Inicio Sitio Página 146

Magalu capta 130 milhões de dólares junto à IFC, do Grupo Banco Mundial. Recursos serão investidos em tecnologia

O Magalu anuncia hoje a captação de 130 milhões de dólares (aproximadamente 765 milhões de reais) junto à International Finance Corporation (IFC), maior instituição global de desenvolvimento focada no setor privado e em mercados emergentes e membro do Grupo Banco Mundial. Os recursos captados serão utilizados para avanços na área de tecnologia, uma das áreas fundamentais para a execução das estratégias de longo prazo da companhia. Em 2025, o Magalu tem como foco a consolidação de seu ecossistema de negócios, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, o Magalu Ads e a Magalu Cloud.

O contrato com a IFC possui prazo de cinco anos e tem incentivos atrelados ao aprimoramento da gestão socioambiental em todo o ecossistema da companhia, com destaque para indicadores de logística reversa e destinação de produtos eletroeletrônicos para reciclagem. “A celebração da operação de captação de recursos fortalece a nossa estrutura de capital e representa um aval importante da IFC para nossas políticas socioambientais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “É um poderoso sinal de que estamos no caminho certo.”

A operação com a IFC também tem como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida da companhia, reforçando a estrutura de capital.

“Nosso investimento na Magalu reforça o compromisso da IFC em apoiar a transformação digital e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao aprimorar a infraestrutura tecnológica da Magalu buscamos impulsionar o crescimento inclusivo e a sustentabilidade ambiental, além de promover a geração de empregos mais qualificados no setor de varejo brasileiro,” disse Manuel Reyes Retana, Diretor Regional da IFC para América do Sul.  

ESG no Magalu

Ao longo de 2024, o Magalu manteve seu compromisso com a agenda de sustentabilidade e expandiu frentes estratégicas de impacto socioambiental, como diversidade e inclusão, empreendedorismo, melhorias na composição de embalagens, consumo de energia e logística reversa de eletroeletrônicos. 

O programa de logística reversa de eletroeletrônicos conta, atualmente, com 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esse tipo de resíduo e que coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. Além desse volume, outras 39 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas em um Mutirão do Lixo Eletrônico realizado em Franca, no interior de São Paulo, sede da empresa. No total, foram destinadas à reciclagem quase 70 toneladas — volume 300% maior do que o registrado em 2023.

O Magalu também trocou o preenchimento plástico das caixas de pedidos entregues aos consumidores por papel, em sua operação da Época Cosméticos. A iniciativa será estendida para toda a operação de Magalu ainda em 2025. Em paralelo, garantiu que a totalidade dos insumos de papel e papelão fossem certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), e reduziu o uso de plástico no armazenamento de produtos nos centros de distribuição.

O Magalu expandiu a rede de geração distribuída de energia que abastece suas operações em cinco estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Rio Grande do Sul). Ao todo, a empresa opera com 22 usinas fotovoltaicas e uma pequena central hidrelétrica, que suprem a demanda de eletricidade de 65% das filiais. Para as unidades que não estão aptas a usar esse sistema, o Magalu contratou fonte eólica no mercado livre de energia. Com isso, hoje 100% da energia elétrica consumida na operação tem origem em fontes limpas.

Para fortalecer o terceiro setor no enfrentamento à violência de gênero, uma de suas bandeiras, a companhia criou a Rede Magalu pelas Mulheres, que reúne 38 organizações beneficiárias do Fundo Magalu de Combate à Violência Contra a Mulher. Lançado em 2020, o fundo apoia iniciativas de acolhimento psicológico, orientação jurídica e geração de renda para vítimas de violência doméstica. Até o momento, foram destinados 4,7 milhões de reais a projetos de todo o Brasil.

Internamente, em linha com a Política de Diversidade e Inclusão, a empresa fortaleceu os Grupos de Afinidade, conduzidos por colaboradores em quatro temáticas:  Diversifica (LGBT+), Quilombo (Raça), Para Todos (PcD) e Vozes (Gênero). Em 2024, os grupos reuniram mais de 600 pessoas em agendas semanais e promoveram 68 treinamentos de sensibilização para colaboradores. No desenvolvimento de carreiras, o Magalu lançou o Programa Move +, dedicado a desenvolver mulheres e pessoas negras para ocupar futuras posições de liderança. Em linha com as metas propostas, a companhia fechou o ano com cerca de 42% de mulheres e 41% de pessoas negras em posições de liderança.

Desde 2019, a empresa mantém o Mundo Social, uma seção dedicada à venda de produtos com impacto socioambiental positivo em seu marketplace. Em 2024, a plataforma reuniu 86 sellers e quase 5 000 produtos. Os sellers do Mundo Social, em sua maioria mulheres negras, contam com taxa reduzida para vender na plataforma e têm acesso a programas de desenvolvimento para seus negócios, que oferecem desde mentorias de gestão até apoio na divulgação dos produtos nas redes sociais.

IA en el comercio minorista: se espera que la tecnología influya en más de 60% de las ventas digitales en 2025

Un estudio publicado por la Federación Nacional de Minoristas (NRF) predice que para 2025, más de 60% de ventas digitales estarán influenciadas por agentes de inteligencia artificial (IA). Esto significa que los chatbots, asistentes virtuales, sistemas de recomendación y algoritmos predictivos desempeñarán un papel clave. papel en la decisión de compra de los consumidores, redefiniendo la experiencia del comercio minorista digital.

