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Cybersecurity month: discover new hacking strategies and how to protect yourself

While consumers and businesses have become more aware of tactics such as phishing or malware, there are still other, lesser-known methods and devices widely used by cybercriminals.In a period when a drastic increase in the number of attacks is documented and people increasingly use smart devices on a daily basis, it is critical that both companies and users give due importance to security.

Thinking about it, a Palo Alto Networksa leading cybersecurity company dedicated to protecting organizations and consumers from digital threats, it has selected key recent findings on smart device attacks to warn of dangers that can affect anyone.

According to Marcos Oliveira, Country Manager at Palo Alto Networks in Brazil, despite the unprecedented increase in cyber attacks, users still believe that incidents are unrelated to them. “Unfortunately, in the current threat landscape, everyone is susceptible, and the consequences of cybercrime can be incredibly serious for businesses and consumers”, says the executive.

The potential for consumers to become victims of cybercrime has skyrocketed as the speed of attacks has also advanced.In nearly 45% of the cybersecurity cases recorded by Palo Alto Networks this year, criminals exfiltrated data in less than a day after the attack, meaning that actions to stop them must take place within hours before information is compromised.

For users, cybercrime avenues are rapidly diversifying. Although Palo Alto Networks saw a 17% reduction in phishing attacks in 2023, many new routes have opened up through the smart devices that hit the market.

New types of attacks detected

There are still several types of attacks that consumers need to know about, from fake Wi-Fi networks to smart speakers, according to researchers at Palo Alto Networks, who have put together key guidelines for users to protect themselves and keep personal devices more secure, in the definitive guide below:

  • Evil twin attacks: they consist of setting up a fake Wi-Fi network in public places, such as restaurants or airports, tricking users into connecting to it. This allows you to intercept data such as passwords, emails and bank card information.
  • Juice jacking attackers access public charging stations, such as those found at airports or coffee shops, to steal data.When users connect their devices to these power stations, malicious software can be injected into the devices.
  • Cryptojacking: it is the hijacking of users' devices to mine cryptocurrencies without their knowledge.This unauthorized activity can lead to increased electricity costs, reduced device performance and possible damage to hardware.
  • Smart devices: cybercriminals can target consumers on devices that go far beyond just phone or computer. Refrigerators, coffee makers and other connected appliances can be entry points to access more vulnerable systems.
  • Portable devices: fitness electronics and other wearable devices, such as watches, can expose personal and health data, making it possible for consumer or business data breaches.
  • Automotive systems: cars with Internet-connected entertainment systems can also be targeted by hackers.Hackers can access the user's personal data, track their location, or even interfere with system functions.

In 2023, according to the Identity Theft Resource Center, there was a 72% increase in data breaches over 2021, which held the all-time high.With attackers becoming increasingly creative in the ways they target people, and with a recorded 49% year-over-year increase in victims posted to ransomware breach websites, it has been increasingly important for consumers and businesses to take effective cybersecurity measures.

While the number of attacks, level of sophistication and methods used are evolving rapidly, the good news from a consumer perspective is that the chances of being hacked can be significantly reduced by following some general” best practices, concludes Oliveira.

To protect personal data, consumers should always make sure their devices have the latest security updates, use strong and unique passwords, and enable two-factor authentication whenever possible.In addition, it is critical to be careful about what they download or click, and always value the use of antivirus software for an additional layer of protection.

Programa de aceleração de startups ScaleUp in Brazil anuncia selecionados para a quinta edição 

O ScaleUp in Brazil, programa de aceleração desenvolvido pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), lançou recentemente sua quinta edição para dar suporte a empresas internacionais que desejam expandir suas operações para o Brasil. Graças à parceria com a Missão Econômica de Israel no Brasil, Enterprise Singapore e JETRO – Japan External Trade Organization, o programa hoje atende empresas de Israel, Japão e Singapura. Nesta quinta edição, as empresas com soluções ESG receberam uma pontuação extra, fazendo com que os setores de climatech, agritech e indústria 4.0 tivessem mais selecionadas.

O programa tem quatro etapas: na primeira, as empresas estrangeiras são apresentadas ao mercado brasileiro e conhecem as regras e leis do país para que entendam, por exemplo, o que é preciso para abrir um negócio e acessar talentos. Essas empresas também recebem um relatório de mercado personalizado para os seus setores. Ao final desta etapa, elas são avaliadas por uma banca de investidores e corporações que selecionam as 20 melhores empresas para continuar seu processo de aceleração.  

Em seguida, as startups passam por imersões com ‘experts da indústria, consultores de desenvolvimento de negócios e planejamento estratégico, treinamento de pitch e programa de mentoria. Essa etapa é fundamental para preparar as empresas para a viagem de três semanas ao Brasil, programada para acontecer em maio de 2025. Após a imersão presencial, as empresas são acompanhadas na etapa final de apoio pós-programa. 

