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Com 68%, mídias sociais dominam ofertas na Páscoa; Sudeste representa 46% em pesquisa

As mudanças no comportamento do consumidor vêm se acelerando, e datas comemorativas como a Páscoa, são um termômetro importante dessas transformações. Uma pesquisa da Shopping Brasil (https://w0.shoppingbrasil.com.br/), empresa líder em pesquisa de ofertas no país, que monitora diariamente os principais varejistas nacionais e regionais a partir de anúncios veiculados em mídias sociais, campanhas em TV e encartes físicos e digitais, aponta que neste ano 68% das ofertas com a temática de Páscoa foram veiculadas em redes sociais, como Instagram, WhatsApp e Facebook — um crescimento de 3% em relação a 2024.

“Essa tendência já se consolidou: falar com o consumidor através do celular se tornou essencial para gerar fluxo nas lojas físicas, que seguem sendo o principal ponto de venda”, destaca Renata Ribeiro Gonzalez, diretora Comercial e de Marketing e sócia da Shopping Brasil. O preço médio dos produtos, como ovos e coelhos de chocolate, subiu 29% em relação ao ano anterior.

Crescimento fora do Sudeste – O CEO da Shopping Brasil, Minoru Wakabayashi, argumenta que apesar de ainda liderar com 46% das ofertas, a região Sudeste perdeu 2% em participação no mercado. O destaque ficou para o Sul (crescimento de 4%), puxado por redes como Condor, Rede Top e Muffato. Centro-Oeste e Norte também cresceram, impulsionados por Super Tatico, e Carrefour e Irmãos Gonçalves, respectivamente.

O chamado “ads share”, que mostra a presença das marcas nas ofertas, revelou mudanças importantes. Ganharam espaço as marcas Garoto (Nestlé) e Arcor/Tortuguita (crescimento de 4% cada) e Kinder (Ferrero, com crescimento de 1%).

Promoções mais personalizadas – As mecânicas promocionais também evoluíram. Ofertas com preços exclusivos para clientes fidelidade, via apps e cartões, representaram 61% do total, um crescimento de 8% em um ano. Já os descontos progressivos — para quem compra mais unidades — ficaram em segundo lugar, com 15% de participação.

Como dizem Wakabayashi e Renata, a Páscoa 2025 escancarou um novo cenário de consumo: ofertas mais digitais, mercado mais competitivo e com consumidores atentos, seletivos e sensíveis ao preço. “Para se destacar, indústria e varejo precisam cada vez mais unir inteligência de dados, criatividade promocional e comunicação certeira”, argumentam os executivos.

Retail Media ganha força como aposta para alavancar vendas e fidelizaro cliente no Dia das Mães

Considerada uma das datas mais importantes do calendário varejista, o Dia das Mães movimenta milhões no comércio físico e digital. Em 2024, o setor já havia registrado crescimento significativo: 15,8% no e-commerce e 4,5% nas lojas físicas, segundo dados da Unlimitail, joint venture entre o Grupo Carrefour e o Grupo Publicis. Para 2025, a expectativa é de um desempenho ainda mais robusto — e Retail Media desponta como um dos principais aliados das marcas para converter oportunidades sazonais em resultados duradouros.

“O Dia das Mães é a grande oportunidade do primeiro semestre para o varejo. É essencial que as marcas se antecipem para atrair e fidelizar os seus clientes antes da data, já que, segundo a pesquisa, os consumidores começam a buscar ideias de presentes com 15 dias de antecedência”, destaca Fátima Leal, Diretora de Key Accounts da Unlimitail.

De acordo com estudo da Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL), Serasa e Offerwise, a data deve movimentar R$40 bilhões esse ano. E segundo dados de uma nova pesquisa da Globo, 82% tem a intenção de presentear as ‘mamães’, com ticket médio de R$300. O ranking de lembranças é composto por perfumes e cosméticos (34%), roupas, chocolates e doces (15%), calçados (12%), acessórios (11%), flores (10%) e utensílios domésticos (6%).

