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Lu, do Magalu, faz primeiro “show do intervalo” virtual do Brasil durante disputa do Brasileirão

A Lu, do Magalu, realizou o primeiro “show do intervalo” 100% virtual do Brasil durante a transmissão do jogo entre Fluminense e Corinthians na RECORD, neste sábado (13). Durante a ação, criada pelo time de Magalu Ads em parceria com a Lightfarm Studios e inspirada no que acontece na final do Super Bowl, a influenciadora apresentou no campo do estádio do Maracanã um “show de ofertas” em uma campanha promocional que teve a Dell como o principal cliente. Para acessar as ofertas, os telespectadores só precisavam escanear o QR Code na tela. 

“A missão da nossa área de Soluções de Negócios aqui em Magalu Ads é unir criatividade, customização e rapidez para entregar resultados nas duas pontas, tanto para o anunciante quanto para o consumidor final”, afirma Tatiana Shiroma, gerente de gestão de contas e operações de Ads do Magalu. “Transformar o intervalo em um show, inspirado nos grandes espetáculos do esporte, foi uma jogada ousada, uma forma criativa de se destacar num espaço que disputa atenção.”

Durante o show, os principais produtos anunciados foram relacionados à parceria com a Dell, entre eles o notebook Dell Inspiron 15. Além disso, o Magalu também apresentou itens com descontos de até 70% relacionados à campanha de aniversário do e-commerce da companhia e destacou a mensagem de variedade de sortimento do seu e-commerce. “A tendência, quando um produto é ativado em dia de jogo do Brasileirão na RECORD, é de que as vendas dele no Magalu cresçam cerca de cinco vezes mais do que na média dos sete dias anteriores à transmissão”, diz Shiroma. 

Assista aqui o “show de ofertas”: https://www.instagram.com/reel/DOkCvgBAp0C/?igsh=d3p6OGhjN3ZuN2kz

Nova área criativa de Magalu Ads

No time de Soluções de Negócios, do Magalu Ads, Raphael Rodrigues é o responsável pelas soluções comerciais sazonais e, à  frente de soluções criativas, está Luana Pecorari, líder de projetos customizados e  campanhas com a Lu, do Magalu. Esse é o segundo projeto do Magalu Ads, que tem direção de Célia Goldstein, capitaneado pela nova área. O primeiro foi uma ação relacionada ao Dia do Gamer – comemorado em 29 de agosto -, criada em parceria com a agência DRUID e que teve a Intel como principal anunciante. 

Patrocínio do Brasileirão

O Magalu é um dos patrocinadores das transmissões dos jogos do Campeonato Brasileiro 2025 na RECORD. As partidas são mais uma oportunidade da companhia se aproximar do público que consome futebol e reforçar seu posicionamento de marca em todo o território nacional, uma vez que times de diversos estados estão tendo seus jogos exibidos pela emissora. 

A empresa está presente em todas as transmissões realizadas pela RECORD na TV aberta, no R7.com e no streaming Play Plus. O pacote contempla 38 partidas com inserções publicitárias da companhia antes do início do jogo, durante com aparições do placar, escalação, intervalo comercial e outros momentos. Também há inserções comerciais e vinhetas personalizadas em outros programas da emissora como Jornal da Record, Fala Brasil, Domingo Espetacular, Hoje em Dia, Cidade Alerta, Domingo Record e Balanço Geral. 

Vendas diretas ao consumidor: 3 tendências do modelo D2C para e-commerces

O modelo Direct-to-Consumer (D2C), em que marcas vendem diretamente para os consumidores finais sem intermediários, segue como uma das forças mais transformadoras do e-commerce. Com benefícios como controle total da operação, construção de relacionamento direto com o cliente e maior margem de lucro, o D2C tem sido a aposta de marcas que buscam protagonismo e independência no mercado digital.

De acordo com Bernardo Brandão, CMO da Nuvemshop, as vendas diretas ao consumidor representam uma ruptura nos modelos tradicionais de distribuição. “Ao criar seu próprio site de vendas, as marcas assumem o controle total da operação do seu negócio e da jornada de compra, desde a produção ao atendimento, tendo acesso à dados reais dos seus clientes e construindo assim, relações mais diretas, personalizadas e com maior potencial de fidelização”, comenta Brandão. “Somente no primeiro semestre de 2025, as marcas D2C do e-commerce faturaram mais de R$ 3 bilhões, um crescimento de 26% ano contra ano, ou seja, o potencial é imenso”.

Pensando nisso, a Nuvemshop preparou o D2C Summit, primeiro evento dedicado ao modelo Direct-to-Consumer no Brasil, reunindo especialistas, empreendedores e grandes marcas para discutir as principais tendências e estratégias para o setor. Para antecipar os principais temas que ganham espaço no mercado, Brandão listou cinco tendências emergentes que estão moldando o futuro das vendas diretas ao consumidor e devem ser colocadas em prática:

Personalização como padrão: a personalização deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência das novas gerações de consumidores. Marcas D2C têm investido em oferecer produtos customizáveis, permitindo que os clientes configurem itens de acordo com suas preferências individuais. Seja na escolha de cores, tamanhos ou funcionalidades, essa tendência está especialmente presente em setores como moda, decoração e cosméticos. “Ao criar experiências únicas, as marcas conseguem não apenas atender às expectativas dos consumidores, mas também construir vínculos emocionais mais fortes. Essa abordagem reforça a fidelidade à marca e diferencia as empresas em um mercado cada vez mais competitivo, o que não é possível em marketplaces”, afirma o CMO da Nuvemshop.

