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Magalu capta 130 milhões de dólares junto à IFC, do Grupo Banco Mundial. Recursos serão investidos em tecnologia

O Magalu anuncia hoje a captação de 130 milhões de dólares (aproximadamente 765 milhões de reais) junto à International Finance Corporation (IFC), maior instituição global de desenvolvimento focada no setor privado e em mercados emergentes e membro do Grupo Banco Mundial. Os recursos captados serão utilizados para avanços na área de tecnologia, uma das áreas fundamentais para a execução das estratégias de longo prazo da companhia. Em 2025, o Magalu tem como foco a consolidação de seu ecossistema de negócios, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, o Magalu Ads e a Magalu Cloud.

O contrato com a IFC possui prazo de cinco anos e tem incentivos atrelados ao aprimoramento da gestão socioambiental em todo o ecossistema da companhia, com destaque para indicadores de logística reversa e destinação de produtos eletroeletrônicos para reciclagem. “A celebração da operação de captação de recursos fortalece a nossa estrutura de capital e representa um aval importante da IFC para nossas políticas socioambientais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “É um poderoso sinal de que estamos no caminho certo.”

A operação com a IFC também tem como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida da companhia, reforçando a estrutura de capital.

“Nosso investimento na Magalu reforça o compromisso da IFC em apoiar a transformação digital e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao aprimorar a infraestrutura tecnológica da Magalu buscamos impulsionar o crescimento inclusivo e a sustentabilidade ambiental, além de promover a geração de empregos mais qualificados no setor de varejo brasileiro,” disse Manuel Reyes Retana, Diretor Regional da IFC para América do Sul.  

ESG no Magalu

Ao longo de 2024, o Magalu manteve seu compromisso com a agenda de sustentabilidade e expandiu frentes estratégicas de impacto socioambiental, como diversidade e inclusão, empreendedorismo, melhorias na composição de embalagens, consumo de energia e logística reversa de eletroeletrônicos. 

O programa de logística reversa de eletroeletrônicos conta, atualmente, com 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esse tipo de resíduo e que coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. Além desse volume, outras 39 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas em um Mutirão do Lixo Eletrônico realizado em Franca, no interior de São Paulo, sede da empresa. No total, foram destinadas à reciclagem quase 70 toneladas — volume 300% maior do que o registrado em 2023.

O Magalu também trocou o preenchimento plástico das caixas de pedidos entregues aos consumidores por papel, em sua operação da Época Cosméticos. A iniciativa será estendida para toda a operação de Magalu ainda em 2025. Em paralelo, garantiu que a totalidade dos insumos de papel e papelão fossem certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), e reduziu o uso de plástico no armazenamento de produtos nos centros de distribuição.

O Magalu expandiu a rede de geração distribuída de energia que abastece suas operações em cinco estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul). Ao todo, a empresa opera com 22 usinas fotovoltaicas e uma pequena central hidrelétrica, que suprem a demanda de eletricidade de 65% das filiais. Para as unidades que não estão aptas a usar esse sistema, o Magalu contratou fonte eólica no mercado livre de energia. Com isso, hoje 100% da energia elétrica consumida na operação tem origem em fontes limpas.

Para fortalecer o terceiro setor no enfrentamento à violência de gênero, uma de suas bandeiras, a companhia criou a Rede Magalu pelas Mulheres, que reúne 38 organizações beneficiárias do Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher. Lançado em 2020, o fundo apoia iniciativas de acolhimento psicológico, orientação jurídica e geração de renda para vítimas de violência doméstica. Até o momento, foram destinados 4,7 milhões de reais a projetos de todo o Brasil.

Internamente, em linha com a Política de Diversidade e Inclusão, a empresa fortaleceu os Grupos de Afinidade, conduzidos por colaboradores em quatro temáticas:  Diversifica (LGBT+), Quilombo (Raça), Para Todos (PcD) e Vozes (Gênero). Em 2024, os grupos reuniram mais de 600 pessoas em agendas semanais e promoveram 68 treinamentos de sensibilização para colaboradores. No desenvolvimento de carreiras, o Magalu lançou o Programa Move +, dedicado a desenvolver mulheres e pessoas negras para ocupar futuras posições de liderança. Em linha com as metas propostas, a companhia fechou o ano com cerca de 42% de mulheres e 41% de pessoas negras em posições de liderança.

Desde 2019, a empresa mantém o Mundo Social, uma seção dedicada à venda de produtos com impacto socioambiental positivo em seu marketplace. Em 2024, a plataforma reuniu 86 sellers e quase 5 000 produtos. Os sellers do Mundo Social, em sua maioria mulheres negras, contam com taxa reduzida para vender na plataforma e têm acesso a programas de desenvolvimento para seus negócios, que oferecem desde mentorias de gestão até apoio na divulgação dos produtos nas redes sociais.

IA no varejo: tecnologia deve influenciar mais de 60% das vendas digitais em 2025

Um estudo divulgado pela National Retail Federation (NRF) prevê que, em 2025, mais de 60% das vendas digitais serão influenciadas por agentes de inteligência artificial (IA). Isso significa que chatbots, assistentes virtuais, sistemas de recomendação e algoritmos preditivos terão um papel fundamental na decisão de compra dos consumidores, redefinindo a experiência do varejo digital.

