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Retail Revolution: From Multichannel to Unified Commerce

Historically, retail has evolved significantly over the last hundred years.From the emergence of the first physical stores, which operated independently and without the need for integration between units, to the current scenario dominated by digitalization and integration in real time, the sector faces technological and behavioral transformations that have radically changed the consumer experience.

In the early days of retail, physical stores functioned in isolation. Each unit had its own control of inventory, customer service and management. The main focus was on the local consumer experience. Such simplicity, however, became unsustainable with the growth of retail chains, societies and increasingly complex relationships between brands and consumers.

The arrival of integrated management systems in the early 90s, such as ERPs (Enterprise Resource Planning), was the first step towards centralizing operations, enabling a new era of scalability for the business.

In addition, with the advent of new channels, such as telephone, email and digital platforms, retail began to operate in a more complex environment. Multichannel emerged as a response to this diversification of touch points, allowing consumers to interact with the brand in different ways and through multiple points of service and contact.

In practice, multichannel enabled consumers to buy online and withdraw in store, or even seek after-sales solutions on channels such as WhatsApp and social networks. Recent data show that 50% of consumers prefer to solve after-sales problems through WhatsApp, highlighting the importance of offering agile, convenient options that dialogue directly with the consumer.

However, while efficient, multichannel often fails to deliver an integrated experience. Operations across different channels often do not talk to each other, resulting in frustrations for the consumer and operational challenges for companies.

Unified Commerce: full integration

In this scenario, Unified Commerce emerges as the natural evolution of multichannel, offering an integrated and centralized approach that unites data, inventory, logistics and customer service in a single orchestration system.The goal is to deliver a fluid and real-time experience to the consumer, regardless of the channel used.

Unified Commerce is not just about connecting sales channels. It is necessary to integrate the entire chain of operations, from inventory to delivery logistics, using advanced technologies such as Artificial Intelligence and Big Data to anticipate needs and customize interactions. The concept meets the expectation of consumers for frictionless experiences, where there are no barriers between the physical and the digital. It is an evolution, made possible by technology, of the concept of omnichannelness, so talked about but always implemented with great difficulty by companies.

Who is leading this revolution?

Several retailers have already adopted Unified Commerce as a core strategy. Examples include:

Walmart: the retail giant has invested heavily in technology to integrate its online and physical operation, enabling customers to buy from anywhere and receive products quickly and efficiently.

Amazonwhile traditionally a digital platform, the company is expanding its physical footprint with initiatives like Amazon Go, where data and technology integration eliminates queues and simplifies the shopping experience.

Luiza Magazine: in Brazil, Magalu is an example of how full integration can benefit the customer. The company uses systems that connect inventory, logistics and service, allowing the consumer to choose where and how to receive the products.

Challenges and opportunities

The implementation of Unified Commerce, however, is not simple.It involves technical challenges such as the integration of legacy systems, and strategic ones such as training teams to operate in a highly connected environment.In addition, it requires significant investments in technology and infrastructure, changes in incentive and reward mechanisms of commercial teams, putting the customer “de fact” at the center of management, and much more.

On the other hand, the benefits are clear. Companies that adopt Unified Commerce are able to better meet the demands of modern consumers, increasing loyalty and boosting operational efficiency.In an increasingly competitive market, this can be a decisive differential.

Therefore, the transition from multichannel to Unified Commerce represents a revolution in retail. More than technological change, it is the cultural transformation that puts the consumer at the center of all operations. Companies that embrace this change will be better prepared to compete in a scenario where customer experience is the most valuable currency. Total integration is not a differential, but a necessity for those who want to remain relevant in the current market.

Market Day: evento fortalece pequenos negócios e impulsiona a economia local

O Market Day retorna ao Esporte Clube Pinheiros nos dias 25, 26 e 27 de abril, reunindo cerca de 150 pequenos empreendedores em um evento colaborativo que promove conexões, impulsiona negócios e valoriza o consumo consciente. Com curadoria das organizadoras Beatriz Rio Branco, Daniela Vianna (Thoth Incubadora de Experiências) e Renata Batochio (The Bazaar), a iniciativa tem se consolidado como um espaço essencial para empreendedores alavancarem suas vendas e ampliarem sua rede de contatos.

“O Market Day é um evento muito especial para mim, pois foi onde iniciei minha marca no mercado e sempre fui muito bem acolhida. Além de ser realizado no clube onde sou sócia, o que torna tudo ainda mais significativo, é como fazer parte de uma grande família. Para marcas pequenas como a minha, essa visibilidade é essencial. Trabalho com uma curadoria de vinhos nacionais de pequenos produtores e vinícolas familiares, e cada produto tem uma história única. Durante o evento, o faturamento cresce significativamente e muitos clientes continuam comprando depois, o que movimenta ainda mais o meu negócio.” — Déa Vianna, CEO da DV Vinhos

Voltado tanto para sócios quanto para não sócios do Clube, o Market Day atrai um público qualificado e engajado, interessado em conhecer e consumir produtos de moda, gastronomia, acessórios, fitness, infantil, decoração, lifestyle, homewear, mesa posta e muito mais. Além disso, cinco ONGs são convidadas a participar gratuitamente, ampliando o impacto social do evento. Na última edição de Natal, o evento recebeu mais de 7,5 mil visitantes, reafirmando seu papel na economia criativa e no fortalecimento de pequenos negócios.

