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Organic traffic or paid traffic, who wins the battle?

In today's highly competitive digital landscape, companies that wish to stand out must adopt smart strategies to attract and convert customers. In this context, SEO and paid traffic emerge as two essential approaches. Although often seen as opposites, these two strategies are actually complementary and can maximize results and business growth predictability when used together.

SEO (Search Engine Optimization) consists of a set of techniques aimed at improving a website's positioning on search engines like Google and Bing without the need for direct investment per click. One of the key differentiators of this strategy is credibility: companies that appear organically in the top results convey greater trust to the audience.

Data supports this view: 71% of clicks occur on the first page of Google, according to research by MOZ, making it essential to secure this space. Furthermore, according to HubSpot, 61% of marketing professionals consider improving SEO and organic presence a priority for their inbound marketing strategies. 

It is also important to highlight that SEO offers excellent long-term cost-effectiveness. By building a solid organic presence, the website can continue to attract visitors without the need for continuous investment in ads. 

If SEO was once seen as a medium to long-term strategy, today, with artificial intelligence, results begin to appear much faster. At this point, it is necessary to rely on innovative AI tools and specialized teams that develop specific ranking strategies based on terms that make sense for the brand and drive organic results. 

But then, why is it also worth using paid traffic? Both strategies should be used in parallel, as one reinforces the other. The ideal is to invest as much as possible in long-tail paid techniques, meaning for a longer duration and with more qualified traffic targeting, which generates results with higher ROAS (Return on Ad Spend). 

One of the main advantages of paid traffic is the detailed segmentation of the target audience. With the available analysis tools, it is possible to display ads only to consumers with a higher likelihood of conversion, optimizing investments. However, I always like to emphasize that this strategy requires constant monitoring and careful planning to avoid high costs without significant return.

Now the key lies in integration. Companies that use combined SEO and paid traffic strategies experience 50% faster growth than those that rely on only one approach, according to a study by WordStream, proving that the synergy between the two strategies is crucial to maximizing results. 

SEO can reduce customer acquisition cost (CAC) over time, as it generates free and continuous traffic. At the same time, paid traffic can provide valuable insights into which keywords convert best, helping to optimize the organic strategy. Additionally, paid campaigns can boost content that already performs well organically, enhancing visibility and increasing conversion—a valuable resource especially in retail. 

Another important aspect is the reinforcement of brand presence across different touchpoints. A user who encounters a company through a paid ad and later sees it organically in search results tends to trust the brand more and increase the likelihood of conversion.

Therefore, organizations that balance these approaches can optimize their investments, increase their growth predictability, and achieve a solid market position. Understanding and applying this combination intelligently is essential for success in the digital landscape.

Qlik brings innovations in AI, cloud and data integration to Febraban Tech 2025

Qlik, empresa global em integração de dados, qualidade de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA), levará ao Febrabran Tech suas mais recentes inovações para acelerar a adoção confiável e governada da IA e de analytics por instituições financeiras. Entre os destaques estão novos recursos de IA, a nova instância de nuvem no Brasil, a experiência agêntica e o Qlik Open Lakehouse, além das soluções Qlik Analytics Migration Tool e Qlik Talend Cloud. O evento ocorre de 10 a 12 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).

Segundo pesquisa da Qlik com executivos C-Level e tomadores de decisão no Brasil, 94% consideram a IA fundamental para o sucesso organizacional, mas quase metade (49%) está reduzindo investimentos na tecnologia pela falta de confiança nela. “O setor financeiro brasileiro tem grande potencial para adotar a Inteligência Artificial, mas ainda enfrenta obstáculos significativos. A gestão diária de grandes volumes de informações sensíveis exige uma base robusta de governança, qualidade e integração de dados. É justamente isso que a Qlik entrega: infraestruturas sólidas para dados confiáveis e seguros, essenciais para uma implementação sustentável e escalável da IA”, afirma Olimpio Pereira, Country Manager da Qlik Brasil.