Comunidades digitais fortalecendo marcas: mais do que vender produtos, marcas D2C estão criando comunidades digitais para engajar seus consumidores. Esses espaços, muitas vezes organizados em redes sociais ou plataformas próprias, permitem que os clientes compartilhem experiências, troquem ideias e até influenciem decisões estratégicas da empresa. Programas de fidelidade, grupos exclusivos e fóruns online são exemplos de iniciativas que têm transformado consumidores em verdadeiros embaixadores da marca.

Além de fortalecer o relacionamento com os clientes, essas comunidades impactam diretamente no lucro das marcas. No modelo D2C, as empresas eliminam intermediários, como marketplaces, o que aumenta as margens de lucro e reduz custos operacionais. Esse tipo de engajamento também diminui os custos de aquisição de novos clientes e aumenta a lealdade, criando um ciclo de crescimento sustentável e rentável.

A força dos micro influenciadores: no lugar de grandes influenciadores, marcas D2C estão apostando em micro influenciadores para alcançar nichos específicos de forma autêntica. Com audiências menores, mas altamente engajadas, esses criadores de conteúdo têm gerado resultados expressivos em campanhas de marketing. “Essa estratégia permite que as marcas construam relacionamentos mais próximos com públicos segmentados, aumentando a confiança e a conversão. Escolher os parceiros certos e medir o impacto dessas colaborações têm sido pontos chave para o sucesso no uso de micro influenciadores”, finaliza o executivo.

Essas e outras tendências fazem parte da programação de conteúdo do D2C Summit e poderão ser aprofundadas em painéis como “12 áreas que os empresários precisam dominar”, com Joel Jota, empreendedor, investidor e escritor; “O poder das comunidades: quando pertencimento vira resultado”, com Érico Borgo, fundador da Omelete e CCXP; e “A nova era do marketing de influência no e-commerce”, com Uana Amorim, cofundadora da Saint Germain e sócia-embaixadora da Nuvemshop.

81% dos empreendedores já implementaram ou planejam automação logística, revela pesquisa 

O e-commerce brasileiro vem se consolidando a cada dia e a inovação também é de extrema importância para impulsionar os negócios das pequenas e médias empresas (PMEs). De acordo com a pesquisa ‘Rota do E-commerce’ realizada pela Loggi, em parceria com a Opinion Box, 81% dos empreendedores já implementaram ou planejam alguma automação logística – como integrações realizadas com ERPs (Planejamento de Recursos Empresariais, em português), ou seja, a integração direta de pacotes com as transportadoras, refletindo o foco em inovação e melhoria contínua para gestão e venda de produtos. 

E para expandir seus negócios, a adoção de novas tecnologias e a automatização de processos são apontadas por 18% dos empreendedores como fatores adicionais que mais ajudariam neste crescimento.

Como as PMEs lidam com as vendas

As PMEs estão encontrando novos meios de vendas para os seus produtos, tanto que 64% dos empreendedores brasileiros utilizam as redes sociais como o principal canal de vendas, tendo o Instagram, o WhatsApp, o Facebook e o TikTok entre os mais utilizados. O principal motivo para a escolha das redes sociais (60%) é em relação ao maior alcance do público. 

Além das redes sociais, as PMEs também utilizam outros meios de vendas, como site próprio de e-commerce (39%), lojas físicas ou franquias (36%), marketplaces em geral (27%) e aplicativos de celular (27%).

Porém, enfrentam algumas dificuldades, sendo que a principal barreira para vendas nacionais está relacionada à limitação de estoque ou produção (23%). Os empreendedores também ressaltam a concorrência no mercado (45%), seguido pela questão financeira como o acesso a crédito e gestão financeira (30%).

Como as PMEs estão inovando 

Para lidar com o estoque da empresa, 43% utilizam sistema de gestão integrado para venda e entrega de produtos, ou seja, utilizam plataformas do ecossistema de e-commerce, como plataformas de loja online (Loja Integrada, Shopify, Nuvemshop, Wix, Vtex, etc) e sistemas de integração de vendas, estoque e logística (Linx, Bling, Olist. Tiny e Tray, etc)  entre as mais utilizadas. 

Além disso, 19% dos empreendedores usam planilha manual e 18% fazem uso de sistema de e-commerce, mas sem a integração com outras ferramentas.

Tendências de comunicação digital

O estudo também revela tendências importantes dos empreendedores para a comunicação e relacionamento com clientes com 48% apostando em vídeos tutoriais, 27% em promoções e descontos exclusivos para impulsionar vendas e 12% em depoimentos de clientes. Com relação à capacitação e busca por conhecimento em empreendedorismo, os donos de PMES estão consumindo conteúdos principalmente via redes sociais, como Instagram (60%), YouTube (50%) e Facebook (36%), além de outros meios como podcasts (24%) e televisão (21%), refletindo o dinamismo e a inovação no setor.

