Start Site Página 447

Inteligência Artificial pode ser aliada de pequenas e médias empresas

No Brasil, existem cerca de 9 milhões de pequenas e médias empresas, de acordo com uma estimativa do Sebrae. Apesar de muitos não saberem ou acreditarem, o potencial destes negócios é enorme. A prova disso é que, juntos, representam 27% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Com o crescimento do setor, as tecnologias voltadas para esse público, em específico, também avançam e até mesmo se especializam. Um desses exemplos é a Inteligência Artificial (IA), que, apesar de no início parecer algo distante, ela está próxima dos pequenos negócios.

Alguns problemas comuns nesses negócios podem ser resolvidos de forma simples, como um impasse bastante comum: o aumento das vendas unido à não profissionalização do setor. Quando um negócio surge, espera-se que ele tenha sucesso, mas muitas vezes os resultados não são mensurados e tudo pode sair do controle devido ao alto número de clientes, ao aumento das vendas ou ao lucro inesperado. 

Como resultado de a empresa não estar preparada para receber uma grande quantidade de contatos, a comunicação se torna falha, tanto interna quanto externamente. A Kommo, Sistema de Gerenciamento oferece uma plataforma de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente, Customer Relationship Management em inglês), oferece algumas praticidades que contam com o uso da IA e ajudam, principalmente, pequenos empresários. 

“A IA chegou para ficar, goste ou não, isso é um fato. Nesse cenário, existem dois tipos de negócios. O primeiro são aqueles que irão se adaptar e conseguirão se manter nessa realidade. E o segundo são aqueles que tentarão resistir ou não conseguirão se adaptar. Esses poderão ter sérios prejuízos”, destaca Gabriel Motta, Kommo Speaker in LATAM.

Ferramentas que utilizam IA profissionalizam a empresa

Uma das ferramentas da Kommo é o Reescritor, que possibilita ainda mais a proximidade e interação com o comprador, além de diminuir as dificuldades que é lidar com diferentes tipos de clientes e necessidades durante o atendimento. Com ele, é possível criar a mensagem perfeita e com o objetivo desejado, melhorando a ortografia e realizando correções gramaticais, ou tornando a mensagem mais profissional. 

O Reescritor pode ser acionado e, com apenas um clique, transformar a mensagem para que ela fique: mais amigável e espirituosa, mais longa, curta ou simplificada, ou ainda sugerir mudanças no texto, como verificação de palavras e linguagem inapropriada, correção de profissionalismo, ajuste de tom, ou deixá-la mais legível. 

Outra função disponível é o Resumo, que resume cada conversa com os clientes e é uma ótima maneira de recuperar chats passados e economizar tempo para entender o que estava sendo abordado. Muitas cotações duram dias, e ter que retornar ao início toda vez que entrar na conversa é uma ação que demanda tempo. A função, assim como o Reescritor, pode ser acessada com apenas um clique em “resumo”. 

The Respostas Sugeridas são também uma maneira de utilizar a IA para poupar tempo. Com ela, a equipe consegue responder os clientes de forma mais rápida e até mesmo com uma resposta criativa, que saia da rotina e ofereça tudo o que a empresa disponibiliza. 

Além destas ferramentas, a Kommo oferece uma ampla variedade de funções, como o SalesBot, que permite criar os chamados bots de forma prática e sem códigos. Ele possibilita que mensagens sejam criadas e enviadas após um determinado comando do usuário, mantendo um fluxo de conversa e melhorando a interação com possíveis compradores. 

Democratising technology 

Pensar em tecnologia como algo distante e acessível apenas para grandes corporações, já é uma visão ultrapassada. Agora, além das funções criadas com IA, existem outras ferramentas tecnológicas que permitem ao empreendedor ter controle de todo o negócio e alinhar suas expectativas e objetivos com a realidade atual da empresa. 

“Atualmente, a tecnologia e a informação estão extremamente democráticas, tornando mais fácil abrir e expandir um negócio, mesmo com poucos recursos. Se você, pequeno ou médio empreendedor, tem acesso à internet, você já terá diante de si uma gama enorme de plataformas, softwares e mecanismos que podem te ajudar grandemente”, afirma Gabriel.