“Participar do Market Day para mim é sempre uma alegria. É um momento para rever amigos, fazer ótimas vendas e fortalecer minha marca. Como não tenho loja física, esse evento é essencial, pois me permite convidar minhas clientes de São Paulo para conhecerem os produtos pessoalmente. Além disso, o Market Day representa um aumento de 40% no meu faturamento mensal. A cada edição, vejo como o evento se torna mais completo e como os resultados são sempre positivos para minha marca.” Juliana Solano, Sócia Proprietária & Designer da marca Jous by Juju Solano

O espaço ainda conta com o Espaço Bem-Estar, uma área reservada para expositoras e visitantes, oferecendo experiências gratuitas como quick massage, consultas com oraculistas, meditação, autocuidado, maquiagem e até flash tattoo. Esse ambiente também concentra expositores de serviços, permitindo que profissionais divulguem suas marcas e ampliem sua visibilidade.

“Fazer parte do Market Day é incrível, pois nos conecta com nossas clientes e abre espaço para novas consumidoras. Em um mercado cada vez mais digital, acreditamos na importância do contato presencial, permitindo que sintam os tecidos e conheçam a marca de perto. Durante o evento, vendemos em torno de 60 a 70 peças, o que impacta positivamente nosso faturamento.” Flavia Mesquita, CEO da Outfit Bag

O Market Day não é apenas um evento comercial, mas uma plataforma de crescimento para empreendedores, proporcionando oportunidades reais de networking, aprendizado e fortalecimento de marcas. Com estrutura completa e organização impecável, a feira se destaca como um dos principais eventos do setor, movimentando a economia e incentivando o empreendedorismo.

“Estar no Market Day é uma oportunidade essencial para mim e para minha marca de joalheria autoral. Além de levar minhas joias para perto das pessoas, o Market Day representa um momento valioso de troca e aprendizado. O empreendedorismo pode ser um caminho solitário, e eventos como esse são verdadeiros oásis – um espaço onde pequenas marcas ganham voz, visibilidade e apoio. Essa experiência vai muito além da venda: é sobre conexão, inspiração e crescimento.” – Amanda Tartik, designer de joias.

“O Market Day é um evento incrível para nós, um dos melhores em que já estivemos, com uma organização impecável. Além das vendas, conseguimos conquistar novos clientes e fortalecer a presença da nossa marca entre um público majoritariamente praticante de atividades físicas. Em média, vendemos cerca de 200 peças durante o evento, o que tem um impacto significativo no nosso faturamento. O que mais gostamos no Market Day é que ele vai além da simples exposição de produtos; é uma experiência positiva tanto para os expositores quanto para o público, graças ao cuidado da organização em tornar tudo especial.” Tatiana e Cristiane, socias da Fitcouture.

Mesmo com produção na China, marcas de luxo mantêm prestígio com base em reputação e simbologia

A recente exposição de fornecedores chineses responsáveis por fabricar produtos de grandes marcas de luxo não abalou o prestígio das grifes mais tradicionais do mercado. Apesar de revelações sobre a origem de suas mercadorias, nomes como Hermès e Louis Vuitton seguem preservando o valor simbólico que carregam há décadas. O motivo central está no posicionamento construído ao longo do tempo, muito antes das redes sociais moldarem a percepção de valor.

O debate ganhou novas proporções nas últimas semanas após o grupo Hermès, fundado em 1837, ultrapassar pela primeira vez o conglomerado LVMH em valor de mercado, tornando-se o maior grupo de luxo do mundo. De acordo com o Business of Fashion, o valor de mercado da Hermès chegou a US$ 247 bilhões após o LVMH apresentar resultados abaixo das expectativas para o primeiro trimestre de 2025. A queda de 5% nas vendas de artigos de couro e acessórios e uma retração de 11% na Ásia (excluindo o Japão) contribuíram para o declínio da performance do gigante francês.

A força do pertencimento

Para especialistas em branding, o público consumidor das marcas de luxo não está, essencialmente, interessado nos custos de produção ou na localização das fábricas. “Os clientes da Hermès não compram uma bolsa pelo material ou pelo local onde foi feita, mas pelo significado que ela carrega”, afirma Carolina Lara, especialista em comunicação estratégica e branding e fundadora da Lara Visibilidade Estratégica. “É uma questão de pertencimento, de narrativa. Essas marcas vendem símbolos culturais, não apenas produtos.”

Essa percepção não é fruto de estratégias de redes sociais ou tráfego pago. O posicionamento de marcas consolidadas foi construído com base em narrativas consistentes, reforçadas em publicações de renome como The New York TimesFinancial Times and Le Monde. São décadas de presença em reportagens, matérias especiais e cadernos de negócios, além da moda, o que solidificou sua imagem perante o público.

Enquanto isso, as emergentes ou de menor expressão tentam compensar a ausência de história com campanhas agressivas de tráfego pago nas redes sociais. “Existe uma diferença clara entre marcas que aparecem em veículos como CNN, Exame or Veja, onde a cobertura jornalística exige credibilidade, e aquelas que limitam sua presença a anúncios patrocinados”, compara Lara. “As primeiras constroem reputação; as segundas, dependem de investimento constante para manter a relevância.”

Modelo de negócio sob demanda

A Hermès, em particular, adota uma estratégia que reforça ainda mais seu valor simbólico: a produção sob demanda. Diferente de conglomerados que precisam escalar suas operações para diversos segmentos de mercado, a grife francesa mantém sua oferta restrita, criando escassez proposital para sustentar a aura de exclusividade. Essa prática permite à empresa operar com margens de lucro elevadas, ao mesmo tempo em que evita problemas como excedentes de estoque ou liquidações, comuns em outras marcas.