A lista das 29 empresas selecionadas para participar da primeira fase do programa:  

  • Adtech e Martech: Partpost 
  • Agritech: Fermata, Phenome Networks, Endophyte, e Yevul 
  • Automotive: AutoCoin e Oyika 
  • Climatech, energy transition & decarbonization: AC Biode, JB Energy – Japan Blue Energy, Marvin, Erevista, e NanoClear Water Solutions 
  • Cybersecurity: CloudWize, IronVest, e Multikol 
  • Fintech: Authlete e inabit tech 
  • Healthcare: Qritive e RescueDose 
  • Hub management: PitchBob.io 
  • Industry 4.0: IronComm, ARJeannie e Knowledge Navigator 
  • IT & Data infrastructure: APTO 
  • Retail: Commbox e My Bites 
  • Smart cities: Relyon (Safety Ecosystem ltd) 
  • Textile: PEEL Lab K.K. e Sonovia Technology 

 Do Japão ao Brasil. Um dos cases oriundos do ScaleUp In Brazil é a CloudAce. A empresa tem origem no Japão e chegou ao Brasil por meio da quarta edição do programa, em 2022. A startup atua com infraestrutura para armazenamento de conteúdos na nuvem. Atualmente, a CloudAce tem diretor e equipe no Brasil e está incubada no Cubo Itaú. 

“O ScaleUp in Brazil tem um papel muito relevante na atração dessas ideias para que possam se instalar e ganhar escala no Brasil inclusive com times brasileiros. Nosso país tem questões muito específicas e as etapas do programa servem exatamente para identificar essas empresas, que inclusive possuem sinergia com iniciativas de diversos empreendedores brasileiros”, comenta Ângela Ximenes, superintendente executiva da ABVCAP.  

Já a gerente de Investimentos da ApexBrasil, Helena Brandão, destacou a contribuição do programa para a neoindustrialização brasileira. Segunda ela, “o programa ScaleUp in Brazil é fundamental para impulsionar a transformação digital e a inovação na indústria brasileira, alinhando-se perfeitamente com o Programa Nova Indústria Brasil. Ao priorizar setores estratégicos como Cybersecurity, Climatech, Industry 4.0, IT & Data Infrastructure e Smart Cities, estamos atraindo empresas internacionais que trazem soluções inovadoras e expertise global para que se instalem no país. Essa iniciativa não apenas fortalece a competitividade do Brasil, mas também promove o desenvolvimento sustentável e a modernização industrial, beneficiando toda a economia nacional”.

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ApexBrasil 

A ApexBrasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos, apoiando atualmente cerca de 15 mil empresas em 80 setores da economia brasileira. Também já atendeu mais de 1.300 investidores e mais de 118 projetos no valor de US$ 23 bilhões em investimentos anunciados no Brasil. A Agência faz parte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, por meio do qual conta com mais de 120 escritórios no mundo, e trabalha em estreita colaboração com outros ministérios, órgãos reguladores e entidades de classe. 

ABVCAP

A Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) é uma entidade sem fins lucrativos em atividade desde o ano 2000, que visa o desenvolvimento da atividade de investimento de longo prazo no país, e representa instituições nacionais e internacionais ativas na indústria de ativos alternativos brasileira, aí incluídos os mercados de  private equity, venture e seed capital, crédito privado, infraestrutura, real estate, recursos naturais e special situations, entre outros. Como entidade representativa da indústria de capital privado, a ABVCAP defende os interesses dos integrantes da indústria junto a instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, em busca de políticas públicas cada vez mais favoráveis ao fomento desses investimentos no País, em benefício dos associados e da economia real como um todo.

Israel Trade & Investment 

Israel Trade & Investment, São Paulo Office, é parte da Administração Estrangeira do Ministério da Economia de Israel – uma rede de mais de 50 escritórios ao redor do mundo. Seu objetivo é conectar oportunidades, fomentar negócios e investimentos entre empresas israelenses e brasileiras em diversos setores. 

JETRO

JETRO, ou “Japan External Trade Organization”, é uma organização vinculada ao governo japonês que trabalha para promover o comércio e os investimentos mútuos entre o Japão e o resto do mundo. Fundada originalmente em 1958 para promover as exportações japonesas ao exterior, o foco principal da JETRO no século 21 mudou para a promoção de investimento estrangeiro direto no Japão e para ajudar empresas japonesas de pequeno e médio porte a maximizar seu potencial de exportação global. 

Enterprise Singapore 

Enterprise Singapore é a agência governamental que fomenta o desenvolvimento empresarial de Singapura. Trabalha com empresas comprometidas para construir capabilidades, inovar e internacionalizar. Também apoia o crescimento de Singapura como um centro de comércio global e de startups. Como organismo responsável pelos padrões nacionais, continua a construir confiança nos produtos e serviços de Singapura por meio de qualidade.

