StartArticlesInclusão e velocidade: a revolução do e-commerce Brasil - Ásia

Inclusion and speed: the Brazil-Asia e-commerce revolution The growth of e-commerce in Brazil has been remarkable in recent years, driven by a combination of factors such as increased internet penetration, the rise of mobile technology, and a growing middle class with greater purchasing power. However, one of the most exciting developments in this sector is the burgeoning trade relationship between Brazil and Asia, particularly China. **Inclusion: Bridging the Gap** One of the key aspects of this revolution is the inclusion of a broader segment of the Brazilian population in the digital economy. Previously, many Brazilians, especially those in rural or underserved urban areas, faced significant barriers to accessing e-commerce platforms. These barriers included limited internet connectivity, lack of digital literacy, and insufficient payment infrastructure. Efforts to overcome these challenges have been multifaceted. Government initiatives, such as the National Plan for Broadband (PNBL), have aimed to expand internet access across the country. Additionally, partnerships between tech companies and local governments have facilitated the deployment of digital literacy programs, empowering individuals to navigate and utilize e-commerce platforms effectively. The collaboration between Brazilian and Asian e-commerce giants has also played a crucial role. Companies like Alibaba and JD.com have invested in Brazilian startups and local e-commerce platforms, providing them with the necessary technology and expertise to enhance their services. This collaboration has not only improved the user experience for Brazilian consumers but has also created opportunities for small and medium-sized enterprises (SMEs) to reach a global audience. **Speed: Accelerating Growth** The second pillar of this revolution is speed. The demand for faster delivery times has driven innovation in logistics and supply chain management. Brazilian e-commerce platforms have adopted advanced technologies such as artificial intelligence (AI) and machine learning to optimize delivery routes, reduce transit times, and enhance inventory management. Moreover, the partnership between Brazilian and Asian companies has led to the establishment of direct shipping routes, reducing the time it takes for products to travel from Asia to Brazil. This has been particularly beneficial for consumers, who now enjoy quicker access to a wide range of products, from electronics to fashion items. The integration of payment systems has also contributed to the speed of transactions. The adoption of digital wallets and mobile payment solutions has streamlined the purchasing process, making it more convenient and secure for consumers. Additionally, the use of blockchain technology for transaction verification has further enhanced the efficiency and transparency of e-commerce operations. **The Future of Brazil-Asia E-commerce** Looking ahead, the future of Brazil-Asia e-commerce appears promising. The continued growth of the digital economy in both regions presents numerous opportunities for collaboration and innovation. As more Brazilian consumers gain access to e-commerce platforms and as Asian companies continue to invest in the Brazilian market, the trade relationship between the two regions is likely to strengthen. Furthermore, the ongoing development of 5G technology is expected to revolutionize the e-commerce landscape even further. With faster internet speeds and lower latency, consumers will experience even greater convenience and speed in their online shopping experiences. This will not only enhance customer satisfaction but will also open up new possibilities for businesses to explore innovative marketing strategies and customer engagement techniques. In conclusion, the inclusion and speed driving the Brazil-Asia e-commerce revolution are transforming the way businesses operate and consumers shop. By bridging the digital divide and accelerating growth, this revolution is paving the way for a more inclusive and dynamic global economy.

O comércio eletrônico deixou de ser tendência para se tornar motor econômico global. E, na rota Brasil – Ásia, segurança, velocidade e inclusão financeira são os pilares de uma integração que redefine mercados e aproxima consumidores de dois continentes.

A China segue como potência absoluta do setor. Em 2024, o país movimentou cerca de US$ 1,9 trilhão em e-commerce, ditando padrões de eficiência logística, carteiras digitais e superapps que se tornaram referência mundial. Esse peso não é apenas numérico: é cultural e tecnológico, um modelo de como pagamentos instantâneos e integrações digitais podem sustentar consumo em larga escala.

O Brasil, por sua vez, desponta como promessa e liderança regional. O mercado nacional de e-commerce superou US$ 346 bilhões em 2024, com expectativa de ultrapassar US$ 586 bilhões até 2027. Outro estudo projeta quase US$ 1,5 trilhão em 2033, consolidando o país como hub digital da América Latina. O motor dessa expansão é o Pix, que já responde por cerca de 40% das compras online e cujas iniciações de pagamento saltaram de R$ 624 milhões em 2023 para R$ 3,2 bilhões em 2024, crescimento superior a 400%.

Mas onde há escala, surgem riscos. A integração Brasil – Ásia só será sustentável se o tema da cibersegurança ocupar o centro da agenda. Vazamentos de dados, fraudes e ataques digitais crescem na mesma proporção que o volume de transações. A resposta exige mais do que leis e regulação: é preciso investir em APIs seguras, criptografia ponta a ponta, monitoramento em tempo real e machine learning para detecção de fraudes. 

A LGPD no Brasil e o avanço do Open Finance, que já reúne mais de 103 milhões de autorizações de compartilhamento de dados, oferecem bases sólidas para consumidores comprarem de lojistas asiáticos com confiança.

A velocidade é outro diferencial. Se antes o cartão internacional era sinônimo de burocracia e tarifas altas, hoje Pix e carteiras digitais oferecem liquidação instantânea, reduzindo barreiras cambiais e aumentando a conversão. Essa experiência aproxima o consumidor brasileiro da realidade asiática, onde pagar com QR code ou via superapp é rotina.

A inclusão financeira completa o tripé. Cerca de 40 milhões de brasileiros ainda vivem em condição de sub-bancarização, mas já usam o Pix e carteiras digitais em seu cotidiano. Ao permitir que esses consumidores participem do comércio internacional sem depender de cartão de crédito, criamos um mercado inédito, democratizando o acesso a bens e serviços globais. Para empresas asiáticas, aceitar métodos de pagamento locais é mais que adaptação: é estratégia para conquistar milhões de novos clientes.

Estamos diante de uma oportunidade histórica. A China mostra o caminho da escala e da eficiência; o Brasil demonstra como inovação regulatória e diversidade de meios de pagamento podem gerar inclusão. O desafio é manter a ponte sólida, combinando segurança robusta, transações em segundos e acesso para todos.

Na integração Brasil e Ásia, não estamos apenas falando de transações digitais. Estamos falando de confiança, de futuro econômico compartilhado e de um mercado global que, cada vez mais, acontece em tempo real.

Marlon Tseng
Marlon Tseng
Marlon Tseng é CEO & Co-founder da Pagsmile.
RELATED ARTICLES

1 COMMENT

  1. Compreendo perfeitamente a importância da segurança ciber, mas, francamente, acho que a maior ameaça à integração Brasil-Ásia são os hackers que tentam roubar meu café no café da manhã online. Quanto à velocidade do Pix, é incrível! Agora posso comprar aquela calça asiática instantaneamente, sem a burocracia do cartão internacional ou o tédio de esperar a transferência bancária. Mas, cuidado, não deixem de verificar o tamanho, a moda passou rapidinho na Ásia!metal injection molding

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

RECENT

MOST POPULAR

[elfsight_cookie_consent id="1"]