Estas innovaciones agilizan el proceso de compra, aumentan las tasas de conversión y mejoran la experiencia del consumidor. Según Paulo Camargo, director ejecutivo de iTalents, una startup de desarrollo tecnológico centrada en el comercio minorista (el uso de la IA en el comercio electrónico ya es una realidad.

“La personalización de la experiencia de compra siempre ha sido un objetivo y también un desafío en el comercio minorista online. Con el avance de la IA, han surgido nuevas formas de personalizar este viaje. Los sistemas inteligentes ahora se conectan a plataformas de comercio electrónico para analizar patrones de navegación, historial de compras y preferencias, ofreciendo sugerencias altamente personalizadas a través de interacciones conversacionales, lo que eleva las tasas de conversión de”, explica.

La inteligencia artificial no sólo está revolucionando la experiencia del usuario final (B2C), sino que también está remodelando el mercado y los mercados B2B. Las empresas que operan en este segmento ya utilizan soluciones de IA para analizar datos, predecir demandas y optimizar inventarios. Las negociaciones se vuelven más rápidas y precisas, minimizando errores, reduciendo el desperdicio y optimizando la eficiencia operativa.

Otro aspecto fundamental de la IA en B2B es la automatización de procesos repetitivos, como análisis de contratos, atención al cliente y gestión de cargas. Los chatbots y asistentes virtuales especializados ya se utilizan para responder preguntas técnicas, agilizar presupuestos y facilitar negociaciones complejas. Esto permite a los profesionales centrarse en actividades tácticas y estratégicas, mientras que la tecnología optimiza las tareas operativas”, señala Paulo.

El equilibrio entre la personalización digital y la humanización del servicio será un factor determinante para mantener la fidelidad del cliente. Además, las cuestiones relacionadas con la privacidad y la seguridad de los datos siguen siendo una preocupación central en la industria, lo que requiere regulaciones y buenas prácticas en la implementación de estas tecnologías.

Si bien las ventas online crecen, tanto en los mercados como en las propias tiendas online, se produce una caída del comercio minorista físico. Según el Stone Retail Index (IVS), el comercio digital mostró un crecimiento anual de 7,7%, mientras que el físico tuvo una caída anual de 2,1%. Este movimiento ya es evidente en sectores como la moda, la electrónica e incluso los supermercados, donde la experiencia digital ha ido sustituyendo paulatinamente al modelo tradicional.

A pesar de este escenario, el comercio minorista físico no desaparecerá por completo. Sin embargo, necesitará reinventarse para mantenerse al día con el nuevo comportamiento del consumidor. Los modelos híbridos, como los omnicanal 'en los que las tiendas físicas sirven como puntos de retiro, centros de experiencia o centros logísticos', pueden ser la clave para la supervivencia de las marcas, especialmente para los sistemas de franquicias de tiendas minoristas que también se venden online.

“Una IA debería avanzar aún más en el comercio minorista digital, con asistentes de compras y recomendaciones hiperpersonalizadas que mejoren la experiencia del consumidor. En la industria de las bebidas, por ejemplo, las preferencias, el presupuesto y la finalidad ya influyen en la elección del producto y del canal. El futuro del comercio minorista depende de la adaptación de las empresas a un escenario cada vez más guiado por la tecnología y la IA, que amplían la personalización y la comodidad”, concluye el director de iTalents.

Foro inédito debate sobre el futuro del mercado digital en Brasil

O senso de comunidade digital, acelerado pela pandemia, levou a economia a intensificar a migração para o universo virtual. A prova disso é o salto no crescimento do e-commerce nacional, que saiu de um volume de negócios de R$ 35 bilhões em 2016 para R$ 196,1 bilhões no Brasil, em 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O crescimento apontado pelo órgão é de mais de 460%.

Seguindo a tendência, pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que o setor faturou R$ 204,3 bilhões em 2024 – crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. A ABComm também projeta que o segmento fature R$ 224,7 bilhões em 2025 – mais um aumento de 10%.

É baseado nesse cenário de mudanças do comércio brasileiro que a Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital (AnaMid) realiza a 1ª edição do Fórum do Mercado e Indústria Digital (FIND), que acontece no dia 29 de abril, a partir das 8h, no campus Porto Alegre da Unisinos (Av. Dr. Nilo Peçanha, 1600 – Boa Vista). Ingressos e mais informações no site Enlace.

O FIND vai reunir grandes nomes do setor do mercado e do marketing digital, como o fundador do Grupo Flow e host do Flow Podcast, Igor Coelho; o CMO e fundador do mLabs, Rafael Kiso; o presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, entre outros, em uma jornada imersiva que vai apresentar tendências e ferramentas para fomentar o mercado virtual e alavancar negócios.

Conceito de Brandformance é foco do evento

De acordo com o presidente da AnaMid-RS, Sebastião Ribeiro, não basta apenas performar, é preciso manter um relacionamento com o público para além da compra. Segundo ele, “o e-commerce aproximou o consumidor de empresas do mundo todo e isso tornou o processo mais exigente e a concorrência, maior”. Por isso, o evento reforça a união entre branding e performance.