Essas inovações agilizam o processo de compra, elevando as taxas de conversão e melhorando a experiência do consumidor. De acordo com Paulo Camargo, diretor executivo da iTalents – startup de desenvolvimento tecnológico com foco no varejo – o uso da IA no e-commerce já é uma realidade.

“A personalização da experiência de compra sempre foi um objetivo — e também um desafio — no varejo online. Com o avanço da IA, surgiram novas formas de customizar essa jornada. Sistemas inteligentes agora se conectam às plataformas de e-commerce para analisar padrões de navegação, histórico de compras e preferências, oferecendo sugestões altamente personalizadas por meio de interações conversacionais, o que eleva as taxas de conversão”, explica.

A inteligência artificial não está apenas revolucionando a experiência do consumidor final (B2C), mas também está remodelando o mercado B2B e os marketplaces. Empresas que operam nesse segmento já utilizam soluções de IA para analisar dados, prever demandas e otimizar estoques. As negociações se tornam mais rápidas e precisas, minimizando erros, reduzindo desperdícios e otimizando a eficiência operacional.

“Outro aspecto fundamental da IA no B2B é a automação de processos repetitivos, como a análise de contratos, atendimento ao cliente e gestão das cobranças. Chatbots e assistentes virtuais especializados já são usados para responder dúvidas técnicas, agilizar orçamentos e facilitar negociações complexas. Isso permite que profissionais se concentrem em atividades táticas e estratégicas, enquanto a tecnologia otimiza as tarefas operacionais”, aponta Paulo.

O equilíbrio entre personalização digital e humanização do atendimento será um fator determinante para manter a fidelização dos clientes. Além disso, questões relacionadas à privacidade e segurança de dados continuam sendo uma preocupação central no setor, exigindo regulamentações e boas práticas na implementação dessas tecnologias.

Enquanto as vendas online crescem, tanto nos marketplaces quanto nas lojas online próprias, há uma queda do varejo físico. Segundo o índice do Varejo Stone (IVS), o comércio digital apresentou um crescimento anual de 7,7%, enquanto o físico teve uma queda anual de 2,1%. Esse movimento já é evidente em setores como moda, eletrônicos e até supermercados, onde a experiência digital vem substituindo gradativamente o modelo tradicional.

Apesar desse cenário, o varejo físico não desaparecerá completamente. No entanto, ele precisará se reinventar para acompanhar o novo comportamento do consumidor. Modelos híbridos, como o omnichannel – em que lojas físicas servem como pontos de retirada, centros de experiência ou hubs logísticos –, podem ser a chave para a sobrevivência das marcas, especialmente para os sistemas de franquia de lojas do varejo que também vendem online.

“A IA deve avançar ainda mais no varejo digital, com assistentes de compra e recomendações hiperpersonalizadas elevando a experiência do consumidor. No setor de bebidas, por exemplo, preferências, orçamento e finalidade já influenciam a escolha do produto e canal. O futuro do varejo depende da adaptação das empresas a um cenário cada vez mais guiado por tecnologia e IA, que ampliam personalização e conveniência”, finaliza o diretor da iTalents.

Foro inédito debate sobre el futuro del mercado digital en Brasil

El sentido de comunidad digital, acelerado por la pandemia, llevó a la economía a intensificar la migración al universo virtual. Prueba de ello es el salto en el crecimiento del comercio electrónico nacional, que surgió de una facturación de 1.400 millones de rands en 2016 a 1.96.100 millones de rands en Brasil en 2023, según datos del Ministerio de Desarrollo, Industria, Comercio y Servicios (MDIC). El crecimiento señalado por la agencia es superior a 460%.

Siguiendo la tendencia, una investigación de la Asociación Brasileña de Comercio Electrónico (ABComm) muestra que el sector ganó R$ 204,3 mil millones en 2024, un crecimiento de 10,5% en comparación con el año anterior. ABComm también proyecta que el segmento facture R$ 224,7 mil millones en 2025 20% aumento.

Es a partir de este escenario de cambios en el comercio brasileño que la Asociación Nacional del Mercado y la Industria Digital (AnaMid) realiza la 1a edición del Foro del Mercado y la Industria Digital (FIND), que se llevará a cabo el 29 de abril, a partir de 8 am, en el campus Porto Alegre de Unisinos (Av. Dr. Nile Pecanha, 1600 1 Boa Vista). Entradas y más información en el sitio Enlace.

FIND reunirá a grandes nombres del sector del mercado y del marketing digital, como el fundador de Flow Group y presentador de Flow Podcast, Igor Coelho; el CMO y fundador de mLabs, Rafael Kiso; el presidente de la Federación Minorista de Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, entre otros, en un viaje inmersivo que presentará tendencias y herramientas para fomentar el mercado virtual y aprovechar el negocio.

El concepto Brandformance es el foco del evento

Según el presidente de AnaMid-RS, Sebastián Ribeiro, no basta con actuar, es necesario mantener una relación con el público más allá de la compra. Según él, “el comercio electrónico ha acercado al consumidor a empresas de todo el mundo y esto ha hecho que el proceso sea más exigente y la competencia, mayor”. Por tanto, el evento refuerza la unión entre branding y performance.

“Es necesario que haya un sentido de unidad en todo momento del negocio. Ya no hay lugar para una separación entre los sectores comercial y de marketing, entre dentro y fuera de línea”, afirma Sebastiao Ribeiro.