Sobre a pesquisa ‘Rota do E-commerce’

A pesquisa ‘Rota do E-commerce’ foi realizada pela Loggi, em parceria com a Opinion Box, e tem o objetivo de compreender o perfil, os desafios e as estratégias adotadas por empreendedores brasileiros com relação às práticas de venda, logística, uso de plataformas digitais, automação e canais de relacionamento com o público.

O levantamento foi realizado entre abril e maio de 2025 e entrevistou mais de 100 empreendedores de e-commerce em todo o Brasil, que realizam ao menos 30 envios de produtos por mês. 

Para acessar o material completo, acesse a página oficial da Loggi no link.

Dia do Cliente: data ainda pouco explorada pode se tornar aliada estratégica do varejo

Criado nos anos 2000, o Dia do Cliente tem ganhado espaço gradualmente no calendário de ativação do varejo brasileiro. Diferente de períodos promocionais mais consolidados, como a Black Friday ou o Dia das Mães, a data, celebrada no dia 15 de setembro, ainda não possui um padrão de campanhas, o que abre margem para estratégias mais direcionadas e com foco no relacionamento com o consumidor.

Para a Harmo, empresa de tecnologia líder em gestão de Google Perfil de Empresas no Brasil, o potencial de ativação da data está justamente na sua flexibilidade. Sem estar atrelada a um segmento específico, ela oferece oportunidade para ações personalizadas e campanhas de valorização da base atual de consumidores. Segundo Santiago Edo, CEO e cofundador da Harmo, as empresas que conseguem transformar o reconhecimento do cliente em ações concretas de reputação digital saem na frente. “Campanhas que incentivam a avaliação no Google, por exemplo, têm impacto direto na visibilidade e conversão em buscas locais, especialmente em lojas físicas, onde o tráfego depende cada vez mais do comportamento online”, explica.

Nesse contexto, o Dia do Cliente pode ser tratado como uma “ponte” entre ações de aquisição e estratégias de retenção. Segundo o estudo Decisão Local 2025, realizado pela Harmo em parceria com o Reclame Aqui, 96% dos consumidores leem as avaliações no Google antes de escolher uma loja física, dado que reforça o papel da reputação digital como fator decisivo na jornada de compra, especialmente em datas com grande potencial de ativação local. “O cliente de hoje não se guia apenas por preço ou vitrine: ele consulta, compara e escolhe com base na experiência de outros consumidores. Transformar feedbacks em estratégia é uma das formas mais eficientes de gerar valor contínuo”, afirma Santiago.

Conexão emocional e eficiência: o papel do design digital

No e-commerce, o design desempenha um papel importante nas estratégias de empresas na construção da experiência de compra. Segundo pesquisa da Red Website Design, 94% dos consumidores deixam páginas com design ruim, o que reforça a importância de uma navegação fluida, layouts limpos e informações bem distribuídas. De acordo com Walisson Feijo Santana, head de design da Atomsix, estúdio global de design e tecnologia, o design atua como um elo entre a identidade da marca e o estado emocional do consumidor, influenciando diretamente a tomada de decisão. Em datas como o Dia do Cliente, um site responsivo, organizado e intuitivo pode ser decisivo para o fechamento da compra.
 

“Além da usabilidade, a apresentação visual dos produtos também impacta os resultados. Imagens que contextualizam o uso, simulações e elementos que remetem ao universo afetivo da data ajudam a estabelecer conexões imediatas”, explica Walisson. Por isso, antecipar campanhas, capturar leads e manter consistência entre identidade visual e posicionamento da marca são ações que transformam canais digitais em vitrines de performance, especialmente em períodos de alta demanda e concorrência.
 

Data ainda não é tão popular, mas planejamento pode fazer a diferença

Para Bernardo Rachadel, diretor de Unidade de Negócio de Varejo e CTO da Zucchetti Brasil — multinacional italiana especializada em sistemas de gestão que atende mais de 120 mil empresas no país — uma das ações fundamentais para aproveitar o potencial do Dia do Cliente é o planejamento. “Campanhas improvisadas ou benefícios que não podem ser entregues acabam prejudicando a imagem da marca. A data deve ser pensada como um momento de valorização do consumidor, com ações consistentes e bem estruturadas”, orienta.

Nesse cenário, a tecnologia assume papel central para dar suporte às estratégias do varejo. Ferramentas de CRM, automação de marketing e sistemas de gestão integrada (ERP) permitem organizar dados, personalizar comunicações e medir resultados com precisão. “Mesmo recursos simples, como aplicativos de mensagens, podem se tornar aliados poderosos para estreitar o relacionamento com os clientes, desde que usados de forma estratégica”, acrescenta Rachadel.

No entanto, o executivo reforça que o maior valor está na fidelização, e não apenas nas liquidações. Enquanto datas como o Dia das Mães ou a Black Friday costumam ser pautadas pelo volume de vendas, essa celebração tem como essência o relacionamento. “Empresas que entendem isso conseguem não apenas vender mais, mas principalmente consolidar uma base de consumidores mais leal. O 15 de setembro é uma oportunidade de plantar sementes de engajamento que rendem frutos durante todo o ano”, conclui Rachadel.

