Cumbre Mundial sobre Comercio 2025: el futuro del comercio internacional en discusión

De 21 a 23 de maio de 2025, o Expocentro Júlio Tedesco se tornará o principal endereço da logística nacional para discutir o futuro do comércio internacional. O Global Trade Summit 2025, organizado pelo Núcleo de Comércio Exterior (NCE) da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), reunirá líderes, empreendedores e especialistas de todo o mundo. O objetivo é explorar novas rotas e fortalecer as conexões internacionais.

Com a expectativa de receber 1200 participantes, o evento promete três dias intensos de debates, networking e aprendizado sobre as últimas tendências do setor. Paula Machado, coordenadora do NCE da ACII, destaca a escolha de Balneário Camboriú como sede, ressaltando a infraestrutura do Expocentro Julio Tedesco, que oferece conforto e comodidade para os participantes durante as mais de 28 horas de conteúdo programadas. “Buscávamos um espaço que proporcionasse conforto e uma experiência completa aos participantes, com estrutura adequada para os três dias de evento e suas mais de 28 horas de conteúdo”, explica Paula Machado.

O principal objetivo do Global Trade Summit é impulsionar o conhecimento, o crescimento e as oportunidades no comércio exterior, logística e supply chain. O evento busca promover debates sobre ideias inovadoras, aprofundar conceitos e atualizar os participantes sobre as tendências e conhecimentos estratégicos do setor. Além disso, visa fortalecer a colaboração entre empresas da cadeia de logística e comércio exterior, tanto em âmbito nacional quanto regional.

O público-alvo do evento abrange empresas e profissionais que atuam no comércio exterior, logística e supply chain, tanto de Santa Catarina quanto de outras regiões do Brasil. “O Global Trade Summit oferece um conteúdo técnico robusto e específico, atraindo desde tomadores de decisão até profissionais operacionais. A presença de líderes do setor, os chamados C-levels (tomadores de decisão), garante um ambiente de networking e aprendizado com os principais expoentes do comércio exterior nacional”, detalha Paula Machado.

O evento abordará as temáticas mais relevantes do momento, incluindo debates sobre questões logísticas de Santa Catarina, como logística portuária e aeroportuária, as novas legislações que envolvem o comércio exterior, com a presença de representantes da Receita Federal, e problemáticas como custos de Detention e Demurrage e. Além disso, o evento também trará discussões sobre como equilibrar a alta performance exigida pelo comércio exterior com a qualidade de vida e a importância do networking para o desenvolvimento de carreiras.

A infraestrutura do Global Trade Summit contará com um Palco Principal, onde criadores dos principais processos de importação e exportação, membros de instituições de renome no Brasil e no mundo, e convidados populares no universo de negócios catarinense e brasileiro compartilharão suas experiências e visões. 

O passaporte do evento inclui acesso aos 3 dias de imersão em Comércio Exterior, Logística e Supply Chain no maior e melhor centro de convenções de Santa Catarina, palestras e painéis com renomados especialistas nacionais, apresentação de novidades e inovações do setor, e debates sobre as temáticas mais relevantes do momento.

Palestrantes confirmados

Fabiano Coelho, Subsecretário de Administração Aduaneira

Felipe Mendes, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira (COANA)

Douglas Fonseca, Coordenador Especial de Gestão de Riscos Aduaneiros (CORAD)

Raphael Eugenio, Coordenadora-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (COREP)

Tiago Barbosa, Coordenador – Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior pela SECEX

Mario De Marco, Auditor Fiscal da RFB e Assessor Técnico da Subsecretaria de Administração Aduaneira.

Saiba mais

O quê: Global Trade Summit

Quando: 21 a 23 de maio

Local: Expocentro Júlio Tedesco

Organização: Núcleo de Comércio Exterior (NCE) da Associação Empresarial de Itajaí (ACII)

Sitio web: https://globaltradesummit.com.br/

TikTok Shop: marcas y vendedores deben adaptarse a los nuevos tiempos ¡y rápidamente!

