InicioNoticiasConsejosPor que você termina o dia exausto — e com a sensação...

Por que você termina o dia exausto — e com a sensação de não ter feito nada?

Responder mensagens no WhatsApp, checar e-mails, atender ligações, participar de reuniões e ainda entregar tarefas estratégicas. Para muitos profissionais, essa é a realidade de todos os dias. O problema é que, apesar do ritmo intenso, a produtividade real parece não acompanhar o volume de esforço.

Vivemos em um estado de distração permanente. A tecnologia trouxe velocidade, mas também uma competição brutal pela nossa atenção“, afirma Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, especialista em gestão de carreiras e PhD pela Unicamp.

Segundo ele, a sensação de esgotamento no final do expediente, mesmo sem grandes entregas, é um sintoma claro do impacto das interrupções frequentes no trabalho. “Cada vez que somos interrompidos, nosso cérebro precisa fazer um esforço adicional para retomar o raciocínio. Esse ciclo de quebra e retomada consome energia cognitiva e prejudica a tomada de decisão”, explica.

Esse efeito não é novo. Estudos clássicos sobre sobrecarga informacional, como o publicado em 2007 por Cheri Speier, Joseph Valacich e Iris Vessey, na Decision Sciences, já demonstravam que distrações frequentes reduzem a clareza mental e aumentam a incidência de erros. A diferença é que, com a hiperconectividade atual, o cenário se agravou — e o custo passou a ser medido também em saúde mental.

O impacto das distrações no dia a dia corporativo

No ambiente de trabalho, as distrações são muitas vezes naturalizadas. Reuniões sucessivas, mensagens instantâneas, notificações constantes e interrupções “rápidas” de colegas se acumulam e criam um ruído que sabota a concentração. “Quando isso vira rotina, decisões importantes passam a ser tomadas com base em informações incompletas ou sem o devido raciocínio. E isso pode afetar diretamente os resultados de um projeto ou de toda uma área“, afirma Santos.

Ele lembra que o profissional multitarefa, antes celebrado, hoje é visto com mais cautela. “Ser produtivo não é fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas conseguir avançar nas tarefas que realmente importam, com profundidade e atenção plena.”

Quatro estratégias para proteger o foco e melhorar a performance

Diante desse cenário, Santos elenca quatro práticas simples que podem ajudar a reduzir os impactos das interrupções e aumentar a efetividade no trabalho:

1. Blocos de tempo focado: reserve períodos do dia para tarefas estratégicas, com notificações desligadas e interrupções minimizadas. Informe a equipe sobre essa rotina para alinhar expectativas;

2. Gestão de prioridades: utilize ferramentas como a Matriz de Eisenhower (que divide as tarefas em quatro categorias: urgentes e importantes, importantes mas não urgentes, urgentes mas não importantes, e nem urgentes nem importantes) para diferenciar o que é urgente do que é importante. Assim, evita-se o risco de gastar energia com demandas de baixo impacto;

3. Horários para comunicação: concentre a checagem de mensagens e e-mails em momentos específicos do dia. Isso reduz a ansiedade de estar sempre disponível e melhora a gestão do tempo;

4. Cultura de respeito ao tempo: incentive no time uma comunicação clara e planejada. Muitas dúvidas podem ser resolvidas em reuniões pré-agendadas ou com trocas de mensagens mais objetivas.

“Resgatar o foco é mais do que uma questão de eficiência. É uma forma de cuidar da nossa saúde mental e da qualidade das decisões que tomamos todos os dias”, conclui o especialista.

Actualización de E-Commerce
Actualización de E-Commercehttps://www.ecommerceupdate.org
E-Commerce Update es una empresa de referencia en el mercado brasileño, especializada en producir y difundir contenido de alta calidad sobre el sector del comercio electrónico.
ARTÍCULOS RELACIONADOS

DEJE UNA RESPUESTA

¡Por favor, escriba su comentario!
¡Por favor, escriba su nombre aquí!

RECIENTES

MÁS POPULARES

We've detected you might be speaking a different language. Do you want to change to:
English English
Português do Brasil Português do Brasil
English English
English (New Zealand) English (New Zealand)
English (South Africa) English (South Africa)
English (Canada) English (Canada)
English (Australia) English (Australia)
English (UK) English (UK)
العربية العربية
Български Български
বাংলা বাংলা
Hrvatski Hrvatski
Čeština Čeština
Dansk Dansk
Deutsch (Österreich) Deutsch (Österreich)
Deutsch Deutsch
Deutsch (Schweiz, Du) Deutsch (Schweiz, Du)
Ελληνικά Ελληνικά
Español de Costa Rica Español de Costa Rica
Español de Chile Español de Chile
Español Español
Español de México Español de México
Español de Ecuador Español de Ecuador
Español de República Dominicana Español de República Dominicana
Español de Argentina Español de Argentina
Español de Guatemala Español de Guatemala
Español de Colombia Español de Colombia
Suomi Suomi
Français du Canada Français du Canada
Français Français
Français de Belgique Français de Belgique
Galego Galego
ગુજરાતી ગુજરાતી
简体中文 简体中文
香港中文 香港中文
繁體中文 繁體中文
Tiếng Việt Tiếng Việt
Українська Українська
Türkçe Türkçe
Português de Angola Português de Angola
Svenska Svenska
हिन्दी हिन्दी
Русский Русский
Lietuvių kalba Lietuvių kalba
한국어 한국어
Italiano Italiano
Português Português
日本語 日本語
Polski Polski
ไทย ไทย
Română Română
العربية المغربية العربية المغربية
অসমীয়া অসমীয়া
עִבְרִית עִבְרִית
Cebuano Cebuano
Cymraeg Cymraeg
Eesti Eesti
Frysk Frysk
Euskara Euskara
Bahasa Indonesia Bahasa Indonesia
Íslenska Íslenska
Gàidhlig Gàidhlig
རྫོང་ཁ རྫོང་ཁ
ພາສາລາວ ພາສາລາວ
བོད་ཡིག བོད་ཡིག
هزاره گی هزاره گی
Basa Jawa Basa Jawa
O‘zbekcha O‘zbekcha
فارسی فارسی
Монгол Монгол
Hornjoserbšćina Hornjoserbšćina
മലയാളം മലയാളം
Close and do not switch language
[elfsight_cookie_consent id="1"]