Three out of five organizations in Brazil enabled with cyber-physical systems (CPS) lost almost US$ 500 thousand in cyber attacks last year

 Claroty, cyber-physical systems protection (CPS) company, releases new research that illuminates the significant impacts of cyber attacks on environments with cyber-physical systems (CPS)The Global State of Security of the CPS 2024: the Impact of Business Interruptions” (The Global State of CPS Security 2024: Business Impact of Disruptions) is based on an independent global survey of 1,100 information security, OT engineering, clinical and biomedical engineering, and plant facilities and operations management professionals on the impacts of cyber attacks on their organizations over the past 12 months.

The survey also includes data from interviews of executives of organizations in Brazil. The results revealed a significant financial impact, with three in five (62%) of Brazilian organizations reporting a financial impact between US$ 100 thousand to almost US$ 500 thousand due to cyber attacks that affected their cyber-physical systems. Several factors contributed to these losses, the most common being: loss of revenue (appointed by 86% of the organizations interviewed in Brazil), recovery costs and advocacy fees (42%), and regulatory fines (3TP3).

Ransomware continues to play an important role in recovery costs, with seven out of ten (71%) of Brazilian organizations having met ransom demands of nearly US$ 500 thousand to regain access to encrypted systems and files, and resume operations. This problem is particularly severe in the global health sector 78% of respondents globally reported ransom payments in excess of US$ 500 thousand AS ransomware-based attacks and extortion in hospitals and clinical settings continue to occur almost without interruption.

Closely linked to financial losses are operational impacts, with more than half of organizations in Brazil (54%) reporting one to twelve hours of operational downtime affecting their capacity to produce goods or services. About half (48%) of organizations in Brazil said that the recovery process took up to six days, and nearly two out of ten (18%) reported that recovery took up to a month. This is particularly notable given that environments with cyber-physical systems such as manufacturing plants prioritize the availability and uptime of critical systems (even at the expense of timely application of security updates and security updates.

When considering the root cause of these cyber attacks, third-party exposures and remote access persist in organizations. More than half (52%) of Brazilian organizations said that from one to five attacks occurred in the last 12 months 48% reported between five and ten attacks (originated due to third-party vendors' access to the CPS environment. However, half of Brazilian organizations (50%) admitted to have only some knowledge about third-party connectivity to the cyber-physical systems environment, but is concerned about what they do not know about.

While the results show that the last 12 months have been disruptive and costly for most organizations in Brazil enabled with cyber-physical systems, respondents also demonstrated increasing confidence and improvements in their enterprise risk reduction efforts.Most (56%) have greater confidence in their organizations' CPS ability to withstand cyber attacks today, compared to 12 months ago, and more than half (46%) expect to see measurable improvements in cyber-physical systems security over the next 3 months.

“The impacts of cyber attacks on asset-intensive organizations can be detrimental to operations and in reality often require the level of loss we saw in our study for the necessary cybersecurity investments to be made”, says Grant Geyer Chief Strategy Officer from Claroty. “To evolve from a reactive process to a proactive one that will reduce losses, we also found that organizations are changing their mindset 5 ARE beginning to consider it fundamental to the fulfillment of an organization's mission.The insights in this report validate that not investing in the very particular challenge of protecting cyber-physical systems can lead to a serious impact on the organization's financial results and that, fortunately, corporations are beginning to realize the return on this investment”.

Italo Calvano, Vice President of Claroty Latin America, points out that: “CISOs have already understood that protecting the corporate environment is key, but protecting the business is vital to the survival of the company. Preserving lives and ensuring business continuity connect CISOs directly to the board of organizations, increasing the relevance of cybersecurity. This movement is strengthened by market initiatives such as the 'I.EGlobal CyberSecurity Outlook 2024''the World Economic Forum, which points to 'increasingly alarming attacks against critical infrastructures’.In Brazil, we have the ONS with its RO-CB.BR.01 Operational Routine, which establishes minimum cybersecurity controls for the regulated environment in the utilities another important milestone is Decree No 11,856 of the Brazilian Government, which highlights the prevention of incidents and cyber attacks, especially those directed to critical infrastructures and services essential to the society”.

To learn more, download the full report: The Global State of Security of the CPS 2024: the Impact of Business Interruptions.

Dia do profissional de TI: especialização e vagas remotas no exterior

Entre as vagas com maior carência de talentos em plataformas de recrutamento como o Indeed, mais da metade estão ligadas à área de TI, desafio que deve afetar nove em cada dez organizações até 2026, segundo a IDC. A exemplo, 43% das posições para engenheiros de software na plataforma brasileira do Indeed permanecem abertas por 60 dias ou mais, liderando o ranking de escassez. Por outro lado, o Brasil se destaca como um polo emergente de talentos em TI e sua mão de obra especializada é procurada por empresas estrangeiras, que estão oferecendo oportunidades de remuneração em dólares, com formatos de trabalho que conciliam bem-estar profissional e vida pessoal.

Damian Wasserman é cofundador da BEON.tech, plataforma que conecta os melhores talentos da América Latina com empresas dos Estados Unidos, oferecendo expansão de equipes de TI de forma totalmente remota. O executivo destaca que o Brasil é o país da região que mais aderiu a esse modelo de trabalho, permitindo que a companhia construísse uma equipe com quase 100 profissionais da área em apenas três anos de atuação no país, com salários que podem chegar a US$ 100.000 por ano (aproximadamente R$ 500.000).

