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How global cyberwarfare will impact security in Brazil

No atual cenário geopolítico, a ciberguerra tornou-se um componente central dos conflitos e disputas entre nações. Estados estão empregando operações cibernéticas ofensivas para espionagem, sabotagem e influência política em escala global.  

Ataques coordenados por governos – muitas vezes por meio de grupos avançados conhecidos como APTs (ameaças avançadas persistentes) – evoluíram em sofisticação e alcance. Esse contexto de ameaças cibernéticas globais afeta diretamente a segurança digital do Brasil, expondo setores estratégicos a riscos significativos e exigindo respostas à altura do nível técnico dos adversários.

Evolução da ciberguerra no cenário global

Nas últimas duas décadas, a ciberguerra passou de fenômeno isolado para uma pandemia global. Nessa virada, houve um marco importante: o ataque NotPetya de 2017, um malware com um poder de destruição sem precedentes à época, e que inaugurou uma nova era da guerra cibernética.

Desde então, conflitos tradicionais passaram a ter um forte componente digital: por exemplo, a campanha russa na Ucrânia incluiu uma série de ataques cibernéticos contra redes elétricas, comunicações e órgãos governamentais, enquanto grupos hacktivistas e criminosos alinharam-se a interesses estatais. A integração entre guerra convencional e digital ficou clara, e as fronteiras entre ataques estatais e crimes cibernéticos comuns tornaram-se difusas.  

Os principais agentes estatais da ciberguerra global incluem potências como China, Rússia, Estados Unidos, Irã e Coreia do Norte, entre outros. Cada um emprega estratégias específicas: espionagem cibernética para roubo de segredos industriais e governamentais, sabotagem contra infraestruturas críticas inimigas, e ataques de influência (como invasões seguidas de vazamento de dados sigilosos para interferir em processos políticos). Uma característica preocupante é a crescente colaboração (ou tolerância) entre Estados e grupos criminosos.  

Exemplos incluem gangues de ransomware sediadas em países que não as reprimem, usando extorsão financeira para causar danos estratégicos. Em 2021, o ataque de ransomware à Colonial Pipeline nos EUA (atribuído a um grupo de língua russa) expôs a falta de preparo de empresas de infraestrutura diante de ameaças desse tipo. Esses ataques em infraestrutura crítica conferem notoriedade aos agressores e muitas vezes retornos financeiros, o que os torna cada vez mais frequentes e sofisticados.

A crescente influência da China

A China tem despontado como uma das potências cibernéticas mais influentes e ativas. Relatórios recentes indicam uma expansão agressiva das operações chinesas de espionagem digital em todo o mundo. Em 2024, observou-se um aumento médio de 150% nas intrusões conduzidas por hackers ligados à China, atingindo organizações em praticamente todos os setores da economia. Somente em 2024 foram identificados sete novos grupos chineses de ciberespionagem, muitos especializados em setores ou tecnologias específicas.

As campanhas cibernéticas realizadas por hackers chineses têm alcance global e não poupam a América Latina. Pesquisas apontam que, em 2023, a maioria dos ataques cibernéticos na América Latina se originou de agentes ligados à China e à Rússia.  

Esse esforço coordenado reflete não apenas objetivos geopolíticos (como monitorar posicionamentos diplomáticos ou investimentos estrangeiros), mas também interesses econômicos. O Brasil, por exemplo, é hoje o maior destino de investimentos chineses na América Latina, especialmente em energia, telecomunicações e mineração. Coincidentemente (ou não), ciberespionagem originária da China contra alvos brasileiros cresceu de forma semelhante ao observado em outras regiões de alto investimento chinês, como países participantes da Iniciativa do Cinturão e Rota – grupo que reúne países da Ásia, Europa, África, e América Latina.

Impacto das ameaças globais no Brasil: setores estratégicos sob ataque

Diversos setores estratégicos brasileiros já sofrem tentativas de intrusão por atores maliciosos estrangeiros, sejam grupos apoiados por nações ou organizações criminosas sofisticadas. Os principais vetores incluem campanhas de phishing direcionadas, malwares avançados inseridos em redes críticas e exploração de vulnerabilidades em sistemas amplamente utilizados

Diversas instalações da infraestrutura crítica brasileira – como redes de energia elétrica, petróleo e gás, telecomunicações, água e transportes – têm se tornado alvo frequente na ciberguerra, dado o potencial de causarem danos em larga escala caso comprometidas. Em fevereiro de 2021, duas das maiores empresas do setor elétrico brasileiro sofreram ataques de ransomware que as forçaram a suspender parte de suas operações temporariamente.

O setor financeiro também não fica de fora.  Grupos norte-coreanos vêm mostrando grande interesse em alvos brasileiros de criptomoedas, instituições financeiras e até setores de defesa. Esses criminosos buscam roubar ativos digitais para financiar programas do governo norte-coreano, contornando sanções – trata-se de uma forma de ciberguerra de motivação econômica. Além disso, cibercriminosos internacionais (muitas vezes ligados a redes da Europa Oriental) veem os bancos brasileiros e seus milhões de clientes como alvos lucrativos. Campanhas de malware bancário, redes de phishing e roubo de dados de cartões atingem o Brasil em escala industrial. Não por acaso, um relatório recente indicou que o Brasil é o segundo país mais atacado do mundo em crimes cibernéticos, sofrendo mais de 700 milhões de investidas em 12 meses (média de 1.379 ataques por minuto)– muitas das quais visando fraudes financeiras.

