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Retail Media: the billion-dollar advertising trend redefining e-commerce

Em franca ascensão global, o mercado brasileiro de Retail Media movimentou cifras acima de R$ 136 bilhões em 2024, segundo dados do IAB Brasil. O levantamento mostra também um cenário promissor com as projeções que apontam para uma movimentação de US$175 bilhões em 2028.

Além de acirrar a disputa por destaque nas buscas do e-commerce, o contexto evidencia a tecnologia como o principal diferencial competitivo e nesse contexto, plataformas de Retail Media despontam como importantes aliadas do mercado. Como uma das líderes do mercado, a Topsort é cada vez mais requisitada pelas marcas, que buscam as soluções da empresa para superar desafios como a fragmentação de dados e a lentidão na geração de relatórios, que são críticos para suas operações.

Com uma estrutura tecnológica que usa inteligência artificial para automatizar e otimizar campanhas, a plataforma da Topsort dispõe de ferramentas que ajustam lances em tempo real e analisam grandes volumes de dados para gerar insights práticos aos clientes.

“O que nos diferencia é a nossa metodologia: damos mais autonomia aos parceiros para monetizar anúncios com flexibilidade e controle total, algo que muitas plataformas não oferecem. Nossa proposta de valor é democratizar as complexas e lucrativas tecnologias de monetização que antes eram acessíveis apenas a gigantes globais”, detalhou o Head of Growth da Topsort Brasil, Pedro Almeida

Além disso, a companhia com atuação fundamentada em três pilares principais (crescimento exponencial do setor de Retail Media no país, validação estratégica de parceiros de alto nível e alinhamento de sua tecnologia com as principais tendências de futuro), aposta no modelo sem cookies e o uso de dados primários (first-party data), o que fortalece a marca como solução segura e “à prova de futuro”. Além disso, o modelo API-first permite que varejistas e marketplaces implementem, de forma rápida e eficiente, suas próprias plataformas de Retail Media.

Presente em mais de 40 países, a Topsort movimenta um GMV (Gross Merchandise Value) de mais de US$ 100 bilhões na América Latina, e se destaca também pela construção de soluções proprietárias que dão mais autonomia às marcas.

“Com o autobbing da Topsort, os anunciantes têm a liberdade de definir estratégias de campanhas e um ROAS (Return on Ad Spend) alvo, enquanto a plataforma se encarrega de otimizar os lances de forma autônoma. Isso simplifica consideravelmente a gestão de campanhas, eliminando ajustes manuais constantes e liberando os anunciantes para focarem em suas estratégias de negócio”, detalhou.

Ainda segundo o executivo, a Topsort é também uma aliada importante na gestão de campanhas lideradas pelas agências.

“Simplificamos a gestão de campanhas e maximizamos o ROAS. A nossa Ad Network permite o gerenciamento e otimização de projetos e campanhas em múltiplos varejistas a partir de um único painel. Além disso, com o nosso autobidding, é possível ajustar ações em tempo real para atingir o ROAS desejado, reduzindo o esforço manual. Assim, chegamos à uma performance de anúncios que supera expectativas. A plataforma oferece também acompanhamento de atribuição completo de ponta a ponta, permitindo que os anunciantes saibam exatamente quantas vendas cada anúncio gerou”, concluiu.

Fear of cyberattacks hinders AI adoption, but platforms like Google's Gemini offer a secure path, note L8 Group experts

36% das empresas brasileiras ainda hesitam em investir em Inteligência Artificial por medo de ciberataques e vazamento de dados, segundo um estudo da TOTVS. No entanto, o avanço de plataformas seguras por natureza, como o Gemini da Google, hospedado em uma das infraestruturas de nuvem mais robustas do mundo, está mudando esse paradigma. Para especialistas da L8 Group, empresa referência em tecnologia e cibersegurança, a chave para a inovação segura está em saber utilizar os recursos de proteção que essas plataformas já oferecem.

“O receio de expor dados sensíveis e abrir novas portas para ameaças é a principal barreira para a adoção da IA, contudo, a escolha da plataforma tecnológica é um fator decisivo para mitigar esses riscos. O temor das empresas é compreensível, mas ele nasce de uma visão de que a IA é uma caixa-preta vulnerável. Isso não é verdade quando falamos de modelos como o Gemini. Ele não é uma ferramenta isolada; ele opera dentro do ecossistema Google Cloud, que já possui camadas de segurança de classe mundial”, explica Guilherme Franco, CTO da L8.

Isso significa que os dados dos clientes são protegidos por criptografia avançada, políticas de privacidade rigorosas que impedem o uso para treinamento de modelos públicos e um arsenal de ferramentas de controle. Segundo Franco, a segurança não é um adicional, ela é a fundação, que pode ser customizada ainda mais quando as empresas já utilizam o Google Workspace, integrando às políticas de retenção de dados do Vault, por exemplo.

Para as empresas que desejam investir em IA de forma segura utilizando o Gemini, a L8 Group destaca que o sucesso depende da configuração correta e do aproveitamento máximo dos recursos de segurança disponíveis na plataforma Google Cloud. Confira alguns pontos que o especialista em cibersegurança, Guilherme Franco levantou:

