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79% dos consumidores querem IA que entenda suas necessidades

A inteligência artificial (IA) já tinha capacidade de entender a linguagem dos clientes, avaliar suas demandas e encaminhá-las para os setores mais adequados, tornando o atendimento mais eficiente e ágil. Foi assim que ela se consolidou como um pilar para organizações do varejo. Agora, com a ascensão da IA Generativa, a tecnologia deu um passo além: passou a oferecer interações mais personalizadas, capazes de realmente compreender o comportamento do consumidor. De acordo com a pesquisa BoF-McKinsey State of Fashion, 79% dos clientes esperam que a IA entenda suas necessidades e ofereça recomendações mais precisas.

“Imagine um cenário onde o sistema detecta que boa parte dos clientes está insatisfeita com o tempo de espera nas filas ou com a falta de estoque, por exemplo. Ou que determinado produto ou promoção cause mais irritação no tom de voz do que a média. Com essas informações tão específicas em mãos, a ferramenta pode sugerir uma abordagem mais empática dos vendedores ou outras melhorias que retenham esse consumidor. Como bônus, a loja passa a ter acesso a um valioso banco de dados organizado, extraído de seus próprios atendimentos”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA, uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente.

Essa solução não se limita a interpretar as palavras ditas, como fazem os chatbots, mas analisa também os regionalismos, as emoções e o contexto daquela interação. Isso permite identificar padrões de comportamento e pontos críticos de melhoria, oferecendo insights para elevar a satisfação e a fidelização dos clientes.

A partir da análise dessas interações, é possível antecipar certos comportamentos e necessidades dos clientes, viabilizando o desenvolvimento de estratégias de vendas mais personalizadas e experiências mais satisfatórias, para serem usadas como referência. “Não se trata apenas de resolver problemas, mas de aprender com eles”, continua Sena.

Ou seja: além de diminuir o tempo de resposta no atendimento, a IA também contribui para a capacitação das equipes de vendas e suporte. Prova da eficácia desse método no longo prazo é um estudo da McKinsey, em que empresas que utilizam IA para treinamento de colaboradores registraram um aumento na eficiência operacional. Dessa forma, a partir dos dados e insights coletados sobre o público estratégico, a plataforma pode ser utilizada como um auxiliar no treinamento do time de varejo.

“Com um atendimento mais eficiente, as taxas de retenção e satisfação tendem a aumentar, enquanto os custos operacionais são reduzidos. A IA não substitui o vendedor ou o atendente humano, muito pelo contrário; entendemos que ele é extremamente necessário. Mas ela empodera estes profissionais com as ferramentas que faltavam para que possam oferecer as melhores soluções possíveis”, conclui Carlos Sena.

Perdas com fraudes podem consumir cerca de 2% da receita de lojas virtuais, aponta estudo Koin e GMattos

A Koin, fintech especializada em simplificar o comércio digital por meio de soluções de pagamento e prevenção à fraude, divulga o estudo “O Impacto da Fraude Online na América Latina”, em conjunto com a consultoria GMattos. O levantamento evidencia o crescimento das tentativas de golpe no e-commerce da região e os desafios enfrentados pelos lojistas.   

A estimativa é que o custo total da fraude online (chargeback + prevenção) pode consumir até 1,9% da receita bruta das vendas das lojas virtuais — um número que compromete diretamente a rentabilidade de qualquer negócio. Segundo o estudo, em casos de redução pela metade desse custo, a melhora no resultado operacional (EBITDA) pode ultrapassar os 30%.  

Além de dados operacionais e números específicos de cada país do continente, o estudo traz uma abordagem inédita: a análise do ponto de vista do fraudador. A pesquisa revelou que as estruturas criminosas organizadas atuam em 3 etapas ou funções. No caso dos cartões de crédito são a mineração de dados (com revenda de cartões por até US$ 5), compras fraudulentas (3 em cada 5 tentativas são bem-sucedidas) e revenda de produtos (com até 50% de deságio). Já as fraudes no Pix passam por mineração (quando os dados são obtidos facilmente), contato via BOT (operação de baixo custo) e transferência e movimentação (com alta liquidez).  

