Inicio Sitio Página 134

Transformar trajetória profissional em livro fortalece posicionamento no mercado

Publicar um livro deixou de ser apenas um projeto pessoal para se tornar uma estratégia concreta de posicionamento e fortalecimento de marca pessoal. Cada vez mais, médicos, advogados, consultores e coaches reconhecem o potencial de transformar suas trajetórias e conhecimentos em obras de não ficção que ampliam sua presença no mercado e geram novas oportunidades de negócios. A publicação se consolida como uma forma eficaz de abrir portas para palestras, mentorias, cursos e consultorias especializadas.

Segundo uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), profissionais que investem na construção de uma marca própria têm aumento de até 25% no reconhecimento de suas competências, o que impacta diretamente na geração de novas oportunidades profissionais e na ampliação da autoridade no mercado.

Livro como ferramenta de marketing 

Embora muitos especialistas acumulem vasta experiência em suas áreas, a dificuldade em estruturar essa bagagem em um formato editorial sólido ainda é um obstáculo comum. Falta de tempo, insegurança na escrita e ausência de uma metodologia clara levam muitos a adiar o projeto de publicar um livro. Para vencer essas barreiras, a parceria com um ghostwriter permite que o autor foque em compartilhar seu conhecimento enquanto um profissional especializado transforma essas informações em uma narrativa coesa e envolvente.

“A maioria dos especialistas tem muito a compartilhar, mas não necessariamente domina as técnicas de escrita e construção de narrativa. O ghostwriter entra nesse processo como um facilitador, organizando as ideias do autor, respeitando sua essência e garantindo que o conteúdo seja apresentado de forma estratégica e profissional”,  explica Julianne Guimaraes Amadeu, fundadora da Editorial Alma.

Além da estruturação do conteúdo, a publicação de um livro proporciona um efeito de expansão da marca pessoal do especialista. “Com uma obra publicada, o profissional passa a ser visto como referência em seu campo de atuação, o que se traduz em novos convites para palestras, participação em eventos, consultorias e outros negócios que valorizam a expertise consolidada”, declara.

Construir legado e ampliar mercado de atuação

A experiência de publicação vai além da exposição imediata. O livro se torna um ativo de longo prazo, capaz de fortalecer a trajetória profissional e de gerar conexões estratégicas. Segundo Julyanne Amadeu, o impacto de um livro na carreira pode ser tão relevante que muitos clientes relatam uma mudança significativa na percepção do mercado após o lançamento de suas obras. “Publicar um livro não é só compartilhar o que você sabe. É deixar sua marca, virar referência e abrir portas que antes nem existiam”, pontua.

A jornada de escrita, no entanto, exige comprometimento e visão estratégica. É necessário extrair as histórias certas, conectar experiências de forma que construam autoridade e estruturar o conteúdo com foco no posicionamento desejado pelo especialista. 

“Esse é um processo que deve ser conduzido de forma personalizada, respeitando a trajetória de cada autor e buscando maximizar o impacto da obra. Nosso trabalho é transformar vivências em uma narrativa que tenha propósito, relevância e que realmente converse com o público que ele deseja atingir”, conclui a especialista.

Fidelização 4.0: IA e os programas de fidelidade como tendência nesse mercado

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado o setor de fidelização de clientes. O que antes era um modelo padronizado de recompensas e descontos, hoje se tornou uma estratégia sofisticada de personalização e engajamento. Com a evolução da tecnologia, as empresas que adotam IA em seus programas de fidelidade estão colhendo resultados expressivos em retenção, aumento de lifetime value (LTV) e satisfação do consumidor.

A era da personalização massiva chegou. Os consumidores esperam ofertas e interações adaptadas ao seu perfil, comportamento e preferências. A IA permite que as empresas segmentem e analisem seus clientes em tempo real, criando campanhas personalizadas que realmente fazem sentido para cada indivíduo. Modelos de Machine Learning (ML) e Deep Learning (DL) possibilitam prever quais produtos um cliente pode comprar no futuro com base em suas compras passadas, interações no site, histórico de navegação e até mesmo eventos externos, como sazonalidade e tendências do mercado. Isso permite que as empresas ofereçam ofertas exclusivas e altamente relevantes, elevando a percepção de valor do programa de fidelidade.