Atualmente, a BEON.tech está oferecendo mais de 20 oportunidades de carreira para profissionais seniores, com novas vagas sendo adicionadas toda semana. As vagas atuais incluem posições para Engenheiro Full Stack Sênior em uma startup inovadora de tecnologia de radiologia, Engenheiro Full Stack Sênior para uma empresa disruptiva de tecnologia energética, e Gerente de Projetos para um reconhecido fornecedor de soluções SaaS em gestão de documentos. Essas funções oferecem salários competitivos de até US$6.500 por mês, proporcionando a chance de trabalhar com empresas inovadoras em indústrias de alto impacto. Outras vagas estão disponíveis na seção “Most Wanted Jobs“.

“O mercado de TI apresenta alta demanda em diversas funções, desde as mais comuns até as especializadas. Mas para quem busca por inovação, seguindo as tendências do setor, ciência de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina são áreas com grandes saltos, sendo excelentes opções de investimento para a carreira”, comenta o executivo. 

No campo de dados, João Serrajordia, professor do curso de Cientista de Dados da EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia, também destaca o crescente fenômeno de migração de talentos qualificados para o exterior. “Com a globalização do mercado de trabalho, surgem inúmeras oportunidades remotas, e o mercado internacional tem uma alta demanda por mão de obra especializada do Brasil. Países como Estados Unidos e Reino Unido oferecem médias salariais significativamente maiores, variando entre US$70.000 e US$120.000 por ano”, comenta.

TI na vanguarda da adoção de IA

A adoção de novas tecnologias tem se tornado uma grande aliada no cenário de escassez de talentos, permitindo que as equipes alcancem alta performance sem comprometer o bem-estar dos profissionais. De acordo com uma pesquisa global da Freshworks, o departamento de TI é o que mais utiliza a IA no dia a dia do trabalho, com 89% dos profissionais utilizando a ferramenta ao menos uma vez por mês. Estão à frente de Marketing (86%), Vendas (74%), Contabilidade (74%), RH (77%), Atendimento ao cliente (64%) e Jurídico (53%), por exemplo.

No quesito produtividade, os profissionais de TI participantes do estudo estimam que o uso de soluções de IA poderia economizar, em média, 4 horas e 55 minutos por semana, o equivalente a 30 dias úteis em um ano.

“Vivemos em uma era em que a tecnologia de Inteligência Artificial (IA) está rapidamente remodelando todos os setores e, para os profissionais de TI, acompanhar essa evolução não é mais uma opção – é uma necessidade. A IA não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também abre uma riqueza de novas oportunidades para inovação. Os profissionais de TI que investem em se manterem atualizados e dominarem ferramentas e processos com tecnologia de IA estarão na vanguarda da transformação digital, prontos para enfrentar os desafios e maximizar o impacto de suas organizações no futuro”, comentou Willian Pimentel, Diretor Geral da Freshworks na América Latina.

Pesquisa revela que 36% das empresas adotam feedback contínuo como estratégia para impulsionar a produtividade

Com o mercado corporativo cada vez mais competitivo, as empresas brasileiras estão apostando em uma nova abordagem para o desenvolvimento de talentos: o feedback contínuo. De acordo com uma pesquisa recente conduzida pelo Pandapé, em parceria com a Impulse, People Tech especializada no aumento da capacidade e produtividade médias e grandes empresas, o feedback regular tem se destacado como uma estratégia eficaz para promover o crescimento profissional e aumentar a produtividade nas equipes.

Feedback contínuo: uma tendência em ascensão

O estudo revela um dado marcante: 36% das empresas já realizam sessões regulares de feedback entre gestores e colaboradores, mostrando uma clara tendência para a comunicação contínua e interativa. Em contrapartida, apenas 16% ainda utilizam avaliações anuais formais, e 30% optam por reuniões individuais de acompanhamento. Esse movimento reforça a crescente preferência por práticas que privilegiam o diálogo constante, em vez de avaliações isoladas.

Outro dado importante: apenas 17% dos profissionais de RH utilizam ferramentas ou softwares específicos para avaliação de desempenho, o que revela um espaço enorme para a digitalização e inovação nesses processos.

A importância de um feedback contínuo e personalizado

Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, o feedback contínuo é uma ferramenta transformadora: “Ele não pode ser um evento esporádico. Quando o feedback é contínuo, ele se torna uma alavanca poderosa para o desenvolvimento dos colaboradores, criando um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo. Apostar nessa comunicação constante e personalizada é a chave para extrair o melhor de cada pessoa.”