Outro ponto de atenção é o crescimento das fraudes via Pix. A pesquisa mostra que a incidência dobrou entre 2023 e 2024, subindo de 1,7% para 3,2% das chaves únicas cadastradas. Dada a liquidez imediata e o baixo custo operacional do golpe, o Pix se tornou foco dos fraudadores, e a prevenção eficaz exige novas camadas de inteligência.  

Em resposta a esse cenário, o sistema antifraude da Koin surge como alternativa estratégica, oferecendo taxa de fraude de apenas 0,09%, 98% de aprovação de transações e uptime de 99,9%.  Com tecnologia própria baseada em inteligência artificial e machine learning, a solução oferece personalização por segmento, análises comportamentais, geolocalização, validações invisíveis ao cliente e autenticação sob demanda, produzindo um motor de decisão ágil, calibrado e de alta performance. O resultado é a melhoria de até 15 pontos percentuais na conversão e redução de até 5 vezes nos custos com golpes, de acordo com clientes que adotaram a plataforma.   

Fraude, conversão e rentabilidade: o retrato do comércio digital na América Latina  

A análise conduzida pela Koin e GMattos apresenta, também, um panorama aprofundado do impacto da fraude online na América Latina, revelando conexões diretas entre tentativas de golpe, taxas de conversão no checkout e a lucratividade das operações.  

A região latino-americana mostra forte crescimento nas vendas online, com o Brasil liderando o mercado (55% do total), seguido por México (17%) e Colômbia (9%). Embora esse crescimento crie oportunidades, ele também deixa claras as vulnerabilidades: a América Latina é a região com maior índice de chargeback do mundo, ultrapassando a média global de 3,0%.  

Além disso, de acordo com o estudo, cada 5 pontos percentuais de melhoria na conversão representam um ganho potencial de até 50% no EBITDA em operações com margens enxutas.  Já a redução do custo total da fraude pela metade pode gerar aumento de mais de 30% no resultado operacional das empresas.  

 Principais achados do estudo  

Panorama América Latina 

  • 55% das vendas online da região estão no Brasil  
  • Brasil, México e Colômbia concentram mais de 80% do e-commerce  
  • América Latina tem o maior índice global de chargeback: acima de 3,0%  

Conversão x Prejuízo 

  • Média de conversão no e-commerce latino-americano: 70%  
  • No varejo físico, essa taxa ultrapassa 95%  
  • A cada 5 pontos percentuais de melhoria na conversão, o EBITDA pode crescer até 50%  
  • Reduzir os custos de fraude pela metade pode aumentar o EBITDA em mais de 30%  

 O estudo “O Impacto da Fraude Online na América Latina” completo pode ser acessado here.

Atomic Group adquire a startup LigAPI

De acordo com o fundador e CEO do Atomic Group, Filipe Bento, trata-se do primeiro movimento de M&A (mergers and acquisitions, ou fusões e aquisições, em tradução livre) da organização. Com essa aquisição e incorporação, o grupo deve obter, nos próximos dois anos, “múltiplos de sete de dígitos de receita, além de aumentar o valuation da LigAPI”.

A LigAPI é uma startup de integração de sistemas, por meio de ferramenta Low Code (técnica de desenvolvimento de softwares com a aplicação de um mínimo de códigos). Tem sede em Palhoça, Grande Florianópolis. Foi fundada em 2022, por Jonas Kreling, CEO da empresa.

Segundo Filipe Bento, a sinergia com os princípios e valores do empreendedor, do produto para a base de clientes e parceiros do Atomic, bem como a estratégia do grupo de trabalhar com diversos softwares integrados foram os fatores que levaram à decisão de aquisição.

“Todas as empresas que usam software precisam de integração. Trazer uma solução de integração fácil e rápida conectada aos nossos produtos e as principais ferramentas de mercado sem necessidade de código vai acelerar ainda mais a transformação e a aceleração dos negócios de nossos clientes e consequentemente os negócios do grupo”, afirma Bento.

Ganham também a LigAPI e os clientes, de ambas as empresas – da startup incorporada e do Atomic Group. É o que avalia Filipe Bento.