“É preciso haver um senso de unidade em todos os momentos do negócio. Não há mais espaço para uma separação entre os setores comercial e de marketing, entre on e offline”, destaca Sebastião Ribeiro.

El fraude en el comercio electrónico desafía a los minoristas e impulsa la automatización inteligente

O avanço acelerado do comércio eletrônico no Brasil também tem dado espaço para um crescimento preocupante: o aumento das fraudes digitais. De acordo com uma pesquisa da Equifax BoaVista, as tentativas de golpe no e-commerce aumentaram 3,5% em 2024, comparado com o ano de 2023. 

Seja envolvendo cartões clonados ou fraudes por bots e estornos indevidos via Pix, os prejuízos acumulados por lojistas em decorrência dessas práticas já somam cifras milionárias. Para além do impacto financeiro, tais ações também comprometem a confiança dos consumidores e a credibilidade das plataformas. 

Entre os golpes mais comuns estão o roubo de identidade, a apropriação indevida de contas de usuários (conhecida como account takeover), fraudes em chargebacks e o uso de cupons falsos. A complexidade e sofisticação dos ataques têm exigido das empresas soluções mais robustas para garantir a segurança de suas operações e preservar a jornada do cliente.

No entanto, a automação inteligente integrada ao ecossistema Open tem ganhado destaque como uma ferramenta estratégica de proteção. Segundo especialistas, combinando tecnologias como inteligência artificial, machine learning e análise de big data, esses sistemas conseguem monitorar transações em tempo real, identificar padrões suspeitos e agir preventivamente diante de comportamentos anômalos.

“A automação inteligente permite detectar riscos com maior precisão e reduzir falsos positivos — que muitas vezes barram compras legítimas e afetam a experiência do consumidor”, explica Lígia Lopes, CEO da Teros, plataforma de automação inteligente com base em dados, que complementa: “Além disso, otimizamos recursos operacionais ao tirar tarefas repetitivas das mãos das equipes, redirecionando o foco para decisões estratégicas”.

Conforme a executiva, fraudes que utilizam bots, por exemplo, são cada vez mais comuns em lançamentos de produtos limitados. Ao automatizar o processo de compra, esses softwares conseguem adquirir grandes volumes de itens antes que clientes reais tenham acesso a eles, criando um mercado paralelo e injusto. Já os golpes com Pix frequentemente envolvem a manipulação de comprovantes ou alegações falsas de erro para obter reembolso após o recebimento do produto.

“Outro benefício da automação é a integração com sistemas antifraude baseados em biometria e comportamento digital. Essas soluções aumentam o nível de verificação das transações, ajudando a bloquear ataques sofisticados como phishing ou invasões de contas, que não seriam facilmente detectados por métodos tradicionais”, ressalta Lígia. 

No ambiente do Open Finance, a automação integrada também trouxe ganhos significativos em termos de agilidade e personalização, ainda segundo Lopes. A possibilidade de integrar dados bancários com sistemas de gestão permite realizar conciliações em tempo real, automatizar relatórios financeiros e oferecer serviços como crédito ou seguro durante o checkout — tudo com segurança e transparência no uso dos dados.

“Embora não haja solução única para o problema das fraudes, a combinação entre tecnologia e estratégia é o caminho mais promissor. A digitalização do consumo exige uma postura proativa das empresas e automatizar não é mais uma opção, mas uma necessidade para quem quer se manter competitivo, seguro e relevante no mercado”, conclui a CEO da Teros. 

Revolución en el retail: de la multicanalidad al comercio unificado

Históricamente, el comercio minorista ha evolucionado significativamente en los últimos cien años. Desde la aparición de las primeras tiendas físicas, que operaban de forma independiente y sin necesidad de integración entre unidades, hasta el escenario actual dominado por la digitalización y la integración en tiempo real, el sector se enfrenta a avances tecnológicos. y transformaciones de comportamiento que han cambiado radicalmente la experiencia del consumidor.

En los primeros días del comercio minorista, las tiendas físicas funcionaban de forma aislada. Cada unidad tenía su propio control de inventario, servicio al cliente y gestión. La atención se centró principalmente en la experiencia del consumidor local. Sin embargo, tal simplicidad se volvió insostenible con el crecimiento de las cadenas minoristas, las sociedades y las relaciones cada vez más complejas entre marcas y consumidores.

La llegada de sistemas de gestión integrados a principios de los años 90, como los ERP (Enterprise Resource Planning), fue el primer paso hacia la centralización de las operaciones, permitiendo una nueva era de escalabilidad para el negocio.

Además, con la llegada de nuevos canales, como teléfono, correo electrónico y plataformas digitales, el comercio minorista comenzó a operar en un entorno más complejo. Multicanal surgió como respuesta a esta diversificación de puntos de contacto, permitiendo a los consumidores interactuar con la marca de diferentes maneras y a través de múltiples puntos de servicio y contacto.

En la práctica, el multicanal permitió a los consumidores comprar online y retirarse en la tienda, o incluso buscar soluciones postventa en canales como WhatsApp y redes sociales. Datos recientes muestran que el 50% de los consumidores prefiere resolver problemas posventa a través de WhatsApp, destacando la importancia de ofrecer opciones ágiles y convenientes que dialogen directamente con el consumidor.

Sin embargo, si bien es eficiente, multicanal a menudo no logra brindar una experiencia integrada. Las operaciones en diferentes canales a menudo no se comunican entre sí, lo que genera frustraciones para el consumidor y desafíos operativos para las empresas.