The funil de vendas é uma das ferramentas oferecidas pelo Sistema de Gerenciamento e viabiliza a visão ampla e abrangente do negócio. É por meio dele que um painel é criado, e lá, é possível ter acesso aos clientes, tarefas, redes sociais e até mesmo aos leads, que podem ser uma ajuda extra a quem está iniciando ou buscando novos rumos. Dessa forma, o responsável consegue visualizar tudo com um olhar amplo e geral, sem a necessidade de destrinchar cada setor. 

O uso de CRM também traz a integração dos canais, unificando as caixas de entrada das redes sociais em um único lugar e facilitando todos os passos citados acima, aprimorando a experiência do cliente. Muitas vezes uma conversa inicia em um lugar, mas logo se mantém em outro, correndo grandes chances das conversas e informações se perderem. A integração dos canais cria uma espécie de pasta para cada cliente e possibilita um melhor atendimento. 

GOAT Digital Launches Digital Rookie: New Unit to Meet Micro and Small Businesses

A GOAT Digital, renomado ecossistema de agências de marketing digital, anunciou hoje o lançamento de sua mais nova unidade de negócios, a Rookie Digital. Focada em oferecer soluções acessíveis de marketing digital para micro e pequenas empresas, a Rookie Digital surge com metas ambiciosas para seu primeiro ano de operação.

De acordo com Renato Hideki, CEO do ecossistema GOAT Digital, a nova empresa espera atingir 300 clientes ativos e um faturamento de R$ 6 milhões em 2025. “Nosso objetivo é democratizar o acesso a serviços de marketing digital eficazes, adaptando nossa expertise para atender às necessidades financeiras dos pequenos empreendedores brasileiros”, afirmou Hideki.

A Rookie Digital oferecerá planos mensais a partir de R$ 3 mil, visando preencher uma lacuna no mercado. A empresa nasce com metodologias e processos já consolidados pela GOAT Digital, beneficiando-se do suporte contínuo da equipe do ecossistema.

O lançamento da Rookie Digital ocorre em um momento propício, considerando a importância das micro e pequenas empresas para a economia brasileira. Dados do Sebrae indicam que este segmento é responsável por cerca de 55% dos empregos formais no país e contribui com quase 30% do PIB nacional.

Com esta nova operação, o ecossistema GOAT Digital, que recentemente adquiriu participação na House Performance, reafirma sua posição de liderança no setor de marketing digital. Atualmente, as empresas do grupo atendem 250 clientes e projetam um faturamento conjunto de R$ 25 milhões até 2025, com uma expectativa de crescimento de 80% para o próximo ano.

A iniciativa representa um passo significativo na estratégia de expansão da GOAT Digital, permitindo que o ecossistema atenda empresas de todos os portes e segmentos em todo o território nacional, consolidando sua presença no mercado de marketing digital brasileiro.

Quais erros as startups devem evitar na parceria com grandes empresas 

Na corrida por reconhecimento e crescimento acelerado, muitos fundadores de startups veem as grandes empresas como uma “tábua de salvação”. No entanto, a realidade não é bem assim: fechar uma parceria com uma grande companhia pode ajudar uma startup a ganhar escala, mas também pode prejudicar seu desenvolvimento e inovação e, nos casos mais extremos, até mesmo acabar com o seu negócio.  

Um exemplo marcante de uma startup que, ao se associar com grandes empresas, acabou falindo, é o caso do Quibi. Lançado em abril de 2020, o Quibi era um serviço de streaming que visava oferecer conteúdo de vídeo em formato curto, ideal para consumo em dispositivos móveis. A plataforma recebeu um investimento significativo de cerca de US$ 1,75 bilhão e estabeleceu parcerias com grandes estúdios de Hollywood para a produção de conteúdo exclusivo.  

Porém, em outubro de 2020, apenas seis meses após seu lançamento, o Quibi anunciou que estava encerrando suas operações. A combinação de alto investimento, parcerias desbalanceadas e falta de adaptação ao mercado levou a startup ao fracasso, apesar do apoio de organizações importantes. Portanto, existem momentos e formas adequadas para buscar essas parcerias, que, se não forem bem manejadas, podem ser prejudiciais para as startups.  