A previsão de churn, ou abandono do programa de fidelidade, é um dos aspectos mais críticos da retenção de clientes. Com a IA, é possível identificar padrões de comportamento que indicam desinteresse antes mesmo que o cliente abandone a marca. Isso permite que a empresa tome medidas proativas, como oferecer incentivos, recompensas personalizadas ou experiências exclusivas para manter o consumidor engajado. Além disso, a IA pode ser utilizada para entender qual o melhor momento para entrar em contato com o cliente e qual canal utilizar, seja e-mail, SMS, WhatsApp, push notifications, entre outros. Esse nível de automação inteligente não apenas melhora a experiência do usuário, mas também otimiza os custos das empresas, garantindo que os investimentos em marketing sejam mais eficazes.

Os chatbots baseados em IA também estão se tornando uma peça-chave nos programas de fidelidade, possibilitando interações rápidas, personalizadas e eficientes. Eles auxiliam os clientes a entenderem seu saldo de pontos, resgatar recompensas e descobrir novas ofertas. Assistentes virtuais também podem atuar como consultores de fidelização, sugerindo produtos e serviços com base no perfil do usuário, tornando a experiência mais fluida e intuitiva. A integração de IA com sistemas omnichannel garante que a interação seja consistente independentemente do canal utilizado.

A gamificação é uma estratégia comprovada para aumentar o engajamento dos clientes, e a IA está tornando essa técnica ainda mais eficaz. Com base na análise de dados, os sistemas podem adaptar desafios, missões e recompensas para diferentes perfis de consumidores, garantindo uma experiência mais envolvente e relevante. A IA também ajuda a ajustar dinamicamente os níveis de dificuldade e o tipo de recompensa, garantindo que o cliente permaneça motivado e engajado sem sentir frustração ou desinteresse.

Com a crescente preocupação com segurança e privacidade, a combinação de Blockchain e IA está trazendo um novo nível de confiabilidade para os programas de fidelidade. O Blockchain garante transparência nas transações e evita fraudes, enquanto a IA pode detectar padrões suspeitos em tempo real e prevenir atividades fraudulentas.

A inteligência artificial está transformando os programas de fidelidade de maneira profunda, elevando a personalização, o engajamento e a segurança a patamares nunca vistos. Empresas que souberem aproveitar essa tecnologia de forma estratégica conseguirão não apenas reter seus clientes, mas também criar experiências marcantes e altamente rentáveis. Acredito que a IA é o futuro da fidelização e é preciso estar preparado para explorar ao máximo essa revolução.

Eventos corporativos se consolidan como herramienta estratégica de branding

En un mercado cada vez más competitivo y orientado por la experiencia del consumidor, los eventos corporativos han dejado de ser solo momentos puntuales de encuentro para convertirse en plataformas estratégicas de branding. Así lo defiende Eduardo Zech, director de marketing y operaciones de Panda Inteligencia en Eventos, empresa especializada en la creación de experiencias corporativas con enfoque en construcción de marca.

“Trabajamos teniendo el objetivo de marca del cliente como principal directriz, observando sus atributos, valores, comportamientos y mensajes clave que desean transmitir”, explica Zech. Según él, cada detalle de un evento — desde la escenografía hasta el lenguaje visual — puede y debe ser utilizado como punto de contacto emocional con el público, reforzando el posicionamiento y los valores de la marca.

Para Panda, el viaje de planificación de un evento comienza con una inmersión profunda en la identidad y el momento estratégico del cliente. A partir de ello, se construyen experiencias sensoriales, visuales e interactivas que buscan no solo visibilidad, sino la vivencia auténtica de la marca. “La idea es siempre generar relevancia, diferenciación y aumentar el impacto, a través de la generación de reputación positiva”, afirma el ejecutivo.

De lo físico a lo digital – La empresa también apuesta por estrategias digitales como forma de amplificar el alcance de los eventos y prolongar su impacto. “Pensamos contenido para antes, durante y después del evento, a través de una regla de contacto. Además, apostamos por experiencias instagrameables, alianzas con influenciadores, hashtags y activaciones digitales”, relata Zech.

Esta integración entre lo físico y lo digital, llamada experiencia phygital, es vista por Panda como una tendencia esencial para los próximos años. “Los eventos presenciales siguen siendo insustituibles en la creación de vínculos humanos. Pero hoy, lo digital amplía el alcance y la longevidad del evento. Creemos que lo presencial y lo digital van de la mano para crear experiencias completas”, destaca.

