InicioNoticias6 em cada 10 brasileiros cancelaram alguns serviços de streaming e 14%...

6 em cada 10 brasileiros cancelaram alguns serviços de streaming e 14% abriram mão de todos eles em 2024

O mercado de streaming no Brasil enfrenta desafios crescentes: 64% dos brasileiros já cancelaram ao menos um serviço, segundo pesquisa inédita da Hibou, especializada em comportamento de consumo. Realizado com 2.012 respondentes, o estudo explora as motivações por trás das decisões de cancelamento, os critérios de escolha de plataformas e o impacto das práticas de mercado no comportamento do público.

“A saturação do mercado e a pressão econômica têm levado os consumidores a fazerem escolhas mais criteriosas. O brasileiro busca plataformas que ofereçam preço acessível, variedade de conteúdo e facilidade de uso. A inovação não é mais um diferencial: é um requisito para sobreviver”, afirma Lígia Mello, CSO da Hibou e coordenadora da pesquisa.

Por que tanta assinatura cancelada?

Entre os motivos mais citados, 49% mencionam que cancelaram para economizar, já 29% destacam a perda do hábito de assistir televisão, 16% apontam a falta de qualidade de conteúdo nos streamings, e a  falta de lançamentos atrativos20% disseram que a ausência de novidades foi determinante para o cancelamento.

Os motivos e níveis desses cancelamentos variam entre as principais plataformas, 45% dos que cancelaram a Netflix, foi por custo-benefício e 38% cancelaram porque ficou caro para situação financeira. Esse mesmo motivo financeiro levou 39% a cancelarem a HBO Max. Já 27% dos que cancelaram a Globoplay, desistiram devido ao catálogo limitado, por exemplo. 21% dos que cancelaram a Apple TV, o fizeram por falta de lançamentos.

Preferências do consumidor: o que realmente importa?

Os brasileiros esperam mais do que entretenimento: as plataformas precisam alinhar custo, conteúdo e usabilidade:77% valorizam a grande variedade de filmes e séries, priorizando catálogos amplos e diversificados. Já 64% consideram o preço acessível essencial, refletindo a sensibilidade ao orçamento. Outros 37% esperam sugestões personalizadas, destacando a relevância da curadoria baseada em algoritmos. Além disso, 41% valorizam boa navegação e interface intuitiva, colocando a experiência do usuário no centro das decisões de escolha, e 19% apreciam funções de interação, como “assistir junto” para quem está em outra casa.

Ranking de plataformas: quem domina e quem cresce

Entre os 78% que assinam ou já assinaram serviços de streaming, a Netflix e Amazon Prime Video seguem na liderança, mas o Globoplay tem se destacado, com aumento de 7 pontos percentuais no último ano.

Apesar do favoritismo, a pesquisa revelou que 64% dos usuários já cancelaram pelo menos um serviço – reflexo da insatisfação com o custo-benefício e da percepção de saturação no mercado.

Publicidade: rejeição a anúncios em serviços pagos

A inserção de anúncios em plataformas pagas continua sendo alvo de críticas dos consumidores:

  • 68% são contra propagandas em serviços assinados, mesmo que sejam sobre conteúdos da própria plataforma.
  • Apenas 9% veem a publicidade como algo positivo, demonstrando a preferência por experiências sem interrupções.

O que o consumidor assiste? Séries continuam no topo

Entre os gêneros e formatos favoritos dos brasileiros, as séries dominam:

  • 74% preferem séries novas, superando filmes e documentários.
  • Produções originais das plataformas atraem 44% dos consumidores, sendo um fator decisivo na escolha do serviço.
  • 76% preferem lançamentos que liberam todos os episódios de uma vez, reafirmando a popularidade das maratonas.

Impactos do mercado e desafios futuros

A pesquisa também destacou tendências importantes para o futuro do streaming:

  • 53% já enfrentaram a frustração de não encontrar conteúdos desejados em nenhuma plataforma, evidenciando a necessidade de maior diversidade e licenciamento de títulos.
  • 72% discordam de cobranças extras por conteúdos premium, defendendo que tudo deve estar incluído na assinatura básica.