“A LigAPI e seu fundador, Jonas, ganham um ecossistema completo para acelerar o negócio. Com a marca forte, expertise, ecossistema de parceiros, força de distribuição e capital. Para os clientes mais uma solução que transforma e acelera negócios com os nossos pilares de agilidade e melhor custo/benefício, além da cultura forte e qualidade de atendimento.”

O CEO do Atomic Group finaliza: “Esse movimento reforça a vocação do grupo de acelerar ainda mais a transformação de empresários e seus negócios através de educação, tecnologia, distribuição, estratégia e investimentos”.

Logistics becomes a cornerstone of operations 

O que antes era visto como um mero custo operacional hoje se transformou no centro dos negócios: a logística. Mais do que garantir a movimentação de mercadorias, ela é fator determinante na geração de receita, criação de valor e, sobretudo, fidelização dos clientes. Bem executada, ela também fortalece a imagem, aumenta taxas de conversão e reduz retrabalhos e desperdícios. 

Entregar o produto certo, no lugar certo e na hora certa deixou de ser um diferencial para virar exigência básica do consumidor. Em um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado, os clientes esperam eficiência, transparência e agilidade em todas as etapas da jornada de compra. Quem não atender essas expectativas com consistência corre sério risco de perder espaço para concorrentes mais ágeis e tecnologicamente preparados. 

A base da precisão 

Essa realidade exige uma infraestrutura sólida, sustentada por pilares como inteligência de dados, automação e integração de sistemas. Juntos, eles formam a base para uma operação logística precisa, escalável e capaz de responder rapidamente às demandas do mercado. 

A inteligência de dados permite prever tendências, gerenciar estoques com maior assertividade e identificar gargalos antes que impactem negativamente a cadeia. Sistemas automatizados eliminam falhas humanas, aumentam a produtividade e permitem respostas rápidas diante das demandas. E a integração entre plataformas oferece visibilidade total e atualização em tempo real, promovendo o alinhamento entre todos os elos da operação — do fornecedor ao cliente final. 

 Algoritmos e previsibilidade 

No passado, para alguns bastava ter estoque disponível. Hoje, é preciso saber quando, onde e como distribuí-lo com precisão estratégica. É necessário prever rotas, evitar gargalos e antecipar imprevistos por meio de algoritmos inteligentes. No varejo contemporâneo, a integração entre canais físicos e digitais exige uma infraestrutura logística flexível e robusta. 

Experiência do cliente: norte estratégico 

A logística já não é suporte à estratégia — ela é a estratégia. O foco deve estar em construir relacionamentos duradouros com os clientes, entregando não apenas produtos, mas experiências positivas em cada interação. O momento da entrega muitas vezes é o último ponto de contato direto com o consumidor e pode definir sua percepção sobre a marca. 

Empresas que compreendem esse conceito estão investindo na experiência da entrega, comunicação proativa com os clientes, rastreabilidade em tempo real e opções flexíveis de devolução. Essas ações não apenas melhoram a satisfação do consumidor, mas também geram feedbacks valiosos para aprimorar continuamente os processos internos. 

Com isso, elas conseguem escalar operações de forma sustentável e consolidar sua posição no mercado. Uma logística integrada e inteligente torna-se, assim, um diferencial difícil de ser replicado. 

Investir em logística inteligente e integrada é, antes de tudo, reconhecer seu papel fundamental no coração do negócio. É entender que, além de entregar produtos, é possível entregar valor, confiança e resultados consistentes. 

Em um mundo hiper conectado e cada vez mais exigente, a logística é o elo que conecta necessidades e soluções. E quem souber utilizar este pilar estrategicamente estará à frente da competição. 

Alelo celebrates 22 years reinforcing its role in the sector and with several social responsibility actions

Neste mês, a Alelo comemora 22 anos de uma trajetória marcada por pioneirismo, liderança, superação de desafios e grandes conquistas. Ao longo da jornada, a empresa construiu parcerias sólidas e manteve o compromisso inigualável com o bem-estar de mais de 10 milhões de brasileiros. De norte a sul do Brasil, a companhia conecta pessoas e facilita o dia a dia de milhares de empresas, trabalhadores e estabelecimentos comerciais por meio de soluções inovadoras em benefícios corporativos, gestão de despesas e incentivos.