  1. Infraestrutura Segura por Padrão: O Gemini se beneficia da mesma infraestrutura que protege o Gmail, a Busca e o YouTube. Isso inclui proteção contra ataques de negação de serviço (DDoS), detecção de intrusão e uma rede global privada e criptografada.
  2. Controle de Dados e Acesso (IAM e VPC-SC): É possível definir com precisão quem pode acessar os modelos de IA e os dados através do Google Cloud Identity and Access Management (IAM). Além disso, com o VPC Service Controls, as empresas podem criar um perímetro de segurança virtual para impedir o vazamento de dados, garantindo que informações sensíveis não saiam do ambiente controlado.
    1. No caso de usuários do Google Workspace, o Gemini respeita os mesmos níveis de acesso que já estavam previamente definidos nos acessos à conteúdos da empresa, como Google Drive por exemplo, sem necessidade de configurações extras.
    2. O mesmo pode ser estendido para usuários que utilizam plataformas diferentes do Google Workspace, como Microsoft, ao utilizar o Google Agentspaces com IAM avançado.
  3. Privacidade e Confidencialidade: O Google garante, por contrato, que os dados corporativos inseridos no Gemini via Google Cloud não são utilizados para treinar os modelos de acesso geral. O controle e a propriedade dos dados permanecem integralmente com a empresa cliente.
  4. Segurança e Filtros de IA Responsável: A própria plataforma Gemini possui filtros de segurança integrados (safety filters) para mitigar a geração de conteúdo inadequado, perigoso ou tendencioso, protegendo não apenas os dados, mas também a reputação da marca.
  5. Dados “locais”: É possível utilizar ferramentas como NotebookLM, dentre outras, que fazem a inferência do conteúdo apenas lendo os arquivos que o usuário escolher, sem usar uma base de pesquisa externa, como a internet, reduzindo alucinações e garantindo maior privacidade.

Para finalizar, o especialista adverte: “A questão deixou de ser ‘se’ vamos adotar IA, para ser ‘como’ vamos fazer isso de forma segura e escalável. Plataformas como o Gemini resolvem grande parte da complexidade de segurança na base. Nosso trabalho na L8, por exemplo, é atuar como o parceiro estratégico que customiza e implementa essas camadas de proteção: IAM, VPC, governança de dados; de acordo com a realidade e as necessidades de cada negócio. Transformamos o poder bruto da IA em uma vantagem competitiva segura e pronta para o futuro. Mais importante, construir projetos que realmente sejam funcionais, isso porque o estudo recente do MIT divulgou que 95% dos projetos de IA fracassam”, complementa Franco.

Ele ainda alerta que, no que diz respeito à questão de cibersegurança, além do já conhecido termo ShadowIT, existe também o ShadowAI, em que os usuários utilizam ferramentas de IA não homologadas e inseguras. “Outras plataformas treinam suas IAs com base no que o usuário digita, incluindo dados sigilosos, ferindo a LGPD. Vejam o recente caso do Grok, que vazou mais de 370 mil conversas privadas. Para ajudar a descobrir e barrar o uso de ShadowIT e ShadowAI, a L8 Group oferece soluções que dão visibilidade e controlam o que está sendo acessado, de acordo com as políticas de cibersegurança”, conclui ele.

Myths and truths: what you still haven't understood about Retail Media

The Retail Media market continues to grow rapidly in Brazil, but its understanding is still surrounded by many misconceptions. We recently conducted an internal survey with experts from RelevanC to identify and debunk the main myths surrounding this segment. The responses were revealing: each professional brought valuable insights that help clarify the true potential of this strategy, which has already revolutionized retail. Check out the myths we'll debunk:

It all comes down to ROAS

Thinking that everything comes down to ROAS It's a vision that limits the potential of campaigns, ignoring shopper understanding and essential metrics like new shopper acquisition and lifetime value, for example. Retail Media goes beyond quick results; it's a powerful strategy for market expansion, loyalty, and long-term growth." explains Rafael Schettini, Head of Data & AdOps at RelevanC.

This point is essential for anyone who truly wants to utilize Retail Media to its full potential. By reducing metrics and analysis exclusively to immediate return on advertising spend (ROAS), more strategic data such as new customer acquisition and long-term customer value (lifetime value) are overlooked. When executed well, Retail Media allows you to build a solid base of new customers and drive loyalty strategies, contributing significantly to the continued growth of brands, not just immediate results.

Digital is not the only focus

Retail Media isn't just about digital. “In most brick-and-click retailers, transactions occur in physical stores, and the ability to connect online impressions with on- and offline conversions is what sets them apart in this booming market that is Retail Media.” says Luciane Luza, Senior AdOps Analyst at RelevanC.

This is an important reality in our market: most retail transactions still occur in physical stores. Retail Media's strategic differentiator lies precisely in its ability to bridge these two worlds—digital and physical. Brands and retailers must understand that Retail Media isn't limited to digital, but enhances physical operations through the integration of data and behavioral insights obtained from digital platforms, enabling a deeper and more comprehensive understanding of consumer purchasing behavior.

Investment in Retail Media comes from Trade Marketing funds

"In fact, Retail Media goes beyond the traditional scope of trade. Many activations take place off-site (programmatic media, social media activation, CTV), reaching consumers outside the retail environment. Budgets from the Branding, Performance, Marketing, and Media areas also need to be included, as Retail Media delivers results in both awareness and conversion. More innovative brands are even creating new budgets specifically for Retail Media and measuring incrementality and brand lift within this new scope." explains Amanda Passos, Data Coordinator at RelevanC.

For many years, Retail Media was seen exclusively as an evolution of Trade Marketing. However, this approach is proving outdated compared to the reach and results delivered by retail media today. 

Retail Media demands a more strategic and integrated vision that goes beyond the trade, bringing together resources from the areas of Branding, Performance Marketing, Communications, and Media. Major advertisers have already realized that a dedicated Retail Media budget is a strategic investment in awareness, conversions, and brand strengthening, demonstrating how multidimensional this discipline truly is.

Retail Media is just traffic and visibility

Retail Media not only increases visibility but directly influences consumers' purchasing decisions at the crucial moment. By strategically placing ads on retail platforms, brands can reach consumers when they're most likely to make a purchase, significantly increasing conversion rates. This strategy allows brands to connect with consumers at every stage of the sales funnel, from awareness to the final purchase decision. Bruna Cioletti, Senior Account Manager at RelevanC.