Branding con resultado – Lejos del improviso, la construcción de branding mediante eventos exige planificación y medición de resultados. Panda utiliza análisis de datos, benchmarking, KPIs e incluso indicadores de impacto local para evaluar el éxito de los proyectos. “Medimos desde engagement, interacciones en las activaciones y percepción de marca, hasta el desarrollo de territorio, como generación de empleos e ingresos locales”, dice Zech.

Casos como los proyectos realizados para Anglo American y Localiza ilustran la fuerza del evento como herramienta de posicionamiento. En el segundo caso, según Eduardo, el concepto creado para el evento estuvo tan alineado al propósito de la empresa que se volvió decisivo para la elección de Panda como agencia responsable.

Cultura de marca – Para empresas que aún no utilizan eventos como herramienta de branding, el mensaje de Panda es directo: comience con propósito. “Antes de pensar en el formato, piense en el porqué. ¿Qué mensaje quiere transmitir? ¿Qué sensación quiere generar?”, aconseja Zech. Y concluye: “Los eventos se viven con el cuerpo, con la emoción y con los sentidos. Cuando una marca proporciona una experiencia especial, deja de ser solo un nombre y pasa a ocupar un lugar en la memoria afectiva del público”, asegura.

El evento reúne a más de 80 grandes emprendedores del Espíritu Santo

Promover conocimientos, conexiones estratégicas y soluciones a los desafíos corporativos. Estos son los fundamentos de Disruption, un evento mente maestra organizado mensualmente por Enjoy, un ecosistema empresarial enfocado a conectar y desarrollar emprendedores, promoviendo soluciones disruptivas y transformadoras. Celebrado el 16 de abril, al evento asistieron más de 80 emprendedores en Coco Bambu, y contó con la presencia de Giovanna de Carvalho, Jefa de Operaciones. en Listo para ir.

Dirigido a emprendedores que ganan más de R$ 4,8 millones/año, Disruption fue desarrollado para fomentar el intercambio de experiencias entre estos profesionales selectos. “Nos centramos en traer una agenda que refuerce el crecimiento, la conexión humana y la disrupción entre nuestros participantes, provocando pensamientos fuera de lo común. Se trata de profundas sesiones de networking destinadas a impulsar el crecimiento de las empresas”, comparte Wander Miranda, fundador de Enjoy.

Con más de 100 empleados, Giovanna de Carvalho impulsó el crecimiento de una operación que generó más de 100 millones de rands en facturación en el último año, con un papel central en el liderazgo estratégico y operativo de la empresa que, hoy en día, es reconocida mundialmente como una de las mayores operaciones de Hotmart, obteniendo la certificación Great Place to Work con la puntuación más alta del Medio Oeste.

Toda la planificación detrás de este éxito fue compartida en la reunión. “Mi objetivo era aportar no sólo los formatos de contratación que pueden ser más beneficiosos para aprovechar el potencial corporativo, sino también la importancia de la capacitación en liderazgo para involucrar a los equipos en las metas y objetivos establecidos, así como consejos sobre cómo desarrollar una gestión eficaz del equipo. que una a los profesionales y eleve su desempeño y productividad para lograr mejores y mejores resultados”, explica.

Para Rafael Rodrigues, director general de FioForte Distribuidor de Materiales Eléctricos y uno de los participantes del encuentro, la inmersión y el intercambio de experiencias fue enriquecedor. “Un Enjoy logró reunir a emprendedores muy calificados y entregar contenidos que superaron mis expectativas. Fue una reunión que me trajo muchas ideas inteligentes, me sacó de la zona de confort y me brindó nuevas conexiones y el recalentamiento de las que ya tenía, pero que aún no había explorado. Salí con la mente acelerada y con la sensación de que estamos participando en algo relevante para el estado”, señala.

Ahora, la expectativa es difundir las ideas compartidas en el evento entre los miembros del grupo.“Tenemos la intención de poner el contenido a disposición en forma de cortes y extractos de videos en las redes sociales. Esto permitirá que más personas, especialmente aquellas que enfrentan desafíos relacionados con la gestión, la estrategia y el liderazgo, accedan y apliquen los conocimientos adquiridos en sus propias empresas, transformando el potencial de nuestro mercado y aprovechando el poder competitivo”, concluye Miranda.