Engajamento e performance: um caminho para o sucesso

A pesquisa também aponta que as empresas que investem em práticas de feedback contínuo colhem benefícios não apenas em termos de produtividade, mas também no engajamento das equipes. Hosana acrescenta: “As empresas que se destacam no mercado hoje são aquelas que conseguem alinhar o crescimento individual de seus colaboradores aos objetivos da empresa. Esse tipo de comunicação permite uma conexão mais profunda, engajando o time e criando uma cultura de colaboração e alta performance.”

O futuro das empresas está no feedback

À medida que o foco das empresas migra cada vez mais para o desenvolvimento humano e o engajamento, o feedback contínuo se torna uma vantagem competitiva decisiva. “Criar uma cultura de feedback constante é essencial não apenas para melhorar o desempenho, mas também para reter talentos. Quando aliado a ferramentas de gestão de desempenho, o feedback se transforma em um diferencial estratégico para o sucesso das empresas,” conclui a executiva.

A tendência é clara: as empresas que adotarem uma abordagem mais dinâmica e frequente na gestão de desempenho estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais voltado para a inovação e o desenvolvimento de pessoas.

Sales team qualification is synonymous with business conversion and success

Faced with a market in constant transformation and growing competitiveness, companies face significant challenges to stand out. Today, only traditional business strategies are no longer enough. No wonder, Gartner predicts that by 2025, 85% of sales organizations will invest in immersive and adaptive training worldwide. In Brazil, the scenario is also promising: according to Sebrae, the sales training market is expected to grow 10.2% in 2024. 

Along with factors such as quality and supply of the products themselves, it is necessary to take other steps forward, having at your side a qualified salesperson with access to the right tools to meet both the goals of the brand itself, and the demands of modern customers, admittedly more critical and judicious. This is because, although it is important to have experienced professionals, it is impossible to assemble a team with only experts without extrapolating the budget of the area.

Within this scenario, the role of technology is much greater than simply automating processes, becoming a powerful ally in the qualification of the performance of sellers. Tools such as CRM, for example, allow a complete mapping of the business process, offering data that not only records the history of negotiations, but also generate strategic insights to improve the performance of each professional. With the data in hand, sellers can act more accurately, understanding the behavior of the customer and personalizing their approaches, which translates into better results.

In the day-to-day, the use of these tools continues to be a differential. The automation of operational tasks allows salespeople to focus on more strategic activities, such as customer relationships. By offering an integrated management platform, CRM directly contributes to salespeople taking a more consultative stance, acting as specialists that help the customer make decisions autonomously. This approach reflects the transformation of the role of the seller, which leaves only “empurrar” products and starts to add value to the buying process.

Technological innovations offer resources that make training more dynamic and assertive for these professionals. CRM itself, again, enables, for example, the creation of simulations and role-playing based on real situations, providing a practical and direct experience to sellers. This methodology allows the participants to assimilate the theoretical content and experience scenarios of daily sales, improving their skills in a personalized way. Such training, combined with performance monitoring and Individual Development Plans (IDPs), ensures that learning is more effective and adapted to the specific needs of each salesperson.

In addition, CRM allows for better performance comparison between sales professionals. Companies that do not have visibility of what salespeople do can not even understand why a professional performs better than their peers. By bringing the entire process to a tool, it is possible to understand what exactly is working best and replicate this knowledge to the rest of the team.

Because of all these factors, it is essential that companies help their salespeople adapt to new technologies. Many professionals still find it difficult to use modern tools, either due to lack of familiarity or resistance to change. Thus, training focused on the use of these solutions is crucial to ensure that teams are prepared to exploit the full potential of available technological resources, maximizing their results in the sales environment.

In addition to training and the use of technology, the skills of sellers need to be adapted to the new pace of consumption. An advisory competence, for example, is a highlight. The current consumer sees the seller as an obstacle to having access to products and services. With the evolution of public behavior, sellers need to position themselves as authorities in their market, offering clear and objective information so that the customer makes decisions independently. The traditional pushes“ and” has become obsolete and technology, when well used, facilitates this transition to a more collaborative model focused on the customer experience.

Therefore, the continuous qualification of employees is a strategy that goes beyond the short-term benefits, symbolizing a vision of the future. Companies that invest in the development of their sales teams and promote continuous learning ensure a competitive differential in the market. More than ever, training is the key to sustainable growth and to building a team prepared for the challenges of a more judicious and evolving market. After all, in a world where change is the only constant, who does not update, is left behind.

Especialista aponta 5 estratégias para integrar campanhas de newsletters com plataformas de e-commerce

A sinergia entre newsletters e plataformas de e-commerce é uma poderosa ferramenta para alcançar resultados expressivos. Ao combinar essas funcionalidades, as empresas podem criar experiências de compra mais envolventes e direcionadas, aumentando significativamente as vendas.

Essa integração oferece um poderoso conjunto de ações, que vão permitir impulsionar as vendas online através da personalização de mensagens, recomendações inteligentes e automação de  campanhas. Dessa forma, é possível criar experiências de compra mais relevantes e envolventes, aumentando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os clientes.