Comercio Unificado: integración total

En este escenario, el Comercio Unificado surge como la evolución natural del multicanal, ofreciendo un enfoque integrado y centralizado que une datos, inventario, logística y servicio al cliente en un único sistema de orquestación. El objetivo es brindar una experiencia fluida y en tiempo real al consumidor, independientemente del canal utilizado.

El Comercio Unificado no se trata sólo de conectar canales de ventas. Es necesario integrar toda la cadena de operaciones, desde el inventario hasta la logística de entrega, utilizando tecnologías avanzadas como la Inteligencia Artificial y el Big Data para anticipar necesidades y personalizar interacciones. El concepto satisface las expectativas de los consumidores de experiencias sin fricciones, donde no existen barreras entre lo físico y lo digital. Es una evolución, posible gracias a la tecnología, del concepto de omnicanalidad, así se habló pero siempre implementado con gran dificultad por las empresas.

¿Quién lidera esta revolución?

Varios minoristas ya han adoptado el Comercio Unificado como estrategia central. Los ejemplos incluyen:

Walmart: el gigante minorista ha invertido mucho en tecnología para integrar su operación física y en línea, permitiendo a los clientes comprar desde cualquier lugar y recibir productos de manera rápida y eficiente.

Amazonassi bien tradicionalmente es una plataforma digital, la compañía está ampliando su presencia física con iniciativas como Amazon Go, donde la integración de datos y tecnología elimina colas y simplifica la experiencia de compra.

Revista Luiza: en Brasil, Magalu es un ejemplo de cómo la integración total puede beneficiar al cliente. La empresa utiliza sistemas que conectan inventario, logística y servicio, permitiendo al consumidor elegir dónde y cómo recibir los productos.

Retos y oportunidades

La implementación del Comercio Unificado, sin embargo, no es sencilla. Implica desafíos técnicos como la integración de sistemas heredados y estratégicos como la capacitación de equipos para operar en un entorno altamente conectado. Además, requiere importantes inversiones en tecnología e infraestructura, cambios en los mecanismos de incentivos y recompensas de los equipos comerciales, poniendo al cliente “de hecho” en el centro de la gestión, y mucho más.

Por otro lado, los beneficios son claros. Las empresas que adoptan el Comercio Unificado son capaces de satisfacer mejor las demandas de los consumidores modernos, aumentando la lealtad e impulsando la eficiencia operativa. En un mercado cada vez más competitivo, este puede ser un diferencial decisivo.

Por tanto, la transición del Comercio Multicanal al Unificado representa una revolución en el comercio minorista. Más que el cambio tecnológico, es la transformación cultural la que coloca al consumidor en el centro de todas las operaciones. Las empresas que adopten este cambio estarán mejor preparadas para competir en un escenario donde la experiencia del cliente sea la moneda más valiosa. La integración total no es un diferencial, sino una necesidad para quienes quieran seguir siendo relevantes en el mercado actual.

Día de Mercado: evento fortalece a las pequeñas empresas e impulsa la economía local

O Market Day retorna ao Esporte Clube Pinheiros nos dias 25, 26 e 27 de abril, reunindo cerca de 150 pequenos empreendedores em um evento colaborativo que promove conexões, impulsiona negócios e valoriza o consumo consciente. Com curadoria das organizadoras Beatriz Rio Branco, Daniela Vianna (Thoth Incubadora de Experiências) e Renata Batochio (The Bazaar), a iniciativa tem se consolidado como um espaço essencial para empreendedores alavancarem suas vendas e ampliarem sua rede de contatos.

“O Market Day é um evento muito especial para mim, pois foi onde iniciei minha marca no mercado e sempre fui muito bem acolhida. Além de ser realizado no clube onde sou sócia, o que torna tudo ainda mais significativo, é como fazer parte de uma grande família. Para marcas pequenas como a minha, essa visibilidade é essencial. Trabalho com uma curadoria de vinhos nacionais de pequenos produtores e vinícolas familiares, e cada produto tem uma história única. Durante o evento, o faturamento cresce significativamente e muitos clientes continuam comprando depois, o que movimenta ainda mais o meu negócio.” — Déa Vianna, CEO da DV Vinhos

Voltado tanto para sócios quanto para não sócios do Clube, o Market Day atrai um público qualificado e engajado, interessado em conhecer e consumir produtos de moda, gastronomia, acessórios, fitness, infantil, decoração, lifestyle, homewear, mesa posta e muito mais. Além disso, cinco ONGs são convidadas a participar gratuitamente, ampliando o impacto social do evento. Na última edição de Natal, o evento recebeu mais de 7,5 mil visitantes, reafirmando seu papel na economia criativa e no fortalecimento de pequenos negócios.

“Participar do Market Day para mim é sempre uma alegria. É um momento para rever amigos, fazer ótimas vendas e fortalecer minha marca. Como não tenho loja física, esse evento é essencial, pois me permite convidar minhas clientes de São Paulo para conhecerem os produtos pessoalmente. Além disso, o Market Day representa um aumento de 40% no meu faturamento mensal. A cada edição, vejo como o evento se torna mais completo e como os resultados são sempre positivos para minha marca.” Juliana Solano, Sócia Proprietária & Designer da marca Jous by Juju Solano

O espaço ainda conta com o Espaço Bem-Estar, uma área reservada para expositoras e visitantes, oferecendo experiências gratuitas como quick massage, consultas com oraculistas, meditação, autocuidado, maquiagem e até flash tattoo. Esse ambiente também concentra expositores de serviços, permitindo que profissionais divulguem suas marcas e ampliem sua visibilidade.