“Quando você tem um modelo baseado em alta demanda e baixa oferta, não apenas mantém o desejo pela marca, mas também controla o ciclo de consumo”, explica Lara. “Não há necessidade de descontos ou promoções, o que preserva o valor percebido.”

A geopolítica do luxo

O cenário atual também reflete uma dinâmica geopolítica peculiar. O consumo de luxo na Ásia, excluindo o Japão, apresentou retração de dois dígitos, enquanto mercados como Estados Unidos e Europa demonstram maior resiliência. Ainda assim, o público-alvo da Hermès permanece relativamente imune às flutuações econômicas. Essa estabilidade contribui para a valorização consistente da marca em tempos de incerteza.

Por outro lado, a LVMH, com seu portfólio diversificado de 75 marcas em seis segmentos distintos — moda, beleza, joalheria, vinhos, entre outros —, sente o impacto de crises globais de forma mais acentuada. A exposição ao mercado internacional, embora ofereça diversificação de receitas, também amplia o risco em momentos de volatilidade econômica.

Apesar da atual liderança da Hermès, analistas do setor destacam que a disputa permanece acirrada. Bernard Arnault, CEO da LVMH, mantém participação acionária na Hermès, com 2% do capital social sob controle da família Arnault. Isso evidencia que, mesmo fora do pódio momentâneo, o grupo LVMH segue de perto os movimentos do concorrente.

Em tempos de redes sociais, onde a construção de imagem muitas vezes se resume a impulsionamentos e tráfego pago, as marcas de luxo tradicionais demonstram que reputação e valor simbólico ainda são ativos insubstituíveis. São décadas de posicionamento estratégico, narrativa bem construída e presença em espaços editoriais de credibilidade que sustentam sua liderança.

A disputa entre Hermès e LVMH segue aberta, mas uma coisa é certa: o luxo, mais do que nunca, está além do produto — ele é, sobretudo, uma história bem contada.

Transformação digital em 2025: níveis de maturidade e cinco tecnologias indispensáveis para gerar resultados tangíveis

A transformação digital é frequentemente vista como o destino final do uso de tecnologia, mas na realidade esse é um processo contínuo para as empresas. 

Em 2025, esse processo deve ser considerado de forma ainda mais estratégica, pois o sucesso corporativo não depende apenas da adoção da tecnologia, mas sim da maturidade com que ela é utilizada (seja começando a digitalizar processos ou já explorando os recursos da  Inteligência Artificial).

De acordo com o relatório “AI Index 2025”, da HAI, de Stanford, o Brasil vem se destacando pelo crescimento anual na contratação de profissionais especializados em Inteligência Artificial: (217%). Por isso, é reconhecido como um dos principais países na formação de graduados em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Além disso, a segunda edição do Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr) mostrou que as empresas estão avançando nesse sentido, com a maturidade digital passando de 3,3 em 2023 para 3,7 em 2024. Porém, o estudo apontou que as barreiras culturais e estruturais ainda limitam uma evolução mais abrangente.

É um cenário que reforça a urgência para acelerar o processo de inovação tecnológica para que os níveis de maturidade digital sejam transformados em vantagem competitiva tangível. 

Entenda seu estágio digital para agir com precisão

A maturidade digital é uma jornada composta por três estágios, sendo que  a compreensão de cada estágio é fundamental para mapear tecnologias adequadas, direcionar investimentos e estabelecer as prioridades que vão maximizar o impacto nos negócios.

  • Estágio inicial: com processos fragmentados e baixa digitalização, é o momento de criar uma base tecnológica, com automação e integração básicas na estrutura de TI.
  • Estágio intermediário: com digitalização parcial e integração limitada entre áreas, o foco deve ser conectar sistemas com fluxos operacionais mais eficientes.
  • Estágio avançado: organizações utilizam dados em tempo real, Inteligência Artificial, Big Data e automação, priorizando inovação contínua e experiências personalizadas para os clientes.

Cinco tecnologias indispensáveis para 2025

Neste ano, algumas tecnologias estão emergindo como pilares da competitividade para as empresas em diferentes níveis de maturidade digital. As cinco tecnologias em evidência para uma estratégia executada com sucesso são:

  1. Artificial Intelligence: um estudo divulgado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) ressaltou o Brasil como um dos principais pólos de Inteligência Artificial na América Latina, com 144 unidades de pesquisa atuando em setores como ciência, energia e agricultura. A IA é fundamental para analisar grandes quantidades de dados, prever demandas, personalizar o atendimento e automatizar atividades críticas.
  2. 5G: no Brasil, existe um grande potencial de crescimento a partir do 5G. Um relatório da Opensignal, com avaliação em 137 países, mostrou que o Brasil é o terceiro lugar em velocidade média de download no 5G. Mais do que isso: ficou à frente de países de primeiro mundo como Estados Unidos, Japão e Alemanha. O 5G permite a tomada de decisões em tempo real por meio de recursos de Internet das Coisas (IoT) e experiências conectadas, aperfeiçoando o desempenho em diversos setores da economia.
  3. Computação em nuvem: a migração dos dados para a nuvem amplia a flexibilidade, adaptando os recursos de acordo com a demanda e eliminando a necessidade de altos investimentos em hardware e manutenção de infraestrutura. 
  4. Automação inteligente: redefine processos ao ir além da execução de tarefas repetitivas, otimizando fluxos operacionais e permitindo assertividade de acordo com o core business da empresa. 
  5. Cibersegurança avançada: de acordo com a EY, 90% das violações de identidade ocorrem por erro humano e, para reverter esses riscos, as empresas devem  investir nos programas de treinamento em cibersegurança.