Nesse contexto, Retail Media vem ganhando cada vez mais espaço nas estratégias de marketing das marcas. A proposta é simples, mas poderosa: utilizar os canais digitais de grandes varejistas — como sites, apps e redes sociais — como plataformas de mídia para impactar consumidores no momento em que estão mais propensos à compra. Um exemplo sobre o poder da estratégia são as pessoas alcançadas por mídias do Carrefour (31 milhões/mês), Sam’s Club (2 milhões/mês) e Atacadão (35 milhões/mês), 

“O diferencial do Retail Media está na combinação entre alcance e precisão. Ao anunciar nos ambientes em que o consumidor já está navegando com intenção de compra, é possível aumentar significativamente as chances de conversão”, explica Fátima. A personalização também é um ponto forte: com base em dados de navegação e histórico de compras, é possível direcionar campanhas mais relevantes e certeiras.

Mas o impacto do Retail Media vai além das vendas pontuais. A estratégia também se mostra eficiente na construção de relacionamento com o cliente. “As datas comemorativas são a porta de entrada para novos consumidores, mas as marcas precisam pensar além do imediatismo. Fidelizar esses clientes significa garantir novas compras no futuro e ainda contar com a recomendação espontânea a partir de uma boa experiência”, finaliza  a executiva.

Com planejamento antecipado e uso inteligente dos dados, Retail Media se consolida como uma estratégia  poderosa não apenas para potencializar as vendas no Dia das Mães, mas também para gerar valor ao longo de todo o ano.

Bling lança campanha para reforçar soluções que impulsionam PMEs no RS

Com o objetivo de reforçar sua posição como uma plataforma completa de gestão para micro e pequenos empreendedores, o Bling, pertencente à LWSA, acaba de lançar a campanha “Tem no Bling!”.  Confira o vídeo da campanha aqui. 

A peça vai ao ar entre os meses de maio e outubro, nas mídias digitais, como redes sociais, plataformas de busca, Spotify e TikTok, além da TV aberta, rádio, OOH (Out of Home) e eventos, principalmente em regiões estratégicas como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará. 

“Além de nos reposicionarmos, com essa campanha destacamos os principais pilares do Bling como ERP, Hub de integração e soluções baseadas em inteligência para impulsionar vendas e diminuir as preocupações com a gestão das MPEs, ou seja, queremos mostrar que o que o empreendedor precisa “Tem no Bling””, destaca Marcelo Navarini, diretor do Bling. 

Dividida em duas fases, a campanha traz dois filmes de 30 segundos cada. O primeiro vídeo apresenta o novo posicionamento da marca – “Gestão inteligente para vender mais e se preocupar menos, tem no Bling” – e dá o tom do que será explorado na sequência.

A segunda fase destaca funcionalidades específicas oferecidas pela plataforma, como gestão financeira, incluindo conta digital PJ e oferta de crédito, como empréstimos e antecipação de recebíveis, e gestão logística, que posicionam o Bling como um parceiro de negócio ainda mais relevante.   

Ainda, destaca-se integrações com diversas soluções do mercado que vão além da venda (plataformas, marketplaces e dropshipping), como soluções de relacionamento com o cliente via e-mail (CRM), soluções de gerenciamento de depósitos (“WMS”) e diversas soluções com IA, que permitem maior automação em diversos processos do dia a dia. 

Além disso, a campanha reforça uma das principais novidades do ano: o Meu Negócio, dashboard inteligente que permite visualizar a performance da empresa na plataforma ou diretamente pelo WhatsApp. “O dashboard é uma ferramenta importante porque por meio dos dados o empreendedor pode tomar decisões estratégicas para seu negócio”, afirma Navarini. 

O storytelling da campanha ganha ainda mais força com a participação da empreendedora e cliente Bling, Letícia Vaz, fundadora da LV Store, loja de moda feminina, destacando como a plataforma a auxilia na gestão de seu negócio. A estratégia de comunicação será potencializada por meio da rede de parceiros da empresa.

Quer trabalhar com automação? Veja o que precisa aprender

A automação deixou de ser uma tecnologia de bastidor e passou a ocupar espaço estratégico nas empresas. De microempreendedores a grandes corporações, cresce a busca por profissionais que saibam organizar processos e implementar ferramentas digitais com foco em eficiência.