Fiel ao seu propósito – ‘O essencial da vida é para todos’-, a Alelo vai além do básico. A empresa investe continuamente em inovação digital e em soluções inteligentes que facilitam a vida de seus clientes, como, por exemplo, os produtos Alelo Tudo e Alelo Pod que além de oferecer a flexibilidade que o mercado e os consumidores exigem e desejam.

“Somos, de fato, uma marca que se orgulha de sua cultura organizacional e do impacto positivo que geramos ao longo desses 22 anos. Com um time engajado, que valoriza a diversidade e está sempre atento às mudanças do mundo, enfrentamos desafios com um olhar de otimismo e espírito inovador. Nossos serviços refletem nossa busca por sermos um exemplo, não apenas em mercado e liderança, mas em responsabilidade e renovação. E neste ano, a Alelo segue investindo em transformação digital, experiência do cliente e sustentabilidade, firmando o foco em soluções cada vez mais completas e personalizadas”, comenta Márcio Alencar, CEO da Alelo.

Mais motivos para comemorar

A companhia anunciou também uma série de ações alinhadas à sua estratégia de marca e com foco em sustentabilidade e responsabilidade social, transformando seu aniversário em um símbolo de renovação e atitude coletiva.

Quebrando paradigmas no setor, a Alelo anuncia também uma parceria inédita e estratégica com a Eureciclo, plataforma que certifica e rastreia a cadeia de reciclagem. Essa colaboração transforma a Alelo na primeira empresa de benefícios a compensar o dobro do carbono emitido na produção de seus cartões, superando em 200% as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Mais do que uma contribuição para a cadeia de reciclagem brasileira, essa ação alinha a Alelo às metas de ASG (Ambiental, Social e Governança), consolidando sua posição de destaque em responsabilidade ambiental. A parceria ganha ainda mais peso ao considerarmos dados da Ilumeo (em colaboração com a Eureciclo): 75% dos consumidores já reconhecem e valorizam o selo Eureciclo, e 85% consideram fundamental que os produtos tenham selos de reciclagem. Adicionalmente, essa iniciativa oferece segurança jurídica às empresas que adotam práticas sustentáveis, elevando a percepção positiva da marca no mercado.

“A iniciativa não só fortalece a cadeia de reciclagem no Brasil, mas reafirma nossa responsabilidade com o meio ambiente e as futuras gerações. Comemorar 22 anos sendo a primeira empresa de benefícios a compensar o dobro do carbono em nossos cartões, uma iniciativa pioneira no setor viabilizada pela parceria com a Eureciclo, materializa esse compromisso que é ir além: queremos transformar positivamente as comunidades, acompanhar as inovações globais e inspirar nossos clientes e parceiros a construir um futuro próspero e sustentável”, afirma Alencar.

Impacto que transforma

As comemorações de aniversário da Alelo também incluem ações focadas na conscientização e engajamento dos colaboradores. Durante o mês de junho, o programa interno “Meta de Reciclagem Alelita” vai incentivar o descarte de itens recicláveis na Ecoloop, oferecendo pontuações dobradas nos sistemas de recompensas internas. Para complementar, a Alelo preparou uma gincana sobre selos de reciclagem, promovendo a educação ambiental de forma lúdica.

Reconhecimento por meio do setor

Além de líder no setor, a empresa é amplamente reconhecida por suas mais de 50 mil empresas-clientes e 10 milhões de trabalhadores. Somente nos últimos dois anos, a empresa ganhou 41 prêmios em diversos setores que vão desde RH, Experiência do Consumidor, Inovação e Marketing.

Os próximos passos

O que mantém a Alelo no topo há mais 20 anos é a atenção constante às necessidades dos clientes e dos consumidores, exercitada por meio dos vários canais de escuta que a empresa tem e por sua linguagem bem brasileira quando se comunica com seus clientes e consumidores.