Dia do Cliente é oportunidade para aumentar as vendas online

Para pequenos empreendedores e profissionais independentes, o Dia do Cliente é uma oportunidade de reforçar as vendas e estreitar laços com sua base de consumidores no ambiente online. Segundo Ricardo Melo, VP of Growth & Product na HostGator LatAm, investir em canais próprios, como páginas de vendas, blogs ou lojas virtuais ajuda a criar pontos de contato consistentes, que não dependem apenas das redes sociais. Além de transmitir credibilidade, esses canais permitem estruturar campanhas personalizadas, como descontos exclusivos para clientes recorrentes ou a divulgação de novos produtos com storytelling mais envolvente.

Com o apoio de soluções digitais acessíveis, o empreendedor pode transformar a data em um marco de relacionamento e visibilidade. Ferramentas de criação de sites e marketing digital baseadas em inteligência artificial, como as oferecidas pela HostGator, permitem desenvolver páginas temáticas em poucos cliques e lançar campanhas segmentadas. Assim, o Dia do Cliente se transforma em um momento estratégico para fidelizar e expandir a base de clientes.

Ricardo Melo reforça ainda que apostar em ter apenas nas redes sociais, sem canais próprios, é um risco que pode comprometer a operação de pequenos negócios. “Quando o empreendedor fica dependente de plataformas de terceiros, está sujeito a mudanças de algoritmo, restrições de alcance e até bloqueios de conta. Com canais próprios, como páginas de venda e e-mails profissionais, é possível garantir uma comunicação direta e personalizada. Hoje, com nossas soluções de presença digital e marketing baseadas em agentes de IA, os empreendedores têm autonomia e liberdade para serem donos de seus próprios canais online” , afirma.

Foco em ações de relacionamento com o cliente potencializam resultados

Para Vinicius Teixeira, Diretor de Growth da Quality Digital, empresa brasileira de tecnologia com 36 anos de mercado, uma das ações fundamentais para aproveitar o potencial do Dia do Cliente é o planejamento focado no relacionamento. “Campanhas improvisadas ou promoções vazias acabam prejudicando a conexão com o consumidor. A data deve ser pensada como um momento de valorização genuína do cliente, com ações consistentes e bem estruturadas”, orienta.
 

Nesse cenário, a tecnologia assume papel central para dar suporte às estratégias de relacionamento do e-commerce. Ferramentas de CRM, automação de marketing e plataformas de experiência digital permitem personalizar comunicações, criar jornadas únicas e medir o engajamento com precisão. “Recursos como landing pages personalizadas e segmentação de audiências podem se tornar aliados poderosos para estreitar o relacionamento com os clientes, desde que usados de forma estratégica para agregar valor real”, acrescenta Teixeira.

No entanto, o executivo reforça que o maior valor está na construção de vínculos duradouros, e não apenas no aumento pontual de vendas. Enquanto datas como a Black Friday costumam ser pautadas pelo volume de transações, o Dia do Cliente tem como essência o fortalecimento do relacionamento. “Empresas que entendem isso conseguem vender mais e principalmente consolidar uma base de consumidores mais leal e engajada. O 15 de setembro é uma oportunidade de plantar sementes de conexão que rendem frutos durante todo o ano”, conclui Teixeira.

Startups wachsen nicht nur mit Geld: Die Rolle von Business Angels bei Innovation

A inovação costuma ser romantizada como fruto exclusivo de ideias criativas, mas a realidade do desenvolvimento de novos negócios mostra que ela depende igualmente de execução consistente, testes rigorosos, ajustes contínuos, tempo adequado, uma equipe qualificada e capital estratégico. Sendo assim, o investidor anjo desempenha um papel muito mais abrangente do que o aporte financeiro, onde ele atua como catalisador de crescimento, oferecendo experiência prática, orientação estratégica e conexões valiosas que aceleram a transformação da startup em um negócio escalável e sustentável.

O investimento anjo é, acima de tudo, um vetor de transformação cultural. Ao contrário do que muitos pensam, ele não é apenas uma forma alternativa de captar recursos para startups em estágio inicial. É uma das poucas formas de acelerar negócios inovadores com inteligência prática, sensibilidade de mercado e uma rede de conexões que nenhum pitch deck é capaz de entregar sozinho.

O conceito de smart money sintetiza essa dinâmica. Para além do aporte de capital, envolve a experiência acumulada por profissionais que já enfrentaram crises, pivôs, fusões e processos de venda. Esse perfil de investidor assume posição próxima a um conselho ativo, fornecendo orientação em áreas como crescimento, marketing, gestão de produto, go-to-market e estratégia, o que permite que startups pensem como grandes empresas mesmo em estágios iniciais.

Segundo estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), startups apoiadas por investidores anjo apresentam crescimento mais acelerado, maior taxa de sobrevivência e relevância econômica superior em comparação às que recebem apenas capital tradicional. A OCDE recomenda, inclusive, que governos, universidades e empresas incentivem esse modelo de investimento como forma de acelerar a inovação e gerar valor para a economia.