“Fazer parte do Market Day é incrível, pois nos conecta com nossas clientes e abre espaço para novas consumidoras. Em um mercado cada vez mais digital, acreditamos na importância do contato presencial, permitindo que sintam os tecidos e conheçam a marca de perto. Durante o evento, vendemos em torno de 60 a 70 peças, o que impacta positivamente nosso faturamento.” Flavia Mesquita, CEO da Outfit Bag

O Market Day não é apenas um evento comercial, mas uma plataforma de crescimento para empreendedores, proporcionando oportunidades reais de networking, aprendizado e fortalecimento de marcas. Com estrutura completa e organização impecável, a feira se destaca como um dos principais eventos do setor, movimentando a economia e incentivando o empreendedorismo.

“Estar no Market Day é uma oportunidade essencial para mim e para minha marca de joalheria autoral. Além de levar minhas joias para perto das pessoas, o Market Day representa um momento valioso de troca e aprendizado. O empreendedorismo pode ser um caminho solitário, e eventos como esse são verdadeiros oásis – um espaço onde pequenas marcas ganham voz, visibilidade e apoio. Essa experiência vai muito além da venda: é sobre conexão, inspiração e crescimento.” – Amanda Tartik, designer de joias.

“O Market Day é um evento incrível para nós, um dos melhores em que já estivemos, com uma organização impecável. Além das vendas, conseguimos conquistar novos clientes e fortalecer a presença da nossa marca entre um público majoritariamente praticante de atividades físicas. Em média, vendemos cerca de 200 peças durante o evento, o que tem um impacto significativo no nosso faturamento. O que mais gostamos no Market Day é que ele vai além da simples exposição de produtos; é uma experiência positiva tanto para os expositores quanto para o público, graças ao cuidado da organização em tornar tudo especial.” Tatiana e Cristiane, socias da Fitcouture.

Incluso con la producción en China, las marcas de lujo mantienen el prestigio basado en la reputación y la simbología

La reciente exposición de proveedores chinos responsables de fabricar productos de las principales marcas de lujo no ha sacudido el prestigio de las marcas más tradicionales del mercado. A pesar de las revelaciones sobre el origen de sus productos, nombres como Hermes y Louis Vuitton continúan preservando el valor simbólico que conllevan durante décadas. La razón central es el posicionamiento construido con el tiempo, mucho antes de que las redes sociales den forma a la percepción de valor.

El debate ha ganado nuevas proporciones en las últimas semanas después de que el grupo Hermes, fundado en 1837, superara por primera vez al conglomerado LVMH en valor de mercado, convirtiéndose en el grupo de lujo más grande del mundo Negocio de moda1, el valor de mercado de Hermes alcanzó los 247 mil millones de US$ después de que LVMH cumpliera por debajo de las expectativas para el primer trimestre de 2025. La caída de 5% en las ventas de artículos y accesorios de cuero y un retroceso de 11% en Asia (excluido Japón) contribuyeron a la caída del desempeño del gigante francés.

La fuerza de la pertenencia

Para los expertos en branding, el público consumidor de marcas de lujo no está esencialmente interesado en los costes de producción ni en la ubicación de las fábricas.“Los clientes de Hermes no compran una bolsa para el material o el lugar donde se fabricó, sino por el significado que tiene”, él dice Carolina Lara, especialista en comunicación estratégica y branding y fundador de Visibilidad Estratégica de Lara“Es una cuestión de pertenencia, de narrativa. Estas marcas venden símbolos culturales, no sólo productos”

Esta percepción no es el resultado de estrategias de redes sociales o tráfico pago. El posicionamiento de marcas consolidadas se construyó a partir de narrativas consistentes, reforzadas en publicaciones de renombre como Los New York TimesTiempos financieros y Le Monde. Hay décadas de presencia en reportajes informativos, artículos especiales y cuadernos de negocios, además de en la moda, que solidificaron su imagen ante el público.

Mientras tanto, empresas emergentes o menos conocidas intentan compensar la ausencia de historia con agresivas campañas de tráfico pago en las redes sociales. "Existe una clara diferencia entre las marcas que aparecen en medios como CNN Examen o Ver, donde la cobertura noticiosa exige credibilidad, y aquellas que limitan su presencia a” anuncios patrocinados, compara a Lara. “Los primeros construyen reputación; los segundos, dependen de una inversión constante para mantener la relevancia”

Modelo de negocio bajo demanda

Hermes, en particular, adopta una estrategia que refuerza aún más su valor simbólico: la producción bajo demanda. A diferencia de los conglomerados que necesitan escalar sus operaciones a varios segmentos del mercado, la marca francesa mantiene su oferta restringida, creando una escasez deliberada para sostener el aura de exclusividad. Esta práctica permite a la empresa operar con altos márgenes de beneficio, evitando problemas como excedentes de inventario o liquidaciones, comunes en otras marcas.