No estande da Qlik (E192), os visitantes poderão conhecer o recém-lançado Qlik Open Lakehouse, uma solução baseada em Apache Iceberg totalmente gerenciada e integrada ao Qlik Talend Cloud. Com desempenho de consultas até cinco vezes mais rápido e custos de infraestrutura até 50% menores, a arquitetura de lakehouse possibilita a ingestão de milhões de registros em tempo real, a otimização automatizada e a interoperabilidade entre múltiplos mecanismos de analytics. Da ingestão e transformação à governança, qualidade de dados e visibilidade de FinOps, a solução oferece uma experiência unificada de lakehouse e foi desenvolvida para atender às demandas por escala, flexibilidade e desempenho das empresas modernas.

Outra inovação apresentada é a experiência agêntica da Qlik, que oferece uma interface conversacional em linguagem natural para que usuários interajam com os dados por meio de agentes de IA especializados para descobrir insights, tomar decisões mais rápidas e aumentar a produtividade. Nessa experiência, o Qlik Answers reúne dados estruturados e não estruturados, entregando respostas explicáveis e rastreáveis, além de permitir ações automatizadas. O discovery agent identifica riscos críticos e oportunidades em aplicações e datasets, fornecendo insights e ações recomendadas por meio de um feed personalizado. Já o pipeline agent recomenda automaticamente pipelines de dados com base nos resultados de negócios desejados.

O conjunto ampliado de recursos de IA da Qlik, que será disponibilizado no Qlik Cloud Analytics, também será destaque durante o evento. As novas capacidades buscam equipar empresas com ferramentas para detectar anomalias, prever tendências complexas, preparar dados mais rapidamente e agir de forma imediata por meio de fluxos de decisão integrados. Um dos recursos é o multivariate time series forecasting, que analisa variáveis interdependentes como preços, campanhas e sazonalidade para gerar previsões mais precisas e decisões mais confiáveis aos negócios. Já o write table possibilita adicionar contextos diretamente nas tabelas de analytics, sincronizando dados instantaneamente, aprimorando a revisão e estabelecendo a base para o writeback governado em sistemas diversos. Ainda, o recurso de table recipes oferece uma experiência simplificada, semelhante a uma planilha, para preparar datasets sem necessidade de modelagens ou scripts complexos, proporcionando limpeza e formatação com mais de 60 funções visuais e visualização das alterações em tempo real.

A modernização e o fortalecimento das operações em nuvem também são prioridades para a Qlik, que tem grandes avanços na área. O primeiro deles é criação de uma nova região de nuvem no Brasil, chamada Qlik Cloud Brasil,  que permite às empresas locais aproveitar todo o potencial das soluções da Qlik em nuvem com total aderência às regulamentações nacionais, garantindo soberania de dados, redução de latência no processamento e análise de informações, além de atualização constante dos recursos de IA.

Já o Qlik Analytics Migration Tool simplifica e acelera a migração dos dados de diversas soluções da Qlik para o Qlik Cloud, reduzindo custos, riscos e complexidade, com fluxos guiados para projetos self-service ou realizados com o apoio de parceiros certificados. A solução assegura uma transição estruturada e em escala, com continuidade visual dos dashboards, validação integrada e suporte a grandes volumes de dados, aspectos críticos para instituições financeiras que operam em ambientes altamente regulados.

Complementando o portfólio, a Qlik também levará o Qlik Talend Cloud, plataforma que une integração de dados com amplos recursos, como produtos de dados (data products) para uma curadoria mais rápida e com qualidade garantida. A solução ainda fornece um marketplace de dados dinâmico que aprimora a entrega de dados em toda a organização. As ferramentas modernas de engenharia e transformação do Qlik Talend Cloud são essenciais para preparar dados confiáveis que alimentam aplicações de IA, analytics avançado e automação de processos críticos no setor financeiro.

Anote em sua agenda – Qlik no Febraban Tech

Date: 10 a 12 de Junho

Stand: E192

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo (SP)

UOL Host and Nuvy sign strategic partnership to strengthen small and medium businesses in e-commerce

The UOL Host anunciou uma parceria estratégica com a Nuvy, ERP specialized in facilitating and professionalizing the management of small and medium businesses. Starting this month, companies begin to market their products and services in an integrated way, expanding the portfolio of digital solutions aimed at performance, management and growth in e-commerce. 

With the integration, entrepreneurs start to have a more fluid and efficient experience: the ERP Nuvy will be available directly in the administrative panel of the VirtUOL Store, facilitating the adhesion of customers who already use the e-commerce platform of UOL Host. 

