Bitcoin comemora Pizza Day com novo recorde de preço

O Bitcoin, a famosa criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto em 2007, deixou de ser uma curiosidade digital para se consolidar como um ativo financeiro global. Cotado hoje a cerca de 111 mil dólares, a criptomoeda passou por anos de amadurecimento, impulsionado por avanços tecnológicos, regulação e adoção institucional.

Um marco significativo que mudou a história do bitcoin para sempre aconteceu em 22 de maio de 2010, no estado da Flórida, Estados Unidos. Nesse dia, o programador Laszlo Hanyecz realizou a primeira transação comercial com bitcoin ao pagar 10 mil BTC por duas pizzas. Naquele momento, isso equivalia a cerca de 41 dólares. Desde então, a data é celebrada como o Bitcoin Pizza Day — símbolo do início da utilização do bitcoin no mundo real.

“O Bitcoin Pizza Day é mais do que uma curiosidade histórica. Ele representa o quanto a criptoeconomia evoluiu em uma década. No Brasil, vemos esse movimento de amadurecimento muito claramente: investidores mais sofisticados, regulação avançando e um ecossistema cada vez mais preparado para o futuro das finanças. O bitcoin, que já foi usado para comprar uma pizza, hoje é uma ferramenta de diversificação e inclusão financeira real”, destaca Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil.

O que se poderia comprar com 10.000 BTC em 2025?

Se você está pensando no que poderia comprar com essa fortuna – aproximadamente 969 milhões de dólares –, estes seriam alguns dos bens que poderia adquirir hoje ao redor do mundo. Isso está muito longe dos 41 dólares que custaram aquelas duas caixas de pizza do Papa John’s em 2010:

  • O time de futebol inglês Manchester United¹, avaliado em cerca de 789 milhões de dólares. Ele está entre os 10 mais valiosos do mundo e já ganhou 6 títulos da UEFA Champions League.
  • H3 da Oceanco², um iate de luxo de 105 metros, considerado o mais caro do mundo, custando cerca de 310 milhões de dólares. Originalmente, foi construído para a família real do Catar.
  • A mansão Xanadu 2.0 do Bill Gates. Ela tem mais de 6 mil metros quadrados, está localizada em Washington e é avaliada em cerca de 130 milhões de dólares.
  • Ilha de Kaibu , situada em um arquipélago de Fiji, no Oceano Pacífico, está à venda por 79 milhões de dólares e é considerada uma das mais caras do mercado.
  • Um Rolls Royce ‘La Rose Noire Droptail’, o carro mais luxuoso do mundo, por cerca de 34 milhões de dólares.

Avanços recentes do Bitcoin e do mercado cripto no Brasil

O ano de 2024 marcou uma nova fase de consolidação para o bitcoin e para o mercado cripto global. A capitalização de mercado da criptomoeda praticamente dobrou, saltando de 840 bilhões de dólares para impressionantes 1,9 trilhão de dólares, o que posicionou o ativo como o sétimo mais valioso do mundo. Entre os marcos que impulsionaram esse desempenho está a aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin nos Estados Unidos. O fundo da BlackRock, por exemplo, ultrapassou os 50 bilhões de dólares em ativos sob gestão, superando até o tradicional ETF de ouro, avaliado em 33 bilhões de dólares.

No aniversário de 15 anos dessa data, o bitcoin se recuperou novamente e se manteve acima dos 110 mil dólares. A criptomoeda parece ter se juntado à celebração e já quebrou um novo recorde. O ativo superou hoje seu preço máximo histórico (ATH), e na manhã do dia 22 de maio, chegou a ser cotado a 111.861 dólares.

Na América Latina, o Brasil teve um papel central nesse cenário de amadurecimento. Segundo a 3ª edição do relatório Panorama Cripto na América Latina, o país continua sendo um dos principais mercados da Bitso na região. Em 2024, a base de usuários cresceu 6% no país, alcançando 1,9 milhão de clientes. Além disso, o perfil do investidor brasileiro evoluiu: houve maior diversificação de portfólios e aumento no uso de ferramentas avançadas de trading. Pela primeira vez, as stablecoins (USDC e USDT) superaram o bitcoin nas compras, somando 26% dos ativos adquiridos, enquanto o BTC representou 22% — uma provável resposta à volatilidade do real e à busca por mais estabilidade.

Mais do que uma celebração da primeira compra com criptomoedas, o Bitcoin Pizza Day se fortaleceu como símbolo do avanço de um ecossistema que hoje representa acesso, inovação e inclusão financeira. Ano após ano, a data mobiliza uma comunidade global cada vez mais engajada, que vê nas criptos um motor de transformação rumo à digitalização da economia.