Mas afinal, o que é preciso saber para entrar nesse mercado? A especialista em automação Luciana Papini, que já formou mais de 5.700 profissionais na área, lista as principais habilidades para quem deseja atuar com automação, seja como colaborador interno ou prestador de serviço.

Habilidades que fazem diferença

  • Visão de processos: Antes de aplicar qualquer ferramenta, é necessário entender o que a empresa faz, onde há gargalos e como a automação pode resolver esses pontos.
  • Capacidade de organização: Automatizar exige lógica e clareza. O profissional precisa saber montar etapas, estruturar fluxos e documentar o que foi feito.
  • Conhecimento de ferramentas digitais: É importante dominar plataformas de automação de marketing, atendimento, vendas e integração de sistemas.
  • Interpretação de dados: A automação gera métricas. Saber analisar esses dados ajuda a identificar o que funciona e o que precisa mudar.
  • Comunicação com áreas diversas: O gestor de automação conversa com o time de vendas, marketing, atendimento e até o financeiro. Falar a língua de todos é um diferencial.

Para quem é essa profissão?

Segundo Luciana, a área atrai desde profissionais da tecnologia até pessoas que buscam transição de carreira. 

“A automação exige mais raciocínio lógico do que código. Por isso, muita gente de fora da TI se adapta bem”, explica.

Como começar?

Luciana recomenda começar com cursos livres e prática aplicada. “O ideal é testar as ferramentas com problemas reais. Automatizar um processo simples já ajuda a entender como tudo funciona”, afirma.

Com empresas cada vez mais dependentes de processos digitais, o mercado para quem domina a automação só tende a crescer, segundo a especialista. “Não faltam ferramentas. Falta gente que saiba usar”, conclui.

Del currículum a las estanterías, un experto explica cómo transformar tu historia en autoridad

Publicar un libro ha pasado de ser un simple proyecto personal a una estrategia concreta para posicionar y fortalecer una marca personal. Cada vez más, médicos, abogados, consultores y coaches reconocen el potencial de transformar sus experiencias y conocimientos en obras de no ficción que amplían su presencia en el mercado y generan nuevas oportunidades de negocio. La publicación se está consolidando como una forma eficaz de acceder a conferencias, mentorías, cursos y servicios de consultoría especializados.

Según una encuesta de la Fundación Getulio Vargas (FGV), los profesionales que invierten en la construcción de su propia marca ven un aumento de hasta 25% en el reconocimiento de sus habilidades, lo que impacta directamente en la generación de nuevas oportunidades profesionales y la ampliación de autoridad en el mercado.

El libro como herramienta de marketing 

Aunque muchos expertos han acumulado una amplia experiencia en sus campos, la dificultad de estructurar este conocimiento en un formato editorial sólido sigue siendo un obstáculo común. La falta de tiempo, la inseguridad al escribir y la falta de una metodología clara llevan a muchos a posponer el proyecto de publicar un libro. Para superar estas barreras, colaborar con un escritor fantasma permite al autor centrarse en compartir sus conocimientos mientras un profesional especializado transforma esta información en una narrativa coherente y atractiva.

«La mayoría de los expertos tienen mucho que compartir, pero no necesariamente dominan las técnicas de escritura y narrativa. El escritor fantasma actúa como facilitador en este proceso, organizando las ideas del autor, respetando su esencia y asegurando que el contenido se presente de forma estratégica y profesional», explica. Julyanne Guimarães Amadeu, fundador de Editorial Alma.

Además de estructurar el contenido, publicar un libro impulsa la marca personal del especialista. «Con una obra publicada, el profesional se convierte en un referente en su campo, lo que se traduce en nuevas invitaciones a conferencias, eventos, consultorías y otras empresas que valoran la experiencia consolidada», afirma.

Construyendo un legado y ampliando nuestra participación en el mercado

La experiencia editorial va más allá de la exposición inmediata. El libro se convierte en un activo a largo plazo, capaz de fortalecer una trayectoria profesional y generar conexiones estratégicas. Según Julyanne Amadeu, el impacto de un libro en una carrera puede ser tan significativo que muchos clientes reportan un cambio significativo en la percepción del mercado tras la publicación de su obra. «Publicar un libro no se trata solo de compartir lo que sabes. Se trata de dejar huella, convertirte en un referente y abrir puertas que antes ni siquiera existían», señala.