IA Generativa no WhatsApp: como implementar na empresa com eficácia?

O WhatsApp deixou de ser um canal exclusivo para comunicação pessoal, se tornando uma das plataformas mais utilizadas no mercado para aproximar e aperfeiçoar a comunicação com seus clientes. Surfando a onda dessa popularidade, a incorporação da IA Generativa neste sistema de mensageria já tem se provado como algo altamente capaz de elevar a eficácia deste relacionamento por meio de conteúdos mais personalizados e enriquecidos – desde que seu processo seja devidamente estruturado e desenhado para que traga este maior retorno sobre o investimento realizado.

A Meta impõe diretrizes rigorosas para o uso empresarial do WhatsApp, o que eleva o desafio de manter uma comunicação assertiva e relevante. Mensagens excessivas ou fora do perfil dos usuários podem resultar em penalizações. Nesse cenário, a IA Generativa se destaca como uma aliada estratégica, oferecendo escalabilidade e personalização ao adaptar a linguagem das campanhas de forma inteligente. Estimativas apontam que chatbots baseados nessa tecnologia podem gerar uma receita incremental de US$ 16,6 bilhões em 2025, podendo ultrapassar US$ 45 bilhões até 2030.

Ao personalizar mensagens de maneira inteligente e evitar abordagens genéricas, a IA Generativa contribui para uma comunicação mais relevante, que respeita o espaço pessoal do usuário. Isso reduz rejeições, aumenta o engajamento e melhora a qualidade dos dados coletados, fortalecendo a reputação da marca no canal.

O nível de complexidade para implementação varia conforme o porte e a estrutura da empresa. Pequenos negócios podem enfrentar barreiras técnicas e operacionais, enquanto grandes empresas têm maior potencial de escala, mas precisam integrar a IA a uma estratégia omnichannel que garanta fluidez na jornada do cliente, independentemente do canal.

Não há restrições de seu uso quanto ao porte ou segmento do negócio. Porém, existem três fatores chave que precisam ser ponderados a fim de confirmar se essa escolha é, de fato, válida e benéfica de ser investida: o volume de interações, se possui uma quantidade significativa que justifique o investimento nesta automação; a estruturação dos dados corporativos, apoiado por ferramentas de mensuração como CRMs que tragam esses ativos confiáveis e em tempo real; e uma melhor compreensão da jornada de seu cliente, entendendo onde a IA Generativa pode melhorar essa experiência e demais aspectos como suporte, prospecção ou retenção de clientes.

Vale reforçar que a IA Generativa não é uma solução plug-and-play. Sua eficácia depende de um planejamento bem definido, com mapeamento de personas e compreensão profunda dos momentos-chave da jornada. Definir o tom de voz da marca e aplicá-lo no WhatsApp também é essencial para manter uma identidade consistente em todos os pontos de contato.

Defina o tom de voz da sua marca e insira esses elementos dentro do WhatsApp, reforçando a identidade do seu negócio em toda comunicação feita. E, para que haja uma integração assertiva da IA Generativa neste canal, contar com o apoio de um parceiro especializado elevará a segurança e performance do uso desta tecnologia no relacionamento entre as partes.

A inteligência artificial é viva e, quanto mais é interagida, maior será seu aprendizado contínuo. Por isso, deve ser monitorada constantemente, sendo refinada com base nas oportunidades identificadas e ajustada com base nos dados reais colhidos através de ferramentas de mensuração como os CRMs e ERPs.

Por fim, o sucesso da IA Generativa no WhatsApp não depende apenas da conexão entre sistemas, mas da continuidade estratégica. Investir, com o apoio de especialistas, em uma abordagem com fallback inteligente – ativando canais alternativos quando a mensagem não for entregue – e oferecendo atendimento humano sempre que necessário, é o que assegura que o cliente receba a mensagem certa, no canal certo, na hora certa.

Taboola amplia parceria com a Samsung e passa oferecer recomendações de notícias em mais dispositivos e canais de notícias da marca

La Taboola anunciou uma nova parceria com a Samsung para exibir recomendações de notícias em dispositivos e canais de notícias da Samsung. Sob esse novo acordo plurianual, a Taboola será responsável por impulsionar as recomendações de notícias no Samsung News, o popular aplicativo de notícias presente em milhões de dispositivos móveis da Samsung em todo o mundo, com atuação em mercados da Europa e da Índia.