O volume aportado por investidores-anjo em 2023 registrou queda de 10% em relação a 2022, com R$ 886 milhões investidos em startups ao longo do ano. Por outro lado, a quantidade de investidores cresceu 2,4% no mesmo período, de 7.963 para 8.155, segundo pesquisa realizada pela Anjos do Brasil. Esses números reforçam que, embora o montante total tenha recuado, o ecossistema segue em expansão e amadurecimento.

Durante entrevista ao Inovatalks, Cássio Spina, fundador da Anjos do Brasil, destaca que o momento mais adequado para a entrada do investidor anjo não ocorre no estágio inicial absoluto, quando a ideia ainda está em validação, nem em fases mais maduras, quando a empresa já se encontra consolidada. Segundo ele, a participação costuma ser decisiva quando a startup já testou o produto, possui operações em andamento e precisa de recursos para estruturar equipe, investir em marketing e realizar o lançamento no mercado.

Essa transição, do protótipo para a escala comercial, é marcada por incertezas estratégicas, nas quais a experiência prática de quem já enfrentou desafios semelhantes se torna determinante. No Brasil, organizações como a própria Anjos do Brasil desempenham papel relevante ao estruturar comunidades de investidores, compartilhar inteligência e aproximar empreendedores de redes qualificadas de apoio. A atuação coletiva fortalece a difusão de boas práticas e amplia a capacidade de seleção de negócios com potencial de impacto.

O investimento anjo, portanto, contribui simultaneamente para a evolução das startups e para a transformação da mentalidade dos próprios investidores. Ao participar de grupos organizados de investimento, diluem riscos, ampliam suas chances de retorno e também se expõem a novos modelos de negócio, aprendendo sobre tendências emergentes e se tornam agentes ativos de inovação contínua. Dessa forma, o investimento anjo consolida-se como um mecanismo estratégico capaz de gerar impacto econômico, cultural e tecnológico, promovendo evolução simultânea de empreendedores, investidores e ecossistemas de inovação.

*Por Rico Araujo, CEO da PX/Brasil, Conselheiro de Inovação e Investidor Anjo*. Especialista no desenvolvimento de projetos que integram marketing e inovação estratégica para transformar marcas em negócios altamente competitivos, Rico Araujo é CEO da PX/Brasil e Conselheiro de Inovação. Acesse o InovaTalks por meio do link: https://inovatalks.com.br

Kundentag: 7 Tipps zur Neugestaltung der Verbrauchererfahrung in Brasilien

No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, o Brasil atravessa um momento de transformação nas relações de consumo. Segundo a pesquisa ‘Escolhas sob Pressão’, realizada pela MindMiners, 94% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços subiram nos últimos meses. Entre os itens que mais pesam na percepção da alta estão os alimentos: 87% dos entrevistados notaram aumento no setor, consolidando-o como o principal “vilão” da inflação percebida.

Diante desse cenário, reunimos 7 dicas de especialistas fundamentais para empresas que querem se destacar na experiência do cliente. 

1. Conheça o comportamento do seu consumidor

Para Thiago Muniz, especialista em vendas, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e CEO da Receita Previsível, não basta que a marca seja lembrada; é fundamental que o consumidor se sinta parte de algo maior. “Quando o cliente se identifica com a proposta e percebe que faz parte daquela comunidade, a conexão emocional é muito mais forte. Ele deixa de ser apenas comprador e passa a ser um embaixador natural da marca”, reforça. Nesse sentido, o pilar do pertencimento cria laços duradouros e engajamento genuíno, essenciais para que uma tendência não se esgote no curto prazo. 

2. Crie ecossistemas integrados

Conforme a 5ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, 64% das empresas pretendem investir mais em transformação digital, sendo que em 52% delas o investimento supera 0,61% do faturamento bruto.

“O varejo brasileiro está vivenciando uma transformação sem precedentes. Não se trata mais de escolher entre digital ou físico, mas de criar ecossistemas integrados que coloquem o cliente no centro de cada decisão”, avalia Kenneth Corrêa, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), palestrante de Inteligência Artificial, especialista em dados e autor do livro “Organizações Cognitivas: Alavancando o Poder da IA Generativa e dos Agentes Inteligentes”. 

3. Utilize a internet e as redes sociais como aliadas 

Segundo o Ministério das Comunicações, 6,1 milhões de pessoas passaram a usar a internet nos últimos dois anos, levando a 89,1% a proporção de brasileiros com 10 anos ou mais conectados. Essa revolução tecnológica acontece justamente no momento em que o consumidor busca otimizar recursos e priorizar experiências de valor.  

Além disso, a pesquisa da Rakuten Advertising aponta que 61% dos consumidores (no Brasil e globalmente) realizaram compras motivadas por recomendações de influenciadores nos últimos seis meses. No Brasil, 83% já compraram produtos acima de R$ 100 indicados por influenciadores, sendo que 38% chegaram a gastar mais de R$ 500. 


“Esses números refletem não apenas a presença massiva dos brasileiros na internet, mas também a oportunidade significativa que eles representam para as marcas e empresas alcançarem e engajarem seu público-alvo de maneira eficaz e direcionada. Eles reforçam a importância de desenvolver estratégias de marketing digital altamente personalizadas, além do uso estratégico de dados e inovações para as empresas.” ressalta Kenneth Corrêa. 