Governo e instituições públicas

As instituições governamentais brasileiras – incluindo órgãos federais, Forças Armadas, Judiciário e governos estaduais – tornaram-se alvos prioritários na ciberguerra, atraindo ataques de espionagem e sabotagem de diversos países. Grupos associados à China, Rússia e Coreia do Norte direcionaram operações contra o Brasil nos últimos anos.

A motivação vai desde o interesse em segredos diplomáticos e comerciais até a obtenção de vantagem estratégica em negociações internacionais. Um relatório do Google em 2023 revelou que, desde 2020, mais de uma dezena de grupos de ciberespionagem estrangeiros têm alvejado usuários no Brasil – 85% das atividades de phishing atribuídas a governos originaram-se de grupos da China, Coreia do Norte e Rússia.

Essa atividade intensa reflete a posição do Brasil como líder regional e ator influente no cenário global, tornando-o um alvo atrativo para adversários em busca de informações privilegiadas.

Como o Brasil tem mitigado os riscos da ciberguerra

Diante da escalada das ameaças cibernéticas globais, o Brasil vem adotando – e deve continuar aprimorando – diversas medidas para mitigar riscos e fortalecer sua cibersegurança. As lições aprendidas com os incidentes e as recomendações de especialistas convergem em alguns pontos-chave, como o reforço das estruturas governamentais de defesa cibernética – o Brasil aprovou, em 2021, a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), que enfatiza a necessidade de fortalecer as capacidades nacionais de proteção, melhorar a cooperação internacional e incentivar o desenvolvimento de tecnologias nacionais.

Mas ainda há muito o que ser feito. O país precisa implementar camadas adicionais de defesa nos setores de energia, telecomunicações, financeiro, transporte, saneamento e outros serviços essenciais. Isso inclui adotar padrões internacionais de segurança (por exemplo, normas ISO 27001, framework NIST) e exigir que operadores de infraestrutura cumpram requisitos mínimos de cibersegurança. Também é necessário reduzir a superfície de ataque dessas organizações, elevar sua resiliência e estabelecer protocolos robustos de prevenção, monitoramento e resposta a incidentes.

Em especial, deve-se melhorar a segurança da espinha dorsal da internet no Brasil – protegendo data centers, grandes servidores, pontos de troca de tráfego e outros ativos que suportam vários setores críticos.  

No campo das empresas privadas, há uma maturidade maior, dependendo do segmento. O financeiro, por exemplo, possui um dos ecossistemas mais avançados em cibersegurança no Brasil, impulsionado por regulamentações rigorosas do Banco Central, investimentos contínuos em tecnologia antifraude e a necessidade de proteger transações de alto valor contra ameaças cada vez mais sofisticadas.  

Em conclusão, a ciberguerra global impõe ao Brasil desafios complexos, porém administráveis com planejamento e investimentos adequados. O país já mostrou avanços – é considerado o de postura mais madura em cibersegurança na América Latina – mas o ritmo da ameaça exige constante aperfeiçoamento.

No teatro invisível do ciberespaço, onde ataques ocorrem em microssegundos, preparar-se com antecedência é fundamental. Fortalecer a resiliência cibernética brasileira não apenas mitigará os riscos da ciberguerra, mas também garantirá que o Brasil possa aproveitar com segurança as oportunidades da transformação digital global, sem ter sua soberania ou ativos estratégicos reféns de adversários ocultos. Em suma, segurança cibernética é segurança nacional, e deve ser prioridade em tempos de paz e de conflito, hoje e sempre.

Does Pix accept? Instant payments should dominate Brazilian e-commerce by 2027, study shows

O avanço dos métodos digitais de pagamento tem acelerado mudanças importantes no comportamento do consumidor online no Brasil. Não à toa, o Pix — sistema de pagamentos instantâneos implementado pelo Banco Central do Brasil em 2020 — está consolidando sua posição como o método preferido para transações no comércio eletrônico nacional.

De acordo com o estudo “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, da fintech canadense Nuvei, até 2027 o Pix representará mais de 50% das operações no setor, superando o uso de cartões de crédito, que deverão corresponder a 27% das transações.

Em 2024, esse tipo de pagamento já respondia por 40% das transações no e-commerce brasileiro. Sua popularidade se deve à rapidez, praticidade e ausência de taxas para os consumidores — características que o tornaram especialmente atraente para pessoas desbancarizadas ou com acesso limitado a serviços financeiros tradicionais.

A introdução de inovações como o Pix by Approximation, liberado pelo Banco Central em fevereiro de 2025, promete impulsionar ainda mais essa tendência. A funcionalidade permite que consumidores realizem pagamentos apenas aproximando o celular da maquininha, de forma semelhante ao uso de cartões contactless, tornando as transações ainda mais ágeis e intuitivas.

Enquanto isso, outros métodos de pagamento apresentam variações em sua participação de mercado. As carteiras digitais, por exemplo, responderam por 7% dos pagamentos no e-commerce em 2024 e têm previsão de representar 6% até 2027. Já o uso de boletos bancários segue em declínio, com expectativa de queda de 8% para 5% no mesmo período.

Rebecca FischerCo-founder and Chief Strategy Officer (CSO) of Divibank, explica que essas mudanças refletem a rápida adaptação dos consumidores brasileiros às inovações tecnológicas no setor financeiro. “A preferência crescente pelo Pix evidencia a busca por soluções de pagamento mais eficientes e acessíveis, indicando uma transformação significativa no comportamento de compra online no país. Outra novidade que vem ganhando espaço no universo do e-commerce é o Pix por Iniciação, que permite ao consumidor realizar pagamentos diretamente na finalização da compra, sem precisar copiar e colar códigos ou abrir o aplicativo do banco. A experiência mais fluida reduz etapas no processo de checkout e, segundo especialistas do setor, pode contribuir para o aumento das taxas de conversão, especialmente em compras realizadas via dispositivos móveis”, afirma.