A proteção de ativos digitais garante conformidade regulatória em um cenário de ameaças cibernéticas crescentes. A implementação de políticas de segurança é mandatória para assegurar a integridade da operação e dos negócios, evitando danos financeiros e reputacionais.

Essas cinco tecnologias, quando integradas com inteligência, não apenas otimizam operações, mas também impulsionam a diferenciação das empresas em seus respectivos mercados de atuação.

Uso das tecnologias exige critérios objetivos

Para que haja resultados reais, cada uma dessas tecnologias deve priorizar o impacto e o alinhamento estratégico. 

Por isso, adotar novas tecnologias sem um planejamento envolvido é um erro. É fundamental definir a forma como cada tecnologia é utilizada, de acordo com os critérios:

  • Porte da empresa: grandes organizações demandam soluções robustas e personalizadas, enquanto empresas menores se beneficiam de ferramentas modulares e ágeis, como Software as a Service (SaaS).
  • Retorno sobre o Investimento (ROI) tangível: todo investimento em tecnologia deve entregar valor mensurável. Caso contrário, o valor deixa de ser investimento e passa a ser “gasto”.
  • Integração com sistemas existentes: evitar interrupção operacional durante a integração  é essencial para fortalecer a produtividade.
  • Scalability: as soluções devem acompanhar o crescimento da empresa, sem exigir reinvestimentos constantes.

Independentemente do estágio de maturidade, esses critérios são a base para o crescimento digital sustentável, beneficiando as empresas com maior eficiência operacional, tomada de decisões orientada por dados e fortalecimento da cultura organizacional voltada à inovação.

A prova da importância desses benefícios está em um relatório da McKinsey, o qual concluiu que as empresas com investimentos contínuos em inovação, mesmo em períodos de incerteza, tendem a superar seus concorrentes. Os diferenciais para essa superação são o envolvimento dos profissionais e o aproveitamento correto de infraestrutura, propriedade intelectual e relacionamento com clientes na identificação de novas oportunidades de mercado.

Tecnologia e pessoas: a combinação indispensável da transformação digital

Por fim, vale reforçar: a transformação digital não é apenas sobre ferramentas. É sobre pessoas. É a sinergia entre tecnologia, processos e talentos que gera resultados a partir dessas ferramentas. 

Ao colocar as pessoas no centro da estratégia digital, as empresas se tornam mais resilientes, adaptáveis e prontas para atuar em um mercado que exige constantes adaptações e reinvenções.

Em 2025, a transformação digital continua sendo um imperativo. A questão é: sua empresa está apenas acompanhando, ou está pronta para liderar?

Eye of Sauron: the real culprit behind the suffering of generations Z and Alpha

Within the universe of The Lord of the Rings, the 'Eye of Sauron' symbolizes Sauron's constant vigilance, absolute power, and oppression over all of Middle-earth. It is described as an all-seeing, flaming eye, representing the villain's menacing presence and desire for total control. All researchers and professionals working with and on the internet agree that much has changed since it became ubiquitous among adults, children, and adolescents. But they diverge into two camps: are smartphones and social media the Eye of Sauron simply because they exist, and do we need to regulate their use? Or, does any technology have an impact on our culture, and can this impact cause behavior to be fundamentally dysfunctional? In this article, I attempt to share both arguments and give voice to a less popular thesis: technology is agnostic; what we do—or don't do—with it is what matters. 

Recently, especially after the publication of Jonathan Haidt's book "The Anxious Generation," alarmism has spread among parents and educators, who have identified a culprit for the ills afflicting Generations Z (1997 to 2009) and Alpha (2010 to 2024): smartphones. Haidt believes the mere presence of smartphones in a given location, coupled with the indiscriminate use of social media, is responsible for the rise in psychiatric illnesses. To support his conclusions, he cites data from the American College Health Association: since 2008, the number of adolescents diagnosed with a mental illness has increased from 201 to 451.

As a researcher and professor of the digital world, I view these numbers with suspicion because children throughout history have grown up under greater threats than the presence of a smartphone. And we don't even need to travel back in time to find these children: after the October 7, 2023, attacks in Israel, among children and adolescents who had direct contact with the Internet, the prevalence of mental disorders increased from 171 to 301. 

I'm concerned that, in Brazil and around the world, we're creating laws to ban smartphone access based on a moral panic that apparently doesn't stand up to even the slightest scrutiny. In any case, the digital world has had an impact on our lives; that's undeniable, but allow me to propose an alternative hypothesis: that it's our culture, aided by smartphones, that's changing adolescent behavior. 

Smartphones, which, surprisingly, have been around since 1994, only became popular in 2007, with the release of the first iPhone. If they've been around for so long, why are teenagers only now feeling their impact? Haidt blames social media and fast mobile internet. I and other researchers, like the Italian Alberto Acerbi, have a different opinion: it's the culture, stupid!

With smartphones, anyone has become a journalist, or, in today's jargon, a "content producer." This means that no matter where we are or what we do, there will always be an evil, red eye of Sauron watching us. This would be fine if surveillance were the only problem. The problem is that this all-seeing eye also cancels, humiliates, and shames. 