A notícia de hoje expande uma relação de longa data entre a Taboola e a Samsung, adicionando ainda mais formas para os usuários de dispositivos Samsung se conectarem com conteúdos de publishers de renome. A Taboola continua a integrar recomendações provenientes de sua ampla rede de parceiros editoriais diretamente nas ofertas de operadoras móveis e fabricantes de dispositivos, ajudando essas editoras a aumentar o tráfego de leitores.

“Estamos empolgados em fortalecer ainda mais nossa parceria com a Samsung, um nome sinônimo de produtos e experiências de qualidade em todo o mundo”, diz Adam Singolda, CEO da Taboola. “Com esse aprofundamento da parceria, estamos oferecendo a mais clientes da Samsung acesso facilitado a notícias relevantes e envolventes. A notícia de hoje reflete o desenvolvimento contínuo da nossa relação de longo prazo com a Samsung – fornecendo recomendações personalizadas de conteúdo aos usuários, gerando tráfego para os editores e, em última instância, proporcionando experiências móveis excepcionais para os usuários dos dispositivos”.

Encerrar um negócio sem prejuízo: 8 dicas para transformar ativos em receita

Encerrar um negócio, seja por mudança de planos, fim de ciclo ou necessidade, é sempre um desafio. A decisão, por si só, já carrega um peso emocional e estratégico e torna-se ainda mais complexa quando envolve a destinação de bens e utensílios acumulados ao longo da operação. No entanto, o que muitos empreendedores desconhecem é que esse acervo pode se transformar em uma excelente oportunidade de retorno financeiro.

Equipamentos de cozinha, móveis, itens de escritório, eletrônicos, máquinas industriais e até veículos utilitários podem ser revendidos com agilidade e segurança através de plataformas digitais especializadas. Esse mercado de revenda tem crescido de forma acelerada e sustentável, impulsionado pelo interesse cada vez maior em soluções de custo-benefício.

Uno estudiar da Thredup aponta que o setor de produtos de segunda mão avança, em média, três vezes mais rápido que o de vestuário tradicional. Até 2027, segmentos como o dos brechós devem dobrar de tamanho, movimentando cerca de US$ 350 bilhões. No Brasil, a OLX revelou que 61% dos consumidores já utilizam plataformas online para vender itens usados como forma de gerar renda extra. Em média, cada pessoa possui R$ 2.113 em objetos que poderiam ser monetizados, uma fonte de capital parada à espera de aproveitamento.

Nesse cenário, o fechamento de um negócio não precisa significar prejuízo total. Ao contrário: com planejamento e estratégia, o processo de desmonte pode se tornar uma etapa inteligente de recuperação financeira.

“Vivemos um momento em que consumidores e pequenos empreendedores estão mais atentos ao custo-benefício. Leilões e marketplaces são alternativas práticas para adquirir e revender produtos sem pagar o preço cheio”, destaca o CEO da Kwara, Thiago da Mata.

Por que apostar na revenda?

Além do ganho financeiro, revender ativos usados também fortalece a economia circular ao prolongar a vida útil de equipamentos e evitar o descarte precoce de materiais em bom estado.

A logística reversa, peça-chave nesse processo, permite o retorno de produtos ao ciclo produtivo por meio da reutilização, reciclagem ou destinação correta. Apesar de sua importância, o Brasil ainda enfrenta gargalos: segundo a Abrelpe, cerca de 45% dos resíduos que poderiam ser reaproveitados acabam perdidos, gerando um prejuízo anual estimado em R$ 14 bilhões.

Adotar práticas sustentáveis não só reduz custos operacionais e otimiza recursos, como também fortalece a imagem da empresa mesmo em fase de encerramento como uma organização social e ambientalmente responsável.

“O empreendedor que escolhe revender seus ativos alivia o impacto financeiro do fechamento e ainda estimula práticas sustentáveis, além de contribuir com pequenos negócios que buscam equipamentos de qualidade a preços acessíveis”, reforça Thiago.

8 dicas para transformar os bens do seu negócio em receita:

1) Faça um inventário detalhado

Relacione todos os itens disponíveis para venda: móveis, eletrodomésticos, ferramentas, equipamentos, peças de estoque e afins. Quanto mais completo o inventário, maior a atratividade para os compradores.