The truth is that Retail Media is more than a visibility tool. It's a strategy capable of directly influencing consumer decisions at the most critical moment: the purchase. 

Strategically positioning ads, reaching consumers in the right context and time, has a profound impact on conversions. Furthermore, Retail Media offers comprehensive coverage across the entire sales funnel, from brand awareness to the final purchase decision, making it a powerful tool for ensuring concrete results at every stage of the consumer journey.

Retail Media is only for immediate sales

"While Retail Media's conversion capacity is one of its greatest strengths, limiting this strategy to short-term sales alone is a mistake. When well-planned, Retail Media also contributes to brand building, increased recognition, and increased customer loyalty. It allows brands to maintain a consistent presence throughout the customer journey, not just at the final stage of the purchase decision." explains Caroline Mayer, VP of RelevanC in Brazil.

This myth is one of the most common—and one that most limits brands' view of the potential of Retail Media. Indeed, its ability to impact consumers at the point of purchase is unquestionable. However, this impact extends far beyond immediate sales. By maintaining a continuous and relevant presence in both digital and physical retail environments, brands build lasting relationships and increase their recall in consumers' minds.

Well-used retail media integrates awareness, consideration, and loyalty campaigns, becoming a strategic asset for accelerating one-off sales and sustaining long-term brand growth. It's an evolution of campaign logic: from isolated actions to an always-on presence, aligned with shopper behavior throughout the entire purchasing journey.

The real potential of Retail Media

These myths, and their respective debunkings by our experts, demonstrate that Retail Media goes far beyond what many still believe. This modality is not just a tool for immediate results, an exclusively digital strategy, or just another investment line within Trade Marketing. It is, above all, a strategic discipline that unites digital and physical, integrates different marketing areas, influences purchasing decisions at critical moments, and generates sustainable results in the long term.

For brands and retailers who want to successfully navigate this changing landscape, they need to overcome these limiting perceptions and embrace the true potential of Retail Media. Only then will they be able to ensure concrete and lasting results, delivering complete and consistent experiences to their customers and consumers.

Artificial intelligence has already transformed marketing, and it goes far beyond that

A inteligência artificial (IA), especialmente em sua vertente generativa, deixou de ser uma promessa distante para se tornar realidade concreta no mundo dos negócios. Embora o tema tenha ganhado visibilidade recentemente, seu avanço não é repentino: trata-se do amadurecimento de uma tecnologia desenvolvida ao longo de décadas, que agora encontra aplicações práticas em quase todas as áreas da economia. 

No marketing, o impacto da IA é evidente. O setor, que durante muito tempo foi guiado por intuição e repertório, passou nas últimas duas décadas por uma transição em direção a uma abordagem mais orientada a dados. Esse movimento criou um ambiente especialmente propício para a adoção de tecnologias baseadas em inteligência artificial. Com o acúmulo massivo de informações sobre comportamento do consumidor, performance de campanhas e tendências de mercado, tornou-se fundamental contar com ferramentas capazes de processar, cruzar e interpretar dados em tempo real. 

A IA generativa tem sido utilizada não apenas para análise de dados, mas também para acelerar o processo criativo. Hoje, é possível simular perfis de consumidores, testar diferentes caminhos criativos e prever a recepção de uma campanha antes mesmo de ela ir ao ar. Tarefas que antes exigiam semanas — ou até meses — de pesquisa qualitativa com grupos focais em diferentes praças, agora podem ser realizadas em poucos dias com o suporte da tecnologia. 

Isso não significa que a pesquisa tradicional tenha se tornado obsoleta. O que ocorre é a complementaridade: a IA permite uma etapa prévia de experimentação e validação, que torna o processo mais ágil, eficiente e econômico. A tomada de decisão baseada em dados passa a ser aliada da criatividade, não sua substituta. 

Fora do marketing, o uso da inteligência artificial também se amplia em áreas como ciência de materiais, cosméticos e bem-estar animal. Testes que dependiam do uso de animais vêm sendo substituídos por simulações computacionais sofisticadas, capazes de prever reações químicas e interações entre compostos com altíssimo grau de precisão. A IA, neste caso, atua como catalisadora de uma mudança ética e técnica ao mesmo tempo. 

Mais do que uma ferramenta isolada, a inteligência artificial tem se tornado uma espécie de “orquestradora” de outras tecnologias emergentes. Quando combinada com automação, modelagem 3D, big data e Internet das Coisas (IoT), ela abre caminho para soluções até então impensáveis — inclusive a criação de novos materiais e a reconfiguração de cadeias produtivas inteiras. 

O desafio que se coloca agora não é mais o de entender “se” a IA será incorporada ao cotidiano das empresas, mas “como” isso será feito de maneira responsável, transparente e estratégica. O potencial transformador da tecnologia é inegável, mas sua implementação requer cuidado, diretrizes éticas e capacitação contínua. 

Ao contrário do que se supõe, a inteligência artificial não substitui a inteligência humana — ela a potencializa. E os negócios que souberem fazer esse equilíbrio terão vantagem competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente. 

Innovation in China: culture, strategy, and AI. Insights from the field and lessons for Brazil

Quem observa a China apenas como a “fábrica do mundo” ainda está olhando para um país que já não existe. Nas últimas décadas, o gigante asiático se tornou um laboratório em escala continental, capaz de conceber chips proprietários, treinar modelos fundacionais de inteligência artificial, criar ecossistemas digitais verticais e colocar aplicações em funcionamento para centenas de milhões de pessoas em questão de semanas. É mais do que tecnologia: é cultura, estratégia e execução.