Generation Z changed what we knew about training new leaders

Generation Z, currently occupying its first leadership positions in the job market, is breaking down barriers and challenging traditional organizational norms. Having grown up in an environment of rapid technological change, these young leaders, now aged between 25 and 29, are naturally adaptable, connected and demand something more than previous generations: authenticity, transparency and purpose. For companies, understanding how to shape and train these new leaders is a crucial issue, as the way these young people are prepared can have a direct impact on organizational success and the future of work. Generation Z has arrived with a set of distinctive characteristics that can be extremely advantageous for companies. One of this generation's greatest assets is their innate ability to deal with technology. Digital natives, they grew up with mobile devices and social networks, and have a close relationship with digital tools that make communication, management and collaboration more efficient.

On the other hand, the survey Workforce Hopes and FearsPwC's survey found that 35% of Generation Z professionals say they don't feel prepared to take on leadership roles. Among the reasons are a lack of practical experience and interpersonal skills, which are crucial for success in positions of high responsibility. Preparing this new generation of leaders requires a balance between urgency and maturity.

HR teams therefore play an essential role in integrating Generation Z into the job market and organizational culture. Dynamic, personalized training with a focus on continuous learning is a trend. To generate engagement, conventional training certainly won't work. Methodologies such as gamification and practical dynamics help to bring the theoretical field into the corporate reality. More than transferring technical knowledge, we need to pay special attention to developing soft skills, with an emphasis on communication, maturity levels, feedback and individual development plans (IDPs).

According to the report Future of Work 2025 According to the World Economic Forum, the most effective strategies for accelerating the professional maturation of Generation Z include intergenerational mentoring and job rotation. This allows these professionals to gain practical experience, learn to make strategic decisions and develop the interpersonal skills essential for leadership.

Generational integration can also greatly accelerate the process of learning and building a collaborative environment. However, if ignored, negative impacts will inevitably appear. Another study, by Harvard Business Review, revealed that 63% of the differences between generations in the corporate environment lie in the form of communication and 57% in expectations of professional growth. Respect for leadership no longer comes only from the position, but from the impact, coherence and purpose conveyed by the leader.

If the path to maturity in a management position wasn't easy for the Boomers, Xs and Ys, why should it be for Generation Z? Companies need to be aware of the challenges specific to this age group, which also include the difficulty of dealing with face-to-face conflicts or complex conversations, the lack of patience for slow and bureaucratic processes, and the challenge of managing multigenerational teams. Each generation has its own way of working, and leading a diverse team can be a challenging task without adequate preparation.

By being attentive to these changes, the HR department is not limited to being an administrative support, but becomes a strategic catalyst, preparing Generation Z professionals for the challenges of leadership positions with confidence and significant impact on the business. We must be facilitators of this process. Our role is not just to recruit and train, but to create an environment where different generations can develop together, learning from their differences and strengthening each other. The future of leadership has already begun. The question is: how are companies preparing for this transformation?

10 Reasons to adopt Growth Marketing and boost your business

O Growth Marketing é uma abordagem estratégica que foca no crescimento acelerado e sustentável de uma empresa. Ao contrário do marketing tradicional, que muitas vezes se concentra em táticas de curto prazo ou campanhas isoladas, o conceito visa a criação de processos contínuos e interativos para aumentar as vendas e alcançar novos clientes. 

O método vai além das estratégias tradicionais, focando não apenas em atrair consumidores, mas também em transformá-los em clientes fiéis e defensores da marca. De acordo com uma pesquisa do Gartner, um aumento de 5% na retenção de clientes pode impulsionar os lucros da empresa em até 125%.

Abaixo, Raphael Lassance, especialista responsável por cunhar o termo Growth no país, sócio e mentor do Sales Clube, a maior comunidade de vendas do Brasil, destaca 10 motivos para aplicar o Growth Marketing em sua empresa, confira:

1. Crescimento acelerado e sustentável: o Growth Marketing é projetado para gerar resultados rápidos, mas de forma sustentável. Ao focar em experimentação e otimização constante, as empresas podem ver um aumento significativo nas vendas sem comprometer a longevidade do crescimento;

2. Otimização de recursos: em vez de grandes investimentos em campanhas publicitárias tradicionais, ele foca em testes de baixo custo e melhoria contínua, o que garante que cada centavo gasto tenha o máximo retorno possível;

3. Foco no cliente e personalização: a personalização das ofertas, baseada em dados comportamentais, garante uma experiência única que aumenta a conversão e a fidelização. Isso se traduz em mais vendas e maior retenção de clientes;

4. Aumento da retenção de clientes: estratégias como programas de fidelidade, ofertas personalizadas e acompanhamento pós-venda ajudam a manter os clientes satisfeitos e mais propensos a comprar novamente;

5. Testes A/B e otimização contínua: através de testes A/B constantes, as empresas conseguem avaliar diferentes estratégias e escolher as mais eficazes. Isso garante que as campanhas e os processos sejam sempre ajustados para melhorar os resultados;

6. Aproveitamento de dados em tempo real: isso permite uma análise detalhada do comportamento do consumidor, possibilitando ajustes rápidos em estratégias de vendas e marketing para maximizar os resultados;