4. Aposte na personalização baseada em dados 

Segundo o estudo “Predictions 2025: GenAI As A Growth Driver Will Put B2B Executives To The Test”, da Forrester, 40% das organizações integrarão assistentes de IA como membros valiosos das equipes, auxiliando na análise de dados e previsão de comportamento.

“Vivemos uma era de abundância de dados, mas escassez de inteligência acionável. Cada interação do consumidor deixa rastros digitais, e o grande desafio das empresas é transformar esse volume de informações em estratégias que gerem valor real para o cliente e impulsionem os resultados. Quando bem estruturada, a análise de dados permite identificar padrões de comportamento, antecipar necessidades e oferecer soluções personalizadas em tempo real, afirma o especialista em tecnologia Rodrigo Cruz, vice-presidente de Estratégia de Crescimento da Keyrus.”

5. Foque na experiência, não apenas na tecnologia

Thiago Muniz destaca que “inovação não significa apenas adotar novas tecnologias, mas compreender como elas melhoram a experiência do cliente. Personalização e relacionamento não são apenas estratégias para reter consumidores; são a base para conexões duradouras e significativas.”

A fidelização vem da sensação de pertencimento que uma marca gera, não apenas de cupons de desconto ou chatbots inteligentes. 

6. Utilize dados para vender melhor, não apenas mais

O comércio eletrônico brasileiro tornou-se um verdadeiro laboratório de inovação em experiência do cliente. Soluções digitais vêm sendo aplicadas não apenas para reduzir custos e ampliar o acesso, mas também para entregar mais valor com menos desperdício, criando um ciclo virtuoso de conveniência e fidelização.

“O e-commerce se consolidou como a principal vitrine de inovação para as empresas, mas também como um termômetro da realidade do consumidor brasileiro. O desafio hoje não é apenas vender mais, mas sim vender melhor, garantindo eficiência, transparência e personalização. As marcas que souberem usar dados de forma inteligente e oferecer experiências simples, acessíveis e seguras seguirão conquistando um espaço de confiança duradouro na vida dos consumidores”, destaca o especialista em vendas diretas e leilões Thiago da Mata, CEO da Kwara.    

7. Facilite o pagamento com Pix e outras soluções digitais

O Pix se consolidou como protagonista na jornada de consumo digital. Segundo a pesquisa realizada pela MindMiners, 73% dos brasileiros o consideram como a forma de pagamento mais utilizada. Na sequência, vem o cartão de débito (60%), cartão de crédito (53%), dinheiro (42%) e carteira digital (11%). 

“Esse protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia”, destaca o especialista em inovação e empreendedorismo e diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.  

Além do impacto direto no varejo, novas empresas de tecnologia têm desenvolvido soluções que expandem o potencial do meio de pagamento em diferentes setores.

“As novas tecnologias financeiras são mais do que apenas meio de pagamento, configurando-se como uma infraestrutura que abre caminho para inovação. Quando combinadas a tecnologias como a IA e análise de dados, permitem criar experiências de compra totalmente personalizadas, desde o checkout até programas de fidelidade. Isso dá ao Brasil uma vantagem competitiva enorme, mostrando como a regulação e a tecnologia podem caminhar juntas para gerar inclusão financeira e acelerar negócios”, observa Gustavo Siuves, especialista em tecnologia financeira e CRO da infratech Azify.

O futuro promissor do relacionamento marca-cliente

Um relatório da PwC aponta que 72% dos consumidores consideram a experiência de atendimento um fator decisivo na compra, enquanto empresas com foco no cliente podem registrar lucros até 60% superiores aos concorrentes, segundo a McKinsey.

“Estamos vendo uma mudança fundamental na forma como as marcas se relacionam com seus clientes. A personalização deixou de ser um diferencial para se tornar uma expectativa básica”, destaca Thiago Muniz.

Para Thiago Muniz, da Receita Previsível, “o futuro do varejo brasileiro é extremamente promissor. Temos uma população jovem, conectada e aberta a inovações, um sistema financeiro digital avançado e um ambiente regulatório que estimula a competição saudável. As empresas que souberem combinar essa infraestrutura digital com uma genuína obsessão pela experiência do cliente estarão criando as bases para décadas de crescimento sustentável.”

"Einfaches Geld" durch Wetten mit Influencern verbirgt mathematische Fallstricke, warnen Experten

Em um cenário onde as apostas esportivas se tornaram onipresentes, um alerta de utilidade pública se faz necessário para proteger um público-alvo especialmente vulnerável. Dados mostram que 8 em cada 10 apostadores são das classes C, D e E , e a maioria é composta por jovens inexperientes, sendo que 48% começaram a apostar apenas em 2024. É para esse grupo que se direcionam as narrativas de “dinheiro fácil” promovidas por influenciadores.

A epidemia silenciosa dos “bilhetes prontos”

Em seu novo guia para apostadores iniciantes, o Clube da Aposta analisa como a promessa de transformar poucos reais em milhares por meio de bilhetes prontos — indicações de apostas que reúne diversos jogos diferentes para aumentar multiplicadores de possíveis ganhos — se choca com a realidade. O alto engajamento desse tipo de estratégia de alto engajamento (50% dos jogadores apostam semanalmente) apresentam um impacto concreto no orçamento familiar, com 23% dos apostadores admitindo ter cortado gastos com roupas e 19% com supermercado para poder seguir jogando.