Cuando se tiene un modelo basado en una alta demanda y una baja oferta, no sólo mantiene el deseo por la marca, sino que también controla el ciclo de consumo”, explica Lara.“No hay necesidad de descuentos ni promociones, lo que preserva el valor percibido”

La geopolítica del lujo

El escenario actual también refleja una dinámica geopolítica peculiar. El consumo de lujo en Asia, excluido Japón, ha mostrado una retracción de dos dígitos, mientras que mercados como Estados Unidos y Europa demuestran una mayor resiliencia.

Por otro lado, LVMH, con su cartera diversificada de 75 marcas en seis segmentos distintos: moda, belleza, joyería, vinos, entre otros, siente más marcadamente el impacto de las crisis globales. La exposición al mercado internacional, aunque ofrece diversificación de ingresos, también aumenta el riesgo en tiempos de volatilidad económica.

A pesar del liderazgo actual de Hermes, los analistas de la industria señalan que la disputa sigue siendo feroz. Bernard Arnault, director general de LVMH, mantiene una participación en Hermes, con 2% del capital social bajo el control de la familia Arnault. Esto demuestra que incluso fuera del podio momentáneo, el grupo LVMH sigue de cerca los movimientos de la competencia.

En tiempos de redes sociales, donde la creación de imágenes a menudo se reduce a impulsores y tráfico pago, las marcas de lujo tradicionales demuestran que la reputación y el valor simbólico siguen siendo activos irremplazables.

La disputa entre Hermes y LVMH sigue abierta, pero una cosa es segura: el lujo, más que nunca, está más allá del producto 'ODA es, sobre todo, una historia bien contada.

Transformación digital en 2025: niveles de madurez y cinco tecnologías indispensables para generar resultados tangibles

La transformación digital a menudo se considera el destino final para el uso de la tecnología, pero en realidad se trata de un proceso continuo para las empresas. 

En 2025, este proceso debe considerarse aún más estratégicamente, porque el éxito corporativo depende no sólo de la adopción de la tecnología, sino de la madurez con la que se utiliza (ya sea comenzando a digitalizar procesos o explorando ya los recursos de la Inteligencia Artificial).

Según el informe “Índice IA 2025” de HAI, Stanford, Brasil, se destacó por el crecimiento anual de la contratación de profesionales especializados en Inteligencia Artificial: (217%). Por lo tanto, es reconocido como uno de los países líderes en la formación de egresados en Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC).

Además, la segunda edición del Índice de Transformación Digital Brasil (ITDBr) mostró que las empresas avanzan en esta dirección, con una madurez digital que pasa de 3,3 en 2023 a 3,7 en 2024. Sin embargo, el estudio señaló que las barreras culturales y estructurales aún limitan una evolución más integral.

Es un escenario que refuerza la urgencia de acelerar el proceso de innovación tecnológica para que los niveles de madurez digital se transformen en una ventaja competitiva tangible. 

Comprenda su escenario digital para actuar con precisión

La madurez digital es un viaje de tres etapas, y comprender cada etapa es fundamental para mapear tecnologías apropiadas, dirigir inversiones y establecer prioridades que maximicen el impacto empresarial.

  • Etapa inicial: con procesos fragmentados y baja digitalización, es hora de crear una base tecnológica, con automatización e integración básica en la estructura TI.
  • Etapa intermedia: con una digitalización parcial y una integración limitada entre áreas, la atención debería centrarse en conectar sistemas con flujos operativos más eficientes.
  • Etapa avanzada: las organizaciones utilizan datos en tiempo real, Inteligencia Artificial, Big Data y automatización, priorizando la innovación continua y las experiencias personalizadas para los clientes.

Cinco tecnologías esenciales para 2025

Este año, algunas tecnologías están emergiendo como pilares de competitividad para empresas con diferentes niveles de madurez digital. Las cinco tecnologías que evidencian una estrategia ejecutada con éxito son:

  1. Inteligencia artificial: un estudio publicado por el Centro de Gestión y Estudios Estratégicos (CGEE) destacó a Brasil como uno de los principales centros de Inteligencia Artificial de América Latina, con 144 unidades de investigación trabajando en sectores como ciencia, energía y agricultura. La IA es fundamental para analizar grandes cantidades de datos, predecir demandas, personalizar el servicio y automatizar actividades críticas.
  2. 5G: en Brasil, existe un gran potencial de crecimiento desde 5G. Un informe de Opensignal, con evaluación en 137 países, mostró que Brasil ocupa el tercer lugar en velocidad promedio de descarga en 5G. Más que eso: estaba por delante de países del primer mundo como Estados Unidos, Japón y Alemania. 5G permite la toma de decisiones en tiempo real a través de recursos de Internet de las cosas (IoT) y experiencias conectadas, mejorando el desempeño en diversos sectores de la economía.
  3. Computación en la nube: la migración de datos a la nube amplía la flexibilidad al adaptar los recursos bajo demanda y eliminar la necesidad de altas inversiones en hardware y mantenimiento de infraestructura. 
  4. Automatización inteligente: redefine los procesos yendo más allá de la ejecución de tareas repetitivas, optimizando los flujos operativos y permitiendo la asertividad según negocio principal la compañía. 
  5. Ciberseguridad avanzada: según EY, el 90% de las violaciones de identidad se producen por error humano y, para revertir estos riesgos, las empresas deben invertir en programas de formación en ciberseguridad.