O Social Commerce é uma tendência crescente que está revolucionando a forma como produtos eserviços são vendidos online. Nova vertente de negócios originada na China e fortemente acelerada pela pandemia, ela tem agora em seu “olho do furacão” a revolução trazida pelo TikTok Shop, plataforma que tem demonstrado grande potencial em diversos países para impulsionar vendas por meio da integração profunda, nativa, entre conteúdo e compras online, e que finalmente chega ao Brasil neste mês de abril.

O TikTok Shop aproveita o comportamento imediatista da nova geração de consumidores digitais que buscam gratificação instantânea. Segundo pesquisas em diferentes mercados, como o americano, o britânico e o asiático, usuários do TikTok são altamente propensos a comprar diretamente dentro do aplicativo em função da combinação de entretenimento, interação social e facilidade de compra no mesmo local, em uma jornada absolutamente sem fricção e que permite realizar o desejo de consumo sem a necessidade de sair da plataforma.

Um dos grandes diferenciais desse novo modelo de negócios trazido pelo TikTok Shop está no formato de vídeo curto característico da plataforma e integrado com a loja virtual que, além de captar rapidamente a atenção, também impulsiona a compra por impulso. A plataforma permite aoscriadores e marcas integrar diretamente links para produtos exibidos nos vídeos, transformando rapidamente interesse em conversão real.

Como compartilhei recentemente em entrevistas a alguns noticiários especializados de televisão, o TikTok Shop registrou aumento significativo em conversões de vendas quando comparado a outras formas tradicionais de comércio eletrônico, podendo chegar a 10x mais resultados. Isso ocorre especialmente pela conexão emocional que os usuários desenvolvem com influenciadores econteúdos gerados organicamente, o que aumenta a confiança e credibilidade nos produtos promovidos – sem contar a rapidez para compra no app, alavancando o desejo de comprar por impulso.

Outro fator importante para o sucesso do TikTok Shop é a experiência do usuário, altamente otimizada para o mobile. Em um cenário em que cada segundo conta para prender a atenção do consumidor, a fluidez da navegação e a simplicidade do checkout integrado são cruciais para reduzir a taxa de abandono de carrinhos.

TikTok para além de uma plataforma de vídeos

O TikTok há muito transcendeu sua origem como plataforma de vídeos curtos e danças. Hoje, é um fenômeno que redefine a interseção entre entretenimento e comércio, impulsionado pela economia da atenção — um cenário em que o tempo gasto nas redes sociais se converte diretamente em oportunidades de negócios. Em mercados como Estados Unidos e Indonésia, o TikTok Shopmovimentou US$ 33 bilhões em 2024, cifra que ilustra o poder dessa nova fronteira do social commerce. No Brasil, onde os usuários passam mais de 30 horas mensais no aplicativo, sua chegada promete sacudir o mercado de e-commerce, que pode gerar quase R$ 39 bilhões no território nacional até 2028 (segundo estudo divulgado pelo banco Santander).

A ascensão do TikTok Shop está intrinsecamente ligada à mudança no comportamento do consumidor. Vivemos a era em que a atenção é o ativo mais valioso, e plataformas que conseguem capturá-la — como o TikTok, com seu algoritmo precisamente afinado — tornam-se vetores naturais de vendas. 

O e-commerce representa 13% do varejo global, e o social commerce, impulsionado por influenciadores e conteúdo imersivo, é a próxima onda – que vem potencializada pela aplicação eficaz de inteligência artificial na hiperpersonalização. Assim, quando o usuário assiste a uma live de um criador testando um produto de beleza, a compra pode ser concluída em segundos, sem sair do aplicativo. Isso elimina atritos e potencializa vendas por impulso, que são o coração do varejo.

A plataforma opera em países como EUA, Reino Unido, China, México e Indonésia, onde funcionalidades integradas — como ícones de compra em vídeos, vitrines de produtos etransmissões ao vivo — simplificam a jornada do consumidor. Na Indonésia, por exemplo, 9 das 10 maiores lojas do TikTok Shop em 2024 foram de beleza e cuidados pessoais, segmento que também dominou as lives de maior faturamento nos EUA. A estratégia do TikTok inclui incentivos agressivos para atrair vendedores, como períodos de 90 dias sem comissões e frete grátis, táticas que poderão vir a  ser replicadas no Brasil para acelerar a adoção.

