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De centro de custo a motor de receita: ROI e KPIs da biometria comportamental **Translation Options (depending on context):** **Option 1 (Focus on transformation):** De centro de costos a motor de ingresos: ROI y KPIs de la biometría conductual **Option 2 (More literal, potentially better if the original text is part of a formal document):** De centro de costo a motor de ingresos: ROI e KPIs de la biometría conductual **Option 3 (If the focus is on the practical application):** De centro de costos a motor de ingresos: Retorno de la inversión (ROI) e indicadores clave de desempeño (KPIs) de la biometría conductual. **Explanation of Choices and Considerations:** * **Centro de custo/Costo:** Both "centro de costo" and "costo" are translated as "costo" in Spanish. The best option depends on the surrounding text. If the context is about accounting or internal processes, "centro de costo" might be best translated as "centro de costos" or as "costo" if it's part of a more general statement. * **Motor de receita/Ingresos:** "Motor de receita" translates to "motor de ingresos" or, in a slightly more formal and accurate way, "motor de ingresos" or "motor de ganancias." The best choice depends on the specificity of the original context. * **ROI, KPIs**: Directly translated as "Retorno de la inversión (ROI) e indicadores clave de desempeño (KPIs)" and left intact as these are well-established acronyms and terms in business contexts. * **Biometria comportamental/Biometría conductual**: The appropriate translation is "biometría conductual." This maintains a similar technical accuracy to the original Portuguese term. **Recommendation:** Option 3 is likely the best overall choice, offering a slightly more detailed and informative translation, especially if the text is for a broader audience. However, consider the specific context of the surrounding text when making a final decision.

São 6h da manhã e você está em um carro a caminho do aeroporto. Precisa concluir uma transferência urgente antes de embarcar. Abre o aplicativo do seu banco, mas o reconhecimento facial falha. Tenta de novo. Nada. Na terceira tentativa, recebe a mensagem: “Tentativas excessivas. Tente novamente mais tarde”. O embarque começa e a operação, e suas consequências pelo atraso, ficam para depois. Situações como essa revelam um dilema central: como equilibrar segurança e experiência do cliente no mundo bancário digital.

Por muito tempo, a segurança foi vista como uma barreira operacional inevitável. A biometria facial, por exemplo, é altamente eficaz contra fraude de roubo de conta (ATO, na sigla em inglês): alguns bancos brasileiros registraram redução de até 85% nas tentativas após a adoção dessa tecnologia. Porém, para funcionar adequadamente, exige um ambiente perfeito, com boa iluminação, tempo e atenção do usuário. No mundo real, variáveis como local, uso de óculos ou máscara e pressa do cliente podem gerar falhas, aumentar o atrito e levar ao descontentamento e abandono da transação.

Além disso, pesquisas da Universidade da Pensilvânia mostram que taxas de falsos positivos e negativos são maiores para grupos étnicos minoritários. Dispositivos com câmeras de baixa qualidade, acessórios como óculos escuros ou turbantes e mudanças físicas impactam a eficácia, o que leva clientes legítimos a enfrentar barreiras frustrantes.

Ao mesmo tempo, os criminosos não param. Entre 2023 e 2024, bancos que investiram em biometria facial conseguiram conter o ATO, mas viram crescer as fraudes por engenharia social, como o golpe da falsa central e o do WhatsApp. A Febraban reportou, em março de 2025, que 38% dos brasileiros foram alvo de tentativas de golpe (alta em relação aos 33% de setembro de 2024), e o Banco Central, via dados obtidos pela imprensa, registrou 4,7 milhões de fraudes via Pix em 2024, com prejuízos estimados em R$ 6,5 bilhões. Em paralelo, no Reino Unido, o Annual Fraud Report 2025 apontou perdas de £1,17 bilhão em 2024, mesmo com quedas relevantes em golpes de transferência induzida, o que reforça a necessidade de defesas mais adaptativas e menos visíveis.

É nesse cenário que a biometria comportamental deixa de ser apenas uma “camada extra” e se torna um diferencial competitivo. Ao analisar mais de 3.000 sinais de interação e contexto (como ritmo de digitação, padrões de deslize, velocidade de reação, movimentação do cursor, telemetria do dispositivo, geolocalização e até a detecção de acesso remoto), a tecnologia constrói um perfil dinâmico de risco para cada usuário. Isso permite identificar, em tempo real, comportamentos que indicam fraude ou “comportamento guiado” por criminosos, inclusive quando o cliente está, conscientemente ou não, seguindo instruções de um golpista ao telefone.

ROI e KPIs: segurança que entrega valor

O diferencial dessa abordagem é que ela mantém a experiência fluida para o cliente legítimo, enquanto bloqueia ou desacelera apenas o que foge do padrão seguro. Em casos práticos, os resultados são expressivos. Um banco do Reino Unido que implementou as soluções de inteligência comportamental manteve 95% de eficácia contra ATO, reduziu significativamente as fraudes de engenharia social e alcançou ROI de 400% no primeiro ano, combinando a queda nas perdas diretas com redução de falsos positivos e do volume de chamadas ao atendimento. No Brasil, outro banco, após enfrentar aumento de golpes no WhatsApp e telefone mesmo com biometria facial, implementou inteligência comportamental e passou a identificar e bloquear 97% das tentativas de ATO nos primeiros oito meses, detectando também a maioria dos casos de clientes agindo sob pressão criminosa. O impacto foi percebido não só na segurança, mas na satisfação: o NPS (Net Promoter Score) subiu 38 pontos e o tempo médio de autenticação caiu de forma relevante.

Esses resultados se refletem em KPIs que dialogam diretamente com a estratégia do negócio: redução no tempo de autenticação, diminuição de reclamações ligadas à segurança, alta taxa de resolução silenciosa de tentativas de fraude e maior aprovação automática de transações legítimas. No cálculo de ROI, entram as perdas evitadas, a redução de custos operacionais e a receita preservada por manter o cliente ativo e confiante. Um estudo da Forrester sobre Total Economic Impact (TEI) reforça que soluções que combinam prevenção de fraude e redução de atrito conseguem payback rápido e benefícios cumulativos ao longo dos anos.

Ao contrário de mecanismos visíveis, que desgastam o relacionamento quando falham, a biometria comportamental atua nos bastidores, protegendo o cliente de ameaças que ele nem sabe que existem. É uma segurança que, além de invisível, é estratégica: impede que o fraudador apenas mude de tática e explore outro ponto vulnerável. Para o cliente, o banco “simplesmente funciona melhor”; para o banco, cada interação segura e sem fricção é uma oportunidade de fortalecer confiança, reduzir perdas e transformar segurança em motor de competitividade.

Por Diego Baldin, Engenheiro de Soluções LATAM da BioCatch

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