Pude observar tudo isso de perto, estive em uma imersão presencial em empresas como Huawei, Alibaba Cloud, Meituan, Kwai, SenseTime e Nio, e em centros de inovação em Beijing, Hangzhou e Shanghai. Também participei do 8º World Artificial Intelligence Conference (WAIC), que reuniu líderes globais em torno do tema “Solidariedade global na era da IA”. A vivência em campo me permitiu observar como tecnologia, cultura e estratégia se entrelaçam para criar impacto em escala nacional.

A engrenagem chinesa começa muito antes do primeiro protótipo. Cultura e educação estão no centro. Em um país que nunca foi colonizado e carrega mais de 5 mil anos de história, as relações de confiança se constroem lentamente, mas a execução, quando decidida, é veloz. O trabalho segue um ritmo intenso (o famoso modelo 9/9/6) e a educação é tratada como vetor estratégico de inovação, com pressão e investimento para formar talentos em altíssima escala.

Essa base cultural se encontra com um ecossistema empresarial e governamental que opera de forma coordenada. A Huawei, por exemplo, destina 20% de sua receita para P&D e desenvolve modelos próprios de IA; a Alibaba Cloud verticalizou toda a sua stack tecnológica e criou a família de modelos Qwen; a Meituan atende a 150 milhões de pedidos diários combinando múltiplos serviços em um super app; e a Kwai já conecta mais de 60 milhões de usuários no Brasil ao social commerce, fenômeno que na China responde por mais de 25% do e-commerce. Modelos como o X27 (shopping convertido em mega estúdio de live commerce) e veículos como os da Nio, com baterias removíveis roboticamente em 3 minutos (sistema BaaS, battery as a service) e assistentes virtuais integrados, ilustram como a inovação permeia setores inteiros.

O que impressiona não é apenas o que a China cria, mas a velocidade e a escala com que aplica. Modelos de IA treinados para setores específicos entram em operação rapidamente, e agentes autônomos já estão presentes no varejo, na saúde, na mobilidade e na gestão pública. Tudo isso sustentado por uma infraestrutura de dados e uma penetração digital que supera 99% da população.

O Brasil, por outro lado, avança de forma mais fragmentada. Temos talento técnico, criatividade e um mercado interno expressivo, mas enfrentamos barreiras estruturais: marcos regulatórios mais lentos, investimentos em P&D ainda tímidos e pouca integração entre governo, empresas e a universidade. Nossa digitalização avança, mas sem a mesma verticalização tecnológica e sem uma estratégia nacional robusta que articule setores e defina prioridades de longo prazo.

Claro que o modelo chinês não é simplesmente replicável. Ele está profundamente enraizado na sua história, no seu sistema político e na sua cultura. Mas há lições evidentes: investir pesado e de maneira contínua em pesquisa; pensar a tecnologia como ativo de soberania; criar mecanismos para que empresas inovem não apenas em produtos, mas em infraestrutura e padrões; e, sobretudo, articular esforços de forma coordenada, entendendo que competitividade digital se constrói com visão de décadas, não de mandatos.

O mundo caminha para uma era em que inteligência artificial, integração de dados e inovação aplicada definirão não só mercados, mas também o lugar de cada nação no mapa geopolítico. A China já entendeu isso e está executando. O Brasil tem base para aprender rápido e aplicar com ambição. Como implementamos, com coordenação e velocidade, o que já está comprovado para ganhar competitividade global?

*Gustavo Pinto é pesquisador sênior no Zup Labs, frente dedicada à pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Inteligência Artificial Generativa, onde conduz pesquisas aplicadas voltadas à Zup, empresa de tecnologia que integra o grupo Itaú Unibanco, e seus clientes. Doutor em Ciência da Computação pela UFPE, Gustavo é autor de mais de 100 artigos científicos na área de engenharia de software.

Strategic design boosts conversions in digital product launches for 2025

Em um mercado saturado de promessas genéricas e páginas repetitivas, o design estratégico tem se consolidado como um dos principais diferenciais para conversão em lançamentos digitais. Testes realizados pelo ClickMax, revelaram que mudanças visuais em páginas de vendas impactam diretamente a decisão de compra, em alguns casos mais do que a própria redação persuasiva.

Segundo levantamento da McKinsey, 71% dos consumidores esperam experiências personalizadas e se frustram com comunicações genéricas. Esse comportamento se reflete no design: páginas que oferecem clareza visual, hierarquia bem definida e elementos interativos aumentam em até 30% as taxas de cliques, segundo dados analisados por Thiago Finch, fundador da Holding Bilhon. “Os testes A/B mostram que a estética não é apenas detalhe. Em certos segmentos, ela já tem mais peso que o texto persuasivo. O consumidor decide se confia ou não em segundos, e o visual é a primeira barreira de convencimento”, explica.

Um estudo da Nielsen Norman Group, referência mundial em usabilidade digital, aponta que usuários levam, em média, 50 milissegundos para formar uma primeira impressão sobre um site. Essa percepção inicial, baseada quase totalmente em aspectos visuais, influencia diretamente a confiança e a disposição para continuar navegando. No comércio eletrônico, essa fração de tempo pode ser a diferença entre conquistar um cliente ou perder uma venda.

Além disso, pesquisa da Adobe revelou que 38% dos consumidores abandonam imediatamente um site se o layout for considerado pouco atraente ou confuso. No ambiente de lançamentos digitais, onde o consumidor decide em poucos cliques se vai comprar ou não, essa estatística reforça o peso do design como fator crítico para a conversão. “As pessoas não julgam apenas o produto, mas a experiência completa. Um design desorganizado transmite amadorismo, enquanto uma página clara e bem estruturada gera segurança”, observa Finch.