7. Escalabilidade de estratégias: ao aplicar o método, as empresas podem expandir suas operações rapidamente sem perder qualidade ou controle. As estratégias de marketing digital e automação permitem escalar as vendas sem a necessidade de um aumento proporcional de recursos;

8. Geração de leads qualificados: o Growth Marketing é eficaz na atração de leads qualificados, ou seja, pessoas que realmente têm interesse nos produtos ou serviços da sua empresa. Através de estratégias de inbound marketing, SEO e campanhas direcionadas, é possível atrair o público certo, o que aumenta as chances de conversão;

9. Diversificação de canais de vendas: o conceito explora uma variedade de canais, como redes sociais, email marketing, SEO, PPC (pay-per-click) e até parcerias estratégicas, o que amplia o alcance e permite que sua empresa esteja presente em diversos pontos de contato com o consumidor;

10. Análise e ajustes baseados em métricas: a análise constante de métricas como taxa de conversão, custo de aquisição de cliente (CAC) e retorno sobre investimento (ROI) permite o refinamento de estratégias e melhoria dos resultados a cada campanha.

“O Growth Marketing é uma metodologia poderosa que combina inovação, dados e foco no cliente para aumentar as vendas de forma contínua e eficiente. Ao aplicar essas estratégias, sua empresa estará preparada para alcançar um crescimento sustentável, gerar mais vendas e conquistar uma base de clientes mais fiel e engajada”, afirma Raphael Lassance.

Unprecedented research demonstrates how packaging enhances circularity for consumer goods companies

A Avery Dennison Corporation (NYSE: AVY), empresa global de ciência de materiais e soluções de identificação digital, acaba de divulgar uma pesquisa mundialmente inédita sobre o potencial das embalagens na promoção da sustentabilidade. O levantamento reuniu uma série de dados e descobertas, apresentados em um novo white paper intitulado “Etiquetas autoadesivas e seu papel na promoção da circularidade das embalagens”, de autoria da própria companhia.

O documento aponta que quase todas as marcas globais de bens de consumo (CPG) têm a meta de alcançar embalagens 100% recicláveis até 2030; e um aumento de 1% nas taxas de reciclagem pode reduzir aproximadamente 2.000 toneladas de resíduos plásticos anualmente em aplicações bilionárias de engarrafamento1. Outro insight relevante mostra que plásticos rígidos reciclados emitem cerca de 70% menos emissões que seus equivalentes feitos de plástico virgem.

De maneira geral, o estudo da Avery Dennison explora o estado atual de sustentabilidade das embalagens das marcas, incluindo como as inovações tecnológicas futuras podem trazer benefícios concretos; e mostra que grande parte do crescimento das marcas de bens de consumo (CPG) advém de marcas sustentáveis, colocando as etiquetas autoadesivas como parte da solução.

“O white paper é um documento de referência baseado em pesquisas para marcas de bens de consumo que estão tomando decisões sobre embalagens sustentáveis,” disse Ryan Yost, presidente da Avery Dennison, Materials Group.

“Empresas de bens de consumo enfrentam uma pressão cada vez maior de consumidores, varejistas, órgãos regulatórios, investidores e colaboradores para priorizar a economia circular. As inovações em embalagens fazem parte das suas estratégias para atender às expectativas do mercado. Nosso white paper fornece dados ricos baseados em entrevistas conduzidas com empresas globais de bens de consumo, bem como materiais de fontes reconhecidas e insights

das equipes da Avery Dennison que atuam globalmente com clientes, recicladores, órgãos legislativos e associações da indústria. Consideramos este material uma ferramenta prática para que empresas enfrentem os desafios da circularidade — uma nova fonte informativa de pesquisa”, complementa.

As principais descobertas da nova pesquisa incluem:

● Marcas estão buscando incessantemente a circularidade. Quase todas as marcas globais de bens de consumo têm a meta de alcançar 100% de embalagens recicláveis, reutilizáveis e compostáveis até 2030;

● Produtos sustentáveis representaram cerca de 31% do crescimento do setor de bens de consumo entre 2013 e 2023, apesar de corresponderem a apenas aproximadamente 18,5% da participação de mercado sustentável de CPG;

● Consumidores percebem as embalagens como um dos elementos mais controláveis e visíveis da sustentabilidade de uma marca. Cerca de 31% dos consumidores acreditam que “investir em embalagens sustentáveis” é uma das três principais formas de lidar com questões ambientais2;

● Apesar dos avanços na produção, uso e descarte de embalagens, o consumo global de plástico quadruplicou nos últimos 30 anos, respondendo por 3,4% das emissões globais de carbono e 350 milhões de toneladas de lixo, sendo 40% desse volume proveniente de embalagens3;

● Regulamentações estão impulsionando mudanças nas embalagens. Por exemplo, o Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR) na Europa exige que as embalagens sejam projetadas para reciclagem (DfR) e que no mínimo 10% das embalagens de bebidas sejam reutilizáveis até 2030;

● A reciclagem de embalagens e os modelos de reutilização/refil podem causar um impacto significativo. Por exemplo, plásticos rígidos reciclados, como PET e HDPE, produzem cerca de 70% menos emissões em comparação aos seus equivalentes feitos de plástico virgem4;

● Uma nova geração de etiquetas autoadesivas com funcionalidade de “desprendimento limpo” permite a separação superior e limpa da etiqueta e tintas durante o processo de reciclagem. Este método garante materiais reciclados de qualidade superior que, no caso de plásticos rígidos como PET e HDPE, permite a reutilização criativa para criar novas

garrafas, reduzindo a necessidade de matérias-primas virgens e aumentando a circularidade das embalagens das marcas.