According to the report “Company Demography and Entrepreneurship Statistics”, from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), about 20% of the employing companies end their activities in the first year of operation in Brazil, and 62.7% do not exceed five years of existence. 

“This partnership with Nuvy represents an important step to help the Brazilian entrepreneur. By combining our expertise in digital solutions with the ability of Nuvy to professionalize management, wewe reinforce our commitment to contribute to the prosperity of Brazilian entrepreneurs with effective solutions for their business.”, says Ricardo Leite, Director of UOL Host. 

The initiative supports the entrepreneur at all stages of the journey from idea design to scalability by bringing together, in a single environment, essential solutions to structure, digitize, sell, manage and expand the business. 

“Our purpose has always been to make the management of small and medium businesses simpler, more efficient and accessible. This partnership with UOL Host strengthens this mission by integrating solutions that support the entrepreneur from the base of the operation to the generation of revenue. Together, we are creating a complete ecosystem so that more businesses can be born, grow and prosper”, explains Welligton Silva, CEO of Nuvy. 

LinkedIn Learning turns 10 and launches free AI courses for leadership

LinkedIn Learning, the learning platform of LinkedIn, marks its 10th anniversary at a time when 88% of Brazilian HR professionals consider employee upskilling a priority for 2025. Since its launch in 2015, the solution has grown nearly sixfold globally. It currently offers a robust catalog of over 24,000 courses that combine technical knowledge with behavioral skills, developed by experts to support the advancement of professionals across various fields.

As part of its commitment to helping workers navigate the technological transformations impacting the world of work, LinkedIn, in partnership with Microsoft, is offering a selection of free courses focused on artificial intelligence literacy. The content, available until December 31, 2025, includes two learning paths with certification and Portuguese subtitles: “AI for Organizational Leaders” and “AI for Managers”This initiative aims to support leaders and teams in adapting to a work environment increasingly shaped by new technologies.

The launch aligns with trends identified in the Skills on the Rise report, a survey highlighting the fastest-growing skills across different economic sectors. Knowledge of artificial intelligence tops the list as the most sought-after skill by Brazilian recruiters in 2025. In this context, developing talent internally has become a priority for organizations: 76% of HR professionals state that they will focus on upskilling their teams in AI-related skills still this year.

For Milton Beck, General Manager of LinkedIn for Latin America and Africa, this movement around new technologies reflects the importance of LinkedIn Learning. “In recent years, we have seen the growth of approaches more connected to skills and less exclusively focused on degrees. LinkedIn Learning helps reduce critical gaps by providing access to quality training aligned with the real demands of the labor market,” he states.

In addition to the AI courses for leaders, LinkedIn Learning is also offering other free content with Portuguese subtitles until June 30, 2025, focused on employability and developing interpersonal skills for professionals at different career stages, such as: How to Write a Great ResumeLinkedIn for Opportunity SearchNetworking: How to Build a Professional NetworkHow to Succeed in Your Job InterviewEffective Communication with Generative Artificial IntelligenceHow to Develop Your Emotional Intelligence and Empathetic Communication in the Workplace.

These initiatives reinforce LinkedIn's role as a strategic partner in professional development, especially during a time of accelerated transformations in the labor market. By democratizing access to quality learning, the platform helps prepare professionals of diverse profiles—from those just starting their careers to those leading teams—for the challenges and opportunities of a world increasingly driven by technology and constantly evolving skills.

Com aumento do IOF no Brasil, stablecoins ganham força como alternativa para pagamentos internacionais e investimento em dólar

O recente aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo Ministério da Fazenda — que em alguns casos passou de 0,38% para até 3,5% — chamou atenção para o alto custo das transações financeiras no Brasil, especialmente as envolvendo câmbio. A mudança impacta consumidores e empresas que realizam operações internacionais, desde compras no exterior até pagamentos e remessas em moeda estrangeira.

Esse cenário reacende o debate sobre a eficiência e os custos do sistema bancário tradicional. Além do IOF, operações de câmbio costumam envolver spreads elevados, que podem variar de 1% a 7% sobre a taxa de referência (PTAX), principalmente em volumes baixos — realidade comum entre consumidores e pequenas empresas.