O momento certo para buscar parcerias 

É crucial considerar o momento certo para buscar uma parceria com companhias consolidadas. Na maioria das vezes, quanto mais tarde, melhor. Startups muito jovens ainda não têm um produto ajustado ao mercado (market fit), e ter uma corporação grande por trás pode resolver problemas, mas também pode sufocar a empresa se a atitude não for adequada.  

Para startups que já possuem um produto validado no mercado, a parceria com grandes organizações pode começar em outro patamar. Empresas grandes podem trazer valor significativo ao se tornarem clientes, endossando e distribuindo produtos. No entanto, há exceções para startups que demandam grande capital, como as de hardware, onde uma parceria inicial pode ser benéfica.  

Um exemplo real dessa dinâmica bem-sucedida é a Slack, uma plataforma de comunicação empresarial que se tornou uma das ferramentas mais populares para colaboração no ambiente de trabalho. Em 2020, a Slack anunciou uma parceria significativa com a IBM, uma das maiores companhias de tecnologia do mundo. A IBM decidiu implementar o Slack como a plataforma principal de comunicação interna para todos os seus 350 mil funcionários em todo o mundo. Esse movimento não apenas validou a eficácia e a utilidade do produto da Slack, mas também solidificou sua posição no mercado como uma ferramenta essencial para grandes corporações.  

Evitando ofertas de serviços gratuitos 

Um erro comum é a oferta de serviços gratuitos por períodos longos. Se uma solução resolve um problema real e vale a pena o investimento de tempo e recursos, é importante que o serviço seja pago. Testar a solução por dois ou três meses é razoável, mas oferecer serviços gratuitos por mais tempo pode gerar problemas de caixa para as startups, além de criar uma relação desequilibrada.  

Lembre-se do que aconteceu com a Homejoy, uma startup lançada em 2010 que rapidamente cresceu oferecendo serviços de limpeza residencial com bons descontos e, em muitos casos, serviços gratuitos para atrair novos clientes. A empresa conseguiu levantar US$ 38 milhões em investimentos de capital de risco e expandiu suas operações para várias cidades nos Estados Unidos.  

Essa estratégia inicial ajudou a empresa a aumentar rapidamente sua base de clientes, mas também criou uma série de problemas. Ao oferecer serviços gratuitos ou com descontos consideráveis, a Homejoy lutou para gerar receita suficiente para cobrir seus custos operacionais. Isso levou a um esgotamento rápido de seus recursos financeiros.  

Além disso, os clientes se acostumaram a pagar pouco pelos serviços, tornando difícil para a Homejoy ajustar os preços para um nível sustentável sem perder uma parte significativa de sua base de usuários. A estratégia de preços baixos criou uma relação desequilibrada, onde os clientes esperavam serviços de alta qualidade por preços muito baixos, colocando pressão adicional sobre os funcionários e afetando a qualidade do serviço.  

Em julho de 2015, apenas cinco anos após seu lançamento, a Homejoy anunciou que estava encerrando suas operações. A organização citou desafios financeiros e ações legais relacionadas à classificação de seus trabalhadores como contratados independentes em vez de empregados como razões para o fechamento.  

Defendendo o valor do produto 

No início das parcerias, é fundamental que as startups defendam o valor de seus produtos. Quando alguém deseja usar o serviço de graça, o empreendedor deve se levantar e defender o valor que está criando e a qualidade dos seus serviços. Se a empresa quiser estabelecer uma parceria, ela precisa pagar o valor justo pelo serviço.  

O Foursquare, lançado em 2009, rapidamente se tornou popular por permitir que os usuários fizessem check-ins em diferentes locais e compartilhassem suas atividades com amigos. A startup chamou a atenção de grandes organizações que queriam usar seus dados de localização para direcionar campanhas de marketing e melhorar suas estratégias de negócios.  

No início, companhias de renome tentaram utilizar os dados e serviços do Foursquare gratuitamente, na esperança de explorar a nova tecnologia sem custo. No entanto, os fundadores, Dennis Crowley e Naveen Selvadurai, entenderam a importância de defender o valor de seu produto. Eles insistiram que as empresas pagassem pelo acesso aos dados e serviços, destacando a qualidade e a exclusividade das informações que o Foursquare oferecia.  