Imagine a teenager trying to win over his first girlfriend: there's always the risk of rejection. This is normal, but today, anyone who tries to approach another person, online or in real life, risks being humiliated and canceled in the public square of the internet. A simple print screen can make an 18-year-old boy the laughingstock of the four corners of the world. 

The best content ever produced by this cancellation frenzy that the internet has brought to light is Monica Lewinsky's TED Talk. Yes, that one, “I didn’t have sex with that woman”In it, the most hated woman of 1997 talks about not only her own, but also the experiences of many people who were metaphorically lynched in the digital public square. And the solution to this? A new culture, a culture of tolerance and grace on the internet, in which things like the previous screenshot would be ignored by us, a behavior declassé, vulgar. 

What about the mental health crisis? Are teenagers really sicker? According to the World Economic Forum, teenagers are delaying their entry into adulthood.

My hypothesis is that, out of fear of humiliation and cancellation, teenagers aren't getting their driver's licenses, aren't going out in public, and are remaining infantilized for longer. Because the prospect of going out into the world, whether digital or real, presents a real social risk, for which their minds aren't prepared. In fact, no one is. 

What surprises me most about the prohibitive zeal, both from Haidt and from Brazilian and foreign legislators who have singled out smartphones as the source of all evil, is that Haidt has written repeatedly about how a culture that makes public humiliation its hobby cannot be healthy. He calls this scheme, present in the theory of cognitive behavioral therapy, mind reading, and we are left to assume other people's worst intentions. 

To overcome this behavior, this culture we have today—which I have to agree is highly dysfunctional—Haidt himself suggests a more generous stance that assumes good intentions in others' actions and words. This approach helps reduce unnecessary conflict and promotes healthier interactions, especially in polarized environments. By challenging these automatic assumptions, we can transform the eye of Sauron into more empathetic and tolerant eyes, as well as build more rational communication. Online and in real life, without having to prohibit anything. 

(*) Lilian Carvalho has a PhD in Marketing and is coordinator of the Center for Digital Marketing Studies at FGV/EAESP and founder of Método Lumière

Frete grátis ganha peso na decisão de compra e destaca valor da experiência do consumidor 

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, em parceria com a Octadesk, o frete grátis é um dos principais fatores na decisão de compra, influenciando cerca de 67% dos consumidores. With this in mind, foi criado o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril no Brasil. A iniciativa é vista como uma eficaz estratégia de atração e conversão, oferecendo aos consumidores essa vantagem clara: economizar no valor do envio.

“Para os lojistas, representa a oportunidade de aumentar a visibilidade dos seus produtos e conquistar novos clientes. No entanto, o sucesso na ação depende de planejamento estratégico e atenção aos detalhes logísticos e operacionais” aponta Juliana Vital, Global Chief Revenue Officer da Nubimetrics, platform that empowers sellers e grandes marcas com dados inteligentes.

De acordo com a especialista, oferecer frete gratuito pode fazer diferença no momento da decisão de compra. Porém, é fundamental que os vendedores escolham cuidadosamente os produtos que participarão da campanha, analisem custos e margem de lucro, e definam preços de forma estratégica. E esse fator tem uma motivação:a experiência de compra se tornou um fator cada vez mais determinante para o consumidor, cujo de acordo com um estudo da Ecglobal, mais de 60% dos consumidores afirmam que é um ponto que influencia diretamente suas decisões.

“É essencial que lojistas aproveitem a data para analisar o comportamento do seu público e usem dados de mercado para tomar decisões mais assertivas. Com organização e foco na experiência do consumidor, a celebração pode se tornar um momento decisivo para o crescimento sustentável dos negócios no ambiente digital”, diz a profissional.

Para auxiliar a turbinar o faturamento, Juliana ainda explica que outros pontos não podem ser deixados de fora. “O prazo rápido de entrega é muito relevante para os consumidores, além da clareza das informações, reputação do vendedor e a confiabilidade no processo de envio. Estar atento a esses pontos pode garantir não apenas o sucesso no Dia do Frete Grátis, mas também a fidelização do cliente prolongada”, finaliza a CRO,

TikTok Shop: Brands and Sellers Must Adapt to the New Times – and Quickly!

O Social Commerce é uma tendência crescente que está revolucionando a forma como produtos e serviços são vendidos online. Nova vertente de negócios originada na China e fortemente acelerada pela pandemia, ela tem agora em seu “olho do furacão” a revolução trazida pelo TikTok Shop, plataforma que tem demonstrado grande potencial em diversos países para impulsionar vendas por meio da integração profunda, nativa, entre conteúdo e compras online, e que finalmente chega ao Brasil neste mês de abril.

O TikTok Shop aproveita o comportamento imediatista da nova geração de consumidores digitais que buscam gratificação instantânea. Segundo pesquisas em diferentes mercados, como o americano, o britânico e o asiático, usuários do TikTok são altamente propensos a comprar diretamente dentro do aplicativo em função da combinação de entretenimento, interação social e facilidade de compra no mesmo local, em uma jornada absolutamente sem fricção e que permite realizar o desejo de consumo sem a necessidade de sair da plataforma.

Um dos grandes diferenciais desse novo modelo de negócios trazido pelo TikTok Shop está no formato de vídeo curto característico da plataforma e integrado com a loja virtual que, além de captar rapidamente a atenção, também impulsiona a compra por impulso. A plataforma permite aos criadores e marcas integrar diretamente links para produtos exibidos nos vídeos, transformando rapidamente interesse em conversão real.