Sin embargo, la experiencia de escribir requiere compromiso y visión estratégica. Es necesario extraer las historias adecuadas, conectar experiencias que generen autoridad y estructurar el contenido centrándose en el posicionamiento deseado del experto. 

"Este es un proceso que debe llevarse a cabo de forma personalizada, respetando la trayectoria de cada autor y buscando maximizar el impacto de la obra. Nuestro trabajo es transformar las experiencias en una narrativa con propósito, relevancia y que realmente conecte con el público al que se dirige", concluye el experto.

Uso de IA no marketing digital populariza, e acaba com diferenciais para empresas

Não há como negar que a inteligência artificial chegou com tudo no marketing digital. São posts, fotos e até mesmo logotipos sendo desenvolvidos 100% pela nova ferramenta, e a pergunta que fica no ar é: isso é bom ou ruim para as empresas?

Na parte do design, a Diretora de Arte da KAKOI Comunicação, Dieiniffer Busch, chama a atenção para as repercussões no uso da ferramenta. Além de questões éticas, como a recente trend que usava a criação dos Estúdios Ghibli, há também questões práticas:

“Quando se apoia completamente o design em IA, há muitas coisas que precisam ser levadas em conta. No caso de marcas, há a questão do registro; o INPI tem fortes restrições com relação ao uso de elementos prontos para registro. Não é impossível, mas bem difícil. Outro ponto é o resultado em si. Quando todos fazem a mesma coisa, o diferencial some”, explica Busch.

Na visão da designer, ainda que sejam distintas umas das outras, IAs como GPT, Gemini, Firefly e outras se alimentam das mesmas bases, ou seja, criações anteriores. Então, a tendência é que, a longo prazo, as publicações fiquem cada vez mais dependentes de anúncios para chegar ao público-alvo:

“A questão não é usar ou não. A ferramenta existe, facilita o trabalho e com certeza será usada. A discussão é: até que ponto vale a pena abandonar completamente a criação humana em nome de uma economia? O barato pode sair caro muito rapidamente”, finaliza.

Segundo a especialista, o uso racional das IAs pode incrementar o trabalho de designers e fazer com que empresas menores tenham acesso a mídias que antes estavam restritas a grandes contas por conta do orçamento.

Recentemente, uma escola particular de Curitiba virou alvo de polêmica e memes na internet por ter se utilizado de IA para fazer a imagem de uma criança em outdoor. Com as mãos desproporcionais, a repercussão rendeu mais problemas do que matrículas para a escola e pode servir de lição para outras empresas.

Pinterest anuncia nova edição do Fundo de Inclusão para apoiar novos criadores

O Pinterest está anunciando mais uma edição do seu Fundo de Inclusão, comemorando cinco anos de incentivo a novos criadores de conteúdo, pequenas marcas e varejistas em seu caminho para o crescimento e conexão com novos públicos. Este ano, o programa amplia seu alcance global e passa a incluir um novo grupo de participantes em mercados estratégicos, como Brasil, México, Colômbia e Argentina.

O Fundo de Inclusão do Pinterest é um programa de incubação criado para apoiar novos criadores de conteúdo, marcas e varejistas de setores como beleza, moda e lifestyle, que criem conteúdo e produtos alinhados com os recursos inclusivos do Pinterest, como os filtros de buscas por tons de pele, tipos de corpos e cabelos. Os participantes selecionados terão acesso a treinamento especializado, ferramentas estratégicas, sessões educativas e suporte financeiro por meio de bolsas ou créditos para publicidade.

No Brasil, o Pinterest está ampliando essa iniciativa por meio de uma parceria estratégica com a mLabs, plataforma brasileira de gestão de mídias sociais líder na América Latina. A colaboração inclui um ano de acesso gratuito ao plano completo da plataforma, que oferece uma área educacional com cursos especializados em redes sociais. Os participantes selecionados terão acesso irrestrito a todos os recursos, incluindo a possibilidade de obter certificação.