Essa postura firme ajudou o Foursquare a estabelecer parcerias lucrativas com grandes organizações como Starbucks e Microsoft. Ao defender o valor de seu serviço, o Foursquare não só garantiu uma fonte sustentável de receita, mas também solidificou sua posição no mercado como uma ferramenta valiosa para marketing baseado em localização.  

Portanto, as parcerias entre startups e grandes empresas podem ser extremamente benéficas quando feitas no momento certo e de maneira equilibrada. Mas lembre-se de que essas gigantes não são um “senhor bonzinho” que deseja ajudar sua startup a crescer apenas porque ama fazer o bem. Elas têm metas e interesses e estão em busca de uma parceria comercial que seja benéfica para elas. Desse modo, não caia em ilusões; adote uma abordagem estratégica e consciente, para que essas parcerias possam alavancar o crescimento e o sucesso de ambas as partes.  

ESPM and Client SA organize series of meetings to celebrate Customer Day

Em homenagem ao Dia do Cliente (15/09), a ESPM, escola referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, se une ao portal Clientes SA para a realização da “Semana do Cliente”, uma série de encontros online para debater assuntos relacionados a Customer Experience.

Organizado pelo curso de Administração de Empresas da instituição, as lives serão realizadas entre os dias 09 e 13 de setembro e contam com a presença de mais de 30 executivos de grandes empresas, como O Boticário, Elo, Paypal, iFood, Stellantis, entre outras. Os encontros serão comandados por Vilnor Grube, CEO da ClienteSA e VP da Aloic, e um representante da ESPM.

“Esta é uma data importante para que possamos trocar informações, conhecimento e cases entre o setor privado e a academia, analisando os diversos setores que envolvem clientes e suas experiências”, comenta Erika Martins, coordenadora do curso de Administração de Empresas da ESPM.

As lives podem ser acompanhadas durante a semana pelo canal do YouTube da ESPM e da ClienteSA. 

Semana do Cliente 2024 (9h às 11h) – Lives:

  • Segunda-feira (09/09) – “Cultura Cliente: maturidade das empresas e o valor de ouvir o cliente”
  • Terça-feira (10/09) – “Atendimento: desafio da multicanalidade e a importância estratégica do outsourcer”
  • Quarta-feira (11/09) – “Customer centric: da lição das startups à evolução da cultura que muda o mercado”
  • Quinta-feira (12/09) – “Customer insights: raio-X das mudanças de hábitos e comportamento dos consumidores”
  • Sexta-feira (13/09) – “Indicadores de experiência: entre novas tecnologias, ROI e expectativas dos clientes”

Plaza captures R$ 5.5 million to create AI assistant that promises to transform real estate

Plaza, a startup that seeks to transform the real estate market through the use of artificial intelligence, has just announced the completion of a pre-seed contribution in the amount of R$ 5.5 million. The round was led by Magma Partners, an investment fund focused on early-stage startups operating in Latin America, and was accompanied by Latitud, by Brian Requarth (founder of VivaReal), and Urca Angels.

The contribution also attracted several influential angel investors in the real estate sector, including Ernani Assis (former VP of the ZAP Group), Renato Zimmermann (founder of Zimmermann Real Estate), Stefano Zangari (CEO of Zangari Netimobilios) and Leandro Abreu (investor-angel of QuintoAndar). In addition, prominent names in the technology industry, such as Anaterra Oliveira (CIO of Dasa) and Roberto Amud (Dock's Partner and VP) also participated in the capture.

According to Julio Viana, CEO and co-founder of Plaza, the resources of the contribution will be directed to the development with focus on team building, product validation and commercial launch of the solution. “Our main objective is to popularize the use of artificial intelligence in the real estate sector, bringing more efficiency and agility to the market as a whole”, he says.

Viana also reports that the startup was born with the mission of transforming the sector, using technology to overcome the barriers of bureaucracy that still persist in the rental process. “We created Plaza to make the real estate market as efficient as the financial market. While you open an account at a bank in a few clicks, renting or buying a property is still a very bureaucratic and time-consuming experience.We believe that renting or buying a property should be a quick experience and without long and complex procedures”, he says.