Essa tendência acompanha a chamada “economia da atenção”. De acordo com estudo da plataforma Prezi, o tempo médio de atenção do usuário nas redes sociais é de menos de três segundos. Nesse intervalo, a disposição visual de uma página pode determinar se o visitante continuará navegando ou abandonará o site. “Você pode ter a melhor oferta do mercado, mas se o layout confundir ou cansar, o clique não acontece”, alerta Finch.

O design estratégico, nesse contexto, vai além da estética: envolve testes constantes de usabilidade, adaptação a diferentes dispositivos e integração com jornadas de funis automáticas. Relatório da Grand View Research mostra que o mercado global de automação de marketing deve crescer 12,8% ao ano até 2030, o que reforça a necessidade de experiências visuais otimizadas dentro desses fluxos digitais.

Finch destaca que, em lançamentos recentes, pequenos ajustes de design representaram grandes diferenças de faturamento. “Em um dos testes, apenas a troca do posicionamento do botão de compra elevou a taxa de conversão em 18%. Isso mostra que design é ciência aplicada, não perfumaria”, afirma.

Para os próximos anos, especialistas apontam que a combinação entre inteligência artificial, personalização de jornadas e design adaptativo deve redefinir a forma como produtos digitais são apresentados ao público. “O futuro das vendas online é invisível e silencioso, mas altamente visual. O cliente não sente que está sendo conduzido, mas está. Essa sofisticação acontece no detalhe do design e na inteligência aplicada aos bastidores”, conclui Finch.

Confira 5 direcionamentos para um design estratégico de páginas de vendas, segundo Thiago Finch:

  1. Hierarquia visual clara
    Organize títulos, subtítulos e botões de ação de forma que o olhar do visitante percorra naturalmente a página. Segundo a Nielsen Norman Group, usuários decidem se permanecem em um site em menos de 50 milissegundos.
  2. Botões de ação em destaque
    Posicione CTAs (call to action) em áreas de maior visibilidade, com cores contrastantes e frases diretas. Testes A/B analisados por Thiago Finch mostraram que a simples troca de posição de um botão elevou a conversão em 18%.
  3. Layout responsivo
    Mais de 60% das compras online no Brasil já acontecem pelo celular, segundo a Ebit|Nielsen. Garantir que a página carregue rápido e seja adaptada para telas menores é essencial.
  4. Menos é mais
    Evite excesso de informações e elementos visuais. Pesquisa da Adobe indica que 38% dos usuários abandonam páginas confusas ou pouco atraentes. Um design limpo transmite profissionalismo e aumenta a confiança.
  5. Prova social em destaque
    Inclua depoimentos reais, avaliações ou selos de segurança. Dados da BrightLocal mostram que 87% dos consumidores leem reviews antes de comprar, o que reforça credibilidade e reduz objeções.

Bitso Business launches report on stablecoin adoption in Latin America for 2025

A Bitso Business – unidade B2B da Bitso que fornece infraestrutura para pagamentos transfronteiriços eficientes e transparentes – lançou hoje, durante a Stablecoin Conference 2025, seu novo relatório Stablecoins Landscape in Latin America’ (Panorama das Stablecoins na América Latina), referente ao primeiro semestre de 2025. O estudo, baseado em uma análise comportamental de uma amostra de mais de 1.300 clientes da Bitso Business, é um desdobramento do relatório Panorama Cripto na América Latina, que já é uma referência no mercado. A nova análise revela um crescimento exponencial na adoção e no uso de stablecoins por empresas em toda a região.

A companhia também apresentou durante a conferência uma nova identidade de marca, que reflete como a Bitso Business vem acompanhando a evolução do mercado nos últimos três anos, tornando-se um parceira confiável de infraestrutura de pagamentos para mais de 1.900 instituições.

As stablecoins estão, rapidamente, se tornando uma das ferramentas mais transformadoras das finanças globais. Segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS), em 2025 as stablecoins ultrapassaram US$ 230 bilhões em valor de mercado, comparado com cerca de US$ 20 bilhões em 2020. Os volumes de negociação diária colocam consistentemente as stablecoins entre os ativos digitais mais transacionados, com USDT e USDC respondendo juntos por mais de 70% de toda a atividade global de criptoativos (CoinGecko, 2025). À medida que empresas e indivíduos buscam alternativas de pagamento mais rápidas, baratas e sem fronteiras, as stablecoins estão criando uma ponte entre as finanças tradicionais e os ativos digitais.

“Na América Latina, não estamos apenas observando essa transformação, estamos liderando-a. Milhares de empresas já confiam na infraestrutura da Bitso Business para pagamentos transfronteiriços e soluções baseadas em stablecoins, que permitem que negócios globais paguem e recebam instantaneamente em moedas locais, com eficiência, transparência e cobertura regulatória”, afirmou Daniel Vogel, CEO e cofundador da Bitso. “E é por isso que dedicamos tempo para ouvir nossos clientes, entender como estão usando as stablecoins e para quais finalidades”.