Nesse contexto, cresce o interesse por alternativas digitais, como as stablecoins — criptomoedas normalmente pareadas às moedas fiduciárias como o dólar. É o que explica Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil. “USDT (Tether) e USDC são exemplos de stablecoins lastreadas no dólar americano e que são amplamente utilizadas, inclusive no Brasil, para enviar e receber valores, proteger patrimônio contra a desvalorização do real e até realizar pagamentos internacionais”.

Por serem baseadas na blockchain, uma tecnologia rastreável, disponível 24×7 e que não necessita de intermediários ao longo do processo de validação, as transações com stablecoins tendem a ser mais ágeis, com liquidação muitas vezes instantânea, mais baratas e quando são transacionadas como investimento, são isentas de IOF. Além disso, plataformas que intermediam a compra e venda dessas moedas digitais, como a Bitso, frequentemente praticam taxas mais competitivas, entre 0,1% e 0,5% comparado às taxas de câmbio tradicionais, e ainda oferecem benefícios adicionais como rendimentos similares aos obtidos ao investir em títulos públicos americanos.

Dados do Banco Central mostram que, em 2024, o Brasil registrou US$ 18,2 bilhões em importações de criptoativos, evidenciando a crescente adoção dessas tecnologias como meio de acesso ao mercado global e proteção financeira. O movimento é especialmente relevante para pequenas e médias empresas (PMEs), que enfrentam margens mais apertadas e dificuldade de acesso ao crédito no sistema tradicional — segundo o Sebrae, 88% delas não conseguem financiamento com bancos por falta de garantias.

“Esse movimento reforça a busca por alternativas mais eficientes ao câmbio tradicional, tanto do ponto de vista econômico quanto operacional. Em um ambiente em que o custo de transacionar internacionalmente aumenta, soluções como stablecoins oferecem simplicidade, transparência e acesso mais democrático ao dólar”, complementa Bárbara.

Com um ambiente regulatório ainda em evolução, mas com adesão crescente, as stablecoins se consolidam como uma ferramenta promissora para reduzir custos, aumentar a previsibilidade cambial e tornar mais acessível o uso de moeda forte, sobretudo em tempos de incerteza tributária.

CPI on Bets reignites debate about influencer accountability and sector regulation

CPI das Bets (Comissão Parlamentar de Inquérito), deflagrada pelo Senado ao final de 2024, vem ganhando os holofotes por intimar influenciadores famosos a depor. A Comissão investiga a promoção de jogos de azar on-line por essas pessoas públicas, prática considerada problemática, especialmente porque muitos dos seguidores são vulneráveis a vícios. Além disso, também indaga eventuais irregularidades nos contratos de publicidade, que poderiam estar atrelados a quanto os apostadores perdem. 

O tema ganha ainda mais peso quando se olha para o tamanho do mercado. Hoje, o país conta com mais de 2 milhões de influenciadores, segundo levantamento realizado em 2025 pela Influency.me, principal empresa especializada em marketing de influência no Brasil. A faixa etária da maior parte dos produtores de conteúdo fica entre 25 e 34 anos (48,66%). Na sequência, estão aqueles entre 13 e 24 anos (39,37%). 

Apesar dessa representatividade, a profissão não é regulamentada. Dados da pesquisa nacional da Influency.me, realizada entre 2024 e 2025 com mais de 350 profissionais do mercado, mostram que o setor é praticamente unânime: a regulamentação é vista como necessária. A percepção é compartilhada por: 

  • 75% dos assessores de influenciadores
  • 77% das agências and 
  • 78% dos próprios influenciadores. 

Casas de aposta investem mais em influência 

Conforme explica Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, as casas de aposta investem cada vez mais na contratação de influenciadores por uma única razão: funciona. “Os influenciadores têm uma conexão de confiança com seus seguidores. As pessoas acompanham porque gostam, confiam e se identificam. Isso faz dessa plataforma uma das mais eficazes — e com custo menor do que muitas mídias tradicionais”, destaca. 