Estudo realizado por consultoria revela por que programas de liderança fracassam nas empresas

Os programas de desenvolvimento de liderança são ferramentas fundamentais para o crescimento e sucesso das empresas, mas muitos deles ainda falham em alcançar seus objetivos. De acordo com o estudo “A Nova Era do Desenvolvimento de Liderança”, realizado pela Innoscience, consultoria especializada em inovação, cinco problemas recorrentes comprometem a eficácia dessas iniciativas: treinamento isolado, desalinhamento com a realidade da empresa, estrutura organizacional engessada, falta de envolvimento da alta liderança e ausência de oportunidades práticas para aplicação do aprendizado.

A pesquisa aponta que, quando o aprendizado não é alinhado ao contexto da empresa e não permite aplicação prática, transferência de conhecimento é comprometida e os resultados esperados não se concretizam. Além disso, o estudo destaca que estruturas hierárquicas rígidas e a falta de patrocínio da alta liderança contribuem para a estagnação dos programas. Sem apoio direto dos líderes seniores, os participantes tendem a se desengajar e a enxergar o desenvolvimento como uma formalidade, e não como uma prioridade estratégica para a organização.“É comum vermos treinamentos focados apenas em conteúdo teórico, sem conexão com a realidade do negócio ou com chances reais de experimentação. Isso gera líderes despreparados para lidar com os desafios do cotidiano corporativo”, afirma Maximiliano Carlomagno, sócio da Innoscience.

Para superar esses desafios, a Innoscience defende uma abordagem mais integrada, adaptada à realidade de cada empresa. “É fundamental personalizar os programas de desenvolvimento de liderança e garantir que eles estejam conectados com os objetivos estratégicos da organização. Somente assim será possível formar líderes capazes de gerar impacto real”, conclui Carlomagno. O estudo também apresenta caminhos práticos para transformar o desenvolvimento de líderes em uma vantagem competitiva. Entre as soluções propostas, destacam-se personalização do aprendizado com IA, trilhas sob medida, adaptadas ao perfil e aos desafios reais de cada líder, promovendo maior engajamento e aplicabilidade. Aprendizado imersivo com uso de metodologias como realidade virtual e bootcamps de liderança para simular situações reais e acelerar a prática de competências críticas.

Outras analises também reforçam a Integração com a rotina e a estratégia do negócio – os programas deixam de ser eventos pontuais e passam a ser parte do fluxo de trabalho, com foco em resultados mensuráveis. Mentorias e aprendizado social, incentivo ao peer learning e à criação de comunidades internas de líderes para troca de experiências e aceleração do desenvolvimento. Medição contínua de impacto, com uso de KPIs e modelos de ROI para avaliar a transformação gerada pelos programas em comportamento, performance e resultados organizacionais.

Essas abordagens, já adotadas por empresas como Google, Unilever e Microsoft, mostram que é possível reinventar a forma como as organizações formam seus líderes, e que os resultados podem ser tangíveis. Todos os insights, estão disponíveis no link. 

Eu Entrego leva inovação em entregas para o VTEX DAY 2025

Nos dias 2 e 3 de junho, a Eu Entrego — logtech referência em entregas rápidas no varejo — estará no VTEX DAY 2025, no São Paulo Expo. A empresa, que já conecta mais de 200 das 300 maiores varejistas do país a uma base ativa de 250 mil entregadores autônomos, chega ao evento em ritmo acelerado de crescimento e inovação.

Com presença em mais de 400 cidades brasileiras e mais de 12 milhões de entregas realizadas só em 2024, a Eu Entrego se consolidou como protagonista no novo padrão logístico do varejo nacional. Mais de 98% das entregas são feitas dentro do prazo prometido, um índice que demonstra a eficiência operacional da plataforma.

A participação no VTEX DAY contará com um estande de 24m², com ativações exclusivas, café e espaço para relacionamento com executivos do setor. “Logística hoje é diferencial competitivo. Nosso compromisso é entregar não apenas produtos, mas agilidade, previsibilidade e inteligência para o varejo”, destaca Vinícius Pessin, CEO e cofundador da Eu Entrego.

Com hubs urbanos em expansão, investimentos contínuos em inteligência artificial e uma operação com DNA colaborativo, a empresa mira crescer 30% em 2025, impulsionando ainda mais a transformação do last mile no Brasil.

Serviço

VTEX DAY 2025

Data: 2 e 3 de junho

Local: São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo/SP

Informações no site.

Retail media network: o varejo como protagonista da publicidade digital no Brasil

O mercado brasileiro de Retail Media – redes de publicidade apoiadas em ativos de varejistas – vive um boom de crescimento. O mercado alcançou o número de R$ 3,8 bilhões o ano passado, um salto de 42,3% sobre 2023 – avançando em um ritmo que é o dobro da média global, de 20,3%. Ainda que represente cerca de 0,6% do mercado mundial, hoje o Brasil tem a maior taxa de expansão do mundo na categoria.