Principais destaques do relatório Panorama das Stablecoins na América Latina para o 1º semestre de 2025:

  • Crescimento exponencial na adoção institucional
  • A participação das stablecoins no volume total transacionado pela Bitso Business mais do que dobrou entre o 2º semestre de 2024 e o 1º semestre de 2025.
  • Empresas estão integrando cada vez mais stablecoins em operações de tesouraria, câmbio e pagamentos, reforçando seu papel como instrumento confiável para finanças transfronteiriças.
  • Penetração em diferentes setores
  • Adoção se expande além de traders e empresas de remessas, alcançando serviços de pagamento tradicionais e envio de dinheiro.
  • Setores em destaque: crescimento de 68% entre PSPs (Payment Service Providers) e aumento de 5,3 vezes no setor de games.
  • As stablecoins permitem que empresas globais expandam seus negócios de forma mais eficiente a mercados emergentes, oferecendo acesso regulado a moedas fortes sem necessidade de residência ou identificação fiscal nos EUA.
  • Novos casos de uso além das remessas
  • Embora as remessas ainda sejam um motor importante, novos casos de uso ganham protagonismo: câmbio, tesouraria e arbitragem representaram 45% dos volumes de stablecoins da Bitso Business no 1º semestre de 2025.
  • Pagamentos B2B também mantiveram crescimento consistente em comparação com o 1º semestre de 2024.
  • Crescimento consistente em toda a região
  • O México continua na liderança, elevando sua participação nos volumes de transações com stablecoins passando de 45% no 1º semestre de 2024 para 47% no 1º semestre de 2025.
  • O Brasil ampliou sua participação, com aumento de 2 p.p. no comparativo anual (1º semestre 2024 – 1º semestre 2025).
  • A Colômbia também cresceu 2 p.p. no 1º semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • A Argentina teve alta de 1 p.p. no comparativo anual (1º semestre 2024 – 1º semestre 2025).
  • Outros países da região ainda estão em estágios iniciais de adoção, mas apresentam crescimento estável à medida que mais indústrias exploram soluções baseadas em stablecoins além das remessas.

Bitso Business: entrando em uma nova era

Daniel Vogel também anunciou, no primeiro dia da Stablecoin Conference 2025, a nova identidade da Bitso Business. O rebranding substitui o tradicional verde da unidade por um tom renovado de azul, simbolizando a consolidação da empresa como um player estratégico de infraestrutura para pagamentos institucionais.

“Quando lançamos a Bitso em 2014, cripto ainda era experimental. Hoje, a Bitso Business é parceira de infraestrutura de pagamentos de mais de 1.900 instituições, ajudando-as a enviar, receber e converter moedas locais por meio da blockchain, de forma mais rápida, barata e totalmente compatível com a regulação”, disse Vogel. “Essa nova identidade reflete a jornada que trilhamos e o futuro que estamos construindo juntos para empresas na América Latina e além”.

Com mais de uma década de atuação na região, a Bitso segue liderando o movimento para tornar o cripto útil, impulsionando tanto o acesso financeiro institucional quanto o de varejo por meio de inovação, confiança e alinhamento regulatório.

Vencedores do Hackathon MXNB:

Na Stablecoin Conference 2025, a Juno – uma empresa da Bitso – anunciou os vencedores do Hackathon MXNB, um desafio global online para remodelar o futuro das finanças. Os prêmios, promovidos em colaboração entre Bitso Business, Arbitrum, QED Investors e Portal, foram concedidos após uma maratona de 4 semanas com o objetivo de criar a próxima geração de soluções de pagamento e DeFi com a stablecoin pareada com o peso mexicano.

Os vencedores por categoria são:

Pagamentos: Kustodia, do México: A Kustodia é uma camada de automação de custódia construída sobre trilhos bancários como o SPEI. Ela permite que qualquer pessoa defina condições programáveis para pagamentos sem a necessidade de advogados ou contas de garantia. Os fundos são liberados somente quando as condições são cumpridas, adicionando confiança e responsabilidade às transações do dia a dia.

DeFi: RoomFi, do México e Bolívia: A RoomFi tokeniza e otimiza contratos de aluguel usando a Arbitrum. Ela transforma depósitos e aluguéis adiantados em pools que geram rendimento e criam credenciais de reputação de inquilinos via NFTs. Com integração nativa com SPEI, ela conecta pagamentos tradicionais às finanças descentralizadas.

Open Arbitrum: ZamnaSec Protocol, do México: ZamnaSec é um firewall on-chain com inteligência artificial para contratos inteligentes. Ele bloqueia transações maliciosas antes que os ataques ocorram, garantindo que apenas transações seguras sejam executadas e registradas na blockchain.

4 Steps to Optimize Delivery for Online Marketplace Sales

Com mais de 63% dos brasileiros comprando online regularmente, segundo dados da NZN Intelligence, e os marketplaces respondendo por mais de 80% das vendas no e-commerce nacional, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), investir em uma logística eficiente tornou-se um diferencial estratégico para quem vende pela internet.

Ao mesmo tempo em que os marketplaces ampliam a exposição das marcas e facilitam o processo de venda, eles também impõem desafios logísticos significativos. Atrasos, falhas no controle de estoque e entregas mal gerenciadas afetam diretamente a reputação do vendedor e a experiência do consumidor. A boa notícia é que
esses gargalos podem ser evitados com planejamento e tecnologia.

“Com o crescimento exponencial do e-commerce e a força dos marketplaces, o consumidor está mais exigente do que nunca. Ter uma operação logística eficiente deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência do mercado. Quem investe em planejamento e tecnologia sai na frente, garantindo não só entregas mais rápidas, mas também uma experiência de compra que fideliza o cliente”, afirma Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petinoli Soluções Logísticas.

Pensando nisso, ele listou 4 passos para otimizar as entregas dos itens adquiridos via marketplace:

Gestão de estoque como pilar logístico

O primeiro passo para garantir agilidade nas entregas é ter uma gestão de estoque atualizada e integrada aos canais de venda. “A automatização dos processos é indispensável para quem opera em marketplaces. Quando sistemas de ERP, estoque e plataformas de venda não conversam entre si, o risco de vender um item indisponível ou atrasar uma entrega aumenta muito”, alerta Garcia.