Second Nathan Lustig, Magma Partners, the investment in Plaza is justified by the expertise of the team and the vision of the future aligned with the fund. “We want to drive the next generation of AI-enabled proptechs.We believe that artificial intelligence has the potential to transform the Brazilian real estate market by optimizing processes, personalizing the customer experience, and consequently accelerating the growth of real estate.With the growing demand for digital solutions and the expanding rental market, the time for these companies is more than timely”.

Proprietary technology

One of the main innovations of Plaza is the launch of a virtual assistant of artificial intelligence created to optimize the work of real estate agents and brokers. With the tool, the startup wants to improve the service provided by brokers, generating faster responses and collecting all necessary documentation. In addition, the platform designs to offer guarantees to owners, eliminating the need for guarantor, and ensures the payment of rents, while tenants benefit from a more agile rental process and with less bureaucracy.

The rental market is growing a lot, but the rental process is very bureaucratic.From the first service to the necessary documentation, there are many barriers.We believe that AI can transform the industry as a whole, making it more efficient and accessible”, concludes Viana.

In 2024 alone, proptech has helped more than 30 thousand people find their homes or commercial spaces with the help of AI. The company expects to significantly expand its customer portfolio, especially in the South and Southeast regions, increasing the number of partners by ten times by the end of 2025.

I was an angel investor at QuintoAndar and many other proptechs in Latin America, and I know that real estate companies cannot meet all the leads they receive. The AI assistant at Plaza will revolutionize the way brokers interact with these leads, allowing them to take better advantage of opportunities and close more deals. Julio has put together a great team to take advantage of this opportunity and I am excited to support him”, he concludes Brian Requarth from Latitud Ventures.

Startup conecta indústria e varejo para combater o desperdício de alimentos

O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo, segundo ranking da ONU (Organização das Nações Unidas). São 46 milhões de toneladas de alimentos por ano jogados no lixo, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De olho nesses números e com o propósito de criar um negócio sustentável que combata o desperdício de alimentos e ainda gere lucro, o empreendedor Jeff Alves com mais de 30 anos na área de tecnologia, criou a ifefo (ifefo.com.br ). A startup conecta grandes indústrias com o varejo (do grande ao médio varejista) para negociar preços competitivos e oferecer ao consumidor final.

No ano passado, a ifefo faturou R$ 280 milhões e, desde janeiro, a empresa vem registrando um crescimento de 30% mês a mês. A previsão é de que o faturamento em 2024 fique entre R$ 330 e R$ 380 milhões. “A gente enxerga o estoque da indústria, oferece ao varejo, que compra os produtos online e recebe em qualquer parte do país”, diz Jeff Alves.

Entre as grandes empresas que compõem o marketplace da ifefo, estão: Kellanova, Danone, Nestlé, Minalba, Unilever, Vapza, Mars, Sferriê, Unibaby, Carolina, Goldko, D’Gosto, The Bulldog Energy Drink e Grupo Bimbo.

Este último, inclusive, fechou uma parceria com a empresa para a distribuição exclusiva online da linha de produtos Takis, que inclui as globalmente famosas tortilhas hot chilli (picante), xplosion (muito picante) e fuego (extremamente picante). Sucesso em trinta países, o snack já deu sinais de sucesso e caiu no gosto do público que consome esse tipo de alimento.

O empresário conta que são mais de 10 mil itens de grandes marcas que podem ser comprados na plataforma ou no site iFefo com até 70% de desconto. Os preços atrativos obtidos nas indústrias parceiras pela empresa vêm de produtos que estão com a data de validade perto do vencimento. No entanto, a empresa cresceu e hoje também oferece produtos dentro da validade.

Vale destacar que esses produtos vencidos seriam incinerados ou descartados pela indústria antes de a ifefo conectar as duas pontas. “Se o varejista não concordar com o valor que está sendo cobrado, ele ainda pode fazer uma contraproposta que será analisada pela nossa inteligência artificial. Após a negociação, ele receberá o produto no seu endereço.”