“Fazer parte de um projeto como o Fundo de Inclusão do Pinterest é uma valiosa oportunidade para a mLabs, que tem no cerne do seu propósito o sucesso das marcas nas mídias sociais. Todos os selecionados terão acesso à mLabs para programar conteúdo no Pinterest e garantir a frequência de postagem, além de aproveitar inúmeros outros recursos que a plataforma oferece”, comemora Caio Rigoldi, CEO da mLabs.

Os resultados do Fundo de Inclusão demonstram seu impacto: usuários que interagem com recursos inclusivos no Pinterest salvam 75% mais Pins. Desde seu lançamento em 2021, mais de 350 participantes receberam apoio globalmente, muitos dos quais alcançaram crescimento crescente. Por exemplo, a Boutique de Krioula, marca pioneira de turbantes e joias afros no Brasil, desde que se uniu ao Fundo de Inclusão do Pinterest, registrou um aumento de 200% nos cliques de saída e no engajamento na plataforma. A visibilidade da marca cresceu significativamente, conectando ainda mais pessoas à moda afro-brasileira.

“Participar do Fundo de Inclusão do Pinterest foi uma virada de chave para a Boutique de Krioula. Como uma marca que celebra a cultura afro-brasileira, ter esse suporte e visibilidade nos permitiu alcançar um público maior e fortalecer nossa presença digital. O Pinterest não apenas impulsionou nossas vendas, mas também ajudou a contar nossa história de uma forma autêntica e poderosa. Ver nossas peças ganhando o mundo é emocionante e prova que a representatividade importa!”indicou Michelle Fernandes, cofundadora da marca.

“Acreditamos no poder da inspiração como motor de mudança. Quando novos criadores de conteúdo, marcas e varejistas de todas as origens têm as ferramentas para crescer, novas ideias florescem, assim como novas conexões e oportunidades. O Fundo de Inclusão do Pinterest existe para tornar isso realidade”, conta Agustín Caso Jacobs, diretor de estratégias de conteúdo do Pinterest para a América Latina.

As inscrições já estão abertas e vão até 15 de maio de 2025, às 23h (horário de Brasília), para criadores de conteúdo no Brasil, México e Colômbia. Já para marcas e varejistas no Brasil, México e Argentina, o prazo se estende até 30 de maio de 2025.

Desde sua criação, o Pinterest já investiu mais de US$ 3,9 milhões neste programa reforçando seu compromisso de oferecer ferramentas concretas para ajudar pessoas de todos os perfis a fortalecer sua presença e relevância na plataforma.

Influenciadores, recompensas e gamificação: a nova fórmula para marcas conquistarem clientes e comunidade em 2025

A influência digital e os aplicativos de compra estão moldando um novo modelo de fidelização e engajamento entre marcas, criadores de conteúdo e consumidores. Esqueça os velhos programas de pontos: a nova era mistura comissionamento, gamificação e conexão genuína com a comunidade. Enquanto marcas como Oscar Calçados e Linus apostam em programas de embaixadores para impulsionar vendas e estreitar laços com seus clientes, especialistas em criação de conteúdo como a agência LOI Global, e empresas de tecnologia para o varejo, como a Kobe Apps, se adaptam para mostrar que a construção de relacionamentos duradouros com o consumidor passa por uma nova lógica.

Na Oscar Calçados, o programa Haus Creators Oscar já reúne quase 100 influenciadores parceiros em menos de um ano. Criadores com a partir de 10 mil seguidores no TikTok (ou 5 mil no Instagram) são comissionados de acordo com a categoria de seguidores — quanto maior o número de seguidores, maior o valor do voucher. O acompanhamento das vendas é feito por meio dos cupons divulgados por cada influenciador, que são aplicados no site antes de finalizar a compra. Ao atingir o teto mínimo de vendas, o influenciador tem direito à retirada de comissão. Além disso, o grupo tem atualizações diárias sobre promoções e desempenho, e também participam de desafios com bonificações, como: pacotes de viagem, ingressos para festivais, entre outros, com o objetivo de manter a comunidade de influenciadores engajada.

“O programa, com menos de um ano de existência, já recebeu mais de mil inscrições por todo o Brasil e conta com uma análise criteriosa dos perfis para selecionarmos aqueles que mais se alinham ao propósito da marca”, afirma Renan Constantino, sócio-diretor do Grupo Oscar Calçados.