E esse movimento tem acontecido justamente porque varejistas e a indústria estão abraçando essa tendência com velocidade – tanto é que a expectativa é que esse canal de mídia encerre 2025 com um crescimento significativo em relação a 2024. Isso demonstra que o varejo nacional está decidido a se tornar protagonista na publicidade digital, surfando na “terceira onda” da mídia online – como as redes retail media têm sido chamadas. Em outras palavras, há um consenso crescente de que varejistas se tornarão potências publicitárias, com papel central na conexão entre marcas e consumidores.

Ao menos 64% das grandes marcas brasileiras já trabalham com retail media, de acordo com a pesquisa Retail Media Insights, de 2024. Do lado dos varejistas, 55% afirmam já operar sua própria rede de mídia​ – de supermercados a farmácias e marketplaces, diversos segmentos estão criando estruturas para monetizar suas audiências.

O poder de segmentação do Varejo

Por trás da ascensão das redes retail media está um ativo valioso do varejista: os dados primários (first-party data) de seus consumidores. Diferentemente de outros veículos, o varejo detém informações ricas sobre o comportamento de compra – histórico de transações, itens visualizados, frequência de visitas, preferências e até dados de programas de fidelidade. Essas informações permitem uma segmentação extremamente precisa do público. Varejistas podem alavancar os insights de compra de seus clientes para oferecer soluções de publicidade hiper segmentadas​, atingindo o consumidor certo com a mensagem certa e no momento mais oportuno.

Essa capacidade de segmentação baseada em dados próprios ganha importância estratégica num contexto de maior restrição ao uso de cookies de terceiros e demanda por privacidade. Os varejistas, atuando como “donos da audiência”, conseguem entregar para as marcas audiências qualificadas e intencionadas, algo difícil de encontrar em outras mídias na mesma escala.

Por exemplo, uma rede de farmácias pode segmentar anúncios de vitaminas apenas para clientes que compraram produtos de saúde recentemente, ou um supermercado online pode promover alimentos orgânicos para consumidores que buscam por itens fitness. O uso inteligente do histórico de compras, buscas e perfil demográfico torna os anúncios muito mais relevantes para o consumidor, elevando as vendas e a fidelização à marca​. Estudos destacam que o retail media oferece justamente essa possibilidade de personalização em massa, combinando alcance com conteúdo sob medida para cada cliente.

Além disso, a qualidade dos dados do varejo permite métricas de desempenho mais robustas. Como as redes retail media operam dentro dos sistemas do próprio varejista, é possível atribuir diretamente o resultado de uma campanha às vendas realizadas, fechando o ciclo completo da mensuração. Essa atribuição “closed loop” – em que se consegue conectar a impressão do anúncio à transação no caixa – é um grande diferencial. A riqueza dos dados de compra e a capacidade de atribuir o retorno sobre o investimento diretamente tornam o retail media uma estratégia muito valorizada pelas marcas.

Para os anunciantes, isso significa que investir no canal do varejo não é um salto no escuro: ao contrário, os resultados em vendas podem ser comprovados com rapidez e precisão, facilitando a justificativa do investimento e o otimização de campanhas em tempo quase real.

Integração entre digital e offline: impacto direto no PDV

Um aspecto importante das redes retail media é a integração entre os mundos online e offline. Alguns dos maiores varejistas operando no Brasil contam com uma base enorme de clientes tanto no online, quanto no offline. Isso permite que essas empresas façam uma combinação única de canais para engajar o consumidor em múltiplos pontos de contato durante sua jornada de compra.

Outro exemplo: um cliente pode ser impactado por um banner de produto no aplicativo móvel do supermercado e, ao visitar a loja física, se deparar com uma oferta personalizada em uma tela digital na gôndola ou perto do caixa. Essa sinergia on–offline leva a mensagem publicitária até a “última milha” do processo de decisão, literalmente quando o consumidor está com o produto em mãos. Não à toa, especialistas veem a retail media como uma maneira de influenciar a escolha do consumidor no instante crítico da compra – um potencial antes restrito a materiais de PDV tradicionais​.

Dentro das lojas, a mídia digital in-store vem ganhando espaço como extensão das redes de varejo. Telas inteligentes, totens interativos, painéis eletrônicos de prateleira (ESLs) e até monitores no carrinho de compras se tornam inventário publicitário. Varejistas podem posicionar estrategicamente essas telas próximas aos checkouts ou corredores de alta circulação para estimular compras de última hora​.

É lógico que, do ponto de vista operacional, a integração entre o online e offline exige um esforço tecnológico de mensuração: unificando os dois meios. Isso ainda tem sido um desafio para os varejistas, cuja solução tem sido a personalização por meio de campanhas de fidelidade cada vez mais aprimoradas. Mesmo que ainda haja questões tecnológicas, a direção é clara: o futuro da mídia de varejo está em oferecer uma experiência omnichannel coesa, onde pouco importa se a interação aconteceu no mundo virtual ou no mundo físico – ambos os ambientes se complementam para engajar o consumidor e gerar resultado para as marcas.