How small entrepreneurs can expand without large investments

While many small business owners struggle to keep a single business standing, others have already understood that diversifying can be the key to growth. The most common mistake is to believe that expanding requires a large initial capital, when in fact, the right strategy is worth more than any investment. Raphael Mattos, entrepreneur, investor and franchise expert, explains how small business owners can multiply their sources of income without compromising the original operation and why anyone who does not learn this logic, risks being left behind.

“Series learning is not a luxury for those who have money left. It is survival for those who want to continue in the game. Those who bet everything on a single business run the risk of seeing years of effort collapse in the face of a crisis, a change in the market or a more innovative competitor. Expanding does not mean opening several companies at the same time, but rather structuring a smart model where one business strengthens the other, creating an ecosystem that feeds back and grows sustainably”, says Mattos.

The owner of a car wash who notices the growing demand for automotive aesthetics can add this service without large investments. The small restaurant that has loyal customers can launch a line of frozen or sell exclusive spices. The barber who understands what his audience consumes can create a brand of male products. The manicure that loyal customers can offer online courses of stretching techniques. The owner of a stationery can aggregate services of fast printing and print on demand. In all these cases, the secret is not to open a new business from scratch, but to take advantage of the clientele and the already existing structure to generate new revenues.

“Every small business owner needs to ask himself a question: am I selling everything my client could buy from me? Many entrepreneurs limit their earnings because they do not realize that the person who already trusts the service or product is willing to consume more. And this is the first step to expand without needing a large investment”, Mattos highlights.

Another essential strategy to undertake in series without taking risks is the decentralization of the operation. Small entrepreneurs who centralize everything in themselves end up becoming the biggest bottleneck of their own growth. To scale, you need to build replicable processes, delegate tasks and create a system where the business works without the owner having to be present all the time. “If your venture depends 100% on you, it is not a business, it is a job disguised”, warns Mattos.

In addition to product and service diversification within the same business, there are opportunities to expand in models such as licensing and simplified franchises. Many small entrepreneurs already have successful operations that could be replicated in other locations, with a much lower investment than imagined.

“The mentality of the small business owner needs to change. Many think that serial entrepreneurship is a millionaire thing, but in fact, it is the small ones who benefit most from this strategy. Those who learn to scale, diversify and structure processes grow sustainably and still protect themselves against crises and fluctuations of the” market, concludes Mattos.

Small businesses are more pessimistic about the economy, study says

Small and medium-sized enterprises (SMEs) are more pessimistic about the Brazilian economy at the beginning of this year, reveals the fourth edition of the Omie Survey of Small Enterprises’, carried out by Omie, a management platform (ERP) in the cloud. Currently Brazil has more than 10 million active micro and small companies, with about 65% opting for Simples Nacional. This segment plays a relevant role in the Brazilian economy, both from the point of view of GDP generation and job market vacancies.

The data point to an increase in the pessimism of small companies regarding the evolution of the Brazilian economy in the short term, in view of the high interest rates and the increase in inflationary pressures in the country. However, most respondents continue with positive expectations regarding the growth of revenues and hiring in their own businesses in the next six months 84% expect an advance in the billing of their businesses in the period. This result possibly reflects a still favorable perspective for the evolution of domestic consumption, an essential component for the performance of various activities of the small business sector.

For Felipe Beraldi, economist and manager of Indicators and Economic Study of Omie, “o positive result surprises in the face of the challenging macroeconomic scenario and indications of slowing down of the SME market, as pointed out by IODE-PMEs in recent months. However, some factors can support the optimistic view of small entrepreneurs in various segments, such as the continuity of growth in real labor income and the strong performance of Commerce in recent months”.

Even with the optimism for the coming months in their own businesses, small companies no longer feel the same about the Brazilian economic environment. The constant rise in interest rates by the Central Bank and the increase in inflation reinforce the perception of a significant slowdown in GDP in 2025. As a reflection of this scenario, 51% of entrepreneurs predict a worsening in the economy in the short term 39% increase compared to the 39% recorded in the September survey. On the other hand, only 21% of respondents expect an improvement in the coming months. 

Figure 1: Evolution of the perception of owners and managers of small businesses about the domestic economic environmentRegarding the Brazilian economy, what is your expectation for the next six months?

Source: Omie Survey of Small Businesses.

Regarding the labor market, the survey brings positive expectations of small companies. The study reveals that 43% of respondents expect to open new jobs in the coming months, a percentage above the 37% observed in the survey of September/24. In addition, 29% were likely to seek people in the market if there is a need to replace the current team and 28% do not expect to perform short-term hires (down compared to 36% of the previous survey.

In addition to collecting expectations, the survey also seeks to understand the current situation of small companies. Regarding revenue, 52% reported growth in recent months, although there is a significant balance with those who indicated stagnation or retraction (48%). This movement is in line with recent data from IODE-PMEs, which recorded a modest growth of 3% in the year-by-year comparison in the accumulated of the last six months until February 2025.“The most recent index data, from December 2024, point to a weakening of the market, stagnation of the higher turnover in the sector.

As in the past year, the costs and expenses of small businesses have increased, according to 80% of participants. The consistency of responses between the last two editions is in line with the current economic scenario, marked by pressured inflation and rising expectations.

This context, combined with a heated labor market and a new real increase in the minimum wage this year, has raised labor costs for small entrepreneurs. In March 2025, the IGP-M accumulated a high of 8.6% in the last 12 months, contrasting with the fall of 4.3% recorded in the same period of 2024.