Mas o vínculo vai além de dinheiro. É sobre afinidade, comunidade e pertencimento — como mostra a Linus, marca de calçados sustentáveis que estruturou seu Programa de Embaixadores com foco em relacionamento. Segundo pesquisa feita pela própria marca, 43% dos consumidores conheceram a Linus por meio de amigos ou familiares, e 46% se basearam em indicações no momento da compra. “Desde o início, apostamos nesse tipo de comunicação em que a maior força vem da comunidade – e de como ela interage de forma natural e genuína com a marca”, diz Olívia Araújo, Brand Manager da Linus.

A LOI, agência global especializada em influência e performance, reforça que esse modelo só funciona quando há autenticidade na narrativa. “Marcas não querem só números. Elas buscam histórias bem contadas, creadores com estratégia, conexão e clareza nos dados”, afirma Felipe Colaneri, founder da LOI. Para quem quer se destacar nesses programas, a dica é dominar seu público, apresentar boas métricas, investir em conteúdos com propósito e cultivar a relação com a marca mesmo fora das ações comerciais.

Essa lógica de recompensa, fidelização e engajamento se estende também aos aplicativos de compra, que ganharam novas funções e protagonismo em 2025. “Os apps evoluíram para se tornarem centros da jornada do consumidor, integrando gamificação, missões personalizadas, cashback e interações que reforçam o vínculo com a marca”, explica Bruno Bulso, COO da Kobe Apps, plataforma que desenvolve aplicativos de varejo. Na prática, a empresa já reúne cases de varejistas com mais de 250 mil usuários ativos em apps com sistemas de pontos trocáveis por produtos, enquanto outros apostam em cashback proporcional ao ticket médio para incentivar a recompra, mesmo em categorias de baixo giro.

Segundo Bulso, “a fidelização deixou de ser diferencial: é obrigação para marcas que querem permanecer relevantes. Os consumidores querem ser reconhecidos — e apps bem estruturados são hoje o canal mais eficiente para isso.”

De creadores a clientes, o novo consumidor espera mais do que uma boa oferta: ele busca experiências com propósito, benefícios tangíveis e relações autênticas. As marcas que entenderem essa lógica — e souberem ativá-la nos lugares certos, com as pessoas certas — têm grandes chances de liderar o jogo da influência em 2025.

Payface amplia presença no Rio Grande do Sul em parceria com o Grupo Grazziotin

A  Payface, empresa pioneira em soluções de pagamento por reconhecimento facial, firma uma parceria estratégica com o Grupo Grazziotin, uma das maiores redes varejistas do sul do Brasil. A implementação inicial abrangeu 13 lojas da rede varejista em Passo Fundo, com expansão já realizada para mais 34 unidades no sul do país. A iniciativa busca eliminar gargalos operacionais, otimizar o processo de pagamento e proporcionar aos clientes uma jornada mais segura e ágil.

Com a implantação da Payface, as transações de Crediário e Empréstimo Pessoal, que antes eram formalizadas através da impressão e assinatura física em papel acompanhadas da apresentação de um documento oficial com foto do consumidor, passaram a ser totalmente digitais, autorizadas pela solução de transação por reconhecimento facial da Payface.

A solução avançada de biometria facial da Payface, não apenas simplifica o processo da transação financeira, mas também adiciona uma camada robusta de segurança. O modelo de arranjo fechado de pagamentos adotado pela Grazziotin, possibilita que os produtos financeiros, como crediário e  empréstimo pessoal, sejam operados internamente, sem a intermediação de uma processadora externa de mercado.

“Na Grazziotin, encontramos o cenário ideal para demonstrar a versatilidade da nossa solução. Operar em um modelo de crediário e empréstimo pessoal, e não exatamente de cartão private label, e que não envolve uma processadora externa de mercado, exige uma tecnologia robusta, e é exatamente isso que a Payface oferece: integração completa, alto nível de segurança e uma experiência fluida tanto para o varejista quanto para o seu consumidor”, afirma Victor Braz, Diretor de Arranjo Fechado da Payface.