De 2019 para cá já são mais de 200 mil CNPJs cadastrados em operações em mais de 4 mil cidades. “No ifefo, todos os produtos merecem uma segunda chance…” diz Jeff. São mais de 150 toneladas semanais recolocadas entre validades avançadas e iniciais, incluído produtos fora do padrão e descontinuados.

A inteligência artificial do ifefo sugere combos de produtos e preços personalizados para cada tipo de cliente com assertividade de 92% e taxa de retorno a plataforma de 96%.

Next steps

Inspirado em Muhammad Yunus, de 83 anos, que ganhou o Nobel da Paz em 2006 por criar o “banco para os pobres”, um sistema de microcréditos responsável por tirar milhões de pessoas da pobreza, o próximo passo de Jeff é ampliar a atuação da ifefo e transformá-lo também em um banco.

“A ifefo se tornará um banco que fornecerá serviços como empréstimos, pagamentos de boletos e outros serviços os quais bancos tradicionais e digitais oferecem.”

Ainda em 2024, a ifefo planeja oferecer outros benefícios aos varejistas. Entre eles, seguro de vida, plano de saúde e desconto em academias.

“Estamos em negociação com alguns segmentos e, em breve, isso nos permitirá abrir o leque de atuação. Nossa expectativa é que nos próximos anos a ifefo seja o maior ecossistema de serviços com inteligência artificial voltada ao varejo da América Latina”, finaliza Jeff.

Ibrem Institute: New Board Academy Initiative to Boost SMEs

Small and medium-sized Brazilian companies (SMEs) now have new support to accelerate their growth and development. The Brazilian Institute of Business Development (Ibrem) was recently created to offer innovative solutions and comprehensive support, helping SMEs to overcome challenges and achieve new levels of success.

The initiative is from Board Academy, recognized for its performance in training, improvement and certification of professionals for boards. Ibrem, committed to excellence and progress of companies, invests in education, offering continuous training and facilitating access to contact networks and strategic partnerships. In this way, it promotes a collaborative and resilient business ecosystem.

The long-term goal of Ibrem is to establish a robust Brazilian market, with adaptable companies prepared to face global challenges.In addition, the organization seeks to promote sustainable economic growth, social inclusion and improved quality of life for citizens.

“We want to be recognized as the main reference in Brazil in business development, leading the transformation of the business scenario with innovative, sustainable and effective practices. Our focus is to impact and shape the future of Brazilian entrepreneurship, creating a legacy of SUCCES, says Farias Souza, CEO of Board Academy and founder of Ibrem.

Geração Z são mais práticos e motivados pela qualidade de vida

Dado os recentes debates sobre os comportamentos da Geração Z em relação ao ambiente de trabalho, a Talent Academy, HRTech que oferece soluções para RHs e gestores de pessoa, realizou uma pesquisa com 20 mil entrevistados de sua base para identificar as diferenças de perfil, propósito, potência, motivação e impacto sócio-econômico-ambientais, realizando um comparativo entre os profissionais dessa e das demais gerações.

“Diferente das anteriores, a geração Z nasceu na era digital, o que influencia profundamente seu comportamento de consumo, aprendizado e interação. Sua familiaridade com a tecnologia, juntamente com uma abordagem pragmática e realista da vida, os posiciona como agentes chave na definição de culturas de trabalho, consumo e engajamento social”, comenta Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy.

Personalidade

Em relação ao conjunto de outras gerações, a Geração Z tem um perfil menos sentinela, com 8.1%, que condiz com uma postura sensorial e auto disciplinada, onde tendem a serem mais práticos, organizados e responsáveis. Sobre a categoria “diplomata”, 3.3% desta geração está nesse contexto, sendo intuitivos e emocionais, ou seja, mais idealistas, empáticos e mediadores. Ainda na análise, 2.5% são mais visionários, intuitivos e racionais, tendendo a lógica, estratégia e criatividade. Por fim, 2.3% exploradores, mais espontâneos, flexíveis e adaptáveis.

“É interessante notar que o sentinela é o único papel em que a geração Z apresenta um percentual menor quando comparado com as outras, o que leva a pensarmos na hipótese de que este perfil pode ter uma tendência a diminuir ao passar das gerações”, explica Betti.