Fabio Soma Jr, especialista em inovação e criador do Método M.A.G.O., que auxilia empreendedores e criadores de conteúdo a obterem sucesso com suas newsletters, lembra que a personalização é o coração dessa estratégia. Ao analisar o comportamento de compra dos clientes, as empresas podem criar newsletters com conteúdo altamente relevante, destacando produtos e promoções de acordo com os interesses individuais.

O especialista aponta que outro benefício é a proximidade com o consumidor, o que fortalece a lealdade à marca. “É notável como a personalização das newsletters melhora a experiência de compra. As promoções e produtos destacados são escolhidos de forma única, o que torna muito mais provável que o consumidor final faça a compra. A integração entre o e-commerce e as newsletters cria uma experiência mais envolvente e eficaz”, finaliza Soma.

Fabio destaca 5 estratégias para ter sucesso na integração.

Segmentation & personalization
Ao dividir a base de clientes em grupos com características e comportamentos semelhantes, as empresas podem criar newsletters ainda mais personalizadas. Essa segmentação pode ser baseada em diversos critérios, como histórico de compras, preferências de produtos, idade e localização geográfica.

Recomendações inteligentesAs plataformas de e-commerce oferecem recursos avançados para a criação de recomendações de produtos personalizadas. Ao integrar essas ferramentas com as newsletters, as empresas podem apresentar aos clientes sugestões de produtos que se encaixam perfeitamente em seus perfis e necessidades. 

Automatização de campanhasA solução permite que as empresas economizem tempo e recursos, além de garantir que as mensagens sejam entregues no momento ideal. Ao configurar fluxos de trabalho automatizados, as empresas podem enviar newsletters de boas-vindas, emails de recuperação de carrinho abandonado e outras mensagens relevantes de forma personalizada e escalável.

Análise de resultadosPara otimizar as campanhas, é essencial acompanhar de perto os resultados. As plataformas de e-commerce e de email marketing oferecem ferramentas de análise que permitem às empresas medir o desempenho de suas campanhas, identificar quais estratégias estão funcionando e quais precisam ser ajustadas. Ao analisar os dados, as empresas podem tomar decisões mais informadas e aprimorar continuamente suas ações.

Experiência omnichannelA integração entre newsletters e e-commerce faz parte de uma estratégia mais ampla de experiência omnichannel. Ao oferecer uma experiência consistente e personalizada em todos os pontos de contato com o cliente, as empresas podem fortalecer o relacionamento com a marca e aumentar a fidelidade dos clientes.

Meetz lança plataforma de capacitação para vendedores e gestores comerciais

A Meetz, startup especializada em soluções de prospecção e sales engagement para negócios B2B, acaba de lançar a  Conv Academy, escola comercial desenvolvida para capacitar vendedores e gestores comerciais com as melhores técnicas do mercado. Pensado para maximizar o desempenho das equipes desde o primeiro dia de aplicação, a iniciativa conta com mais de 100 horas de conteúdo prático, e inclui aulas online ao vivo e suporte dedicado, permitindo que os participantes tirem dúvidas em tempo real e recebam orientações personalizadas, acelerando o processo de aprendizagem.

Os módulos cobrem desde habilidades técnicas de fechamento de negócios até a implementação de uma cultura de vendas forte que motive e inspire equipes a alcançar metas audaciosas de crescimento. No cenário atual, as empresas B2B enfrentam desafios cada vez maiores na busca por eficiência e resultados consistentes. Segundo uma pesquisa do RD Station, 74% das empresas não bateram suas metas de vendas em 2023. A competitividade acirrada exige times comerciais altamente capacitados, que saibam não só abordar potenciais clientes, mas também manter uma relação contínua e de valor com eles. A ConvAcademy surge como uma resposta estratégica a essa demanda, trazendo uma formação focada em técnicas que podem ser aplicadas imediatamente no dia a dia.

Segundo Juliano Dias, CEO da Meetz, a plataforma preenche uma lacuna crucial no mercado de vendas B2B: “A falta de uma capacitação estruturada é uma dor latente no setor de vendas. Muitas vezes, os vendedores aprendem na prática, sem uma base sólida de técnicas que realmente funcionam. Com a Conv Academy, queremos mudar isso. Nossa proposta é oferecer um aprendizado prático, de quem tem experiência e vivência de mercado, que transforme a maneira como as equipes comerciais operam, tornando-as mais estratégicas, ágeis e eficientes”

THE Pesquisa Nacional Sobre os Desafios da Capacitação da Equipe de Vendas, realizada pela Play2sell, corrobora essa visão. O estudo registrou que 44% das empresas participantes sentem dificuldades em capacitar o time de vendas, mas 65% dos respondentes apontaram aumento nos resultados após capacitarem a equipe.

Importância para o mercado B2B

O mercado de vendas B2B tem enfrentado grandes transformações nos últimos anos, com a digitalização acelerando o processo de compra e exigindo que as empresas repensem suas abordagens comerciais. Segundo o estudo “A maturidade digital nas empresas B2B”, essas companhias usam um número considerável de ferramentas tecnológicas para auxiliar e capacitar suas equipes. Ao todo, 32% delas usam de quatro a cinco recursos, enquanto 25% utilizam seis a dez, e 13% dos respondentes usam 11 ou mais tecnologias. 