Como compartilhei recentemente em entrevistas a alguns noticiários especializados de televisão, o TikTok Shop registrou aumento significativo em conversões de vendas quando comparado a outras formas tradicionais de comércio eletrônico, podendo chegar a 10x mais resultados. Isso ocorre especialmente pela conexão emocional que os usuários desenvolvem com influenciadores e conteúdos gerados organicamente, o que aumenta a confiança e credibilidade nos produtos promovidos – sem contar a rapidez para compra no app, alavancando o desejo de comprar por impulso.

Outro fator importante para o sucesso do TikTok Shop é a experiência do usuário, altamente otimizada para o mobile. Em um cenário em que cada segundo conta para prender a atenção do consumidor, a fluidez da navegação e a simplicidade do checkout integrado são cruciais para reduzir a taxa de abandono de carrinhos.

TikTok para além de uma plataforma de vídeos

O TikTok há muito transcendeu sua origem como plataforma de vídeos curtos e danças. Hoje, é um fenômeno que redefine a interseção entre entretenimento e comércio, impulsionado pela economia da atenção — um cenário em que o tempo gasto nas redes sociais se converte diretamente em oportunidades de negócios. Em mercados como Estados Unidos e Indonésia, o TikTok Shop movimentou US$ 33 bilhões em 2024, cifra que ilustra o poder dessa nova fronteira do social commerce. No Brasil, onde os usuários passam mais de 30 horas mensais no aplicativo, sua chegada promete sacudir o mercado de e-commerce, que pode gerar quase R$ 39 bilhões no território nacional até 2028 (segundo estudo divulgado pelo banco Santander).

A ascensão do TikTok Shop está intrinsecamente ligada à mudança no comportamento do consumidor. Vivemos a era em que a atenção é o ativo mais valioso, e plataformas que conseguem capturá-la — como o TikTok, com seu algoritmo precisamente afinado — tornam-se vetores naturais de vendas.

O e-commerce representa 13% do varejo global, e o social commerce, impulsionado por influenciadores e conteúdo imersivo, é a próxima onda – que vem potencializada pela aplicação eficaz de inteligência artificial na hiperpersonalização. Assim, quando o usuário assiste a uma live de um criador testando um produto de beleza, a compra pode ser concluída em segundos, sem sair do aplicativo. Isso elimina atritos e potencializa vendas por impulso, que são o coração do varejo.

A plataforma opera em países como EUA, Reino Unido, China, México e Indonésia, onde funcionalidades integradas — como ícones de compra em vídeos, vitrines de produtos e transmissões ao vivo — simplificam a jornada do consumidor. Na Indonésia, por exemplo, 9 das 10 maiores lojas do TikTok Shop em 2024 foram de beleza e cuidados pessoais, segmento que também dominou as lives de maior faturamento nos EUA. A estratégia do TikTok inclui incentivos agressivos para atrair vendedores, como períodos de 90 dias sem comissões e frete grátis, táticas que poderão vir a ser replicadas no Brasil para acelerar a adoção.

TikTok Shop

No cenário brasileiro, a chegada do TikTok Shop em abril de 2025 ocorre em um ambiente de competição ferrenha. Gigantes como Mercado Livre (que registrou GMV de US$ 51,5 bilhões em 2024), Amazon e Shopee dominam o mercado, mas a plataforma chinesa aposta em sua capacidade única de unir conteúdo e comércio.  O Brasil é um laboratório ideal para o social commerce: oito em cada 10 usuários do TikTok abrem o app diariamente, e 56% das compras online são realizadas no período noturno, horário de pico de consumo na plataforma. Além disso, o perfil predominante — 62% dos usuários têm entre 10 e 29 anos, e 57% são mulheres — alinha-se perfeitamente com categorias como beleza, moda e bem-estar, focos iniciais do TikTok Shop.

A integração entre algoritmo, conteúdo e checkout é o grande diferencial. Enquanto plataformas tradicionais dependem de buscas ativas por produtos, o TikTok Shop utiliza a descoberta orgânica: vídeos de influenciadores, trends virais e recomendações personalizadas guiam o usuário até a compra. O mecanismo de busca do TikTok já é poderoso, mas agora ele se conectará diretamente à vitrine de produtos. Imagine um usuário pesquisando “skincare para pele oleosa” e encontrar não apenas tutoriais, mas os produtos mencionados, reviews e opções de compra em um só lugar.

Para os vendedores, a novidade exigirá criatividade. Conteúdo autêntico e parcerias com criadores serão essenciais para construir confiança, especialmente em um mercado onde 48% dos consumidores desconfiam de anúncios tradicionais, segundo a Opinion Box. Além disso, a logística — ponto crítico no Brasil — poderá ser um desafio inicial. Enquanto no Reino Unido o TikTok gerencia entregas, aqui a plataforma deve depender de parcerias com operadoras locais, seguindo o modelo adotado no México.

A concorrência, porém, não dorme. A Amazon reduziu comissões para seus sellers em 3% em fevereiro de 2025, e o Mercado Livre ampliou seu ecossistema com o Mercado Pago, que já gerencia US$ 6,6 bilhões em crédito. Já a Shopee e a Temu disputam preços baixos, enquanto marcas nacionais como a Magazine Luiza investem em lives, novas funcionalidades e integração com influenciadores. Nesse contexto, o TikTok Shop precisará mais do que viralidade: exigirá uma operação afinada, suporte a vendedores e compreensão profunda das particularidades regulatórias e fiscais brasileiras.