2) Avalie o estado de conservação

Itens bem cuidados costumam gerar maior interesse e alcançar melhores ofertas. Tire boas fotos, documente eventuais desgastes e, se possível, faça reparos simples antes de anunciá-los.

3) Escolha plataformas de confiança

Prefira sites com boa reputação, segurança e alcance nacional. Kwara, Enjoei, OLX e Facebook Marketplace são opções populares e eficazes.

4) Seja transparente nas descrições

Informe marca, modelo, tempo de uso e estado real do item. Essa honestidade ajuda a construir confiança e evitar reclamações futuras.

5) Defina preços realistas com base no mercado

Pesquise valores praticados em leilões e marketplaces similares. “O objetivo é girar o estoque de forma eficiente, não maximizar lucro a qualquer custo”, orienta Thiago.

6) Aproveite o alcance das plataformas

Ambientes especializados já contam com um público disposto a comprar. Leilões da Kwara, por exemplo, atraem interessados e contam com divulgação nas redes sociais e na imprensa, otimizando o alcance dos seus produtos.

7) Venda em lotes quando possível

Agrupar itens similares (como cadeiras, utensílios de cozinha ou eletrônicos) acelera o processo de venda e pode aumentar o valor médio dos lances.

8) Combine bem o transporte e a retirada

A logística varia conforme a plataforma utilizada. Algumas deixam o transporte por conta do comprador, outras do vendedor. Combine previamente para evitar surpresas e garantir uma transação tranquila.

“Encerrar um negócio pode representar, na verdade, o início de uma nova fase. E vender seus utensílios com estratégia faz toda a diferença no saldo final. O que muitas vezes parece um problema pode se tornar liquidez imediata, basta saber como e onde vender”, finaliza Thiago da Mata. 

75% dos grandes executivos norte-americanos atribuem seu sucesso a mentores

Por muito tempo, a mentoria foi um recurso exclusivo de grandes corporações, como as que integram a lista da U.S. Fortune 500, onde 97,6% já possuem programas estruturados de mentoria. No entanto, esse cenário mudou: hoje, cada vez mais empresários e startups recorrem a mentorias para acelerar o crescimento, evitar erros estratégicos e desenvolver uma mentalidade de alta performance.

Os números comprovam essa tendência. Segundo a Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (ABMEN), o número de mentores no Brasil cresceu 78% entre 2019 e 2020, alcançando 35 mil profissionais, e segue em expansão, com uma média de crescimento anual de 19,5%.

Para Filipe Bento, fundador e CEO do Atomic Group, a busca por mentoria reflete a necessidade de aprendizado contínuo e de uma estratégia bem definida. “Empresários bem-sucedidos não crescem sozinhos. O acesso a uma rede qualificada, uma visão estratégica e a mentalidade certa faz toda a diferença para escalar negócios de forma sólida e sustentável”, afirma.

O que diferencia uma mentoria de alto impacto?

Ao contrário do que muitos imaginam, a mentoria não se resume a dicas pontuais ou trocas de experiências. Ela é uma ferramenta de aceleração estratégica que combina acesso a redes qualificadas, tomada de decisão embasada e desenvolvimento de habilidades essenciais para a liderança.

Filipe Bento, que lidera empresas como a Br24, o Atomic Ventures e o Atomic Growth, explica que mentores de alto nível focam no desenvolvimento de power skills—habilidades avançadas que incluem liderança em cenários de incerteza, negociação, influência e execução de ideias com eficiência.

“As startups estão cada vez mais atentas à importância da mentoria. O mercado exige decisões ágeis e embasadas, e a interação com mentores experientes proporciona um atalho valioso, oferecendo validação, direcionamento e novas oportunidades de crescimento”, pontua Filipe.

Os empreendedores que buscam esse tipo de suporte, segundo ele, são visionários em busca de crescimento exponencial. No entanto, esbarram em desafios como captação de recursos, estruturação de processos e definição de estratégias escaláveis.