Mudança de paradigma: de canal de vendas a canal de mídia

O surgimento das Retail Media Networks representa uma mudança de paradigma na forma como se enxerga o papel do varejo no mix de marketing. Historicamente, varejistas eram vistos apenas como canais de distribuição e pontos de venda, enquanto a construção de marca e a publicidade ficavam a cargo de veículos de mídia tradicionais,ou mais recentemente das plataformas digitais. Com a virada para retail media, essa separação se desfaz: o varejo agora é também um veículo de comunicação de massa, passando a concorrer por budgets publicitários que antes iriam para outros meios.

Na prática, grandes redes de varejo tornaram-se verdadeiros publishers, monetizando seus websites, aplicativos e lojas assim como um portal de notícias vive de anúncios ou uma emissora de TV vende espaço comercial.

Para as marcas anunciantes, isso representa uma reconfiguração das estratégias. Uma parte do investimento que antes era destinada a ações de trade marketing no ponto de venda físico migra para ações de mídia nas propriedades digitais do varejista. Outra parcela, que iria para mídia de massa genérica, pode agora ser alocada de forma mais focalizada via retail media, atingindo exatamente o shopper no “momento da verdade” da compra.

Essa convergência faz com que marketing e trade se unam, exigindo que gestores pensem de forma integrada: vender e comunicar viraram facetas de uma mesma jornada do consumidor. Como resultado, grandes anunciantes globais já estão reorganizando times e orçamento para contemplar esse novo pilar. Há quem chame esse movimento de “mediafication” do varejo – ou seja, o varejo deixando de ser apenas distribuição e se tornando também mídia.

Se antes os supermercados, farmácias e lojas de departamento eram apenas palco para as estratégias de outras mídias, agora eles têm holofotes próprios. Esse modelo redefine não só fluxos de investimento, mas também exige novas abordagens de todos os players do mercado. Marcas precisam ser mais data-driven e orientadas a performance, agências precisam incorporar novos conhecimentos e habilidades, e os varejistas assumem responsabilidades de media companies, zelando pela experiência do consumidor também em termos de conteúdo e relevância de anúncios.

O ecossistema de publicidade se expande e se complexifica – porém, no centro dessa transformação, há uma lógica clara: quem estiver mais próximo do consumidor na jornada de compra ganha voz e valor no jogo da mídia. O varejo, com suas plataformas próprias, provou estar no lugar certo e na hora certa para capitalizar essa dinâmica. Resta às demais peças do mercado se adaptarem a esse novo paradigma, integrando o retail media em suas estratégias para não ficarem para trás nessa evolução que, ao que tudo indica, veio para ficar.

ERP na era digital impulsiona a eficiência corporativa

Em um cenário marcado pela aceleração da transformação digital, os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) consolidam-se como alicerces estratégicos para impulsionar a eficiência operacional. Mais do que ferramentas de gestão, essas plataformas evoluem para ecossistemas inteligentes, integrando tecnologias disruptivas, como nuvem, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), para responder às demandas de um mercado hiperconectado.

Inicialmente voltado à estabilidade transacional e integridade dos dados, o ERP passou a ser um elemento estratégico, moldando a jornada de transformação digital das empresas. Em um cenário combinado de robustez histórica e com novas capacidades analíticas, inteligência embutida e jornadas de automação, o ERP se transforma em uma engrenagem para a inovação, abrindo espaço para uma nova abordagem de serviços.

Transição para ERP baseado em nuvem

A migração para modelos cloud-based redefine a infraestrutura de negócios. Dados da Gartner indicam que 85% das grandes empresas adotarão ERP em nuvem até o final de 2025, impulsionadas por vantagens como escalabilidade dinâmica, custos operacionais reduzidos e atualizações contínuas. A eliminação de investimentos em hardware e a garantia de acesso remoto, com recuperação de desastres integrada, transformam a agilidade empresarial, permitindo que organizações de todos os portes se adaptem a flutuações de mercado em tempo real.

Acesso móvel universal

A demanda por acesso omnipresente exige que os ERPs transcendam os limites físicos. Funcionalidades móveis robustas, com interfaces intuitivas similares às de aplicativos consumer-grade, permitem que colaboradores aprovarem ordens de produção, acompanhem métricas financeiras ou gerenciem cadeias de suprimentos diretamente de smartphones. Essa portabilidade não apenas elimina gargalos logísticos, mas também sincroniza decisões críticas com a velocidade dos negócios modernos.

Business Intelligence Embedded

A era da tomada de decisão baseada na intuição está gradualmente chegando ao seu fim. Plataformas ERP contemporâneas incorporam análises preditivas e painéis interativos, consolidando-se como single sources of truth. Ao integrar visualizações de dados e relatórios de autoatendimento, eliminam a fragmentação entre sistemas e oferecem insights acionáveis, desde otimizações de custo até previsões de demanda. Segundo a Grand View Research, esse movimento contribuirá para que o mercado de ERP atinja US$ 64,83 bilhões até 2025, com crescimento anual de 11,7%.