“Aposto que você já foi bombardeado por influencers falando que são os reis das bets ou que jogaram no tigrinho e ganharam um dinheiro fácil”, fala Jonas Caetano, referência em apostas esportivas do ‘Canal do Clubão’, aos novatos dos universos das apostas. “O que nenhum anúncio ou propaganda desse tipo vai te contar é o lado obscuro das bets. Tem gente que acha que vai ficar milionária do dia para a noite e acaba perdendo tudo.”

A matemática que favorece as casas de apostas e os riscos à saúde mental

O guia se aprofunda em explicar por que as apostas múltiplas são tão perigosas, contribuindo para um cenário onde 51% dos apostadores relatam aumento da ansiedade e 38,6% já apresentam risco para o desenvolvimento de transtorno do jogo. A promessa de transformar poucos reais em milhares com “bilhetes prontos”, portanto, esconde uma armadilha tanto matemática quanto emocional.

Isso porque a chance de vencer uma aposta desse perfil se baseia na multiplicação das probabilidades de cada evento. Assim, um bilhete com apenas três seleções de 50% de chance, por exemplo, já reduziria a probabilidade de acerto para apenas 12,5%. Com mais seleções, mesmo de eventos esportivos que tenham amplos favoritos, a chance de um bilhete vendido como ‘fácil’ de se concretizar pode se tornar inferior a 0,1% a depender do acúmulo de jogos dentro do mesmo bilhete.

Como alerta o especialista Gabriel Gregório, o ‘Gabica’, é justamente nessa opção tentadora que “as casas de apostas tiram boa parte dos ganhos com perda de apostadores. Quando você multiplica diversas apostas com prêmios injustos, a sua desvantagem aumenta ainda mais.”

Educação como principal ferramenta de defesa

Diante deste cenário, especialistas reforçam que a educação é a ferramenta mais crucial para a proteção do consumidor. A resposta à narrativa de “dinheiro fácil”, segundo o Canal do Clubão, é o conhecimento, que permite ao público diferenciar entretenimento de investimento — uma confusão perigosa para 22% dos apostadores, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Para uma experiência mais controlada, a recomendação dos especialistas do Clube da Aposta é a adoção de pilares de defesa como a gestão de banca (apostar pequenos percentuais do saldo total para sobreviver a fases ruins) e o controle emocional (para não tentar recuperar perdas de forma impulsiva). A orientação é tratar os “bilhetes prontos” como “bingos”, apostando somente valores irrisórios caso haja o interesse, construindo, assim, uma abordagem que prioriza a saúde financeira sobre a busca por lucros irreais.

Eine omnikanale Ära

O comportamento do consumidor brasileiro mudou radicalmente na última década. Clientes agora interagem com empresas através de múltiplos canais – e-mail, telefone, redes sociais, chat online – esperando uma experiência consistente e personalizada em todos eles. Essa nova realidade está forçando empresas a repensarem completamente suas estratégias de relacionamento com o cliente.

Pesquisas recentes revelam que 73% dos consumidores brasileiros utilizam múltiplos canais durante sua jornada de compra. No entanto, apenas 29% das empresas nacionais conseguem oferecer uma experiência verdadeiramente integrada. Essa lacuna representa tanto um desafio quanto uma oportunidade significativa para o mercado.

O conceito de CRM omnichannel surge como resposta a essa demanda. Diferentemente dos sistemas tradicionais, que tratam cada canal de forma isolada, essas soluções integram todas as interações em uma visão única e completa do cliente. Isso permite que equipes de vendas e atendimento ofereçam experiências mais personalizadas e eficientes.

Prime SDR tem liderado essa transformação no mercado brasileiro, desenvolvendo soluções que unificam e-mail, telefone, redes sociais e chat em uma única plataforma. Essa integração elimina a frustração comum de clientes que precisam repetir informações ao mudarem de canal.

A automação de processos representa outro benefício crucial dessas soluções. Tarefas como envio de follow-ups, criação de lembretes e registro de interações podem ser automatizadas, liberando tempo valioso para atividades que realmente agregam valor ao relacionamento com o cliente.

Os dados gerados por sistemas omnichannel oferecem insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Empresas podem identificar padrões de interação, preferências de canal e momentos ideais para abordagem, otimizando continuamente suas estratégias de relacionamento.

A integração com outras ferramentas de negócio tem se mostrado fundamental para o sucesso. CRMs omnichannel que se conectam com plataformas de marketing, vendas e atendimento criam ecossistemas completos de gestão do relacionamento com o cliente.

O retorno sobre investimento dessas soluções tem impressionado empresários brasileiros. Organizações relatam aumentos de até 25% na satisfação do cliente e 15% no ticket médio após implementarem estratégias omnichannel. Esses resultados explicam a rápida adoção dessas tecnologias.

A personalização da experiência do cliente atingiu um novo patamar com essas ferramentas. É possível adaptar a comunicação ao histórico de interações, preferências demonstradas e perfil comportamental de cada cliente, criando experiências verdadeiramente únicas.