Outro diferencial estratégico é o portfólio da Alelo, que contempla diferentes tipos de necessidades e acompanha as principais demandas de clientes e consumidores com qualidade e em conformidade com a legislação vigente.

“Mais do que olhar para o passado, celebramos um presente cheio de energia e um futuro com ainda mais inovação e responsabilidade. Seguimos firmes no nosso compromisso de fomentar o consumo consciente e a qualidade de vida das pessoas, com tecnologia, empatia e proximidade”, finaliza o CEO.

End of the Trump-Musk Partnership: What Lessons Can We Draw for Management?

After months of a troubled relationship in President Donald Trump's second term, Elon Musk officially announced his departure from office last month.The end of this partnership symbolizes more than the breakup between two very influential figures, it is also an emblematic case of management and leadership that offers several important learnings for any organization.

One of the main points that stand out in this episode is the importance of strategic alignment. Trump and Musk, at first glance, seemed to be heading in the same direction. However, over time, it became evident the lack of harmony with values and long-term vision. While Musk is driven by innovation, autonomy and a more agile culture, the Trump administration followed a more traditional and centralizing line.

Another determining factor was the conflict between organizational cultures. Musk has the habit of taking the mentality of startups to all environments where he operates. However, this approach clashes with bureaucracy and the slower pace of the public sector. Under a government that mixes political conservatism with punctual actions of boldness, this mismatch has become unsustainable.

Despite leaving the government, Musk maintained influence through allies within the DOGE (Department of Emergency Government Operations), who have taken strategic positions in the General Services Administration (GSA). This highlights another critical point: the dependence on charismatic leaders. Structures very centered on a single figure become vulnerable when this person departs, which can be a major problem.

Musk's absence represents a major loss for the government, especially in matters related to innovation and technology. In addition, the billionaire has made public criticism of Trump's new tax reform proposal, which proves that the union between these giants has always been a risky decision and that it could have negative consequences, after all, both have striking styles and profiles that do not easily match.

The fact is that in any management, strategic alliances should not be based only on immediate gains, but also on compatibility of principles and vision of the future. In this case, the rupture ended up being harmful to both sides and this makes the almost abrupt departure of Elon Musk mark the end of a phase of rapprochement between the innovative private sector and the federal government.

With Trump reinforcing his political agenda and Musk publicly positioning himself against some decisions, there is a clear shift in power dynamics within the administration and we may feel the impacts in the near future.At the end of the day, this story reminds us that even in high-power and influential environments, the fundamentals of good management remain the same: clarity of purpose, alignment of values and effective collaboration.

AI in the Financial Sector: How Data is Redefining Competitive Advantage

No cenário atual, onde dados são considerados o novo petróleo da economia digital, instituições financeiras em todo o mundo estão acelerando sua transformação tecnológica com base em Inteligência Artificial (IA) de alta performance. No Brasil, este movimento ganhou impulso especialmente após a pandemia, com investimentos em tecnologias de IA no setor financeiro crescendo aproximadamente 42% entre 2021 e 2023, segundo survey da Febraban. Este crescimento exponencial se justifica: a capacidade de processar e extrair insights de volumes massivos de dados tornou-se um diferencial competitivo crucial em um mercado cada vez mais acirrado e exigente.

A revolução promovida pela IA no setor bancário manifesta-se em múltiplas frentes, desde a otimização de processos internos até a completa reformulação da experiência do cliente. Grandes bancos brasileiros têm investido em modelos de linguagem avançados (LLMs) para aprimorar seus serviços de atendimento ao cliente, resultando em tempos de resposta mais rápidos e maior satisfação dos usuários. Internacionalmente, instituições têm anunciado investimentos bilionários em tecnologias de IA nos últimos anos, conforme divulgado em seus relatórios aos investidores e comunicados oficiais, demonstrando o caráter estratégico dessas iniciativas para o futuro do setor.