Ainda assim, o potencial é inegável. Projeções do Santander estimam que a plataforma poderá capturar até 9% das vendas online do país até 2028. Isso reflete uma transformação irreversível: o varejo do futuro não será dividido entre online e offline, mas entre experiências que engajam e as que não conseguem reter a atenção. O TikTok Shop está na vanguarda dessa mudança.

Portanto, para marcas e vendedores, a adaptação à velocidade dessa plataforma, onde tendências nascem e morrem em questão de horas, será crucial. Quem dominar a arte de vender sem interromper a experiência do usuário conquistará não apenas vendas, mas lealdade e o aumento de seu valor no mercado.

84% dos pacientes preferem marcar consultas via canais digitais

As clínicas de diagnósticos estão cada vez mais inseridas no universo do marketing digital, utilizando a tecnologia para facilitar o agendamento de consultas e exames. A digitalização dos processos não só melhora a eficiência operacional, mas também aprimora a experiência do paciente, tornando-a mais ágil e personalizada.

De acordo com a 6ª edição do Perfil do Paciente Digital, divulgada pela Doctoralia em 2024, 84% dos agendamentos de consultas médicas no Brasil são realizados por meio de dispositivos móveis, como celulares e tablets. Além disso, o estudo revelou que 43% dos brasileiros utilizaram a telemedicina durante a pandemia, indicando uma crescente aceitação dos serviços de saúde online no país.

No Brasil, 94% das empresas já adotam o marketing digital como estratégia de crescimento, segundo a pesquisa “Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil”, realizada por Resultados Digitais, Mundo do Marketing, Rock Content e Vendas B2B. No setor de saúde, esse movimento se traduz em iniciativas como a implementação de sistemas de agendamento online, que permitem aos pacientes marcar consultas a qualquer hora do dia, sem precisar ligar para a clínica. Além da praticidade, essa automação reduz a sobrecarga das recepções, minimiza erros e aumenta a taxa de comparecimento, já que os sistemas enviam lembretes automáticos.

A presença digital também é estratégica para atrair e fidelizar pacientes. Para Victor Okuma, Country Manager da Indigitall, empresa especializada em comunicação omnichannel, a combinação de um site otimizado para SEO (uso de palavras-chave e conteúdos bem estruturados), redes sociais ativas, marketing de conteúdo e campanhas ativas de canais como Whatsapp é essencial. “Clínicas que investem nessas frentes conseguem não apenas atrair novos clientes, mas também criar um relacionamento de longo prazo com os pacientes. O marketing de conteúdo, por exemplo, estabelece a clínica como referência em saúde, enquanto campanhas pagas aumentam a visibilidade entre o público-alvo local”, explica.

O uso de chatbots e tecnologias automatizadas tem sido outra aposta das clínicas. No Brasil, há cerca de 164 mil chatbots em operação, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, da Mobile Time. Essas ferramentas auxiliam no atendimento inicial, respondem dúvidas frequentes e facilitam o agendamento, tornando a comunicação mais ágil e eficiente.

As redes sociais também desempenham um papel importante na humanização da marca. “Elas permitem que as clínicas se conectem emocionalmente com os pacientes, compartilhando conteúdos informativos e interagindo diretamente com o público”, diz Okuma.

Mas não basta estar presente no digital – é preciso medir resultados. Ferramentas como Google Analytics, HubSpot e Facebook Insights ajudam as clínicas a monitorar métricas como leads gerados, taxa de conversão, ROI (Retorno Sobre Investimento) e CAC (Custo de Aquisição por Cliente). “Além dessas métricas, é fundamental analisar o feedback dos pacientes sobre o processo de agendamento e o atendimento recebido. A melhoria contínua garante um serviço mais alinhado às expectativas do público e, consequentemente, um aumento na taxa de agendamentos”, complementa Okuma.

Com estratégias bem planejadas e monitoramento constante, as clínicas de diagnósticos seguem o caminho da inovação, garantindo eficiência nos serviços e uma experiência mais satisfatória para os pacientes.

Fipe/Buscapé: preços dos eletroeletrônicos apresentam variação anual negativa de -2,3%

De acordo com o Índice de Preços Fipe/Buscapé, os preços dos produtos eletroeletrônicos vendidos no e-commerce brasileiro registraram uma queda anual de 2,3% em março de 2025. O índice é baseado em pesquisa que monitora continuamente 47 categorias e mais de 2 milhões de ofertas com dados do principal comparador de preços do país, o Buscapé.

Após uma estabilização das quedas anuais nos 3 meses anteriores, esta queda dá continuidade à tendência de redução observada desde abril de 2024. Dada a importância do câmbio para a formação de preços do setor, esse movimento reflete a valorização do dólar, que foi de 15% no período anual terminado em março de 2025, mas chegou a 23% em janeiro.

Sérgio Crispim, pesquisador da FIPE, comenta que o impacto do câmbio nos preços do setor é significativo. “Sobretudo em segmentos com maior dependência de insumos importados, a valorização do dólar pressiona os custos, o que acaba influenciando diretamente o comportamento dos preços ao consumidor final. Nos últimos três meses, observamos oscilações cambiais que, somadas ao recente movimento de alta generalizada dos preços, e instabilidade no sistema de tarifas globais, dificultam prever o comportamento do índice nos próximos meses”, afirma.