Além disso, o executivo aponta que o perfil dos empresários do setor de apostas contribui para essa aposta massiva nos criadores. “Esse é um público que já nasceu no digital, entende o poder dos influenciadores e, diferente de empresas mais tradicionais, tem menos aversão ao risco. Soma-se a isso margens de lucro muito altas, o que permite investimentos agressivos em marketing”, complementa Azevedo

Contudo, ganhos em dinheiro podem não compensar a perda de credibilidade, ativo essencial para os criadores de conteúdo. “Quando um influenciador usa seu poder de influência para divulgar algo que prejudica seus próprios seguidores, isso volta para ele mais cedo ou mais tarde. E o impacto é devastador para a sua imagem. Por isso, nós orientamos nossos influenciadores a recusarem propostas de casas de aposta. Entendemos que, além de antiético, isso é perigoso tanto para a imagem deles quanto para o público que eles impactam”, reforça Rodrigo Azevedo, CEO. 

É comum que os influenciadores optem por divulgar conteúdos de aposta apenas no story, pois desaparecem após 24 horas e podem não receber comentários públicos. Quando essas divulgações aparecem em posts fixos, os ataques costumam ser imediatos e massivos.  

Regulamentar ou proibir? 

The Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) elaborou o Guia de Publicidade por Influenciadores Digitais, que traz orientações na hora de gravar publicidade. O material destaca que, ao retratar uma experiência pessoal, isso deve ser genuíno e conter apresentação verdadeira do produto ou serviço anunciado. Nessa atividade, o influenciador acaba sendo caracterizado como um agente de publicidade, sujeito então à regulação aplicável, em especial do Código do CONAR. 

No caso das casas de apostas, vale mencionar uma pesquisa realizada pelo banco Itaú que estima que os brasileiros já perderam quase R$ 24 bilhões em jogos e apostas online em um ano. Em especial por se tratar de um potencial vício, a simples regulamentação pode não ser suficiente.  

“Podemos comparar com o caso do cigarro. Durante anos, tentou-se coibir a propaganda desse produto inserindo avisos e regras. No entanto, a única solução foi a proibição. Igualmente, acredito que o mesmo caminho deveria ser seguido com apostas, porque o impacto social é enorme e devastador”, considera Rodrigo Azevedo. 

Similares a caça níqueis convencionais, não há como garantir que as plataformas de apostas não controlem as probabilidades de ganho e perda em tempo real. “Elas podem controlar os algoritmos e as regras que determinam quando alguém ganha ou perde, o que já torna esse ambiente altamente assimétrico e pouco transparente para o consumidor. As consequências disso não são apenas individuais, mas coletivas, com famílias inteiras sendo impactadas, aumento do endividamento e até reflexos preocupantes na economia do país”, finaliza o CEO da Influency.me.  

A CPI das Bets traz à tona um debate urgente sobre o papel e a responsabilidade dos influenciadores na sociedade digital. A discussão sobre regulamentar ou proibir esse tipo de publicidade vai além do mercado — é uma questão de ética e proteção dos consumidores. Portanto, o avanço dessa pauta será decisivo para construir um ambiente digital mais seguro, transparente e responsável. 

Como profissionais autônomos estão criando negócios digitais de sucesso a partir de suas especialidades

A fisioterapeuta e educadora física Vanessa de Andrade tornou-se um dos principais exemplos de como o empreendedorismo digital pode alavancar a carreira de profissionais autônomos. Com mais de 12 anos de experiência e uma trajetória voltada à prevenção e reabilitação de lesões, ela desenvolveu uma metodologia própria de Pilates que pode ser praticada em casa, usando apenas objetos do cotidiano. Hoje, é referência no Brasil no segmento de bem-estar para pessoas acima dos 50 anos.

Seu projeto começou com um objetivo claro: democratizar o acesso ao Pilates. Usando travesseiro, cadeira e cabo de vassoura, ela criou uma rotina de exercícios de baixo impacto que tornou possível a prática para quem não tem tempo, equipamentos ou acesso a estúdios especializados. 

Com conteúdo distribuído gratuitamente em plataformas como YouTube e Instagram, ela consolidou uma comunidade fiel e engajada que busca autonomia na rotina de cuidados com a saúde. “A prática do exercício não precisa ser cara ou inacessível. Desenvolvi uma metodologia simples e segura para que qualquer pessoa possa praticar no conforto da sua casa e melhorar sua qualidade de vida. O digital foi essencial para chegar a todos”, explica.