Seis estratégias para o crescimento sólido e escalável

Com experiência em acelerar negócios e transformar empresas em operações altamente lucrativas, Filipe Bento destaca seis pilares fundamentais que ele trabalha em suas mentorias para empresários:

  • Alianças estratégicas – Crescimento sustentável exige parcerias sólidas, seja com fornecedores, sócios ou investidores estratégicos.
  • Timming e velocidade – A estruturação de equipes ágeis e a criação de processos operacionais bem definidos são essenciais para a escalabilidade.
  • Sistemas operacionais – Modelos de aquisição, entrega e pós-venda eficientes são a espinha dorsal de um negócio sustentável.
  • Mentalidade de crescimento – Romper barreiras internas e crenças limitantes é um diferencial para liderar e inovar.
  • Impacto e receita recorrente – Empresas lucrativas não dependem de faturamentos pontuais, mas sim de modelos previsíveis e sustentáveis.
  • Crescimento escalável – A estruturação de processos e produtos permite que um negócio cresça de forma ordenada e exponencial.

Para Filipe, a mentoria não é uma fórmula pronta, mas um processo de personalização estratégica. “Adaptamos a abordagem conforme a realidade e os desafios de cada empresário, garantindo que ele tenha as ferramentas e o suporte necessário para alcançar resultados concretos e sustentáveis”, conclui.

Como se diferenciar da concorrência no empreendedorismo

Em um universo onde milhares de novos negócios surgem todos os dias, encontrar o seu diferencial se tornou uma questão de sobrevivência no empreendedorismo. Mais do que competir por preço, os empreendedores modernos precisam criar conexões reais com seu público e oferecer experiências únicas. Mas como se destacar da concorrência de forma eficaz?

Segundo dados da edição mais recente do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2024), o cenário brasileiro apresentou crescimento significativo. Atualmente, cerca de 47 milhões de brasileiros estão engajados em atividades empreendedoras, formais ou informais. Em 2024, a taxa de empreendedorismo atingiu 33,4%, o índice mais alto registrado nos últimos quatro anos, refletindo o fortalecimento da cultura empreendedora no país.

Para Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, o primeiro passo é compreender profundamente o seu público-alvo. “Conhecer o cliente vai além de dados demográficos. É preciso entender seus desejos, dores e hábitos de consumo”, afirma.

Outro ponto fundamental é o posicionamento. Marcas que sabem comunicar sua proposta de valor com clareza e autenticidade tendem a criar vínculos mais fortes com os consumidores. O branding bem construído, aliado à presença digital consistente, é uma das principais armas para se diferenciar.

Além disso, apostar em inovação constante, seja no produto, no atendimento ou no modelo de negócio também se mostra uma estratégia eficaz. Abaixo, Lassance lista algumas dicas práticas para se destacar da concorrência:

  • Invista na experiência do cliente: atendimento, pós-venda e suporte são diferenciais poderosos;
  • Crie um propósito forte e comunique-o de forma autêntica;
  • Use a tecnologia a seu favor: automação, personalização e análise de dados são ferramentas acessíveis e eficazes;
  • Aposte em nichos de mercado: muitas vezes, focar em um segmento específico pode ser mais vantajoso do que tentar agradar a todos.

Empreender é um desafio constante, mas também uma oportunidade de construir algo único. Em um mercado saturado de opções, quem entrega valor real e tem identidade própria, conquista o espaço que realmente importa: a preferência do consumidor.

Empresas que adotaram ISO de Inovação têm 271% mais entendimento sobre a importância de inovar

Somos uma das maiores economias do mundo. Mas, são poucos os empreendimentos do país que usufruem de mecanismos robustos de inovação a favor de seu crescimento competitivo. Em um estudo conduzido por Alexandre Pierro, um dos únicos brasileiros que participou da formatação da ISO 56001, de gestão da inovação, y sócio fundador da PALAS, consultoria pioneira nesta metodologia no Brasil, foi constatado que empresas que utilizam esta metodologia de gestão internacional elevam em 271% seu entendimento sobre o tema, adquirindo maior preparo e capacidade de gerar inovação, colhendo resultados positivos a curto prazo. O estudo é resultado de uma dissertação de mestrado realizada pelo profissional na Universidade Federal do ABC.

Há, praticamente, duas décadas, ocupamos lugares intermediários no ranking mundial de inovação, mesmo sendo uma economia tão pujante e tendo um mercado consumidor tão grande. De acordo com o último Índice Global de Inovação (IGI), realizado pela World Intellectual Property Organization (WIPO), estamos na 50ª posição entre 133 países. “Há uma grande incongruência entre o nosso posicionamento econômico e de inovação. A ISO 56001 é uma excelente oportunidade para reduzirmos esse gap”, pontua Pierro.