O uso de modelos específicos de linguagem (SLMs), treinados com dados particulares das instituições, tem permitido avanços notáveis na detecção de fraudes e na análise de risco de crédito. Um unicórnio brasileiro de serviços financeiros tem destacado em suas comunicações corporativas como o uso de sistemas avançados de análise de dados tem contribuído para mitigar perdas relacionadas a fraudes. Este cenário ilustra como a IA não apenas melhora a eficiência operacional, mas também contribui diretamente para a preservação do capital e sustentabilidade financeira das instituições.

A hiperpersonalização das ofertas financeiras talvez seja o aspecto mais visível desta revolução para o consumidor final. Um study recente revelou que bancos que implementam estratégias de marketing baseadas em IA conseguem aumentar suas taxas de conversão em até 25% e a satisfação do cliente em cerca de 20%. No Brasil, um conhecido banco digital relatou um aumento de 31% na adesão a produtos financeiros após implementar recomendações personalizadas baseadas em algoritmos preditivos que analisam o comportamento financeiro de seus mais de 25 milhões de correntistas, demonstrando o potencial transformador da tecnologia quando aplicada com visão estratégica.

O aspecto preditivo da IA tem revolucionado também a gestão de investimentos e a análise de mercado. Grandes gestoras de recursos vêm divulgando em seus relatórios anuais os avanços no uso de algoritmos avançados para identificar padrões e oportunidades de investimento que escapariam à análise humana convencional. No mercado brasileiro, casas de investimento têm aprimorado seus modelos preditivos com base em machine learning (ML), oferecendo aos clientes recomendações mais precisas e alinhadas ao seu perfil de risco. Esta capacidade preditiva não apenas beneficia as instituições, mas também seus clientes, que recebem orientações de investimento mais assertivas.

A transformação digital impulsionada pela IA não está isenta de desafios, especialmente no que tange à privacidade de dados e à explicabilidade dos algoritmos. Um survey indicou que 73% dos consumidores brasileiros se preocupam com como seus dados financeiros são utilizados por sistemas automatizados, embora 64% dos mesmos entrevistados reconheçam benefícios tangíveis da personalização baseada em IA. Este paradoxo ilustra o delicado equilíbrio que as instituições financeiras precisam manter entre inovação tecnológica e confiança do consumidor, um desafio que tem levado ao desenvolvimento de abordagens de “IA explicável” que permitem maior transparência nas decisões automatizadas.

A otimização da força de trabalho representa outro capítulo importante desta revolução. Contrariando temores iniciais de substituição massiva, análises do mercado de trabalho como as realizadas pelo Fórum Econômico Mundial sugerem que a implementação de IA no setor bancário tem provocado uma reconfiguração dos papéis profissionais, com novas oportunidades surgindo em áreas como ciência de dados, engenharia de IA e ética digital. Em diversos bancos brasileiros, a implementação de assistentes virtuais baseados em IA tem reduzido o volume de tarefas administrativas repetitivas, permitindo que colaboradores se concentrem em atividades de maior valor agregado como consultoria financeira personalizada e desenvolvimento de relacionamento com clientes estratégicos.

O futuro do setor bancário será inequivocamente moldado pela evolução contínua das tecnologias de IA. Estimativas apontam que até 2027, cerca de 80% das interações bancárias ocorrerão sem intervenção humana direta. No Brasil, com a consolidação do Open Finance e a crescente adoção de tecnologias financeiras, projeta-se que o investimento em soluções de IA no setor financeiro continuará em trajetória ascendente. As instituições que conseguirem equilibrar o poder dos dados com a confiança do consumidor, a eficiência operacional com a sensibilidade humana, e a inovação tecnológica com a responsabilidade ética, estarão mais bem posicionadas para prosperar neste novo paradigma onde dados não apenas informam, mas efetivamente decidem o futuro do negócio bancário.

Em suma, a IA não substitui o humano: ela amplia sua capacidade de decisão, acelera diagnósticos e promove jornadas mais relevantes para o consumidor. Em tempos de competição acirrada e expectativas crescentes, os dados, finalmente, decidirão o jogo.

Digitization of logistics in supermarkets

In retail supermarket, logistics has always been a key part. But with the pressure for efficiency and agility, she has become a protagonist. Technology is at the center of this turn. From route planning to inventory management, digital solutions are helping supermarkets operate better, spending less.