El fraude en el comercio electrónico desafía a los minoristas e impulsa la automatización inteligente

El rápido avance del comercio electrónico en Brasil también ha dado paso a un crecimiento preocupante: el aumento del fraude digital. Según una encuesta de Equifax BoaVista, los intentos de estafa en el comercio electrónico aumentaron un 3,5% en 2024, en comparación con el año 2023. 

Ya sea que se trate de tarjetas clonadas o fraude de bots y devoluciones de cargo indebidas a través de Pix, las pérdidas acumuladas por los minoristas como resultado de estas prácticas ya suman cifras millonarias. Además del impacto financiero, tales acciones también comprometen la confianza de los consumidores y la credibilidad de las plataformas. 

Entre las estafas más comunes se encuentran el robo de identidad, la apropiación indebida de cuentas de usuario (conocida como adquisición de cuenta), fraude de devolución de cargos y uso de cupones falsos. La complejidad y sofisticación de los ataques han requerido que las empresas brinden soluciones más sólidas para garantizar la seguridad de sus operaciones y preservar el recorrido del cliente.

Sin embargo, la automatización inteligente integrada en el ecosistema Open ha ganado protagonismo como herramienta de protección estratégica. Según los expertos, combinando tecnologías como la inteligencia artificial, el aprendizaje automático y el análisis de big data, estos sistemas pueden monitorear transacciones en tiempo real, identificar patrones sospechosos y actuar. preventivamente ante comportamientos anómalos.

“La automatización inteligente permite detectar riesgos con mayor precisión y reducir los falsos positivos que a menudo impiden compras legítimas y afectan la experiencia del consumidor”, explica Ligia Lopes, directora ejecutiva de teros, plataforma de automatización inteligente basada en datos, que complementa: “Además, optimizamos los recursos operativos quitando tareas repetitivas de las manos de los equipos, redirigiendo el enfoque hacia decisiones estratégicas”.

Por ejemplo, el fraude mediante bots es cada vez más común en lanzamientos limitados de productos. Al automatizar el proceso de compra, este software puede adquirir grandes volúmenes de artículos antes de que los clientes reales tengan acceso a ellos, creando un mercado paralelo e injusto. Por estafas de Pix a menudo implican manipular vales o afirmaciones falsas de error para obtener un reembolso después de recibir el producto.

Otro beneficio de la automatización es la integración con sistemas antifraude basados en la biometría y el comportamiento digital. Estas soluciones aumentan el nivel de verificación de las transacciones, ayudando a bloquear ataques sofisticados como el phishing o las intrusiones en las cuentas, que no serían fácilmente detectadas por los métodos tradicionales”, afirma Ligia. 

En el entorno de las Finanzas Abiertas, la automatización integrada también ha aportado importantes ganancias en términos de agilidad y personalización, según Lopes. La posibilidad de integrar datos bancarios con sistemas de gestión permite realizar conciliaciones en tiempo real, automatizar informes financieros y ofrecer servicios como crédito o seguros durante la caja.

“Aunque no existe una solución única al problema del fraude, la combinación de tecnología y estrategia es la forma más prometedora. La digitalización del consumo requiere una postura proactiva de las empresas y la automatización ya no es una opción, sino una necesidad para quienes quieren seguir siendo competitivos, seguros y relevantes en el mercado”, concluye el CEO de Teros. 

Revolución en el retail: de la multicanalidad al comercio unificado

Históricamente, el comercio minorista ha evolucionado significativamente en los últimos cien años. Desde la aparición de las primeras tiendas físicas, que operaban de forma independiente y sin necesidad de integración entre unidades, hasta el escenario actual dominado por la digitalización y la integración en tiempo real, el sector se enfrenta a avances tecnológicos. y transformaciones de comportamiento que han cambiado radicalmente la experiencia del consumidor.

En los primeros días del comercio minorista, las tiendas físicas funcionaban de forma aislada. Cada unidad tenía su propio control de inventario, servicio al cliente y gestión. La atención se centró principalmente en la experiencia del consumidor local. Sin embargo, esa simplicidad se volvió insostenible con el crecimiento de las cadenas minoristas, las sociedades y las relaciones cada vez más complejas entre marcas y consumidores.

La llegada de sistemas de gestión integrados a principios de los años 90, como los ERP (Enterprise Resource Planning), fue el primer paso hacia la centralización de las operaciones, permitiendo una nueva era de escalabilidad para el negocio.

Además, con la llegada de nuevos canales, como teléfono, correo electrónico y plataformas digitales, el comercio minorista comenzó a operar en un entorno más complejo. Multicanal surgió como respuesta a esta diversificación de puntos de contacto, permitiendo a los consumidores interactuar con la marca de diferentes maneras y a través de múltiples puntos de servicio y contacto.

En la práctica, el multicanal permitió a los consumidores comprar online y retirarse en la tienda, o incluso buscar soluciones postventa en canales como WhatsApp y redes sociales. Datos recientes muestran que el 50% de los consumidores prefiere resolver problemas posventa a través de WhatsApp, destacando la importancia de ofrecer opciones ágiles y convenientes que dialogen directamente con el consumidor.

Sin embargo, si bien es eficiente, multicanal a menudo no logra brindar una experiencia integrada. Las operaciones en diferentes canales a menudo no se comunican entre sí, lo que genera frustraciones para el consumidor y desafíos operativos para las empresas.