IA e Machine Learning na autonomia de processos

Algoritmos de aprendizado de máquina estão reescrevendo a lógica dos ERPs. Ao analisar padrões históricos e comportamentais, essas soluções não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas antecipam falhas em linhas de produção, personalizam fluxos de trabalho e refinam previsões fiscais com precisão crescente. A Forbes projeta que, até 2025, mais de 90% dos aplicativos corporativos integrarão IA, um salto que redefine a interação entre humanos e máquinas, transferindo funções reativas para sistemas cognitivos.

Conectando empresas inteligentes com a IoT

A convergência entre ERP e Internet das Coisas materializa a visão de smart enterprise. Sensores embarcados em ativos físicos, de máquinas industriais a veículos de logística, alimentam os sistemas com dados em tempo real, permitindo que algoritmos detectem anomalias, ajustem rotas de entrega ou otimizem consumo energético autonomamente. Essa interação entre mundos físico e digital não apenas elimina intermediários manuais, mas cria ciclos virtuosos onde cada operação gera inteligência para a próxima.

O futuro já é contextual

Mesmo com todos os benefícios, a transformação do ERP ainda apresenta um desafio chave, que é a custo percebido x valor entregue. Ainda há desafios de percepção sobre o retorno sobre o investimento (ROI), especialmente para empresas que adotam a migração de forma parcial ou conservadora.

Olhando para frente, as ferramentas que suportam a atualização com a crescente maturidade e a consolidação de práticas como clean coree cloud-first strategy, o cenário se torna mais promissor para empresas que decidirem avançar.

Enquanto ERPs tradicionais limitavam-se a registrar transações, as novas gerações desses sistemas atuam como orquestradores digitais. A combinação entre cloud computing, mobilidade ubíqua e análises prescritivas desenha um panorama onde eficiência deixa de ser métrica para tornar-se um processo contínuo, adaptativo, proativo e, acima de tudo, invisível. Para empresas que almejam a maturidade digital, a mensagem é clara: integrar ou ficar para trás.

99 vai pagar mínimo de R$250 por dia a motociclistas e criar pontos de apoio

A 99 vai pagar pelo menos R$250 para parceiros que fizerem 5 viagens de delivery de comida e 15 com passageiros e entregas de objetos no mesmo dia. Segundo a plataforma, a remuneração não é uma promoção-relâmpago, mas um projeto de longo prazo. O valor mínimo independe do tempo e a distância das 20 corridas e significa um valor médio de R$ 12,50 por viagem.

Na prática, um motociclista pode começar o dia levando um passageiro ao trabalho, aproveitar a manhã com entregas de pacotes e continuar com transporte à tarde para poder aproveitar dos horários de pico das refeições com o delivery — tudo isso em um único app. E com por meio da 99Pay, seus ganhos serão pagos no mesmo dia.

“Não vemos os motociclistas e entregadores como intermediários, mas sim como parceiros. Por isso, queremos construir um futuro melhor para eles. Nossa missão vai além de promoções pontuais — estamos mudando a lógica desta relação para criar um novo padrão que valorize, proteja e empodere quem faz o sistema rodar”, afirma Luis Gamper, diretor sênior de Logística da 99.

A 99Food entrará em operação no meio do ano, de forma gradual, em todo o Brasil. Atualmente, a empresa tem 700 mil parceiros motociclistas que atuam em mais de 3.300 cidades e atendem a cerca de 55 milhões de usuários cadastrados na plataforma.

Outro anúncio em benefício dos motociclistas parceiros, e que contempla algumas reivindicações da categoria, é o investimento de R$ 50 milhões em cinco anos para a criação de pontos de apoio da 99. Os locais ainda serão definidos e terão banheiros, áreas de descanso e opções de hidratação, entre outras comodidades para os motociclistas utilizarem ao longo do dia.

Entre as vantagens para os motociclistas trabalharem com a 99Food, está a nova política de ganhos que a plataforma para todo o Brasil. Quando a categoria for lançada, em meados do ano, o motociclista que realizar 15 corridas com passageiros e entregas, mais 5 entregas de comida por dia, terá ganho diário garantidos de R$250, o que significa remuneração cerca de 50% a mais do que a média do mercado.

Isso só é possível porque a 99 tem um ecossistema que combina diferentes serviços _comida, entregas de objetos e transporte de passageiros_ oferecendo uma jornada de trabalho mais eficiente e rentável para o motociclista.

A 99Food anunciou no mês passado que não cobrará taxas de comissão nem mensalidades dos restaurantes que aderirem a plataforma, como maneira de estimular comerciantes a reduzirem o preço dos alimentos, uma vez que não terão uma despesa que varia de 23% a 30% sobre o preço do seu produto.