Despite the challenges related to cost pressure, small companies continue hiring, albeit in a more restrained way and focusing on the replacement of people. While 54% of companies recently made admissions, only half of this number corresponds to the creation of new vacancies. There is also a gradual increase in the share of companies that are not hiring, going from 40% in the first half of 2024 to 46% in this edition, which may signal a scenario of greater caution and strategic adjustments in the sector.

Business owners' pain

The last question of the survey was directed to understand the main pains of small entrepreneurs in the market. According to them, they are: 41% of respondents last year increased from 45% in 2025), followed by 41% of (which also grew from 41% to 45%) and 45%) and 42% of (42%).

Figure 2: What market elements hinder the growth of the company?

 Source: Omie Survey of Small Businesses. (The results in this topic reflect the percentage of choice of each answer option, having as denominator the total number of companies responding to the survey. Thus, the sum of the percentages of responses may be greater than 100%, considering that each respondent could choose up to three answer options.)

Beraldi explains that this result reinforces the domestic economic environment, marked by the increases of Selic by the Central Bank and by a still resilient labor market (with rising real incomes). 

Finally, the theme of lack of working capital’ gains relevance, with high of 30% to 36% in this edition of the study, while the weak demand of the market’ decreased from 30% to 26%. “This loss of relevance of the theme of weak demand’s the prospect of growth of revenue by owners and managers of small companies in the country, but the increased relevance of the mention of working capital shortfall’ confirms that interest rates at historically high levels and the selectivity of banks in granting credit to the final cost agents, affirms the cost. 

The Quarterly Credit Conditions Survey (PTC), released by the Central Bank in February 2025, revealed that the expectations of financial institutions indicate a further worsening in credit supply conditions in all segments.

The fourth edition of the Small Business Omie Survey’ was held with more than 460 respondents from Simples Nacional, especially decision makers (such as CEOs, directors, partners and managers), to anticipate market trends, in addition to identifying the main pains of small business owners in the country. The period of collection of responses was from 11/02 to 17/03 of 2025.

Education Startup Offers Free Online Advanced LinkedIn Course

FM2S Educação e Consultoria, a startup located at the State University of Campinas (Unicamp) Scientific and Technological Park, has made available a free online course titled“Advanced LinkedIn: Personal Branding and Professional Networking”, designed for individuals seeking to enhance their skills on the world’s largest professional network.

With a duration of 10 hours, the initiative was developed by the FM2S team, comprised of professionals from the country’s top institutions – such as Unicamp, the University of São Paulo (USP), São Paulo State University (Unesp), Getulio Vargas Foundation (FGV), and the Superior School of Advertising and Marketing (ESPM) – based on decades of market experience and industry best practices.

The content covers profile optimization strategiesbrand management and techniques for building a solid and strategic network of contacts. The objective is to enable participants to effectively use LinkedIn's tools, enhancing their visibility and attracting new opportunities.

“Digital transformation and increasing competitiveness require professionals to adapt and stand out strategically. LinkedIn is the primary tool for this, as it goes beyond a simple online resume – it is a crucial space for building and strengthening one’s personal brand,” states Virgilio Marques dos Santos, founding partner of FM2S.

With this goal, the training was developed to provide essential skills, allowing participants to position themselves as references in their fields and expand their growth opportunities. “Our course offers practical, results-focused training that enables exploring the platform’s full potential and boosting careers,” he adds.

The initiative targets a broad audience: from university students and recent graduates to individuals in transition and those seeking to strengthen their market presence and brand.

The training is divided into practical modules on profile creation and optimizationengagementsecurity and privacy, in addition to addressing the platform’s trends and and new features .

The instructor is Gabriela Gazola, an executive with extensive experience in non-profit organizations and the corporate sector, specializing in strategic partnerships and ESG (Environmental, Social, and Governance) and CSR (Corporate Social Responsibility) initiatives. She has worked at organizations such as Dndi, World Wide Fund for Nature (WWF), Unicef, Make-A-Wish, and SOS Children’s Villages.

The Slots are limited, and registration is open until April 30, at https://fm2s.com.br/cursos/linkedin-avancado. Access is valid for one year after registration, with one month of support and and a certificate included. Classes can be taken at one’s own pace, according to each student’s availability.

Other free courses

In addition to the advanced LinkedIn course, the startup offers 12 more free online courses, all with certificates included. See the full list:

– White Belt (8 hours) and Yellow Belt (24 hours), for embarking on the Lean Six Sigma and continuous improvement journey, with international certification;

– Introduction to Lean (9 hours);

– Fundamentals of Quality Management (9 hours);

– Fundamentals of Project Management (5 hours);

– Fundamentals of Industrial Production Management (8 hours);

– Fundamentals of Logistics Management (6 hours);

– Fundamentals of Management and Leadership (5 hours);

– Fundamentals of Data Science (8 hours);

– OKR – Objectives and Key Results (5 hours);

– Kanban Method (12 hours);

– Professional Development: Self-Awareness (14 hours).

Detailed information about each training is available on the FM2S website.

Questions can be clarified via WhatsApp – +55 (19) 99132-0984.

Red Hat accelerates adoption of internal developer portal with new version of Red Hat Developer Hub

New updates to Red Hat Developer Hub, the internal portal for enterprise-focused developers based on the Backstage project, have just been made available by Red Hat.The features, delivered with the general availability of Red Hat Developer Hub 1.5, are designed to accelerate technology adoption within organizations and deliver a more personalized experience to further increase developer productivity and efficiency.