A good example is real-time routing.With algorithms that calculate the best paths, it is possible to save fuel, reduce fleet wear and deliver on time. More efficiency, less cost. The customer feels the difference.

Predictive tools, based on historical data and consumption patterns, help maintain balance.Nothing from an empty shelf, nor from stranded products.The result is less waste and more predictability.

Real-time tracking ensures full visibility of the route and helps prevent diversions or theft.In the case of sensitive products, sensors monitor temperature and humidity from start to finish.

Managers now have simple, up-to-date dashboards to keep track of all this in real time. This allows for quick adjustments and better decisions based on hard data. And it works!

Networks that have adopted these technologies are reducing costs, delivering faster, and improving the customer experience.

The next step is the full integration of systems and the most advanced use of artificial intelligence. Anyone who wants to remain competitive will need to keep up with this movement. Technology is already changing the game.

Only 1 in 10 startups gets there: what defines success in the search for the Product-Market Fit

The construction of an innovative product does not begin with the genius idea, but with the active listening of the market. This was the premise that guided the most recent episode of the Start Growth Talksa Start Growth podcast and presented by  Marilucia Silva Pertile and Carlos Castilho, who received economist and investor Leo Jianoti, angel investor in Curitiba Angels and professor at the Federal University of Parana (UFPR), for a debate on the concept of Product Market Fit (PMF). 

The term refers to the stage at which a product effectively meets latent demand, generating legitimate and sustainable traction.“O Product-Market Fit is when its problem and solution thesis is validated in practice. Isolated selling is not enough, we must observe the recurrence, the pace of adoption and the willingness of the customer to pay for the real value of the” solution, explains Jianoti, who is also managing partner of Zetta Venture Capital and venture partner at Honey Island Capital.

Only 1 in 10 startups reaches PMF

Although essential, reaching this point of maturity is rare. A survey by CB Insights shows that 35% of startups fail due to lack of demand in the market, that is, because they develop solutions to nonexistent or irrelevant problems. Another study by Harvard Business School estimates that only 10% of early stage startups actually reach the PMF before exhausting their financial capacity.

To avoid this outcome, Jianoti argues that the entrepreneur must be more passionate about the problem than the solution. “You need to be clear about the pain you want to solve and then test until you find out how to solve it in a viable way. Success is a consequence of this” process, he evaluates.

In practice, the PMF manifests itself through specific metrics, which vary according to the business model.In the case of SaaS (Software as a Service) startups, for example, Jianoti cites the fundamental Churn Rate's, which indicates customer retention and is one of the best signs that the product generates value; the Net Promoter Score (NPS), which measures the willingness of the customer to recommend the service, evidencing satisfaction; and the MRR (Monthly Recurring Revenue), which reveals the scalability of the business and its financial predictability.

“You need to have true traction. It is not enough to have bonus-driven sales or aggressive marketing. A customer who comes back, recommends and pays again is the best” validation, the investor highlights.

Another highlight in the episode was the importance of team building. For Jianoti, the founding team is the first thermometer of execution capacity. “You can have the best product, but without a resilient, complementary and engaged team with the purpose, there is no business that survives”, he says.

The co-founder of Start Growth Mari Pertile, complements with a practical approach: “At the time I led a team of 265 salespeople, I realized that engagement came when we connected the personal dreams of employees to business goals.This goes for any startup that wants to grow with a solid culture.”

In addition, the economist draws attention to market size as a prerequisite.Excellent“Times operating in small markets often fail.Scale depends on a broad market with relevant” gaps, he notes.

The role of the investor and the ideal timing

With experience in investing in startups like James Delivery and Contabilizei, Jianoti says that timing is one of the least measurable, but most decisive factors.“We have already invested in the right businesses at the wrong time. Or worse, we have stopped investing in solutions that, years later, have become market leaders. Timing is the invisible wind that accelerates or knocks down a startup.”

According to data from the report State of Startups 202442% of the founders, prepared by First Round Capital, points out timing as the main reason for the success of their companies 42% above the product, team or business model.

