InicioNoticiasConsejosComo usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da...

Como usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da controvérsia

Parece contraditório? Bem-vindo ao paradoxo do marketing digital: os haters são, muitas vezes, os maiores promotores de marcas. Imagine uma roda que gira com cada interação online. Curtidas, comentários e compartilhamentos são o combustível que mantém o movimento. Agora, imagine que, em vez de amor e aprovação, o motor dessa roda é alimentado por críticas e negatividade. Surpreendentemente, ela continua girando com a mesma força e, em muitos casos, até mais rápido. Isso acontece porque, no mundo digital, a controvérsia e o debate podem ser tão poderosos quanto a positividade, gerando engajamento e ampliando o alcance de uma marca.

O anonimato das redes sociais deu voz a todos, inclusive àqueles que preferem destruir em vez de construir. Ataques hostis, muitas vezes movidos por frustrações pessoais, se tornaram parte inevitável da presença online. Ainda assim, o que poderia ser apenas um problema virou oportunidade. A “negatividade online”, quando bem administrada, pode gerar lucro e visibilidade.

“Estudos e campanhas recentes mostram que a controvérsia chama mais atenção do que o consenso”, afirma Aline Kalinoski, sócia da agência Nowa. Isso acontece porque os algoritmos, essas forças invisíveis que regem as redes sociais, não diferenciam amor de ódio, críticas e ataques. Eles simplesmente priorizam o engajamento. E onde há polêmica, há cliques.

Um exemplo? Comentários negativos geram discussões. As discussões chamam mais pessoas. E, de repente, uma marca que antes estava escondida nos cantos da internet se torna o centro das atenções. “Quanto mais reações, mais visibilidade. É assim que as redes sociais funcionam”, completa Paula Kodama, também sócia da Nowa.

Mas lidar com haters exige estratégia. Não basta ignorá-los, tampouco combatê-los diretamente. Algumas marcas apostam em respostas inteligentes e até bem-humoradas. Esse tipo de reação não apenas quebra o ciclo de negatividade, mas também aproxima a empresa de seus consumidores, humanizando sua imagem.

Paula deixa quatro dicas para trabalhar o marketing reverso de forma eficaz:

Responder com empatia: Marcas que sabem responder com empatia ou até com humor conseguem transformar críticas em algo positivo. Isso humaniza a empresa e estabelece uma conexão genuína com o público.

Manter o foco no positivo: Embora o engajamento negativo gere mais visibilidade, é importante que a marca não se perca nesse ciclo de negatividade. Respostas construtivas e ações que promovam o bem-estar coletivo são essenciais para equilibrar as críticas.

Aproveitar a visibilidade para redirecionar a conversa: Utilize a atenção gerada para redirecionar a conversa para temas positivos. Oferecer soluções, compartilhar inovações ou destacar o impacto social positivo da marca são formas eficazes de guiar a narrativa.

Estabelecer limites éticos: O marketing reverso tem um enorme potencial, mas é essencial que as marcas evitem estratégias que possam prejudicar a imagem de forma irreparável. Ser transparente e ético deve ser a base de todas as ações, mesmo quando a controvérsia está em jogo.

Paula resalta que “Apesar do potencial de transformação, é preciso cuidado. O marketing reverso, como esse fenômeno é chamado, pode gerar ganhos imediatos, mas carrega riscos.” Essa negatividade online tem um custo real. De acordo com a SaferNet, foram registrados mais de 74 mil casos de crimes de ódio no Brasil em 2024. Para além dos números, as consequências emocionais e psicológicas podem ser devastadoras para pessoas e equipes.

No fim, o segredo é encontrar o equilíbrio. É possível transformar crises em oportunidades sem ultrapassar os limites éticos. Paula conclui que “O marketing baseado na controvérsia pode ser poderoso, mas só é sustentável quando combinado com empatia e responsabilidade. Afinal, o maior objetivo de uma marca não é ser apenas visível, mas relevante, de forma positiva, mesmo em meio ao ruído digital”.

Actualización de E-Commerce
Actualización de E-Commercehttps://www.ecommerceupdate.org
E-Commerce Update es una empresa de referencia en el mercado brasileño, especializada en producir y difundir contenido de alta calidad sobre el sector del comercio electrónico.
TEMAS RELACIONADOS

RECIENTES

Inclusión y velocidad: la revolución del comercio electrónico Brasil-Asia En los últimos años, el comercio electrónico ha experimentado un crecimiento exponencial en todo el mundo, y la relación entre Brasil y Asia no es una excepción. La combinación de inclusión financiera y la velocidad de las transacciones está impulsando una revolución en el comercio electrónico entre estas regiones. **Inclusión Financiera** Uno de los factores clave en esta revolución es la inclusión financiera. En Brasil, una parte significativa de la población aún no tiene acceso a servicios bancarios tradicionales. Sin embargo, con la llegada de soluciones de pago digitales y la creciente penetración de smartphones, más personas están obteniendo acceso a servicios financieros. Plataformas como Pix en Brasil están facilitando transacciones rápidas y económicas, lo que permite a un número cada vez mayor de consumidores participar en el comercio electrónico. En Asia, países como China han liderado el camino en inclusión financiera a través de soluciones de pago móviles como Alipay y WeChat Pay. Estas plataformas no solo han facilitado el comercio electrónico interno, sino que también han allanado el camino para una mayor integración con mercados extranjeros, incluido Brasil. **Velocidad de las Transacciones** La velocidad es otro factor crítico en la revolución del comercio electrónico Brasil-Asia. Los consumidores de hoy esperan transacciones rápidas y eficientes. La implementación de tecnologías como la inteligencia artificial y el aprendizaje automático está ayudando a optimizar los procesos de compra, desde la búsqueda de productos hasta el pago y la entrega. Además, la logística y la cadena de suministro están experimentando mejoras significativas. Empresas como Alibaba y JD.com en China han invertido masivamente en infraestructura logística, lo que permite entregas más rápidas y eficientes, incluso para pedidos internacionales. En Brasil, empresas logísticas están adoptando tecnologías similares para mejorar la eficiencia y reducir los tiempos de entrega. **Colaboración y Oportunidades** La colaboración entre Brasil y Asia en el ámbito del comercio electrónico ofrece numerosas oportunidades. Las empresas brasileñas pueden beneficiarse del acceso a un mercado asiático en rápido crecimiento, mientras que las empresas asiáticas pueden aprovechar la creciente clase media de Brasil y su demanda de productos de alta calidad. Además, la cooperación en tecnología y innovación puede conducir a soluciones más avanzadas y beneficiosas para ambos lados. Programas de intercambio de conocimientos y asociaciones estratégicas entre empresas de ambos continentes pueden acelerar el desarrollo y la adopción de nuevas tecnologías en el comercio electrónico. **Desafíos y Consideraciones** Sin embargo, esta revolución no está exenta de desafíos. La seguridad de las transacciones y la protección de los datos de los consumidores son preocupaciones importantes. Además, las diferencias culturales y las preferencias de los consumidores deben tenerse en cuenta para garantizar que las estrategias de comercio electrónico sean efectivas. En conclusión, la inclusión financiera y la velocidad de las transacciones están impulsando una revolución en el comercio electrónico entre Brasil y Asia. A medida que ambas regiones continúan colaborando y compartiendo conocimientos, es probable que veamos un crecimiento aún mayor en este sector, beneficiando a consumidores y empresas por igual.

MÁS POPULARES

[elfsight_cookie_consent id="1"]