Empreender com estratégia e propósito

Ao contrário do que muitos pensam, a atuação online de Vanessa não surgiu apenas como uma resposta à pandemia ou a uma tendência de mercado. Desde o início, houve planejamento estratégico. Ela apostou em nichos específicos como mulheres maduras e pessoas com dores crônicas  e produziu conteúdo educativo contínuo, oferecendo valor antes de vender qualquer produto.

Com mais de 200 mil inscritos no YouTube e um alcance orgânico crescente nas redes sociais, ela uniu autoridade técnica à comunicação simples e acessível. O resultado foi um modelo de negócio baseado na entrega de soluções práticas e reais para problemas cotidianos, como dores na coluna, falta de mobilidade e baixa autoestima.

“Muitas das alunas que chegam até mim estão cansadas de promessas e não querem algo mirabolante, mas sim funcional. Criamos um espaço de acolhimento e orientação que gera resultado de verdade, mesmo a distância”, destaca.

Oportunidade no ambiente digital

A história de Vanessa de Andrade revela um movimento crescente entre profissionais autônomos: o uso de plataformas digitais para criar negócios sustentáveis, com autonomia e escalabilidade. Com a popularização do ensino online, a queda nos custos de produção de conteúdo e o aumento da confiança do público em soluções digitais, é cada vez mais viável transformar conhecimentos técnicos em produtos digitais rentáveis.

Hoje, ela oferece programas pagos, mas mantém o foco na gratuidade como porta de entrada. “O conteúdo gratuito me aproxima das pessoas. Ele quebra barreiras e mostra que é possível. Depois disso, quem quiser se aprofundar já sabe que pode contar comigo.”

O futuro do trabalho está na especialização com propósito

A jornada da professora mostra que o caminho para o sucesso no ambiente digital está menos em fórmulas prontas e mais na clareza de propósito, no domínio técnico e na comunicação direta com públicos bem definidos. Com isso, ela inspira outros profissionais da saúde, educação, nutrição, bem-estar e muitas outras áreas a perceberem que é possível empreender sem abrir mão da essência do seu trabalho.

“Empreender não é só vender. É transformar a vida das pessoas a partir do que sabemos fazer bem. Quando isso acontece, o negócio cresce naturalmente”, conclui.

Veja 5 dicas para não cair em golpes digitais no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, movimenta o varejo brasileiro e impulsiona as compras online de presentes, jantares e experiências românticas. Em 2024, a data movimentou mais de R$19,8 bilhões no e-commerce, segundo levantamento da Neotrust, com crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Para 2025, a expectativa é de alta ainda maior — o que também chama a atenção dos cibercriminosos.

Segundo ZenoX, startup de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, o aumento no número de buscas por ofertas em sites e redes sociais eleva os riscos de golpes digitais, como phishing, scams e uso de deepfakes. “Datas como o Dia dos Namorados são um prato cheio para cibercriminosos, pois há grande volume de transações, impulsividade na hora da compra e menor atenção aos detalhes”, explica Ana Cerqueira, CRO da ZenoX.

A startup detectou 25% no aumento do número de domínios registrados com termos relacionados a “presente”, “promoção” e “namorados” ainda no mês de maio, o que pode indicar movimentações preparatórias para fraudes. “Muitos desses domínios são criados para simular lojas ou campanhas promocionais falsas. A intenção é capturar dados ou aplicar golpes diretamente durante o processo de pagamento”, alerta a especialista.

Diante desse cenário, o especialista listou cinco dicas fundamentais para se proteger de fraudes digitais neste Dia dos Namorados:

1. Verifique a URL e o site antes de comprar

Evite clicar em links recebidos por mensagens ou redes sociais. Digite o endereço da loja diretamente no navegador e verifique se o site tem conexão segura (cadeado ao lado da URL). “Phishing ainda é uma das principais ameaças, por isso é importante confirmar se o site é mesmo oficial”, destaca Cerqueira.

2. Desconfie de preços muito baixos

Promoções muito abaixo do valor de mercado podem ser um alerta de golpe. “Compare preços em outros sites e consulte a reputação da loja. Se o desconto parece bom demais para ser verdade, provavelmente é”, recomenda.

