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Com investimento de R$ 1 milhão, Maker Market é lançado para reindustrializar o mercado brasileiro de impressão 3D

O empreendedor serial Éder Medeiros, conhecido no mercado por ter fundado o Melhor Envio, startup adquirida pela Locaweb por R$ 83 milhões em 2020, acaba de destinar R$ 1 milhão de investimento próprio para lançar o Maker Market, uma plataforma que visa fortalecer a produção nacional, reduzir a dependência de importações e incentivar a indústria brasileira por meio da tecnologia de impressão 3D descentralizada.

O projeto propõe uma nova infraestrutura de manufatura digital, conectada, sob demanda e acessível a qualquer região do Brasil. A proposta do Maker Market é conectar três perfis: designers de modelos 3D, donos de impressoras 3D (makers) e lojistas de e-commerce.

“Nossa plataforma nasceu com a percepção de que existem muitas impressoras 3D paradas, com uma capacidade produtiva ociosa e que poderiam ser úteis para alguém, produzindo itens focados no e-commerce. Aumentar a utilização desses equipamentos significa evitar que se tenha tanta importação em nosso mercado. Além disso, temos como proposta diminuir o preço cobrado pelos itens fabricados, fazendo com que o valor final seja proporcional à quantidade de tempo que se leva e do material gasto para a sua produção”, comenta Éder Medeiros, CEO e fundador do Maker Market.

Com sede no Pelotas Parque Tecnológico (PPT), o Maker Market nasceu com o propósito de contribuir para a reindustrialização do país, tornando-se a infraestrutura da produção sob demanda para a próxima geração de makers, designers e lojistas.

Como funciona na prática

O Maker Market permite que qualquer loja virtual venda produtos físicos sem precisar de estoque, utilizando uma rede de produção local e automatizada. Ao ocorrer uma venda, o sistema aciona o maker mais próximo para imprimir e entregar o produto sob demanda.

A ideia por trás da rede de colaboração é que o lojista pegue fotos dos produtos impressos, dentro de um catálogo próprio com cerca de 10 mil itens, suas descrições e coloque em sua loja virtual. “Se o vendedor tem um negócio de decoração, por exemplo, vai escolher itens de decoração do nosso catálogo, inserir em seu e-commerce e escolher o preço com a margem que ele quiser. E conforme cada venda for feita, ele pode abrir uma solicitação de impressão dentro de nossa plataforma. Assim, esse pedido de impressão vai ser direcionado para os makers mais indicados para o comprador”, explica Medeiros.

“O primeiro maker que aceitar esse pedido vai imprimir o respectivo produto, colocar numa embalagem, colar uma etiqueta de frete dos nossos parceiros do Melhor Envio e postar para entregar ao comprador final”, complementa o CEO do Maker Market.

A empresa também atuará em frentes de sustentabilidade, desenvolvendo processos para reaproveitamento dos resíduos gerados na própria cadeia de impressão 3D — como suportes e falhas de produção — promovendo eficiência e alinhamento com princípios da economia circular.

Além da plataforma, a startup irá construir uma planta de pesquisa e desenvolvimento com 500 m², onde mais de 50 colaboradores — sendo ao menos 30 pesquisadores — irão liderar projetos em materiais, hardware e processos de impressão 3D avançada. Um dos focos é o desenvolvimento de resinas coloridas de alta fidelidade, atualmente inexistentes no Brasil, com potencial de substituir insumos importados e viabilizar uma produção local com acabamento industrial.

Atuação no agronegócio e setores industriais

Outro eixo estratégico da empresa será o desenvolvimento de tecnologias de impressão metálica acessível, voltadas à produção de peças técnicas sob demanda. A proposta inclui aplicações no agronegócio — como peças de reposição para tratores e máquinas —, mas também atende setores industriais que enfrentam prazos longos, obsolescência de componentes ou necessidade de personalização.

Com essa tecnologia, será possível fabricar sob medida, de forma nacional, itens que hoje dependem de importação ou grandes volumes mínimos. A planta será a primeira do tipo no Brasil dedicada à manufatura aditiva metálica voltada ao cliente final (B2C).

“Queremos conectar makers espalhados em todo o país, pessoas com impressora 3D, e no futuro, a ideia é que tenhamos pelo menos um usuário em cada cidade do país podendo imprimir. Todos conectados em nosso site que também vai contar com uma rede de designers que vão fazer a modelagem 3D dos produtos, além de uma rede de lojistas. É dessa forma que o futuro será impresso”, finaliza Medeiros.

A startup já conta com apoio institucional da UFPEL, através da incubadora Conectar, da Superintendência de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional – INOVA, do Tecnosul Parque Científico e Tecnológico, e de outros agentes do ecossistema de inovação local. Também mantém diálogo com entidades industriais e financeiras para viabilizar sua planta e expansão nacional, além de buscar articulações junto a iniciativas públicas de fomento para acelerar seu desenvolvimento tecnológico e ampliar seu impacto.

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