InicioNoticiasConsejosCibersegurança no varejo: prevenindo ameaças na era IoT

Cibersegurança no varejo: prevenindo ameaças na era IoT

A evolução tecnológica, alavancada pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT), continua transformando o cotidiano. Uma das atividades mais impactadas por essas mudanças é o comércio, especialmente as lojas de varejo que buscam se adaptar para competir em um mercado phygital.

As lojas físicas estão adotando um número crescente de ferramentas inteligentes, que permitem oferecer conveniências típicas das compras online, como totens de autoatendimento, pagamentos por aproximação e lojas sem operadores de caixa. Esses avanços melhoram a experiência do cliente, além de otimizar as operações internas, permitindo que os pequenos negócios concorram com gigantes do e-commerce.

Essa transformação gera múltiplas mudanças nos hábitos de consumo das pessoas, impactando os métodos tradicionais de compra. Atualmente, as lojas estão voltando seus esforços para atender às novas demandas dos clientes, por meio da implementação de dispositivos inteligentes. No entanto, a Palo Alto Networks alerta sobre os riscos decorrentes para a cibersegurança.

Aumentando a produtividade com sustentabilidade: soluções baseadas em IoT

A tecnologia, além de agilizar a experiência de compra, reduz os custos operacionais, promovendo a fidelidade dos clientes e aumentando a satisfação. Além disso, a automação melhora a gestão de estoques, permitindo reposições mais ágeis, um atendimento ao cliente mais eficiente e sistemas de autoatendimento que aceleram as transações, aumentando a produtividade.

Sistemas de segurança baseados em IoT fortalecem o monitoramento contra furtos, enquanto o uso de energia é reduzido por meio da otimização da iluminação e dos equipamentos. Tecnologias de prevenção de perdas também ajudam a diminuir o desperdício e a superprodução, promovendo a sustentabilidade.

De acordo com os dados da Starfleet Research sobre as melhores práticas em segurança no varejo, 68% das empresas já implementaram essa tecnologia para acelerar a interação inteligente com clientes, a gestão de estoques em tempo real e o desenvolvimento de sistemas de operações digitais.

Dessa forma, a produtividade impulsiona um modelo mais sustentável, alinhado às tendências do comércio global. Ainda segundo o relatório, 58% dos varejistas estão implementando soluções de gestão de energia baseadas em IoT, como sistemas interconectados de iluminação e aplicativos de monitoramento de água, ajudando as empresas a atender às responsabilidades ambientais.

Os desafios de cibersegurança na transformação do comércio

A proliferação de dispositivos conectados também aumenta a superfície de risco potencial para ataques cibernéticos e violações de dados. O aumento das técnicas de intrusão tornou os dispositivos IoT especialmente vulneráveis. Segundo o relatório IoT Security Best Practices of Top-Performing Organizations in Retail, somente em 2022 os ataques de ransomware cresceram 67% em comparação ao ano anterior, evidenciando os desafios enfrentados pelo setor.

Governos ao redor do mundo estão respondendo com regulamentações projetadas para melhorar a segurança nessa área, como o IoT Cybersecurity Improvement Act, nos Estados Unidos, e o Cybersecurity Act da União Europeia. No entanto, essas regulamentações, isoladamente, não são suficientes para enfrentar os desafios multifatoriais.

Como impulsionar a segurança no varejo

Com a crescente variedade e quantidade de dispositivos inteligentes sendo implementados nas empresas, o rastreamento preciso de cada um deles é fundamental. Essa visibilidade detecta dispositivos não autorizados e monitora atividades suspeitas, garantindo que os comerciantes possam proteger suas redes contra ameaças potenciais.

Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks no Brasil, afirma que é indispensável utilizar IA e machine learning avançado para detectar e prevenir possíveis ameaças, antes que estas possam explorar vulnerabilidades nos dispositivos: “A abordagem proativa ajuda a reduzir o risco de violações de dados e assegura que os sistemas permaneçam seguros”.

“É necessário gerenciar uma plataforma centralizada, onde políticas de segurança robustas possam ser aplicadas a todos os dispositivos, independentemente do fabricante ou sistema operacional. Da mesma forma, a criptografia e a proteção de dados devem ser prioridades para os negócios, já que atacantes podem facilmente interceptá-los e explorá-los”, completa.

O potencial de digitalização e automação no setor varejista é enorme e oferece novas oportunidades de crescimento e inovação. Porém, a promessa traz riscos significativos, caso as empresas não estejam adequadamente protegidas. Conforme a tecnologia evolui, as soluções de segurança devem acompanhar, reduzindo as ameaças que podem comprometer as operações comerciais de qualquer organização, independentemente de seu tamanho. Além disso, é mandatório garantir a proteção de dados de usuários e clientes. Em períodos de grande movimento comercial, como as comemorações de dezembro, é aconselhável antecipar-se e proteger-se de maneira sólida.

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