A Payface, que nasceu em Santa Catarina, enxerga a região Sul do Brasil como parte fundamental para o crescimento e a expansão de suas operações. Com foco em 2025 voltado para operações com meios de pagamento de marca própria, a empresa planeja intensificar sua presença na região, ampliando a rede de parceiros e consolidando sua posição como líder em soluções de pagamento por reconhecimento facial no setor varejista.

Martechs ganham protagonismo com soluções que impulsionam o marketing digital e atraem investidores

Com a consolidação do marketing digital como peça central no crescimento de empresas de todos os setores, startups especializadas em soluções tecnológicas para esse universo — conhecidas como Martechs — ganham cada vez mais espaço no radar de investidores e fundos de capital de risco. A ascensão dessas soluções tem sido impulsionada pela busca por maior eficiência, personalização e inteligência na comunicação com o consumidor, especialmente em um cenário de concorrência acirrada e consumo altamente segmentado.

De acordo com a Grand View Research, o mercado global de tecnologia de marketing foi estimado em US$ 465,18 bilhões em 2024, com previsão de crescimento a uma taxa composta anual de 19,9% de 2025 a 2030. No Brasil, o movimento segue o mesmo ritmo.

A tecnologia como propulsora da performance

Entre os principais atrativos dessas soluções está a capacidade de integrar dados de diversas fontes — comportamento de navegação, histórico de compras, engajamento em redes sociais — para gerar campanhas mais eficientes, com maior retorno sobre o investimento e menos desperdício de verba publicitária. O uso de inteligência artificial tem potencializado ainda mais esse processo, permitindo que as plataformas aprendam com o comportamento do usuário, ajustem ações em tempo real e entreguem experiências personalizadas com alta precisão.

Para Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Iniciar crecimiento, empresas que ainda tratam o marketing como uma função isolada, descolada da estratégia de vendas, estão ficando para trás. “As Martechs oferecem justamente esse elo: transformam dados em decisões práticas, reduzem ineficiências e permitem escalar resultados com inteligência”, afirma.

A especialista acredita que o avanço das tecnologias de marketing vem moldando uma nova geração de empreendedores e gestores que operam com base em métricas claras e foco total em performance. “A profissionalização da área e a busca por soluções plug-and-play — que se integram facilmente aos sistemas existentes — aumentam ainda mais a atratividade dessas startups”, pontua.

Do funil à fidelização

Além da captação de leads e automação de campanhas, as Martechs têm inovado em estratégias de fidelização e relacionamento. Soluções baseadas em inteligência artificial estão sendo utilizadas para prever o comportamento do consumidor e oferecer recomendações em tempo real. Outras plataformas trabalham com gamificação, microsegmentação e conteúdos dinâmicos, adaptados ao perfil de cada usuário.

Startups como a Leads2b vêm se destacando ao oferecer uma plataforma de prospecção e gestão de leads que auxilia empresas a aumentarem suas vendas. Com soluções que integram dados e automação, a martech permite que equipes comerciais otimizem seus processos, identifiquem oportunidades de negócio e tomem decisões mais assertivas, contribuindo diretamente para o crescimento das organizações.

“Estamos acompanhando startups que começaram com soluções simples de automação e hoje operam com sistemas robustos, integrando dados financeiros, operacionais e de marketing para tomar decisões em tempo real. Esse é o novo padrão de excelência”, pontua Marilucia.

Um ecossistema em plena maturidade

A Start Growth, Venture Capital especializada em negócios escaláveis e tecnologia B2B, acompanha de perto essa movimentação. Desde 2014, a empresa investe em startups com foco em performance e apoio “mão na massa”, aplicando uma metodologia própria de estruturação de negócios. Em seu portfólio, estão startups que atuam com soluções diretas para marketing digital, comunicação e inteligência comercial.

Embora a área de marketing tenha sido, historicamente, uma das últimas a ser automatizada dentro das empresas, o cenário mudou rapidamente nos últimos anos. A combinação de pressão por resultados, necessidade de previsibilidade e abundância de dados consolidou as Martechs como protagonistas em qualquer estratégia de crescimento.

“Acreditamos que as Martechs ainda têm muito espaço para inovar, especialmente na integração com áreas como vendas, atendimento e operações. O desafio agora é transformar dados em decisões práticas, e as startups que conseguirem fazer isso com agilidade estarão na frente”, conclui Marilucia.

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