O objetivo principal do estudo foi avaliar o desempenho das organizações antes e depois da utilização da metodologia da ISO de inovação. Dentro disso, foram considerados cinco objetivos específicos: comparar os processos e a estrutura de inovação com a aplicação ou não da norma; analisar a cultura de inovação da empresa e compará-la com a aplicação ou não da norma; analisar o lançamento de novos produtos, serviços ou processos criados com a aplicação ou não da norma; comparar receita financeira anual gerada com produtos ligados a inovação com a aplicação ou não da norma; e comparar a capilaridade da estratégia de inovação na organização com a aplicação ou não da norma.

A metodologia de pesquisa considerou um questionário online sobre os princípios de inovação; questionário online sobre a cultura de inovação; e entrevistas ao vivo com profissionais de inovação das empresas dos níveis táticos, estratégicos e operacionais. Das opções de resposta dos formulários online estavam: concordo totalmente, concordo, discordo, discordo totalmente e não sei opinar.

A primeira etapa do estudo ouviu 60 empresas de médio e grande porte de segmentos diversos a fim de identificar quais são as metodologias de inovação mais utilizadas. O resultado apontou três: Design Thinking, Brainstorm e Agile. De posse dessas informações, o profissional aplicou a metodologia de pesquisa em 17 empresas brasileiras que já adotaram a ISO de inovação. Entre elas, estão Grupo Boticário, Atento, CPFL Energia, Eneva, Copel e tantas outras com portes e segmentos variados.

As respostas de cada empresa, segundo Pierro, foram agrupadas e classificadas de acordo com os pilares e conceitos da família de normas ISO 56000, que compõe um modelo de governança completo de gestão da inovação, tendo a ISO 56001 como a norma certificável. Os resultados foram surpreendentes.

De acordo com o pesquisador, o nível de entendimento sobre estratégia geral de inovação é quase três vezes maior nas empresas que adotaram a ISO. Analisando temas como definição de inovação; meta de inovação; foco e tipo de inovação; processo de inovação; objetivos e indicadores de inovação; ferramentas de inovação; e programa de ideias, o nível de maturidade dos líderes estratégicos de inovação saltou de 35,71% para 87,50%; entre a equipe tática foi de 29,58% para 90,27%; e entre a equipe operacional foi de 32,70% para 88,10%.

O olhar para o ecossistema registrou um crescimento de 58% para 67,1%. A comunicação melhorou de 55% para 69,5%. Os recursos necessários para inovar – como tempo, pessoas, conhecimento, infraestrutura e budget – melhoraram de 62% para 72%. “Todos estes aspectos são fundamentais para garantir uma estratégia de inovação contínua e de alto impacto”.

No que tange a cultura, o medo de errar caiu de 43,3% para 37,9%; o que demonstra a criação de um ambiente mais seguro e favorável à apresentação de novas ideias. “Este medo cria um sistema de defesa nas corporações, impedindo que os profissionais compartilhem suas ideias por receio de serem repreendidos. A ISO consegue tornar o ambiente corporativo mais seguro, com menos resistência à inovação”, celebra Pierro.

Todas essas melhorias destacadas contribuem para um maior equilíbrio entre os esforços e os investimentos em inovações, o que também foi identificado no estudo. Com esta metodologia, a ambidestria organizacional – que é a capacidade de pensar o futuro ao mesmo tempo em que atende as necessidades do presente – melhorou cerca de 10% nas empresas entrevistadas, reforçando a maior capacidade em explorar a inovação.

Os resultados conquistados até o momento mostram que a ISO 56001 pode ser uma importante metodologia para impulsionar a inovação em nosso país. “Este modelo de governança está se demonstrando como o caminho mais eficaz para alavancar a inovação, criando inúmeros ganhos nos aspectos de estratégia, entendimento do ecossistema, cultura de inovação, liderança, gestão de incertezas, comunicação, suporte e processo. É a nossa chance de melhorar nosso posicionamento no ranking global de inovação e nos tornarmos mais competitivos perante o mundo”, finaliza Pierro.

[elfsight_cookie_consent id="1"]