Segundo ele, o ideal é que o lojista utilize ferramentas que sincronizem o estoque em tempo real com os principais canais, evitando perdas e otimizando o giro de produtos. “Hoje é possível trabalhar com inteligência de dados para prever demanda e manter um nível de estoque ajustado, reduzindo custos com armazenagem e excesso de produto parado.”

Escolha dos parceiros de entrega

Outro ponto crítico é a definição dos parceiros logísticos. Para Rodrigo, é preciso ir além do menor preço. “Nem sempre o frete mais barato é o melhor. Entregas atrasadas geram devoluções e avaliações negativas, que prejudicam a performance do seller dentro do marketplace. O ideal é trabalhar com múltiplas transportadoras e usar plataformas que escolham automaticamente a melhor opção para cada região”, pondera o executivo.

Cross-docking e fulfillment

Modelos como o cross-docking, em que o produto é enviado direto do fornecedor para o cliente final, e o fulfillment, em que o marketplace cuida da armazenagem e logística, também ganham espaço como alternativas eficientes para reduzir prazos e complexidade.

“Para vendedores que estão crescendo, delegar a logística para o próprio marketplace pode ser uma virada de chave. Além de melhorar os prazos, isso aumenta a visibilidade do produto nas buscas, já que muitos algoritmos priorizam ofertas com entrega rápida e garantida”, complementa Garcia.

Satisfação garantida

O resultado de uma operação logística eficiente aparece nos indicadores de recompra, fidelização e reputação digital. “Quando o cliente recebe o produto no prazo, em perfeitas condições e com um bom atendimento no pós-venda, ele tende a voltar. Essa é a base de uma operação escalável e sustentável no mundo dos marketplaces”, finaliza o especialista.

How Google is Redefining Work and Business in 2025 with Artificial Intelligence? Expert Explains

O ano de 2025 está sendo marcante e histórico, assumindo um papel de ponto decisivo na relação entre tecnologia e produtividade corporativa. A consolidação da inteligência artificial como aliada estratégica nos negócios ganha força com a adoção massiva de soluções práticas e o Google está se colocando no centro dessa transformação.

A integração do Google Gemini ao ecossistema Workspace, somada a inovações como o AI Overviews e o novo Modo IA no buscador, tem redefinido como profissionais executam tarefas rotineiras, tomam decisões e se comunicam dentro e fora das empresas.

O cenário geral confirma essa transformação. Segundo uma pesquisa da Conversion em parceria com a ESPM, 98% dos brasileiros já conhecem ferramentas de IA generativa e 93% as utilizam de alguma forma. Quase metade (49,7%) afirma usá-las todos os dias. No ambiente corporativo, o movimento é ainda mais forte: 93% das organizações brasileiras já começaram a explorar ferramentas de IA generativa, e 89% estão executando experimentos com essa tecnologia, conforme o survey da AWS em parceria com a Access Partnership. 

“O que o Google está fazendo em 2025 não é apenas lançar novidades tecnológicas. É traduzir inovação em ganhos reais de produtividade, com ferramentas que cabem na rotina de qualquer empresa, seja ela uma startup ou uma grande corporação”, afirma o especialista em vendas, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e CEO da Receita Previsível, Thiago Muniz.  

Por que o ecossistema Google importa agora?

Conforme dados da companhia, o Google processa mais de 5 trilhões de buscas por ano, com cerca de 2 bilhões de usuários diários. Um dos recursos mais recentes, o AI Overviews — que gera resumos com base em IA — soma 1,5 bilhão de usuários ativos mensais em mais de 140 países.

A base consolidada e familiar de usuários permite que a big tech entregue atualizações com impacto imediato. “O diferencial do Google neste momento não é apenas a inovação, mas a capacidade de transformar tecnologia em produtividade real. O Gemini, por exemplo, já está economizando horas de trabalho e contribuindo para tomadas de decisões mais rápidas e embasadas”, analisa Thiago Muniz.   

Como usar as novas ferramentas Google para ganhar tempo e melhorar decisões

  1. Gemini integrado ao Workspace: produtividade sem barreiras

Uma das mudanças mais impactantes deste ano foi a liberação total do Gemini para os planos Business e Enterprise do Google Workspace — sem custo adicional. A taxa mensal de US$ 20 por usuário foi eliminada, permitindo o acesso em larga escala a funcionalidades como:

  • Geração automática de e-mails com tom personalizado
  • Criação de apresentações com sugestões visuais e de conteúdo
  • Resumos inteligentes de reuniões
  • Análises de planilhas complexas com linguagem natural

“O Gemini está economizando horas de trabalho diariamente. Além de agilizar, ele melhora a qualidade da comunicação interna, ajuda os times a se organizarem melhor e eleva o nível das entregas”, comenta Muniz. 

2. Publicidade inteligente: Performance Max com IA avançada

O Google Ads também foi turbinado. O Performance Max agora oferece mais transparência e controle, inclusive permitindo a exclusão de palavras-chave negativas. A IA atua de forma ainda mais preditiva, otimizando campanhas em tempo real com base nos objetivos de conversão e no comportamento do público-alvo.

Para Muniz, a nova geração de publicidade automatizada representa uma vantagem competitiva clara. “Com as novas configurações, ficou mais fácil medir ROI e ajustar a rota das campanhas em tempo real. Isso é especialmente útil para pequenas empresas que não têm equipes robustas de marketing, mas querem competir com inteligência”, analisa. 

3. Modo IA no buscador: respostas mais ricas e personalizadas

Outro marco é o lançamento global do “Modo IA” no buscador do Google, que usa o modelo Gemini 2.5 para entregar respostas mais completas, contextualizadas e visuais a perguntas complexas. A ferramenta vai além do tradicional “resultado com link”, oferecendo resumos, comparações e até recomendações em tempo real — inclusive com vídeos ao vivo, com a busca se tornando, de fato, um assistente inteligente.