Comercio Unificado: integración total

En este escenario, el Comercio Unificado surge como la evolución natural del multicanal, ofreciendo un enfoque integrado y centralizado que une datos, inventario, logística y servicio al cliente en un único sistema de orquestación. El objetivo es brindar una experiencia fluida y en tiempo real al consumidor, independientemente del canal utilizado.

El Comercio Unificado no se trata sólo de conectar canales de ventas. Es necesario integrar toda la cadena de operaciones, desde el inventario hasta la logística de entrega, utilizando tecnologías avanzadas como la Inteligencia Artificial y el Big Data para anticipar necesidades y personalizar interacciones. El concepto satisface las expectativas de los consumidores de experiencias sin fricciones, donde no existen barreras entre lo físico y lo digital. Es una evolución, posible gracias a la tecnología, del concepto de omnicanalidad, así se habló pero siempre implementado con gran dificultad por las empresas.

¿Quién lidera esta revolución?

Varios minoristas ya han adoptado el Comercio Unificado como estrategia central. Los ejemplos incluyen:

Walmart: el gigante minorista ha invertido mucho en tecnología para integrar su operación física y en línea, permitiendo a los clientes comprar desde cualquier lugar y recibir productos de manera rápida y eficiente.

Amazonassi bien tradicionalmente es una plataforma digital, la compañía está ampliando su presencia física con iniciativas como Amazon Go, donde la integración de datos y tecnología elimina colas y simplifica la experiencia de compra.

Revista Luiza: en Brasil, Magalu es un ejemplo de cómo la integración total puede beneficiar al cliente. La empresa utiliza sistemas que conectan inventario, logística y servicio, permitiendo al consumidor elegir dónde y cómo recibir los productos.

Retos y oportunidades

La implementación del Comercio Unificado, sin embargo, no es sencilla. Implica desafíos técnicos como la integración de sistemas heredados y estratégicos como la capacitación de equipos para operar en un entorno altamente conectado. Además, requiere importantes inversiones en tecnología e infraestructura, cambios en los mecanismos de incentivos y recompensas de los equipos comerciales, poniendo al cliente “de hecho” en el centro de la gestión, y mucho más.

Por otro lado, los beneficios son claros. Las empresas que adoptan el Comercio Unificado son capaces de satisfacer mejor las demandas de los consumidores modernos, aumentando la lealtad e impulsando la eficiencia operativa. En un mercado cada vez más competitivo, este puede ser un diferencial decisivo.

Por tanto, la transición del Comercio Multicanal al Unificado representa una revolución en el comercio minorista. Más que el cambio tecnológico, es la transformación cultural la que coloca al consumidor en el centro de todas las operaciones. Las empresas que adopten este cambio estarán mejor preparadas para competir en un escenario donde la experiencia del cliente sea la moneda más valiosa. La integración total no es un diferencial, sino una necesidad para quienes quieran seguir siendo relevantes en el mercado actual.

Día de Mercado: evento fortalece a las pequeñas empresas e impulsa la economía local

O Market Day retorna ao Esporte Clube Pinheiros nos dias 25, 26 e 27 de abril, reunindo cerca de 150 pequenos empreendedores em um evento colaborativo que promove conexões, impulsiona negócios e valoriza o consumo consciente. Com curadoria das organizadoras Beatriz Rio Branco, Daniela Vianna (Thoth Incubadora de Experiências) e Renata Batochio (The Bazaar), a iniciativa tem se consolidado como um espaço essencial para empreendedores alavancarem suas vendas e ampliarem sua rede de contatos.

“O Market Day é um evento muito especial para mim, pois foi onde iniciei minha marca no mercado e sempre fui muito bem acolhida. Além de ser realizado no clube onde sou sócia, o que torna tudo ainda mais significativo, é como fazer parte de uma grande família. Para marcas pequenas como a minha, essa visibilidade é essencial. Trabalho com uma curadoria de vinhos nacionais de pequenos produtores e vinícolas familiares, e cada produto tem uma história única. Durante o evento, o faturamento cresce significativamente e muitos clientes continuam comprando depois, o que movimenta ainda mais o meu negócio.” — Déa Vianna, CEO da DV Vinhos

Voltado tanto para sócios quanto para não sócios do Clube, o Market Day atrai um público qualificado e engajado, interessado em conhecer e consumir produtos de moda, gastronomia, acessórios, fitness, infantil, decoração, lifestyle, homewear, mesa posta e muito mais. Além disso, cinco ONGs são convidadas a participar gratuitamente, ampliando o impacto social do evento. Na última edição de Natal, o evento recebeu mais de 7,5 mil visitantes, reafirmando seu papel na economia criativa e no fortalecimento de pequenos negócios.

“Participar do Market Day para mim é sempre uma alegria. É um momento para rever amigos, fazer ótimas vendas e fortalecer minha marca. Como não tenho loja física, esse evento é essencial, pois me permite convidar minhas clientes de São Paulo para conhecerem os produtos pessoalmente. Além disso, o Market Day representa um aumento de 40% no meu faturamento mensal. A cada edição, vejo como o evento se torna mais completo e como os resultados são sempre positivos para minha marca.” Juliana Solano, Sócia Proprietária & Designer da marca Jous by Juju Solano

O espaço ainda conta com o Espaço Bem-Estar, uma área reservada para expositoras e visitantes, oferecendo experiências gratuitas como quick massage, consultas com oraculistas, meditação, autocuidado, maquiagem e até flash tattoo. Esse ambiente também concentra expositores de serviços, permitindo que profissionais divulguem suas marcas e ampliem sua visibilidade.