Com a ConvAcademy, a Meetz planeja capacitar vendedores e elevar o patamar da educação comercial no Brasil, contribuindo para a profissionalização do setor e para a geração de resultados mais previsíveis e escaláveis. Para as empresas, isso significa mais eficiência no processo de vendas, maior capacidade de conversão e retenção de clientes, e, consequentemente, maior geração de receita.

“A construção de uma cultura de vendas sólida é fundamental para manter equipes engajadas e alinhadas com os objetivos da empresa, promovendo uma mentalidade vencedora que vai além de metas individuais e incentiva a colaboração e a inovação.”, finaliza Juliano, ao acrescentar que a plataforma oferece capacitação contínua e ainda fornece um certificado de conclusão de curso.

Profitability in e-commerce depends on advanced anti-fraud technology

The future of post-pandemic retail has brought to light an undeniable reality: investment in anti-fraud technology is no longer a luxury and has become a strategic necessity for e-commerce businesses that want to survive and thrive in an increasingly competitive market. With the exponential growth of online shopping and the evolution of consumer behavior, companies are being challenged to adopt advanced technological solutions to remain safe and profitable. 

This was one of the central themes of the Flow Connect Sao Paulo 2024 event, which brought together industry experts discussing how the pandemic accelerated the adoption of technologies such as AI and machine learning, forcing companies to adapt quickly. One of the most outstanding points, addressed by speakers from different companies, was the need to ensure the profitability of operations, which is only possible with the implementation of technological solutions that optimize processes, from customer service and offer customization to automated data analysis for fraud prevention.

Some of the most common tactics used by fraudsters today reflect not only the increase in fraudulent activity, but also the diversification and sophistication employed by criminal fraud networks and reinforce the urgency of smarter tools to protect e-commerce efficiently:

  • Credit card: the use of stolen card information to make purchases on e-commerce sites is not new, but it continues to grow due to the expansion of techniques to obtain this information: phishingvishingsmishingpharming, data purchase in dark web and others.
  • Attack of Bots ^ The bots they are programmed to test thousands of stolen credit cards and make consecutive purchase attempts.
  • Friendly fraud: the consumer claims that he has not authorized the purchase and requests a refund from his bank.It may even happen because of confusion and not necessarily be a malicious action but, because it is a fraud committed by a consumer, detecting and protecting against this type of fraud becomes more complex. 
  • Invasion/appropriation of accounts (Account Take Over): unauthorized access to legitimate user accounts in e-commerce stores, to make fraudulent purchases taking advantage of the data contained in these profiles.
  • “Lookalike Sites”: fake websites that simulate reputable portals to steal user data and information.

In this new scenario, tools like Signifyd have played a key role in offering a platform it uses AI to analyze each transaction automatically, identifying suspicious behavior patterns in real time, allowing fraud to be blocked before it happens, and ensuring retailers avoid financial losses that also undermine business profitability. 

In addition, AI's agility and superior analytical ability enable more fluid, friction-free shopping experiences common in this journey - such as approval delays or anti-fraud screening errors that result in improperly denied purchases, which directly contributes to increased conversions and customer loyalty. 

Future Projections

Experts predict that in the next two to three years, the demand for technologies that improve the efficiency and competitiveness of e-commerce only tends to grow. Therefore, the recommendation to have specialized strategic partners, which facilitate the adoption of this cutting-edge technology in business, echoes increasingly strong. It is the case of AI, which will be indispensable for companies that want to maintain a competitive advantage, especially in a market that is constantly evolving. In this context, Signifyd is allied with e-commerce that seeks not only to survive, but also to lead the digital transformation in retail.

“Investing in technology is no longer an option, it is a necessity for any e-commerce that wants to ensure its longevity in the” market, says Gabriel Vecchia, Senior Commercial Director at Signifyd Brasil.

STF limita multa punitiva e casos de sonegação ou fraude a 100% do valor do tributo: veja o que muda

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma importante decisão que altera a aplicação das multas punitivas, abrangendo os casos de sonegação fiscal, fraude ou conluio. Antes, a Receita Federal, Estados, Distrito Federal e Município cobravam multas exorbitantes, muitas delas calculadas sobre o valor das operações, superando 150% sobre o valor do débito tributário, o que frequentemente era criticado por seu efeito confiscatório.  

Com a nova decisão, o limite para essas multas foi fixado em 100% do valor do tributo exigido, sendo permitido o aumento para 150% apenas em casos de reincidência. 

O que é a multa punitiva? 

A multa punitiva ou de ofício é uma penalidade aplicada pelos fiscos, federal, estadual, distrital ou municipal  às pessoas físicas ou jurídicas que descumprem, voluntária ou involuntariamente, as normas que as obrigam a recolher tributos.