Organizations are increasingly placing importance on delivering better customer experiences through intelligent applications, including AI-enabled applications and edge applications however, these applications can be complex and time-consuming to develop. As enterprises prepare their infrastructure and tools for an AI-focused future, internal developer portals help overcome the complexity associated with intelligent applications and maximize the developer skills needed to increase productivity. Recent improvements in Red Hat Developer Hub are more than aiming to fulfill this promise by optimizing the developer experience and helping accelerate productivity time-to-market.

Balaji Sivasubramanian, senior director of Developer Tools at Red Hat, said, In addition to breaking technical barriers, updates promise a customized experience for organizations. “The latest features in Red Hat Developer Hub are designed not only to help organizations increase technology adoption and efficiency, but also to ensure a more personalized portal by providing developers direct access to the tools, models, and components they need to drive innovation.

Detailed data and analysis

The widespread adoption of an internal portal for developers is one of the fastest ways to streamline application development and improve developer productivity in an organization. On the other hand, information within these environments is not always easily accessible to actually determine who is accessing and how a portal is being used.

With the Adoption Insights, available as a developer preview, platform engineers have access to a detailed analytical dashboard on how development teams are using Red Hat Developer Hub within their organizations. These insights allow teams to not only focus on areas of success, but also better understand where improvements can be made & help drive adoption and strengthen engagement.

The dashboard provides a detailed view of regularly used templates and plugins, metrics on visits, usage, and more, making it easier to make data-driven decisions, improving user experience, and ultimately increasing overall developer productivity.

Simplified customization through dynamic plugins

No organization approaches application development in the same way, and as such, they need access to custom-made tools and custom components to better meet their needs Red Hat Developer Hub Extensions Catalogavailable as a developer preview, users have access to a catalog of community and Red Hat-verified plugins.

The extensions catalog provides information on more than 60 dynamic plugins, all available through a simplified interface for a better user experience. With access to plugins, organizations have greater control and flexibility to customize the Red Hat Developer Hub portal to their specific needs. Additionally, with the dynamic plugin structure in Red Hat Developer Hub, teams can manage any plugin, including custom ones, from within the runtime, without the need to redesign the portal.This makes it significantly faster and easier to integrate new tools and courses for developers.

Agile changes in service through local development tools

Red Hat Developer Hub also offers a local version of RHDH With the preview already available to the developer, the solution allows platform engineers to run a lightweight, standalone version of Red Hat Developer Hub on their physical machines, allowing users to make changes to their portal faster and easier, for a more agile lifecycle.

With RHDH Local, users can work on templates, test plugins, validate software catalogs, and more, without having to install Red Hat Developer Hub on a Kubernetes cluster.Because it runs in a container environment, users can launch RHDH Local in seconds and shut it down just as quickly. By allowing users to iterate faster and trigger the troubleshoot locally before deploying changes to a production system, RHDH Local helps increase day-to-day efficiency for developers and simplify the user experience.

Availability

Red Hat Developer Hub 1.5 is now available.

Worldwide logistics, investments and innovation are the first day of Intermodal South America

Tecnologia, expansão sustentável e cooperação entre setores foram os grandes protagonistas desta terça-feira (22), na abertura do 3º Interlog Summit, composto pela XXVIII CNL – Conferência Nacional de Logística, realizada pela ABRALOG e pelo Congresso Intermodal South America. A agenda do dia reuniu nomes estratégicos da cadeia logística, do e-commerce e da infraestrutura nacional, em paineis que discutiram os caminhos para a modernização do setor e o fortalecimento do Brasil no comércio global.

Os paineis destacaram, de forma integrada, a necessidade de atuação conjunta entre inovação, investimento e governança para ampliar a competitividade logística nacional e posicionar o Brasil de forma estratégica no mercado global.

Tecnologia, expansão e sustentabilidade: os marcos do e-commerce apresentados pelo Mercado Livre na Intermodal 2025

Durante a 29ª edição da Intermodal South America, Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, apresentou um panorama do crescimento do e-commerce no país e os principais marcos que devem impulsionar o setor nos próximos anos.

Com a marca de US$ 45 bilhões em vendas em 2023 e uma taxa de crescimento anual de 38%, o Mercado Livre consolida-se como líder isolado no comércio eletrônico nacional. Segundo Yunes, o setor ainda tem espaço para crescer, uma vez que a penetração de vendas online no Brasil é de 15%, enquanto em outros países como Estados Unidos e China os percentuais são de 21% e 50%, respectivamente. 

Atualmente, a empresa conta com 17 centros logísticos espalhados pelo país e projeta alcançar 26 ainda neste ano. Com uma malha que cobre 95% do território nacional, o Mercado Livre opera com frotas terrestre e aérea, além de investir fortemente em sustentabilidade — já são mais de dois mil veículos elétricos em circulação no Brasil, responsáveis pelas entregas de última milha.

Yunes destacou a technology como o principal pilar de sustentação do e-commerce moderno. Um exemplo é o investimento em 334 robôs nos centros de distribuição, otimizando o fluxo de mercadorias e reduzindo o esforço físico dos colaboradores. “O robô coleta o pedido da prateleira e leva até o operador, agilizando o processo e economizando em até 70% o número de passos e esforço físico do time”, destacou. 

O executivo também apontou as realidades virtual e aumentada como tendências promissoras para a personalização da experiência de compra, além do impacto positivo que a inclusão de vídeos dos produtos pode gerar nas taxas de conversão da plataforma. “A jornada de compra será cada vez mais personalizada. As verticais do e-commerce tendem a se tornar mais alinhadas aos desejos e comportamentos do cliente. Fiquem atentos às tendências emergentes e invistam em novos formatos de apresentação do produto”, alertou o executivo.