“Fazer parte do Market Day é incrível, pois nos conecta com nossas clientes e abre espaço para novas consumidoras. Em um mercado cada vez mais digital, acreditamos na importância do contato presencial, permitindo que sintam os tecidos e conheçam a marca de perto. Durante o evento, vendemos em torno de 60 a 70 peças, o que impacta positivamente nosso faturamento.” Flavia Mesquita, CEO da Outfit Bag

O Market Day não é apenas um evento comercial, mas uma plataforma de crescimento para empreendedores, proporcionando oportunidades reais de networking, aprendizado e fortalecimento de marcas. Com estrutura completa e organização impecável, a feira se destaca como um dos principais eventos do setor, movimentando a economia e incentivando o empreendedorismo.

“Estar no Market Day é uma oportunidade essencial para mim e para minha marca de joalheria autoral. Além de levar minhas joias para perto das pessoas, o Market Day representa um momento valioso de troca e aprendizado. O empreendedorismo pode ser um caminho solitário, e eventos como esse são verdadeiros oásis – um espaço onde pequenas marcas ganham voz, visibilidade e apoio. Essa experiência vai muito além da venda: é sobre conexão, inspiração e crescimento.” – Amanda Tartik, designer de joias.

“O Market Day é um evento incrível para nós, um dos melhores em que já estivemos, com uma organização impecável. Além das vendas, conseguimos conquistar novos clientes e fortalecer a presença da nossa marca entre um público majoritariamente praticante de atividades físicas. Em média, vendemos cerca de 200 peças durante o evento, o que tem um impacto significativo no nosso faturamento. O que mais gostamos no Market Day é que ele vai além da simples exposição de produtos; é uma experiência positiva tanto para os expositores quanto para o público, graças ao cuidado da organização em tornar tudo especial.” Tatiana e Cristiane, socias da Fitcouture.

Mesmo com produção na China, marcas de luxo mantêm prestígio com base em reputação e simbologia

A recente exposição de fornecedores chineses responsáveis por fabricar produtos de grandes marcas de luxo não abalou o prestígio das grifes mais tradicionais do mercado. Apesar de revelações sobre a origem de suas mercadorias, nomes como Hermès e Louis Vuitton seguem preservando o valor simbólico que carregam há décadas. O motivo central está no posicionamento construído ao longo do tempo, muito antes das redes sociais moldarem a percepção de valor.

O debate ganhou novas proporções nas últimas semanas após o grupo Hermès, fundado em 1837, ultrapassar pela primeira vez o conglomerado LVMH em valor de mercado, tornando-se o maior grupo de luxo do mundo. De acordo com o Business of Fashion, o valor de mercado da Hermès chegou a US$ 247 bilhões após o LVMH apresentar resultados abaixo das expectativas para o primeiro trimestre de 2025. A queda de 5% nas vendas de artigos de couro e acessórios e uma retração de 11% na Ásia (excluindo o Japão) contribuíram para o declínio da performance do gigante francês.

A força do pertencimento

Para especialistas em branding, o público consumidor das marcas de luxo não está, essencialmente, interessado nos custos de produção ou na localização das fábricas. “Os clientes da Hermès não compram uma bolsa pelo material ou pelo local onde foi feita, mas pelo significado que ela carrega”, afirma Carolina Lara, especialista em comunicação estratégica e branding e fundadora da Lara Visibilidade Estratégica. “É uma questão de pertencimento, de narrativa. Essas marcas vendem símbolos culturais, não apenas produtos.”

Essa percepção não é fruto de estratégias de redes sociais ou tráfego pago. O posicionamento de marcas consolidadas foi construído com base em narrativas consistentes, reforçadas em publicações de renome como The New York TimesFinancial Times y Le Monde. São décadas de presença em reportagens, matérias especiais e cadernos de negócios, além da moda, o que solidificou sua imagem perante o público.

Enquanto isso, as emergentes ou de menor expressão tentam compensar a ausência de história com campanhas agressivas de tráfego pago nas redes sociais. “Existe uma diferença clara entre marcas que aparecem em veículos como CNN, Exame o Veja, onde a cobertura jornalística exige credibilidade, e aquelas que limitam sua presença a anúncios patrocinados”, compara Lara. “As primeiras constroem reputação; as segundas, dependem de investimento constante para manter a relevância.”

Modelo de negócio sob demanda

A Hermès, em particular, adota uma estratégia que reforça ainda mais seu valor simbólico: a produção sob demanda. Diferente de conglomerados que precisam escalar suas operações para diversos segmentos de mercado, a grife francesa mantém sua oferta restrita, criando escassez proposital para sustentar a aura de exclusividade. Essa prática permite à empresa operar com margens de lucro elevadas, ao mesmo tempo em que evita problemas como excedentes de estoque ou liquidações, comuns em outras marcas.

“Quando você tem um modelo baseado em alta demanda e baixa oferta, não apenas mantém o desejo pela marca, mas também controla o ciclo de consumo”, explica Lara. “Não há necessidade de descontos ou promoções, o que preserva o valor percebido.”