3. Prefira métodos de pagamento seguros

Dê preferência a plataformas reconhecidas como Mercado Pago, PagSeguro e cartões de crédito — de preferência os virtuais. “Cartões temporários, oferecidos por diversos bancos, reduzem o risco em caso de vazamento de dados”, orienta a especialista.

4. Cuidado com vídeos e áudios de famosos

Com o avanço da inteligência artificial, golpes com deepfakes — vídeos ou áudios falsos com celebridades ou influenciadores — têm se tornado mais frequentes. “Sempre cheque nos perfis oficiais se aquela pessoa realmente está promovendo aquela campanha”, reforça Cerqueira.

5. Use ferramentas de segurança adicionais

Atualize seus dispositivos, mantenha um bom antivírus instalado e ative a autenticação em duas etapas (2FA) sempre que possível. “Essas medidas ajudam a bloquear links maliciosos e dificultam o acesso não autorizado às suas contas”, completa.

E se, mesmo com todos os cuidados, você cair em um golpe?

A executiva também orienta sobre como agir caso se torne vítima de uma fraude:

  • Comunique imediatamente sua instituição financeira para bloquear transações não autorizadas e cartões ou contas comprometidas.
  • Reúna todas as evidências possíveis: e-mails, mensagens, capturas de tela, etc.
  • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), online ou em uma delegacia, para auxiliar na investigação.
  • Monitore seus extratos bancários e relatórios de crédito para identificar atividades suspeitas.

Pix leads payments in e-commerce and is already used by 84% of consumers in Brazil, shows Datafolha and Koin study

Five years after its launch, Pix has become one of the main vectors of financial inclusion and digitalization in Brazil. According to the new study “O New Digital Consumer Profile”, conducted by Koin in partnership with the Datafolha Institute, the instant payments system already reaches 84% of penetration among online consumers, with R$ 2.4 trillion moved between January 2024 and January 2025 $ 1.7 trillion from the previous period.

More than numbers, Pix has redesigned the role of money in the life of the Brazilian. There are already 836 million active keys, and 33 million people use Pix as their main financial instrument, instead of cards or slips. “We are facing a cultural turn. Pix has become a behavior, not just an” tool, analyzes Raphael Valente, Risk Director at Koin.

Pix Parcelado: digital credit and financial autonomy

The study also points to a second wave of innovation driven by Pix: the Pix Parcelado, an alternative that allows consumers to split payments even without credit card DO with instant release to the shopkeeper and installment in direct debit.

Although still little explored by retail 33% of companies claiming to know the modality 'Partcelado Pix already arouses high interest among Brazilian consumers. According to the study conducted by Koin in partnership with Datafolha, 72% of respondents showed willingness to use the Pix Parcelado in their next purchases. The solution, which allows to split payments without relying on credit card, is seen as a more accessible, digital and compatible with the consumption profile of CDE classes. 

“By bringing installment payments to Pix, we have expanded the power of choice of the consumer, especially of the CDE classes, which often do not have access to formal credit”, highlights Valente. “It is a silent revolution, which allows Brazilians to buy as they want, when they want, and without relying on traditional cards or banks.”

Revolution that crosses borders

Inspired by the success of Pix, countries such as Argentina (Transfers 3.0), Mexico (CoDi) and Colombia (Transfiya) have been studying the replication of similar models, with support from local central banks. The study highlights that the A2A (account to account) system (on which Pix is based (Must become the standard in emerging countries, by eliminating intermediaries, reducing costs and facilitating immediate liquidity.

Koin already evaluates the integration of Pix Parcelado to regional ecosystems, studying partnerships with e-commerce and fintech players in Latin American countries.The objective is to adapt Brazilian innovation to the reality of markets with high informality and low bankability (a scenario similar to that of Brazil pre-Pix.

In the view of the Director of Risks of Koin, “o Pix Parcelado is not just a way to buy without a card. It is the realization of a new phase of the Brazilian digital economy.We are talking about autonomy, access and scale. Brazil today is a global reference in digital payments & what we are creating here can be exported to all of Latin America”.