O futuro do CRM no Brasil aponta para uma integração ainda maior com inteligência artificial e machine learning. Essas tecnologias prometem antecipar necessidades dos clientes, sugerir ações proativas e automatizar decisões complexas, elevando o relacionamento com o cliente a um nível completamente novo.

Especialistas preveem que empresas que não adotarem abordagens omnichannel nos próximos anos correrão sérios riscos de perder competitividade em um mercado cada vez mais exigente e conectado.

Dia do Cliente: especialista explica por que a entrega é decisiva na experiência do cliente

O Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, é um momento para refletir sobre como as empresas podem aprimorar a experiência e a relação com seus consumidores. No setor de logística, esse desafio é ainda mais estratégico: cada etapa da jornada de transporte impacta diretamente a satisfação do cliente final.

De acordo com Alvaro Loyola, Country Manager da Drivin Brasil, a logística deixou de ser apenas um elo operacional e se consolidou como um diferencial competitivo para empresas de todos os segmentos. “Hoje, o cliente quer previsibilidade, informação em tempo real e entregas dentro do prazo. Isso só é possível quando a logística está estruturada de forma inteligente, com apoio da tecnologia”, afirma.

Estudos recentes reforçam essa perspectiva. Uma pesquisa da consultoria Capterra revelou que 49% dos consumidores consideram a rapidez o fator mais importante nas entregas, superando até mesmo o preço do frete, que foi apontado por 33% dos entrevistados. Além disso, dados da Frete Rápido indicam que consumidores acessam a tela de rastreio de seus pedidos em média 60 vezes até a entrega ser concluída, com um tempo médio de visualização de 4 minutos e 15 segundos por sessão.

Em um cenário cada vez mais competitivo, empresas que colocam a experiência do cliente no centro da operação logística saem na frente. Para Loyola, essa visão será decisiva para o futuro do setor: “No Dia do Cliente, é importante lembrar que a jornada de compra não termina no carrinho de compras, mas sim quando a mercadoria chega às mãos do consumidor, da forma como ele espera”.

“Quando a entrega acontece no prazo e com transparência, o consumidor percebe valor e confiança. Isso fortalece a relação e aumenta as chances de fidelização”, complementa Loyola.

Dia do Cliente desafia varejo a vender mais e fidelizar melhor

As datas comerciais se tornaram testes de fogo para qualquer estratégia de varejo e, entre elas, o Dia do Cliente, celebrado neste 15 de setembro no Brasil, vem ganhando relevância. Embora ainda menos midiático que a Black Friday, a data carrega potencial significativo para impulsionar vendas e fortalecer relacionamentos quando bem aproveitada.

Segundo levantamento da Neotrust Confi, o e-commerce brasileiro faturou R$ 8,3 bilhões durante a Semana do Consumidor 2025 (10 a 16 de março), crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2024. Foram vendidos cerca de 61 milhões de produtos, aumento de 27,8% no volume de vendas. Curiosamente, o próprio Dia do Consumidor (15 de março) registrou faturamento menor que o ano anterior (R$ 1,2 bilhão contra R$ 1,3 bilhão), reflexo da estratégia de diluir promoções ao longo da semana.

Embora ainda não haja números específicos sobre o Dia do Cliente de setembro de 2025, sua sinergia com a Semana Brasil posiciona a data como uma das mais promissoras do segundo semestre, com impacto comparável ao de megacampanhas nacionais de vendas (Nubimetrics, 2025). Um exemplo claro é o segmento de ar e ventilação, que registrou alta de quase 70% nas vendas em 2024, puxada principalmente pela procura por aparelhos de ar-condicionado.

Luiz GuardieiroDiretor de Receita da Portão 3 (P3), vender é apenas a primeira etapa. “O pós-venda é o verdadeiro diferencial, pois consolida a lealdade e estimula recompras”, afirma. Entre 2016 e 2023, foram registradas 7,4 milhões de reclamações no Consumidor.gov.br por clientes insatisfeitos com produtos e serviços, físicos e digitais. Muitas dessas queixas retornam justamente por insatisfação com a resolução, o que reforça a importância de um atendimento eficiente e empático.

A entrega é outro ponto decisivo. Estudo da Capterra mostra que 56% dos consumidores online no Brasil relacionam satisfação à qualidade da entrega. Além disso, o chamado “quick commerce”, com prazos de até dois dias úteis, já se tornou crítico para a experiência. Integração logística, rastreamento em tempo real e terceirização estruturada são hoje diferenciais-chave para marcas que desejam encantar o cliente após a compra.

“O Dia do Cliente funciona como um gatilho comercial e relacional: é o momento ideal para equilibrar volume de vendas e profundidade no relacionamento. Investir em velocidade de compra é importante, mas, se atendimento, entrega e resolução falharem, toda conquista pode se perder rapidamente”, completa Guardieiro.

O grande desafio das empresas é orquestrar vendas e pós-venda com inteligência. Isso exige planejamento, infraestrutura logística robusta e atendimento humano efetivo. Quem entende que vender é conquistar e que fidelizar é cuidar sabe: clientes satisfeitos se tornam o ativo financeiro mais valioso de qualquer negócio

Caso tenha interesse na pauta, é só me avisar que faço a ponte com a executiva.

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