A geopolítica do luxo

O cenário atual também reflete uma dinâmica geopolítica peculiar. O consumo de luxo na Ásia, excluindo o Japão, apresentou retração de dois dígitos, enquanto mercados como Estados Unidos e Europa demonstram maior resiliência. Ainda assim, o público-alvo da Hermès permanece relativamente imune às flutuações econômicas. Essa estabilidade contribui para a valorização consistente da marca em tempos de incerteza.

Por outro lado, a LVMH, com seu portfólio diversificado de 75 marcas em seis segmentos distintos — moda, beleza, joalheria, vinhos, entre outros —, sente o impacto de crises globais de forma mais acentuada. A exposição ao mercado internacional, embora ofereça diversificação de receitas, também amplia o risco em momentos de volatilidade econômica.

Apesar da atual liderança da Hermès, analistas do setor destacam que a disputa permanece acirrada. Bernard Arnault, CEO da LVMH, mantém participação acionária na Hermès, com 2% do capital social sob controle da família Arnault. Isso evidencia que, mesmo fora do pódio momentâneo, o grupo LVMH segue de perto os movimentos do concorrente.

Em tempos de redes sociais, onde a construção de imagem muitas vezes se resume a impulsionamentos e tráfego pago, as marcas de luxo tradicionais demonstram que reputação e valor simbólico ainda são ativos insubstituíveis. São décadas de posicionamento estratégico, narrativa bem construída e presença em espaços editoriais de credibilidade que sustentam sua liderança.

A disputa entre Hermès e LVMH segue aberta, mas uma coisa é certa: o luxo, mais do que nunca, está além do produto — ele é, sobretudo, uma história bem contada.

Transformación digital en 2025: niveles de madurez y cinco tecnologías indispensables para generar resultados tangibles

La transformación digital a menudo se considera el destino final para el uso de la tecnología, pero en realidad se trata de un proceso continuo para las empresas. 

En 2025, este proceso debe considerarse aún más estratégicamente, porque el éxito corporativo depende no sólo de la adopción de la tecnología, sino de la madurez con la que se utiliza (ya sea comenzando a digitalizar procesos o explorando ya los recursos de la Inteligencia Artificial).

Según el informe “Índice IA 2025” de HAI, Stanford, Brasil, se destacó por el crecimiento anual de la contratación de profesionales especializados en Inteligencia Artificial: (217%). Por lo tanto, es reconocido como uno de los países líderes en la formación de egresados en Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC).

Además, la segunda edición del Índice de Transformación Digital Brasil (ITDBr) mostró que las empresas avanzan en esta dirección, con una madurez digital que pasa de 3,3 en 2023 a 3,7 en 2024. Sin embargo, el estudio señaló que las barreras culturales y estructurales aún limitan una evolución más integral.

Es un escenario que refuerza la urgencia de acelerar el proceso de innovación tecnológica para que los niveles de madurez digital se transformen en una ventaja competitiva tangible. 

Comprenda su escenario digital para actuar con precisión

La madurez digital es un viaje de tres etapas, y comprender cada etapa es fundamental para mapear tecnologías apropiadas, dirigir inversiones y establecer prioridades que maximicen el impacto empresarial.

  • Etapa inicial: con procesos fragmentados y baja digitalización, es hora de crear una base tecnológica, con automatización e integración básica en la estructura TI.
  • Etapa intermedia: con una digitalización parcial y una integración limitada entre áreas, la atención debería centrarse en conectar sistemas con flujos operativos más eficientes.
  • Etapa avanzada: las organizaciones utilizan datos en tiempo real, Inteligencia Artificial, Big Data y automatización, priorizando la innovación continua y las experiencias personalizadas para los clientes.

Cinco tecnologías esenciales para 2025

Este año, algunas tecnologías están emergiendo como pilares de competitividad para empresas con diferentes niveles de madurez digital. Las cinco tecnologías que evidencian una estrategia ejecutada con éxito son:

  1. Inteligencia artificial: un estudio publicado por el Centro de Gestión y Estudios Estratégicos (CGEE) destacó a Brasil como uno de los principales centros de Inteligencia Artificial de América Latina, con 144 unidades de investigación trabajando en sectores como ciencia, energía y agricultura. La IA es fundamental para analizar grandes cantidades de datos, predecir demandas, personalizar el servicio y automatizar actividades críticas.
  2. 5G: en Brasil, existe un gran potencial de crecimiento desde 5G. Un informe de Opensignal, con evaluación en 137 países, mostró que Brasil ocupa el tercer lugar en velocidad promedio de descarga en 5G. Más que eso: estaba por delante de países del primer mundo como Estados Unidos, Japón y Alemania. 5G permite la toma de decisiones en tiempo real a través de recursos de Internet de las cosas (IoT) y experiencias conectadas, mejorando el desempeño en diversos sectores de la economía.
  3. Computación en la nube: la migración de datos a la nube amplía la flexibilidad al adaptar los recursos bajo demanda y eliminar la necesidad de altas inversiones en hardware y mantenimiento de infraestructura. 
  4. Automatización inteligente: redefine los procesos yendo más allá de la ejecución de tareas repetitivas, optimizando los flujos operativos y permitiendo la asertividad según negocio principal de compañía. 
  5. Ciberseguridad avanzada: según EY, el 90% de las violaciones de identidad se producen por error humano y, para revertir estos riesgos, las empresas deben invertir en programas de formación en ciberseguridad.