Esses casos são tratados com rigor pela legislação tributária brasileira, com multas que até então eram calculadas sobre diversas bases, superando, em muito, o percentual de 1050% do valor do tributo devido. 

Essa penalidade severa gerou muitos debates no Judiciário, uma vez que, em muitos casos, o valor ultrapassava o montante da dívida original, o que configurava confisco — proibido pela Constituição Federal. 

Em outubro de 2024, o STF decidiu, por unanimidade, que as multas punitivas  devem ser limitadas a 100% do valor do débito tributário. A exceção ocorre apenas em casos de reincidência, nos quais a penalidade poderá chegar a 150%. A decisão tem como base o princípio constitucional de que tributos, inclusive multas, não podem ter caráter confiscatório (art. 150, IV, da Constituição). 

Por exemplo, uma empresa foi multada em 150% de um débito tributário de R$ 100.000. Antes da decisão, a multa totalizava R$ 150.000. Com a nova regra, essa multa agora será limitada a R$ 100.000. 

Essa alteração garante que as sanções tributárias sejam proporcionais e não imponham ao contribuinte um ônus excessivo, respeitando os princípios de razoabilidade e proporcionalidade. 

Quem pode solicitar restituição? 

Uma das consequências mais imediatas dessa decisão é a possibilidade de restituição dos valores pagos em excesso. Contribuintes que foram multados em percentuais superiores a 100% entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, antes da decisão do STF, poderão solicitar a devolução do valor excedente. 

Se uma pequena empresa de comércio, com um débito de R$ 50.000, foi multada em R$ 75.000 (150%), a multa agora será reduzida para R$ 50.000. Isso permite que a empresa continue operando e investindo em seu negócio sem o peso de uma penalidade exorbitante. 

Como a decisão interfere nas penalidades fiscais no futuro? 

A decisão do STF estabelece um novo parâmetro para as multas tributárias, criando maior previsibilidade para os contribuintes. Ao limitar a multa a 100% e elevar a 150% apenas em casos de reincidência, o STF garante que a sanção continue sendo um mecanismo eficaz contra a inadimplência,  sem, no entanto, comprometer de forma desproporcional o patrimônio dos contribuintes. 

Se uma empresa já foi multada anteriormente, e, após uma nova violação, enfrenta uma multa de 150% sobre um montante de R$ 120.000, a nova penalidade será de R$ 180.000. Embora a reincidência ainda leve a penalidades severas, agora há um critério claro para sua aplicação. 

Com essa nova decisão, as multas e os efeitos do confisco deixam de existir?  

A principal crítica à multa de 150% era o seu efeito confiscatório. Quando o valor da multa ultrapassava o dobro da dívida tributária original, isso gerava uma carga financeira extremamente elevada para as empresas e pessoas físicas multadas, tornando, muitas vezes, impagável o débito. 

Essa penalidade desproporcional poderia inviabilizar a operação de muitas empresas, principalmente as de menor porte, além de desmotivar o pagamento voluntário de tributos. 

Com a decisão do STF, o problema do efeito confiscatório das multas por sonegação fiscal é anulado. A nova regra assegura que as multas tenham um caráter punitivo, mas dentro dos limites da proporcionalidade, incentivando o cumprimento da legislação tributária sem penalizar de forma exagerada os contribuintes. 

Quais mudanças devem ser adotadas a partir da nova decisão? 

Diante dessas mudanças, é essencial que empresas e contribuintes adotem estratégias de compliance fiscal para evitar multas e penalidades severas. 

Isso inclui a correta apuração de tributos, a prestação de informações precisas à Receita Federal e a adoção de práticas contábeis e fiscais que estejam em conformidade com a legislação. 

A redução das multas para 100% do valor devido torna ainda mais vantajoso para as empresas se manterem em dia com suas obrigações fiscais, já que o custo de uma eventual penalidade será mais previsível e menos oneroso. 

Conclusion 

A decisão do STF de limitar a multa por sonegação fiscal a 100% representa um avanço importante na defesa dos direitos dos contribuintes. Ao garantir que as penalidades sejam proporcionais e não ultrapassem o limite do razoável, o STF reforça o respeito ao princípio da vedação ao confisco. 

Além disso, a possibilidade de restituição para aqueles que foram multados além desse limite entre dezembro de 2023 e outubro de 2024 oferece uma oportunidade de alívio financeiro e correção de penalidades excessivas. 

*Tatiana Vikanis é sócia do Vikanis & Ricca Advogados e especialista em Direito Tributário pelo IBET. Possui atuação focada no contencioso administrativo e judicial tributário relacionado a tributos diretos e indiretos, além de prestar consultoria tributária e atuar no segmento de Direito Previdenciário.

** Eduardo Ricca é tributarista e sócio do Vikanis & Ricca Advogados. É especializado em Direito Tributário pelo IBDT e possui atuação focada no contencioso administrativo e judicial relacionado a tributos diretos e indiretos, além da área previdenciária

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