Key insights from the study:

  • Digital penetration: 84% of online consumers use Pix regularly.
  • Transacted volume: From R$ 1.7 tri (2024) to R$ 2.4 tri (2025) 40% growth.
  • Active keys: 836 million (annual growth of +100 million).
  • Pix as the main medium: 33 million Brazilians use Pix as a priority financial channel.
  • Pix Parcelado: 72% of consumers show interest; only 33% of companies know the solution.
  • App preference and instantaneousness: mobile payments grew 251% in five years.
  • BNPL booming: Koin leads Brazil with digital native alternative, no card, and with focus on inclusion.

About study

“O New Consumer Profile Digital” this is a study developed by fintech Koin in partnership with the Datafolha Institute, with data collected in 2025 on payment habits, technology use, financial behavior and emerging trends in the Brazilian digital landscape. The survey has clippings by age group, social class and purchase profile, including unprecedented data on the use of Pix and BNPL solutions.

Chatbot ou IA? Entenda quando usar cada tecnologia no atendimento ao cliente

No cenário atual de digitalização acelerada, cresce a corrida das empresas por soluções que tornem o atendimento ao cliente mais rápido, eficiente e econômico. Entre as ferramentas mais adotadas estão os chatbots e os agentes de inteligência artificial (IA), que são tecnologias frequentemente confundidas, mas que têm funções distintas e resultados diferentes.

Especialista em automação, Luciana Papini explica as diferenças entre as duas abordagens, os riscos de uso equivocado e como combiná-las de forma estratégica para escalar o atendimento sem comprometer a experiência do consumidor. “Muitas empresas confundem chatbot com IA. Isso compromete a estratégia. Cada ferramenta tem seu papel, e saber onde usar cada uma evita desperdício e aumenta o retorno”, afirma.

O que são chatbots e agentes de IA?

Chatbots são programas baseados em regras pré-definidas. Eles respondem a comandos específicos, como “horário de funcionamento” ou “segunda via do boleto”, a partir de perguntas frequentes configuradas. Simples, rápidos e com baixo custo, são ideais para tarefas repetitivas e estruturadas.

Já os agentes de IA vão além. Eles utilizam técnicas como processamento de linguagem natural (NLP), aprendizado de máquina e análise contextual para interpretar mensagens, adaptar respostas e aprender com o tempo. Isso permite um atendimento mais próximo do humano, capaz de lidar com múltiplos cenários e variações na linguagem.

“Se o chatbot funciona com um script, o agente de IA trabalha com inteligência. Ele reconhece padrões, identifica intenções e melhora a experiência do usuário a cada interação”, explica Papini.

Quando usar cada um?

A definição entre um e outro depende do nível de complexidade do processo. Segundo Luciana, fluxos padronizados e de baixa variação, como consultas de saldo, status de pedidos ou informações de contato, funcionam muito bem com chatbots. Já situações que exigem interpretação de contexto, respostas personalizadas e entendimento de múltiplas intenções pedem agentes de IA.

Ela alerta que o erro mais comum nas empresas é querer aplicar IA em tarefas simples ou tentar resolver problemas complexos apenas com um chatbot. “IA mal aplicada é cara. Chatbot usado além do necessário frustra o cliente. O ideal é combinar as duas soluções com inteligência, criando uma jornada fluida para o usuário e eficiente para o negócio”, pontua.

Rsultados para empresas

Segundo a consultoria McKinsey, empresas que integram IA e automação ao atendimento ao cliente registram, em média, aumento de 20% na produtividade e redução de até 30% nos custos operacionais. Entre os benefícios estão:

  • Redução do tempo médio de atendimento
  • Melhoria na experiência do consumidor
  • Otimização da equipe de suporte
  • Aumento da taxa de conversão em vendas
  • Disponibilidade 24 horas, sem aumento de custo

Essas vantagens, segundo Luciana, não estão restritas a grandes empresas. “Até um microempreendedor pode começar com um chatbot simples no WhatsApp. O importante é ter clareza sobre o objetivo e escolher a ferramenta adequada”, afirma.

Projeções da International Data Corporation (IDC) indicam que, até 2026, 75% das grandes empresas vão adotar IA integrada à automação para decisões em tempo real. O avanço, no entanto, exige preparo técnico. “O gestor de automação precisa entender como a IA se encaixa nos fluxos, como pode melhorar a jornada do cliente e como os dados gerados orientam decisões de negócio. É um papel cada vez mais estratégico”, he concludes.

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