La protección de activos digitales garantiza el cumplimiento normativo en un escenario de crecientes amenazas cibernéticas. La implementación de políticas de seguridad es obligatoria para garantizar la integridad de la operación y el negocio, evitando daños financieros y reputacionales.

Estas cinco tecnologías, cuando se integran con la inteligencia, no sólo optimizan las operaciones, sino que también impulsan la diferenciación de las empresas en sus respectivos mercados.

El uso de la tecnología requiere criterios objetivos

Para obtener resultados reales, cada una de estas tecnologías debe priorizar el impacto y la alineación estratégica. 

Por tanto, adoptar nuevas tecnologías sin planificación implica un error. Es fundamental definir cómo se utiliza cada tecnología, según los criterios:

  • Port companiei: las grandes organizaciones exigen soluciones sólidas y personalizadas, mientras que las empresas más pequeñas se benefician de herramientas modulares y ágiles como el software como servicio (SaaS).
  • Retorno de la Inversión (ROI) tangible: toda inversión en tecnología debe ofrecer un valor mensurable. De lo contrario, el valor deja de ser inversión y se convierte en “gasto”.
  • Integración con sistemas existentes: evitar interrupciones operativas durante la integración es esencial para fortalecer la productividad.
  • Escalabilidad: las soluciones deben seguir el ritmo del crecimiento de la empresa, sin requerir una reinversión constante.

Independientemente de la etapa de madurez, estos criterios son la base para un crecimiento digital sostenible, beneficiando a las empresas con mayor eficiencia operativa, toma de decisiones basada en datos y fortaleciendo la cultura organizacional impulsada por la innovación.

La prueba de la importancia de estos beneficios está en un informe de McKinsey, que concluyó que las empresas con continuas inversiones en innovación, incluso en períodos de incertidumbre, tienden a superar a sus competidores. Los diferenciales para esta superación son la implicación de los profesionales y el correcto uso de la infraestructura, la propiedad intelectual y las relaciones con los clientes en la identificación de nuevas oportunidades de mercado.

Tecnología y personas: la combinación indispensable de la transformación digital

Finalmente, vale la pena reforzarlo: la transformación digital no se trata sólo de herramientas. Se trata de personas. Es la sinergia entre tecnología, procesos y talentos lo que genera resultados a partir de estas herramientas. 

Al poner a las personas en el centro de la estrategia digital, las empresas se vuelven más resilientes, adaptables y listas para actuar en un mercado que requiere adaptaciones y reinvenciones constantes.

En 2025, la transformación digital sigue siendo un imperativo. La pregunta es: ¿su empresa simplemente se mantiene al día o está listo para liderar?

Olho de Sauron: o real responsável pelo sofrimento das gerações Z e Alpha

Dentro do universo da obra O Senhor dos Anéis, o ‘Olho de Sauron’ simboliza a vigilância constante, o poder absoluto e a opressão exercida por Sauron sobre toda a Terra-média. Ele é descrito como um olho flamejante que tudo vê, representando a presença ameaçadora e o desejo de controle total do vilão. Todos os pesquisadores e profissionais que trabalham com e na internet concordam que muita coisa mudou desde que ela se tornou ubíqua entre adultos, crianças e adolescentes. Mas estes divergem em dois campos: seriam os smartphones e as redes sociais o olho de Sauron simplesmente por existirem e precisamos regulamentar seu uso ou, qualquer tecnologia tem um impacto na nossa cultura e esse impacto pode fazer com que o comportamento seja, fundamentalmente, disfuncional? Nesse artigo, tento compartilhar os dois argumentos e dar vazão a uma tese pouco popular: a tecnologia é agnóstica, o que fazemos – ou não fazemos – dela é o que importa. 

Ultimamente, principalmente depois da publicação do livro “A geração ansiosa”, de Jonathan Haidt, o alarmismo se alastrou entre pais e educadores, que acharam um culpado pelas mazelas que afligem as gerações Z (1997 a 2009) e Alpha (2010 a 2024): os smartphones. Para Haidt, a simples presença dos smartphones em um local, com uso indiscriminado de redes sociais, é responsável pelo aumento de doenças psiquiátricas. Para dar suporte às suas conclusões, ele mostra dados da American College Health Association: desde 2008, o número de adolescentes com algum diagnóstico de doença mental aumentou de 20% para 45%.

Como investigador y docente del mundo digital, miro estas cifras con sospecha porque los niños a lo largo de la historia del mundo han crecido bajo mayores amenazas que la presencia de un teléfono inteligente. Y ni siquiera necesitamos viajar al pasado para buscar a estos niños: después de los atentados del 7 de octubre de 2023, en Israel, entre los niños y adolescentes que han tenido contacto directo la prevalencia de trastornos mentales ha aumentado de 17% a 30%. 

Me preocupa que en Brasil y en el mundo estemos creando leyes para prohibir el acceso a los teléfonos inteligentes basadas en un pánico moral que aparentemente no resiste el más mínimo escrutinio. De todos modos, el mundo digital ha tenido un impacto en nuestras vidas, esto es innegable, pero permítanme presentar una hipótesis alternativa: que es nuestra cultura, ayudada por los teléfonos inteligentes, la que está cambiando el comportamiento de los adolescentes. 