Perfil profissional

No que diz respeito ao comportamento profissional, a ordem dos quatro perfis mapeados também se mantém consistente entre a geração Z e os demais grupos. Entretanto, a Z se destaca por ser 4.1% mais prática, 2.7% menos interpessoal e 1.6% menos analítica. Essa predominância de profissionais práticos pode refletir o estágio inicial de suas carreiras e a busca por soluções concretas e tangíveis.

O que os motiva

A análise de motivação revelou que a ordem mapeada é semelhante entre a geração Z e os demais, com desafio, propósito e autonomia figurando como os três principais motivadores para ambos.

No entanto, a Z demonstra uma maior ênfase em qualidade de vida, com 4,77%; já o sentimento de conquista 2,74% e especialização 1,50%, em comparação com os demais grupos. Por outro lado, a geração apresenta uma menor ênfase em pertencimento, com -3,72%, desafio -3,69% e empreendedorismo -2,25%.

No âmbito das causas sócio-econômico-ambientais, a pesquisa identificou que as três principais são as mesmas: igualdade social, educação e prosperidade, mas, as demais causas mapeadas apresentam ordens distintas para cada grupo. A geração Z se destaca por demonstrar uma maior preocupação com causas como liberdade (+5,54%), saúde (+3,17%) e segurança (+2,17%), em comparação com os demais grupos. Além disso, demonstra uma menor ênfase em causas como justiça (-8,70%), prosperidade (-4,62%) e educação (-1,49%).

“A Geração Z traz consigo uma série de características e valores únicos, que devem ser levados em consideração pelas empresas na definição de estratégias de recrutamento, retenção e engajamento. Ao compreender as preferências, motivações e preocupações dessa geração, as organizações podem se posicionar de forma mais eficaz e alinhada com as expectativas dos jovens profissionais”, conclui Betti.

Primeiro e-commerce de casas do Brasil movimenta mais de R$ 100 milhões em vendas após dois anos de lançamento

Uma estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) aponta que o e-commerce deve superar a barreira dos R$ 200 bilhões no país em 2024. Tendo isso em vista, a Espaço Smart – primeira loja de casas do Brasil, firmou uma parceria com a VTEX, solução em nuvem para comércios online, para construir o primeiro e-commerce de residências e itens para construções em steel frame. Desde o seu lançamento há dois anos, o comércio eletrônico da marca já movimentou mais de R$ 100 milhões em vendas.

Com um faturamento previsto de R$ 500 milhões para este ano, a Espaço Smart projeta que o e-commerce movimente cerca de 12% do montante. Apesar da faixa relativamente baixa, Fernando Scheffer, fundador da marca, explica que o propósito da ferramenta vai além do comércio em si, passando pelo aprimoramento significativo na forma de consumo por parte dos compradores.  

“Nós criamos o formato com o objetivo de mudar a forma de vender casas do Brasil. Conseguimos encontrar uma solução que nos permite melhorar a experiência do cliente e adicionar diversos novos recursos ao processo de compra. Por se tratar de uma comercialização de produto extremamente complexa, e que muitas vezes o consumidor vai comprar uma única vez em toda a vida, o e-commerce aparece como uma ferramenta capaz de aprimorar a jornada de decisão do cliente, e não somente na transação final”, explica. 

A prova deste processo está refletida nos números. Somente no 1ª semestre de 2024, mais de 40 mil pessoas visitaram uma loja física da marca após terem sido impactadas pelo e-commerce. Além disso, 16% dos projetos vendidos no período tiveram a jornada de compra iniciada no meio digital. 

Vale dizer ainda que mais da metade (55%) dos clientes que compram online acabam optando pela opção pick Up Store, em que retiram os produtos diretamente em uma das 38 lojas físicas da Espaço Smart espalhadas pelo país e no Paraguai, acelerando e otimizando o processo de entrega dos materiais. De acordo com Scheffer, boa parte deste público acaba realizando ainda um cross-selling, tendo em vista a atuação com especificações complexas de arquitetura e engenharia dentro dos projetos.