Em março, o Índice Fipe/Buscapé teve queda mensal de -0,480%, praticamente idêntica à queda de -0,478% verificada em fevereiro de 2025. Na série de 39 meses do indicador, houve aumento de preços em apenas nove meses, sendo que quatro desses aumentos ocorreram nos últimos sete meses, conforme ilustra o Gráfico 2, também refletindo a pressão do câmbio sobre os preços do segmento.

Informática ainda é impactada pelo câmbio
 

Apenas quatro categorias tiveram aumento de preço no período anual de março de 2025 em comparação a março 2024: impressora (3,8%), notebook (2,4%), ar-condicionado (0,5%) e fogão (0,1%). Entre as que tiveram queda, destacaram-se: fritadeira elétrica (-11,1%), TV (-5,1%), fone de ouvido/headset (-4,9%) e celulares (-4,4%).

O grupo de eletrodomésticos foi bastante influenciado pelo aumento anual de 0,52% nos preços dos aparelhos de ar-condicionado, após três meses de queda, conforme o Gráfico 4. Apesar da variação anual positiva, os preços desses produtos tiveram queda mensal de -0,23% em março de 2025.

O grupo Informática segue sendo um dos mais impactados pela valorização do dólar e, após o pico de queda anual de -13,1% em novembro 2023, vem apresentando uma tendência de quedas decrescentes chegando às variações anuais positivas de 1,0% em janeiro, 0,3% em fevereiro e 1,4% em março de 2025, conforme o Gráfico 5. Essa tendência tem ocorrido na maioria das categorias de produtos do grupo e, mais particularmente, em notebook e impressora, que tiveram variações anuais de 2,4% e 3,8% no período, respectivamente.

Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN, destaca a necessidade de o consumidor avaliar a melhor oportunidade de compra. “Itens de informática fazem parte do cotidiano da maioria da população e servem às mais variadas funções. Neste sentido, é importante analisar o melhor momento de compra, o custo-benefício e as variações de preços desta categoria que tem os preços fortemente impactados com as variações de câmbio”, analisa.

Gráfico 1 – Variações Anuais do Índice de Preços Fipe/Buscapé para Eletroeletrônicos

Gráfico 2 – Variações Mensais do Índice de Preços Fipe/Buscapé de Eletroeletrônicos

Gráfico 3 – Variações Anuais de Algumas Categorias de Produtos do Índice de Preços Fipe/Buscapé de Eletroeletrônicos (Março25 / Março24) 

Gráfico 4 – Variações Anuais e Mensais dos Preços de Aparelhos de Ar-Condicionado

Gráfico 5 – Variações Anuais e Mensais dos Preços de Informática

Fonte: Índice de Preços Fipe / Buscapé

Evolution of the profile of Brazilian bettors reveals structural changes in 2025

The profile of the Brazilian bettor underwent a visible transformation in the first months of 2025. If before the sector was dominated mostly by young men, today there is a significant expansion of age groups, social classes and female participation. The movement of the market follows the growth of the sports betting user base in the country, driven by the regulation of the sector, new marketing campaigns and the dissemination of educational content that attract profiles previously unrelated to this universe.

According to a survey by the Secretariat of Awards and Betting, Brazil already has 37 companies authorized to operate in the segment. This formalization gave more legal and digital security to the consumer, in addition to stimulating broader advertising campaigns, which directly contributed to the diversification of the public. 

Ricardo Santos'sdata scientist and founder of Fulltrader Sports, notes that the bettor base is becoming more heterogeneous and demanding. “We have noticed a migration of curious profiles to more strategic bettors. The platforms are investing in usability, real-time data and features that serve both the beginner and the advanced user”, he evaluates.

Female participation and growth in the middle classes

The entry of women in the betting universe represents one of the most visible changes in this scenario. A study by the Locomotive Institute pointed out that women already represent 47% of bettors in the country, with a great adhesion between the ages of 30 and 49. This change directly impacts the way platforms develop their interfaces, campaigns and communication. Ricardo highlights that this growth brings new perspectives of behavior analysis. “The female public has a more rational and strategic decision pattern, which even influences recommendation algorithms.These are less impulsive profiles and more connected with performance data”, he points out.

Another phenomenon highlighted is the increase in the number of middle-class bettors. Access facilitated through applications, platforms with PIX payments and more intuitive interfaces have attracted users who previously kept their distance from the sector. The promise of control, deposit limits and the possibility of low-value bets have contributed to reduce the stigma that betting requires large amounts or prior experience.

Platforms adapt features for new profiles

With the change in the consumer profile, betting companies have invested heavily in technology and customization. In addition to traditional sports markets, it is possible to follow live betting, automated statistics and even tutorials for new users. Ricardo points out that the use of data intelligence is fundamental to keep up with these demands. “Today, every click, dwell time and betting preference becomes given. Platforms that know how to use this information come out ahead by offering personalized experiences that retain the user”, analyzes.

This advance, however, requires attention to responsible gambling practices. With the increase in the user base, it is essential that companies offer protection mechanisms against compulsive betting, such as self-exclusion, personalized limits and warnings of excessive use.In addition, experts argue that financial education needs to walk along with the popularization of the sector, preventing new audiences from exposing themselves to risks without proper understanding of the functioning of the market.

The evolution of the profile of the Brazilian bettor in 2025 shows that the sector has gone from being a niche to becoming a digital mass entertainment industry.With a more diverse, informed and connected audience, the future of online betting will depend on the ability of platforms to combine technology, customization and responsibility in their operations.

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