Parcerias público-privadas como caminho para desenvolvimento logístico e infraestrutura nacional

A colaboração entre os setores público e privado foi o foco do painel especial que abordou uma agenda positiva para a infraestrutura e transporte nacional. Com a presença de autoridades e lideranças do setor, o debate reforçou a importância das parcerias público-privadas (PPPs) como principal ferramenta para o avanço da logística e do transporte no Brasil.

Participaram da discussão Pedro Moreira, presidente da ABRALOG; Mariana Pescatori, ministra substituta de Portos e Aeroportos; George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes; Vander Costa, presidente da CNT; e Ramon Alcaraz, CEO da JSL.

Segundo Mariana Pescatori, apenas em 2024, a iniciativa privada investiu mais de R$ 10 bilhões no setor. Ela destacou a eficácia dos leilões de arrendamentos portuários como mecanismos de atração de capital, além de citar aportes públicos significativos — mais de R$ 1 bilhão no mesmo período.

A ministra substituta também chamou atenção para os investimentos 100% públicos em hidrovias, que ultrapassaram R$ 750 milhões nos últimos dois anos. “Estamos estudando modelos de concessão para esse modal, mantendo a eficiência e estimulando sua expansão”, afirmou. No setor aéreo, apontou desafios herdados da pandemia, como a reestruturação da cadeia logística, mas frisou que diversas obras e concessões estão em andamento para sustentar a retomada.

O secretário George Santoro reforçou que o governo já tem previsão para 15 leilões de rodovias e um de ferrovia que, somado aos aportes feitos, supera os recursos aplicados nos quatro anos anteriores. “Retomamos obras paradas, otimizamos contratos e promovemos segurança jurídica para novos projetos. A infraestrutura logística do Brasil vive um momento de forte reestruturação”, declarou.

Para Ramon Alcaraz, da JSL, é fundamental que o setor esteja preparado para responder à crescente demanda logística e atenta às variações do cenário internacional. “A PPP é o melhor caminho para garantir infraestrutura moderna, sustentável e eficiente. O setor privado está pronto para colaborar”, afirmou o executivo.

No tema gargalos e desafios, os presentes citaram a necessidade de reestruturação de novas rotas, para desafogar a malha viária terrestre, uma vez que, segundo dados apresentados, a frota de veículos aumentou 50% nos últimos anos. 

Fechando o painel, Mariana Pescatori também mencionou o avanço da modernização da legislação voltada à infraestrutura, com o objetivo de facilitar contratos, ampliar a segurança jurídica e atrair mais investidores.

Geopolítica e comércio exterior: desafios e oportunidades em um cenário global instável

A Intermodal South America 2025 trouxe à tona a influência crescente dos fatores geopolíticos nas cadeias logísticas e nas estratégias de comércio exterior. Sob o tema “Geopolítica e as Oportunidades para Negócios no Comércio Exterior”, o debate reuniu especialistas que analisaram os impactos de conflitos atuais, disputas comerciais e enfraquecimento institucional nas dinâmicas globais de produção e circulação de mercadorias.

Participaram da discussão Márcia Nejaim, representante regional da Apex Brasil; Alessandra Lopasso Ricci, CEO da Centaurea Logística e Denilde Holzhacker, diretora acadêmica da ESPM.

Denilde Holzhacker contextualizou o cenário atual como um período de profundas transformações, que teve início com a pandemia de Covid-19 e foi intensificado por mudanças políticas globais e conflitos, que têm elevado os custos do transporte marítimo e ampliado a insegurança logística. “A governança do comércio internacional, antes ancorada na OMC, está fragilizada”, explicou Denilde. 

Márcia Nejaim reforçou essa leitura ao apontar o enfraquecimento das instituições multilaterais e o retorno de políticas protecionistas como ameaças ao crescimento econômico mundial. “Estamos diante de um cenário que não víamos desde a crise de 1930 nos Estados Unidos. A imprevisibilidade, a inflação em países desenvolvidos e a redução no preço das commodities compõem um ambiente desafiador para o comércio exterior”, afirmou. 

Apesar do contexto adverso, as participantes destacaram que há oportunidades a serem exploradas. A aposta em serviços, tecnologia e sustentabilidade foi apontada como uma via estratégica para os países que desejam manter sua competitividade no cenário internacional. A abertura de novos mercados para o Brasil também pode se tornar uma realidade. “O Brasil vem avançando, por  exemplo, na importação de proteína animal para o Japão, uma porta que tentamos abrir há anos e somente agora conseguimos uma negociação dado o cenário atual. Mesmo diante das tensões, há espaço para inovação e para o fortalecimento de novos setores. O momento exige agilidade, visão global e capacidade de adaptação das empresas e governos”, concluiu Márcia. 

With over 500 marcas expositoras nacionais e internacionais, a Intermodal South America 2025 segue até quinta-feira (24), no Distrito Anhembi, em São Paulo, reunindo as principais inovações e tendências dos setores de logística, intralogística, transporte, comércio exterior e tecnologia. Além da feira, a programação inclui mais de 40 horas de conteúdo, paineis temáticos e atrações interativas que promovem networking e trocas estratégicas entre profissionais e empresas. A entrada é gratuita, e a expectativa é receber mais de 46 mil visitantes durante os três dias de evento. 

Service:

Intermodal South America – 29ª Edição

Date: 22 a 24 de abril de 2025.

Location: Distrito Anhembi.

Time: das 13 às 21h.

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