"A simplicidade e o valor percebido são os maiores trunfos para as plataformas no Brasil. As marcas precisam entender que o consumidor busca muito mais que entretenimento: ele espera transparência, usabilidade e relevância em cada interaçãoIt seems like the text you provided is incomplete or missing. If you could provide the full text in Portuguese that you would like to be translated into Spanish, I would be happy to assist you with an accurate and natural translation while preserving the original formatting, tone, and context. If the text contains technical, legal, or specialized terminology, I will ensure precise translation. conclui Lígia Mello.

Actualización de E-Commerce
Actualización de E-Commercehttps://www.ecommerceupdate.org
E-Commerce Update es una empresa de referencia en el mercado brasileño, especializada en producir y difundir contenido de alta calidad sobre el sector del comercio electrónico.
TEMAS RELACIONADOS

RECIENTES

Inclusión y velocidad: la revolución del comercio electrónico Brasil-Asia En los últimos años, el comercio electrónico ha experimentado un crecimiento exponencial en todo el mundo, y la relación entre Brasil y Asia no es una excepción. La combinación de inclusión financiera y la velocidad de las transacciones está impulsando una revolución en el comercio electrónico entre estas regiones. **Inclusión Financiera** Uno de los factores clave en esta revolución es la inclusión financiera. En Brasil, una parte significativa de la población aún no tiene acceso a servicios bancarios tradicionales. Sin embargo, con la llegada de soluciones de pago digitales y la creciente penetración de smartphones, más personas están obteniendo acceso a servicios financieros. Plataformas como Pix en Brasil están facilitando transacciones rápidas y económicas, lo que permite a un número cada vez mayor de consumidores participar en el comercio electrónico. En Asia, países como China han liderado el camino en inclusión financiera a través de soluciones de pago móviles como Alipay y WeChat Pay. Estas plataformas no solo han facilitado el comercio electrónico interno, sino que también han allanado el camino para una mayor integración con mercados extranjeros, incluido Brasil. **Velocidad de las Transacciones** La velocidad es otro factor crítico en la revolución del comercio electrónico Brasil-Asia. Los consumidores de hoy esperan transacciones rápidas y eficientes. La implementación de tecnologías como la inteligencia artificial y el aprendizaje automático está ayudando a optimizar los procesos de compra, desde la búsqueda de productos hasta el pago y la entrega. Además, la logística y la cadena de suministro están experimentando mejoras significativas. Empresas como Alibaba y JD.com en China han invertido masivamente en infraestructura logística, lo que permite entregas más rápidas y eficientes, incluso para pedidos internacionales. En Brasil, empresas logísticas están adoptando tecnologías similares para mejorar la eficiencia y reducir los tiempos de entrega. **Colaboración y Oportunidades** La colaboración entre Brasil y Asia en el ámbito del comercio electrónico ofrece numerosas oportunidades. Las empresas brasileñas pueden beneficiarse del acceso a un mercado asiático en rápido crecimiento, mientras que las empresas asiáticas pueden aprovechar la creciente clase media de Brasil y su demanda de productos de alta calidad. Además, la cooperación en tecnología y innovación puede conducir a soluciones más avanzadas y beneficiosas para ambos lados. Programas de intercambio de conocimientos y asociaciones estratégicas entre empresas de ambos continentes pueden acelerar el desarrollo y la adopción de nuevas tecnologías en el comercio electrónico. **Desafíos y Consideraciones** Sin embargo, esta revolución no está exenta de desafíos. La seguridad de las transacciones y la protección de los datos de los consumidores son preocupaciones importantes. Además, las diferencias culturales y las preferencias de los consumidores deben tenerse en cuenta para garantizar que las estrategias de comercio electrónico sean efectivas. En conclusión, la inclusión financiera y la velocidad de las transacciones están impulsando una revolución en el comercio electrónico entre Brasil y Asia. A medida que ambas regiones continúan colaborando y compartiendo conocimientos, es probable que veamos un crecimiento aún mayor en este sector, beneficiando a consumidores y empresas por igual.

MÁS POPULARES

[elfsight_cookie_consent id="1"]