“Na maioria das vezes o cliente deixa de comprar algum item necessário para a solução completa, como fitas, massas, parafusos, etc., e acaba adquirindo esses itens na loja física, no momento da retirada. Essa possibilidade, além de aumentar o ticket médio do nosso cliente omnicanal, também ajuda a fidelizar e estender o Lifetime value (LTV) dos consumidores”, adiciona o fundador.

Uma obra previsível e entretida

Dentre os benefícios que justificam o aprimoramento na jornada do cliente está a previsibilidade que a solução garante ao projeto. Com integração via API de calculadoras capazes de definir preços de estruturas como telhado, piso, forros, parede, o cliente consegue receber uma precisão orçamentária de materiais e mão-de-obra. 

Ademais, por meio de tecnologias de IA, realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) plugadas diretamente na plataforma VTEX, o comprador consegue desenhar, “construir” e visualizar virtualmente o projeto de sua casa de forma previsível e segura, chegando muito próximo do modelo da “casa dos sonhos”.

“Quando falamos da compra de uma casa, normalmente é algo ‘sem graça’, chato e imprevisível. O que fazemos é transformar a jornada de compra, que é extremamente importante e de alto valor agregado, em um entretenimento, onde o comprador pode explorar tecnologias imersivas, sensoriais, IA, 3D, Metaverso, RA, RV, BIM para que a construção da residência seja agradável e previsível para o cliente”, adiciona Rodrigo Brandão, Gerente de Marketing da Espaço Smart.

National Meeting of Junior Companies in Florianopolis debates the future of entrepreneurship and recognizes young leaders

Last weekend, Florianopolis hosted the 31st National Meeting of Junior Companies (ENEJ), which brought together more than 4 thousand young people from all over Brazil to discuss the future of university entrepreneurship  Brazil Junior, addressed topics such as innovation, social impact and the formation of new leaders.

Throughout the four days, the program included prominent lectures, such as the LED Movement, who explored the importance of authenticity and creativity in professional success, with the participation of influential figures such as the economist Gil do Vigor, journalist Pedro Lins and actress Fernanda Concon. In addition, the presence of G20, through Youth (Y20), It brought a global perspective on how innovative ideas from young people can catalyze social change on an international scale.

“O ENEJ 24 represented another milestone in the history of the Junior Company Movement. We brought together young people committed to building a more entrepreneurial and innovative Brazil.This edition showed us that we are on the right path to transform our” tomorrow, said Elias Gabriel, Executive President of Brazil Junior.

This year, the event had an unprecedented partnership with the State University of Santa Catarina (UDESC), which reinforced the importance of educational institutions in the development of university entrepreneurship.

Future of the Junior Enterprise Movement and recognition of companies

During the meeting, the Network Strategic Planning for 2025-2027 was presented, which establishes goals to strengthen the Junior Enterprise Movement (JME) and expand its impact throughout the country. The plan covers topics such as mental health promotion, diversity and inclusion, as well as the strengthening of support networks to face social and economic challenges.

ENEJ 24 also highlighted the Junior Companies (EJs) that excelled in their activities throughout the year. Junior FEA (FEJESP); EJEM (FJESP) Junior Enterprise Mackenzie Engineering Company (FEJESP); Poli Junior (FEJESP); Forest Jr. Environmental Advisory (FEJESP Federation of Junior Enterprises of the State of Rondonia (FEJERO); Periodica (FEJEMG Federation of Junior Enterprises of the State of Parana (FEJEPAR); Reaction Junior Consulting Companies of the State of the State of Minas Gerais (FEJEMG Catarina); AgroJFergency of the State of ICJEPAR (FEJ) they were some of those recognized for their contributions to local development and the empowerment of young leaders.

Victoria Zaboti, Coordinator of ENEJ 24, highlighted that “ENEJ reaffirms the commitment of young people to the future of Brazil. Here, we have seen how entrepreneurship can be a powerful tool to transform realities and promote a more just and inclusive development”

With the closing of this edition, Brazil Junior announced that Paraiba will be the headquarters of the next ENEJ, scheduled for 2025, with the aim of strengthening young entrepreneurship in the country and boosting the regional economy.

[elfsight_cookie_consent id="1"]