For experts, the Product-Market Fit is not an isolated event, but a continuous journey.“Finding the PMF is just the beginning. Then you need to maintain, adjust and expand it. It can be lost at any time if the market changes and the product does not follow”, warns Mari.

The episode also brought a series of reflections on organizational culture, leadership with purpose and the importance of talking to customers constantly.“Great businesses are born from listening. Entrepreneur who does not talk to the customer is inventing for himself, not for the market”, concludes Carlos.

Demand for business continuity management grows with cyber crisis and new regulatory pressure

In recent months, Brazilian companies have intensified their demand for specialized services in business continuity management (GCN). This significant increase is a direct reflection of the exponential growth of cyber attacks in the country, especially ransomware, and the increasing rigor of the inspection promoted by the National Data Protection Authority (ANPD).

In 2024 alone, Brazil recorded more than 700 million cyber attacks, indicating about 1,400 incidents per minute.This alarming scenario pressures organizations to seek more robust strategies to ensure operational continuity in the face of increasingly frequent threats and crises.

The rise in ransomware attacks, in particular, has brought to light one of the greatest risks faced by companies today. In this criminal modality, corporate systems are invaded and their data encrypted, leading to total or partial interruption of operations until the payment of ransom. In addition to direct financial damage, there are significant indirect and intangible losses, such as the deterioration of the trust of customers and business partners. It is estimated that incidents of this type have caused billionaire losses to the Brazilian market only in the last year, driving business decision-makers to reevaluate their positions in the face of operational risk.

In parallel, the ANPD intensified its enforcement actions throughout 2024 and early 2025, mainly related to compliance with the General Data Protection Law (LGPD). Companies have faced severe sanctions for not having adequate security mechanisms and operational continuity, especially in the face of the finding of vulnerabilities that expose personal data. This rigorous posture, before more flexible, now demands from Brazilian organizations a structured and coherent approach in the management of incidents and crises, raising the strategic importance of the GCN.

GCN as a preventive tool

In this context, the importance of business continuity management grows, not only as a reactive measure, but mainly as an essential preventive tool. A well-implemented NCM allows companies to recover quickly from incidents, minimizing financial damage and preserving their reputation with the market. This is an integrated corporate practice that identifies, evaluates and prepares organizations to respond effectively to any critical interruption in operations, ensuring the shortest possible time of unavailability.

Implementing an effective NCG strategy begins with a thorough risk analysis, in which the critical processes of the organization and the potential impact in case of interruption are clearly identified. This first step determines which operations need to be prioritized in a crisis situation. Subsequently, the continuity plan is elaborated, which details clear and specific procedures to be adopted during disruptive events, allowing quick and coordinated responses.

The next step, and perhaps one of the most underestimated by companies, is frequent training and practical simulations. Many continuity plans fail not because of technical failures, but because of the lack of familiarity of teams with the procedures provided. Therefore, it is essential that all involved are continuously prepared to act as planned, ensuring that protocols are executed fluidly and effectively when really necessary.

Another aspect that reinforces the relevance of GCN are the specific regulations that are increasingly being demanded by the market and regulatory bodies, such as ISO 22301, an international standard that establishes detailed requirements for business continuity management systems. Companies aligned with these standards can not only mitigate internal risks, but also gain greater confidence with business partners, investors and customers, strengthening their position in the market.

Specialized consulting firms play a central role in the successful implementation of GCN, bringing technical expertise and strategic vision to the planning and execution of these initiatives.These firms support organizations from initial risk assessment to the development of customized plans and specific training, ensuring that the solutions adopted are aligned with international best practices and local regulatory requirements.

The conclusion is clear: the increase in demand for business continuity management services is an unequivocal indicator that Brazilian companies are maturing in relation to the perception of operational and cyber risks. This scenario demands a strategic, integrated and continuous response from organizations, which need to be prepared not only to respond quickly to incidents, but to ensure the sustainability of operations in the long term. Investing in a solid business continuity strategy is to protect the present and ensure the future of organizations in the face of the inevitable uncertainties and threats that the contemporary corporate environment presents.

By Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting of SVX Consultoria

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