Finanzas abiertas: ¿cómo ganarán las instituciones financieras la confianza de los consumidores?

Em um mundo cada vez mais digital, o Open Finance, ecossistema de compartilhamento de dados entre bancos criado pelo Banco Central, segue trazendo novas oportunidades de uso que facilitam a rotina do consumidor. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de assinaturas ativas saltou de 43 milhões em janeiro de 2024 para 62 milhões em janeiro de 2025, um crescimento de 44% em apenas um ano. O sistema também registra mais de 2,3 bilhões de comunicações bem-sucedidas por semana, consolidando-o como uma das principais ferramentas de transformação do setor financeiro do País.

Ainda que o cenário seja positivo em diversos aspectos, o país enfrenta uma resistência significativa na adesão desse novo sistema. Segundo pesquisas do Datafolha, 55% dos brasileiros nunca ouviram falar do Open Finance e outros 19% dizem estar “mal informados” e “não saberem quase nada”. 

E os motivos dessa hesitação podem estar ancorados na percepção de valor. O Pix, por exemplo, que é uma recente inovação do sistema financeiro, apresentou benefícios tangíveis aos consumidores, possibilitando transferências instantâneas e gratuitas, o que permitiu sua adoção massiva e bem-sucedida.  O Open Finance, por sua vez, não conseguiu ainda explorar suas reais vantagens e aparenta ser menos tangível para o público geral. 

Muitos consumidores, por exemplo, ainda não entendem que o compartilhamento de dados entre instituições pode gerar vantagens diretas, como melhores taxas de crédito, ofertas personalizadas e gestão financeira centralizada. Sem compreender os benefícios, os clientes não aderem, se sentem inseguros e esse cenário resulta na falta de adesão, o que acaba limitando o impacto do sistema.

Além disso, a confiança e a segurança nos dados é outro ponto crítico. Embora o Open Finance seja regulamentado e operado sob rígidas normas de segurança e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), grande parte dos brasileiros permanecem céticos em relação à privacidade e ao uso ético de suas informações. 

Esse receio é intensificado por um histórico de fraudes digitais, que coloca as instituições financeiras em constante alerta sobre a necessidade de reforçar medidas de proteção e comunicação. Portanto, é fundamental que as instituições demonstrem como o Open Finance é seguro e isso envolve estratégias que combinem educação, tecnologia e experiência do cliente. A realização de campanhas educativas, por exemplo, traz exemplos práticos de como o sistema pode melhorar a vida financeira das pessoas.

Já o investimento em jornadas de usuário intuitivas deixa claro o valor da adesão, ao mesmo tempo em que reforçam a transparência e o controle do cliente sobre seus dados. Em termos de tecnologia, o uso de APIs (do português, ‘interface de programação de aplicações’) seguras, autenticação multifatorial e criptografia avançada são práticas essenciais.

Outro ponto importante é desenvolver soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA) para oferecer recomendações financeiras personalizadas, reforçando a relevância do sistema para o cotidiano do usuário, incluindo alertas para renegociação de dívidas, sugestões de investimentos mais vantajosos ou até mesmo propostas de crédito com condições diferenciadas.

As parcerias entre bancos digitais, fintechs e empresas de tecnologia também desempenham um papel fundamental nesse processo. Juntos, esses players podem promover soluções que atendam às necessidades específicas dos consumidores, combinando segurança robusta com incentivos claros, como cashback, recompensas e acesso a produtos financeiros exclusivos.

O sucesso do Open Finance no Brasil depende, acima de tudo, da capacidade das empresas de se tornarem relevantes para o consumidor. Assim como o Pix demonstrou o poder de utilidade por sua simplicidade, esse sistema precisa mostrar, na prática, como pode transformar a relação do brasileiro com o dinheiro, criando um ecossistema financeiro mais inclusivo, transparente e inovador. 

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