Los teléfonos inteligentes, que existen sorprendentemente desde 1994, no se hicieron populares hasta 2007, con la aparición del primer iPhone. Si existen desde hace tanto tiempo, ¿por qué ahora los adolescentes sienten su impacto? Haidt culpa a las redes sociales y a Internet móvil y rápido. Yo y otros investigadores, como el italiano Alberto Acerbi, tenemos una opinión diferente: ¡es cultura, estúpido!

Con los teléfonos inteligentes, cualquiera se ha convertido en periodista o, en la jerga actual, en “productor de contenidos”. Esto significa que no importa dónde estemos o qué hagamos, siempre habrá un malvado ojo rojo de Sauron mirándonos. Sería bueno si la vigilancia fuera el único problema. La cuestión es que este ojo que todo lo ve también nos cancela, nos humilla y avergüenza. 

Imagínese a un adolescente intentando ganarse a su primera novia: siempre existe el riesgo de rechazo. Esto es normal, pero hoy alguien que intenta acercarse a otra persona, online o en la vida real, corre el riesgo de ser humillado y cancelado en la plaza pública de internet imprimir pantalla puede convertir a un chico de 18 años en el hazmerreír de los cuatro rincones del mundo. 

El mejor contenido jamás producido por esta saga de cancelación que Internet ha sacado a la luz es la charla TED de Monica Lewinsky “No tuve relaciones sexuales con esa mujer”. En él, la mujer más odiada del año 1997 habla no sólo de la suya propia, sino de varias experiencias de personas que fueron linchadas, metafóricamente, en una plaza pública digital. ¿Y la solución a esto? Una nueva cultura, una cultura de tolerancia y gracia en Internet, en la que cosas como la impresión anterior serían ignoradas por nosotros, un comportamiento declase, vulgar. 

¿Qué pasa con la crisis de salud mental? ¿Están los adolescentes realmente más enfermos? Según el Foro Económico Mundial, los adolescentes están retrasando su entrada al mundo de los adultos.

Mi hipótesis es que, por miedo a la humillación y la cancelación, los adolescentes no han obtenido el permiso de conducir, no salen en público y permanecen infantilizados por más tiempo. Porque la perspectiva de abandonar el mundo, y este mundo puede ser digital o real, presenta un riesgo social real, para el cual sus mentes no están preparadas. 

Lo que más me sorprende de la prohibitiva cordura de Haidt y de los legisladores brasileños y extranjeros, que han elegido el teléfono inteligente como fuente de todos los males, es que Haidt ha escrito varias veces sobre cómo una cultura que tiene como hobby la humillación pública no puede ser saludable. Él llama a este esquema, presente en la teoría de la terapia cognitivo-conductual, la lectura de la mente, y tenemos que suponer las peores intenciones de otras personas. 

Para superar esse comportamento, essa cultura que temos hoje – que tenho que concordar, é altamente disfuncional –, o mesmo Haidt sugere uma postura mais generosa e que suponha boas intenções nas ações e palavras dos outros. Essa abordagem ajuda a reduzir conflitos desnecessários e promove interações mais saudáveis, especialmente em ambientes polarizados. Ao desafiar essas suposições automáticas, conseguimos transformar o olho de Sauron em olhos mais empáticos e tolerantes, além de construir uma comunicação mais racional. Na internet e na vida real, sem precisar proibir nada. 

(*) Lilian Carvalho é PhD em Marketing e coordenadora do Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP e fundadora da Método Lumière

Frete grátis ganha peso na decisão de compra e destaca valor da experiência do consumidor 

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Octadesk, o frete grátis é um dos principais fatores na decisão de compra, influenciando cerca de 67% dos consumidores. Pensando nisso, foi criado o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril no Brasil. A iniciativa é vista como uma eficaz estratégia de atração e conversão, oferecendo aos consumidores essa vantagem clara: economizar no valor do envio.

“Para os lojistas, representa a oportunidade de aumentar a visibilidade dos seus produtos e conquistar novos clientes. No entanto, o sucesso na ação depende de planejamento estratégico e atenção aos detalhes logísticos e operacionais” aponta Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics, plataforma que empodera vendedores e grandes marcas com dados inteligentes.

De acordo com a especialista, oferecer frete gratuito pode fazer diferença no momento da decisão de compra. Porém, é fundamental que os vendedores escolham cuidadosamente os produtos que participarão da campanha, analisem custos e margem de lucro, e definam preços de forma estratégica. E esse fator tem uma motivação:a experiência de compra se tornou um fator cada vez mais determinante para o consumidor, cujo de acordo com um estudo da Ecglobal, mais de 60% dos consumidores afirmam que é um ponto que influencia diretamente suas decisões.

“É essencial que lojistas aproveitem a data para analisar o comportamento do seu público e usem dados de mercado para tomar decisões mais assertivas. Com organização e foco na experiência do consumidor, a celebração pode se tornar um momento decisivo para o crescimento sustentável dos negócios no ambiente digital”, diz a profissional.

Para auxiliar a turbinar o faturamento, Juliana ainda explica que outros pontos não podem ser deixados de fora. “O prazo rápido de entrega é muito relevante para os consumidores, além da clareza das informações, reputação do vendedor e a confiabilidade no processo de envio. Estar atento a esses pontos pode garantir não apenas o sucesso no Dia do Frete Grátis, mas também a fidelização do cliente prolongada”, finaliza a CRO,

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