“Estamos devolvendo o controle do mercado para quem cozinha e quem entrega. Em um pedido médio, os restaurantes podem ganhar cerca de 20% a mais do que hoje — um salto real que transforma o delivery em fonte de lucro, e ainda garante aos consumidores as opções mais acessíveis de comida do mercado.”, diz Bruno Rossini, diretor sênior da 99 no Brasil.

KingHost lança solução de Monitoramento WEB voltada para agências e negócios digitais

A KingHost, empresa referência em soluções digitais e pertencente à LWSA, anuncia o lançamento oficial do Monitoramento WEB, ferramenta desenvolvida para transformar a forma como agências de marketing digital, profissionais de TI e empresas lidam com a disponibilidade e desempenho de seus sites, APIs e plataformas online.

Voltada especialmente para o mercado nacional, a solução se destaca por ser a primeira ferramenta brasileira do segmento, com operação e cobrança em reais, além de oferecer uma experiência de uso simples e intuitiva, mesmo para quem não possui conhecimentos técnicos avançados.

Em um cenário onde cada segundo de instabilidade pode representar perdas significativas, especialmente em campanhas e operações digitais, o Monitoramento WEB surge como resposta aos principais desafios enfrentados por agências e empresas com alta dependência digital.

Sites fora do ar, APIs indisponíveis ou lentidão no carregamento são situações que afetam diretamente a performance das campanhas e a experiência dos usuários. Para evitar esses prejuízos, o Monitoramento WEB permite acompanhar URLs acessíveis em tempo real, identificando falhas de disponibilidade e desempenho de forma proativa.

O Monitoramento WEB é ideal para profissionais de TI ou marketing digital, pessoas desenvolvedoras, agências de marketing, fábricas de software e empresas com alta dependência digital — como lojas virtuais e plataformas SaaS —, entre outros perfis que necessitam de estabilidade e tempo de resposta rápido para manter suas operações ativas.

Lívia Lampert, Gerente de Produtos da KingHost, explica que a solução realiza o monitoramento contínuo de sites, APIs e outras URLs críticas, enviando alertas personalizados, via e-mail ou Telegram, sempre que houver alguma anormalidade — como quedas, erros comuns ou lentidão. “Com isso, agências podem agir rapidamente, evitando impactos negativos nos negócios de seus clientes”, destaca.

“Isso significa, na prática, redução de prejuízos financeiros ao detectar falhas como um erro 500 ou 404 antes que causem danos reais, além de oferecer controle total para o monitoramento de projetos críticos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um exemplo comum é o de uma loja online que identifica um erro 500 em tempo hábil e consegue restaurar a operação antes que isso afete suas vendas. Esse tipo de agilidade é essencial para quem depende de presença digital para gerar receita”, finaliza a executiva.

Um estudo realizado com base nas URLs monitoradas pela ferramenta revela os status mais frequentemente detectados. Em 60,87% dos casos, o status identificado é o 200 (OK), indicando que a URL está operando normalmente. No entanto, 17,39% dos acessos retornaram erro 500 (Erro Interno do Servidor), geralmente associado a falhas no código da aplicação ou em integrações com APIs. Outros status relevantes incluem 503 (Serviço Indisponível) com 6,96%, normalmente ligado à sobrecarga ou manutenção no servidor, e 301 (Movido Permanentemente) com 4,35%, reflexo de redirecionamentos nem sempre bem configurados. Ainda foram registrados erros como 502 (Bad Gateway) e 403 (Proibido), ambos com 4,35% e 3,48%, respectivamente, além do 504 (Tempo Limite de Gateway Excedido) com 2,61%. Esses dados reforçam a importância de identificar falhas rapidamente e manter a estabilidade digital como prioridade.

Um exemplo real da eficácia da ferramenta vem de Dennis Tae, fundador da agência Mindage e cliente KingHost desde 2014. Antes, ele monitorava os sites de seus clientes manualmente, acessando-os todos os dias, o que era trabalhoso e ineficiente. Com o Monitoramento WEB, Dennis passou a receber alertas automáticos assim que um site sai do ar, o que lhe permite agir rapidamente — muitas vezes antes mesmo de o cliente perceber o problema. “A sensação de segurança aumentou significativamente”, comemora . “Hoje consigo aproveitar meus fins de semana com tranquilidade, sabendo que serei avisado imediatamente se algo acontecer. Para quem precisa de praticidade e produtividade, é uma solução essencial.”

Entre os principais benefícios, destacam-se:

– Redução de perdas com projetos e sites fora do ar;

– Aumento na fidelização de clientes, graças à prevenção de falhas;

– Melhoria contínua no desempenho dos sites, otimizando resultados de campanhas;

– Planos acessíveis e escaláveis, que se adaptam às necessidades e ao orçamento de diferentes perfis de cliente.