4. Reuniões, e-mails e organização automatizada com o Google Beam e o novo Gmail

O Google Beam, nova plataforma de reuniões, também se destaca. Ela usa IA para transformar encontros virtuais em experiências mais próximas das presenciais, com reconhecimento de fala, legendas contextuais e insights pós-reunião.

Já o Gmail, com o suporte do Gemini, agora responde automaticamente e com empatia às mensagens, usando dados do histórico de e-mails e documentos do Drive. A IA organiza a caixa de entrada, sugere compromissos e ainda adapta o tom das mensagens, seja mais informal, técnico ou institucional.

“Tudo isso traz um salto de usabilidade, sem que o profissional precise ‘brigar’ com a ferramenta, porque agora ela trabalha por ele, fazendo uma leitura mais fiel à sua forma de se comunicar”, destaca Muniz.

5. AI Overviews: a nova cara da busca em mais de 40 idiomas

As AI Overviews, lançadas no Brasil em 2024, agora estão disponíveis em mais de 200 países e territórios, com suporte a mais de 40 idiomas, incluindo árabe, chinês, malaio e urdu. Elas oferecem resumos rápidos com links complementares, impulsionando o uso da busca em países como EUA e Índia em até 10%, segundo o Google.

Nos bastidores, tudo é alimentado pelo Gemini 2.5, com capacidade de entender contextos, adaptar linguagem e entregar conteúdo personalizado por perfil de usuário.

Chegou a nova era do trabalho?

O avanço das soluções do Google reflete um novo momento no ambiente corporativo. Segundo a Deloitte, 25% das empresas que utilizam IA generativa implantarão agentes de IA até o final de 2025, o que deve impulsionar a otimização de fluxos de trabalho, aumento da produtividade e eficiência operacional em diversas áreas. 

Muniz analisa o impacto mais profundo da IA nas empresas brasileiras: “O que estamos presenciando é uma democratização real da tecnologia. Antes, apenas grandes companhias podiam pagar por automação de ponta. Agora, qualquer empresa com Google Workspace tem acesso às mesmas soluções. Isso nivela o jogo e impulsiona a inovação em larga escala”. 

Apesar dos avanços e da popularização das soluções de IA generativa, a adoção em larga escala ainda enfrenta desafios que não podem ser ignorados. Entre eles, estão as preocupações com a privacidade e segurança dos dados corporativos, a necessidade de treinamento contínuo das equipes para uso eficaz das novas ferramentas e os riscos de dependência excessiva da tecnologia para tarefas estratégicas. Além disso, empresas de menor porte podem encontrar barreiras técnicas ou culturais para incorporar essas soluções ao seu dia a dia. “A inovação é poderosa, mas precisa ser acompanhada de políticas claras de governança e educação digital”, conclui Thiago Muniz.

Receita Previsível

A Receita Previsível é uma Metodologia referência em estratégias de vendas e crescimento escalável para vendas B2B no mundo todo. Criada a partir do Best-seller Predictable Revenue, a bíblia de vendas do vale do Silício.  Thiago Muniz como CEO no Brasil e Sócio do Aaron Ross e oferece consultoria, treinamentos e cursos que ajudam negócios a estruturarem processos comerciais que tragam receita previsível e escalável. Com uma abordagem baseada em especialização de papéis, processos de vendas e Marketing eficientes e cultura como diferencial competitivo, a Receita Previsível já impactou centenas de empresas como Canon e Sebrae Tocantins, potencializando suas receitas e consolidando sua presença no mercado. Para saber mais, acesse o site Receita Previsível ou LinkedIn.

Consumers can save up to 30% on credit choices with the support of an intelligent platform

THE Zupera, plataforma de inteligência financeira lançada em abril, já soma 30 mil usuários e cresceu 10 mil apenas no último mês. A ferramenta permite simular e comparar diferentes produtos financeiros, o que pode gerar economia de até 30% na contratação de crédito ou financiamento. Com base em algoritmos que utilizam dados do Banco Central e das ofertas disponíveis no mercado, a plataforma gera simulações personalizadas, calcula o impacto de cada decisão de crédito e indica se o custo está acima ou abaixo da média.

O modelo garante mais transparência e confiabilidade para o consumidor, além de sugerir alternativas para reduzir riscos financeiros. “A transparência que oferecemos, aliada a análises de diversos cenários, permite que os consumidores tomem decisões financeiras mais estratégicas e menos arriscadas”, comenta Elisa Manzato, CEO da Zupera. 

Com tarifas de importação em alta e oscilações cambiais que elevam custos, a necessidade de transparência nas condições de crédito se torna ainda maior. A Zupera permite comparar alternativas como financiamento imobiliário, consórcio, home equity e investimentos, garantindo decisões mais seguras e alinhadas ao perfil financeiro de cada usuário. “A Zupera facilita a tomada de decisão em tempos de incerteza econômica, oferecendo uma plataforma inteligente que ajuda o consumidor a encontrar a melhor forma de financiar suas compras e proteger seu orçamento contra flutuações inesperadas”, explica Manzato.

Com a experiência internacional de sua CEO, a empresa tem direcionado esforços para ampliar o acesso à educação financeira e tornar mais transparente a contratação de crédito e financiamento no país. O crescimento acelerado da base de usuários evidencia a demanda por ferramentas que ajudem a navegar em um cenário econômico instável, marcado por altas de custos e incertezas cambiais. A proposta da plataforma é oferecer recursos que apoiem escolhas mais conscientes e de longo prazo. “Nossa missão é garantir que as pessoas saibam como aproveitar ao máximo as oportunidades financeiras, minimizando riscos e maximizando resultados”, finaliza Elisa Manzato.

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