La protección de activos digitales garantiza el cumplimiento normativo en un escenario de crecientes amenazas cibernéticas. La implementación de políticas de seguridad es obligatoria para garantizar la integridad de la operación y el negocio, evitando daños financieros y reputacionales.

Estas cinco tecnologías, cuando se integran con la inteligencia, no sólo optimizan las operaciones, sino que también impulsan la diferenciación de las empresas en sus respectivos mercados.

El uso de la tecnología requiere criterios objetivos

Para obtener resultados reales, cada una de estas tecnologías debe priorizar el impacto y la alineación estratégica. 

Por tanto, adoptar nuevas tecnologías sin planificación implica un error. Es fundamental definir cómo se utiliza cada tecnología, según los criterios:

  • Port companiei: las grandes organizaciones exigen soluciones sólidas y personalizadas, mientras que las empresas más pequeñas se benefician de herramientas modulares y ágiles como el Software como Servicio (SaaS).
  • Retorno de la Inversión (ROI) tangible: toda inversión en tecnología debe ofrecer un valor mensurable. De lo contrario, el valor deja de ser inversión y se convierte en “gasto”.
  • Integración con sistemas existentes: evitar interrupciones operativas durante la integración es esencial para fortalecer la productividad.
  • Escalabilidad: las soluciones deben seguir el ritmo del crecimiento de la empresa, sin requerir una reinversión constante.

Independientemente de la etapa de madurez, estos criterios son la base para un crecimiento digital sostenible, beneficiando a las empresas con mayor eficiencia operativa, toma de decisiones basada en datos y fortaleciendo la cultura organizacional impulsada por la innovación.

La prueba de la importancia de estos beneficios está en un informe de McKinsey, que concluyó que las empresas con continuas inversiones en innovación, incluso en períodos de incertidumbre, tienden a superar a sus competidores. Los diferenciales para esta superación son la implicación de los profesionales y el correcto uso de la infraestructura, la propiedad intelectual y las relaciones con los clientes en la identificación de nuevas oportunidades de mercado.

Tecnología y personas: la combinación indispensable de la transformación digital

Finalmente, vale la pena reforzarlo: la transformación digital no se trata sólo de herramientas. Se trata de personas. Es la sinergia entre tecnología, procesos y talentos lo que genera resultados a partir de estas herramientas. 

Al poner a las personas en el centro de la estrategia digital, las empresas se vuelven más resilientes, adaptables y listas para actuar en un mercado que requiere adaptaciones y reinvenciones constantes.

En 2025, la transformación digital sigue siendo un imperativo. La pregunta es: ¿su empresa simplemente se mantiene al día o está listo para liderar?

Olho de Sauron: o real responsável pelo sofrimento das gerações Z e Alpha

Dentro do universo da obra O Senhor dos Anéis, o ‘Olho de Sauron’ simboliza a vigilância constante, o poder absoluto e a opressão exercida por Sauron sobre toda a Terra-média. Ele é descrito como um olho flamejante que tudo vê, representando a presença ameaçadora e o desejo de controle total do vilão. Todos os pesquisadores e profissionais que trabalham com e na internet concordam que muita coisa mudou desde que ela se tornou ubíqua entre adultos, crianças e adolescentes. Mas estes divergem em dois campos: seriam os smartphones e as redes sociais o olho de Sauron simplesmente por existirem e precisamos regulamentar seu uso ou, qualquer tecnologia tem um impacto na nossa cultura e esse impacto pode fazer com que o comportamento seja, fundamentalmente, disfuncional? Nesse artigo, tento compartilhar os dois argumentos e dar vazão a uma tese pouco popular: a tecnologia é agnóstica, o que fazemos – ou não fazemos – dela é o que importa. 

Ultimamente, principalmente depois da publicação do livro “A geração ansiosa”, de Jonathan Haidt, o alarmismo se alastrou entre pais e educadores, que acharam um culpado pelas mazelas que afligem as gerações Z (1997 a 2009) e Alpha (2010 a 2024): os smartphones. Para Haidt, a simples presença dos smartphones em um local, com uso indiscriminado de redes sociais, é responsável pelo aumento de doenças psiquiátricas. Para dar suporte às suas conclusões, ele mostra dados da American College Health Association: desde 2008, o número de adolescentes com algum diagnóstico de doença mental aumentou de 20% para 45%.

Como pesquisadora e professora do mundo digital, olho para esses números com suspeição porque crianças em toda a história do mundo cresceram sob ameaças maiores que a presença de um smartphone. E nem precisamos viajar ao passado para procurar estas crianças: depois dos ataques de 7 de outubro de 2023, em Israel, entre as crianças e adolescentes que tiveram contato direto a prevalência de transtornos mentais aumentou de 17% para 30%. 

Me preocupa que, no Brasil e no mundo, estejamos criando leis com o intuito de proibir o acesso de smartphones baseados em um pânico moral que, aparentemente, não resiste ao mínimo escrutínio. De qualquer forma, o mundo digital teve um impacto sobre nossas vidas, isso é inegável, mas me permita submeter uma hipótese alternativa: de que é a nossa cultura, auxiliada pelos smartphones, que está mudando o comportamento dos adolescentes. 