O Monitoramento WEB pode ser facilmente integrado às estratégias digitais dos clientes. Agências, por exemplo, podem configurar o sistema para acompanhar sites de e-commerce durante datas críticas como Black Friday, ou supervisionar plataformas de conteúdo e landing pages, garantindo disponibilidade e desempenho 24/7.

“Nosso objetivo com essa ferramenta é entregar controle e tranquilidade para os gestores de presença digital. Estamos empoderando agências e desenvolvedores a atuarem de forma preventiva, evitando que problemas técnicos comprometam seus resultados”, finaliza Lampert da KingHost.

Após aquisição e rebranding, Flowbiz (antiga Mailbiz) amplia atuação além do e-commerce para impactar indústria

A integração da Flowbiz ao ecossistema Sankhya, oficializada no dia 7 de maio com a aquisição da antiga Mailbiz, representa um divisor de águas para a referência em automação de marketing e Customer Relationship Management (CRM). Com 13 anos de mercado e um portfólio que passa dos mil clientes — contando com e-commerces de destaque como Wepink, Brooksfield e Guess Brasil — a Flowbiz se une a maior plataforma de desenvolvimento de softwares para gestão empresarial (ERP) do Brasil.

Como resultado, a empresa amplia sua atuação para além do e-commerce, impactando a economia nacional com sua expertise em relacionamento com o cliente junto a um público empresarial muito mais amplo e diversificado. André Britto, CFO da Sankhya, reforça essa ideia, destacando que a nova integrante da holding é capaz de “atender indústrias e varejo de uma forma mais ampla”, inovando a maneira como esses mercados podem gerir o relacionamento com seus clientes.

Ferramentas e expertise da Flowbiz prontas para os novos desafios da indústria e do varejo

Considerando os desafios enfrentados pela indústria com longos ciclos de venda, bem como a busca do varejo pela fidelização e oferta de uma experiência omnichannel, as soluções da Flowbiz passam a oferecer mecanismos de ativação das bases de clientes para atender a demandas específicas de seus novos mercados de atuação.

O objetivo é repetir o sucesso obtido junto aos e-commerces — contexto em que, só no último ano, captou mais de 50 milhões de leads e passou dos R$ 350 milhões em vendas gerais influenciadas — agregando à plataforma da Sankhya mecanismos que promovam tanto o aumento do LTV (Lifetime Value) quanto os dados para fidelização e recompra de seus clientes.

Dentre as soluções que demonstram potencial para estes novos cenários, destacam-se os “Fluxos”, módulos de automação da Flowbiz. Segundo Thiago Pitta, CTO da empresa, esta ferramenta foi desenhada para “mapear toda a jornada do consumidor — que antes acontecia de forma descentralizada.”

A novidade oferece soluções para processos B2B industriais, geralmente complexos, além de proporcionar uma gestão da experiência do cliente no varejo em múltiplos canais, permitindo a criação de campanhas personalizadas de reativação, recompra, recompensa e diversas outras possibilidades.

Rebranding reflete maturidade e novo escopo de atuação

Neste contexto de expansão e fortalecimento através da parceria com a Sankhya, o rebranding de Mailbiz para Flowbiz surge como um símbolo dessa nova etapa.

Vinicius Correa, CEO da Flowbiz, comenta que, após 13 anos, o nome Mailbiz já não representava a totalidade do que a empresa havia se tornado e, mais importante, o que almeja construir. “A escolha do nome Flowbiz nasceu da vontade de traduzir essa nova fase: mais fluidez, mais integração entre áreas e canais, mais foco no negócio dos nossos clientes“, afirma Vinicius.

Lucas Brum, Sócio e Head Comercial, complementa que a Flowbiz nasce para refletir melhor a evolução para uma plataforma que vai muito além do e-mail marketing. A mudança também foi motivada pela maturidade da plataforma, o que, segundo ele, impulsionou a demanda por soluções mais sofisticadas de inteligência de dados, fidelização e personalização — capacidades cada vez mais exigidas em um espectro mais amplo do mercado.

Com o alcance da Sankhya e uma plataforma tecnológica robusta e adaptável, a Flowbiz se reposiciona para ser um parceiro estratégico no aprimoramento do relacionamento com clientes da indústria e do varejo nacional, visando sempre a performance e o crescimento sustentável de seus clientes.

Como adotar uma estratégia cloud-first e acelerar a transformação digital

A adoção de estratégias baseadas em nuvem é hoje uma necessidade premente de qualquer empresa no Brasil que queira, a médio e longo prazos, manter-se competitiva. Isso porque uma estratégia de nuvem não é apenas uma opção operacional para a infraestrutura de TI: a opção pela tecnologia pode ser um catalisador da transformação do próprio negócio, dada a agilidade que a empresa ganha tanto nos processos diários, quanto no desenvolvimento de inovações.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) indicam que o mercado nacional de serviços em nuvem deverá registrar crescimento médio anual acima de 20% neste ano, atingindo valores expressivos em investimentos e movimentações financeiras. Esse cenário revela claramente a importância estratégica de priorizar a adoção de soluções cloud-first, especialmente para empresas que não nasceram digitais.

Muitas organizações tradicionais, no entanto, ainda encontram obstáculos consideráveis para migrar completamente para a nuvem. Diferentemente das startups, que já nascem nesse ambiente, empresas estabelecidas enfrentam desafios mais complexos, que vão desde a integração de tecnologias legadas até a resistência cultural de equipes acostumadas com processos convencionais.

Benefícios da estratégia cloud-first

Uma pesquisa recente da consultoria Gartner revelou que empresas brasileiras que implementaram a abordagem cloud-first registraram um aumento na eficiência operacional, chegando a índices 35% superiores comparados aos concorrentes menos digitalizados. Além disso, essas empresas reduziram significativamente seus custos operacionais, com uma economia de até 30% nas despesas relacionadas à infraestrutura de TI, o que mostra claramente o impacto financeiro positivo dessa estratégia.

Para as empresas que ainda contam com uma estrutura totalmente on-premises, há vários desafios para essa migração. O principal deles está atrelado à cultura organizacional: pode haver uma resistência cultural das equipes acostumadas a processos convencionais, bem como uma insegurança inicial sobre questões regulatórias, como a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e preocupações quanto à segurança dos dados em nuvem. Além disso, há o desafio de alinhar investimentos iniciais consideráveis com a expectativa interna por resultados rápidos, especialmente em contextos corporativos mais conservadores.

Quem vence as primeiras barreiras iniciais tem uma jornada para garantir que a transição seja feita com relativo sucesso. O primeiro passo é a realização de uma análise detalhada sobre a maturidade tecnológica da organização. Esse mapeamento deve incluir quais são os sistemas utilizados, as limitações técnicas existentes e quais áreas precisam ser prioritariamente migradas. Esse diagnóstico inicial serve como ponto de partida para um planejamento detalhado.

Em seguida, a escolha estratégica dos fornecedores de serviços em nuvem é outro passo decisivo. No mercado brasileiro, as ofertas são amplas e diversificadas, o que permite às empresas selecionar fornecedores que melhor se alinhem às suas necessidades técnicas, operacionais e de segurança. Um relatório recente da IDC Brasil revelou que cerca de 62% das organizações que obtiveram sucesso na adoção de cloud optaram por estratégias híbridas ou multicloud, justamente pela flexibilidade e segurança ampliadas proporcionadas por diferentes provedores.

A fase de planejamento e migração é especialmente sensível. O roadmap da migração precisa ser claro, detalhado e gradativo. Deve incluir etapas bem definidas, desde a migração dos sistemas menos críticos até aqueles que exigem maior estabilidade e controle operacional. Um bom planejamento garante não apenas eficiência na transição tecnológica, mas também evita falhas operacionais graves que poderiam comprometer os resultados empresariais.

A segurança da informação é outro aspecto que precisa ser priorizado nessa mudança. Dados da empresa de segurança cibernética Fortinet indicam que 54% das organizações brasileiras que adotam ambientes cloud-first intensificam suas políticas de segurança, incorporando soluções avançadas como criptografia de ponta a ponta, monitoramento em tempo real e análise preditiva de ameaças. Esses investimentos aumentam consideravelmente a segurança da informação e atendem às exigências legais, como as impostas pela LGPD, garantindo conformidade total.

Aspecto financeiro é ponto forte da nuvem

Outro ponto a ser enfatizado na transformação cloud-first é o aspecto financeiro. Embora haja um investimento inicial considerável, estudos apontam que o retorno financeiro é rapidamente alcançado por meio da redução de despesas com manutenção de infraestrutura física e ganhos significativos de eficiência. Um estudo recente realizado pela consultoria McKinsey no Brasil indicou que empresas que adotaram plenamente o modelo cloud-first obtiveram retorno sobre o investimento inicial em menos de dois anos, resultado considerado extremamente positivo pelos padrões do mercado nacional.

Além disso, a escalabilidade proporcionada pela nuvem permite às empresas ajustarem rapidamente seus recursos tecnológicos conforme a demanda do mercado. Isso significa não apenas reduzir custos, mas também garantir maior agilidade e rapidez na resposta aos clientes, um fator decisivo para competir num mercado altamente dinâmico e volátil como o brasileiro.

Em conclusão, adotar uma estratégia cloud-first representa um diferencial competitivo estratégico para empresas brasileiras, especialmente aquelas que não nasceram digitais. Ao combinar planejamento estruturado, escolha criteriosa de fornecedores, foco intenso em segurança digital e investimento robusto na capacitação das equipes, essas organizações estarão preparadas não apenas para sobreviver, mas para liderar em um cenário digital cada vez mais competitivo e exigente.

45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

“Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

“Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nas bases de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e pouco flexíveis, também torna a inserção da IA demorada, complexa e cara”, continua Vera.

Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

“Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

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