Os smartphones, que por incrível que pareça existem desde 1994, só se tornaram populares a partir de 2007, com o surgimento do primeiro iPhone. Se eles existem há tanto tempo, por que só agora os adolescentes estão sentindo seu impacto? Haidt culpa as redes sociais e a internet móvel e rápida. Eu e outros pesquisadores, como o italiano Alberto Acerbi, temos uma opinião diferente: é a cultura, estúpido!

Com os smartphones, qualquer pessoa se tornou um jornalista ou, no jargão atual, “produtor de conteúdo”. Isso quer dizer que não interessa onde estamos ou o que fazemos, sempre haverá um olho de Sauron, malvado e vermelho, nos vigiando. Isso seria até ok se a vigilância fosse o único problema. A questão é que esse olho que tudo vê, também cancela, humilha e envergonha. 

Imagine um adolescente tentando conquistar sua primeira namorada: sempre há o risco de rejeição. Isso é normal, mas hoje, alguém que tente abordar outra pessoa, online ou na vida real, corre o risco de ser humilhado e cancelado na praça pública da internet. Um simples print screen pode fazer um menino de 18 anos ser motivo de chacota nos quatro cantos do mundo. 

O melhor conteúdo já produzido por essa sanha cancelatória que a internet trouxe à tona é a TED Talk da Monica Lewinsky. Sim, aquela mesma, “I did not have sex with that woman”. Nela, a mulher mais odiada do ano de 1997 fala sobre não só a sua, mas diversas experiências de pessoas que foram linchadas, metaforicamente, em praça pública digital. E a solução para isso? Uma nova cultura, uma cultura de tolerância e graça na internet, na qual coisas como o print anterior seriam ignorados por nós, um comportamento déclassé, vulgar. 

E a crise de saúde mental? Os adolescentes estão mesmo mais doentes? Segundo o Fórum Econômico Mundial, os adolescentes estão atrasando sua entrada no mundo adulto.

A minha hipótese é que, por medo da humilhação e do cancelamento, os adolescentes não têm tirado carteira de motorista, não saem em público e se mantêm infantilizados por mais tempo. Pois a perspectiva de sair no mundo, e esse mundo pode ser digital ou real, apresenta um risco social real, para o qual suas mentes não estão preparadas. Na verdade, ninguém está. 

O que mais me surpreende na sanha proibitória, tanto de Haidt quanto dos legisladores brasileiros e estrangeiros, que elegeram o smartphone como a fonte de todos os males, é que Haidt escreveu várias vezes sobre como uma cultura que tem como hobby a humilhação pública não pode ser saudável. Ele chama esse esquema, presente na teoria da terapia cognitivo-comportamental, de leitura de mentes, e temos a supor as piores intenções das outras pessoas. 

Para superar esse comportamento, essa cultura que temos hoje – que tenho que concordar, é altamente disfuncional –, o mesmo Haidt sugere uma postura mais generosa e que suponha boas intenções nas ações e palavras dos outros. Essa abordagem ajuda a reduzir conflitos desnecessários e promove interações mais saudáveis, especialmente em ambientes polarizados. Ao desafiar essas suposições automáticas, conseguimos transformar o olho de Sauron em olhos mais empáticos e tolerantes, além de construir uma comunicação mais racional. Na internet e na vida real, sem precisar proibir nada. 

(*) Lilian Carvalho é PhD em Marketing e coordenadora do Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP e fundadora da Método Lumière

El envío gratuito gana peso en la decisión de compra y destaca el valor de la experiencia del consumidor 

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Octadesk, o frete grátis é um dos principais fatores na decisão de compra, influenciando cerca de 67% dos consumidores. Pensando nisso, foi criado o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril no Brasil. A iniciativa é vista como uma eficaz estratégia de atração e conversão, oferecendo aos consumidores essa vantagem clara: economizar no valor do envio.

“Para os lojistas, representa a oportunidade de aumentar a visibilidade dos seus produtos e conquistar novos clientes. No entanto, o sucesso na ação depende de planejamento estratégico e atenção aos detalhes logísticos e operacionais” aponta Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetría, plataforma que empodera vendedores e grandes marcas com dados inteligentes.

De acordo com a especialista, oferecer frete gratuito pode fazer diferença no momento da decisão de compra. Porém, é fundamental que os vendedores escolham cuidadosamente os produtos que participarão da campanha, analisem custos e margem de lucro, e definam preços de forma estratégica. E esse fator tem uma motivação:a experiência de compra se tornou um fator cada vez mais determinante para o consumidor, cujo de acordo com um estudo da Ecglobal, mais de 60% dos consumidores afirmam que é um ponto que influencia diretamente suas decisões.

“É essencial que lojistas aproveitem a data para analisar o comportamento do seu público e usem dados de mercado para tomar decisões mais assertivas. Com organização e foco na experiência do consumidor, a celebração pode se tornar um momento decisivo para o crescimento sustentável dos negócios no ambiente digital”, diz a profissional.

Para auxiliar a turbinar o faturamento, Juliana ainda explica que outros pontos não podem ser deixados de fora. “O prazo rápido de entrega é muito relevante para os consumidores, além da clareza das informações, reputação do vendedor e a confiabilidade no processo de envio. Estar atento a esses pontos pode garantir não apenas o sucesso no Dia do Frete Grátis, mas também a fidelização do cliente prolongada”, finaliza a CRO,

[elfsight_cookie_consent id="1"]